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Ao mesmo tempo, mostra atenção para com as novas lutas sociais emergentes, ao
apontar as diferenças de exploração entre diferentes categorias sociais (como mulheres e
homens, brancos, negros e indígenas, etc). A incorporação destas parcelas ainda mais
vulneráveis é necessária para não tornar a luta sindical corporativista, e sim classista.
Por fim, afirma que o horizonte da luta é a superação do tripé “capital, trabalho e
Estado” (ANTUNES, 2018, p. 299). Estudando criticamente os insucessos das experiências
chinesas e soviéticas rumo a uma sociedade socialista, o autor aponta que não se pode separar
a luta social da luta política, que esta é uma distinção elaborada pelo capital. Essa articulação
implica realizar, de um lado, a luta econômica por meio dos sindicatos, e de outro, a luta
política por meio dos partidos.
O trabalho é um espaço privilegiado de luta não por uma razão apriorística metafísica,
mas porque é nele que se origina e se concentra a exploração do ser humano. Através de um
“resgate do sentido de pertencimento de classe”, das lutas no mundo do trabalho, é possível
alcançar os meios para a “construção de uma alternativa socialista de fato” (ANTUNES,
2018, p. 304). E esta proposta vale a pena ser considerada.
Referências
E-mail: andreu.pereira@gmail.com