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2.6 – Coda
A palavra de ordem aqui é a flexibilização, a desregulamentação dos mercado de trabalho. O
modelo antes esboçado estaria gerando custos excessivos e rigidez no mercado de trabalho,
limitando a reestruturação capitalista necessária na nova ordem competitiva mundial, a dos
mercados globalizados. Como os custos são altos e a legislação é um obstaculo á sua redução,
o capitalista prefere livrar-se de empregado a assumir o ônus de sua reprodução.
A flexibilidade, cumpriria essa tarefa central de dar mobilidade ao investimento produtivo e
gerar empregos ou, pelo menos garantir os empregos existentes.
Conclusão
A trajetória histórica do conflito da classes acabou por demarcar um projeto civilizatório que
se caracterizou pela estabilização e pacificação das relações de produção. É no direito do
trabalho que estes laços sociais garantidos, obviamente afiançados pelo Estado. Ou seja, a
regulaçõ pública penetra ali, na empresa capitalista, emque as relações parecem ter
unicamente um carater privado. Assim, o discurso da flexibiliade significa o desmontar dessa
regulação. Nas palavras do próprio autor, “ esta hegemonia restringe o campo analitico e o instrumental
interpretativo a minimos pré-civilizatorios, em que a questao social era assunto para os exercitos e a democracia,