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Nsutilizadosemescaladaemrocha 130218113852 Phpapp01 PDF
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Estão descritos a seguir alguns dos nós mais utilizados em escalada em rocha e técnicas
verticais em geral, além de suas figuras, utilidades, especificações e cuidados.
Figura 7: Nó de Fita
• Nó utilizado para se confeccionar um anel de fita (ou fita solteira). Também pode ser
utilizado para unir duas fitas. Deve ser utilizado exclusivamente em fitas, e nunca em
cordas ou cordeletes.
• Nó relativamente simples, que consiste em passar uma fita (anel fechado) ou cordelete
em torno de uma estrutura rígida, voltando por dentro de si mesmo. Frequentemente
utilizado para atar a fita solteira ao baudrier. Também tem inúmeras utilidades como
laçar peças móveis (Figura 9) para fixar proteção, fixar fitas em mecanismos abertos ou
fechados e unir fitas (anéis fechados) umas às outras, aumentando seu tamanho.
• Nó de fácil confecção, utilizado para laçar estruturas como peças móveis (Pítons),
mosquetões ou galhos. Este nó tem a característica de, quanto mais tencionado, mais se
apertar à estrutura na qual está envolvido.
• Nó que tem a finalidade de conectar um escalador no meio da corda. Para isto, basta
fazer o nó e clipar um mosquetão na alça formada por esse nó. Também serve para
isolar uma parte danificada da corda, ficando esta na alça formada por este nó. A grande
vantagem desse nó é que, após atado, a força de tensão na corda não é transmitida
para a alça, ficando esta totalmente isolada.
Figura 15: Nó Azelha Simples Figura 16: Vantagem do Azelha sobre outro nó
• Nó relativamente simples e com diversas utilidades. Uma das mais comuns é atar duas
cordas, procedimento muito utilizado em rapel, por exemplo. Uma das vantagens é seu
pequeno volume, o que dificulta o entalamento acidental desse nó em bicos de pedra ou
fendas (Fig. 16). Deve-se ter o cuidado em deixar as duas pontas bem longas (mais de
um palmo) e certificar-se que o nó está bem apertado.
Foram descritos acima alguns dos nós mais comumente utilizados na escalada em rocha e
técnicas verticais em geral. Deve-se frisar que as atividades verticais são inerentemente
perigosas, envolvendo risco de morte eminente. Portanto, é importante que cada um desses
nós sejam ensaiados e treinados exaustivamente antes de sua utilização em ambientes
verticais.
Outro fator relevante a ser destacado é a qualidade do equipamento utilizado, seu estado de
conservação, além da utilidade específica do nó. De nada adianta utilizar o nó mais
adequado e de forma correta, se o equipamento ou estrutura a qual ele está sendo
conectado são questionáveis ou se encontram em mal estado de conservação e uso.
Da mesma forma, pouco adianta saber fazer com perfeição os nós descritos acima, porém
utilizar o nó para uma finalidade que não é a mais indicada, ou até mesmo, às vezes,
inadequada ao seu uso.
Finalmente, esteja sempre atento à corda e seu estado de conservação, pois o bom
funcionamento do nó depende diretamente dela. Além disso, certifique-se sempre de ter
feito o nó de forma correta, com a utilidade que lhe cabe e se este está bem atado. Estes
procedimentos são cruciais para uma prática segura e bem sucedida.
Referências Bibliográficas
Releigh D. Knots and hopes for climbers. 1st. Ed. Stackpole Books, Mechanicsburg, PA; 1998.
Fasulo DJ. Self-Rescue in How to rock climb series. 1st. Ed. Chockstone Press, Inc.
Evergreen, Colorado; 1996.