Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Curso de Engenharia
SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA PLUVIAL
Exercício:
1 132
5 227
25 230
Calhas
•Destacam-se dois tipos de calhas, conforme os sistemas pluviais acima.
•Definida a vazão de projeto, serão estudados o tipo e capacidade das
calhas. Em função do tipo de calha, a norma dá sua capacidade hidráulica.
A tabela de capacidade de calhas mostra que elas devem ter
declividade mínima de 0,5%. Este é um item que os maus
construtores alegam ser difícil de atender e, na prática, constroem as
calhas horizontais e, às vezes, com declividade invertida, ou seja, a
declividade afasta as águas do ponto de coleta. Erro grave!!!
Condutores Verticais
Dimensionamento de condutores verticais
Definidas as calhas, serão estudados os coletores. Para o dimensionamento dos
condutores, a NBR 10844/89 apresenta critérios para sua escolha. Como são peças
verticais, seu dimensionamento não pode ser feito pelas fórmulas do escoamento em
canal.
A NBR 10844/89 para isto apresenta ábacos específicos. Os dados de entrada nestes
ábacos são:
•Q - vazão a projeto (L/min);
•L - altura do condutor em m (soma dos pés-direitos da edificação);
•H - altura de água na calha (mm).
•D – diâmetro interno do condutorVertical (mm)
Dimensionamento de
Condutores Verticais
ு
A Tabela abaixo fornece as capacidades de calhas semicirculares,
usando coeficiente de rugosidade n = 0,011 para alguns valores
de declividade. Os valores foram calculados utilizando a
fórmula de Manning-Strickler, com lâmina de água igual à
metade do diâmetro interno.
Outro fator que interfere na capacidade de escoamento das calhas é a existência
de curvas na calha quando esta serve duas ou mais águas do telhado.
Diante disto, toda calha com curva terá um fator de decréscimo de sua
capacidade, se comparada com uma calha com desenvolvimento reto.
Nestas situações, a tabela de capacidade das calhas será afetada por um fator
menor que 1, reduzindo-se a capacidade hidráulica. Optou-se, na NBR
10844/89, em "aumentar" a vazão de projeto por um fator maior que 1, o que
resulta matematicamente num mesmo caminho de dimensionamento.
A NBR 10844/89, no caso de tubos, já fornece a capacidade
em função da declividade, diâmetro, rugosidade e admitindo-se
que o escoamento seja a 2/3 da altura.
Exemplo 1
Caso seja usado um tubo de diâmetro interno 100 mm, com
declividade de 2%, a tabela mostra que, se nele for jogada uma
vazão de 405 L/min.
Ex: Calcular o condutor vertical da instalação abaixo,
considerando os dados a seguir:
L=
=a a
a =5cm
b=15cm
b=
Utilização de águas pluviais para uso doméstico a partir de
cisternas
Exemplos de Cisternas Construídas no Semiárido
Reservatório
Calhas
Tubo
De
Expansão
P1MC – Programa 1 Milhão de
Cisternas
Construção de 1 milhão de cisternas no Semiárido Brasileiro.
Promovido pela Articulação do Semiárido (ASA).
Fórum de organizações da sociedade civil, que reúne cerca de 750 entidades,
entre sindicatos de trabalhadores rurais, associações de agricultores, cooperativas
de produção, igrejas, entre outras.
Acesso à água para um número crescente de famílias rurais do
Semiárido.
Promover melhora sensível na qualidade de vida de toda a família.
Contribuição para diminuir a dependência das famílias em relação aos
grandes proprietários de terra e aos políticos.
ÁGUAS PLUVIAIS EM MARQUISES E TERRAÇOS - BUZINOTES
Nos terraços, em algumas estruturas de coberturas e marquises, a solução para escoar
águas pluviais é totalmente diferente do visto até aqui. Nestes casos, usam-se para escoar
as águas de chuva:
•ralos recolhendo a água que caiu sobre a cobertura;
•buzinotes, que são tubos de pequena extensão e pequeno diâmetro, que esgotam as
águas que nele chegam.