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CEMACOM
UFRGS
1) Calcule as reações em A para a viga isostática 1,5 m
representada na figura (1) 1 kN/m
∑ Fy = 0 → VA − 1 + 0,375 = 0 → VA = 0,625 kN
∑ M A = 0 → 0,375 ⋅ 3 − 1⋅ 0,67 − M A = 0 → M A = 0,455 kNm
50
75
Solução: Figura (2)
Os eixos centrais podem ser determinados sem 25
2 ⋅ (− 2734,38) o
tan 2θ = = −0,36 θ = −9,92
22552,08 − 7395,83
2
7395,83 + 22552,38 22552,38 − 7395,83
+ (− 2734,38) = 8056,35 cm
4 4
I med = = 14973,95 cm R= 2
2 2
4 4
I max = 14973,95 + 8056,35 = 23030 cm I min = 14973,95 − 8056,35 = 6917,6 cm
Em primeiro lugar deve-se localizar o centróide de um dos perfis C. Como este perfil tem simetria concluí-se
diretamente que x = 125 mm . Para o cálculo de adota-se um eixo de referência que passa no meio do retângulo 250 x
6 que forma o perfil C. Deste modo, o cálculo de y fica
2 ⋅ (7,4 ⋅ 0,6)⋅ 4 35,52
y= = = 1,49 cm
25 ⋅ 0,6 + 2 ⋅ 7,4 ⋅ 0,6 23,88
y=
(62 ⋅ 0,8) ⋅ (8,1 − 1,49 ) = 327,85 = 3,37 cm Xaux
2 ⋅ 23,88 + 62 ⋅ 0,8 97,36
O cálculo dos momentos centrais de inércia é feito mais facilmente se utilizarmos os momentos de inércia que foram
fornecidos na questão.
3
0,8 ⋅ 62
I y = 2 ⋅ 2103,2 + 23,88 ⋅17,5 +
2 4
= 18832,9 + 15888,5 = 34721,4 cm
12
3
62 ⋅ 0,8
I x = 2 ⋅ 130,2 + 23,88 ⋅ 3,37 + + 62 ⋅ 0,8 ⋅ (8,1 − 1,49 − 3,37 )2 = 1326,1 cm
2 4
12
Como o eixo Y do conjunto é também um eixo de simetria pode-se afirmar que Ixy = 0. Logo concluí-se que os
momentos centrais de inércia são os próprios momentos principais centrais de inércia.
4) Calcule as reações nos pontos A e B da 2 kN/m
figura (1).
Solução: Para se encontrar a carga equivalente
trabalha-se com os 2 triângulos de carga
definidos na figura. A B
1⋅ 2 1
P1 = = 1 kN (m)
2 2.5
1,5 kN 1,0
∑ M A = 0 → − 0,67 ⋅1 − 1,5 ⋅1,5 + 2,5VB = 0 0,67 1 kN
π ⋅ 402
⋅ 26,98
2
y peça =
R40 figura (4)
2 π ⋅ 40
2
120 ⋅ 20 − 2 ⋅ π ⋅ 5 + (mm)
2
Ø10 Ø10
y peça = 14,25 mm
20
10
20,00 20
120
Xc
Xaux
20 ⋅120
3 π ⋅ 54 π ⋅ 404
− 2 + π ⋅ 5 ⋅ 40 +
2 2 4 4
I yc = = 3632978 mm = 363,3 cm
12 4 8
120 ⋅ 20
3 π ⋅ 54
+ 120 ⋅ 20 ⋅14,25 − 2 + π ⋅ 5 ⋅ 14,25
2 2 2
I xc =
12 4
π ⋅ 404 π ⋅ 402 2 π ⋅ 40
2
+ ⋅12,73
2
− ⋅ 16,98 +
8 2 2
4 4
I xc = 1222416 mm = 122,24 cm
Como Iyc é eixo de simetria, o produto de inércia em relação aos eixos Xc e Yc é necessariamente igual a zero, logo estes
eixos são os eixos principais centrais de inércia e os momentos Ixc e Iyc são os momentos principais centrais de inércia.
6) O carro ilustrado na figura repousa sobre 4
medidores de força, e nesta posição a leitura para
as rodas dianteiras e traseiras é dada por FD e FT. X
G
Demonstre como determinar a posição do centro
de gravidade do carro sabendo a distância entre
Y
eixos, o diâmetro da roda e que os elevadores
podem posicionar os eixos traseiros e dianteiros
em alturas distintas.
FT FD
Solução: Inicialmente faz-se a medição das forças com
os eixos dianteiros e traseiros na mesma altura. Para
esta situação o diagrama de corpo livre fica
FT1 P FD1
Logo pode-se escrever que FD1 + FT1 = P em que P é o peso total do veículo. Chamando-se de l a distância entre eixos
FD1 l
obtém-se FD1 l − Px = 0 , ou seja x = .
P
Fazendo-se agora a medição das forças com os eixos dianteiros e traseiros em alturas distintas, obtém-se o diagrama de
corpo livre a seguir.
Chamando-se de h o desnível entre o eixo dianteiro e o eixo
traseiro, pode-se escrever x
h
sen θ =
l
∑ MD = 0 FT1
a
− FT 2l cosθ + P cosθ (l − x ) − P sen θ ⋅ a = 0
P θ
cosθ [P (l − x ) − FT 2l ]
a= FD1
P sen θ
e
y = a + d em que d é o diâmetro da roda.
7) Determine as reações nos apoios A e B da figura (1).
2 kN/m 1 kN/m
1 kN
Solução: A
B
1 kN/m ⋅ 2 m (m) 0.5
P = 1 kN/m ⋅ 2 m + = 3 kN/m 2.5
2
Figura (1)
2 ⋅1 + 1 ⋅ 2 3
x= = 0,89 m
3
Logo o diagrama de corpo livre resultante é
Para o qual pode-se escrever 0,89
3 kN 1 kN
∑MD = 0 → 2VB + 2,5 ⋅1 − 0,89 ⋅ 3 = 0 HB
VB = 0,085 kN
VA VB
V A = 3 − 1 − 0,085 = 1,915 kN e HB = 0
8) Determine a área da superfície lateral e o volume do objeto gerado pela rotação da curva ilustrada na figura (2) em
torno do eixo de rotação. Empregue os teoremas de Pappus-Guldinus.
Solução:
Localização do centróide da curva geratriz:
30
Segmento l x x.l
30
1 30 20 600
20
2 42,43 35 1485,05
20
3 20 50 1000
4 31,42 43,63 1370,85
70
Figura (2)
5 70 50 3500
6 50 25 1250
(mm)
Total 243,85 9205,9 50
9205,9
x= = 37,75 mm
243,85
2 2
A = 2π ⋅ 37,75 ⋅ 243,85 = 57838,8 mm = 578,39 cm
3 3
V = 2π ⋅ 22,28 ⋅ 6992,92 = 978999,89 mm = 979 cm
9) Indique as expressões abaixo que representam o momento de inércia Ix2 do semi-círculo. Justifique a sua resposta.
4 4 2 2
πR 8R πR 4 R
a) I x2 = − + +d
8 9π 2 3π
4 2
πR πR 2 R
b) I x2 = + d C x
8 2
y
x1
4 2 2
πR πR 4 R
x2
c) I x2 = + +d
2 3π
d
8
4 3 2
πR 4R πR 2 x2
d) I x2 = + d+ d
8 3 2
Solução: A solução deste problema está baseada no conhecimento do Teorema de Steiner que diz que o momento de
inércia de uma área em relação a um eixo x qualquer é igual ao momento de inércia em relação ao eixo x central da área
2
mais o produto da área da figura pelo quadrado da distância entre os dois eixos, ou seja I x = I x c + a ⋅ d .
O eixo x1 é o eixo que passa na base do semi-círculo e seria o eixo central do círculo, caso este fosse completo. Logo, o
4
π ⋅R
momento de inércia I x1 vale metade do momento de inércia do círculo, ou seja I x1 = , que é um termo que se
8
encontra em todas as opções de resposta.
Considerando-se o enunciado do Teorema de Steiner verifica-se que as alternativas b) e c) estão erradas. Na alternativa
2
πR 2
b) soma-se o momento de inércia I x1 com d , o que viola o Teorema de Steiner já que I x1 não é o momento de
2
inércia central do semi-círculo e a distância d, entre os eixos x1 e x2, não é medida em relação ao eixo central do semi-
4R
círculo. Na alternativa c) a distância adotado entre os eixos é a correta, ou seja + d , mas continua-se empregando o
3π
momento de inércia I x1 como se fosse o momento de inércia central do semi-círculo.
O momento de inércia central do semi-círculo, Ix, é obtido aplicando o Teorema de Steiner considerando que a distância
4R
entre os eixos x1 e x vale , ou seja
3π
4 2 2 4 2 2 4 4
πR π R 4R πR π R 16R πR 8R
= Ix + ⋅ → Ix = − ⋅ = −
8 2 3π 8 2 9π
2 8 9π
y y
S x1 = ∫ ydA = ∫ dS x 1
em que dS x1 =
2
⋅ dA = ⋅ y ⋅ dx
2
dx
A A
2 2 2 R
y
3 3
4R 2R
Logo o termo d = 2⋅ ⋅ d = 2 S x1 ⋅ d , o que faz com que a alternativa d) também esteja correta. Efetivamente
3 3
pode-se notar que operando-se sobre a expressão da alternativa a) obtém-se a alternativa d) comprovando o raciocínio
apresentado.
10) Determine o peso do carvão contido na carvoeira, ilustrada na figura (2), quando esta está totalmente cheia.
Considere o peso específico do carvão igual a 7,85 kN/m3 e admita que há 20% de volume perdido por vazios de ar.
Aproxime a curva que define o formato da carvoeira pela parábola indicada na figura. Resolva o problema
aplicando o Teorema de Pappus-Guldin.
Y 3m
6m
Y
dx
2 2
y= x X
3
Figura (2)
6-y
6m
A
X
Cálculo do momento estático de 1ª ordem Sy
3 3 2
3
3
∫0 x(6 − y )dx = ∫0 x 6 − 3 x
2 2
∫
S y = x dA = dx = ∫0 6 x − 3 x dx = 13,5 m
3
A
Sy 13,5
Localização do centróide: x A = = = 1,125 m
A 12
Volume líquido: VLíquido = (1 − 0,2 ) ⋅ 84,82 = 67,86 m 3 Peso = 7,85 ⋅ 67,86 = 532,7 kN