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Como o Protheus trata Custos

De: Armando Rodrigues de Souza


Como o Protheus trata Custos.................................................................................................1
Como o Protheus trata Custos.................................................................................................3
Custos ON-LINE/OFF-LINE..............................................................................................3
Custo FIFO..........................................................................................................................3
Poder de Terceiro................................................................................................................3
A importância do nível dos produtos e movimentos...........................................................4
Rotina Recálculo do Custo Médio......................................................................................5
Conceitos de Custo..................................................................................................................6
Gastos......................................................................................................................................7
Investimentos..........................................................................................................................7
Custos......................................................................................................................................7
Despesas..................................................................................................................................8
Desembolso.............................................................................................................................8
Materiais..................................................................................................................................8
Mão-de-Obra...........................................................................................................................9
Gastos Gerais de Fabricação...................................................................................................9
Com Relação aos Produtos......................................................................................................9
Com Relação ao Volume de Produção..................................................................................10
Sistema de Inventário Periódico............................................................................................11
Sistema de Inventário Permanente........................................................................................11
Custeio Direto e Custeio por Absorção.................................................................................11
Beneficiamento.....................................................................................................................12
Com Movimentação de Estoque.......................................................................................12
Sem Movimentação de Estoque........................................................................................12
Operação Triangular..........................................................................................................13
Custos....................................................................................................................................13
Planejamento de Custos Previstos nas Tarefas.....................................................................14
Custo Standard......................................................................................................................16
Apropriação...........................................................................................................................16
Estoque Máximo...................................................................................................................17
Saldo Atual............................................................................................................................17
Acerto de Inventário..............................................................................................................18
Custo de Entrada...................................................................................................................19
Refaz Acumulados................................................................................................................20
Refaz Poder de Terceiros......................................................................................................20
Custo Médio..........................................................................................................................21
Custo em Partes - Recálculo do Custo Médio.......................................................................23
Exemplo do funcionamento do custo em partes...................................................................25
Saldo Atual para Final...........................................................................................................26
Virada de Saldos...................................................................................................................27
Produto Fantasma..................................................................................................................28
Como o Protheus trata Custos

Custos ON-LINE/OFF-LINE

O cálculo de custos no Protheus funciona ON-LINE, quando:

• os movimentos ocorrerem na seqüência normal (saldo em estoque não ficando negativo) e;

• o usuário efetuar os lançamentos contábeis ON-LINE, ou;

O fluxo de fechamento de custos ON-LINE deve ser feito da seguinte forma:

Movimentação do Mês

Saldo Atual para Final (para atualizar os campos de valor e quantidade final)

Virada dos Saldos (para criação dos saldos iniciais do período seguinte)

Caso o usuário utilize o rateio de Mão-de-Obra Direta (MOD) pela contabilidade deve rodar o custo médio
também quando utiliza custo ON-LINE, para obter o valor da MOD. Neste caso pode utilizar o método de
apropriação seqüencial e não precisa gerar os lançamentos contábeis.

O cálculo de custos no Protheus funciona OFF-LINE, quando:

• O usuário só efetua os lançamentos contábeis depois de todos movimentos dos mês


fechados (NFs de complemento, despesa de importação, etc), assim, ocorrem saídas de produto
antes das entradas, o que causa um saldo negativo temporário.

O recálculo do custo médio existe exatamente para suprir a deficiência causada por esta situação (OFF-
LINE), recolocando os movimentos na seqüência que garante as entradas antes das saídas e gerando os
lançamentos contábeis necessários.

O fluxo de fechamento de custos OFF-LINE deve ser feito da seguinte forma:

Recálculo dos Custos de Entrada (no caso de mudanças de TES ou taxa de moedas).

Recálculo do Custo Médio (além de atualizar o valor dos movimentos serve para atualizar os campos
de valor e quantidade final ).

Virada dos Saldos (para criação dos saldos iniciais do período seguinte)

Custo FIFO

O CUSTO FIFO também está disponível para utilização no Protheus, porém não existe de maneira ON-
LINE, apenas OFF-LINE. Para sua utilização, o parâmetro "MV_CUSFIFO" deve ser habilitado e a rotina
de Recálculo processada.

Poder de Terceiro

Para controlar Poder de Terceiros deve-se:


Utilizar o método de apropriação diária;

Verificar o conteúdo da pergunta “Atualiza Arq. De Movimentos";

Verificar o conteúdo da pergunta “Gera Estrut. Pela movimentação”.

A importância do nível dos produtos e movimentos

O nível é um fator decisivo para efetuar a ordenação dos movimentos na rotina de recálculo do custo
médio. É através do nível que o sistema identifica qual a seqüência de processamento entre todos os
produtos.

Normalmente, ao utilizar uma estrutura e efetuar toda movimentação padrão do sistema, todos os
movimentos já possuem a informação de nível gravada corretamente, porém em algumas exceções o
nível pode não ser gravado corretamente.

Assim, existem maneiras de “contornar” o problema, conforme iremos verificar:

1ª Exceção – Requisição de produtos que não fazem parte da estrutura do produto


PAI da ordem de produção.

Quando ocorrem requisições desse tipo o sistema pergunta ao usuário se confirma o movimento,
indicando que o produto requisitado não faz parte da estrutura do produto PAI da Ordem de produção.

Nessa situação ocorrerá um erro na valorização dessas requisições no recálculo do custo médio, visto que
o sistema não entende que o produto requisitado é um componente do produto produzido. Assim, o custo
do produto requisitado é calculado após a produção do produto PAI.

Para corrigir utilize a pergunta “Gera Estrutura pela Movimentação” com o conteúdo igual a “Sim”, para
que o sistema gere uma estrutura temporária baseada nos movimentos e consiga processar os
movimentos na seqüência correta.

2ª Exceção – Requisição de produtos que não fazem parte da estrutura do produto


PAI da ordem de produção + requisição de retrabalho.

Conforme caso "1ª Exceção" o correto é utilizar a pergunta “Gera Estrutura pela movimentação” com o
conteúdo igual a “Sim”, para que o sistema gere uma estrutura temporária baseada nos movimentos e
consiga processar os movimentos na seqüência correta.

Porém se utilizarmos retrabalho (requisitar o produto PAI para uma OP do próprio produto PAI) o sistema
irá apresentar a mensagem de erro de recursividade e não conseguirá processar o cálculo dos níveis da
maneira correta, comprometendo todo o recálculo de custo.

Nesta situação deve ser utilizado o procedimento adequado para retrabalho: deve-se criar um código
diferente para o produto a ser retrabalhado.

Exemplo:
Código para produto PAI retrabalhado: "PAI-RETRABALHO"

E então deve-se transferir o saldo do produto PAI para o novo código "PAI RETRABALHADO" e então
requisitar código "PAI" para a OP.

Rotina Recálculo do Custo Médio

A rotina de recálculo do custo médio não coloca simplesmente entradas antes de saídas, mas verifica
também o nível e o tipo dos movimentos efetuados para ordenar o processamento corretamente. Essa
seqüência pode ser apresentada para alteração pelo usuário, através da pergunta incluída a partir da
versão 609 "Mostra Seq. Calculo?" (Sim ou Não).

A seguir apresentamos a seqüência utilizada de acordo com a característica do movimento (informação


gravada no campo TRB_ORDEM):

100 Compras

120 Entrada de beneficiamento PERIODO ANTERIOR

150 Devolução Compras

200 Devolução Vendas PERIODO ANTERIOR

250 Remessa Beneficiamento

280 Retorno Beneficiamento PERIODO ANTERIOR

290 Retorno Beneficiamento

300 Movimentações Internas (menos requisições para consumo e transferência)

300 Movimentações Internas de transferência (w)

300 Remessa Beneficiamento "Fora" de Produtos sem estrutura (x)

300 Retorno Beneficiamento "Fora" de Produtos sem estrutura (y)

300 Remessa Beneficiamento "Fora" de Produtos com estrutura (x)

300 Retorno Beneficiamento "Fora" de Produtos com estrutura (y)

300 Entrada de beneficiamento efetuado fora e Requisição para OP (z)

301 Requisições para Consumo


480 Apontamento de Projetos (SIGAPMS)

500 Vendas "SD2"

550 Devoluções Vendas do período

Análise dos Resultados (Recálculo do Custo Médio)

A análise dos resultados deve ser feita preferencialmente pelo "Relatório de KARDEX", impresso pela
seqüência de cálculo. Desta forma, será mostrado exatamente qual foi o processamento efetuado pelo
sistema.

Uma série de fatores devem ser considerados para efetuar a análise dos resultados obtidos no recálculo
do custo médio:

• Saldo inicial dos produtos

• Nível dos produtos envolvidos

• Seqüência dos movimentos apresentada anteriormente

• Tipo de Apropriação de calculo escolhida

• Customizações utilizadas na gravação dos arquivos de movimentação

Conceitos de Custo
A Contabilidade de Custos possui sua terminologia própria. São palavras, termos ou expressões técnicas
comumente usados para identificar objetos, elementos, gastos, etc., manipulados no dia-a-dia da
empresa. Abaixo trazemos os mais comuns:

• Gasto

• Investimento

• Custo

• Despesa

• Desembolso

Elementos

São três os elementos básicos do custo industrial:

• Materiais

• Mão-de-obra

• Gastos Gerais de Fabricação

Classificação

• Com Relação aos Produtos


• Com Relação ao Volume de Produção

Sistemas de Custeio

• Sistema de Inventário Periódico

• Sistema de Inventário Permanente

Custeio Direto e Custeio por Absorção

• Custeio Direto e Custeio por Absorção

Gastos
É a entrega de um ativo ou aumento do passivo necessário à obtenção de um bem ou serviço. Significa o
sacrifício financeiro ou econômico correspondente ao pagamento ou à dívida assumida na obtenção de um
bem ou serviço. Na compra à vista de bens, o gasto corresponde a redução do caixa pelo pagamento. Na
compra à prazo de bens, o gasto representa o aumento do passivo. Os salários de um determinado
período representam um gasto (pago ou a pagar). Um gasto pode se revestir da forma de
INVESTIMENTO, CUSTO ou DESPESA.

Investimentos
É o gasto que temos como contrapartida a um ativo. Representa os bens ou serviços que se incorporam
ao patrimônio. Exemplos: na aquisição de matéria-prima, temos um investimento circulante, que envolve
um gasto correspondente ao valor pago ou a pagar na compra; na aquisição de equipamentos, temos um
investimento permanente.

Custos
Corresponde a bens ou serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços. É o gasto necessário à
obtenção de bens ou serviços. Exemplo: a Matéria-prima, depreciação, salários, aluguel etc., consumidos
na produção de um bem, representam custos. Em sentido estrito, o custo só existe durante o processo de
produção do bem ou serviço. Assim, enquanto o produto está em fase de fabricação, os valores agregados
em sua produção são tratados como custos. Uma vez concluído o produto, deixamos de ter custos e
passamos a considerar o bem resultante da produção como um novo investimento. A aquisição de
matéria-prima é um investimento. Durante a aplicação na fabricação de um produto, temos a matéria-
prima como um custo de produção. O produto obtido com a transformação da matéria-prima é um novo
investimento. Durante a fase de produção, a matéria-prima não deixa de ser um ativo. É um
"investimento em transformação". A aquisição de um equipamento industrial representa um investimento.
À medida em que a máquina é utilizada na produção, converte-se, proporcionalmente, em um custo, pela
depreciação. O produto obtido é um novo investimento, que conta com a depreciação no seu valor de
produção.

Obs: A palavra Custo possui significado muito abrangente: pode ser utilizada para representar o Custo das
Mercadorias Vendidas (CMV) em uma empresa comercial, o Custo dos Serviços Prestados em uma
empresa de prestação de serviços, o Custo de Fabricação de um produto, o Custo Direto de Fabricação
etc.
Despesas
É a redução patrimonial intencional com o objetivo de realização de receitas. Representa o sacrifício
patrimonial involuntário para a geração de receitas. Os salários dos funcionários dos departamentos
administrativo e de vendas representam despesas que não transitam por investimento ou custo, sendo
transferidos diretamente para o resultado do exercício (não são estocados). A depreciação das máquinas
do setor industrial representa custo durante o processo de produção. Concluído o produto, ela se
transforma em novo investimento. Nesse caso, o custo de depreciação é estocado e permanece no
estoque até a venda do produto. Com a venda do produto e a realização da receita, essa depreciação se
transforma em uma despesa, como parte integrante do custo dos produtos vendidos. A despesa, nesse
caso, decorre da transmissão de propriedade do bem ao cliente, em virtude da venda (o correto é despesa
dos produtos vendidos e não custo dos produtos vendidos). A depreciação dos móveis e utensílios do
departamento de vendas representa uma despesa que é apropriada diretamente ao resultado, sem
transitar por investimento ou custo. Quando da sua aquisição, a matéria-prima é tratada como um
investimento. A parte da matéria-prima aplicada à produção é custo de fabricação necessário à obtenção
de um novo ativo ou investimento - o produto acabado. Quando o produto é vendido, o seu valor de custo
deve ser apropriado ao resultado como uma despesa. Com a transferência da propriedade do produto
fabricado é um sacrifício necessário à realização da receita de venda, o correto é denominar o gasto
correspondente como despesa do produto vendido. A prática, entretanto, já consagrou a expressão "custo
dos produtos vendidos".

Desembolso
É o pagamento correspondente à aquisição de um bem ou serviço. O gasto decorrente da aquisição de
máquinas e equipamentos pode ser desembolsado antecipadamente, no ato do recebimento do bem (à
vista), ou após o seu recebimento (à prazo).

Materiais
Os materiais utilizados na fabricação podem ser classificados em:

Matérias-primas

São os materiais principais e essenciais que entram em maior quantidade na fabricação do produto. A
matéria-prima para uma indústria de móveis de madeira é a madeira.

Materiais secundários

São os materiais que entram em menor quantidade na fabricação do produto. Esses materiais são
aplicados juntamente com a matéria-prima, complementando-a ou até mesmo dando o acabamento
necessário ao produto. Os materiais secundários para uma indústria de móveis de madeira são: pregos,
cola verniz, dobradiças, fechos etc.

Materiais de embalagem

São os materiais destinados a acondicionar ou embalar os produtos, antes que eles saiam da área de
produção. Os materiais de embalagem para uma indústria de móveis podem ser caixas de papelão que
embalam os móveis desmontados.

Outras nomenclaturas a respeito dos materiais, como: auxiliares, materiais acessórios, materiais
complementares, materiais de acabamento etc. poderão ser utilizadas dependendo do interesse da
empresa.

Mão-de-Obra
Compreende os gastos com o pessoal envolvido na produção da empresa industrial, englobando salários,
encargos sociais, refeições e estadias, seguros etc.

Gastos Gerais de Fabricação


Compreendem os demais gastos necessários para a fabricação dos produtos, como: aluguéis, energia
elétrica, serviços de terceiros, manutenção da fábrica, depreciação, seguros diversos, material de limpeza,
óleos e lubrificantes para as máquinas, pequenas peças para reposição, telefones e comunicações etc.

Com Relação aos Produtos


Com relação aos produtos, os custos podem ser diretos ou indiretos.

Custos Diretos

Compreendem os gastos com materiais, mão-de-obra, gastos gerais de fabricação aplicados diretamente
no produto.

Estes custos são assim denominados porque seus valores e quantidades em relação ao produto são de
fácil identificação. Assim todos os gastos que recaem diretamente na fabricação do produto são
considerados custos diretos.

Exemplos:

Matéria-prima

Materiais Secundários

Mão-de-Obra

Custos Indiretos

Compreendem os gastos com materiais, mão-de-obra e gastos gerais de fabricação aplicados


indiretamente no produto.

Esses gastos são assim denominados por ser impossível uma segura identificação de seus valores e
quantidades em relação ao produto.

A classificação dos gastos como Custos Indiretos é dada tanto àqueles que impossibilitam uma segura e
objetiva identificação com o produto como também àqueles que, mesmo integrando o produto (como
ocorre com certos materiais secundários), pelo pequeno valor que representam em relação ao custo total,
não compensam a realização dos cálculos para considerá-los como custo direto.
A dificuldade de identificação desses gastos em relação ao produto ocorre porque os referidos gastos são
utilizados na fabricação de vários produtos ao mesmo tempo.

Exemplos:

Energia elétrica

Aluguel de fábrica

Salários e encargos dos chefes de seção

Se os valores dos custos indiretos são difíceis de identificar em relação a cada produto, como saber qual é
o valor desses custos que deverá ser atribuído a cada um dos produtos fabricados?

Para se conhecer o valor dos custos indiretos que deverá ser atribuído a cada produto, há necessidade de
se estabelecer algum critério, o qual será estimado ou até mesmo arbitrado pela empresa.

A distribuição dos custos indiretos aos produtos denomina-se rateio, e o critério para se efetuar essa
distribuição denomina-se base de rateio.

Consulte o tópico Rateios Off-Line .

Com Relação ao Volume de Produção


Com relação ao volume de produção do período, os custos podem ser Fixos ou Variáveis.

Custos Fixos

São aqueles que independem do volume de produção do período, isto é, qualquer que seja a quantidade
produzida, esses custos não se alteram.

Assim tanto faz a empresa produzir uma ou dez unidades de um ou mais produtos por mês, pois os custos
fixos serão sempre os mesmos.

Exemplos:

Aluguel de fábrica

Depreciação de Máquinas

Salários e Encargos da supervisão de fábrica

Os custos fixos estão relacionados com os custos indiretos de fabricação, por não guardarem proporção
com as quantidades dos produtos fabricados.

Custos Variáveis

São aqueles que variam em função das quantidades produzidas, como ocorre, por exemplo, com a
matéria-prima.

Os Custos Variáveis tem relação direta com os Custos Diretos de Fabricação.


Custos Semifixos

São os Custos Fixos que possuem uma parcela variável. É aquela parcela fixa que independe da produção
do período.

Exemplo:

Energia elétrica para iluminação da fábrica.

Custos Semivariáveis

São os custos variáveis que possuem uma parcela fixa.

Exemplo:

Mão-de-obra aplicada diretamente na produção (pois é variável em função das quantidades


produzidas).

Sistema de Inventário Periódico


Este sistema é chamado de Inventário Periódico porque o custo dos produtos fabricados é conhecido
somente no final de um período, geralmente um ano, por ocasião da elaboração do inventário físico dos
estoques de Materiais, de Produtos Acabados e de Produtos em Elaboração.

É um sistema simplificado através do qual se apura o custo de todos os produtos fabricados, dispensando
a prática de controles rigorosos, bem como a utilização de pessoal especializado. Por esse motivo é muito
utilizado pelas empresas industriais de porte pequeno e médio.

Sistema de Inventário Permanente


É um sistema de apuração do Custo Unitário dos produtos fabricados pela empresa.

Por este sistema, os estoques são controlados permanentemente, permitindo a apuração do Custo
Unitário da produção à medida que os produtos são fabricados. Por necessitar de funcionários
especializados, bem como da adoção de controles minuciosos, é utilizado, principalmente, pelas empresas
industriais de grande porte.

A legislação tributária brasileira denomina este sistema de Sistema do Custo Integrado, porque a
movimentação das contas que registram os elementos componentes do Custo Industrial é feita
conjuntamente com as demais Contas Patrimoniais e de Resultado da empresa.


Os dois sistemas (Sistema de Inventário Permanente e o Sistema de Inventário Periódico)
são permitidos pela legislação brasileira e a adoção deste ou daquele depende do porte, do
interesse ou da capacidade financeira da empresa, que lhe possibilite a manutenção do sistema
adotado.

Custeio Direto e Custeio por Absorção


Podemos destacar dois métodos para apuração do custo de fabricação:

Custeio Direto

Consiste em considerar como custo de fabricação (ou de produção) somente os custos diretos ou
variáveis, sendo os custos indiretos ou fixos considerados juntamente com as despesas operacionais
normais da empresa industrial.

Custeio por Absorção

Consiste em considerar como custo de fabricação (ou de produção) todos os custos incorridos no processo
de fabricação do período, sejam eles diretos (variáveis) ou indiretos (fixos).


Convém ressaltar que, no Brasil, somente pode ser utilizado o Custeio por Absorção para fins de
apuração do custo de fabricação, conforme determina a legislação do Imposto de Renda.

Beneficiamento
Quando se envia um determinado produto para guarda/reparo/beneficiamento em terceiros, o sistema
disponibiliza um controle sobre estas quantidades.

Em poder de terceiros, temos dois casos básicos:

Com Movimentação de Estoque

Na primeira situação, o sistema fará uma movimentação de Custos PEPS (primeiro a Sair, Primeiro a
entrar) enquanto na segunda não movimentará custos. Assim, o sistema controla:

Quantidade de terceiros em nosso poder (B2_QTNP)

Quantidade nossa em poder de terceiros (B2_QNPT)

Sem Movimentação de Estoque

Para o controle na segunda situação temos o campo B2_QTER que guardará o saldo líquido de nosso
produto que esteja em poder de terceiros e ainda pertencem ao nosso estoque.

O arquivo de Saldo em Poder de Terceiros, tem o objetivo de permitir consultas/relatórios analíticos sobre
estas movimentações.

Para poder utilizar esta rotina, deve-se preencher o campo "Poder 3" no TES com:

"R" - Remessa

"D" - Devolução de Remessa

Ao digitar uma Nota de Entrada, posicionando sobre o campo "Quantidade", o usuário poderá pressionar
[F4] para escolher a Nota Fiscal através da qual os produtos, ora recebidos, saíram da empresa.

Remessa na Entrada: remessa de cliente, utilizar nota tipo "B" e TES com "R" no campo Poder 3.

Remessa na Saída: remessa ao fornecedor, utilizar nota tipo "B" e TES com "R" no campo Poder 3.
Devolução na Entrada: devolução de remessa já efetuada ao fornecedor, utilizar nota Tipo "N" e TES
com "D" no campo Poder 3.

Devolução na Saída: devolução da remessa já efetuada pelo cliente, utilizar nota Tipo "N" e TES com
"D" no campo Poder 3.

É importante salientar que os fatos geradores de registros no arquivo analítico de poder de terceiros são
as remessas, tanto de entrada como de saída.

Ao se enviar um produto para beneficiamento, executa-se as seguintes tarefas:

Cadastra-se na estrutura, um código para beneficiamento;

Emite-se a nota da matéria-prima referente à remessa para beneficiamento. Esta nota será
gravada no arquivo de saldo em poder de terceiros, para o seu controle, nota a nota;

Abre-se uma OP referente ao produto que será resultado do beneficiamento;

Ao receber o material pela nota fiscal de entrada, informar o código do produto do


beneficiamento e o número da OP anterior, será gerada a requisição do mesmo produto para a
OP em referência.

Para efetuar o controle de poder de terceiros são necessários os módulos de Faturamento, Compras e
Estoque/Custos.

Operação Triangular

Operação Triangular consiste em uma transação que envolve mais de 2 empresas para um processo de
beneficiamento.

Podemos exemplificar como:

Uma empresa A envia um material à empresa B para beneficiamento e esta envia à empresa C, que
deverá efetuar o trabalho e devolver o material diretamente à empresa A.

Desta forma, a Nota Fiscal de Remessa para Beneficiamento será enviada à empresa B, enquanto a Nota
Fiscal de Devolução desta mercadoria será enviada pela empresa C. O ajuste efetuado nesta rotina,
permitem que os materiais em terceiros para um fornecedor, possam ser baixados por outro fornecedor.

Para utilização deste conceito, deve ser configurado o parâmetro "Operação Triangular (S/N)?" nas rotinas
de Pedido de Venda e Nota Fiscal de Entrada. Os parâmetro são acessados através da tecla [F12].

Nestes casos, a Nota Fiscal Origem pode ser acessada, pressionando a tecla [F4] sobre o campo
"Quantidade", onde serão apresentadas todas as Notas Fiscais do Produto que envolvem Poder de
Terceiros.

Custos
O controle de custos do sistema de projetos oferece a ferramenta completa para planejar e monitorar
todos os custos envolvidos na execução do projeto, possibilitando o planejamento e monitoração em
vários níveis de detalhamento no projeto.

Este controle pode ter objetivos diferentes nas diversas fases do projeto:

Na fase do orçamento/planejamento, onde será utilizado como previsão do custo total do projeto

Na fase de aprovação do orçamento/projeto, onde será utilizado para criar uma base para alocação
do orçamento no orçamento geral da empresa
Durante a execução do projeto, onde será utilizado para monitorar e controlar variações de
custos/prazos e indicar o desempenho do projeto

O controle é registrado através do método bottom-up, isto é, você incorpora os valores realizados aos
elementos mais baixos da estrutura (tarefas) e o sistema totaliza-os para os elementos superiores,
criando um demonstrativo em diferentes níveis do projeto, podendo ser realizado das seguintes maneiras:

Apontamento de requisições de matéria-prima e mão-de-obra (Internos)

Através do apontamento das requisições é possível monitorar o consumo de matéria-prima e os


custos realizados nas tarefas, além de efetivar a baixa dos empenhos do projeto.

Apontamento de notas fiscais de entrada e saída

Através do apontamento das notas fiscais de entrada é possível monitorar o consumo de matéria-
prima, o custo realizado nas tarefas, executar a baixa dos empenhos do projeto e disponibilizar
informações para compor o fluxo de caixa do projeto.

Apontamento de despesas financeiras

Através do apontamento de despesas financeiras é possível lançar as despesas incluídas pela rotina
de títulos a pagar e monitorar o custo realizado nas tarefas, além de disponibilizar informações para
compor o fluxo de caixa do projeto.

Apontamento da utilização dos recursos

Através do apontamento da utilização dos recursos é possível monitorar o custo realizado nas tarefas
e a alocação realizada dos recursos do projeto.

O planejamento de custos no gerenciamento do projeto é possível para duas situações:

Planejamento de Custos Previstos

Planejamento de Custos Previstos nas Tarefas

O controle de custos do sistema de projetos está totalmente integrado aos demais ambientes da
aplicação Protheus como:

• Ambiente Estoque e Custos

• Ambiente Compras

• Ambiente Financeiro

• Ambiente Planejamento e Controle de Produção

• Ambiente Faturamento

Planejamento de Custos Previstos nas Tarefas


No sistema de projetos, todos os planejamentos dos custos associados ao projeto ficam vinculados às
tarefas. Podemos vincular o planejamento de custos das seguintes maneiras a uma determinada tarefa:

Recursos/Produtos
O detalhamento será efetuado utilizando-se os recursos/produtos disponíveis e informando-se a
quantidade e o custo unitário do recurso/produto.

Nas tarefas pertencentes aos orçamentos será possível a utilização e previsão apenas dos produtos
necessários à execução da tarefa, pois na fase de orçamento, as tarefas não possuem datas
previstas para início e fim, o que impossibilita a utilização e a alocação dos recursos do sistema de
projetos.

Nas tarefas pertencentes aos projetos é possível detalhar qualquer item do Cadastro de Produtos ou
produtos associados a um recurso, criando assim a alocação dos recursos nas tarefas dos projetos.

O planejamento dos custos através do detalhamento dos recursos/produtos necessários para a


execução da tarefa poderá variar de acordo com o método de cálculo do custo para a utilização do
recurso.

Despesas

É possível alimentar o planejamento dos custos previstos utilizando a previsão das despesas e os
seus respectivos valores. Esta é uma maneira mais rápida de se planejar os custos incorridos nas
tarefas.

O planejamento dos custos através do detalhamento das despesas necessárias para a execução da
tarefa poderá variar de acordo com o método de cálculo do custo para a utilização do recurso.

Método de cálculo do custo nas Tarefas

A avaliação e o planejamento dos custos poderá ser feita através de alguns critérios, técnicas ou
regras no sistema de Projetos que simplificam o trabalho e sem prejuízo de uma razoável
confiabilidade na apuração dos resultados:

• Rateado

Método que poderá ser utilizado em tarefas de longa duração, a custos que serão distribuídos
durante a execução da tarefa. O sistema irá ratear o custo pré-definido durante o intervalo
previsto para a execução da tarefa.

• Técnica dos 50/50%

Método utilizado quando existe um grande número de tarefas de curta duração. O sistema irá
apropriar 50% do custo previsto no início da tarefa e os outros 50% no final da tarefa.

• Técnica 0/100%

Método utilizado quando se tem tarefas de duração extremamente curta, na qual o sistema irá
apropriar o custo previsto no final da tarefa.

• Necessidade

Utilizado para o detalhamento máximo do planejamento dos custos em tarefas de longa duração,
no qual o sistema irá apropriar todo o custo previsto na data de necessidade da tarefa.

• Para efetuar a manutenção da previsão de produtos e de recursos/produtos nas


tarefas do orçamento:

Na tela do Cadastro de Tarefas das rotinas de Gerenciamento, clique sobre a pasta


"Produtos" e preencha os campos. Cada linha corresponde a um produto.

Para incluir mais de um produto, após preencher todos os campos pressione "seta para
baixo" e uma nova linha será criada.

Para efetuar a manutenção da previsão de despesas nas tarefas do orçamento:

Na tela do Cadastro de Tarefas das rotinas de Gerenciamento, clique sobre a pasta


"Despesas" e preencha os campos. Cada linha corresponde a um produto.
Para incluir mais de um produto, após preencher todos os campos pressione "seta para
baixo" e uma nova linha será criada.

Para consultar rotinas envolvidas neste processo, veja o tópico Gerenciamento de Projetos -
Incluir Tarefas.

Custo Standard
O custo standard ou custo padrão do produto pode ser informado apenas para matérias-primas e mão-de-
obra.

Através da rotina de Cálculo do Custo de Reposição será calculado o custo standard (reposição) dos
produtos baseado em qualquer das cinco moedas do sistema, considerando a taxa de referência diária ou
mensal da moeda.

O cálculo pode ser efetuado a partir do último preço de compra do produto ou a partir da estrutura de
montagem do mesmo. O custo de reposição pode ser utilizado para formação do preço de venda do
produto.

No caso do cálculo pelo último preço de compra, os campos do cadastro de produtos relativos aos cálculos
de impostos (como Alíq. ICMS, Alíq. IPI) e ao TES de Entrada padrão serão considerados na composição
do custo standard.

Apropriação
A apropriação pode ser:

D = Direta

Informe "D", para os casos em que os materiais utilizados são de fácil controle de quantidade.

Exemplo:

Para produzir uma determinada máquina são utilizados quatro parafusos. Os parafusos fazem
parte da estrutura da máquina e são requisitados normalmente para sua produção. A cada
máquina que a fábrica necessita produzir são requisitados exatamente quatro parafusos. Este
produto caracteriza uma apropriação direta, a exata quantidade solicitada é a utilizada.

• I = Indireta

Informe "I" caso o produto seja material de apropriação indireta, ou seja, caso tenha sido enviado ao
armazém de processo antes de ser requisitado. O armazém de processo é o armazém onde ocorrem
de fato a produção, comumente chamado também de "chão de fábrica".

Este tipo de controle é utilizado em materiais de difícil manuseio e controle de quantidade exata.

Exemplo:
Uma empresa vende cadeiras de madeira pintadas. A tinta faz parte da estrutura de produção das
cadeiras. Porém é muito difícil medir a quantidade exata de tinta que cada cadeira recebe. Seria
também inviável solicitar esta quantidade no armazém toda vez que uma cadeira precisasse ser
pintada. O produto "tinta", neste contexto, é um material que se enquadra na categoria de
apropriação indireta.

Desta forma, quando uma cadeira precisa ser pintada, é requisitado ao armazém a lata inteira de
tinta, que fica no armazém de processo, e será utilizada de acordo com a necessidade de
produção de cadeiras da fábrica.

No cadastro "Tipo de Movimentação" é possível incluir um tipo de movimento que faça com
que o sistema desconsidere o tratamento especial que dispensa a um produto com apropriação
indireta, através do campo "Apropriação Indireta". Desta forma, a apropriação do produto passa a
ser considerada direta.

Estoque Máximo
Informe neste campo o estoque máximo que deseja que um determinado produto atinja. Este campo é
utilizado, por exemplo, para adequar o estoque ao espaço físico do armazém destinado a guardar este
produto.

Apesar de o sistema não bloquear a compra ou solicitação de uma quantidade maior do que a
quantidade estabelecida no campo "Estoq. Maximo", ele emite um e-mail de aviso, de acordo
com a definição da opção "Messenger" com código "029" de identificação para este caso,
observando que a quantidade máxima será ultrapassada.

O sistema permite que um Plano Mestre de Produção seja cadastrado com quantidade maior que
o saldo máximo para o produto, emitindo somente um aviso ao usuário, sem impedir a digitação.

Nas rotinas "Geração de OPs" e "Geração de SCs", seja por ponto de pedido ou pelo MRP, o
campo "Estoque Máximo" será considerado de tal forma, que o sistema não permite os saldos
diários ultrapassem o saldo máximo especificado para o produto. Bloqueando as operações, e
produções excedentes.

Na geração de OPs por ponto de pedido, o sistema não considera o estoque máximo para as
ordens de produção de PIs (Produtos Intermediários) ou SCs das OPs geradas para os mesmos.

O sistema também não considera o valor do estoque máximo para a geração de Ops por Vendas
para os PIs e MPs (Matérias-Primas) das OPs geradas.

Saldo Atual
O saldo atual tem como objetivo principal calcular e fornecer a posição do estoque mediante os
movimentos do sistema (NFs de entrada e saída e movimentos internos).

Para cada item em estoque o sistema recalcula estoque, saldos iniciais em quantidade e valor.

Esta rotina pode ser executada com o sistema em uso por todos os usuários. Nesse caso, as
movimentações que estejam acontecendo simultaneamente ao cálculo podem influenciar no resultado.
Para que a rotina seja executada dessa forma o parâmetro MV_CUSTEXC deve estar com o conteúdo igual
a "N".
Outra forma de execução (mais segura) é com o sistema em modo exclusivo, sem outros usuários
utilizando os arquivos necessários ao cálculo. Para que a rotina seja executada dessa forma, o parâmetro
MV_CUSTEXC deve estar com o conteúdo igual a "S'.

Para efetuar o recálculo do saldo atual:

Na janela de Manutenção de Saldo Atual, preencha os parâmetros apresentados conforme


orientação do help de campo.

Confira os dados e confirme a parametrização.

O sistema apresenta uma tela solicitando que todos os usuários saiam do sistema, já que o
recálculo necessita dos arquivos relacionados a materiais.

Caso o parâmetro MV_CUSTEXC esteja preenchido como "S" = exclusivo, é importante que
os usuários estejam fora do sistema. Caso contrário o recálculo pode não estar correto, já
que outras rotinas podem estar ainda recebendo informações, não apresentando assim uma
posição do saldo atual correta.

Se este parâmetro for informado como "N" = compartilhado, não haverá necessidade de os
usuários abandonarem o sistema para a execução desta rotina e os passos 2 e 3 a seguir
devem ser ignorados.

Confirme a solicitação quando todos os usuários estiverem fora do sistema.

O sistema apresenta a tela descritiva da rotina.

Confira os dados e confirme.

O sistema disponibiliza para consulta de Saldo Atual os relatórios:

Saldos em Estoque

Posição de Estoque

Diferenças de Estoque

Acerto de Inventário
O acerto de inventário compara a quantidade em estoque e a quantidade inventariada, procedendo um
ajuste, caso não sejam iguais. O sistema gera uma requisição ou devolução automática do produto,
dependendo da diferença encontrada.

Este movimento tem o mesmo tratamento que as requisições/devoluções para consumo, recomenda-se
diferenciá-los pelo centro de custo, informando-se no parâmetro o código do centro responsável pela
guarda dos materiais, normalmente o próprio armazém.

O saldo considerado no estoque é o Saldo na Data Informada nesta rotina, antes da virada de saldos,
quando todos os movimentos do período estiverem conferidos e o saldo final já calculado.

Para efetuar o acerto de inventário:

Na janela de Manutenção de Acerto de Inventário, leia a tela descritiva da rotina e clique no

botão "Parâmetros".
O sistema apresenta a tela para configuração de parâmetros.

Confira a parametrização e confirme.

Confirme a tela descritiva da rotina para realizar o acerto de inventário.

Para verificar as transferências realizadas, veja a tabela "SB7 - Inventários" no tópico


"Consulta Cadastro Genéricos".

Custo de Entrada
Esta rotina tem a finalidade de recalcular o custo de entrada das mercadorias registradas no recebimento
de materiais, devendo ser executada sempre que algum parâmetro influencie na alteração do custo do
produto. Como por exemplo, a alteração de TES: alíquotas, cálculo de tributos, crédito de impostos, etc.

A rotina pode também atualizar o último preço de compra do produto. Para isso, basta configurar o

parâmetro da rotina clicando sobre o botão "Parâmetros".

• Para executar o processamento de recálculo do custo de entrada


dos materiais:

Na janela de manutenção Custo de Entrada, leia a descrição sobre o objetivo da rotina

apresentado e clique no botão "Parâmetros".

O sistema apresenta a tela para configuração dos parâmetros.

Preencha os dados conforme orientação dos helps de campo e confirme.

Clique no botão "Ok" para confirmar o recálculo do custo de entrada.

Para todos os países, exceto para o Brasil, os remitos para os quais já foram digitadas as
notas fiscais correspondentes são custeados com o custo da nota fiscal, e para os remitos
para os quais não foram recebidas notas fiscais é possível escolher o método de custeio,
estes métodos são:

• Último preço de compra

• Último custo de entrada

• Custo médio

• Valor digitado na recepção do remito

Se não é possível determinar o custo pelo método escolhido, o sistema ainda tentará obter o
custo de outras duas formas quando o usuário seleciona a opção:

Custo médio

Pelo preço acordado no pedido de compras


Refaz Acumulados
Esta rotina tem como objetivo refazer os saldos de pedidos, solicitações e ordens de produção dos
produtos com base nos seus respectivos movimentos.

Os arquivos refletirão os saldos empenhados, reservados e/ou esperando distribuição.

Esta rotina deve ser utilizada para checar/acertar dados que estejam indevidamente gravados nos
arquivos. Os campos a serem avaliados, recalculados e acertados são:

Situação do Título

Valor do Título em Reais

Arquivo de Baixas

Dados do Cliente/Fornecedor

Moedas dos Títulos

Utilize o parâmetro MV_MCUSTO para informar qual a moeda utilizada para determinar o limite
de crédito dos clientes.

• Para executar o acerto de refaz acumulados:

Na janela de Manutenção de Refaz Acumulados, o sistema apresenta a tela descritiva da


rotina.

Leia a tela e confirme a operação.

O sistema atualizará os arquivos, analisando a integridade dos mesmos e refazendo, se


necessário, seus acumulados.

Refaz Poder de Terceiros


Este programa irá refazer os lançamentos referentes ao poder de terceiros, analisando as notas fiscais de
compra e venda.

As notas fiscais geradas para poder de terceiros são classificadas com relação ao campo "Poder de
Terceiros", do TES utilizado.

Esta rotina atualiza campos do arquivo de saldos físicos, financeiros e o arquivo de saldos em poder de
terceiros, de acordo com o tipo de TES informado na nota.

Para executar o acerto de refaz poder terceiros:

Na janela de Manutenção de Refaz Poder de Terceiros, o sistema apresenta a tela descritiva


da rotina.

Leia e confirme a operação.

O sistema atualizará os arquivos, analisando sua integridade e refazendo, se necessário, o


poder de terceiros.
Assim, a quantidade dos produtos em poder de terceiros ou de terceiros em nosso poder são
reavaliados e analisados, permitindo a geração de relatórios de consulta.

Custo Médio
O custo médio ou contábil é calculado pelo sistema de forma on-line a cada valorização dos estoques dos
produtos, com base nas novas entradas de matérias-primas somadas aos saldos existentes.

O sistema processa as entradas ocorridas e calcula o novo custo médio dos materiais.

Porém, em alguns casos, os custo não pode ser apurado dessa forma, por causa da seqüência em que os
movimentos são digitados (saídas antes das entradas) ou porque os movimentos aguardam algum
complemento (despesas acessórias, de importação etc.) ou mesmo porque a empresa prefira processar
seus custos somente no final do período.

Assim, os usuários que utilizam o recálculo do custo médio não precisam utilizar a rotina Saldo Atual para
Final.

Esta rotina pode ser executada com o sistema em uso por todos os usuários. Nesse caso, as
movimentações que estejam acontecendo simultaneamente ao cálculo podem influir no resultado. Para
que a rotina seja executada dessa forma, o parâmetro MV_CUSTEXC deve estar com o conteúdo igual a
"N".

Outra forma de execução (mais segura) é com o sistema em modo exclusivo, sem outros usuários
utilizando os arquivos necessários ao cálculo. Para que a rotina seja executada dessa forma o parâmetro
MV_CUSTEXC deve estar com o conteúdo igual a "S".

Exemplos:

Saldo Inicial
Produto X
Armazém 01
Quantidade 10 Peças
Valor Total em Estoque 100,00
Custo médio Unitário (100,00 / 10) = 10,00

Nota Fiscal de Entrada


Produto X
Armazém 01
Quantidade 100 Peças
Preço Unitário 13,00
Preço Total da Nota 1300,00
Alíquota de Imposto Incluído no preço * 18%
Alíquota de Imposto não Incluído no preço * 10%
TES - Crédito de Imposto Incluído no preço * "SIM"
TES - Crédito de Imposto não Incluído no preço * "SIM"
Valor do Imposto Incluído no preço * 130,00
Valor do Imposto não Incluído no preço * 234,00
Custo Total da Nota
Preço Total da Nota (1.300,00) - Valor do Imposto Incluído no preço (234,00) = 1066,00

* Cada país possui um imposto próprio.

Custo Médio Após Nota Fiscal de Entrada


Produto X
Armazém 01
Quantidade Total 110 Peças
Valor Total em Estoque (100,00 + 1066,00) = 1166,00
Custo Médio (1166,00 / 110) = 10,60

Durante as movimentações, o sistema trabalha com o custo médio por armazém.

A valorização de uma ordem de produção é efetuada pelo total das requisições - devoluções dos materiais
que foram utilizados para sua produção.

Custo de uma produção = Total do Custo das Requisições - Devoluções

O custo dos produtos é calculado seguindo a hierarquia da estrutura em ordem crescente (do
menor nível para o maior).

A valorização de uma transferência de códigos é efetuada pela transferência do custo do produto de saída
para o de entrada.

Exemplo:

Produto A Produto B

Quantidade 10 10
Valor 20 20
Custo Médio 2 2

Para cálculo do custo médio, o sistema armazena o saldo em quantidade e valor, de cada um dos
produtos, e dividindo o valor pela quantidade, determina o custo médio unitário.

Se o usuário quiser fazer os lançamentos automáticos somente no fina do mês, deve definir o parâmetro
MV_CUSMED com "M". Consulte o manual do Módulo Configurador para maiores detalhes, assim, o custo
médio pode ser refeito através da rotina "Recálculo do Custo Médio" de três formas diferentes:

Seqüencial na ordem em que os movimentos aconteceram

Diária pelos movimentos de cada dia

Mensal pelos movimentos do mês

No reprocessamento do custo médio são eliminados todos os lançamentos contábeis já realizados e


gerados novamente.
No custo diário/mensal, o sistema considera primeiro as entradas (compras) e depois as saídas, do
período.

Para que o sistema controle corretamente o custo de produtos de/em poder de terceiros, deve-se
utilizar apenas o método de apropriação "Diária".

Para executar o processamento do custo médio:

• Na janela de Manutenção do Custo Médio, leia a descrição da rotina e clique no botão

"Parâmetros" .

O sistema apresenta a tela para configuração dos parâmetros.

• Preencha-os conforme orientação do help de campo.

• Confirme a parametrização.

• Confirme a execução da rotina.

Custo em Partes - Recálculo do Custo Médio


O recálculo do custo médio possibilita dividir o custo de produtos fabricados em mais de uma parte,
facilitando a visualização da composição de custos dos produtos acabados.

O sistema permite dividir o custo de produtos fabricados em até 99 partes diferentes, cada parte nas 5
moedas padrão do sistema.

O usuário deve através do ponto de entrada "MA330CP" definir as regras que irão classificar cada matéria-
prima em uma parte do custo. O número de partes é sempre acrescido de mais uma parte que contempla
os materiais que não se encontram em nenhuma regra.

Ponto de entrada MA330CP:

#include "rwmake.ch"

User Function MA330CP ()

LOCAL aRegraCP:={}

AADD(aRegraCP,"SB1->B1_TIPO == 'MP'")

AADD(aRegraCP,"SB1->B1_TIPO == 'MC'")

Return aRegraCP

Utilizando o exemplo acima mencionado, teríamos o custo divido em três partes:

A parte 1 composta dos valores de produtos que tenham o campo B1_TIPO = "MP"

A parte 2 composta dos valores de produtos que tenham o campo B1_TIPO = "MC"

A parte 3 composta dos valores de produtos que não se enquadram nas partes citadas anteriormente
Para utilizar o custo em partes devem ser criados alguns campos no sistema, seguindo as regras e nomes
que seguem abaixo. Se o ponto de entrada que define as regras do custo existir e os campos não forem
criados , a rotina de recálculo do custo processará o recálculo do custo desconsiderando o custo em
partes.

Os campos devem ser definidos utilizando a seguinte regra:

Arquivo SB2 – Saldos em Estoque

Campos:

B2_CP + CC + MM

B2_CPF + CC + MM

Arquivo SB6 – Saldos em poder de terceiros

Campo:

B6_CP + CC + MM

Arquivo SB9 – Saldos Iniciais

Campo:

B9_CP + CC + MM

Arquivo SC2 – Ordens de Produção

Campos:

C2_CPF + CC + MM

C2_CPI + CC + MM

C2_API + CC + MM
C2_APF + CC + MM

Arquivo SD1 – Itens das NFs de Entrada

Campo:

D1_CP + CC + MM

Arquivo SD2 – Itens das NFs de Saída

Campo:

D2_CP + CC + MM

Arquivo SD3 – Movimentos Internos

Campo:

D3_CP + CC + MM

Exemplo do funcionamento do custo em partes


O exemplo a seguir ilustra o funcionamento do custo em partes:

Estrutura do Produto

Movimentos Realizados

• Abertura de OP de 10 peças para o produto PA1

• NF de compra de 10 peças de MP1 – Custo Médio Total no Movimento 10,00

• NF de compra de 10 peças de MC1 – Custo Médio Total no Movimento 20,00

• Produção total da OP

Processamento do Recálculo do Custo Médio

Após o processamento do recálculo do custo médio, pode-se constatar que os valores dos movimentos
foram atualizados da seguinte forma:
NF de compra de 10 peças de MP1 – Custo Médio Total no Movimento 10,00

Custo da Parte 1 no movimento 10,00

Custo da parte 2 no movimento 00,00

Custo da Parte 3 no movimento 00,00

NF de compra de 10 peças de MC1 – Custo Médio Total no Movimento 20,00

• Custo da Parte 1 no movimento 00,00

• Custo da parte 2 no movimento 20,00

• Custo da Parte 3 no movimento 00,00

Produção total da OP – Custo Médio Total no Movimento 30,00

Custo da Parte 1 no movimento 10,00

Custo da parte 2 no movimento 20,00

Custo da Parte 3 no movimento 00,00

Saldo Atual para Final


Com o intuito de encerrarem-se as movimentações do estoque no mês, a rotina de "Saldo Atual para
Final" realiza a transferência de saldos em estoque para saldos finais do período.

Assim, os saldos finais do período estarão aptos a serem considerados como saldos iniciais do próximo
período.

Esta rotina deve ser executada após todas as movimentações do mês estarem lançadas e conferidas e,
antes que a movimentação do mês seguinte seja iniciada.

Somente usuários que trabalhem com o Custo Médio On-line devem utilizar esta rotina. Caso
contrário, a rotina de "Cálculo do Custo Médio" deve ser processada antes que os saldos sejam
transferidos. (Veja o capítulo "Custo Médio" neste manual para maiores informações).

O próximo passo, após este processo de transferência dos saldos atuais para finais, é efetuar a rotina de
“Virada de Saldos”.

Para efetuar o fechamento com a transferência do saldo atual final:

Na janela de Manutenção de Saldo Atual para Final, leia a descrição da rotina e confirme.

Neste momento, o sistema realiza a transferência dos saldos.

O próximo passo, após este processo de transferência dos saldos atuais para finais, é efetuar
a rotina de "Virada de Saldos".

O sistema disponibiliza para consulta de Saldo Atual para Final os relatórios:


Saldos em Estoque

Posição de Estoque

Diferenças de Estoque

Virada de Saldos
Para que o Fechamento do final do período seja executado, é necessário executar a rotina de Virada de
Saldos. Esta rotina faz com que os saldos finais, calculados pelas rotinas de Recálculo do Custo Médio ou
Saldo Atual para Final, sejam transferidos como saldo inicial da data estipulada.

Ao realizar a Virada de Saldos, o sistema procede a geração de arquivos que comportem os saldos iniciais
do próximo período, além de impedir que movimentos com data menor ou igual a data do fechamento
sejam incluídos.

Esta rotina pode ser executada com o sistema em uso por todos os usuários. Nesse caso, as
movimentações que estejam acontecendo simultaneamente ao cálculo podem influenciar no resultado.
Para que a rotina seja executada dessa forma o parâmetro “MV_CUSTEXC” deve estar com o conteúdo
igual a “N”.

Outra forma de execução (mais segura) é com o sistema em modo exclusivo, sem outros usuários
utilizando os arquivos necessários ao cálculo. Para que a rotina seja executada dessa forma, o parâmetro
“MV_CUSTEXC” deve estar com o conteúdo igual a “S”.

Para efetuar o fechamento com a virada de saldo:

• Na janela de Manutenção de Virada de Saldos, preencha o parâmetro solicitado conforme


orientação do help de campo.

• Confirme a parametrização.

O sistema apresenta a janela para configuração da rotina.

• Preencha os campos conforme orientação do help de campo.

• Confira os dados e confirme a virada de saldos.

O sistema efetua a gravação dos saldos iniciais do próximo período e a gravação dos arquivos
com cópia dos dados do período.

O sistema disponibiliza para consulta de Virada de Saldo os relatórios:

Saldos em Estoque

Posição em Estoque
Diferenças em Estoque

Produto Fantasma
Um produto identificado como fantasma serve como um Kit que aglutina diversos produtos. Este tipo de
produto não é produzido nem requisitado, mas sim os seus componentes.

Este recurso facilita o cadastramento de estruturas que possuem uma série de componentes comuns.

Exemplo:

Para se fabricar uma série de produtos, é necessário utilizar um mesmo kit de 20 parafusos.
Assim, ao invés de informar repetitivamente os 20 parafusos em cada uma das estruturas, pode-
se criar um produto fantasma que represente este conjunto de parafusos.

Procedimentos:

• Cadastrar os produtos principais.


Exemplo:

ARMÁRIO A

ARMÁRIO B

ARMÁRIO C

• Cadastrar um produto fantasma que represente os componentes.


Exemplo: PAR01

Cadastrar a estrutura do produto fantasma com os seus componentes.

Na estrutura dos produtos principais, indicar apenas o produto fantasma.


Ao ser incluída uma ordem de produção do ARMARIO A, o sistema despreza o produto fantasma PAR01 e
realiza o empenho de seus componentes.

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