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O Direito Nas Sociedades Primitivas Algu
O Direito Nas Sociedades Primitivas Algu
1. Introdução histórica
Baixa Mesopotâmia, isto é, região designada por Suméria, nas margens do Rio
1
Professor da Faculdade Mineira de Direito, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
2
Direito e sociedades no oriente antigo, In: Fundamentos de história do direito. Org. Antonio Carlos
Wolkmer. Belo Horizonte: Del Rey, 2001, p. 20
3
A origem da família, da propriedade privada e do Estado. 3. ed. São Paulo: Global, 1986
2
510 a . C), o qual, em razão dos objetivos deste trabalho e da importância do Direito
e surgimento dos reinos helenísticos do século III a C., isto é, "esse período de cinco
4
op. cit. p. 36-37,
5
SOUZA, Raquel de. O direito grego antigo. In: Fundamentos de história do direito, op. cit. p. 59-60.
3
controle social, elemento material para prevenir, remediar ou castigar os desvios das
nas práticas costumeiras que mantêm a coesão social", no dizer de Antonio Carlos
Wolkmer.6
sociedade romana, por exemplo, aduz Fustel de Coulanges 8 que há uma conexão
íntima entre as instituições destes povos, suas crenças religiosas e o direito privado.
É que
6
O direito nas sociedades primitivas. In: Fundamentos de história do direito. Belo Horizonte: Del Rey,
2001, p. 20.
7
(op. cit. p. 21)
8
A cidade antiga. 2 ed. São Paulo: Edipro, 1999, p. 13-14.
4
Doméstica.
sagradas e divinas9, vale dizer, constata-se esse caráter religioso do direito arcaico,
9
Wolkmer, op. cit. p. 22
10
op. cit. p. 23
5
ou aristocracia "investida do poder judicial era o único meio que poderia conservar,
Para parte das fontes históricas, o código de Hamurabi teria sido promulgado
herança (art. 167 a 173), adoção (ex. art. 185 a 194), escravidão, sendo os direitos
Leitura complementar:
"O Código de Hamurabi, achado em Susa em 1902, é um dos mais belos documentos
da história universal. De um lado é ele a codificação de um direito natural e
consuetudinário em vigor nos territórios conquistados e em via de evolução: de outro
é a compilação de diversos códigos sumerianos, obras de Urucagina e de Chulgui.
Mais tarde um Código assírio (as tabuletas A e B de Assur), achado em 1920, e datando
dos séculos XV-XIII, mostra que o de Hamurabi – o mais completo, com seus 282
11
Summer Maine, Henry. El derecho antiguo. Madrid: Alfredo Alonso, 1893, p.18-19. Apud: Wolkmer,
Antonio Carlos, op. cit. P. 23
6
artigos – é mais sistemático que as leis sumerianas, mais evoluído e menos bárbaro
que as leis assírias, as quais, entretanto, nele se inspiraram.
Segundo o Código, a sociedade divide-se em três classes desiguais (ex. Capítulo
XVIII), os homens livres (awilu), os subalternos ou inferiores (muchkenu) e os escravos
(ex. art. 118, 175 a 176); a origem da classe intermediária (ex. art. 140) constituiu-se
num problema: tratar-se-ía de antigos servos presos à gleba no tempo do regime
senhorial e libertados pelos progressos do poder real, já na época de Urucagina (2630
a . C.). O direito penal repousa no talião [(Capítulos III (crimes de furtos e roubos) e
XI (delitos e penas, lesões corporais)], quando a vítima é livre, [e] numa compensação
em dinheiro, se ela pertence às classes inferiores (ex. art. 214). O casamento (tinha
natureza contratual? Ver art. 128) apóia-se na inalienabilidade do dote (art. 138, 149,
156, 159 a 164), na repressão brutal ao adultério (Capítulos IX e X, art. 129, 130; outros
dispositivos: art. 131 a 137) e no divórcio por iniciativa do marido (Capítulos IX e X,
art. 138 a 148). As questões dos juros são minuciosamente tratadas (Capítulo VII), o
que atesta o papel do dinheiro e da terra nesta civilização de produtores e de
comerciantes: as disposições são precisas e eqüitativas, os castigos expeditivos e
matizados, com uma tendência à dureza comum a todas as civilizações recentemente
saídas da iniciativa privada (cf. Dracon, em Atenas). A partir de então, a justiça, em
todos os setores, passa às mãos de juízes de Estado, agindo sob inspiração do deus
(Marduc ou Chamach), segundo um processo escrito (art. 3.º a 5.º), audição de
testemunhas ( e recurso ao juramento, mais freqüente do que o ordálio (embora
previsto no art. 2.º)" .12
composto de mais de cem mil dísticos (grupo de dez versos), mas que interessam,
romanos. Seu grande valor consiste em ter sido uma das primeiras leis que ditava
por ter sido a que deu origem ao Direito Civil e às ações da lei, evidenciando-se o
guerra contra os gauleses, o seu conteúdo havia sido divulgado de tal modo pelos
autores latinos, que puderam ser reconstituídas em grande parte, através dos
Tábua I
judicial. Não havia oficial de justiça para o desempenho de tais funções, vez que o
13
VÉRAS NETO, Francisco Quintanilha. O direito romano clássico. In: WOLKMER, Antonio Carlos
(org.). Fundamentos de história do direito. 2a ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2001, p. 128-129
8
Tábua II
Tábua III
O que hoje podemos chamar de processo de Execução por quantia certa, após
condenado, o devedor tinha trinta dias de prazo para pagar. Caso não o fizesse,
devedor seria preso por correias ou com ferro de 15 libras aos pés; se, ainda assim,
o débito não fosse honrado, podia o devedor ser morto, esquartejado de acordo com
Isto é explicado, no período da Realeza (753 a.C. a 510 a.C.), porque se vivia
pilhagens de outros povos. Sérvio Túlio, o sexto rei, mandou fazer cadastro de
Tábua IV
patrio): o filho monstruoso podia ser morto imediatamente, isto é, ser enjeitado pelo
pai, que tinha sobre o filho o direito de vida e morte, inclusive de flagelar, aprisionar,
obrigar à realização de trabalhos rústicos, vender e matar o filho. Com o tempo, tal
poder foi sendo amenizado e, mais tarde, esses casos deram margem à destituição
do pátrio poder.
9
Tábua V
negócios civis, posto que permaneciam sob tutela perpétua (de seu pai ou de seu
esposo). Não se podia fazer usucapião de coisas que estivessem sob a tutela da
Tábua VI
admirável base do direito civil. Roma era eminentemente agrária (não possuía
propriedades imóveis por estrangeiros, para não prejudicar os nacionais, vale dizer,
Tábua VII
terras públicas e por isto traduziram o livro de agronomia do cartaginês Magon. Não
se podia retirar as pedras das estradas, pois era o local de deslocamento das
legiões romanas. O inciso IX, desta Tábua, permitia cortar os galhos das ávores, se
tinha direito a colher os frutos das árvores vizinhas, que chegassem ao seu quintal
(que chegaram até nós pelos institutos do uso nocivo das propriedades, das árvores
Texto segundo:
"Segundo a versão tradicional (Tito Livio, Dionísio de Halicarnasso e Diodoro da
Sicília), em 494 a. C., os plebeus, revoltados com sua situação de inferioridade, teriam
se rebelado e se reunido no Monte Aventino (à época desocupado), a fim de
fundarem uma cidade. Segundo alguns, teriam sido soldados plebeus que se
rebelaram e se retiraram para o Monte Aventino. A eles foi enviado um
representante dos patrícios, de nome Menênio, que para persuadi-los a voltar,
narrou-lhes o apólogo do estômago e dos membros. Os membros se revoltaram
contra o estômago, uma vez que só eles trabalhavam, enquanto aquele só comia e
descansava. Após a rebelião, o estômago morreu de forme, levando à morte também
os membros, que dele dependiam para sobreviver, para se alimentar.
14
M. Rostovtzeff. História de Roma. Tradução de Waltensir Dutra. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar
Editores, 1973, p. 38. Grifou-se e destacou-se.
11
15
FIUZA, César. Direito civil: curso completo. 6a. ed. rev. atualizada e ampliada de acordo com o
Código Civil de 2002. Belo Horizonte: Del Rey, 2003, p. 43. Parece ser certo que a Lei das XII Tábuas
originou-se em virtude da luta entre as duas classes, patrícios e plebeus. Contudo, existem dúvidas
quanto à sua origem e à época exata. Fiúza, com base em Ettore Pais, esclarece que "a Lei das XII
Tábuas não teria sido fruto de uma viagem à Grécia (dos decênviros, com objetivo de estudar as leis
gregas, principalmente as de Sólon), nem dos esforços do decenvirato. Foram uma compilação de
costumes que veio a lume no século IV a. C.". (op. cit. p. 44).
12
3.4. O DIREITO GREGO ANTIGO (meados do século VIII a. C. a século III a. C.). As
3.4.1. Introdução
vários períodos, a saber: o arcaico (do oitavo ao sexto século a. C.), o clássico
aparecimento da polis (metade do século VIII a. C.) e vai até o século III a. C.
utilizada pelos historiadores como paradigma, dada a sua importância: é dela que se
16
O presente item segue a orientação, preponderantemente, de Raquel de Souza (op. cit. p. 59-94) e
de Fustel de Coulanges (op. cit. p. 257-260).
13
social (plutocratas), a escrita e a obra dos legisladores (sabe-se que dois códigos de
Sobre a colonização, pode-se dizer que foi uma prática que continuou até o
lugar distante). Foi dessa forma que os gregos se espalharam pelo mediterrâneo.
aparecimento e adoção da moeda (Lídia, século VII a. C.), fatos que propiciaram,
dos plutocratas.
embora ainda mantivesse o poder político, por ela controlado mas, posteriormente,
Retirar o poder das mãos da aristocracia com leis escritas foi o papel dos
atribuído o primeiro código escrito de leis e ter sido o primeiro legislador a fixar
Outro importante legislador da época foi Drácon (620 a.C.), que fornece a
Atenas seu primeiro código de leis. Ficou conhecido por sua severidade, cuja lei
relativa ao homicídio foi mantida pela reforma de Sólon, sobrevivendo até nossos
14
dias graças a uma inscrição em pedra. Foi ele o responsável pela introdução de
julgados pelo Tribunal dos Éfetas, composto de 4 tribunais de 51 pessoas com mais
Leitura complementar
"Dracon era um eupátrida17. Abrigava todos os sentimentos de sua casta e "era
instruído no direito religioso". Parece ter se limitado a registrar por escrito os velhos
costumes, sem nada mudar. Sua primeira lei é a seguinte: "Dever-se-á honrar os
deuses e os heróis do país e oferecer-lhes sacrifícios anuais sem afastar-se dos ritos
seguidos pelos ancestrais". Foi conservada a lembrança de suas leis sobre o
assassínio. Prescrevem que o culpado seja afastado dos templos, e o proíbem de tocar
a água lustral e os vasos das cerimônias.
Suas leis pareceram cruéis às gerações subseqüentes. Eram, de fato, ditadas
por uma religião implacável, que via em toda falta uma ofensa à divindade, e em
toda ofensa à divindade um crime irremissível. O roubo era punido com a morte,
porque o roubo era um atentado à religião da propriedade.
Um curioso artigo que nos foi conservado dessa legislação mostra dentro de
que espírito foi concebida. Apenas proporcionava o direito de demandar em justiça
por um crime aos parentes do morto e aos membros de sua gens. Vemos por isto
quanto a gens era ainda poderosa nessa época, já que não permitia à cidade intervir
por dever de ofício nos seus negócios, mesmo que fosse para vinga-la. O homem
pertencia ainda mais à família que à cidade.
Examinando tudo que a nós chegou dessa legislação, constatamos que nada
mais fez senão reproduzir o direito antigo. Possuía dureza e a rigidez da velha lei
não escrita. Pode-se crer que estabelecia uma demarcação bem profunda entre as
17
Do grego eupatrides, de nascimento nobre. Membros da classe nobre, na Ática, que exerceram um
poder oligárquico sobre Atenas nos séculos VIII a VII a. C. (nota em complemento ao texto original).
15
classes, pois a classe inferior sempre a detestou, e ao cabo de trinta anos reclamava
uma legislação nova".18
cria um código de leis (alterando o código de Dracon) como, também, promove uma
qual qualquer pessoa podia apelar das decisões dos tribunais, no sentido de que "a
Leitura complementar
"O Código de Sólon é completamente diferente. Vê-se que corresponde a uma
grande revolução social. A primeira coisa que aí se observa é que as leis são as
mesmas para todos. Não estabelecem distinção entre o eupátrida, o simples homem
livre e o teta. Estes nomes nem sequer figuram em nenhum dos artigos que nos
foram conservados. Sólon se vangloria nos seus versos de ter escrito as mesmas leis
para os grandes e para os pequenos.
[...]
O direito antigo prescrevia que o filho primogênito fosse o único herdeiro. A
lei de Sólon se distancia disso e afirma em termos formais: "Os irmãos repartirão o
18
Fustel de Coulanges, op. cit. p. 258-259. Esta nova legislação, a que se refere o autor no último
parágrafo do texto, é o Código de Sólon.
16
tiranos (640-630 a.C.), entre os quais Pisístrato (546-510), déspota esclarecido cujo
(são desta fase as famosas moedas de prata com a imagem da coruja, símbolo da
deusa protetora da cidade). Este tirano mantém o que Sólon tinha estabelecido.
de 430 a.C. (Guerra do Peloponeso), estima-se que Atenas tivesse cerca de 300 mil
habitantes,dos quais 30 a 40 mil eram cidadãos e de 100 a 150 mil eram escravos
(democracia escravagista?), mas pode-se dizer que Atenas atingiu sua maioridade e
elevado grau de democracia (e que foi estendido para outras cidades gregas). A
Assembléia do Povo era a principal das instituições e eram onde as decisões eram
efetivamente tomadas.
19
Fustel de Coulanges, op. cit. p. 259-260.
18
por que seu estudo tem sido feito mais por parte dos filósofos (que não se
em adiantado estágio quando a civilização grega atingiu seu auge, como foi o caso
da civilização romana, talvez teríamos outra história quanto ao direito grego: é que
civilização grega.
A escrita surge como nova tecnologia, permitindo a codificação das leis e sua
mãos da aristocracia.
dialeto ático, mas a Odisséia, datada do século VIII a.C. foi escrita em dialeto jônico.
O alfabeto fonético grego data de 776 a.C. (data em que se aponta como a
(não podem ser inquiridos e, por conseguinte, as suas idéias estão fechadas a
Sócrates conseguiu sua reputação apenas com uma longa vida de conversação, já
escrita ainda apresentava (séc. V a. C.), como a pouca disponibilidade e o alto custo
do material para escrita e produção de obras para consumo (o papiro foi introduzido
O que levou os gregos a utilizarem a escrita para publicar suas leis tem sido
do séc. VII a. C.), o povo começou a exigir leis escritas para assegurar melhor sua
forma de aplicação.
judiciário e culminaram, por fim, por aumentar gradualmente o poder das cidades, às
3.4.5. O direito grego e suas fontes. A retórica grega como instrumento de persuasão
jurídica
20
(direito processual).
famílias das vítimas, que buscavam e matavam o assassino, dando início a disputas
sangrentas sem fim. Somente no meio do século VII a. C., estabeleceram os gregos
e bronze, mas não chegaram até nós como os escritos da filosofia, literatura e
história porque estes foram constantemente citados, copiados, o que não ocorreu
Os gregos tinham muito clara a distinção (superada, neste século XXI, com o
advento dos Estados Democráticos de Direito,) entre lei substantiva (o próprio fim
respeito aos assuntos litigados) e lei processual (trata dos meios e dos instrumentos
pelos quais o fim deve ser atingido, regulando a conduta e as relações dos tribunais
reduzir a carga dos dikastas: o árbitro era designado pelo magistrado e tinha como
arbitragem, mas que deu origem à jurisdição, tal como em Roma) e árbitros
privados (meio alternativo mais simples e mais rápido, realizado fora do tribunal,
Por outro lado, embora não chegassem a diferenciar o direito civil do penal ou
o direito público do privado, havia uma forma de mover uma ação: ação pública
citação, tomar a palavra na audiência, sem auxílio do advogado. Não havia, também
reunia para julgar todas as causas, tanto públicas quanto privadas, à exceção dos
crimes de sangue que ficavam sob a alçada do areópago, o mais antigo tribunal de
admitir que seu discurso era na realidade um discurso fantasma, feito por um orador
profissional. Como bem apontado por Raquel de Souza, as pessoas em Atenas que
22
correspondem mais de perto à nossa idéia de advogado, não eram os oradores nos
tribunais, mas aqueles que forneciam discursos para os clientes (logógrafos) para
eloqüência, e tinha como objetivo original persuadir com a força dos argumentos e
tribunais marítimos).
ou no grande teatro de Dionísio (quarto século), que delibera, decide, elege e julga.
21
FORSYTH, William. The history of lawyers: ancient and modern. Boston: Estes & Lauriat, 1875, p.
22. apud Raquel de Souza, op. cit. p. 83)
23
dada tribo), com idade acima de 30 anos e escolhidos por sorteio a partir de
antigos. O papel do Conselho, devido à sua dedicação total à atividade pública, era
funções municipais.
a) o direito não era legislado, vez que as populações não conheciam a escritura
b) cada organização social possuía um direito único, que não se confundia com o de
outras formas de associação, com suas próprias regras, vivendo com autonomia e
tendo pouco contato com outros povos (a não ser pelas guerras), fato explicado
cada lugar;
c) corolário deste pensamento é que há uma diversidade destes direitos não escritos
De todo modo, pode-se dizer (com o mesmo Gilissen) que o direito arcaico
d) o que é jurídico, nos dias de hoje, não pode ser aplicado às sociedades da pré-
história, onde não havia uma diferenciação efetiva entre o que é jurídico do que não
22
Introdução histórica do direito: Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 1988, p. 38. Pesquisou-se
diretamente na fonte, embora Wolkmer (op. cit. p. 12) também mencione-o.
25
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CÓDIGO DE HAMURABI. Código de Manu. Lei das XII Tábuas. Supervisão editorial:
Jair Lot Vieira. Bauru e São Paulo: Edipro, 1994.
FIUZA, César. Direito civil: curso completo. 6a. ed. Revista, ampliada e atualizada de
acordo com o Código Civil de 2002. Belo Horizonte: Del Rey, 2003.
PETIT, Paulo. História antiga. Tradução de Pedro Moacyr Campos. 3 a. ed. São Paulo
e Rio de Janeiro: Difel, 1976.
SOUZA, Raquel de. O direito grego antigo. In: Fundamentos de história do direito.
Wolkmer, Antonio Carlos (org.). 2ª. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2001.