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Resumo Juizes
Resumo Juizes
h) Há quem julgue que não é bom que muitas pessoas valorizem a liberdade.
(JF)
Justificação: a), c), d) e g) são juízos de valor uma vez que, são juízos
normativos, pois transmitem uma forma de examinar estes acontecimentos. b),
e), f) e h) são juízos de facto uma vez que, são juízos descritivos, pois
descrevem factos da realidade afirmando que são aprovados por algumas
pessoas.
Os valores são qualidades que se atribuem aos objetos. Estes orientam a nossa ação, isto é, a
Os valores não existem efetivamente nos objetos, ou seja, não são características dos objetos.
Orientam as nossas ações; agimos em função daquilo que gostamos e achamos correto.
Os valores são:
Subjetivos – quando dependem do sujeito, isto é, dois sujeitos perante um objeto podem
ter opiniões diferentes acerca do mesmo. (Ex.: uma pessoa pode achar o objeto bonito e outra
feio).
São hierarquizáveis – não têm todos a mesma importância, cada sujeito tem a sua própria
hierarquia.
Existem em pólos opostos – existem valores positivos e valores negativos. (Ex.: beleza ≠
fealdade).
Valor-fim e valores-meio:
Valor-fim – são aqueles que valem por si mesmo (encontram-se no topo da hierarquia);
Valores éticos/morais
Valores estéticos
São relativos – variam de época para época; de cultura para cultura, não quer dizer que uns
São perenes – não morrem, apesar da sua subjetividade e da sua relatividade estes
Facto é o aspeto da realidade, aspeto esse que pode ser descrito de uma forma objetiva.
realidade (factos). Descrevem a realidade tal como ela é, fornecendo assim informação sobre o
mundo. São objetivos pois não dependem da perspetiva do sujeito que os enuncia,
corresponde, é falso.
Os juízos de facto são os únicos que aparecem nas ciências (Ex.: leis científicas)
Contrariamente aos juízos de facto que são objetivos, os juízos de valor são subjetivos, porque
Ao fazer a sua avaliação, o sujeito pretende influenciar os outros, levando-os a fazer o mesmo
Assim temos:
Exemplos:
Os juízos morais são os juízos de valor mais discutidos pelos filósofos.
quaisquer sujeitos?
Subjetivismo
Subjetivismo: Os juízos morais têm valor de verdade, mas o seu valor de verdade depende
Existem factos morais, mas estes são subjetivos, pois só dizem respeito às atitudes de
Se as distinções entre o certo e o errado não forem fruto dos sentimentos de cada pessoa,
então serão imposições exteriores que limitam as possibilidades de ação de cada indivíduo. O
Quando percebemos que as distinções entre o certo e o errado dependem dos sentimentos
de cada pessoa e que os sentimentos de uma não são melhores nem piores que os de outra,
Objeções ao subjetivismo:
Por exemplo, se uma pessoa pensa que devemos torturar inocentes, então para essa pessoa é
O subjetivismo compromete-nos com uma educação moral que consiste apenas em ensinar
O subjetivismo tira todo o sentido ao debate moral. Torna absurdo qualquer esforço
Para aprofundar esta última objeção, vejamos como o subjetivista entende os casos de
desacordo moral:
João e a Maria. Mas há um desacordo genuíno entre o João e a Maria. Logo, a tradução do
Emotivismo: Os juízos morais são apenas frases em que as pessoas exprimem os seus
outros.
Os juízos morais não têm valor de verdade. Não são proposições.
Proporciona um modelo mais aceitável da educação moral: esta pode ser vista como a
Não implica que não há desacordos genuínos e, portanto, não exclui totalmente a
Os juízos morais nem sempre estão de acordo com os nossos sentimentos de aprovação ou
reprovação.
Valor: não é uma propriedade dos objetos em si, mas uma propriedade adquirida por esse
objetos graças à sua relação dom o Homem como ser social, embora os objetos, para poderem
valer, tenham de possuir realmente certas propriedades objetivas.
Juízo de facto: são juízos que descrevem a realidade, sendo por isso considerados objetivos,
verificáveis e suscetíveis de serem considerados verdadeiros ou falsos.
Juízo de valor: Expressam uma apreciação de alguém a respeito de algo, traduzindo uma
opção de natureza emotiva e afetiva; são subjetivos, discutíveis e relativos.