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I. INTRODUÇÃO
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VIII ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM EDUCAÇÃO ESPECIAL
Londrina de 05 a 07 novembro de 2013 - ISSN 2175-960X
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Contextualização da sala
A sala é de alunos de 3 a 4 anos, conhecida como Fase 4, é composta por 18 alunos, sendo 4
meninos e 14 meninos, uma professora acompanha os alunos diariamente das 7:00 as 12:00
hrs. Os alunos em sua maioria moram no bairro, alguns mais próximos e outros mais distantes
que necessitam de um tempo maior para chegar até a escola.
A sala de aula do estágio é uma sala de aula comum da escola.
É mobiliada com 6 mesas pequenas, 22 cadeiras pequenas, 1 mesa grande para a professora, 1
cadeira para a professora, 1 mesa média de apoio, 1 cadeira média para apoio, 1 armário ao
fundo da sala da professora da turma e 1 na lateral da professora do período da tarde. A sala
também contém armários com brinquedos como ursos e baldes com blocos de montar na
lateral de uma das paredes e uma das estantes tem livros e um colchonete.
Na outra lateral da sala estão pendurados os trabalhinhos dos alunos em pastas plásticas
transparentes, e logo abaixo estão o ganchos de pendurar as mochilas. A lousa fica a uma
altura em que as crianças possam escrever e interagir com ela, e em sua lateral fica um grande
espelho. As paredes possuem alguns materiais visuais, mas não muitos pois a professora F.
recebeu instruções da professora de educação especial que recursos visuais em excesso
contribuem para a falta de atenção na realização das atividades.
A turma segue uma rotina diária, que esta fixada no interior do armário da professora. As
atividades resumem-se em chegada, brincadeira livre com blocos de montar, café, atividade
em sala de aula, educação física, parque, almoço, parque e despedida. A maioria do tempo é
utilizado em atividades livres, sendo apenas intermediadas as atividades acadêmicas, que
acontecem bem rapidamente as segundas e quartas-feiras devido às aulas de educação física.
Contextualização do aluno
A aluna com necessidades educacionais especiais que frequenta a Fase 4 da CEMEI Octávio
de Moura é G., com 3 anos completos e diagnosticado com Síndrome de Down.
A Síndrome de Down é uma alteração genética produzida pela presença de um cromossomo a
mais no par de cromossomos 21, também é conhecida como trissomia 21. Foi descoberta em
1866 por John Lagdon Down, essa alteração genética altera o desenvolvimento e determina
algumas características físicas e cognitivas (Fundação Síndrome de Down, sd).
Este ano foi o primeiro que G. frequentou uma instituição de ensino, embora fizesse até o ano
passado a estimulação precoce na sala de recursos da escola que freqüenta atualmente.
Segundo a professora sua adaptação foi rápida.
G. é uma criança com tamanho normal, sua estatura é a média das demais crianças da sala,
apenas seu peso é um pouco acima das demais crianças. A Síndrome de Down não interfere
nas relações com as demais crianças, apenas sua comunicação fica um pouco prejudicada pois
em alguns momentos sua fala é bem difícil. G. interage e busca interação com seus colegas de
turma, fica envergonhada quando a professora lhe chama a atenção, divide os brinquedos com
os demais amigos de turma e sua coordenação motora fina esta sendo bem estimulada pelos
blocos de montar no início das aulas.
Participa das atividades propostas pela professora comum, e quando distrai-se a professora
chama seu nome e então a atenção é retomada. As atividades de Educação Física exigem um
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pouco mais de atenção pois G. não se interessa em todas as atividades e tem medo de alguns
recursos utilizados nessa aula.
Os comportamentos de G. são comuns as demais alunos, nos momentos livres esta sempre
brincando acompanhada de algum colega de turma, e nos momentos de atividade fica atenta,
mas sua atenção acaba desfocada em alguns momentos, mas logo retorna novamente a
atividade. A aluna não realiza atividades de desenho dirigido como pintar apenas uma parte
do desenho, mas em relação a desenho livre realiza sem ajuda.
As brincadeiras de G. no parque são de interação, faz-de-de-conta e o uso dos brinquedos.
Quando brinca na areia utiliza potes com seus colegas e ao utilizar os brinquedos do parque
segue as regras de esperar sua vez na fila.
G. utiliza fraudas, mas logo após evacuar “pede” para ir ao banheiro. Em alguns momentos
solicita para ir ao banheiro antes de fazer na frauda, mas quando levada ao banheiro nada faz.
A frauda é um ponto importante mas já vem sendo trabalhado pela professora com a família.
Sua alimentação é adequada e quase sempre pede para repetir, no café a professora deixa que
ela repita uma vez, no almoço a professora apenas lhe dá mais quando ainda existe tempo para
comer.
Os avanços no comportamento de G. é algo notório. Ela já consegue centrar sua atenção por
um período de tempo maior e sua comunicação esta mais efetiva e entendível. Sua
socialização também foi bem estimulada, inicialmente a estagiária buscava interagir com G. e
seus colegas de turma, mas ao final desse semestre tanto G. quanto seus pares buscam se
relacionar. Tais mudanças comportamentais apresentam um progresso no desenvolvimento.
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V. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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alunos mais desinteressados na atividade ou que fiquem mais desatentos poderiam ter mais
atenção da professora e poderiam executar todas as atividades.
A educação infantil embora vista como contexto de socialização também habilidades motora,
imaginativa e de criatividade. As necessidades de G. também são consideradas com a
utilização de materiais diversificados e alguns materiais que a professora de educação especial
empresta para a professora da sala regular, uma vez que a professora de educação especial do
período da tarde esta afastada.
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