Você está na página 1de 6

Conteúdo

introducao...................................................................................................................................................3
Revisão bibliográfica....................................................................................................................................4
O sector informal em mocambique.............................................................................................................4
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS.......................................................................................................5
Considerações finais....................................................................................................................................6
Referencias bibliográficas............................................................................................................................7
introducao
O aumento do trabalho informal no país tem sido um desafio para governos interessados em fomentar
políticas públicas que intensifiquem a oportunidade de emprego formal, ainda mais com qualidade, ou
seja, com condições satisfatórias de bem-estar oferecidas aos trabalhadores, de forma a propiciar-lhes
dignidade. Sendo assim, o tema é oportuno, pois permite o debate sobre as alternativas possíveis para
contornar essa preocupante situação, sobretudo em um país que registra vertiginoso crescimento da
informalidade e cujo Estado parece não tomar decisões cabíveis para aprimorar formas de trabalho
precárias.
Revisão bibliográfica
De acordo com Oliveira (2005), o trabalho informal, ampliado drasticamente entre meados dos anos 1980
e toda a década de 1990, foi a alternativa de sobrevivência diante da incapacidade do sistema capitalista
de absorver a mão de obra ativa existente e da falta de políticas públicas capazes de inserir os
trabalhadores no mercado formal.
A noção de economia informal pode de facto ser útil desde que se saiba a que título é usada e não se perca
de vista aquilo pelo que não pode ser tomada. Primeiro, porque não corresponde a um conjunto de
fenómenos dado à partida ou pré-recortado. É tipicamente o caso de uma realidade que emerge enquanto
tal a partir de um conceito. Depois, porque a sua utilidade se revela sobretudo ao ser encarada não como
um estado fixo mas como um processo, no qual se põem à prova e se vão redefinindo as fronteiras das
instituições económicas formais (Castells e Portes 1989; Smith 2006)
conceito,partindo do chamado“setor informal”.A expressão“setor informal”foi adotada e popularizada
na décadade 70,pela OIT,em estudos sobre a situação econômica do Quênia(OIT,1972).Na época,
definir o setor informal significou confrontá-lo com a formalidade,apartir de estes fatores:
pequena escala ordutuva,propriedade familiar, dependencia as condicoes locais, halitacoes adquiridas fora
do sistema escolar formal.(SWAMINATHAN,1991, P. 9)
Formalizar um negócio como empreendedor individual permite trocar essa situação precária Por
algumas vantagens,com custo bem inferior ao de uma empresa convencional e menos burocracia. Para
isso,o empresário tem que cumprir três condições: faturar até R$36 mil por ano;não ser sócio e Nem
titular de outra empresa;e ter até um funcionário,que receba salário mínimo ou o piso da categoria
(MACHADO;CASTILHO,2011).
Segundo lima,cavalcante e costa (2011) e oliveira (2005) essa dinamica formal/informal da economia,que
embutefortes relacoes de denominacao , foi responsavel pela producao do nivel de probreza da
populacao ,subemprego ,dos desequilibrios regionais, dos niveis de desigualidade social, da exclusao
social, e da concetracao da renda.

O sector informal em mocambique


A historia e as caracteristicas do sector informal em mocambique congregam indicadores que lhes
difereciem grandemente dos sectores informais do maior parte dos paises subdensevolvidos devido a
maneira distinta adpotada pelo colonialismo portugues para a reestruturacao da economia camponesa( De
Vletter 1992:3)
Em mocambique as causas da expansao do sector informal tambem nao foram a esta regra,elas
distinguem-se apenas em termos de pesos que cada uma assumiu em diferentes periodos de expansao do
sector informal (Wuyts 1989:140)
O instituto nacional de estatística (INE) aponta que cerca de 80% da economia moçambicana é informal,
com uma contribuição estimada em 40% no produto interno bruto (PIB).
Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego – MTE (2014), o trabalho informal já representa 40% do
PIB do país, sem nenhum tipo de acompanhamento ou tributação, comprovando assim o nível de
importância para Moçambique, porém esse valor não é contabilizado pelo governo, que deixa de
arrecadar a cada ano um nível alto de impostos e tributos.

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Este estudo revela como o trabalho informal foi abordado pela producao cientifica de artigos em
mocambique e no brasil.
Um método de pesquisa para Oliveira (1999) caracteriza-se
como um conjunto de procedimentos que viabiliza o conhecimento de uma realidade.
Para Gil (1999, p.42), a pesquisa tem um caráter pragmático e é um “processo formal e
sistemático de desenvolvimento do método científico. O objetivo fundamental da pesquisa foi descobrir
respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos científicos”.
Já Lehfeld e Barros (1991) referem-se à pesquisa como sendo a inquisição, o procedimento
sistemático e intensivo, que tem por objetivo descobrir e interpretar os fatos que estão inseridos em
uma determinada realidade.
Considerações finais

Este trabalho pôde contribuir na elucidação do tema do trabalho informal, mostrando como vem sendo
tratado nos últimos dez anos pelas produções científicas do principal evento nacional de administração no
país e dos periódicos de maior relevância no âmbito nacional nessa área.
Nesse sentido, os resultados revelam que a abordagem dos artigos tem sido qualitativa e o tipo de
pesquisa descritiva, bem como prevalece a análise do discurso entre os métodos de análise. Os autores
dos artigos selecionados não produzem em quantidade significativa sobre o trabalho informal, ou seja,
ainda são bem dispersos e pontuais os estudos sobre o tema, mesmo entre os próprios autores que o
estudam.
Referencias bibliográficas
ABONIZIO, G. P. Informalidade e impactos sociais: questões a partir de um levantamento bibliográfico.
In: SEMINÁRIO DO TRABALHO, 7., 2010, Marília. Anais eletrônicos... Marília: UNESP, 2010.
Disponível
em: <http://www.estudosdotrabalho.org/anais-vii-7-seminario-trabalho-ret-2010/
gustavo_pereira_informalidade_e_impactos_sociais_questoes_a_partir_de_um_levantamento_bilbiografi
co.pdf>. Acesso em: 9 dez. 2015.

BARBOSA, A. F. O conceito de trabalho informal, sua evolução histórica e o potencial analítico atual:
para não jogar a criança fora junto com a água do banho. In: OLIVEIRA, R. V.; GOMES, D.;
TARGINO, I. (Org.). Marchas e contramarchas da informalidade do trabalho: das origens às novas
abordagens. João Pessoa: Editora da UFPB, 2011. 105-159 p.

Benfica,R. 1995. O desenvolvimento de actividades económicas de pequena escala no contexto da sua


formalização em Moçambique. Trabalho de licenciatura faculdade de economia universidade Eduardo
Mondlane, Maputo.

Você também pode gostar