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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA


PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

MECÂNICA DOS SOLOS

Lista de exercícios
Braja M. Das – 7ª Edição
Capítulo X
Tesões em uma massa de solo

Professora Doutora Gioconda Santos e Souza Martinez

Nelson Poerschke
UFRR- Boa Vista – RR
2016
1) Tensão normal (𝜎𝑛 )

𝜎𝑦 + 𝜎𝑥 𝜎𝑦 − 𝜎𝑥
𝜎𝑛 = + cos 2𝜃 + 𝜏𝑥𝑦 𝑠𝑒𝑛 2𝜃
2 2

2) Tensão de cisalhamento (𝜏𝑛 )


𝜎𝑦 − 𝜎𝑥
𝜏𝑛 = 𝑠𝑒𝑛 2𝜃 − 𝜏𝑥𝑦 𝑐𝑜𝑠 2𝜃
2

3) Tensão principal maior (𝜎1 )


2
𝜎𝑦 + 𝜎𝑥 (𝜎𝑦 − 𝜎𝑥 )
𝜎𝑛 = 𝜎1 = + √[ 2
] + 𝜏𝑥𝑦
2 2

4) Tensão principal menor (𝜎3 )


2
𝜎𝑦 + 𝜎𝑥 (𝜎𝑦 − 𝜎𝑥 )
𝜎𝑛 = 𝜎3 = − √[ 2
] + 𝜏𝑥𝑦
2 2

5) Aumento da tensão vertical causada por carga pontual (∆𝜎𝑧 )

3𝑃 𝑧 3 3𝑃 𝑧3
∆𝜎𝑧 = × 5= × 2
2𝜋 𝐿 2𝜋 (𝑟 + 𝑧 2 )5⁄2
Onde:
 𝑟 = √𝑥 2 + 𝑦 2

 𝐿 = √𝑥 2 + 𝑦 2 + 𝑧 2 = √𝑟 2 + 𝑧 2
 𝜇 = coeficiente de Poisson.

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Acadêmico: Nelson Poerschke
𝑃 3 1 𝑃
∆𝜎𝑧 = ×{ × } = 2 𝐼1
𝑧2 2𝜋 [(𝑟/𝑧)2 + 1]5⁄2 𝑧

Onde:
 𝐼1 =
3
2𝜋
×
1
[(𝑟/𝑧)2 +1]5⁄2

Tabela de variação de 𝐼1 em função de 𝑟/𝑧.

6) Aumento da tensão vertical causada por uma linha de carga vertical (∆𝜎𝑧 )

2𝑞𝑧 3
∆𝜎𝑧 =
𝜋(𝑥 2 + 𝑧 2 )2
ou
2𝑞
∆𝜎𝑧 = 2
𝑥 2
𝜋𝑧 [( ) + 1]
2
ou
∆𝜎𝑧 2
= 2
𝑞/𝑧 𝑥 2
𝜋 [( ) + 1]
2

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∆𝜎
Tabela de variação de 𝑞/𝑧𝑧 em função de 𝑥/𝑧.

7) Aumento da tensão vertical causada por uma linha de carga horizontal (∆𝜎𝑧 )

2𝑞 𝑥𝑧 2
∆𝜎𝑧 =
𝜋 (𝑥 + 𝑧 2 )2
2

∆𝜎
Tabela de variação de 𝑞/𝑧𝑧 em função de 𝑥/𝑧.

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8) Aumento da tensão vertical causada por uma faixa de carga vertical (∆𝜎𝑧 )

𝐵2
𝑞 𝑧 𝑧 𝐵𝑧 [𝑥 2 − 𝑧 2 − ( )]
4
∆𝜎𝑧 = 𝑡𝑔−1 [ ] − 𝑡𝑔−1 [ ]−
𝜋 𝐵 𝐵 𝐵 2 2
𝑥−( ) 𝑥+( ) [𝑥 2 − 𝑧 2 − ( )] + 𝐵2 𝑧 2 }
{ 2 2 4

9) Aumento da tensão vertical devida ao carregamento de um aterro (∆𝜎𝑧 )

𝑞0 𝐵1 + 𝐵2 𝐵1
∆𝜎𝑧 = [( ) (𝛼1 + 𝛼2 ) − (𝛼2 )]
𝜋 𝐵2 𝐵2
ou
∆𝜎𝑧 = 𝑞0 𝐼2
Onde:
 𝐼2 é uma função de 𝐵𝑧1 𝑒 𝐵𝑧2 no gráfico de Osterberg.

10) Aumento da tensão vertical abaixo do centro de uma área circular uniformemente carregada (∆𝜎𝑧 )

1
∆𝜎𝑧 = 𝑞 1 − 3⁄2
𝑅 2
[( ) + 1]
{ 𝑧 }

A equação ∆𝜎𝑞 𝑧 em função de 𝑅𝑧 é obtida na tabela:

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11) Aumento da tensão vertical em qualquer ponto abaixo de uma área circular uniformemente carregada
(∆𝜎𝑧 )

∆𝜎𝑧 = 𝑞(𝐴′ + 𝐵′ )

𝑧 𝑟
Onde 𝐴’ e 𝐵′ são funções de 𝑅 e 𝑅 nas Tabelas 10.6 e 10.7,

respectivamente

12) Aumento da tensão vertical abaixo do centro de uma área retangular uniformemente carregada
(∆𝜎𝑧 ).

∆𝜎𝑧 = 𝑞𝐼4
𝐵
𝑚1 =
𝑧
𝐿
𝑛1 =
𝑧

Onde:
𝐵 = lado menor do retângulo;
𝐿 = lado maior do retângulo; e
𝑧 = profundidade do ponto.

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13) Aumento da tensão vertical abaixo do canto de uma área retangular uniformemente carregada (∆𝜎𝑧 ).

∆𝜎𝑧 = 𝑞𝐼3
𝐵
𝑚=
𝑧
𝐿
𝑛=
𝑧

Onde:
𝐵 = lado menor do retângulo;
𝐿 = lado maior do retângulo; e
𝑧 = profundidade do ponto.

14) Aumento da tensão vertical utilizando o gráfico de influência de Newmark. (∆𝜎𝑧 ).

Valor da influência = 𝑛° 𝑑𝑒 𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠1 𝑑𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑔𝑟á𝑓𝑖𝑐𝑜 = 200


1
= 0,005

̅̅̅̅ = escala igual ao valor de 𝑧.


𝐴𝐵

∆𝜎𝑧 = (𝐼𝑉)𝑞𝑀
Onde:
𝐼𝑉 = valor de influência;
𝑞 = pressão na área carregada; e
𝑀 = nº de elementos dentro do perímetro da planta da área
carregada.

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Um elemento de solo é mostrado na figura. As magnitudes das tensões são:
𝜎𝑥 = 96 𝑘𝑁/𝑚2
𝜏 = 38 𝑘𝑁/𝑚2
𝜎𝑦 = 120 𝑘𝑁/𝑚2
𝜃 = 20°

Determine:
a) As magnitudes das tensões principais.
b) As tensões normais e de cisalhamento no plano AB. Utilize as equações:

𝜎𝑦 + 𝜎𝑥 𝜎𝑦 − 𝜎𝑥
𝜎𝑛 = + cos 2𝜃 + 𝜏𝑥𝑦 𝑠𝑒𝑛 2𝜃
2 2

𝜎𝑦 − 𝜎𝑥
𝜏𝑛 = 𝑠𝑒𝑛 2𝜃 − 𝜏𝑥𝑦 𝑐𝑜𝑠 2𝜃
2

2
𝜎𝑦 + 𝜎𝑥 (𝜎𝑦 − 𝜎𝑥 )
𝜎𝑛 = 𝜎1 = + √[ 2
] + 𝜏𝑥𝑦
2 2

2
𝜎𝑦 + 𝜎𝑥 (𝜎𝑦 − 𝜎𝑥 )
𝜎𝑛 = 𝜎3 = − √[ 2
] + 𝜏𝑥𝑦
2 2

a) Tensões principais:

2
𝜎𝑦 + 𝜎𝑥 (𝜎𝑦 − 𝜎𝑥 )
𝜎𝑛 = 𝜎1 = + √[ 2
] + 𝜏𝑥𝑦
2 2

2
120 + 96 (120 − 96)
𝜎𝑛 = 𝝈𝟏 = + √[ ] + (−38)2 = 108 + 39,85 = 𝟏𝟒𝟕, 𝟖𝟓 𝒌𝑵/𝒎𝟐
2 2

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2
𝜎𝑦 + 𝜎𝑥 (𝜎𝑦 − 𝜎𝑥 )
𝜎𝑛 = 𝜎3 = − √[ 2
] + 𝜏𝑥𝑦
2 2

2
120 + 96 (120 − 96)
𝜎𝑛 = 𝝈𝟑 = − √[ ] + (−38)2 = 108 − 39,85 = 𝟔𝟖, 𝟏𝟓 𝒌𝑵/𝒎𝟐
2 2

b) As tensões normais e de cisalhamento no plano AB.

Tensão normal:

𝜎𝑦 + 𝜎𝑥 𝜎𝑦 − 𝜎𝑥
𝜎𝑛 = + cos 2𝜃 + 𝜏𝑥𝑦 𝑠𝑒𝑛 2𝜃
2 2

120 + 96 120 − 96
𝜎𝑛 = + cos(2 × 20) + (−38) 𝑠𝑒𝑛 (2 × 20)
2 2

𝝈𝒏 = 𝟗𝟐, 𝟕𝟔 𝒌𝑵/𝒎𝟐

Tensão de cisalhamento:
𝜎𝑦 − 𝜎𝑥
𝜏𝑛 = 𝑠𝑒𝑛 2𝜃 − 𝜏𝑥𝑦 𝑐𝑜𝑠 2𝜃
2

120 − 96
𝜏𝑛 = 𝑠𝑒𝑛 (2 × 20) − (−38) 𝑐𝑜𝑠 (2 × 20)
2

𝝉𝒏 = 𝟑𝟔, 𝟖𝟐 𝒌𝑵/𝒎𝟐

Para o elemento de solo sob tensão mostrado na figura, determine:


a) A tensão principal maior;
b) A tensão principal menor; e
c) As tensões normal e de cisalhamento no plano AE.

Use o método do polo.

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Tensões no plano AD (inspeção na figura)

𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙 = 𝜎 = 621 𝑘𝑁/𝑚3

𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑠𝑎𝑙ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝜏 = −414 𝑘𝑁/𝑚3

Tensões no plano AB (inspeção na figura)

𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙 = 𝜎 = 1035 𝑘𝑁/𝑚3

𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑠𝑎𝑙ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝜏 = 414 𝑘𝑁/𝑚3

Traçado do círculo de Mohr:

a) Tensão principal maior (𝜎1 )

𝜎1 = 1291 𝑘𝑁/𝑚2

b) Tensão principal menor (𝜎3 )

𝜎3 = 365 𝑘𝑁/𝑚2

c) Tensões normal e de cisalhamento no plano AE.

𝜎 = 414 𝑘𝑁/𝑚2

𝜏 = 207 𝑘𝑁/𝑚2

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Considere uma carga pontual 𝑃 = 5 𝑘𝑁, conforme mostra a figura. Calcule o aumento da tensão
vertical ∆𝜎𝑧 para 𝑧 = 0; 𝑧 = 4𝑚; 𝑧 = 6𝑚; 𝑧 = 10𝑚; e 𝑧 = 20𝑚.
Dados:
 𝑥 = 3 𝑚; e
 𝑦 = 4 𝑚.

𝑟 = √𝑥 2 + 𝑦 2 = √32 + 42 = 5 𝑚

𝑃
∆𝜎𝑧 = 𝐼
𝑧2 1

Usar a tabela de variação de 𝐼1 e função de 𝑟/𝑧.

Para 𝑧 = 0; 𝑟/𝑧 = ∞; 𝐼1 = 0 :

Para 𝑧 = 2:
𝑟 5
= = 2,5
𝑧 2

Consultando a tabela e interpolando:

2,40 − 2,60 0,0040 − 0,0029


=
0,10 𝑥

−0,20𝑥 = (0,0011)(0,10)

0,00011
𝑥= = −0,00055
−0,20

𝐼1 = 0,0040 − 0,00055 = 0,00345

Seguindo os cálculos para as outras profundidades, podemos montar a seguinte tabela:

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𝑷
𝒓 𝒛 𝒓 ∆𝝈𝒛 = 𝑰
𝑰𝟏 𝒛𝟐 𝟏
(𝒎) (𝒎) 𝒛
𝒌𝑵/𝒎𝟑

5 0 ∞ 0 0
2 2,5 0,0035 0,0044
4 1,25 0,0424 0,0133
6 0,83 0,1295 0,0180
10 0,5 0,2733 0,0137
20 0,25 0,4103 0,0051

A figura mostra duas linhas de carga na superfície do solo. Determine o aumento de tensão no
ponto A.

2𝑞𝑧 3
∆𝜎𝑧 =
𝜋(𝑥 2 + 𝑧 2 )2

∆𝜎𝑧 = ∆𝜎𝑧(1) + ∆𝜎𝑧(2)

2(14,6 )(1,2)3 50,46


∆𝜎𝑧(1) = 2 2 2
= = 0,147 𝑘𝑁/𝑚2
𝜋[(3,0) + (1,2) ] 𝜋(108,99)

2(7,3 )(1,2)3 25,23


∆𝜎𝑧(2) = 2 2 2
= = 0,590 𝑘𝑁/𝑚2
𝜋[(1,5) + (1,2) ] 𝜋(13,62)

∆𝜎𝑧 = 0,147 𝑘𝑁⁄𝑚2 + 0,590 𝑘𝑁⁄𝑚2 = 𝟎, 𝟕𝟑𝟕 𝒌𝑵/𝒎𝟐

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Uma linha de carga inclinada com magnitude de 14,6 kN/m é mostrada na figura. Determine o
aumento da tensão vertical ∆𝜎𝑧 no ponto A, decorrente da linha de carga.

𝑞𝑉 = 14,6 cos 20 = 13,72 𝑘𝑁/𝑚

𝑞𝐻 = 14,6 sen 20 = 4,99 𝑘𝑁/𝑚

𝑥 1,5
= = 1,25
𝑧 1,2

De posse de x/z, consulta-se as tabelas de variação ∆𝜎𝑧 ⁄𝑞 ⁄𝑧, para carga vertical e para carga horizontal.

Tabela para carga vertical (interpolando os valores entre 1,2 e 1,3.

∆𝜎𝑧 (𝑉)
𝑞 = 0,098
𝑧

𝑞 13,72 𝑘𝑁/𝑚
∆𝜎𝑧 (𝑉) = 0,098 × = 0,098 × = 1,12 𝑘𝑁/𝑚2
𝑧 1,2 𝑚

Tabela para carga horizontal (interpolando os valores entre 1,0 e 1,5.

∆𝜎𝑧 (𝐻)
𝑞 = 0,1245
𝑧

𝑞 4,99 𝑘𝑁/𝑚
∆𝜎𝑧 (𝑉) = 0,245 × = 0,1245 × = 0,518 𝑘𝑁/𝑚2
𝑧 1,2 𝑚

Aumento de tensão vertical

∆𝜎𝑧 = ∆𝜎𝑧 (𝑉) + ∆𝜎𝑧 (𝐻) = 1,12 𝑘𝑁⁄𝑚2 + 0,518 𝑘𝑁⁄𝑚2 = 𝟏, 𝟔𝟑𝟖 𝒌𝑵⁄𝒎𝟐

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Em caso de as tabelas não estarem disponíveis:

2𝑞𝑧 3
∆𝜎𝑧 (𝑉) =
𝜋(𝑥 2 + 𝑧 2 )2

2(14,60 cos 20) 1,23 47,41


∆𝜎𝑧 (𝑉) = = = 1,108 𝑘𝑁/𝑚2
𝜋(1,52 + 1,22 )2 42,78

2𝑞𝑥𝑧 2
∆𝜎𝑧 (𝐻) =
𝜋(𝑥 2 + 𝑧 2 )2

2(14,60 sen 20) (1,5)(1,2)2 21,57


∆𝜎𝑧 (𝐻) = = = 0,504 𝑘𝑁/𝑚2
𝜋(1,52 + 1,22 )2 42,78

Aumento de tensão vertical

∆𝜎𝑧 = ∆𝜎𝑧 (𝑉) + ∆𝜎𝑧 (𝐻) = 1,108 𝑘𝑁⁄𝑚2 + 0,504 𝑘𝑁⁄𝑚2 = 𝟏, 𝟔𝟏𝟐 𝒌𝑵⁄𝒎𝟐

Com referência à figura, são dados:


 𝑞 = 200 𝑘𝑁/𝑚2
 𝐵 = 6𝑚
 𝑧 = 3𝑚
Determine o aumento da tensão vertical em 𝑥 = ±9; 𝑥 = ±6; 𝑥 = ±3 e 𝑥 = 0. Trace o gráfico
∆𝜎𝑧 em relação a 𝑥.

Usar a tabela de variação ∆𝜎𝑞 𝑧 em função de 2𝑥


𝐵
2𝑧
e .
𝐵

Pode-se elaborar a seguinte tabela.

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𝟐𝒛/𝑩
𝟐𝒙/𝑩 ∆𝝈𝒛 ∆𝝈𝒛 (𝒌𝑵⁄𝒎𝟐 )
𝒙 (𝒎) (𝑩 = 𝟔 𝒎) 𝒒
(da tabela)
(𝑩 = 𝟔 𝒎) (× 𝟐𝟎𝟎)
(𝒛 = 𝟑 𝒎)
±9 ±3 1 0,017 3,40
±6 ±2 1 0,084 16,80
±3 ±1 1 0,480 96,00
±0 0 1 0,818 163,60

Obs.: Na coluna 1, quando 2𝑥/𝐵 é maior que 2, temos que extrapolar.

Gráfico de ∆𝜎𝑧 em relação a 𝑥:

O aterro é mostrado na figura. Determine o aumento da tensão sob o aterro no ponto A.

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No ponto A:
𝜎𝑧 = 𝜎𝑧 (1) − 𝜎𝑧 (2)

𝑞0 (1) = 𝑞0 (2) = 10 𝑚 × 18 𝑘𝑁⁄𝑚3 = 180 𝑘𝑁/𝑚2

Ver figura (b) (𝐵1 = 15𝑚 + 6𝑚) e 𝐵2 = 20 𝑚)


𝐵1 15𝑚 + 6𝑚
= = 3,5
𝑧 6𝑚

𝐵2 20 𝑚
= = 3,33
𝑧 6𝑚

Com 𝐵𝑧1 e 𝐵𝑧2 entramos no gráfico de Osterberg e extraímos 𝐼2 (1) .

𝐼2 (1) = 0,495

Ver figura (c) (𝐵1 = 0) e 𝐵2 = 15 𝑚)

𝐵1 0
= =0
𝑧 6𝑚

𝐵2 15 𝑚
= = 2,5
𝑧 6𝑚

Novamente, com 𝐵𝑧1 e 𝐵𝑧2 entramos no gráfico de Osterberg e extraímos 𝐼2 (2).

𝐼2 (2) = 0,390

De posse de 𝐼2 (1) e 𝐼2 (2), usamos a equação 𝜎𝑧 = 𝑞0 𝐼, assim:

𝜎𝑧 = 𝜎𝑧 (1) − 𝜎𝑧 (2) = 𝑞0 𝐼2 (1) − 𝑞0 𝐼2 (2)

𝜎𝑧 = 180 𝑘𝑁⁄𝑚2 (0,495) − 180 𝑘𝑁⁄𝑚2 (0,390)

𝜎𝑧 = 18,9 𝑘𝑁/𝑚2

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Considere uma área circular flexível uniformemente carregada as superfície do solo, como
mostra a figura.
Dados:
 𝑅 =3𝑚
 𝑞 = 100 𝑘𝑁/𝑚2

Calcule o aumento da tensão vertical nas profundidades


de 1,5 𝑚; 3,0 𝑚; 4,5 𝑚; 6,0 𝑚; e 12,0 𝑚 abaixo da superfície do
solo para os pontos 𝑟 = 0 e 𝑟 = 4,5 𝑚.

Usaremos a equação ∆𝜎𝑧 = 𝑞(𝐴′ + 𝐵 ′ ) onde 𝐴′ 𝑒 𝐵 ′ são


dados extraídos das Tabela 10.6 e 10.7, respectivamente
(interpolar se necessário).

Para 𝒓 = 𝟎, nas profundidades solicitadas:


Pode-se elaborar a seguinte tabela:

𝑟 0
= =0
𝑅 3

Profundidade 𝒛 𝑨′ 𝑩′ ∆𝝈𝒛 = 𝒒(𝑨′ + 𝑩′ )


𝒛(𝒎) 𝑹 (Tabela 10.6) (Tabela 10.7) (𝒌𝑵⁄𝒎𝟐 )
1,5 0,5 0,553 0,358 100(0,553 + 0,358) = 91,1
3,0 1,0 0,293 0,354 64,7
4,5 1,5 0,168 0,256 42,4
6,0 2,0 0,106 0,179 28,5
12,0 4,0 0,030 0,057 8,7

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Para 𝒓 = 𝟒, 𝟓 𝒎, nas profundidades solicitadas:
Pode-se elaborar a seguinte tabela:
𝑟 4,5
= = 1,5
𝑅 3
Profundidade 𝒛 𝑨′ 𝑩′ ∆𝝈𝒛 = 𝒒(𝑨′ + 𝑩′ )
𝒛(𝒎) 𝑹 (Tabela 10.6) (Tabela 10.7) (𝒌𝑵⁄𝒎𝟐 )
1,5 0,5 0,095 - 0,035 100(0,095 − 0,035) = 6,00
3,0 1,0 0,098 0,028 100(0,098 + 0,028) = 12,60
4,5 1,5 0,080 0,057 13,70
6,0 2,0 0,063 0,064 12,70
12,0 4,0 0,025 0,040 6,50

O plano de uma área retangular uniformemente carregada é mostrado na figura. Determine o


aumento da tensão vertical ∆𝜎𝑧 abaixo do ponto 𝐴’, a uma profundidade 𝑧 = 4 𝑚.

Expande-se a área retangular até que o ponto 𝐴’ fique sob um dos cantos

Calcula-se a tensão para todo o retângulo:

𝐵 2
𝑚= = = 0,5
𝑧 4

𝐿 4
𝑛= = =1
𝑧 4

Com os valores de 𝑚 e 𝑛, extrai-se do ábaco ou da tabela 10.8 o valor de 𝐼3 .

𝐼3 = 0,1225

∆𝜎𝑧(1) = 𝑞𝐼3 = 150 𝑘𝑁⁄𝑚2 × 0,1225 = 18,38 𝑘𝑁⁄𝑚2

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Calcula-se a tensão para a área expandida:

𝐵 1
𝑚= = = 0,25
𝑧 4

𝐿 2
𝑛= = = 0,5
𝑧 4

Com os valores de 𝑚 e 𝑛, extrai-se do ábaco ou da tabela 10.8 o valor de 𝐼3 .

𝐼3 = 0,0473

∆𝜎𝑧(2) = 𝑞𝐼3 = 150 𝑘𝑁⁄𝑚2 × 0,0473 = 7,1 𝑘𝑁⁄𝑚2

∆𝜎𝑧 = ∆𝜎𝑧(1) − ∆𝜎𝑧(2)

∆𝜎𝑧 = 18,38 𝑘𝑁⁄𝑚2 − 7,1 𝑘𝑁⁄𝑚2 = 𝟏𝟎, 𝟐𝟖 𝒌𝑵⁄𝒎𝟐

A seção transversal e a planta de uma sapata de um pilar são mostrados na figura. Encontre o
aumento de tensão vertical produzido pela sapata do pilar no ponto 𝐴.

Transformar a carga pontual de 660 kN em carga distribuída


pela área da sapata.
660 𝑘𝑁 660 𝑘𝑁
𝑞= = = 73,333 𝑘𝑁/𝑚2
3𝑚 × 3𝑚 9 𝑚2

O ponto A está localizado a uma profundidade de 3m abaixo


da base da sapata. A planta da sapata quadrada foi desenhada
̅̅̅̅ = 3 𝑚 e inserida no gráfico de
novamente com uma escala 𝐴𝐵
influência, como mostra a figura a seguir, de tal forma que o ponto A
na planta fique posicionado exatamente sobre o centro do gráfico. O
número de elementos dentro do perímetro é cerca de 48,5.

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Portanto
∆𝜎𝑧 = (𝐼𝑉)𝑞𝑀

∆𝜎𝑧 = 0,005 × 73,333𝑘𝑁⁄𝑚2 × 48,5

∆𝝈𝒛 = 𝟏𝟕, 𝟕𝟖 𝒌𝑵/𝒎𝟐

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10.1

a) Tensões principais

Máxima
2
𝜎𝑦 + 𝜎𝑥 (𝜎𝑦 − 𝜎𝑥 )
𝜎1 = + √[ 2
] + 𝜏𝑥𝑦
2 2

2
100 + 60 (100 − 60)
𝜎1 = + √[ ] + (−45)2 = 𝟏𝟐𝟗, 𝟐𝟒 𝒌𝑵/𝒎𝟐
2 2

Mínima
2
𝜎𝑦 + 𝜎𝑥 (𝜎𝑦 − 𝜎𝑥 )
𝜎1 = − √[ 2
] + 𝜏𝑥𝑦
2 2

2
100 + 60 (100 − 60)
𝜎1 = − √[ ] + (−45)2 = 𝟑𝟎, 𝟕𝟔 𝒌𝑵/𝒎𝟐
2 2

b) Tensões normal e de cisalhamento no plano AB.


Tensão normal
𝜎𝑦 + 𝜎𝑥 𝜎𝑦 − 𝜎𝑥
𝜎𝑛 = + cos 2𝜃 + 𝜏𝑥𝑦 𝑠𝑒𝑛 2𝜃
2 2

100 + 60 100 − 60
𝜎𝑛 = + cos 2(30) + (−45 𝑠𝑒𝑛 2(30)
2 2
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Mestre: Professora Doutora Gioconda Santos e Souza Martinez 21
Acadêmico: Nelson Poerschke
100 + 60 100 − 60
𝜎𝑛 = + cos 60 − 45 𝑠𝑒𝑛 60
2 2

𝝈𝒏 = 𝟓𝟏, 𝟎𝟑 𝒌𝑵/𝒎𝟐

Tensão de cisalhamento
𝜎𝑦 − 𝜎𝑥
𝜏𝑛 = 𝑠𝑒𝑛 2𝜃 − 𝜏𝑥𝑦 𝑐𝑜𝑠 2𝜃
2

100 − 60
𝜏𝑛 = 𝑠𝑒𝑛 2(30) − (−45 𝑐𝑜𝑠 2(30)
2

100 − 60
𝜏𝑛 = 𝑠𝑒𝑛 60 + 45 cos 60
2

𝝉𝒏 = 𝟑𝟗, 𝟖𝟐 𝒌𝑵/𝒎𝟐

10.2

a) Tensões principais

Máxima
2
𝜎𝑦 + 𝜎𝑥 (𝜎𝑦 − 𝜎𝑥 )
𝜎1 = + √[ 2
] + 𝜏𝑥𝑦
2 2

2
19 + 36 (19 − 36)
𝜎1 = + √[ ] + (14)2 = 𝟒𝟑, 𝟖𝟖 𝒌𝑵/𝒎𝟐
2 2

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Mínima
2
𝜎𝑦 + 𝜎𝑥 (𝜎𝑦 − 𝜎𝑥 )
𝜎1 = − √[ 2
] + 𝜏𝑥𝑦
2 2

2
19 + 36 (19 − 36)
𝜎1 = − √[ ] + (14)2 = 𝟏𝟏, 𝟏𝟐 𝒌𝑵/𝒎𝟐
2 2

b) Tensões normal e de cisalhamento no plano AB.


Tensão normal
𝜎𝑦 + 𝜎𝑥 𝜎𝑦 − 𝜎𝑥
𝜎𝑛 = + cos 2𝜃 + 𝜏𝑥𝑦 𝑠𝑒𝑛 2𝜃
2 2

19 + 36 19 − 36
𝜎𝑛 = + cos 2(45) + 14 𝑠𝑒𝑛 2(45)
2 2

19 + 36 19 − 36
𝜎𝑛 = + cos 90 + 14 𝑠𝑒𝑛 90
2 2

𝝈𝒏 = 𝟒𝟏, 𝟓𝟎 𝒌𝑵/𝒎𝟐

Tensão de cisalhamento
𝜎𝑦 − 𝜎𝑥
𝜏𝑛 = 𝑠𝑒𝑛 2𝜃 − 𝜏𝑥𝑦 𝑐𝑜𝑠 2𝜃
2

19 − 36
𝜏𝑛 = 𝑠𝑒𝑛 2(45) − 14 𝑐𝑜𝑠 2(45)
2

100 − 60
𝜏𝑛 = 𝑠𝑒𝑛 90 + 45 cos 90
2

𝝉𝒏 = − 𝟖, 𝟓 𝒌𝑵/𝒎𝟐

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10.7

Posicionaremos o eixo 𝑥 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜 na direção BA e o eixo


𝑦 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 na direção CB.

Aumento de tensão em D, causado pela carga aplicada em A:


Dados:
 𝑃𝐴 = 8,9 𝑘𝑁; 𝑥 = 1,5 𝑚; 𝑦 = 3 𝑚

𝑟 = √𝑥 2 + 𝑦 2 = √1,52 + 32 = 3,35 𝑚

𝑟
Com o valor de 𝑧 entramos na tabela 10.1 e encontramos o valor de 𝐼1 .

𝑟 3,35
= = 1,12
𝑧 3

1,12 se encontra entre 1,00 e 1,20 encontrados na tabela. Interpolar.

1,00 − 1,20 0,0844 − 0,0513


=
0,12 𝑥

−0,20𝑥 = 0,12 × 0,0331

0,003972
𝑥= = −0,01986
−0,20

𝐼1 = 0,0844 − 0,01986 = 0,0645

𝑃
∆𝜎𝑍 (1) = 𝐼
𝑧2 1

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8,9 𝑘𝑁
∆𝜎𝑍 (1) = 0,0645 = 𝟎, 𝟎𝟔𝟑𝟖 𝒌𝑵
32

Aumento de tensão em D, causado pela carga aplicada em B:


Dados:
 𝑃𝐴 = 17,8 𝑘𝑁 ; 𝑥 = −1,5 𝑚; 𝑦 = 3 𝑚

𝑟 = √𝑥 2 + 𝑦 2 = √(−1,5)2 + 32 = 3,35 𝑚

𝑟
Com o valor de 𝑧 entramos na tabela 10.1 e encontramos o valor de 𝐼1 .

𝑟 3,35
= = 1,12
𝑧 3

1,12 se encontra entre 1,00 e 1,20 encontrados na tabela. Interpolar.

1,00 − 1,20 0,0844 − 0,0513


=
0,12 𝑥

−0,20𝑥 = 0,12 × 0,0331

0,003972
𝑥= = −0,01986
−0,20

𝐼1 = 0,0844 − 0,01986 = 0,0645

𝑃
∆𝜎𝑍 (2) = 𝐼
𝑧2 1

17,8 𝑘𝑁
∆𝜎𝑍 (2) = 0,0645 = 𝟎, 𝟏𝟐𝟕𝟔 𝒌𝑵
32

Aumento de tensão em D, causado pela carga aplicada em C:


Dados:
 𝑃𝐴 = 26,7 𝑘𝑁 ; 𝑥 = 1,5 𝑚; 𝑦 = 0

𝑟 = √𝑥 2 + 𝑦 2 = √(1,5)2 + 0 = 1,5 𝑚

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𝑟
Com o valor de 𝑧 entramos na tabela 10.1 e encontramos o valor de 𝐼1 .

𝑟 1,50
= = 0,50
𝑧 3

0,50 se encontra diretamente na tabela.

𝐼1 = 0,2733

𝑃
∆𝜎𝑍 (3) = 𝐼
𝑧2 1

26,7 𝑘𝑁
∆𝜎𝑍 (3) = 0,2733 = 𝟎, 𝟖𝟏𝟎𝟖 𝒌𝑵
32

∆𝜎𝑍 = ∆𝜎𝑍 (1) + ∆𝜎𝑍 (2) + ∆𝜎𝑍 (3)

∆𝜎𝑍 = 0,0638 𝑘𝑁 + 0,1276 𝑘𝑁 + 0,8108 𝑘𝑁 = 1,0022 𝑘𝑁

∆𝝈𝒁 = 𝟏, 𝟎𝟎 𝒌𝑵

10.8
 𝑞1 = 75 𝑘𝑁/𝑚
 𝑞2 = 300 𝑘𝑁/𝑚
 𝑧 = 2,00 𝑚
 𝑥1 = 2,00 𝑚
 𝑥2 = 3,00 𝑚

2𝑞𝑧 3
∆𝜎𝑧 =
𝜋(𝑥 2 + 𝑧 2 )2

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2𝑞1 𝑧 3 2𝑞2 𝑧 3
∆𝜎𝑧 = +
𝜋[(𝑥1 + 𝑥2 )2 + 𝑧 2 ]2 𝜋(𝑥22 + 𝑧 2 )2

2 × 75 𝑘𝑁/𝑚 × (2,00𝑚)3 2 × 300 𝑘𝑁/𝑚 × (2,00𝑚)3


∆𝜎𝑧 = +
𝜋[(2,00 𝑚 + 3,00 𝑚)2 + (2,00 𝑚)2 ]2 𝜋[(3,00 𝑚)2 + (2,00 𝑚)2 ]2

∆𝜎𝑧 = 0,4542 𝑘𝑁⁄𝑚 + 9,0408 𝑘𝑁⁄𝑚 = 𝟗, 𝟒𝟗𝟓 𝒌𝑵/𝒎

10.9
Dados:
 𝑞1 = 300 𝑘𝑁/𝑚
 𝑞2 = 260 𝑘𝑁/𝑚
 𝑧 = 3,00 𝑚
 𝑥1 = 4,00 𝑚
 𝑥2 = 3,00 𝑚

2𝑞𝑧 3
∆𝜎𝑧 =
𝜋(𝑥 2 + 𝑧 2 )2

2𝑞1 𝑧 3 2𝑞2 𝑧 3
∆𝜎𝑧 = +
𝜋[(𝑥1 + 𝑥2 )2 + 𝑧 2 ]2 𝜋(𝑥22 + 𝑧 2 )2

2 × 300 𝑘𝑁/𝑚 × (3,00𝑚)3 2 × 260 𝑘𝑁/𝑚 × (3,00𝑚)3


∆𝜎𝑧 = 2 2 2
+
𝜋[(4,00 𝑚 + 3,00 𝑚) + (3,00 𝑚) ] 𝜋[(3,00 𝑚)2 + (3,00 𝑚)2 ]2

∆𝜎𝑧 = 1,5329 𝑘𝑁⁄𝑚 + 13,7934 𝑘𝑁⁄𝑚 = 𝟏𝟓, 𝟑𝟐𝟔 𝒌𝑵/𝒎

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10.10
Dados:
 𝑞1 = 10,9 𝑘𝑁/𝑚
 𝑞2 =?
 𝑧 = 0,9 𝑚
 𝑥1 = 2,45 𝑚
 𝑥2 = 1,22 𝑚

2𝑞𝑧 3
∆𝜎𝑧 =
𝜋(𝑥 2 + 𝑧 2 )2

2𝑞1 𝑧 3 2𝑞2 𝑧 3
∆𝜎𝑧 = +
𝜋[(𝑥1 + 𝑥2 )2 + 𝑧 2 ]2 𝜋(𝑥22 + 𝑧 2 )2

2 × 10,9 𝑘𝑁/𝑚 × (0,90 𝑚)3 2 × (0,90𝑚)3 × 𝑞2


1,7 𝑘𝑁/𝑚 = 2 2 2
+
𝜋[(2,45 𝑚 + 1,22 𝑚) + (0,90 𝑚) ] 𝜋[(1,22 𝑚)2 + (0,90 𝑚)2 ]2

1,458 𝑞2
1,7 𝑘𝑁/𝑚 = 0,0248 +
16,596

(1,7 𝑘𝑁⁄𝑚 − 0,0248)16,596


= 𝑞2
1,458

𝑞𝑧 = 𝟏𝟗, 𝟎𝟔𝟖 𝒌𝑵/𝒎

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10.11

Acréscimo de tensão devido à carga 𝑞1 (∆𝜎𝑧(1) )

2𝑞1 𝑧 3
∆𝜎𝑧(1) =
𝜋(𝑥 2 + 𝑧 2 )2

2 × 250 𝑘𝑁⁄𝑚 × (2,00 𝑚)3


∆𝜎𝑧(1) =
𝜋[(2,00 𝑚)2 + (2,00 𝑚)2 ]2

∆𝜎𝑧(1) = 𝟏𝟗, 𝟖𝟗 𝒌𝑵/𝒎𝟐

Acréscimo de tensão devido à carga 𝑞2 (∆𝜎𝑧(2) )

Componente vertical: ∆𝜎𝑧(2) 𝑞2 = 𝑞2 𝑠𝑒𝑛 45°

2𝑞2 𝑧 3
∆𝜎𝑧(2) =
𝜋(𝑥 2 + 𝑧 2 )2

2 × (2,00 𝑚)3 𝑞2 𝑠𝑒𝑛 45 11,31371 𝑞2


∆𝜎𝑧(2) = 2 2 2
=
𝜋[(5,00 𝑚) + (2,00 𝑚) ) 2642,079

∆𝜎𝑧(2) = 𝟎, 𝟎𝟎𝟒𝟐𝟖 𝒒𝟐 𝒌𝑵/𝒎𝟐

Componente horizontal: ∆𝜎𝑧(3) 𝑞2 = 𝑞2 𝑐𝑜𝑠 45°

2𝑥𝑞2 𝑧 2
∆𝜎𝑧(3) =
𝜋(𝑥 2 + 𝑧 2 )2

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2 × (5,00 𝑚)(2,00 𝑚)2 𝑞2 𝑐𝑜𝑠 45 28,2843 𝑞2
∆𝜎𝑧(3) = =
𝜋[(5,00 𝑚)2 + (2,00 𝑚)2 )2 2642,079

∆𝜎𝑧(3) = 𝟎, 𝟎𝟏𝟎𝟕𝟏 𝒒𝟐 𝒌𝑵/𝒎𝟐

∆𝜎𝑧 = ∆𝜎𝑧(1) + ∆𝜎𝑧(2) + ∆𝜎𝑧(3)

∆𝜎𝑧 = 19,89 + 0,00428 𝑞2 + 0,01071 𝑞2

30 = 19,89 + 0,01499 𝑞2

30 − 19,89
= 𝑞2
0,01499

𝒒𝟐 = 𝟔𝟕𝟒, 𝟒𝟓 𝒌𝑵/𝒎

10.12

2𝑥 2 × 2,7 𝑚
= = 1,4595
𝐵 3,7 𝑚

2𝑧 2 × 1,5 𝑚
= = 0,81081
𝐵 3,7 𝑚

2𝑥 2𝑧
Com os valores de e , entramos na Tabela 10.4 e interpolamos.
𝐵 𝐵

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∆𝜎𝑧
= 0,196
𝑞

∆𝜎𝑧 = 0,196 𝑞 = 0,196 × 16,8 𝑘𝑁/𝑚2

∆𝝈𝒛 = 𝟑, 𝟐𝟗 𝒌𝑵/𝒎𝟐

10.13

2𝑥 2 × 1,5 𝑚
= = 1,00
𝐵 3𝑚

2𝑧 2 × 3 𝑚
= = 2,00
𝐵 3𝑚

2𝑥 2𝑧
Com os valores de e , entramos na Tabela 10.4.
𝐵 𝐵

∆𝜎𝑧
= 0,409
𝑞

∆𝜎𝑧 = 0,409 𝑞 = 0,409 × 60 𝑘𝑁/𝑚2

∆𝝈𝒛 = 𝟐𝟒, 𝟓𝟒 𝒌𝑵/𝒎𝟐

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10.14

O aumento de tensão no ponto A é ∆𝜎𝑧 = 𝑞𝑜 (𝐼2 (1) + 𝐼2 (2)

Cálculo de 𝐵𝑧1 e 𝐵𝑧2 à esquerda de A.


𝐵1 0
= =0
𝑧 6𝑚

𝐵2 12 𝑚
= =2
𝑧 6𝑚

De posse dos valores de 𝐵𝑧1 e 𝐵𝑧2 inserimo-los no gráfico de Osterberg, obtendo o valor de 𝐼2 .

Obtém-se 𝐼2 (1) = 0,354

𝑞 = 𝛾 × 8 = 16,5 𝑘𝑁 ⁄𝑚2 × 8 𝑚 = 132 𝑘𝑁/𝑚2

∆𝜎𝑧 (1) = 𝑞𝐼2 (1)

∆𝜎𝑧 (1) = 132 𝑘𝑁⁄𝑚2 × 0,354 = 𝟒𝟔, 𝟕𝟑 𝒌𝑵⁄𝒎𝟐

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Cálculo de 𝐵𝑧1 e 𝐵𝑧2 à direita de A.

𝐵1 9
= = 1,5
𝑧 6𝑚

𝐵2 12 𝑚
= =2
𝑧 6𝑚

De posse dos valores de 𝐵𝑧1 e 𝐵𝑧2 inserimo-los no gráfico de Osterberg, obtendo o valor de 𝐼2 .

Obtém-se 𝐼2 (2) = 0,487

𝑞 = 𝛾 × 8 = 16,5 𝑘𝑁 ⁄𝑚2 × 8 𝑚 = 132 𝑘𝑁/𝑚2

∆𝜎𝑧 (2) = 𝑞𝐼2 (2)

∆𝜎𝑧 (2) = 132 𝑘𝑁⁄𝑚2 × 0,487 = 𝟔𝟒, 𝟐𝟖 𝒌𝑵⁄𝒎𝟐

∆𝜎𝑧 = ∆𝜎𝑧 (1) + ∆𝜎𝑧 (2)

∆𝜎𝑧 = 46,73 + 64,28 = 𝟏𝟏𝟏, 𝟎𝟏 𝒌𝑵/𝒎𝟐

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Acadêmico: Nelson Poerschke
10.15

Aumento de tensão vertical no ponto A:

Pelo lado esquerdo Pelo lado direito


𝐵1 3 𝐵1 3
= = 0,5 = = 0,5
𝑧 6 𝑧 6
𝐵2 24 𝐵2 24
= =4 = =4
𝑧 6 𝑧 6
𝐼2 = 0,469 𝐼2 = 0,468

∆𝜎𝑧 (𝐴) = (12 𝑚)(18,87 𝑘𝑁⁄𝑚3 )(0,468 + 0,468) = 𝟐𝟏𝟏, 𝟗𝟓 𝒌𝑵/𝒎𝟐

Aumento de tensão vertical no ponto B:

Pelo lado esquerdo Pelo lado direito


𝐵1 0 𝐵1 6
= =0 = =1
𝑧 6 𝑧 6
𝐵2 24 𝐵2 24
= =4 = =4
𝑧 6 𝑧 6
𝐼2 = 0,42 𝐼2 = 0,48

∆𝜎𝑧 (𝐵) = (12 𝑚)(18,87 𝑘𝑁⁄𝑚3 )(0,420 + 0,48) = 𝟐𝟎𝟑, 𝟖𝟎 𝒌𝑵/𝒎𝟐

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Acadêmico: Nelson Poerschke
Aumento de tensão vertical no ponto C:

Pelo lado esquerdo (-) Pelo lado direito


𝐵1 0 𝐵1 30
= =0 = =5
𝑧 6 𝑧 6
𝐵2 24 𝐵2 24
= =4 = =4
𝑧 6 𝑧 6
𝐼2 = 0,42 𝐼2 = 0,50

∆𝜎𝑧 (𝐶) = (12 𝑚)(18,87 𝑘𝑁⁄𝑚3 )(−0,420 + 0,50) = 𝟏𝟖, 𝟏𝟐 𝒌𝑵/𝒎𝟐

10.16

Exatamente abaixo do centro da área circular, 𝑟 = 0.


Para a profundidade de 𝑧 = 1,5 𝑚

𝑧 1,5 𝑚 𝑟 0
= = 0,375 𝑒 = =0
𝑅 4𝑚 𝑅 4𝑚

Consultando as Tabelas 10.6 e 10.7 e interpolando, encontramos:

𝐴′ : 0,1𝑥 = (0,71265 − 0,62861)0,075


0,008404
𝐴′ : 𝑥= = 0,06303
0,1
𝐴′ = 0,71265 − 0,06303 = 0,64962

𝐵′ : 0,1𝑥 = (0,26362 − 0,32016)0,075


0,004241
𝐵′ : 𝑥= = 0,04241
0,1
𝐵′ = 0,26362 + 0,04241 = 0,30603

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𝐴′ = 0,64962 𝑒 𝐵′ = 0,30603

∆𝜎𝑧 = 𝑞(𝐴′ + 𝐵′ )

∆𝜎𝑧 (1,5 𝑚) = 200 𝑘𝑁⁄𝑚2 (0,64962 + 0,30603) = 𝟏𝟗𝟏, 𝟏𝟑 𝒌𝑵/𝒎𝟐

Para a profundidade de 𝑧 = 3,0 𝑚

𝑧 3𝑚 𝑟 0
= = 0,75 𝑒 = =0
𝑅 4𝑚 𝑅 4𝑚

Consultando as Tabelas 10.6 e 10.7 e interpolando, encontramos:

𝐴′ = 0,400925 𝑒 𝐵′ = 0,38289

∆𝜎𝑧 = 𝑞(𝐴′ + 𝐵′ )

∆𝜎𝑧 (3 𝑚) = 200 𝑘𝑁⁄𝑚2 (0,400925 + 0,38289) = 𝟏𝟓𝟔, 𝟕𝟔 𝒌𝑵/𝒎𝟐

Para a profundidade de 𝑧 = 6,0 𝑚

𝑧 6𝑚 𝑟 0
= = 1,5 𝑒 = =0
𝑅 4𝑚 𝑅 4𝑚

Consultando as Tabelas 10.6 e 10.7, encontramos:

𝐴′ = 0,16795 𝑒 𝐵′ = 0,25602

∆𝜎𝑧 = 𝑞(𝐴′ + 𝐵′ )

∆𝜎𝑧 (6 𝑚) = 200 𝑘𝑁⁄𝑚2 (0,16795 + 0,25602) = 𝟖𝟒, 𝟕𝟗 𝒌𝑵/𝒎𝟐

Para a profundidade de 𝑧 = 9,0 𝑚

𝑧 9𝑚 𝑟 0
= = 2,25 𝑒 = =0
𝑅 4𝑚 𝑅 4𝑚

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Consultando as Tabelas 10.6 e 10.7 e interpolando, encontramos:

𝐴′ = 0,088545 𝑒 𝐵′ = 0,15348

∆𝜎𝑧 = 𝑞(𝐴′ + 𝐵′ )

∆𝜎𝑧 (9 𝑚) = 200 𝑘𝑁⁄𝑚2 (0,088545 + 0,15348) = 𝟒𝟖, 𝟒𝟏 𝒌𝑵/𝒎𝟐

Para a profundidade de 𝑧 = 12,0 𝑚

𝑧 12 𝑚 𝑟 0
= =3 𝑒 = =0
𝑅 4𝑚 𝑅 4𝑚

Consultando as Tabelas 10.6 e 10.7, encontramos:

𝐴′ = 0,05132 𝑒 𝐵′ = 0,09487

∆𝜎𝑧 = 𝑞(𝐴′ + 𝐵′ )

∆𝜎𝑧 (12 𝑚) = 200 𝑘𝑁⁄𝑚2 (0,05132 + 0,09487) = 𝟐𝟗, 𝟐𝟒 𝒌𝑵/𝒎𝟐

Estes cálculos podem, ainda, ser simplificados com a confecção de uma tabela:

z 𝑧 𝑧 𝑟 0 𝐴′ 𝐵′ ∆𝜎𝑧 = 𝑞(𝐴′ + 𝐵′ )
= = 2
(m) 𝑅 4 𝑅 4 (Tabela 10.6) (Tabela 10.7) (𝑘𝑁⁄𝑚 )

1,50 0,375 0 0,64962 0,30603 191,13 𝑘𝑁/𝑚2


3,00 0,75 0 0,400925 0,38289 156,76 𝑘𝑁/𝑚2
6,00 1,5 0 0,16795 0,25602 84,79 𝑘𝑁/𝑚2
9,00 2,25 0 0,088545 0,15348 48,41 𝑘𝑁/𝑚2
12,0 3 0 0,05132 0,09487 29,24 𝑘𝑁/𝑚2

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10.17

𝑞 = 96 𝑘𝑁⁄𝑚2 ; 𝑅 = 3 𝑚; 𝑧 = 1,5 𝑚

r 𝑧 1,5 𝑟 𝑟 𝐴′ 𝐵′ ∆𝜎𝑧 = 𝑞(𝐴′ + 𝐵′ )


= = 2
(m) 𝑅 3 𝑅 3 (Tabela 10.6) (Tabela 10.7) (𝑘𝑁⁄𝑚 )

0 0,5 0 0,55279 0,35777 87,41


0,6 0,5 0,2 0,54403 0,35752 86,55
1,2 0,5 0,4 0,51622 0,35323 83,47
2,4 0,5 0,8 0,38390 0,26236 62,04
3,6 0,5 1,2 0,18556 0,02165 19,89

10.18

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𝑀 = 66 𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠

∆𝜎𝑧 = (𝐼𝑉)𝑞𝑀

∆𝜎𝑧 (𝐴) = (0,005)(300 𝑘𝑁⁄𝑚2 )(66)

∆𝝈𝒛(𝑨) = 𝟗𝟗 𝒌𝑵⁄𝒎𝟐

10.19

a) Ponto A:
𝐵 2𝑚 𝐿 4𝑚
𝑚= = =1 𝑒 𝑛= = =2
𝑧 2𝑚 𝑧 2𝑚
Onde:
𝐵 = lado menor e 𝐿 = lado maior.

De posse dos valores de 𝑚 e 𝑛, encontramos 𝐼3 na Tabela 10.8

𝐼3 = 0,1999

∆𝜎𝑧(𝐴) = 𝑞𝐼3 = 100 𝑘𝑁⁄𝑚2 × 0,1999 = 𝟏𝟗, 𝟗𝟗 𝒌𝑵⁄𝒎𝟐

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Disciplina: Mecânica dos Solos – Curso de Engenharia Civil – UFRR
Mestre: Professora Doutora Gioconda Santos e Souza Martinez 39
Acadêmico: Nelson Poerschke
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Mestre: Professora Doutora Gioconda Santos e Souza Martinez 40
Acadêmico: Nelson Poerschke
b) Ponto B:

Retângulo 1

𝐵 1,2 𝑚 𝐿 2,4 𝑚
𝑚= = = 0,6 𝑒 𝑛= = = 1,2
𝑧 2𝑚 𝑧 2𝑚

𝐼3(1) = 0,1431

Retângulo 2

𝐵 0,8 𝑚 𝐿 2,4 𝑚
𝑚= = = 0,4 𝑒 𝑛= = = 1,2
𝑧 2𝑚 𝑧 2𝑚

𝐼3(2) = 0,1063

Retângulo 3

𝐵 1,2 𝑚 𝐿 1,6 𝑚
𝑚= = = 0,6 𝑒 𝑛= = = 0,8
𝑧 2𝑚 𝑧 2𝑚

𝐼3(3) = 0,1247

Retângulo

𝐵 0,8 𝑚 𝐿 1,6 𝑚
𝑚= = = 0,4 𝑒 𝑛= = = 0,8
𝑧 2𝑚 𝑧 2𝑚

𝐼3(4) = 0,0931

∆𝜎𝑧(𝐵) = 𝑞(𝐼3(1) + 𝐼3(2) + 𝐼3(3) + 𝐼3(4)

∆𝜎𝑧(𝐵) = 100 𝑘𝑁⁄𝑚2 ( 0,1431 + 0,1063 + 0,1247 + 0,0931) = 𝟒𝟔, 𝟕𝟐 𝒌𝑵⁄𝒎𝟐

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c) Ponto C:

Retângulo + acréscimo

𝐵 2𝑚 𝐿 5,2 𝑚
𝑚= = =1 𝑒 𝑛= = = 2,6
𝑧 2𝑚 𝑧 2𝑚

𝐼3(1) = 0,2026

Acréscimo

𝐵 1,2 𝑚 𝐿 2𝑚
𝑚= = = 0,6 𝑒 𝑛= = =1
𝑧 2𝑚 𝑧 2𝑚

𝐼3(2) = 0,1361

∆𝜎𝑧(𝐶) = 𝑞(𝐼3(1) + 𝐼3(2) ) = 100 𝑘𝑁⁄𝑚2 (0,2026 − 0,1361) = 𝟔, 𝟔𝟓 𝒌𝑵⁄𝒎𝟐

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10.20

𝐵 = 2 𝑚;
𝐵
𝑏= =1𝑚
2

𝐿 =4𝑚
𝐿 4 𝑧 3,5
𝑚1 = = =2 𝑒 𝑛1 = = = 3,5
𝐵 2 𝑏 1

De posse de 𝑚1 𝑒 𝑛1 extrai-se da Tabela10.9 o valor de 𝐼4 .

𝐼4 = 0,1435

∆𝜎𝑧 = 𝑞𝐼4

∆𝜎𝑧 = 100 𝑘𝑁/𝑚2 (0,1435)

∆𝝈𝒛 = 𝟏𝟒, 𝟑𝟓 𝒌𝑵/𝒎𝟐

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