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O perfil de um consolidador de êxito

1 Samuel 11- A Visão Celular é um mecanismo. Mecanismo fala de várias partes construindo
um sistema, ou uma pessoa, ou uma idéia. A visão tem um mecanismo que é ganhar,
consolidar, discipular e enviar. Este mecanismo é movido por um combustível que é o Espírito
Santo. Assim como o mecanismo do homem físico é formado por células, Deus não fez
diferente no Seu Reino.

A consolidação é o coração da multiplicação, se o coração não está em perfeita forma de


trabalho ele complicará todo sistema orgânico, porque todos os outros órgãos precisam primeiro
do trabalho que o coração faz. Com deficiência no cérebro, o sistema humano até funciona, mas
sem o bom funcionamento do coração, o sistema entra em falência.

Para dar início a uma célula não podemos ter apenas um ganhador de vidas, mas sim um
ganhador de vidas com o coração de consolidador. Se a pessoa só ganha, jamais conseguirá
ter uma célula. Se ela consolida, sim.

O que ganha nem sempre é consolidador, mas todo consolidador é um ganhador de vidas. Nós
precisamos de um coração consolidador para que a visão corra e cresça.

Os que ganham não devem querer só ganhar; os que treinam não devem querer só treinar; os
que enviam também, mas o consolidador trabalha, ora e caminha com a pessoa desde o
momento em que a ganhou, até o momento de enviá-la.
E quando a enviar, com certeza não a deixará sozinha.

O consolidador é fiel a todos os passos da visão, diferente dos que só ganham ou dos que só
treinam. O consolidador alcança êxito na sua tarefa, porque ele tem:

1. Intimidade com Deus


Aí Ana se levantou aflita e, chorando muito, orou a Deus, o Senhor.
a- Se nós não decidirmos ter vida de oração e de comunhão com Deus, não conquistaremos
muita coisa e podemos até perder o que temos.
2. Amor à Visão (amor às vidas)
Um dia o seu marido Elcana lhe perguntou: – Ana, por que você está chorando? Por que não
come? Por que está sempre triste? Por acaso, eu não sou melhor para você do que dez filhos?

a- Ninguém pode consolidar com êxito se não decidiu amar esta visão. Amar essa visão é amar
vidas. Deus é o nosso maior exemplo de amor na visão (Jo. 3:16).
b- Como um consolidador, você deve amar com longo ânimo, não tratando mal, sem soberba,
com paciência e perseverança, crendo no projeto de Deus para aquela pessoa, suportando
perseguições e sofrimentos, buscando também o interesse do outro, não se irritando e não
desistindo da pessoa consolidada.

c- É assim que Deus age conosco para conquistar nosso coração (1 Co.13). Jesus também agiu
assim conosco: Ele amou, esperou, sofreu, foi tentado a desistir do homem, mas deu a sua
vida para consolidar os milhares que viriam.

3. Visão correta
E fez esta promessa solene: – Ó Senhor Todo-Poderoso, olha para mim, tua serva! Vê a minha
aflição e lembra-se de mim! Não esqueças a tua serva! Se tu me deres um filho, prometo que
o dedicarei a ti por toda a vida e que nunca ele cortará o cabelo.

a- Não olhe para a circunstância que a pessoa se encontra, mas para o poder de Deus. Jesus
não olhou para nossa situação presente de homens pecadores, defeituosos. Ele olhou para o
futuro, crendo no poder de Deus que transforma.
b- Precisamos ver o mundo com a ótica de Jesus para avançarmos no Reino de Deus. Caso
contrário, seremos engolidos por um sistema falido e sem esperança.

Ver o mundo com a ótica de Jesus, implica:

- Discernimento das coisas espirituais.


- Revelação da Palavra.
- Ver o coração de Deus, através da comunhão com o Espírito Santo da promessa.

4. Fé
17 Então Eli disse: – Vá em paz. Que o Deus de Israel lhe dê o que você pediu! 18 – Que o
senhor sempre pense bem de mim! – respondeu ela. E saiu. Então comeu alguma coisa e já
não estava tão triste.

a- Todo consolidador tem que gerar fé na Palavra para ver o plano de Deus se desenvolvendo
na vida daquela pessoa.
b- Paulo creu tanto que consolidou um número enorme de pessoas em várias regiões.
c- A fé abre caminhos, quebra muralhas e transporta montanhas.

5. Conhecimento sobre batalha espiritual


6 Penina, sua rival, provocava e humilhava Ana porque o Senhor não permitia que ela tivesse
filhos.

a- O consolidador deve ser um guerreiro. Se ele não guerreia, não terá suas ovelhas livres das
garras do inimigo.
b- O consolidador deve estar revestido com a armadura de Deus, da autoridade do nome e do
sangue de Jesus, e do poder do Espírito Santo.

6. Conhecimento da alma do seu discípulo


Que o senhor sempre pense bem de mim! – respondeu ela. E saiu. Então comeu alguma coisa
e já não estava tão triste.

a- O consolidador precisa conhecer quem está consolidando e para isso precisa:


- Ganhar confiança.
- Ser fiel e não contar para outros a situação da pessoa.
- Conhecer e ministrar cura interior.
- Ouvir a pessoa semanalmente, se necessário.
- Entender que o problema dela é um problema, por mais que para você não seja.
b- O consolidador deve ter sabedoria para levar a pessoa a olhar a situação com olhos de
solução e não de problema.
17 Então Eli disse: – Vá em paz. Que o Deus de Israel lhe dê o que você pediu!
c- Isso requer habilidade de aconselhamento e percepção espiritual, que é adquirida através
da comunhão com Deus, da Palavra e de santidade ao Senhor.
5 Mas para Ana ele dava duas vezes mais. Elcana a amava muito, embora o Senhor não
permitisse que ela tivesse filhos.

Por que Deus cerrou a madre de Ana? Era ano após ano.

Até estar pronta para entregar o seu filho – SANTIDADE

Que mãe entregaria o seu filho que tanto desejou para vê-lo apenas uma vez ao ano?

Isto requer preparo. Humildade que leva à santidade. E santidade é entrega total.

O Fruto do Espírito e a consolidação

Na consolidação é de fundamental importância que o fruto do Espírito seja manifestado em


nós, como consolidadores. O principal ensino para os novos convertidos é o exemplo e por
isso devemos expressar através do nosso caráter o FRUTO DO ESPÍRITO aos novos
convertidos. Se você está acompanhando um novo convertido lembre-se desta lição: a melhor
consolidação é realizada por pessoas que ensinam pela vida, demonstrando o fruto do
Espírito.

O Fruto do Espírito – Os dons representam a capacidade ou poder no crente, e o fruto é a


representação do caráter: os dois se completam. O fruto do Espírito Santo é um só, mas se
manifesta em cada vida, de nove formas diferentes (Gálatas 5:22).

Amor – “Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como Eu vos
amei a vós, que também vós vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus
discípulos, se tiverdes amor uns aos outros” (João 13:34-35).

“De modo que o amor é o cumprimento da Lei” (Romanos 13:9-10).

“Mas o fim desta admoestação é o amor que procede de um coração puro, de uma boa
consciência, e de uma fé não fingida; das quais coisas alguns se desviaram, e se entregaram a
discursos vãos” (I Timóteo 1: 5-6).

Ao referir-se ao amor, o grego utiliza quatro palavras distintas: Eros (amor sexual), Estorgue
(afeto familiar), Fileo (amor entre amigos); Ágape (amor puro e duradouro). É o amor
manifestado por Deus e originado nEle. O amor ágape surge no crente a partir da Palavra de
Deus que foi depositada em seu coração e que o levou a um novo nascimento (João 15:12-13).

Gozo – O Novo Dicionário Bíblico Ilustrado, diz: “Gozo é o que o homem deseja e busca;
encontra-o quando encontra a Deus, e somente o retém na medida que cresce no
conhecimento de Deus, o Autor do verdadeiro gozo e de toda boa dádiva” (pág 435). Ou seja,
para o autor, Deus é a única fonte de gozo e este vem por Sua vontade como fruto de um
relacionamento íntimo, pessoal e contínuo de cada indivíduo com Ele. O homem experimenta
o verdadeiro gozo quando, arrependido, volta seus olhos e seu coração para Deus; e é neste
momento que o Espírito Santo permite que tal pessoa reconheça o que é viver no Reino de
Deus: “Porque o reino de Deus não consiste no comer e no beber, mas na justiça, na paz, e na
alegria no Espírito Santo” (Romanos 14.17). O gozo é que permite todo crente permanecer firme
em meio à pressão das circunstâncias (Habacuque 3:17-18).

Paz – De um modo geral, a paz pode ser definida como ausência de conflito; entretanto, a
verdadeira paz é aquela que se obtém a partir da reconciliação. Quando houver uma situação
de conflito entre duas pessoas, nações ou povos, só quando dialogam, concordam e se
reconciliem podemos falar que há evidência de paz.

Colossenses 1:19-20: “...Por meio dEle reconciliasse consigo mesmo todas as coisas”.
Romanos 5:1, “Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz com Deus”.

Efésios 2:14-15 “De ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava
no meio...”

Isaías 9:7: “Do aumento do Seu governo e da paz não haverá fim...”.

Isaías 48:18 “Ah! Se tivesses dado ouvidos aos Meus mandamentos! Então seria a tua paz
como um rio, e a tua justiça como as ondas do mar”.

Paciência – A paciência é considerada uma virtude do ser humano, que consiste na disposição
de suportar a adversidade de forma voluntária, enquanto se está à espera de algo. Isto implica
que o crente suporta as provas sem dar lugar à murmuração. Romanos 5:3-4: “Gloriamo-nos
nas tribulações; sabendo que a tribulação produz perseverança”.

O desenvolvimento da paciência é uma virtude humana emanada de Deus pelo Espírito Santo,
que contribui para o fortalecimento do caráter. Para que este objetivo se cumpra, é importante
que cada pessoa tenha em conta dois aspectos: a firmeza para suportar os problemas, e a
lentidão para vingar-se das ofensas recebidas.

Isaías 53:3-7: “Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a boca”.

I Pedro 2:20-23 “Mas se, quando fazendo o bem e sois afligidos, o suportais com paciência,
isso é agradável a Deus”.

Benignidade – Benignidade está associada ao conceito de benevolência, compaixão,


misericórdia e piedade. Este fruto do Espírito consiste em tratar os outros como desejamos ser
tratados por eles. Mais que uma sugestão, a benignidade é um mandamento de Jesus a Seus
discípulos e a nós (Lucas 6:27-31).

Desta passagem são deduzidas várias manifestações do furto da benignidade:

1.Amar os nossos inimigos.

2.Fazer bem aos que nos aborrecem.

3.Abençoar os que nos amaldiçoam.

4.Orar por quem nos calunia.

5.Estar dispostos a suportar (apresentando a outra face).

6.Dar o que nos pretendem tirar.


Bondade – Embora exista relação entre a bondade e a benignidade, a primeira faz referência à
maneira como devemos viver, dando testemunho da existência de Deus. Derek Prince expressa:
“A bondade de Deus na vida de um crente, confronta o mundo com a existência de Deus”. O
conceito bíblico de bondade encerra a idéia de excelência, especialmente no campo moral e se
aplica, principalmente a Deus, pois de acordo com as palavras pronunciadas por Jesus, Ele é o
único bom. Em Marcos 10:17-18 Jesus disse ao jovem rico: “Por que Me chamas bom? Ninguém
é bom, senão um que é Deus”. Em outras palavras: A bondade está firmada no que Deus é e
faz, pois é o único em quem encontramos a excelência moral unida à perfeição de Sua honra e
de Sua justiça. Romanos 12:21: “Não te deixes vencer o mal, mas vence o mal com o bem”.

Fé – Quem possui o dom da fé move-se facilmente dentro da dimensão do sobrenatural, pode


chamar as coisas que não são como se fossem, pode liberar vida onde há morte, pode liberar
cura onde há enfermidade, pode trazer a prosperidade onde há escassez. É o meio que Deus
usa para trazer avivamento à Igreja, cidades e nações.

Hebreus 11 fala do que é conceber dentro do seu coração um milagre.

Vs. 2. Foi o que ajudou os antigos a passar a prova.

Vs. 3. Traz a renovação do entendimento para que a Palavra de Deus seja revelada.

Vs. 4. Move-nos a dar o nosso melhor para Deus.

Vs. 5. É o único que pode agradar a Deus.

Vs. 6. Deus recompensa grandemente aos que crêem.

Vs. 7. Prepara um ambiente para a salvação de sua família.

Vs. 8. Aprendemos a ouvir a Deus e a obedecê-Lo.

Vs. 9,10. Temos a certeza de que nossa verdadeira cidadania está em Sua Glória.

Vs. 11. Faz-nos tirar forças da fraqueza.

Vs. 12. Faz-nos pais de multidões.

Vs. 20. Podemos abençoar nossos filhos e nossos discípulos.

Mansidão – A mansidão permite que demonstremos ter força de vontade suficiente, dada pelo
Pai, para não nos deixarmos vencer pelas circunstâncias que pode afetar nosso ânimo. A
mansidão é uma graça especial do cristão outorgada pelo Espírito Santo e demonstra
autoridade em todo aquele que a possui.
Provérbios 16:32: “Melhor é o longânimo do que o valente; e o que domina seu espírito, do
que o que toma uma cidade”.

II Timóteo 1:7: “Porque Deus não nos deu o espírito de covardia, mas de poder, de amor e de
moderação”.

Números 12:3 diz que Moisés era o varão mais manso de toda terra. Para chegar a esse grau de
maturidade, teve que ser quebrantado no deserto. Salmos 51:17: “O sacrifício aceitável a Deus
é o espírito quebrantado; ao coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus”.

Mateus 5:5: “Bem aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra”.

Domínio Próprio – É uma manifestação do Espírito Santo definida na capacidade de controlar o


ânimo superando qualquer fraqueza. O domínio próprio está relacionado com a prudência,
como característica do crente guiado pelo Espírito Santo e é demonstrado por um
comportamento sábio.

Filipeses 2:12-13: “... efetuai a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é o que o opera
em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a Sua boa vontade”.

O domínio próprio origina-se em Deus e Ele espera que nós o mostremos, tendo controle, o que
depende da vontade.

I Coríntios 9:25: “Todo aquele que luta, de tudo se abstém”.

Tiago 1:12: “... receberá a coroa da vida, que Deus prometeu aos que O amam”.

Filipenses 3:14: “... prossigo para o alvo pelo prêmio da vocação celestial de Deus em Cristo
Jesus”.

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