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16 de outubro de 2018
00:00/03:38
Candidato do PSL, Jair Bolsonaro, fala como pretende combater a
corrupção
Ele disse que a maior parte do Ministério Público é isenta, mas não se comprometeu a
escolher o futuro procurador-geral da República de uma lista tríplice, caso os nomes
sejam comprometidos com a esquerda. Mas anunciou que o nomeado não será do
Ministério Público Militar.
O candidato do PSL também falou sobre combate à corrupção e disse que o mais
importante é agir pelo exemplo. Segundo ele, é por isso que defende um estado menor e
um ministério sem indicações políticas. Ele defendeu as 10 medidas propostas pelo
Ministério Público para combater a corrupção, admitiu que vai ser dificil aprová-las, mas
afirmou que vai aproveitar a renovação do Congresso.
"O critério é a isenção. É alguém que esteja livre do viés ideológico de esqueda, que não
tenha feito carreira em cima disso. Que não seja um ativista no passado por certas
questões nacionais.
Bolsonaro disse que a maior parte dos procuradores é isenta e que vai escolher um
procurador do Ministério Público, que não será o militar, para o posto de procurador geral.
"Eu quero alguém no MP, caso eu seja presidente, deles – obviamente, não vai ser do
Ministério Público Militar, como tem sido dito por aí –, mas que tenha realmente uma
visão macro e que respeite também a Constituição e os parlamentares que têm
imunidade por suas opiniões palavras e votos."
Questionado sobre como ser isento escolhendo alguém mais à direita, Bolsonaro
explicou:
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"Pode ser que eu tenha me expressado mal. Não queremos à esquerda. Que seja ao
centro. Não quero alguém do MP subordinado a mim, como tiveram no passado a figura
do engavetador geral da União, mas alguém que pense grande, que pense no seu país. O
mp é muito importante, agora se tiver um ativismo... Nós não podemos correr o risco de
alguém que atrapalhe a nação."
Turismo
Bolsonaro também falou de seus planos para o turismo.
"Nós temos o que o mundo não tem. Pq que não dá certo? O maior problema que nós
temos é a violência. Ninguém faz turismo se não tiver garantias pra si e sua família.
Depois nós temos problemas internos, entraves burocráticos. Tem que ter isenção pra
indicar alguém pra essa área tão importante e esse alguém além de competência e
patriotismo, tem que ter iniciativa pra buscar as soluções, se não voce continua
patinando", disse.
Caberá ao presidente que for eleito indicar pelo menos dois ministros para a Suprema
Corte, uma vez que Celso de Mello e Marco Aurélio estão próximos da aposentadoria.
"Eu indicaria alguém do perfil do juiz Sérgio Moro. Quando se fala em Sérgio Moro, eu me
coloco em situação muito parecida com a dele no tocante à liberdade. Nós não temos
liberdade nem na padaria mais sozinho. Então, o trabalho que o Moro fez tem que ser
reconhecido por parte de um governo sério", disse o candidato.
Questionado sobre quem seria o outro indicado, Bolsonaro respondeu: "Eu falei 'do perfil
do Sérgio Moro'".
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