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Ao extremo norte, do continente principal existe uma bela e

pacata aldeia de Halflings, apesar da região gélida à aldeia


era bastante prospera e rica, Halflings são pequenos seres,
astutos, sagazes e “ladinosos”, com sua constituição física
não medindo mais de 90 centímetros, os Haflings não são
muito de encarar um combate diretamente, preferem usar da
malandragem, claro nem todos são assim.
Na aldeia nortenha de Halflings, existia uma família que era
conhecida pela sua bravura e astucia, corajosos por não
temer os males de fora do conforto da sua casa. A família
Bravary, vinha de uma linhagem de pequeninos que
aventuravam-se pelo mundo, verdadeiros aventureiros. Em
um certo dia o senhor Fligg Bravary, patriarca da família
Bravary saiu em um expedição em busca de um relíquia, uma
espécie de crânio metálico. Bravary adentrou as mais
profundas florestas e cavernas glaciais do extremo norte em
companhia de alguns outros aventureiros, no caminho
encontraram diversas adversidades como: o clima, animais
selvagens, sede, fome, terreno difícil e o poder deles, homens
selvagens, bárbaros da Tribo Gélida, mas com muita cautela
passaram despercebidos pela tribo. Ao chegarem na suposta
localização da relíquia, um caverna, adentraram
cautelosamente, o caminho era simples e não houve nenhum
contratempo a relíquia estava sob um pedra negra com uns
escritos estranho que logo foi pega pelos aventureiros. O
grupo que achava ter passado despercebido pela tribo
equivocou-se, um batedor estava observando cada passe
deles durante o percurso e a Tribo Gélida foi avisada.
O grupo de aventureiros estavam em um emboscada, era
praticamente impossível escapar daquele local, lutar de frente
com os bárbaros seria suicídio, o líder do grupo entregou o
crânio metálico a Fligg Bravary e disse: “sua missão e sair
daqui em segurança com este artefato e não deixar que
ninguém com coração impuro fique com ele, pegue o caminho
alternativo da caverna, você é o único que consegue passar
por ele, fuja, iremos atrasa-los”, Fligg com uma pequena
lágrima no rosto então parte com o artefato.
A sua fuga foi “tranquila”, nada de animais, inimigos, nada
além da neve e da tristeza que tomava conta do coração de
Fligg, o sentimento de ter perdido todos seus companheiros,
pelo menos era isso que ele pensava. Fligg consegue retornar
ao vilarejo, ao chegar ele esconde sua aparência de triste,
esconde o artefato e volta para seus amigos e familiares com
uma “bela” história de mais uma aventura.
Os dias se passaram e Fligg se sentia atraído por uma força
diferente, por algo que estava mexendo com ele, toda vez que
ele se posicionava diante do artefato Fligg não sentia remorso,
nem pena de ter perdido todos seus companheiros é como se
o artefato tivesse mexendo na sua humanidade, no seus
sentimentos. Fligg não sabia que aquele artefato atraia o mal
para onde ele fosse levado, o artefato trouxe a desgraça para
sua aldeia, 5 dias após a chega de Fligg, uma horda de
Selvagens, Bárbaros da Tribo Gélida chegaram na aldeia e o
inferno estava instaurado. Fligg tinha esposa, 2 filhas e um
pequeno rapazinho de 12 anos, que exibia muita coragem,
chamado Binppe, os selvagens atacaram todos na aldeia em
busca do artefato, pessoas sendo esquartejada, mutiladas o
branco da região gélida era vermelho, quando os selvagens
chegaram na residência dos Bravary, Fligg estava imóvel, sem
reações olhando para o artefato é como se ele não se
importasse com mais nada, ele viu sua esposa e suas 2 filhas
ser estuprada por 6 homens, desmembradas e carbonizadas o
jovem Binppe, gritava e chora pelo seu pai que nada fazia ele
assistiu cada segundo da tortura da sua mãe e irmãs, ele
tentava atacar os bárbaros, que riam e debochavam dele. No
final de tudo, Fligg foi morto sem reagir, Binppe foi levado
como espólio de guerra e o artefato estava em mãos erradas.
Os bárbaros apelidaram Binppe de “Carniçal” por que eles
disseram que ele nunca mais iria tomar banho, Binppe sofreu
muito na mão deles, diversas torturas e humilhações, ele se
sentia pouco esperançoso com a vida. Certo dia eles
passando por quem rota com estradas próximo de um templo
de Kord, Binppe sentiu que aquele momento era sua única
oportunidade de fugir e então correu em direção ao templo,
apesar da suas pequenas pernas, ele era muito ágil mas todo
seu esforço foi em vão, ele gritando desesperadamente por
socorro, chorando e esmurrando os portões, os clérigos de
Kord olharam no seus olhos e simplesmente deram as costas,
segundos depois os bárbaros o recapturaram, nesses
segundos até Binppe ser capturado todo um filme da sua vida
passou em sua cabeça, o seu lado humano estava
desacreditado, ele pensava não exigir mais bondade no
mundo, não ter mais piedade. Seu castigo foi pesadíssimo, ele
teria q andar nu por todas as rotas, quando ele começava dar
sinais de hipotermia os bárbaros o açoitavam para esquentar
a pele e assim foi por um bom tempo.
Os selvagens eram inconsequentes e logo a notícia que
estavam com o artefato se espalho, algo que atrairia muita
atenção de alguns interessados tanto para o bem quanto para
mal. Alguns anos se passaram devido sua grande resiliência
os bárbaros resolveram treinar o Carniçal, o jovem estava
longe de ter o porte físico dos selvagens mais sua agilidade
acabou chamando a atenção do Líder Tordekk, que criou
feições por Carniçal. Tordekk liderou um ataque a um
monastério nas regiões montanhosas e deu uma
oportunidade a Carniçal que havia se tornado um bárbaro,
todo esse processo sofrido mexeu com seu alinhamento, sua
forma de pensamento sobre o mundo.
Ao atacar o monastério Tordekk não espera que os monges
fosse tão em combate, muitos bárbaros foram mortos e o
Carniçal capturado, o líder Tordekk teve que recuar
momentaneamente e deixar seu querido Carniçal para trás.
Binppe, agora chamado de Carniçal havia tornado um ser
totalmente selvagem, bruto e cruel, mas os monges
conseguiram acalmar sua alma, seus pensamentos e
sentimentos parcialmente, a bondade dos monges eram tanta
que conseguiram restaurar um pouco da humanidade de
Binppe, ele viveu, treinou e aprendeu com os monges por
meses, mas Binppe ainda não havia paz, todas as noites ele
tinha pesadelos horríveis, com toda a desgraça da sua vida e
sempre no final deles, ele via o artefato do crânio em chamas
o chamando, com um ser negro de cabelos brancos lhe
oferecendo ajuda. Ele sempre relava isso aos monges, que
sempre evitavam o assunto e lhe davam um abraço.
Após um longo tempo, onde Binppe estava restaurando sua
paz interior, Tordekk retorna com um número muito maior de
bárbaros e consegue destruir as defesas dos monges, Binppe
lutou contra os bárbaros, usando suas técnicas marciais que
o tornaram muito mais forte e mortal. Tordekk chateado em
ver que Carniçal havia se virado contra eles novamente
ordenou todos os monges vivos fosse mutilados como a mãe e
as irmãs dele, para refrescar sua memória, ele viu novamente
aquela mesma cena de anos atrás, toda sua ira acordou
novamente, mas dessa vez ele podia fazer algo a mais, Binppe
partiu ferozmente pra cima de Tordekk o cortando
profundamente mas o jovem ainda não era páreo para um
líder bárbaro, que logo sucumbiu com um ataque certeiro.
Carniçal é acordado com vários homens mijando em seu
corpo e rindo da sua cara, o poderoso Tordekk estava feliz
que sua fúria estava de volta. Muitos dos bárbaros odiavam
Carniçal e começaram a odiar Tordekk por “proteger” ele
demais. Binppe ou melhor Carniçal, não sabia mais o que
pensar, o ódio e raiva consumia todos seus pensamentos,
seus pesadelos agora eram mais reais, a caveira em chamas
parecia estar realmente em sua presença.
Um ser negro, encapuzado apareceu em um certo dia na
Tribo Gélida, chamando por Tordekk, dizendo ter uma oferta
irrecusável, Tordekk todo ganancioso foi ver de que se
tratava, então o ser encapuzado disse: “O grande Tordekk,
senhor das terras gélidas, venho em nome do meu mestre
para te oferecer uma pequena fortuna pelo artefato que o
senhor carrega, o Crânio de Metal, o meu Lorde oferece dez
mil moedas de platina pelo artefato, caso o senhor esteja
interessado meu procura na caverna onde o artefato foi
retirado”. Todos os bárbaros ouviram a proposta e ficaram em
êxtase com a proposta, Tordekk não sabia pra que aquilo
servia e viu todos os seus companheiros vibrar com a notícia
então aceitou o pedido. O Ser encapuzado antes de partir
levantou um pouco seu capuz e olho fixamente nos olhos de
Carniçal, que sentiu um sensação de já ter visto antes esse
ser. O ser antes de desaparecer disse, hoje à noite encontre-
me na caverna.
Tordekk estava todo empolgado, todos estavam muito
empolgados com tamanha fortuna menos Carniçal que estava
reflexivo, pensativo tentando lembrar de onde ele conhece o
ser. A hora chegou e os bárbaros da Tribo Gélida partiram
para a grande caverna, todo adentraram, Tordekk na frente
portando o artefato e o ser sozinho ao fundo da caverna
próximo um altar com escritas estranhas, Carniçal começou
sentir seu coração bater mais forte, flashes do seus sonhos,
durante esse momento de transtorno mental, a troca da
platina pelo artefato era feita, 5 homens pegaram 5 sacos de
platina e Tordekk jogou o artefato para ser encapuzado que
ao pegar o artefato ele começa a rir e diz: “Aqui encerra uma
era e inicia-se outra”, então ele coloca o crânio no altar,
simultaneamente Carniçal senti um pulso no seu corpo e um
voz ecoa na sua cabeça dizendo: “Venha Oni, sua hora de
vingar chegou”, seus olhos e os do artefato começam a sair
luzes como se fosse chamas e ele começa a ligar tudo isso que
está acontecendo com seus pesadelos, todos os bárbaros
gélidos presentes na caverna tem seus corpos incinerados, o
sacrifício foi feito diante do escolhido e do artefato. O ser
encapuzado revela sua face, sua pele negra, seus cabelos
brancos era exatamente como nos sonhos de Carniçal, o ser
se apresenta como Vaggal, o encomendador. Carniçal sem
entender nada olha para todas aquelas cinzas, um sensação
boa de vingança transborda por sua cabeça, Vaggal pega o
crânio, fala algumas palavras e um portal se abre, então ele
estende a mão e diz, venha jovem, venha comigo que você
terá muito mais desse prazer que está sentindo.
Ao atravessarem o portal, eles chegam em um lugar estranho,
sem muita luz onde mais seres com as características de
Vaggal estão presente, lá parece uma guilda deles. Vaggal diz
que neste local lhe ensinaram várias técnicas e artes
sombrias para melhor as capacidades de combate do jovem.
Carniçal, abecedo, necessitado em sentir aquela sensação
novamente aceita treinar com os Elfos Negros, fica em
treinamento por semanas, no final do treinamento Vaggal diz
que seu mestre tem muito mais a oferecer a ele mas ele teria
que fazer um contrato pessoalmente com o mestre. Carniçal
não hesita em aceitar, então Vaggal abre outro portal, para
um lugar repleto de chamas, com um odor de enxofre e
sangue podre, vários gritos de dor são ouvidos de diversos
lugares. Curioso, Carniçal pergunta a Vaggal que lugar é este,
ele com um sorriso no rosto responde: “Este é o inferno, meu
querido”, Carniçal então segue sem expressão ao que parece
uma fortaleza gigante, seres com aparências demoníacas
montados em cavalos com crina e olhos de fogo guarnece o
portão, muito demônios por todos os lugares do forte, até
chegar num grande salão onde um Demônio gigante está
sentando num trono, ao Carniçal se aproximar do Lorde
Demônio ele diz: “Jovem Oni, jovem espirito da vingança, que
bom que você atendeu ao meu chamado, fico muito feliz em
saber que retribuiu todo meu consolo ao você vindo até aqui,
todas aquelas vezes em que você perdeu o rumo, perdeu o
sentido da vida eu lhe dei força para viver e continuar por
que eu tenho um proposito para você, iremos fazer um
contrato você irá fazer alguns serviços para mim e em troca te
darei uma dádiva, o primeiro serviço quero que você permita
que esse demônio que é da minha extrema confiança use seu
corpo como receptáculo, ele será um espécie de aliado para
você, te dará mais poder e em troca ele relatará sobre a vida
do mundo material para mim. Os outros serviços serão
passados pelo Senhor Vaggal, e então você aceita? Fazer essa
barganha”?
Carniçal sem entender muito bem pergunta ao Lorde
Demônio: “Por que você me chama de Oni, o monge que me
treinou por algum tempo também falou esse nome comigo”.
O Lorde Demônio responde: “Hahahaha, esse é seu
verdadeiro nome, meu jovem, você é o Espirito da Vingança
você sente prazer por vingar, você é o Oni, todos os outros
nomes que você foi chamado deve ser esquecido, Binppe,
Carniçal não existe mais, agora você é Oni."
Oni então sente-se vigorado com as palavras do Lorde
Demônio e aceita o contrato e aceita a possessão demoníaca,
após o espirito do demônio entrar no corpo de Oni ele sente
um tremenda agilidade no seu corpo, o espirito demonico
então diz em sua mente: “Sentiu o poder que eu posso te
transferir? Hahahaha, sinto que nós nos daremos muito
bem”, feliz com o acordo, o Lorde Demônio autoriza Vaggal a
dar equipamentos a escolha de Oni e logo após iniciar sua
primeira tarefa. Oni reverencia o Lorde Demônio e parte para
o Arsenal com Vaggal. Ao chegar no arsenal Oni faz questão
de única arma, que ele conheceu no monastério, uma lamina
pequena e curva como uma lua crescente, e alguns itens
mágicos para lhe dar a velocidade necessária. Após equipar-
se Vaggal lhe diz: “Oni, você terá que cumpri 3 serviços para
o Lorde Demônio te dar a dádiva eles são:
1° Primeiro você terá que torturar igualmente todos aqueles
que torturam alguém próximo de você da mesma forma,
antes que você pergunte, você irá torturar à alma deles, já
que o Lorde os mataram na caverna.
2° Você irá ao plano material caçar homens como Tordekk e
ceifar a vida deles, preciso de pelo menos 5 como ele.
3° e último serviço e matar os clérigos de Kord que rejeitaram
de ajudar naquele dia que você pediu ajuda”.
Oni, com sinal de positivo com a cabeça aceita os serviços e
diz: “Onde encontro alma desses desgraçados?”, Vaggal feliz
em ouvir isso, diz: “Por aqui Oni” e o leva até a sala onde as
almas de todos eles estavam presas. Oni então começa sua
“vingança” e começa a colocar um para estuprar o outro e
todos estuprar o Tordekk, logo após a orgia ele começa
mutilar um por um lentamente com suas próprias laminas,
os gritos são horrorizantes, ele ouvi Tordekk pedir piedade,
isso deixava Oni saciado, satisfeito ele repetiu essa tortura
diversas as vezes, cumprindo assim a primeira tarefa.
Após concluir os serviços, Oni procurou o senhor Vaggal e
disse que estava à apto procurar por criaturas como Tordekk.
Então Vaggal abriu um portal para o plano material e disse:
“Pegue essa pedra, faça logo os 2 serviços de uma vez e
retorne usando a pedra.” Oni com um sorriso no rosto faz um
positivo com a cabeça para Vaggal e entra no portal. Oni,
estava de volta ao plano material, algumas memorias
passaram-se pela sua cabeça, memorias nada agradáveis que
alimentaram ainda mais o seu ódio pelos seres que nunca
demonstraram nenhum tipo de compaixão. Oni viajou por
alguns dias indo de tribo em tribo, eliminando líder a líder de
cada tribo, ninguém achava seu rastro, ela muito ágil, seus
movimentos eram tão leves que davam a impressão de ser
flutuando. Sua fama logo alastrou como um sombra viva,
algo que não podia se ver nem ao menos sentir. Após eliminar
os senhores tribais ele partiu para o templo de Kord, ele
conseguiu facilmente adentrar no templo, pra ele era muito
fácil devido ao seu tamanho e agilidade, na calada da noite
com seus movimentos suturnantes ele matou cada membro
daquele templo silenciosamente. Oni havia cumprido seu
pacto com o Lorde Demônio, assim ele ativou a pedra e
retornou para o inferno, diante do senhor Vaggal ele disse ter
cumprido seus deveres e assim foi levado para o Lorde
Demônio, na presença da poderosa entidade maligna Oni
presta sua reverencia e diz ter terminado seu serviço, o Lorde
Demônio feliz com a notícia diz: “pois bem, meu pequeno
assassino, você concluiu com maestria seus “deveres” e agora
será recompensado, diga-me qual dadiva você quer?” Oni diz:
“há uma técnica que os monges onde eu trenei que eu não
consegui aprender no período que fique lá, devido ao meu
corpo não suportar, sei que ele ainda não suporta mas assim
que eu tiver condições quero poder desfrutar dessa
habilidade”, o Lorde Demônio diz: “pois bem, assim será feito,
jovem, Oni” os olhos do Lorde Demônio brilham e uma
essência negra entra pelos olhos de Oni.
O Lorde Demônio diz: “está feito, no momento certo seu dom
será despertado e agora eu te libero dos meus serviços,
hahahaha, mas saiba, que sempre estarei presente na sua
vida, diretamente e indiretamente, lembre-se que a um
demônio com você, ele é os meu olhos em você, me dê
orgulho, mate todos aqueles que sua sede necessitar”. Oni,
faz outra reverencia e agrade o Lorde Demônio e ao Senhor
Vaggal que o leva de volta para o plano material onde ele
segue sua vida caçando pessoas como seu antigo “líder”
Tordekk e as pessoas “boas” como os que o recusaram no
templo de Kord.

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