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Julho / 2006
DIMENSIONAMENTO DE LAJES MISTAS EXECUTADAS
COM CHAPAS PERFILADAS DA MARCA COLABORANTE
Julho / 2006
Rua Dr. Roberto Frias – 4200-465 PORTO – NIPC 600 027 716 – Tel. (+351) 225 081 814 – Fax (+351) 225 081 835 – http://www.fe.up.pt/~labest
DIMENSIONAMENTO DE LAJES MISTAS EXECUTADAS COM CHAPAS
PERFILADAS DA MARCA COLABORANTE
SUMÁRIO
Este relatório resulta do contrato celebrado entre o LABEST – Laboratório do Betão Estrutural
e a COLABORANTE – Perfilagem de Chapa, Lda., e apresenta o resultado da Fase 2 do Plano de
Trabalhos correspondente à realização de um documento de apoio ao projectista.
O documento começa com uma breve introdução alusiva às potencialidades das lajes mistas. O
corpo principal do relatório é composto por várias secções, sendo de destacar: i) as disposições
construtivas; ii) as indicações complementares; iii) a caracterização mecânica dos materiais e a
caracterização das lajes mistas; iv) a verificação da segurança do ponto de vista regulamentar; v) as
tabelas para dimensionamento e vi) dois exemplos de dimensionamento.
Com este documento o projectista terá toda a informação necessária para o projecto de lajes
mistas com o perfil PC65 da marca COLABORANTE.
1. Introdução ................................................................................................ 1
1.1 Concepção de lajes mistas .....................................................................1
1.2 Campo de aplicação ............................................................................1
1.3 Outras aplicações .............................................................................. 1
2. Disposições construtivas ................................................................................ 3
3. Indicações complementares ........................................................................... 7
3.1 Aumento da resistência de corte longitudinal ............................................. 7
3.2 Protecção ao fogo .............................................................................. 8
3.3 Isolamento acústico ............................................................................ 8
4. Características mecânicas e geométricas das chapas, do betão e da secção mista ........ 11
4.1 Características mecânicas .................................................................. 11
4.2 Características geométricas ................................................................ 12
5. Elementos de cálculo ................................................................................. 17
5.1 Fase mista ..................................................................................... 17
5.2 Fase de cofragem ............................................................................ 24
6. Tabelas de dimensionamento ....................................................................... 25
6.1 Pressupostos .................................................................................. 25
6.2 Tabelas ......................................................................................... 26
7. Exemplo de dimensionamento ...................................................................... 29
7.1 Exemplo 1: Laje simplesmente apoiada .................................................. 29
7.2 Exemplo 2: Laje contínua ................................................................... 40
8. Conclusões .............................................................................................. 51
9. Referências ............................................................................................. 53
Uma laje mista é o resultado da associação de uma chapa de aço, a que é sobreposta uma
camada de betão. Na fase inicial do processo construtivo a chapa funciona como uma cofragem para
colocação do betão, e após o endurecimento deste último intervêm como uma armadura de tracção
para momentos positivos. Assim, para resistir a momentos flectores positivos o betão funciona à
compressão e o aço da chapa à tracção, garantido o conjunto um binário de forças resistente. A
principal diferença para o betão armado consiste na aderência entre os dois materiais, que no caso
de lajes mistas necessita de uma verificação e atenção específicas. A chapa perfilada PC65 da
COLABORANTE apresenta características apropriadas para que em obra a respectiva ligação ao betão
seja adequada.
As lajes mistas aço-betão com chapa perfilada apresentam diversas vantagens relativamente a
soluções tradicionais, na medida em que como as chapas de aço são mais leves do que as cofragens
convencionais, o respectivo manuseamento e colocação em obra são consideravelmente mais fácil e
rápida. Por outro lado, dado que a chapa perfilada além de armadura resistente é ela própria uma
cofragem autoportante deixa de ser necessária a fase da descofragem, e a utilização de
escoramentos é muito reduzida ou mesmo dispensada. Uma vez que as lajes são nervuradas existe
ainda uma redução do volume e peso de betão, por comparação com uma laje maciça da mesma
espessura.
Atendendo a estes aspectos a utilização de lajes mistas aço-betão proporciona uma assinalável
rapidez de montagem, assegurando economias significativas na construção em muitas situações
práticas. Esta solução construtiva tem aplicação em edifícios habitacionais, bem como em
superfícies comerciais, ou ainda em oficinas, indústrias e parques de estacionamento.
Para além do campo de aplicação das lajes mistas aço-betão, a chapa perfilada PC65 da
COLABORANTE pode ser usada sob diversas formas nas estruturas, contribuindo ou não para a sua
resistência. Uma das aplicações está relacionada com o respectivo funcionamento como mera
cofragem autoportante em lajes ou em vigas mistas. Um exemplo prático desta aplicação são as
lajes de tabuleiros de pontes.
O Eurocódigo 4 – Parte 1.1 impõe alguns limites ao nível da secção de betão e ao nível das
condições de apoio da chapa perfilada para uma correcta utilização de uma laje mista aço-betão.
Espessuras mínimas:
40
80
Fig. 1 – Espessuras mínimas [mm] da secção transversal de uma laje sem funções de contraventamento.
50
90
Fig. 2 – Espessuras mínimas [mm] da secção transversal de uma laje com funções de diafragma.
Condições de apoio:
Ao nível das condições de apoio de cada chapa perfilada são definidas as seguintes distâncias
mínimas:
75
75 50
50 50 50 50
100
100 70
70 70 70 70
Armaduras:
25
- Podem existir ainda armaduras para garantir a continuidade e limitar a fendilhação sobre os apoios
intermédios (momentos flectores negativos). Para vãos não muito distintos a armadura de
continuidade deve ser prolongada para além do apoio de cerca de 1/3 do vão, e colocada a uma
profundidade de 25 mm como especificado na Fig. 7.
25
L1 L2
Fig. 7 – Prolongamento da armadura de continuidade sobre os apoios intermédios para vãos aproximadamente iguais.
- A meio vão para um aumento de resistência aos momentos flectores positivos. Estas últimas podem
ainda ser necessárias para satisfazer o estado limite relativo à resistência ao fogo. Caso existam,
devem ser colocadas centradas nas respectivas nervuras e elevadas 30 mm em relação à chapa
perfilada (ver Fig. 8), podendo ser interrompidas na zona dos apoios.
30
ARMADURA
ARMADURA
DE DISTRIBUIÇÃO
ARMADURA
NO APOIO
As chapas devem ser fixadas em todos os apoios definitivos. No mínimo, deve existir uma
fixação por cada duas nervuras de chapa perfilada (ver Fig. 10). Contudo fica ao critério do
projectista a definição deste parâmetro tendo em conta as cargas de construção previstas, e
essencialmente a acção do vento. No caso de apoio em vigas metálicas é corrente o uso de
conectores e de parafusos auto-roscantes para a execução destas fixações. Para apoio em vigas de
betão se estas foram executadas em estado prévio, também é corrente o uso de parafusos auto-
roscantes; caso a betonagem das vigas e das lajes mistas seja conjunta a chapa perfilada terá de ser
fixada à cofragem das vigas através de elementos removíveis após a betonagem, que não poderão
danificar a laje mista.
80
L/2 L/2
Na fase de betonagem é necessário garantir que os extremos da laje sejam vedados para
evitar a fuga do betão e assegurar a possibilidade de uma correcta vibração do betão. É corrente o
uso de remates de chapa metálica adequados à geometria específica das chapas perfiladas, que a
COLABORANTE também se encontra em condições de fornecer.
Com frequência em lajes mistas com mais de 2m de vão a carga que, para além do peso
próprio, pode ser aplicada à laje vem limitada pela resistência ao esforço de corte longitudinal
mobilizável na interface chapa-betão.
Esta limitação pode, no entanto, ser ultrapassada mediante a colocação de conectores tipo
perno com cabeça nas extremidades do vão, soldados através da chapa às vigas metálicas de apoio
(ver Fig. 12). Soluções recorrendo a outro tipo de conectores são também viáveis.
dp
FSd
VSd
LS
No Subcapítulo 9.7.4 do EC4 – Parte 1.1 é exposto que os referidos conectores devem ser
dimensionados para uma força de corte igual à força instalada na chapa perfilada em estado limite
último.
A resistência ao corte de um conector tipo perno é determinada a partir do valor mínimo
estabelecido pelas seguintes três expressões:
0.8 ⋅ f u ⋅ π ⋅ d 2
- PRd = ⋅ k t (Expressão 6.18 do EC4 – Parte 1.1);
4 ⋅γ V
0.29 ⋅ α ⋅ d 2 ⋅ f ck ⋅ E cm
- PRd = ⋅ k t (Expressão 6.19 do EC4 – Parte 1.1).
γV
sendo:
a
- kϕ = 1 + ≤ 6.0 (Expressão 9.11 do EC4 – Parte 1.1)
d do
0.7 b o ⎛⎜ hsc ⎞
- kt = ⋅ − 1⎟ (Expressão 6.23 do EC4 – Parte 1.1)
n r h p ⎜⎝ h p ⎟
⎠
O EC4 – Parte 1.2 estabelece no Subcapítulo 2.1.2 os seguintes critérios de verificação num
fogo: E (integridade), I (isolamento) e R (resistência mecânica).
De acordo com o Subcapítulo 4.3.2 do EC4 – Parte 1.2, lajes mistas sem protecção especial ao
fogo e dimensionadas de acordo com o EC4 – Parte 1.1, como é o caso das lajes executadas com a
chapa perfilada PC 65 da COLABORANTE, apresentam resistência ao fogo de pelo menos 30 minutos
quando se usa o critério R.
No caso de se pretender adoptar lajes mistas com resistência ao fogo superior a 30 minutos
poder-se-á recorrer a uma ou mais das seguintes medidas:
- Colocação de armaduras adicionais dispostas longitudinalmente no interior das nervuras e
com a protecção oferecida pelo betão (Fig. 8);
- Adopção de protecções na face inferior da chapa perfilada através de:
- Tectos falsos adequados (por exemplo, com recurso a placas de gesso cartonado);
- Projecção de argamassa;
- Pintura com tinta intumescente.
A redução sonora a Sons Aéreos é descrita pelo índice de redução sonoro a sons aéreos - Rw
(NP EN 20140-3:1998) de que se apresenta na Tabela 1 a estimativa de variação em função da
espessura total da laje.
H [cm] 12 14 16 18 20
Rw [dB] 45 48 50 52 53
Incerteza do modelo de cálculo
± 1.5 ± 1.7 ± 2.1 ± 2.5 ± 2.9
para intervalo de confiança de 95%
O isolamento sonoro a Sons de Percussão do sistema simples deve ser considerado apenas
como referencial pois para potenciar esta característica acústica deve-se recorrer a uma solução do
sistema composto. É descrito pelo índice de isolamento sonoro a sons de percussão - Lnw
(NP EN ISSO 140-6:2000), de que se apresenta na Tabela 2 a estimativa de variação em função da
espessura total da laje.
H [cm] 12 14 16 18 20
Lnw [dB] 75 72 69 67 67
Incerteza do modelo para intervalo
± 2.6 ± 1.9 ± 1.1 ± 0.9 ± 0.8
de confiança de 95%
Solução composta
A solução composta permite sob o ponto de vista acústico potenciar o comportamento deste
sistema, quer ao nível da redução sonora a sons aéreos e de percussão, quer ao nível da absorção
sonora. Os valores de incremento de desempenho acústico foram calculados com base em
especificações correntes, e destinam-se apenas a dar indicação do potencial de desempenho
acústico deste tipo de lajes mistas e soluções complementares.
Chapa PC65
- Fabrico: A folha de aço de carbono de qualidade estrutural é revestida por um banho quente
contínuo de zinco
- Norma: ................................................................................................... EN 10147
- Classe mínima: ......................................................................................... S280GD+Z
- Valor característico mínimo da tensão de cedência do aço da chapa : .............. fyb = fyp = 280 MPa
- Valor característico mínimo da tensão de rotura do aço da chapa: ........................ fu = 360 MPa
- Módulo de elasticidade do aço da chapa: ....................................................... E = 210 GPa
- Massa do revestimento de zinco: .................................................................... 275 g/m2
- Espessura do revestimento de zinco: .......................................................... 0.02 mm/face
- Coeficiente parcial de segurança para estados limites últimos: ................... γa = γm0 = γm1 = 1.00
Betão
Chapa PC65
96 215 45
5
65
65º
5
23 8
Para a verificação aos estados limites em que a chapa perfilada intervém como elemento
estrutural sem a colaboração do betão – fase de cofragem – ou em funcionamento conjuntamente
com aquele material – fase mista - é fundamental conhecer as propriedades geométricas da
correspondente secção transversal. Como se ilustra na Secção 5, para cada verificação a realizar
será necessário considerar uma secção transversal de chapa diferente. Esta situação deve-se, por um
lado, à necessidade de considerar os fenómenos de instabilidade na fase de cofragem da chapa
(habitual em estruturas metálicas) e, por outro lado, à ausência de regras claras no EC4, sobre as
verificações em fase mista. Apresentam-se de seguida as propriedades geométricas a considerar em
cada uma das secções transversais. Por simplificação, nas Figuras 13 a 17, serão apenas exibidas
duas nervuras.
- Secção A: serve para verificar a resistência da chapa aos momentos flectores positivos de cálculo
em fase de cofragem, e para determinação da flecha em serviço em fase definitiva.
yG
- Secção B: serve para verificar a resistência da chapa a momentos flectores negativos de cálculo em
fase de cofragem.
yG
- Secção C: serve para verificar a resistência da chapa ao esforço transverso de cálculo na fase de
cofragem, os momentos flectores positivos de cálculo em fase mista e a flecha de serviço na fase
mista.
yG
yG
- Secção E: serve para verificar a resistência ao esforço de corte longitudinal de cálculo em fase
mista.
yG
Peso próprio (G) das lajes mistas em função da respectiva espessura total (H):
H [cm] 12 14 16 18 20
2
G [kN/m ] 2.1 2.6 3.1 3.6 4.1
H [cm] 12 14 16 18 20
2
Act [cm ] 550 750 950 1150 1350
Tabela 13 – Parâmetros m e k.
Inércia das lajes mistas considerando para o betão uma secção não fissurada [cm4/m]
(homogeneização em aço):
Inércia das lajes mistas considerando para o betão uma secção fissurada [cm4/m]
(homogeneização em aço):
Apesar da maioria dos aspectos referidos nesta Secção estarem descritos no Eurocódigo 4,
procedeu-se a uma particularização das verificações a realizar ao caso da chapa perfilada PC65, pelo
que o conteúdo aqui expresso deve ser entendido exclusivamente no contexto deste perfil.
O Capítulo 9.3 do EC4 – Parte 1.1 refere as seguintes situações a serem consideradas para o
dimensionamento de uma laje mista:
- quando a laje funciona em fase mista.
- quando a chapa perfilada funciona em fase de cofragem;
A verificação da segurança de uma laje em fase mista integra o controlo dos seguintes estados
limites:
- Estados Limites de Serviço: fendilhação do betão e flecha da laje;
- Estados Limites Últimos: a segurança ao momento flector positivo, ao momento flector
negativo, ao esforço transverso, ao esforço de corte longitudinal e ao punçoamento.
O Subcapítulo 9.3.3 do EC4 - Parte 1.1, referente às acções, reencaminha o projectista para o
EC1 – Parte 1.1. As acções a considerar são, em geral: os pesos próprios da laje, das paredes
divisórias, dos revestimentos, e de outras cargas permanentes bem como as sobrecargas e outras
acções variáveis.
5.1.1.2 Flecha
Esta verificação está regulamentada no Subcapítulo 9.8.2 do EC4 – Parte 1.1, que indica que o
projectista tem duas possibilidades de controlar a flecha da laje em fase mista:
a) por via indirecta, recorrendo à razão vão / altura útil (l/d) cujos valores limite estão
definidos na tabela 7.4N do Subcapítulo 7.4.2 do EC2 – Parte 1.1 (considerar betão
levemente solicitado, isto é, com ρ=0.5%). Posteriormente recomenda-se que o projectista
corrija o valor obtido na tabela com a relação de tensões expressa pela razão: 310/σS
(expressão 7.17), sendo σS a tensão na chapa ao nível do correspondente centro de
gravidade da secção transversal, calculada para a combinação rara e considerando para a
secção de betão a inércia fissurada. A secção transversal a usar para a chapa PC65 é a
Secção transversal A, uma vez que é a que corresponde aproximadamente a um ρ=0.5% na
maioria das lajes;
b) por via directa, calculando a flecha. Para o momento de inércia da secção de betão pode
tomar-se a média dos valores da secção não fissurada e da secção fissurada. Para o
coeficiente de homogeneização (n=Ea/Ec) adopta-se a média dos valores a curto prazo e a
longo prazo. O EC4 – Parte 1.1 não estabelece limites máximos para as flechas, devendo o
projectista impor limites adequados ou basear-se no EC2 ou no EC3.
Estes estados limites estão regulamentados no Capítulo 9.7 do EC4 - Parte 1.1. O Subcapítulo
9.4.2 do EC4 – Parte 1.1 permite a utilização dos seguintes métodos de análise para os estados
limites últimos:
- análise linear elástica;
- análise rígido-plástica global, desde que a secção tenha adequada ductilidade;
- análise elasto-plástica, tendo em conta o comportamento não linear do material.
pSd = γG · G + γQ · Q
sendo:
- pSd a carga para verificação ao estado limite último em fase mista;
- γG = 1.35 o factor de segurança parcial relativo às acções permanentes;
- γQ = 1.50 o factor de segurança parcial relativo às acções variáveis;
- G o valor característico das acções permanentes;
- Q o valor característico das acções variáveis.
f yp
Ap ⋅
γa
x pl =
f ck
0.85 ⋅ ⋅b
γc
( )
f yp
M p , Rd = A p ⋅ ⋅ d p − 0.5 x pl
γa
No Subcapítulo 9.7.2 do EC4 – Parte 1.1 é referida a determinação da resistência da laje mista
aos momentos flectores negativos, desprezando para tal a contribuição da chapa perfilada. O
procedimento a utilizar, baseado na Fig. 20, é o seguinte:
f sk
As ⋅
γs
x pl =
f ck
0.85 ⋅ ⋅ bc
γc
M p , Rd = As ⋅
f sk
γs
(
⋅ d s − 0.5 x pl )
sendo:
- As a área da armadura;
- fsk a resistência característica à tracção da armadura;
- γs o coeficiente parcial de segurança relativo ao aço das armaduras;
- fck a resistência à compressão característica do betão;
- γc o coeficiente de segurança do betão;
- bc = 25.6cm/m a largura das nervuras formadas a partir de um perfil PC65;
- ds a altura útil da armadura.
O Subcapítulo 9.7.5 do EC4 – Parte 1.1 remete para o Subcapítulo 6.2.2 do EC2 – Parte 1.1 a
determinação da capacidade resistente da laje mista ao esforço transverso, cuja expressão para
elementos sem armaduras de corte é:
1
V Rd ,c = C Rd ,c ⋅ k ⋅ (100 ⋅ ρ l ⋅ f ck ) 3 ⋅ b w ⋅ d ≥ v min ⋅ bw ⋅ d
onde:
0.18
- C Rd ,c = é uma tensão de referência [MPa];
γc
- γc: coeficiente parcial de segurança do betão;
200
- k = 1+ ≤ 2.0 ;
d
- d é a altura útil da chapa de aço [mm] (Secção transversal D, pois é a que corresponde à
armadura que contribui para a resistência ao esforço transverso);
Asl
- ρl = ≤ 0.02 ;
bw ⋅ d
- Asl é armadura na zona traccionada;
- bw = 364 mm /m é a largura da nervura ao nível do centro das bossas num perfil PC65 [mm]
(Secção transversal D);
- fck: resistência característica do betão à compressão [MPa];
3
1
- v min = 0.035 ⋅ k 2 ⋅ f ck 2 .
Esta fórmula para determinação do esforço transverso resistente não foi concebida para este
tipo de lajes, em que a armadura é muito distribuída e pouco aderente. Deve o projectista
considerar apenas a parte da secção transversal que resiste ao esforço transverso. Recomenda-se o
uso da Secção transversal D na presença de momentos flectores positivos. Sobre apoios intermédios
(momentos flectores negativos) deve usar-se a armadura de continuidade.
O Subcapítulo 9.7.3 do EC4 – Parte 1.1 apresenta dois métodos de cálculo para a verificação
da resistência ao esforço de corte longitudinal de uma laje mista: o método m-k e o método da
conexão parcial. De acordo com os dados disponíveis apenas será usado o método m-k. A respectiva
fórmula é:
b ⋅ d p ⎛ m ⋅ Ap ⎞
Vl , Rd = ⎜ + k ⎟⎟
⎜
γ VS ⎝ b ⋅L S ⎠
onde:
- Vl,Rd é o esforço de corte longitudinal resistente [N];
- b é a largura em análise (usualmente 1m) [mm];
- dp é a distância do centro de gravidade da chapa à superfície superior de betão [mm];
- γVS = 1.25 é o coeficiente de segurança da conexão;
- Ap é a área efectiva da Secção transversal A da chapa [mm2];
- m e k são os parâmetros do método obtidos dos ensaios experimentais para o tipo de laje em
estudo [N/mm2].
- LS é o vão de corte [mm];
5.1.2.5 Punçoamento
O Subcapítulo 9.7.6 do EC4 – Parte 1.1 remete para o Subcapítulo 6.4.4 do EC2 – Parte 1.1 a
determinação da capacidade resistente ao punçoamento de uma laje mista, sendo então:
1
v Rd ,c = C Rd ,c ⋅ k ⋅ (100 ⋅ ρ l ⋅ f ck ) 3 ≥ v min
V Ed
v Ed = β ⋅
ui ⋅ d
sendo:
- β um parâmetro que tem em conta a excentricidade da carga (consultar Subcapítulo 6.4.4 do
EC2 – Parte 1.1).
- VEd o esforço de corte actuante de cálculo no perímetro crítico considerado;
- ui o perímetro de controlo;
- d a altura útil.
O perímetro crítico é definido no Subcapítulo 9.7.6 do EC4 – Parte 1.1, tal como ilustrado na
Fig. 21.
Secção A-A
Na maioria das situações práticas estas verificações servem apenas para decidir a quantidade
de escoramento a colocar.
Em relação ao método de análise, o Subcapítulo 9.4.1 do EC4 – Parte 1.1 reencaminha o
projectista para o EC3 – Parte 1.3. Assinala-se que no Subcapítulo 9.4.1 do EC4 – Parte 1.1 o
projectista é impedido de redistribuir os momentos flectores em fase de cofragem quando são
usados escoramentos na fase de cofragem.
6.1 Pressupostos
As tabelas para lajes com mais de um vão partem do princípio que os vãos são
aproximadamente iguais e que existe uma continuidade física da chapa perfilada no apoio central.
Foi considerada alternância de sobrecargas.
Uma vez que nas lajes contínuas a influência da resistências ao momento flector negativo e ao
esforço transverso são importantes e, para estas a contribuição da classe de betão é fundamental,
foram elaboradas duas tabelas para o caso de lajes contínuas, correspondentes a dois betões
diferentes.
Tabela 16 – Tabelas de dimensionamento directo para lajes com chapa de e = 0.8 mm.
C20/25 C30/37
H [cm] H [cm] H [cm]
L [m] L [m] L [m]
12 14 16 18 20 12 14 16 18 20 12 14 16 18 20
1.4 20.2 22.8 25.3 27.6 29.8 1.4 12.4 15.0 17.7 20.4 23.1 1,4 15.6 19.0 22.3 25.7 29.1
1.6 16.3 19.7 21.8 23.8 25.7 1.6 10.4 12.7 14.9 17.1 19.4 1,6 13.2 16.0 18.9 21.7 24.6
1.8 13.0 16.2 19.1 20.8 22.4 1.8 8.9 10.8 12.7 14.6 16.5 1,8 11.3 13.8 16.2 18.7 21.1
2.0 10.7 13.3 15.9 18.4 19.8 2.0 8.3 9.3 11.0 12.6 14.3 2,0 10.5 12.0 14.1 16.2 18.3
2.2 8.8 11.0 13.2 15.4 17.6 2.2 7.9 8.2 9.6 11.0 12.5 2,2 9.9 10.5 12.4 14.3 16.1
2.4 7.4 9.3 11.1 13.0 14.8 2.4 7.5 7.8 8.4 9.7 11.0 2,4 9.2 9.9 11.0 12.6 14.3
2.6 6.3 7.9 9.5 11.0 12.6 2.6 7.3 7.4 7.6 8.6 9.7 2,6 7.9 9.4 9.8 11.3 12.7
2.8 5.4 6.8 8.1 9.5 10.8 2.8 6.8 7.1 7.2 7.7 8.6 2,8 6.8 8.5 9.3 10.1 11.4
3.0 4.7 5.9 7.0 8.2 9.4 3.0 5.9 6.8 6.9 7.0 7.7 3,0 5.9 7.4 8.9 9.2 10.3
3.2 4.1 5.1 6.1 7.1 8.1 3.2 5.2 6.5 6.6 6.7 6.9 3,2 5.2 6.5 7.8 8.8 9.3
3.4 3.5 4.4 5.3 6.2 7.1 3.4 4.5 5.7 6.4 6.4 6.4 3,4 4.6 5.7 6.8 8.0 8.6
3.6 2.8 3.9 4.6 5.4 6.2 3.6 3.8 5.1 6.1 6.2 6.2 3,6 4.0 5.1 6.1 7.1 8.1
3.8 2.1 3.4 4.1 4.8 5.4 3.8 3.2 4.5 5.4 5.9 5.9 3,8 3.6 4.5 5.4 6.3 7.2
4.0 - 2.7 3.6 4.2 4.8 4.0 2.6 4.0 4.8 5.6 5.7 4,0 3.2 4.0 4.8 5.6 6.4
4.2 - - 3.1 3.7 4.2 4.2 2.2 3.6 4.3 5.0 5.5 4,2 2.9 3.6 4.3 5.0 5.7
4.4 - - 2.5 3.2 3.7 4.4 - 3.2 3.8 4.5 5.1 4,4 2.5 3.2 3.8 4.5 5.1
4.6 - - - 2.8 3.2 4.6 - 2.7 3.4 4.0 4.6 4,6 - 2.9 3.4 4.0 4.6
4.8 - - - 2.3 2.8 4.8 - 2.3 3.1 3.6 4.1 4,8 - 2.6 3.1 3.6 4.1
5.0 - - - - 2.4 5.0 - - 2.8 3.2 3.7 5,0 - - 2.8 3.2 3.7
Tabela 17 – Tabelas de dimensionamento directo para lajes com chapa e = 1.0 mm.
C20/25 C30/37
H [cm] H [cm] H [cm]
L [m] L [m] L [m]
12 14 16 18 20 12 14 16 18 20 12 14 16 18 20
1.4 21.9 24.9 27.6 30.1 32.6 1.4 12.4 15.0 17.7 20.4 23.0 1.4 15.6 18.9 22.3 25.7 29.1
1.6 19.0 21.5 23.8 26.0 28.0 1.6 10.4 12.6 14.9 17.1 19.4 1.6 13.2 16.0 18.9 21.7 24.6
1.8 16.6 18.8 20.8 22.7 24.5 1.8 8.9 10.8 12.7 14.6 16.5 1.8 11.3 13.8 16.2 18.6 21.1
2.0 14.8 16.7 18.5 20.1 21.7 2.0 8.3 9.3 11.0 12.6 14.3 2.0 10.5 12.0 14.1 16.2 18.3
2.2 13.3 15.0 16.5 18.0 19.4 2.2 7.9 8.2 9.6 11.0 12.5 2.2 9.9 10.5 12.4 14.2 16.1
2.4 11.9 13.5 14.9 16.2 17.4 2.4 7.5 7.8 8.4 9.7 11.0 2.4 9.4 9.9 11.0 12.6 14.3
2.6 10.0 12.3 13.5 14.7 15.8 2.6 7.2 7.4 7.6 8.6 9.7 2.6 9.0 9.4 9.8 11.2 12.7
2.8 8.5 10.6 12.4 13.4 14.4 2.8 7.1 7.1 7.2 7.6 8.6 2.8 8.7 9.0 9.3 10.1 11.4
3.0 7.2 9.0 10.8 12.3 13.2 3.0 6.5 6.8 6.9 7.0 7.7 3.0 8.4 8.6 8.9 9.1 10.3
3.2 6.2 7.8 9.3 10.9 12.2 3.2 5.4 6.6 6.6 6.7 6.9 3.2 8.0 8.3 8.5 8.7 9.3
3.4 5.3 6.7 8.1 9.4 10.7 3.4 4.5 6.5 6.4 6.4 6.4 3.4 7.0 8.1 8.2 8.4 8.6
3.6 4.1 5.8 7.0 8.2 9.3 3.6 3.8 6.1 6.2 6.1 6.1 3.6 6.1 7.6 7.9 8.1 8.2
3.8 3.2 5.1 6.1 7.1 8.1 3.8 3.2 5.2 6.0 5.9 5.9 3.8 5.4 6.7 7.7 7.8 7.9
4.0 2.4 4.1 5.3 6.2 7.1 4.0 2.6 4.4 5.9 5.8 5.7 4.0 4.7 5.9 7.1 7.5 7.6
4.2 - 3.2 4.6 5.4 6.2 4.2 2.2 3.8 5.7 5.6 5.5 4.2 4.2 5.3 6.3 7.3 7.4
4.4 - 2.4 4.0 4.7 5.4 4.4 - 3.2 5.0 5.5 5.3 4.4 3.7 4.7 5.6 6.5 7.2
4.6 - - 3.1 4.1 4.7 4.6 - 2.7 4.3 5.4 5.2 4.6 2.9 4.1 5.0 5.8 6.6
4.8 - - 2.3 3.6 4.1 4.8 - 2.3 3.7 5.2 5.1 4.8 2.3 3.7 4.4 5.2 5.9
5.0 - - - 2.9 3.6 5.0 - - 3.2 4.6 5.0 5.0 - 3.2 3.9 4.6 5.3
Necessidade de escoramento:
H [cm] 12 14 16 18 20
dist 2
AS [cm /m] 0.8 0.8 1.0 1.2 1.4
H [cm] 12 14 16 18 20
e = 0.8 mm 3.0 3.7 4.0 4.1 4.9
ASfend [cm2/m]
e = 1.0 mm 3.1 3.7 4.4 5.0 5.0
Fendilhação do betão
Flecha
De acordo com a Secção 5.1.1.2 a flecha poderá ser verificada através da comparação da
razão vão / altura útil (l/d) com um valor limite. No Subcapítulo 7.4.2 do EC2 – Parte 1.1
encontra-se l/d ≤ 26.
Dados:
l = 2.6 m = 260 cm;
ht = 12 cm;
yG= 3.32 cm (altura do centro de gravidade da Secção Transversal A);
d = ht - yG= 12 – 3.32 = 8.68 cm;
xC = 3.11 cm (profundidade do eixo neutro da secção mista fissurada);
I = 296 cm4; (inércia da secção mista fissurada).
Cálculos:
p = G + Q = (2.1 + 1.0) + 5.0 = 8.1 kN/m2
+
M rara = 0.125 ⋅ p ⋅ l 2 = 0.125 × 8.1× 2.6 2 = 6.85kN .m / m
σS =
M
⋅ (d − x C ) =
6.23
×
(8.68 − 3.11) = 128829kPa = 129MPa
−8
I 296 × 10 100
310 310
kσ S = = = 2.4
σS 129
⎛ l ⎞ 260
⎜ ⎟= = 30.0
⎝ d ⎠ 8.68
⎛l⎞ ⎛l⎞
⎜ ⎟ = ⎜ ⎟ ⋅ k σ S = 26 × 2.4 = 62.4
⎝ ⎠ lim ⎝ d ⎠ 0
d
Verificação:
30.0 ≤ 62.4 ∴ OK
Os esforços máximos foram obtidos para uma faixa de 1m de largura de laje (Fig. 21 a 23):
pSd
9.9
15.2
-15.2
Assim os esforços máximos são: MSd = 9.9 kN.m/m e VSd = 15.2 kN/m.
Dados:
Ap = 7.44 cm2;
fyp = 280 MPa;
γa = 1.00;
fck = 20 MPa;
γC = 1.5;
b = 1.0 m;
ht = 12 cm;
yG = 4.24 cm;
dp = ht – yG = 12 - 4.24 = 7.76 cm;
M p , Rd = 7.44 × 10 − 4 ×
280 × 10 3
1.00
( )
⋅ 7.76 × 10 − 2 − 0.5 × 1.84 × 10 − 2 = 14.2kN .m / m
Verificação:
9.9 ≤ 14.2 ∴ OK
Esforço transverso
Dados:
γC = 1.5;
0.18
C Rd ,c = = 0.12MPa ;
1.5
ht = 12 cm;
yG = 2.86 cm;
dp = ht – yG = 12 – 2.86 = 9.14 cm = 91.4 mm;
200
k = 1+ = 2.48 ≤ 2.0 = 2.0 ;
91.4
Asl = 4.06 cm2;
bw = 36.4 cm/m = 364 mm;
Asl 4.06
ρl = = = 0.012 ≤ 0.02
bw ⋅ d p 36.4 × 9.14
fck = 20 MPa;
3 3 1
1
v min = 0.035 ⋅ k 2 ⋅ f ck 2 = 0.035 × 2.0 2 × 20 2 = 0.44 MPa
Verificação:
15.2 ≤ 23.0 ∴ OK
Dados:
b = 1000 mm/m;
yG = 3.85 cm;
dp = ht – yG = 12 – 3.85 = 8.15 cm = 81.5 mm;
γVS = 1.25;
Ap = 10.52 cm2/m = 1052 mm2/m;
m = 87.46 N/mm2;
k = 0.1047 N/mm2;
LS = L' / 4 = 2.60 / 4 = 0.65 m = 650 mm;
Verificação:
15.2 ≤ 16.1 ∴ OK
AQ38
25
2600
Este estado limite está regulamentado no Capítulo 9.6 do EC4 - Parte 1.1. De acordo com esse
Capítulo é apenas necessário verificar a flecha (δS). As acções a considerar são o peso próprio da
chapa e do betão fresco.
pSd
1.30 1.30
p Sd ⋅ L4 2.2 × 1.3 4
δS = a⋅ = 0.0092 × = 0.519 × 10 −3 m = 0.519mm
Ea ⋅ I p 210 × 10 6 × 53 × 10 −8
onde:
- a = 0.0092 é um factor adimensional dependente do esquema estrutural (= 5/384 para lajes
- L = 2.6 / 2 = 1.3 m é vão teórico entre apoios (para este fim os escoramentos são
considerados apoios);
- Ea = 210 GPa é o módulo de elasticidade do aço da chapa;
I pA + I pB 49 + 56
- Ip = = = 53cm 4 é o valor médio do momento de inércia das secções
2 2
transversais A e B.
Estes estados limites estão regulamentados no Capítulo 9.5 do EC4 - Parte 1.1. De acordo com
este Capítulo o projectista deve utilizar o EC3 - Parte 1.3 para realizar as correspondentes
verificações de segurança, que são detalhadas no respectivo Capítulo 6.
As acções a considerar estão definidas no Subcapítulo 9.3.2 do EC4 - Parte 1.1, isto é:
- Peso próprio do betão fresco e da chapa de aço (G’ = 1.04 x G = 1.04 x 2.1 = 2.2 kN/m2);
- Cargas de construção de acordo com o EC1 - Parte 1.6, Subcapítulo 4.11.2;
Qca = 1.0 kN/m2 é pessoal e ferramentas;
Qcc = 0 kN/m2 equipamento não permanente;
Qcf = 0.75 kN/m2 cargas em estruturas com estados temporários.
- Cargas de armazenamento, quando existam (0 kN/m2);
- Cargas devido ao efeito de “ponding” (amontoamento), quando necessário.
h 120
Como δ S = 0.650mm << = = 12mm , o efeito de “ponding” pode ser ignorado.
10 10
Para a obtenção dos esforços máximos em fase de cofragem (momentos flectores e esforços
transversos de cálculo) realizaram-se as seguintes combinações numa faixa de 1m de largura de laje:
pSd
Fig. 27 – Combinação 1.
0.91
pSd
Fig. 29 – Combinação 2.
-1.18
4.55
-4.55
Os esforços máximos são: MSd+ = 0.91 kN.m/m, MSd- = -1.18 kN.m/m e VSd = 4.55 kN/m.
W eff ⋅ f yp 15 × 10 −6 × 280 × 10 3
M c,Rd = = = 4.20kN .m / m
γ m0 1.00
sendo:
- Weff = 15 cm3/m o módulo eficaz de flexão da secção da chapa perfilada (Secção transversal A);
- fyp = 280 MPa a resistência à tracção da chapa;
- γm0 = 1.00 o coeficiente parcial de segurança relativo ao aço da chapa.
Verificação:
0.91 kN.m/m < 4.20 kN.m/m ∴ OK
Dados:
Weff = 12 cm3/m;
fyp = 280 MPa;
γm0 = 1.00.
12 × 10 −6 × 280 × 10 3
M c,Rd = = 3.36kN .m / m
1.00
Verificação:
1.18 kN.m/m < 3.36 kN.m/m ∴ OK
Esforço transverso
hw
⋅ t ⋅ f bv 1.94 × 10 −2
× 0.76 × 10 −3 × 162 × 10 3
sin φ sin 65 º
Vb,Rd = = = 2.63kN / alma
γ m0 1.00
sendo:
- hw = 1.94 cm a altura do perfil descontando a zona das bossas;
- Ø = 65 º o ângulo de inclinação entre a alma e o banzo;
- t = 0.76 mm a espessura da chapa, retirando a espessura de zincagem;
- fbv = 0.58 x fyb = 0.58 x 280 = 162 MPa a resistência ao corte da chapa considerando
instabilização da chapa perfilada. O valor de fbv está definido na Tabela 6.1 do EC3 – Parte 1.3.
- γm0 = 1.00 o coeficiente parcial de segurança relativo ao aço da chapa.
Verificação:
4.55 kN/m < 24.4 kN/m ∴ OK
⎛ ⎞ ⎛ ⎞ ⎡ 2⎤
α ⋅ t 2 ⋅ f yb ⋅ E ⋅ ⎜⎜1 − 0.1 ⋅
r l
⎟ ⋅ ⎜ 0.5 + 0.02 a ⎟ ⋅ ⎢2.4 + ⎛⎜ φ ⎞⎟ ⎥
t ⎟ ⎜ t ⎟ ⎢ ⎝ 90 ⎠ ⎥⎦
⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎣
R w,Rd =
γ m1
⎛ 5 ⎞⎟ ⎛⎜ 10 ⎞⎟ ⎡ ⎛ 65 ⎞ ⎤
2
0.15 × (0.76 )2 × 280 × 210 × 10 3 ⋅ ⎜1 − 0.1 ⋅ ⋅ 0.5 + 0.02 ⋅ ⎢ 2. 4 + ⎜ ⎟ ⎥
⎜ 0.96 ⎟⎠ ⎜⎝ 0.96 ⎟⎠ ⎢⎣ ⎝ 90 ⎠ ⎥⎦
⎝
R w,Rd =
1.00
9. 3
R w,Rd = × 1432 = 13.3kN / m
1000
sendo:
- t = 0.76 mm a espessura da chapa, retirando a espessura de zincagem [mm];
- fyb = 280 MPa a resistência à tracção do aço da chapa [MPa];
- E = 210 GPa o módulo de elasticidade do aço da chapa [MPa];
- r = 5 mm o raio interno de conformação da chapa nos cantos [mm];
- Ø = 65 º o ângulo de inclinação entre a alma e o banzo [º];
- γm1 = 1.00 o coeficiente parcial de segurança relativo ao aço da chapa;
- Os parâmetros α = 0.15 e la = 10mm dependem da profundidade de chapa que realmente
apoia no suporte (viga ou outro). Neste caso, admitiu-se categoria 2.
Verificação:
4.55 kN/m < 13.3 kN/m ∴ OK
No caso do esforço transverso actuante de cálculo, VEd, ser superior a 50% do esforço
transverso resistente, Vw,Rd, é necessário verificar a interacção do momento flector com o esforço
transverso. No Subcapítulo 6.1.10 do EC3 - Parte 1.3 é apresentada a seguinte fórmula de interacção
que é importante sobre os apoios contínuos:
2
M y , Ed ⎛ M f , Rd ⎞ ⎛ 2V Ed ⎞
+ ⎜1 − ⎟⋅⎜ − 1 ⎟ ≤ 1. 0
M y , Rd ⎜ M pl , Rd ⎟ ⎜ V w, Rd ⎟
⎝ ⎠ ⎝ ⎠
Como V Ed ≤ 0.5 Vw,Rd (4.55 ≤ 12.2) não é necessário verificar esta interacção.
M Ed F
+ Ed ≤ 1.25
M c , Rd R w, Rd
1.18 4.55
+ ≤ 1.25
3.36 13.3
0.69 ≤ 1.25 ∴ OK
sendo:
- M,Ed = 1.18 kN.m/m o momento flector actuante de cálculo;
- M c,Rd = 3.36 kN.m/m o momento flector resistente calculado de acordo com 4.1.2.2;
- FEd = 4.55 kN/m a força transversal local actuante de cálculo;
- Rw,Rd = 13.3 kN/m a força transversal resistente calculada de acordo com 4.1.2.4.
Nota: esta verificação devia rigorosamente ser realizada com valores de FEd e MEd relativos à
mesma combinação de acções. Contudo a simplificação utilizada está do lado da
segurança.
A sobrecarga total vem: 2.5 x 1.35 / 1.5 + 5.0 = 7.25 kN /m2. De acordo com as tabelas de
dimensionamento da Secção 6.2, seria necessário uma laje de 12 cm de espessura total com uma
chapa de espessura e = 0.8 mm. A mesma tabela indica a necessidade de uma linha de escoramento
na fase de cofragem.
Dado tratar-se de um caso corrente é possível com os valores indicados nas tabelas de pré-
dimensionamento considerar a estrutura dimensionada. Apenas a título ilustrativo procede-se em
seguida às verificações a realizar num caso geral, e que permite justificar as conclusões que acabam
de ser obtidas apenas com as tabelas.
Uma vez que esta laje mista é idêntica ao Exemplo 1, alguns cálculos serão omitidos,
apresentando-se apenas o resultado final.
Fendilhação do betão
De acordo com a Secção 5.1.1.1 será determinada a armadura mínima a colocar sobre os
apoios intermédios sem cálculo directo. No Subcapítulo 7.3.2 do EC2 – Parte 1.1 encontra-se a
seguinte expressão:
onde:
- AS,min é a área mínima de armadura que garante uma abertura de fendas pretendida;
- σS é a tensão máxima admissível na armadura;
- KC é um coeficiente que tem em conta a distribuição de tensões na secção;
- K é um coeficiente que considera o efeito de tensões não uniformes auto equilibradas;
- Act é a área de betão traccionado (lajeta).
Dados:
σS = 360 MPa (wk = 0.4 mm e Ø = 10 mm);
Kc = 0.5;
K = 1.0;
fct,eff = 2.6 MPa;
Act = 550 cm2/m.
Flecha
De acordo com a Secção 5.1.1.2 a flecha poderá ser verificada através da comparação da
razão vão / altura útil (l/d) com um valor limite. No Subcapítulo 7.4.2 do EC2 – Parte 1.1
encontra-se l/d ≤ 26.
Dados:
l = 2.6 m = 260 cm;
ht = 12 cm;
yG= 3.32 cm (altura do centro de gravidade da Secção Transversal A);
d = ht - yG= 12 – 3.32 = 8.68 cm;
xC = 3.11 cm (profundidade do eixo neutro da secção mista fissurada);
I = 296 cm4; (inércia da secção mista fissurada).
Cálculos:
p = G + Q = (2.1 + 2.5) + 5.0 = 9.6 kN/m2
+
M rara = 0.096 ⋅ p ⋅ l 2 = 0.096 × 9.6 × 2.6 2 = 6.23kN .m / m
σS =
M
⋅ (d − x C ) =
6.23
×
(8.68 − 3.11) = 117233KPa = 117 MPa
I 296 × 10 −8 100
310 310
kσ S = = = 2.6
σS 117
⎛ l ⎞ 260
⎜ ⎟= = 30.0
⎝ d ⎠ 8.68
⎛l⎞ ⎛l⎞
⎜ ⎟ = ⎜ ⎟ ⋅ k σ S = 26 × 2.6 = 67.6
⎝ ⎠ lim ⎝ d ⎠ 0
d
Verificação:
30.0 ≤ 67.6 ∴ OK
Para a obtenção dos esforços máximos realizaram-se as seguintes combinações numa faixa de
1m de largura de laje:
pSd
Fig. 32 – Combinação 1.
11.6
- Momento flector positivo e esforços transversos máximos (Fig. 30, 31, 32):
1.5Q
1.35G
Fig. 34 – Combinação 2.
7.75
14.6
-21.0
7.88
14.7
-21.0
Idêntico ao Exemplo 1:
M p , Rd = 14.2kN .m / m
Verificação:
7.88 ≤ 14.2 ∴ OK
Dados:
fsk = 500 MPa;
γs = 1.15;
fck = 20 MPa;
γC = 1.5;
bc = 25.6cm/m;
c = 3 cm (≈ 25 mm de recobrimento)
ht = 12 cm;
ds = ht – c = 12 - 3 = 9.0 cm;
−
M Sd ≤ M p , Rd
⇔ 7.07 ≤ As ×
500 × 10 3
1.15
(
⋅ 9.0 × 10 − 2 − 0.5 × 149.9 × As )
⇔ As ≥ 2.22 × 10 − 4 m 2 = 2.22cm 2
Esforço transverso
Dados:
γC = 1.5;
0.18
C Rd ,c = = 0.12MPa ;
1.5
ht = 12 cm;
c = 3.0 cm;
dp = ht – yG = 12 – 3.0 = 9.0 cm = 90 mm;
200
k = 1+ = 2.49 ≤ 2.0 = 2.0 ;
90
Asl = 2.22 cm2 (armadura longitudinal na zona traccionada);
bw = 36.4 cm/m = 364 mm;
Asl 2.22
ρl = = = 0.0068 ≤ 0.02
bw ⋅ d p 36.4 × 9.0
fck = 20 MPa;
3 3 1
1
v min = 0.035 ⋅ k 2 ⋅ f ck 2 = 0.035 × 2.0 2 × 20 2 = 0.44 MPa
Verificação:
18.8 ≤ 18.8 ∴ OK
Dados:
b = 1000 mm/m;
yG = 3.85 cm;
dp = ht – yG = 12 – 3.85 = 8.15 cm = 81.5 mm;
γVS = 1.25;
Ap = 10.52 cm2/m = 1052 mm2/m;
m = 87.46 N/mm2;
k = 0.1047 N/mm2;
L' = 0.9 x L = 0.9 x 2.6 = 2.34 m;
LS = L' / 4 = 2.34 / 4 = 0.585 m = 585 mm;
No caso de uma laje contínua (sem interrupções / sobreposições de chapa nos apoios) apenas
há corte longitudinal nos apoios extremos, donde:
Verificação:
14.7 ≤ 17.1 ∴ OK
1600
25
2600 2600
pSd
p Sd ⋅ L4 2.2 × 1.3 4
δS = a⋅ = 0.0065 × = 0.367 × 10 −3 m = 0.367 mm
Ea ⋅ I p 210 × 10 6 × 53 × 10 −8
onde:
- a = 0.0065 é um factor adimensional dependente do esquema estrutural (= 5/384 para lajes
- L = 2.6 / 2 = 1.3 m é vão teórico entre apoios (para este fim os escoramentos são
considerados apoios);
- Ea = 210 GPa é o módulo de elasticidade do aço da chapa;
I pA + I pB 49 + 56
- Ip = = = 53cm 4 é o valor médio do momento de inércia das secções
2 2
transversais A e B.
Para a obtenção dos esforços máximos em fase de cofragem (momentos flectores e esforços
transversos de cálculo) realizaram-se as seguintes combinações numa faixa de 1m de largura de laje:
pSd pSd
Fig. 41 – Combinação 1.
0.94
pSd pSd
Fig. 43 – Combinação 2.
-1.14
pSd
Fig. 45 – Combinação 3.
-4.42 -4.42
Os esforços máximos são: MSd+ = 0.94 kN.m/m, MSd- = -1.14 kN.m/m e VSd = 4.42 kN/m.
Idêntico ao Exemplo 1:
M c,Rd = 4.20kN .m / m
Verificação:
0.94 kN.m/m < 4.20 kN.m/m ∴ OK
Idêntico ao Exemplo 1:
M c,Rd = 3.36 kN .m / m
Verificação:
1.14 kN.m/m < 3.36 kN.m/m ∴ OK
Esforço transverso
Idêntico ao Exemplo 1:
Vb,Rd = 24.4 KN / m
Verificação:
4.42 kN/m < 24.4 kN/m ∴ OK
Idêntico ao Exemplo 1:
R w,Rd = 13.3kN / m
Verificação:
4.42 kN/m < 13.3 kN/m ∴ OK
Como V Ed ≤ 0.5 Vw,Rd (4.42 ≤ 12.2) não é necessário verificar esta interacção.
M Ed F
+ Ed ≤ 1.25
M c , Rd R w, Rd
1.14 4.42
+ ≤ 1.25
3.36 13.3
0.67 ≤ 1.25 ∴ OK
sendo:
- M,Ed = 1.14 kN.m/m o momento flector actuante de cálculo;
- M c,Rd = 3.36 kN.m/m o momento flector resistente calculado de acordo com 4.1.2.2;
- FEd = 4.42 kN/m a força transversal local actuante de cálculo;
- Rw,Rd = 13.3 kN/m a força transversal resistente calculada de acordo com 4.1.2.4.
Nota: esta verificação devia rigorosamente ser realizada com valores de FEd e MEd relativos à
mesma combinação de acções. Contudo a simplificação utilizada está do lado da
segurança.
Os autores:
Agosto / 2006
Rua Dr. Roberto Frias – 4200-465 PORTO – NIPC 600 027 716 – Tel. (+351) 225 081 814 – Fax (+351) 225 081 835 – http://www.fe.up.pt/~labest
6.2’ Tabelas
Tabela 16’ – Tabelas de dimensionamento directo para lajes com chapa de e = 0.9 mm.
C20/25 C30/37
H [cm] H [cm] H [cm]
L [m] L [m] L [m]
12 14 16 18 20 12 14 16 18 20 12 14 16 18 20
1.4 20.8 23.6 26.2 28.6 30.9 1.4 12.4 15.0 17.7 20.4 23.1 1.4 15.6 18.9 22.3 25.7 29.1
1.6 17.8 20.3 22.5 24.6 26.6 1.6 10.4 12.6 14.9 17.1 19.4 1.6 13.2 16.0 18.9 21.7 24.6
1.8 14.2 17.7 19.7 21.5 23.2 1.8 8.9 10.8 12.7 14.6 16.5 1.8 11.3 13.8 16.2 18.6 21.1
2.0 11.6 14.5 17.3 19.0 20.5 2.0 8.3 9.3 11.0 12.6 14.3 2.0 10.5 12.0 14.1 16.2 18.3
2.2 9.6 12.0 14.4 16.8 18.3 2.2 7.9 8.2 9.6 11.0 12.5 2.2 9.9 10.5 12.4 14.2 16.1
2.4 8.1 10.1 12.1 14.1 16.2 2.4 7.5 7.8 8.4 9.7 11.0 2.4 9.4 9.9 11.0 12.6 14.3
2.6 6.9 8.6 10.3 12.0 13.7 2.6 7.3 7.4 7.6 8.6 9.7 2.6 8.5 9.4 9.8 11.3 12.7
2.8 5.9 7.4 8.9 10.3 11.8 2.8 7.1 7.1 7.2 7.6 8.6 2.8 7.4 9.0 9.3 10.1 11.4
3.0 5.1 6.4 7.7 8.9 10.2 3.0 6.4 6.8 6.9 7.0 7.7 3.0 6.4 8.0 8.9 9.2 10.3
3.2 4.4 5.5 6.6 7.8 8.9 3.2 5.4 6.6 6.6 6.7 6.9 3.2 5.6 7.0 8.4 8.7 9.3
3.4 3.9 4.8 5.8 6.8 7.7 3.4 4.5 6.2 6.4 6.4 6.4 3.4 5.0 6.2 7.4 8.4 8.6
3.6 3.3 4.2 5.1 5.9 6.8 3.6 3.8 5.5 6.2 6.1 6.1 3.6 4.4 5.5 6.6 7.7 8.2
3.8 2.5 3.7 4.5 5.2 6.0 3.8 3.2 4.9 5.9 5.9 5.9 3.8 3.9 4.9 5.9 6.8 7.8
4.0 - 3.3 3.9 4.6 5.2 4.0 2.6 4.4 5.2 5.8 5.7 4.0 3.5 4.4 5.2 6.1 7.0
4.2 - 2.4 3.4 4.0 4.6 4.2 2.2 3.8 4.7 5.5 5.5 4.2 3.1 3.9 4.7 5.5 6.2
4.4 - - 3.0 3.5 4.1 4.4 - 3.2 4.2 4.9 5.3 4.4 2.8 3.5 4.2 4.9 5.6
4.6 - - 2.3 3.1 3.6 4.6 - 2.7 3.8 4.4 5.0 4.6 2.3 3.1 3.8 4.4 5.0
4.8 - - - 2.7 3.1 4.8 - 2.3 3.4 3.9 4.5 4.8 - 2.8 3.4 3.9 4.5
5.0 - - - 2.1 2.7 5.0 - - 3.0 3.5 4.0 5.0 - 2.5 3.0 3.5 4.0
Observação: Os valores de m e k utilizados na elaboração destas tabelas são os obtidos nos ensaios com chapa de espessura e = 0.8 mm.
FEUP / LABEST ― Agosto / 2006 Documento de apoio ao projectista – Tabelas extra 26’
6.2.2’ Espessura de chapa e = 1.2 mm
Tabela 17’ – Tabelas de dimensionamento directo para lajes com chapa e = 1.2 mm.
C20/25 C30/37
H [cm] H [cm] H [cm]
L [m] L [m] L [m]
12 14 16 18 20 12 14 16 18 20 12 14 16 18 20
1.4 23.2 26.3 29.2 31.9 34.5 1.4 12.3 15.0 17.7 20.4 23.0 1.4 15.5 18.9 22.3 25.7 29.1
1.6 20.0 22.7 25.2 27.5 29.7 1.6 10.4 12.6 14.9 17.1 19.4 1.6 13.1 16.0 18.8 21.7 24.6
1.8 17.6 19.9 22.1 24.1 26.0 1.8 8.9 10.8 12.7 14.6 16.5 1.8 11.3 13.7 16.2 18.6 21.1
2.0 15.6 17.7 19.6 21.3 23.0 2.0 8.3 9.3 11.0 12.6 14.3 2.0 10.4 11.9 14.1 16.2 18.3
2.2 14.0 15.9 17.5 19.1 20.6 2.2 7.9 8.2 9.6 11.0 12.4 2.2 9.9 10.5 12.4 14.2 16.1
2.4 12.7 14.3 15.8 17.2 18.5 2.4 7.5 7.7 8.4 9.7 10.9 2.4 9.4 9.9 10.9 12.6 14.2
2.6 11.6 13.0 14.4 15.7 16.8 2.6 7.2 7.4 7.5 8.6 9.7 2.6 9.0 9.4 9.8 11.2 12.7
2.8 10.1 11.9 13.2 14.3 15.4 2.8 7.0 7.0 7.2 7.6 8.6 2.8 8.7 9.0 9.3 10.1 11.4
3.0 8.7 10.9 12.1 13.1 14.1 3.0 6.5 6.8 6.9 7.0 7.7 3.0 8.4 8.6 8.9 9.1 10.3
3.2 7.5 9.4 11.2 12.1 13.0 3.2 5.4 6.6 6.6 6.6 6.9 3.2 8.3 8.3 8.5 8.7 9.3
3.4 6.2 8.1 9.8 11.2 12.0 3.4 4.5 6.5 6.3 6.4 6.4 3.4 7.7 8.0 8.2 8.4 8.5
3.6 4.8 7.1 8.5 9.9 11.1 3.6 3.8 6.1 6.2 6.1 6.1 3.6 6.6 7.8 7.9 8.0 8.2
3.8 3.7 6.2 7.4 8.7 9.9 3.8 3.1 5.2 6.0 5.9 5.9 3.8 5.7 7.7 7.7 7.8 7.9
4.0 2.8 5.2 6.5 7.6 8.7 4.0 2.6 4.4 5.9 5.7 5.7 4.0 4.9 7.2 7.5 7.5 7.6
4.2 2.1 4.1 5.7 6.7 7.7 4.2 2.2 3.7 5.7 5.6 5.5 4.2 4.2 6.4 7.3 7.3 7.4
4.4 - 3.1 5.1 5.9 6.8 4.4 - 3.2 4.9 5.5 5.3 4.4 3.7 5.7 6.8 7.1 7.1
4.6 - 2.3 4.2 5.2 5.9 4.6 - 2.7 4.3 5.4 5.2 4.6 3.2 5.1 6.1 7.0 6.9
4.8 - - 3.3 4.6 5.2 4.8 - 2.3 3.7 5.4 5.1 4.8 2.7 4.5 5.5 6.4 6.8
5.0 - - 2.6 4.0 4.6 5.0 - - 3.1 4.7 5.0 5.0 2.4 4.0 4.9 5.7 6.5
Observação: Os valores de m e k utilizados na elaboração destas tabelas são os obtidos nos ensaios com chapa de espessura e = 1.0 mm.
FEUP / LABEST ― Agosto / 2006 Documento de apoio ao projectista – Tabelas extra 27’