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Anais do IX Congresso Brasileiro de Redes Neurais /Inteligência Computacional (IX

CBRN) Ouro Preto 25-28 de Outubro de 2009


©Sociedade Brasileira de Redes Neurais

ANÁLISE DE CURVAS DE LUZ UTILIZANDO TÉCNICAS DE ANÁLISE


ESPECTRAL

Luiz Paulo de Souza Medeiros¹, Thiago Medeiros Barros¹


1
Laboratório de Sistemas Inteligentes, Departamento de Engenharia de Computação e Automação, Universidade Federal do
Rio Grande do Norte
luizmedeiros@dca.br; thiago.mdeiros@gmail.com;

Resumo – Nesse artigo será realizado um estudo sobre análise de curvas de luz através da análise espectral utilizando
espectogramas. Em primeiro lugar será apresentado uma breve explanação sobre a origem do sinal, logo após

Palavras-chave – Previsão de Carga, SVM, Leucemias, Apgar, Seleção de Atributos

1. Introdução
O trabalho desenvolvido visa resolver problemas encontrados pelo Laboratório Co-RoT
(Convection, Rotation et Transits planétaires - Convecção, Rotação e Trânsitos planetários), na UFRN,
referentes ao processamento dos sinais. Atualmente, existem mais de 60 mil sinais disponíveis, dos quais
apenas uma pequena parte está sendo analisada devido a restrições das aplicações disponíveis.
Os sinais captados pelo satélite da missão espacial CoRoT, assim como os demais sinais
astronômicos, tem como característica a irregularidade na captação das amostras, ocasionada, dentre
outros motivos, pelo controle limitado sobre a observação. Essa irregularidade torna necessária a
utilização de técnicas especiais para o tratamento da informação.
O sinal analisado tem como origem na detecção da intensidade luminosa através de quatro CCDs
(Charge-Coupled Device - Dispositivo de Carga Acoplado) localizados no centro focal do telescópio.
Cada CCD é um chip quadrado com lado inferior a 2cm, contendo uma matriz de 2048x2048 micro
sensores. Os micro sensores funcionam como integradores que “contam” a quantidade de fótons que o
atinge durante um determinado período, denominado tempo de integração. No satélite CoRoT esses
tempos são de 32 segundos para os estudos de sismologia estelar e 512 segundos para a busca por
planetas extra-solares. Ao fim do tempo de integração a intensidade luminosa de cada pixel é armazenada
pelo sistema de controle do CoRoT. Para se calcular a intensidade luminosa de uma estrela, naquele
intervalo de tempo, soma-se as intensidades de cada um dos pixeis sobre os quais se forma a imagem da
estrela, e converte-se o valor encontrado para as unidades de medida adequadas [Auvergne 2006]. À
variação da intensidade luminosa no tempo dá-se o nome de “curva de luz”.
As estrelas podem ser classificadas, quanto a sua curva de luz, como constantes ou variáveis. Uma
estrela é classificada como constante, quando apresentar brilho constante em função do tempo, nesse
caso, a curva de luz de uma estrela é muito próxima de uma linha reta, como pode ser visto na Figura 2.2.
As estrelas variáveis, como o próprio nome já indica, são aquelas que possuem variação no brilho. A
Figura 2.3 é um exemplo de uma curva de luz variável.
As estrelas com brilho variável são o objeto de estudo da missão CoRoT, pois é através do estudo
da dinâmica dessas modificações na intensidade luminosa da estrela que será possível extrair as
informações buscadas. A variação do brilho de uma estrela pode ter razões intrínsecas ou extrínsecas à
mesma. Um exemplo de causas intrínsecas é o caso das estrelas pulsantes. Para variações de natureza
extrínseca, os principais motivos são eclipses ou trânsitos planetários.
O CoRoT produzirá diferentes níveis de dados: desde o nível N0, correspondendo aos dados
brutos, até o nível N2, que fornecerá dados adequadas a análise científica. Os dados utilizados no trabalho
correspondem ao nível N2, pois nesse conjunto de dado já foram removidas, das curvas de luz,
perturbações de ordem mais elevada.
Falta falar sobre o q é espectogramas

2. Metodologia

Para o estudo das curvas de luz, foi realizado o processamento do sinal através de espectrogramas.
Figura tal. A partir desses espectogramas foi retirado o valor máximo de frequência mais influente em
cada estado de tempo. Desse valor foi feito tal coisa e tal coisa.

3. Resultados

4. Discussão

5. Conclusão

Referências:

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