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EXERCÍCIOS SOBRE FUNÇÃO DO 1º GRAU

PROBLEMA 1
Um automóvel desloca-se em uma estrada com velocidade constante. Sabendo que ele
sai do km 15 e duas horas depois passa pelo km 175, faça o que se pede:
a. determine a velocidade desse automóvel;
b. escreva a função que representa esse movimento;
c. faça um tabela relacionando o tempo transcorrido e o km em que ele se encontra;
d. faça o gráfico dessa função utilizando o programa ‘zgrapher’.

Respostas:

a. A velocidade: 80 km/h

b. Função: y = 15 + 80x

c. Tabela: Tempo/h Km
0 15
1 95
2 175
3 255
4 335
d. Gráfico: Vamos construir um gráfico a partir de uma tabela de dados. Após abrir
o programa siga os passos abaixo:
1º passo: clique no botão
indicado para digitar a tabela
feita no item “c”
Selecione também a
2º passo: digite na tabela espessura, o estilo e a
os valores atribuídos. cor da linha para o
gráfico. (OK)

3º passo: para ajustar os


eixos de acordo com os
dados da tabela clique no
botão indicado.

Observe que sua tabela já está salva no


programa.
Neste espaço aparecerá a listagem de
todas as funções que você trabalhar.
Repita o 4º passo para
4º passo: clique em o eixo ‘y’
‘eixos x’ para ajustar o
valor mínimo e máximo
que vc deseja para esse
eixo.

Neste espaço você


colocará os valores de
variação para cada eixo.

Se necessário ajuste a
cor de seu gráfico
novamente. (OK)
O gráfico já pode
ser visualizado.

PROBLEMA 2:

Numa fábrica de bichos de pelúcia, o custo para produção de um determinado modelo é


de R$ 12,50 por unidade, mais um custo inicial de R$ 250,00.
a. Escreva a fórmula da função que representa o custo total da produção.
b. Faça o gráfico dessa função.
c. Analise, a partir do gráfico o custo de produção de 50, 80 e 100 unidades do
produto.

Respostas:
a. Fórmula: y = 12,50x + 250
b. Gráfico – este gráfico será construído a partir da função informada. Para isso
siga os passos abaixo.
Passo 1 – clique
no botão indicado

Passo 2: Digite a fórmula da


função no espaço indicado.
Não use espaço e para o
decimal deve-se usar ponto.

Selecione o estilo e espessura


da linha, e a cor para seu
gráfico. (OK)
Para ajustar a medida
dos eixos clique em
eixos (x e y) e proceda
como no exercício
anterior.
Observe que sua
fórmula já está
aparecendo na
‘lista’.

Você poderá escolher


também a cor dos eixos x
e y, bem como o estilo
das linhas e direção dos
mesmos

Clicando em OK seu gráfico estará desenhado


Vamos colocar linhas de
grade para que possamos
analisar melhor esse gráfico?

Clique em
‘propriedades’
Clique novamente em
propriedades.

Clique em ‘grades cartesianas’ e


você poderá incluir linhas
horizontais e verticais.

Selecione o quadrinho de ‘linhas


horizontais’ e depois de ‘linhas
verticais’. Informe a distância
entre linhas (normalmente já está
calculada), selecione o estilo, a
espessura e a cor das linhas de
grade. (OK)
Seu gráfico está pronto para ser
analisado!

PROBLEMA 3 – Função Quadrática

Um teatro está apresentando Dom Casmurro, de Machado de Assis. A peça é oferecida a


grupos de x estudantes pelo preço individual de p = (30 – 0,1x) reais.

a) Qual é a fórmula da receita R recebida pelo teatro numa sessão à qual


comparecem x estudantes?
b) Numa sessão em que foram arrecadados R$ 2000,00, quantos estudantes
compareceram?
c) Faço o gráfico da arrecadação e diga quantos estudantes devem comparecer para
que a receita seja máxima, e qual é essa receita máxima.

Respostas:

a) R = (30 – 0,1x)x → R = 30x – 0,1x 2

b) 2000 = 30x – 0,1x → x – 300x + 20000 = 0 → x = 100 ou x = 200


2 2

c) Vamos fazer o gráfico e analisa-lo.


Como no exercício
anterior, vamos construir o
gráfico a partir da fórmula.
Então, clique na tecla +F.

Escreva a fórmula do
problema. Use ponto para
indicar a vírgula e ‘^’ para
elevar à potência

Vamos colocar uma


Selecione espessura, legenda (nome) para
estilo e cor do gráfico. essa fórmula: ‘valor
ingresso’. OK
Observe que a fórmula fica
identificada na lista. Se
colocarmos outras, é mais
fácil reconhece-la.
O gráfico não está visível,
apenas uma parte dele está
sendo mostrada. Temos que
modificar o valor dos
eixos.

Clique em
propriedades

Vamos mudar a cor dos


eixos cartesianos. Vc
pode escolher estilo e
Começaremos espessura da linha.
pelo eixo x.

Arrumando o intervalo.
Como já calculamos que
os valores de x são 100
ou 200, podemos colocar
como ponto máximo e
mínimo um pouco além
Vamos arrumar também o
desses.
espaçamento entre esse
intervalo. Vc pode tentar
valores diferentes até que seu
gráfico fique bem visível.
Aqui colocaremos 30 em
‘step’. OK
Vamos fazer a mesma
coisa para o eixo y.

Intervalo mínimo e
máximo. Lembre-se
que o problema O espaçamento para o
considerou o valor eixo y poderá ser de 250.
2000. Coloque um Você pode definir outros
pouco mais. valores. OK

O gráfico está pronto. Coloque


linhas de grade, para que você
possa interpretá-lo melhor.
Lembra-se como fazer?
Observe que neste espaço, o programa
mostra os valores de x e y no ponto
onde você coloca o cursor. Então fica
fácil observar os valores atribuídos a x
e sua variação.

Colocando o cursor no ponto máximo da curva, podemos responder ao item ‘c’ do


problema. O número de alunos que devem comparecer para que a receita seja máxima é
150 alunos. O valor dessa receita é R$ 2250,00.

Outras atividades a serem desenvolvidas:

Seguem mais alguns exercícios que poderão ser trabalhados com o programa.
Não será colocado o ‘passo a passo’ em todos eles, pois considera-se que tanto
professores e alunos já tem condições de utilizá-lo, explorando-o para conseguir do
mesmo o que for necesário para a resolução dos problemas apresentados.
Uma proposta é que o professor forme grupos de alunos e distribua um ou dois
exercícos a cada grupo, pedindo para que resolvam e apresentem à turma a solução.

PROBLEMA 1

Numa cultura de bactérias, o número delas é dado pela função y = 1000. 30,5. x , onde x é
o tempo decorrido em horas, e y a quantidade de bactérias após determinado tempo.
Construa a tabela que mostra a evolução dessas bactérias e em seguida seu gráfico.
Debata com seus colegas sobre esse crescimento.

PROBLEMA 2
Segundo uma lenda antiga, o jogo de xadrez foi inventado na Índia para agradar a um
soberano, como passatempo que o ajudasse a esquecer os aborrecimentos que tivera
com desastrada batalha. Encantado com o invento, o soberano, rei Shirham quis
recompensar seu súdito Sissa Ben Dahir, o inventor do xadrez.
Shirham disse a Sissa que lhe fizesse um pedido, pois ele o atenderia prontamente.
Sissa disse, simplesmente:
- Bondoso rei, dê-me então um grão de trigo pela primeira casa do tabuleiro, dois pela
segunda casa, quatro pela terceira, oito pela quarta, e assim por diante, até grãos chegar
à última casa do tabuleiro, isto é, a 64ª casa.
O rei achou esse pedido demasiado modesto e, sem dissimular seu desgosto, disse a
Sissa:
- Meu amigo, tu me pedes tão pouco, apenas um punhado de grãos de trigo. Eu desejava
cumular-te de muitas riquezas epalácios, servos e tesouros de ouro e prata.
Como Sissa insistisse em seu pedido original, o rei ordenou a seus auxiliares e criados
que tratassem de satisfazê-lo. O administrador do palácio real mandou que um dos
servos buscasse um balde de trigo e fizesse logo a contagem.
Um balde com cerca de 5 kg de trigo contém aproximadamente 115 000 grãos (se quiser
conferir pode fazer você mesmo a contagem...); essa quantia foi suficiente para chegar à
16ª casa do tabuleiro, mas não além.

Veja como podemos escrever o pedido de Sissa:


1 + 2 + 4 + 8 + 16 + ....... ou ainda:
20 + 21 + 22 + 23 + 24 + .......... + 2 63

Para chegar à 17ª casa seriam necessários 1 + 2 + 2 2 + 23 + 24 + .......... + 217 = 131071


grãos de trigo.

Observe que no pedido de Sissa, a quantia de grãos correspondentes a cada casa,


pode ser escrito em forma de potência. O que varia é o expoente dessa potência que
assume um valor de acordo com a posição da casa que está ocupando no tabuleiro.
Podemos então dizer que a quantia de grãos que será colocada em cada casa é de “2 x
grãos”.
Se chamarmos a quantia de grãos em cada casa de y, teremos: y = 2x

Faça um gráfico e analise porque diz-se que o rei não conseguiu pagar a Sissa o seu
pedido.

PROBLEMA 3

Um automóvel, a 30 km/h, é freado e pára depois de percorrer mais 8 metros. Se freado


a 60 km/h, quantos metros percorrerá até parar?

Propondo-se dessa maneira, poderemos pensar que as grandezas aí envolvidas,


velocidade V e a distância D percorrida até parar são diretamente proporcionais e achar
que a resposta é 16 m. Mas isto é falso.
O certo é que a ‘distância é proporcional ao quadrado da velocidade’ , pelo
menos dentro de certos limites de velocidade, e isso não foi dito explicitamente no
enunciado do problema.
Essa lei significa que D1 e D2 são as distâncias correspondentes, respectivamente,
às velocidades V1 e V2. Ou seja:

D1 / V12 = D2 / V22
Com os dados concretos do nosso problema, se tomarmos V1 = 30 km/h, então
D1 = 8 m; e se pusermos V2 = 60 km/h, teremos a equação para determinar a distância
D2, correspondente à “velocidade de freagem”.

8 / 302 = D2 / 602

Resolva a equação e veja quantos metros o automóvel percorrerá até parar.


Você deve ter achado 32 metros. Vale a pena reparar no aumento da distância de
freagem, que passou de 8 para 32 metros quadriplicou. Quando a velocidade foi de 30
para 60 km/h, duplicou.
Mas, desse cálculo isolado, não podemos concluir que será sempre assim. Se
quisermos saber o que ocorre com outras velocidades, podemos fazer novos cálculos,
usando o mesmo raciocínio.
Calcule as distâncias de freagem correspondentes às velocidades de 40, 60, 80,
100 e 120 km/h.
Agora construa uma tabela numérica de velocidades e distâncias
correspondentes e faça a representação gráfica (utilizando o programa) da mesma. Isso
permitirá compreender melhor o que está acontecendo com a distância de freagem, à
medida que a velocidade aumenta.
Observe atentamente o gráfico e os quadros para bem entender o efeito da
velocidade de um automóvel na distância em que ele ainda percorre até parar, desde o
momento em que o motorista utiliza os freios.
Quando a velocidade duplica, triplica, quadruplica etc., a distância de freagem
fica multiplicada por 4, 9, 16, etc., o que mostra o perigo das altas velocidades.
Em seguida descubra através da “regressão”, qual a fórmula que nos dá a
distância de freagem, em função da velocidade do automóvel.
Pesquise, em revistas especializadas sobre automóvel, qual a velocidade de
freagem dos carros novos, compare ao apresentado neste problema e discuta com a
turma sobre as conseqüências das altas velocidades em nossas estradas.

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