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Assertiveness

“Não se trata de acertar, que fique bem consigo própria (porque diz o
mas de saber se firmar e que pensa) e, simultaneamente, os outros que a
afirmar. “O meu espaço ouvem não ficam zangados porque são levados a
vital é o espaço mínimo perceber o ponto de vista dessa pessoa.”
necessário para que eu me
sinta feliz”.
A assertividade é a arte de
defender o meu espaço vital
sem recuar e sem agredir.
Ser assertivo é ser
pacífico sem ser passivo.”
“No estilo passivo, todos
são permitidos no palco
menos você – seu papel é
ser a audiência ou suporte
de todo o resto. No estilo
agressivo, você é permitido
no palco mas gasta seu
tempo empurrando os outros.
Com o estilo assertivo,
todo mundo é bem-vindo no
palco. Você tem o direito
de ser uma pessoa completa,
incluindo sua
especificidade, e assim
também os outros.”
“Assertividade é a
habilidade social de fazer
afirmação dos próprios
direitos e expressar
pensamentos, sentimentos e
crenças de maneira direta,
clara, honesta e apropriada
ao contexto, de modo a não
violar o direito das outras
pessoas.”
“Uma pessoa
ter assertividade permite

DIFERENTES TIPOS DE RESPOSTAS:


 Passivo: engole os sentimentos e se torna ressentido, o que pode prejudicar a
autoestima e estimular estresse e ansiedade.
 Agressivo: reações explosivas seguidas de desistência
 Passivo-agressivo: fingir uma doença e dar um tratamento silencioso ao outro.

DIFICULDADES:
Stress; Resposta contra evolutiva; sistema de valores pessoais (“ser bonzinho
significa concordar com os outros”; “Não importa se sou assertivo, ninguém nota no
final das contas”; “Ele vai me abandonar!”; baixa autoestima: sentir-se inadequado
e dificuldade em encontrar a própria voz; medo de conflito, perder um
relacionamento, crítica ou rejeição; mulheres são criadas para deixar suas
necessidades e opiniões em prol do suporte alheio. Homens podem reagir
agressivamente em um “my way or the highway”. Também há o medo de ser como os pais.

DEFININDO LIMITES:
 Nomeie seus limites: identifique seus limites físicos, emocionais, mentais e
espirituais. O que você pode tolerar e o que te deixa inconfortável ou
estressado.
 Sintonize-se com seus sentimentos: duas sinalizações de limites são desconforto
e ressentimento. Considere esses sentimentos de 0 a 10, sendo de 6 a 10 a zona
crítica. O que provoca reações mais extremas? O que há nesta interação ou
expectativa que me incomoda? Ressentimento vem de sentir-se usado ou não
reconhecido, sinalizando que estamos nos forçando além de nosso limite porque
nos sentimos culpados (queremos ser bons filhos, namorados) ou porque alguém
impôs expectativas, visões e valores para nós. Quando alguém age de forma que
te deixa desconfortável, é porque violou ou ultrapassou limites.
 Seja direto: é preciso ser direto com pessoas que não compartilham a mesma
personalidade ou histórico cultural.
 Dê permissão a si mesmo: fuja do medo, culpa e autodúvida. Podemos sentir que
deveríamos saber lidar, tolerar e dizer sim mesmo sentindo-se drenados e usados,
duvidando até do nosso direito de ter limites. Limites são sinais de uma relação
saudável, de respeito próprio.
 Pratique a autoconsciência: reconheça e honre seus sentimentos. Se você se pegar
abrindo mão de seus limites, pergunte-se: o que mudou? O que eu ou a outra
pessoa estamos fazendo? O que há nesta situação que me faz sentir ressentida ou
estressada. O que farei sobre isso? Sobre o que tenho controle?
 Considere seu passado e presente: se você teve o papel de cuidados, aprendeu a
focar nos outros, deixando-se drenar emocional e fisicamente. Ignorar suas
necessidades pode ter virado regra. Pense se as relações ao seu redor são
recíprocas.
 Faça do autocuidado uma prioridade: dê-se permissão para colocar-se em primeiro
lugar. Autocuidado significa reconhecer a importância dos seus sentimentos e
honrá-los. E quando você está bem, consegue ser uma boa companhia.
 Busque ajuda: seja um grupo, igreja, terapia ou bons amigos. Na família pode-se
fazer o exercício conjunto de praticar limites.
 Seja assertivo: seja assertivo com quem ultrapassar um limite. De forma
respeitosa, deixe a pessoa saber o que especificamente incomoda para juntos
resolver.

PRATICANDO ASSERTIVIDADE:
 Comece pequeno: ser assertivo em situações mais leves, como pedir para sentar-
se em um local diferente no restaurante.
 Aprenda a dizer não: não é egoísta, mas sim colocar limites saudáveis nos
relacionamentos.
 Sem culpa: ser assertivo é vital para o bem-estar, é cuidado próprio. Substitua
pensamentos negativos (“não sou uma boa pessoa porquê...”) com mantras positivos
(“eu mereço...”). Preste atenção na respiração – respire o que precisa (paz,
força, serenidade) e expire os sentimentos de ansiedade e vergonha. Coloque-se
no papel de um pai ou melhor amigo como seu conselheiro.
 Expresse suas necessidades e sentimentos: as pessoas não sabem automaticamente
sobre você. Seja específico, claro, honesto e respeitoso. Exemplo de pedir no
restaurante: não é um sanduíche, mas sim um sanduíche de queijo com alface,
cheddar e tomates.
 Tenha no coração sentimentos de compaixão, empatia e amor: comece por você
mesmo. Acalmar a raiva falando do lugar que está machucado (“eu me sinto
solitária e preciso...”).
 Você como ponto de partida: não se comunique para mudar os outros, mas sim para
deixar-se conhecer por você mesmo e pelo outro. Use afirmações com “eu” (“eu
estou exausta e preciso de ajuda com...”). Quando em dúvida, verifique se você
está falando de um lugar seu e não do outro (“quando eu ouço/vejo X, sinto Y
porque eu preciso Z e peço W.”)
 Comunique-se com dignidade e gravidade: esteja lá por você mesmo, encorajando-
se mesmo quando irritado com o outro. Seja um advogado da SUAS necessidades,
vontades, pensamentos, sentimentos e desejos.
 Foque no assunto real e não na minúcia: qual são suas intenções? Mantenha seu
olho no prêmio. Tenha isto em mente antes de começar a conversa.
 Abra mão do desejo de estar certo: foque no cenário mais amplo como uma relação
harmoniosa, compassiva e amorosa.
 Pratique virtude unilateral: viva seu código moral de conduta e tome
responsabilidade em mantê-lo independente das circunstâncias, mesmo quando
profundamente provocado.
 Ouça as vontades e desejos mais profundos: não fique preso aos conteúdos
superficiais das respostas que recebe, mas procure o que não está sendo dito
pelo interlocutor.
 Foque no “daqui pra frente”: não traga o passado à tona, resolva os assuntos
mal-acabados e parta daí pra frente.
 Negocie: antes de um acordo, é preciso ouvir, compreender e validar. Não se
apresse para soluções antes destes passos.
 Faça planos e acordos claros: depois de se comunicar com assertividade, é
preciso dizer qual o acordo. Ao final, avalie o que foi tirado da conversa e
determine junto qual é a determinação. Faça isso de forma simples e clara.

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