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Eliane Serrão Alves Mey

Não brigue com a catalogação!

Mey, Eliane Serrão Alves.


Não brigue com a catalogação! / Eliane Serrão Alves Mey. – Brasília : Briquet
de Lemos / Livros, 2003.
186 p. ; 23 cm
ISBN 85-85637-21-8

1. Catalogação descritiva. I. Título.


Agradecimentos

Há muito e muitos a agradecer. Primeiramente, minha amiga Marília Motta Ludgero da Silva, grande
revisora e profunda conhecedora dos meandros de nossa língua portuguesa. Em segundo lugar, a três ex-
alunos especiais, que muito me auxiliaram: Fábio Assis Pinho, buscando exercícios e me ajudando, com seu
olhar minucioso e crítico, na primeira revisão; minha filha Letícia Meu e Alessandra Vanessa Rossi, que
encontraram alguns exemplos preciosos. A bibliotecária da Câmara Municipal de São Carlos, SP, Rosimar
Pedrina Simão, gentilmente pesquisou exercícios em seu acervo e tirou algumas dúvidas. Minha irmã Ruth
solucionou questões da área de música. Os jovens empresários Martucci, da E-multimídia (São Carlos, SP),
principalmente Eduardo, se mostraram rápidos, eficientes e gentis no trato com as barreiras tecnológicas. As
alunas Daniela Pires, Luiza Helena Monteiro e Marisa Nogueira dos Santos elaboraram a primeira versão do
índice. Naira Christofoletti Silveira colaborou na elaboração final do índice e na ultima revisão do texto.
Agradeço a minha netinha Tatiana, meus filhos, minha mão e meus irmãos pelo apoio irrestrito.
Por fim, não posso esquecer os editores: Prof. Briquet e Lucia, pela amizade, confiança e incentivo.
A representação bibliográfica pode ser instigante e agradável; o desenvolvimento da tecnologia, cada vez
mais, a torna imprescindível. Que esta pequena obra ajude quem trilhar seu caminho.

2
Sumário

Agradecimentos ...................................................................................................................................... 2
A representação bibliográfica, o Código e as áreas da descrição ................................................................. 5
Exercício 1 – Autoria pessoal: um ou dois autores ..................................................................................... 8
Exercício 2 – Autoria pessoal: um ou dois autores ................................................................................... 11
Exercício 3 – Autoria pessoal: um ou dois autores ................................................................................... 13
Exercício 4 – Autoria pessoal: um ou dois autores ................................................................................... 15
Exercício 5 – Autoria pessoal: um ou dois autores ................................................................................... 17
Exercício 6 – Autoria pessoal: um ou dois autores ................................................................................... 18
Exercício 7 – Autoria pessoal: um ou dois autores ................................................................................... 21
Exercício 8 – Autoria pessoal: um ou dois autores ................................................................................... 22
Exercício 9 – Autoria pessoal: um ou dois autores ................................................................................... 25
Exercício 10 – Autoria pessoal: um ou dois autores ................................................................................. 27
Exercício 11 – Autoria pessoal: um ou dois autores ................................................................................. 28
Exercício 12 – Autoria pessoal: um ou dois autores ................................................................................. 29
Exercício 13 – Intercâmbio de idéias ...................................................................................................... 31
Exercício 14 – Entrevista ........................................................................................................................ 33
Exercício 15 – Três ou mais autores ....................................................................................................... 34
Exercício 16 – Três ou mais autores ....................................................................................................... 35
Exercício 17 – Três ou mais autores ....................................................................................................... 37
Exercício 18 – Coletâneas de vários autores ............................................................................................ 38
Exercício 19 – Coletânea de vários autores ............................................................................................. 42
Exercício 20 – Coletâneas de vários autores ............................................................................................ 44
Exercício 21 – Material adicional ............................................................................................................. 52
Exercício 22 – Material adicional ............................................................................................................. 54
Exercício 23 – Artigo de periódico .......................................................................................................... 56
Exercício 24 – Tese e dissertação ........................................................................................................... 58
Exercício 25 – Tese e dissertação ........................................................................................................... 60
Exercício 26 – Entidades coletivas .......................................................................................................... 61
Exercício 27 – Entidades coletivas .......................................................................................................... 63
Exercício 28 – Entidades coletivas .......................................................................................................... 65
Exercício 29 – Entidades coletivas .......................................................................................................... 66
Exercício 30 – Entidades coletivas .......................................................................................................... 67
Exercício 31 – Entidades coletivas .......................................................................................................... 68
Exercício 32 – Entidades coletivas .......................................................................................................... 69
Exercício 33 – Entidades coletivas .......................................................................................................... 71
Exercício 34 – Entidades coletivas .......................................................................................................... 72
Exercício 35 – Legislação e correlatos ..................................................................................................... 73
Exercício 36 – Legislação e correlatos ..................................................................................................... 74

3
Exercício 37 – Legislação e correlatos ..................................................................................................... 75
Exercício 38 – Legislação e correlatos ..................................................................................................... 77
Exercício 39 – Legislação e correlatos ..................................................................................................... 79
Exercício 40 – Legislação e correlatos ..................................................................................................... 80
Exercício 41 – Legislação e correlatos ..................................................................................................... 81
Exercício 42 – Legislação e correlatos ..................................................................................................... 82
Exercício 43 – Legislação e correlatos ..................................................................................................... 84
Exercício 44 – Legislação e correlatos ..................................................................................................... 85
Exercício 45 – Legislação e correlatos ..................................................................................................... 86
Exercício 46 – Adaptação ....................................................................................................................... 87
Exercício 47 – Grupo de estudo .............................................................................................................. 89
Exercício 48 – Congressos ..................................................................................................................... 91
Exercício 49 – Congressos ..................................................................................................................... 92
Exercício 50 – Catálogo de exposição ..................................................................................................... 93
Exercício 51 – Recursos eletrônicos ........................................................................................................ 95
Exercício 52 – Recursos eletrônicos ........................................................................................................ 98
Exercício 53 – Recursos eletrônicos ...................................................................................................... 100
Exercício 54 – Recursos eletrônicos ...................................................................................................... 101
Exercício 55 – Recursos eletrônicos ...................................................................................................... 102
Exercício 56 – Registros sonoros .......................................................................................................... 104
Exercício 57 – Registros sonoros .......................................................................................................... 107
Exercício 58 – Recursos sonoros .......................................................................................................... 108
Exercício 59 – Recursos sonoros .......................................................................................................... 110
Exercício 60 – Videocassete ................................................................................................................. 111
Referências bibliográficas .................................................................................................................... 114
Endereços úteis na Internet ................................................................................................................. 114

4
A representação bibliográfica, o Código e as áreas da descrição

Antes de iniciar os exercícios, vejam-se alguns aspectos da representação bibliográfica. A partir de 1997, a
representação vem sofrendo mudanças em seu enfoque: o cerne da representação desloca-se do item para o
usuário, visando permitir-lhe as tarefas de encontrar, identificar, selecionar e obter uma ‘entidade’ adequada a
seus propósitos. Entidade, aqui, tem o sentido empregado na modelagem de entidade-relacionamento para
bancos de dados, isto é, um objeto-chave que pode ser distintamente identificado.
Dois capítulos das AACR2 têm mudado substancialmente: o capítulo 9, que trata dos arquivos de dados
legíveis por máquina, agora denominados recursos eletrônicos; e o capítulo 12, relativo a publicações seriadas.
Mudanças, análises e documentos preliminares podem ser obtidos e analisados no endereço eletrônico
www.nlc-bnc.ca/jsc/. Trata-se do Joint Steering Committee for the Revision of AACR, isto é, do comitê
responsável pela revisão das AACR. Após a versão de 1998, editaram-se emendas, que atualizam as regras até
2001. Na medida do possível, as regras aqui apresentadas tanto mostrarão a forma encontrada na última
edição brasileira (de 1983-1985, correspondente à edição em inglês de 1978), como indicarão a forma atual
(versão em inglês de 1998 e Emendas de 1999/2001).
Na aprendizagem das AACR, familiarizar-se com as regras é o mais importante, pois, apesar das
mudanças, a estrutura tem permanecido a mesma nos últimos vinte anos. O código, na edição brasileira,
divide-se em dois volumes, correspondentes às duas partes: a primeira, relativa à descrição bibliográfica,
baseada nas ISBDS; a segunda, relativa aos pontos de acesso de responsabilidades, títulos e remissivas.
Na parte I, o primeiro dígito da regra corresponde ao capítulo geral, ou ao capítulo específico para um tipo
de material. Por exemplo: Regra 1 (capítulo 1 = geral, para todos os tipos de materiais); Regra 9 (capítulo 9 =
capítulo para recursos eletrônicos, ou arquivos de dados legíveis por máquina). Daqui por diante, as regras
serão identificadas por R. O primeiro dígito é seguido de ponto e mais um algarismo, que corresponde a uma
área da ISBO. Por exemplo: R. 1.4 = capítulo 1, área 4 - área da publicação, distribuição etc.; R. 7.4 = capítulo
7 - para filmes e vídeos, área 4 - área da publicação, distribuição etc. A ISSO constitui-se de oito áreas;
portanto, todos os capítulos terão regras até .8 (ponto oito). Depois destas, as regras cobrirão aspectos
particulares: no capítulo 1, tratarão de itens suplementares, itens constituídos de vários materiais e de
fotocópias e outras reproduções.
Capítulos referentes a tipos de materiais específicos:
2. Livros, folhetos e folhas soltas impressas (monografias).
3. Materiais cartográficos.
4. Manuscritos.

 Teses, dissertações e outros trabalhos não publicados são manuscritos!

5. Música (impressa: partituras e partes).


6. Gravações de som (registros sonoros: discos, fitas, discos compactos (cos), entre outros).
7. Filmes cinematográficos e gravações de vídeo.
8. Materiais iconográficos (fotografias, quadros, reproduções).
9. Arquivos de dados legíveis por máquina (atualmente: recursos eletrônicos).
10. Artefatos tridimensionais e reália (objetos, esculturas, jogos).
11. Microformas.

O capítulo 12 refere-se a periódicos no todo, isto é, quando se estabelece uma descrição bibliográfica para
toda a coleção de um determinado título de periódico, não para um fascículo, ou um artigo em particular.
O capítulo 13, último da parte I, refere-se à denominada ‘analítica’, isto é, uma descrição bibliográfica
relativa à (análise de) parte de uma obra: capítulo de livro, volume de obra em vários volumes, artigo de
periódico, fascículo de periódico. Há vários modos de se realizar uma descrição analítica, vistos à medida dos
exercícios.
Os capítulos 14 a 19 ainda se acham livres, ou seja, inexistem, pois destinam-se a novos materiais que
possam surgir.
Concluindo o volume 1 encontram-se os apêndices: A (uso de maiúsculas); B (abreviaturas); C (numerais);
O (glossário) e o índice. As emendas 1999/ 2001 trazem a mais o apêndice E (artigos iniciais). Os apêndices B e
C são muito utilizados na edição brasileira, porque sua indicação de uso nem sempre segue as regras, como a
transcrição de numerais na área de edição: confira a nota de rodapé com asterisco, relativa à R. C. 7 A do
apêndice C.
O volume 2 corresponde à parte 11 das AACR, relativa aos pontos de acesso, quanto a sua escolha e
forma.
O capítulo 20 é introdutório. O capítulo 21 refere-se à escolha dos pontos de acesso principais e
secundários; isto é, diante de uma ou mais alternativas de responsabilidade por um conteúdo intelectual ou

5
artístico, que pessoa ou entidade coletiva será considerada a principal responsável e quais os co-responsáveis,
ou se ninguém é responsável por este conteúdo. Está-se diante de um processo em duas etapas: a primeira,
escolher os pontos de acesso: a segunda, escolher a forma para o cabeçalho dos pontos de acesso
selecionados.
Cabeçalho é a forma padronizada para um nome de pessoa, entidade, título ou assunto. Todo banco de
dados de registros bibliográficos, automatizado ou manual (um catálogo em fichas, por exemplo), deverá
exercer rígido controle sobre as formas padronizadas e criar listas de cabeçalhos autorizados, ou seja, formas
permitidas de uso. Tais listas costumam ser denominadas catálogos de autoridade. Os catalogadores sempre
têm acesso a catálogos em linha, para pesquisa de escolha e forma de cabeçalhos autorizados, como o da
Biblioteca Nacional (www.bn.br).Destaca-se no capítulo 21 a R. 21.30, que trata dos pontos de acesso
secundários.
Orientam a segunda etapa os capítulos 22 a 24 e o Apêndice Brasileiro, que se encontra ao final do
volume 2.
O capítulo 22 abrange os nomes pessoais. Os nomes brasileiros e portugueses devem adotar o Apêndice
Brasileiro (doravante identificado como Ap. bras.). Tanto o capítulo 22 como o Ap. bras. subdividem-se. As R.
22.1 a 22.3 abrangem a escolha do nome, ou seja, diante de mais de uma forma ou mais, de um nome para a
mesma pessoa (por exemplo, nome e pseudônimo, nome de solteira e nome de casada, nome completo ou
forma abreviada, entre outras), que nome ou nomes deverão ser escolhidos como base para a elaboração do
cabeçalho. As R. 22.4 a 22.11 abarcam a forma do cabeçalho propriamente, para os nomes estrangeiros. As R.
22.12 a 22.20 tratam de acréscimos necessários a um nome. As R. 22.21 a 22.28 tratam de nomes em certas
línguas para nós exóticas, originariamente em alfabetos não-latinos e não-europeus.

 Nomes portugueses e brasileiros utilizam o Apêndice Brasileiro.

O capítulo 23 abrange os nomes geográficos, isto é, os cabeçalhos para nomes de jurisdições que são
responsáveis por uma obra, ou assuntos de uma obra. No Brasil, devem ser utilizadas as diretrizes contidas em
documento da Biblioteca Nacional (doravante identificado como Doc. BN), disponibilizado como Apêndice a esta
publicação. Utilizam-se os nomes geográficos para documentos legais e cabeçalhos de entidades coletivas
governamentais.
O capítulo 24 diz respeito aos cabeçalhos para entidades coletivas e também se complementa pelo Doc.
BN, no que se refere a entidades brasileiras. Todos os demais casos se baseiam no capítulo 24. Vale ressaltar
que se trata de um capítulo polêmico e um tanto confuso. O capítulo e as diretrizes serão vistos à medida que
forem necessários aos exercícios.
O capítulo 25 refere-se aos títulos uniformes e se encontra sucintamente interpretado no Doc. BN. OS
títulos uniformes são um poderosíssimo instrumento de recuperação. O capítulo 26, último do código, trata das
remissivas e serve mais como referência, em caso de dúvida.
O volume 2 se completa por um acréscimo ao apêndice D (glossário); pelo Apêndice Brasileiro e por um
índice relativo aos dois volumes.
Nosso registro se apresentará da forma como segue, com os espaços obrigatórios apontados pelo símbolo
>, sem indicação de margens e parágrafos, uma vez que estes se tornaram obsoletos com os catálogos em
linha:

Ponto de acesso principal de responsabilidade.


Título  :  subtítulo  /  responsabilidade,  outra responsabilidade de mesma função  ; 
responsabilidade com função diferente  -  N.  ed.,  outras informações sobre edição Local  : 
Nome padronizado da editora,  data.  -  N°  p.  :  il.  -  (Série  ;  n° na série).  -  Nota 1.  -
 Nota 2.  -  Nota n.  -  ISBN  (qualificação do ISBN)
1.  PONTO DE ACESSO SECUNDÁRIO DE ASSUNTO.  I  Ponto de acesso secundário de
responsabilidade (na ordem: pessoa e entidade coletiva).  II.  Título.  III.  Série.

Cada um dos exercícios a seguir apresentará:


• Página de rosto, outras preliminares (embora não necessariamente idênticas ao original) e outras
informações pertinentes à elaboração do registro;
• Solução do exercício: em formato ISBD, com pontos de acesso (exceto os de assunto), e campos do
formato MARC 21 LITE;
• Regras utilizadas e explicações sobre seu uso. Não se repete uma explicação idêntica à de exercício
anterior.

Não se explicarão os campos do formato MARC 21, nem se apresentarão aqueles relativos a números ou
códigos de base de dados específica, assim como os de preenchimento em tamanho fixo, exceto os campos
020, 041 e 082, relativos à Classificação Decimal de Dewey, se encontrada na catalogação na fonte. Utilizou-se
como base neste trabalho a versão eletrônica Formato bibliográfico MARC 21 LITE, versão simplificada, ou
6
limitada, do MARC 21, acessível em: www.loc.gov/marc, em inglês ou espanhol. Quando necessário,
complementou-se com informações do MARC 21 concise bibliographic format, disponível no mesmo endereço.
Para melhor entendimento, recomenda-se a publicação de Margarida Ferreira (ver p. 168). Também visando à
facilidade de compreensão, os indicadores se apresentam entre colchetes e quase todos os subcampos vêm em
linhas separadas, com espaço antecedendo a informação, o que não ocorre na prática; o símbolo # (jogo-da-
velha) indica espaço em branco; o símbolo $ (cifrão) precede o delimitador de subcampo. A pontuação de
separação de área (-) é automaticamente incluída pelo sistema, dispensando sua transcrição.
Podem ocorrer divergências nos registros exemplificados e os mesmos registros elaborados por diferentes
bases de dados. De modo geral. tais divergências se devem às mudanças ocorridas nas regras durante um
período relativamente curto.
Há outras formas possíveis de elaboração de ficha manual. O formato europeu costuma seguir o parágrafo
de título até a série, deixando em outros parágrafos apenas as notas e o ISBN. Abaixo apresenta-se a forma
tradicional norte-americana e brasileira:

Ponto de acesso principal de responsabilidade.


Título  :  subtítulo  /  responsabilidade,  outra responsabilidade de mesma função  ; 
responsabilidade com função diferente.  -  N.  ed.,  outras informações sobre edição.  -  Local  :
 Nome padronizado da editora,  data.
N°  p.  :  il.  -  (Série  ;  n° na série)
Nota 1.
Nota 2.
Nota n.
ISBN  (qualificação do ISBN)
1.  PONTO DE ACESSO SECUNDÁRIO DE ASSUNTO.  I.  Ponto de acesso secundário de
responsabilidade (na ordem: pessoa e entidade coletiva).  II.  Título.  III.  Série.

Por fim, cabe salientar que esta obra não se propõe a abordar todas as possíveis regras, porém aquelas
consideradas mais úteis; traz, inclusive, alguns exercícios de representação de suportes menos tradicionais.

Mãos à obra!

7
Exercício 1 – Autoria pessoal: um ou dois autores

 Formato manual

Camilleri, Andrea.
O ladrão de merendas / Andrea Camilleri ; tradução de: Joana Angélica d’Avila Meio. Rio de Janeiro:
Record, 2000. – 220 p. ; 21 cm. - (Coleção negra. Noir europeu, Série especial). - “Uma nova
aventura do comissário Montalbano” – Capa. - Tradução de: II ladro di merendine. – ISBN 85-01-
05617-0
1. ASSUNTO. I. Título. II. Série.

 Campos no formato MARC 21 LITE

020 [##] $a 8501056170 (broch.)


041 [1#] $a por $h ita
082 [04] $a 853
100 [1#] $a Camilleri, Andrea.
245 [12] $a O ladrão de merendas /
$c Andrea Camilleri ; tradução de: Joana Angélica d’Avila Meio.
260 [##] $a Rio de Janeiro :
$b Record,
$c 2000.
300 [##] $a 220 p.;
$8 21 em.
440 [#0] $a Coleção negra.
$p Noir europeu, Série especial
500 [##] $a “Uma nova aventura do comissário Montalbano” – Capa.
8
655 [#4] $a GÊNERO.
765 [0#] $t II ladro di merendine.

 Regras

R. 1.0A1. Fontes de informação. Dá-se preferência à fonte principal de informação para a transcrição dos
elementos. As regras .0 do início de cada capítulo indicam as fontes de informação, relativas a cada tipo de
material, especificando a área.
R. 2.0B2. Fontes de informação para monografias impressas. A fonte principal é a página de rosto.
Quando um elemento é retirado de fora da fonte de informação prescrita para esse elemento, deve ser
colocado entre colchetes.
‘Página de rosto’ é a página de um livro impresso que traz seu título, os responsáveis por seu conteúdo
intelectual e, muitas vezes, informações sobre sua publicação, completas ou parciais. ‘Outras páginas
preliminares’ são aquelas que antecedem a página de rosto e o verso desta.
R. 21.1A2 e R. 21.4A1 [CCAA2 R. 21.4A]. Ponto de acesso principal para o autor. Quando uma única
pessoa criou o conteúdo intelectual de uma obra, esta pessoa é o autor da obra e ponto de acesso principal
para o registro bibliográfico sobre ela.
Obra e item. Embora não conste das AACR2, cabe ressaltar a diferença entre obra e item. Segundo os
Functional requirements for bibliographic records, obra é “um conteúdo intelectual ou artístico distinto”, isto é,
um conjunto completo de criação intelectual ou artística, ou registro do conhecimento, sobre qualquer suporte
ou meio. Distingue-se do item, por ser este o suporte, ou meio, que contém um ou mais conteúdos de registros
do conhecimento, ou parte de um conteúdo. Enquanto a obra é uma entidade abstrata, que pode reproduzir-se
em diferentes suportes, o item é concreto, mesmo que virtual. Uma obra é um todo, acabado. Um item pode
conter uma obra, várias obras, ou partes de obras. Freqüentemente, em se tratando de livros impressos, uma
obra corresponde a um item e vice-versa.
R. 22.4B3 e R. 22.5A1 [CCAA2 R. 22.5A]. Cabeçalho do ponto de acesso. Se o nome do autor se constitui
de prenome(s) e sobrenome, o sobrenome, ou nome de família, deve iniciar o cabeçalho, seguido de vírgula e
does) prenome(s). As regras aplicam-se a várias línguas estrangeiras modernas, em alfabeto latino. Os casos
especiais em alfabeto latino serão vistos à medida dos exemplos. O estabelecimento de cabeçalho de ponto de
acesso exige pesquisa por parte do catalogado r, em especial para identificar a nacionalidade do autor, ou sua
língua materna, que determinam a forma do cabeçalho.
Mais fácil é a pesquisa diretamente realizada no catálogo de autoridade, isto é. catálogo de cabeçalhos
autorizados, da Biblioteca Nacional ou da Library of Congress dos EUA (lcweb.loc.gov).
Capítulo 1. De modo geral, usar-se-á o capítulo 1 para quase todas as áreas, restando aos capítulos
específicos exemplificar as regras, complementando-as, ou atender a áreas muito próprias, como a área 5.
Separação das áreas. Após a área 1, cada uma das demais é precedida de ponto, espaço, travessão,
espaço.
R 1.1B1. Título principal. Título principal é o nome da obra ou do item. Transcreve-se o título principal,
primeiro elemento da área 1, na forma como aparece na página de rosto, embora não obrigatoriamente quanto
ao uso de maiúsculas.
R. 1.1F6. Responsabilidade. Transcrevem-se os nomes dos responsáveis pelo conteúdo intelectual de uma
obra ou item na ordem e na forma em que aparecem na página de rosto, precedidos de espaço, barra diagonal,
espaço. Quando os responsáveis realizaram diferentes funções (por exemplo: autoria e tradução), seus nomes
são separados entre si por espaço, ponto e vírgula, espaço. Note-se que a informação ‘Tradução de:’ não possui
espaço antes dos dois pontos, por se tratar de pontuação da língua portuguesa, não pontuação ISBD.
R. 1.4C1 e R. 1.4C5. Local de publicação. Registra-se a cidade de publicação, na forma adotada no item e
na língua do conteúdo. Havendo duas cidades indicadas, registra-se só a primeira; casos especiais serão vistos
à medida dos exemplos.
R. 1.401. Editora. Registra-se o nome na forma mais sucinta que permitir sua identificação. A Biblioteca
Nacional padroniza os nomes das editoras, para facilitar a recuperação, se necessária. Para as editoras
brasileiras, ver o Catálogo dos editores brasileiros, da Biblioteca Nacional, ou seu catálogo em linha.
R. 1.4F1. Data de publicação. A data de publicação, isto é, o ano de publicação de um livro é sempre
registrado de forma completa, em algarismos arábicos.
R. 2.5B2. Paginação. Registra-se como número de páginas o número da última página numerada, seguido
da abreviatura ‘p.’.
R. 2.5D1. Dimensões. Não se usa mais dimensão em registro bibliográfico de monografias. Aqui foi
incluída, apenas neste primeiro exercício. a título de exemplo. Mede-se o tamanho em centímetros, na altura da
capa sem frações, com aproximação para o número inteiro imediatamente superior. Por exemplo: 21,1 cm = 22
cm.
R. 1.6B 1 [incompleta no CCAA2] e R. 1.6H1. Série e subsérie. Transcreve-se o título da série, entre
parênteses, usando as mesmas regras adotadas na transcrição do título principal. Quando um item pertence a
9
uma subsérie, isto é, a uma série dentro de outra maior, o título da subsérie é registrado após o título da série,
precedido de ponto e espaço. Uma seção ou parte da subsérie é precedida de vírgula e espaço.
R. 1.7A3. Nota de citação. Quando uma nota registra frase ou expressão retirada integralmente do item,
fora da página de rosto, esta nota de’ e ser colocada entre aspas. Indica-se a fonte da citação no item,
precedida de travessão (sem espaços).
R. 1.7B. Notas. Transcrevem-se as notas na ordem indicada pelo código de catalogação.
R. 1.7B1 e R. 2.7B1. Nota de natureza da obra. Essa nota, muito útil, embora pouco utilizada, permite que
se acrescente uma característica da obra de interesse ao usuário. Por exemplo, no caso de romances policiais,
como no exercício, possibilita a inclusão do nome do detetive.
R. 1.7B2 e R. 2.7B2. Nota de título original. Utiliza-se essa nota para indicar a(s) língua(s) do conteúdo, ou
o título original. Trata-se de nota obrigatória e, no caso brasileiro, formal. A Biblioteca Nacional decidiu adotar,
para o Brasil, a forma padronizada ‘Tradução de:’, sem distinção entre título original propriamente e título da
obra em que se baseou a tradução.
R. 1.8B 1. Número normalizado. Transcreve-se o ISBN, retirado de qualquer fonte disponível, na forma
como aparece, separando-se os grupos de dígitos por hífen. A Biblioteca Nacional acrescenta o tipo de
encadernação.
R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário para o título. Faz-se, sempre, ponto de acesso
secundário para o título principal, exceto em casos especiais, vistos à medida dos exemplos.
R. 21.30L1 [CCAA2 R. 21.30L]. Ponto de acesso secundário para a série. Faz-se ponto de acesso
secundário para um cabeçalho padronizado de série, com a respectiva subsérie. Há entidades que dispensam o
ponto de acesso secundário quando a série não é numerada, ou quando é considerada de menor importância:
apenas o conhecimento sobre as demandas dos usuários permite decisões de tal monta. Absolutamente não se
trata do fato de a série ser, ou não, numerada que lhe atribui validade. Por outro lado, caso a série seja
numerada, sugere-se a manutenção do número no ponto de acesso secundário. Deve-se criar uma lista de
cabeçalhos autorizados de série, para um rígido controle dos pontos de acesso e conseqüente possibilidade de
reunião e recuperação de seu título.

10
Exercício 2 – Autoria pessoal: um ou dois autores

 Formato manual

Hauser, Arnold.
História social da arte e da literatura / Arnold Hauser ; tradução: Álvaro Cabral - São Paulo: Martins
Fontes, 2000 [i.e. 1995]. -1032 p. - Tradução de: Sozialgechichte der Kunst und Literatur. -
Anteriormente publicada: História social da literatura e da arte. São Paulo: Mestre Jou, 1972. 2 v. - A
data 2000 corresponde à 3ª tiragem, não à edição. Bibliografia: p. [993]-1032. - ISBN 85-336-0837-3
1. ASSUNTO. I. Cabral, Álvaro, trad. II. Título. III. Título: História social da literatura e da arte.

 Campos no formato MARC 21 LITE

020 [##] $a 8533608373 (broch.)


041 [1#] $a por $h ger
082 [04] $a 709
100 [1#] $a Hauser, Arnold.
245 [10] $a História social da arte e da literatura I
$c Amold Hauser ; tradução: Álvaro Cabral.
260 [##] $a São Paulo:
$b Martins Fontes,
$c 2000 [Le. 1995].
300 [##] $a 1032 p.
500 [##] $t Anteriormente publicada: História social da literatura e da arte.$d São Paulo: Mestre Jou,
1972. $h 2 v.
11
500 [##] $a A data 2000 corresponde à 3ª tiragem, não à edição.
504 [##] $a Bibliografia: p. [993]-1032.
650 [#4] $a ASSUNTO.
700 [1#] $a Cabral, Álvaro, $e trad.
740 [0#] $a História social da literatura e da arte.
765 [0#] $t Sozialgeschichte der Kunst und Literatur.

 Regras

R. 21.1A2 e R. 21.4A1 [CCAA2 R. 21.4A]. Ponto de acesso principal para obras de autoria pessoal.
R. 22.4B3 e R. 22.5A1 [CCAA2 R. 22.5A]. Cabeçalho para nomes estrangeiros.
R. 1.1B1. Título principal.
R. 1.1F6. Mais de um responsável com funções diferentes. Após a palavra tradução, acrescentam-se os
dois pontos (ou vírgula, segundo Antônia Memória Ribeiro), quando não houver pontuação nem conectivo na
fonte de informação.
R. 1.4C1. Local de publicação.
R. 1.4D1. Editora.
R. 1.4F2. Data de publicação. A data de publicação deve sempre corresponder à edição da obra, não à
tiragem ou.à reimpressão sem correções. Havendo discrepância entre a data encontrada na página de rosto e a
data real, registram-se ambas. Transcreve-se a segunda data - a data real- entre colchetes, precedida da
abreviatura latina i.e., ou id est (isto é). Para explicar a discrepância, se necessário, faz-se uma nota (ver R.
1.7B9 e R. 2.7B9, abaixo). Os colchetes sempre indicam informação acrescentada pelo catalogador.
R. 2.5B2. Paginação.
R. 1.7B2 e R. 2. 7B2 Nota de título original.
R. 1.7B7 e R. 2.7B7. Nota de edição e histórico. Indica-se, nessa nota, uma edição anterior, especialmente
se há mudanças no título.
R. 1.7B9 e R. 2.7B9. Nota de publicação. Registra-se, nessa nota, a discrepância na data de publicação.
R. 1.7B18 e R. 2.7BI8. Nota de conteúdo. A nota de bibliografia enquadra-se nas notas de conteúdo. As
notas de bibliografia foram padronizadas pela Biblioteca Nacional, tornando-se notas formais. Sempre que a
bibliografia estiver em páginas localizadas e contíguas, deve-se registrar a informação deste modo: Bibliografia:
p. xxx-xxx. Quando se sabe o número da página, mas esta não se acha numerada, transcreve-se o número da
página entre colchetes.
R. 1.8B1. ISBN.
R. 21.30K1C) e R. 21.0D [CCAA2]. Ponto de acesso secundário para tradutor.
Quando há outra tradução na mesma língua, faz-se ponto de acesso secundário para o tradutor.
Opcionalmente, indica-se a função, como no exercício acima.
Ap. bras. R. 2.2.1. Cabeçalho para nomes brasileiros, com um único sobrenome. Quando há um único
sobrenome, este é transposto, iniciando o cabeçalho, seguido de vírgula, espaço, e. prenome ou prenomes.
R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário para o título. Quando necessário, faz-se ponto
de acesso secundário para quaisquer títulos além do principal. No caso, o ponto de acesso para o título anterior
reúne ambas as traduções, indicando ao usuário que se trata da mesma obra.

12
Exercício 3 – Autoria pessoal: um ou dois autores

 Formato manual

Vázquez Montalbán, Manuel.


O quinteto de Buenos Aires / Manuel Vázquez Montalbán ; tradução: Eduardo Brandão. - São Paulo:
Companhia das Letras, 2000. - 458 p. - Romance policial, com o detetive Pepe Carvalho. - Tradução
de: Quinteto de Buenos Aires. - ISBN 85-359-0029-2
1. ASSUNTO. I. Título.

 Campos no formato MAR C 21 LITE

020 [##] $a 8535900292 (broch.)


041 [1#] $a por $h spa
082 [04] $a 863.6
100 [1#] $a Vázquez Montalbán, Manuel.
245 [12] $a O quinteto de Buenos Aires /
$c Manuel Vázquez Montalbán ; tradução: Eduardo Brandão.
260 [##] $a São Paulo:
$b Companhia das Letras,
$c 2000.
300 [##] $a 458 p.
500 [##] $a Romance policial, com o detetive Pepe Carvalho.
655 [#4] $a GÊNERO.
765 [0#] $t Quinteto de Buenos Aires.

 Regras

R. 21.1A2 e R. 21.4Al [CCAA2 R. 21.4A]. Ponto de acesso principal para o autor.


R. 22.5c4. Cabeçalho do ponto de acesso para sobrenomes compostos. As AACR2 consideram como
sobrenomes compostos aqueles constituídos de mais de um nome, mesmo que não o sejam de fato. No caso
da língua espanhola, o sobrenome que dá início ao cabeçalho é o penúltimo elemento do nome, e não o último,
como na língua portuguesa. No entanto, há exceções; por isso é muito importante pesquisar, sempre.
 Nomes chineses e húngaros têm como sobrenome o primeiro elemento do nome!

R. 1.1 B1. Título principal.

13
R. 1.1IF6. Mais de um responsável com funções diferentes. Quando na página de rosto existe pontuação
adequada, utilizá-la, sem nenhum tipo de acréscimo.

 Não brigue com a página de rosto!

R. 1.4C1. Local de publicação. O verso da página de rosto também é fonte de informação prescrita para
local de publicação.
R. 1.401. Editora. Dá-se preferência ao nome de fantasia, como se apresenta na página de rosto.
R. 1.4F1. Data de publicação. O verso da página de rosto também é fonte de informação prescrita para
data de publicação.
R. 2.5B2. Paginação.
R. 1.7B1e R. 2.7B1. Nota de natureza da obra.
R. 1.7B2 e R. 2.7B2. Nota de título original.
R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário para o título.

14
Exercício 4 – Autoria pessoal: um ou dois autores

 Formato manual

Ou Ocffand, Marie de Vichy-Chamrond, marquíse, 1697-1780.


Cartas a Voltaire I Madame du Oeffand ; tradução: Cristina Murachco. - São Paulo: Mandarim, 1996. -
216 p. : 1 retr. - Tradução de; Lettres de Madarne du Oeffand à Voltaire. - Bibliografia: p. 24-25. -
Inclui biografia sobre a autora. - ISBN 85-354-0001-X
1. Ou OEFFAND, MARIE DE VICHY-CHAMROND, marquise, 1697-1780.2. VOLTAIRE, 16941778.3.
OUTRO ASSUNTO. I. Título.

 Campos no formato MARC 21 LITE

020 [##] $a 853540001 X (broch.)


041 [1#] $a por $h fre
082 [04] $a 846.5
100 [1#] $a Ou Deffand, Marie de Vichy-Chamrond,
$c marquise,
$d 1697-1780.
245 [10] $a Cartas a Voltaire I
$c Madame du Oeffand ; tradução: Cristina Murachco.
260 [##] $a São Paulo:
$b Mandarim,
$c 2000.
15
300 [##] $a 216 p. :
$b 1 retr.
500 [##] $a Inclui biografia da autora.
504 [##] $a Bibliografia: p. 24-25.
600 [14] $a Du OEFFAND, MARIE DE VICHY-CHAMROND,
$c MARQUISE,
$d1697-1780.
600 [14] $a VOLTAIRE,
$d1694-1778.
650 [#4] $a ASSUNTO.
765 [0#] $t Lettres de Madame du Oeffand à Voltaire.

 Regras

R. 21.1A2 e R. 21.4ª1 [CCAA2 R. 21.4A]. Ponto de acesso principal para obras de autoria pessoal.
R. 22.6A1 [CCAA2 R. 22.6A] e R. 22.5D1. Cabeçalho para nomes da nobreza com prefixo de língua
francesa. Primeiramente, cabe salientar que o cabeçalho do ponto de acesso, tanto para nomes como para
assuntos, é uma forma padronizada, visando à reunião de todas as obras sob um mesmo ponto de vista: um
mesmo’ autor ou um mesmo assunto, por exemplo. Portanto, o cabeçalho não precisa ser idêntico à forma
encontrada na descrição, que, literalmente, ‘descreve’ a manifestação física da obra. Para auxílio ao usuário,
fazem-se as denominadas entradas remissivas, isto é, que remetem de uma forma passível de busca para outra
forma usada no cabeçalho. No caso do exercício acima. far-se-iam as seguintes remissivas ver:

Du Deffand, Madame
ver Du Deffand, Marie de Vichy-Chamrond, marquise, 1697-1780.

Outras remissivas necessárias:

Deffand, Madame du
ver Du Deffand, Marie de Vichy-Chamrond, marquise, 1697-1780.
Deffand, Marie de Vichy-Chamrond, marquise du
ver Du Deffand, Marie de Vichy-Chamrond. marquise, 1697-1780.
Deffand, Marquesa de
ver Du Deffand, Marie de Vichy-Chamrond, marquise, 1697-1780.

O cabeçalho para nomes da nobreza, caso a pessoa use seu título, constitui-se de: nome do título, seguido
de vírgula, espaço, nome da pessoa em ordem direta, vírgula, espaço e título, na língua original, quando em
alfabeto latino. Na língua francesa, nomes com prefixos formados por artigos, ou contração de artigo e
preposição, precedem o nome: Le, La, Les, Du e Des.
Fazem-se absolutamente idênticos os cabeçalhos para nomes pessoais, sejam pontos de acesso de
responsabilidade ou de assunto.
R. 22.17 A [CCAA2 R. 22.18]. Acréscimo de datas. O acréscimo de datas só se mostra indispensável para
distinguir nomes idênticos. No entanto, opcionalmente, as datas podem ser incluídas sempre no cabeçalho,
mesmo que não indispensáveis, como faz a Biblioteca Nacional. De modo geral, as datas permitem situar o
autor e ligá-lo a determinado período histórico ou literário.
R. 1.1B1. Título principal.
R. 1.1F6. Indicações de responsabilidade. Transcreve-se o nome na forma como aparece na página de
rosto, embora diferente da forma encontrada no cabeçalho.
R. 1.4C1. Local de publicação. Retirou-se a informação, sobre o local, da ficha de catalogação na fonte,
que também é fonte de informação, por se encontrar no verso da página de rosto. Não se achou registro sobre
o vínculo entre Editora Mandarim e Agência Siciliano.
R. 1.4D 1. Editora.
R. 1.4F1. Data de publicação. R. 2.5B2. Paginação.
R. 2.5C2 e R. 2.5C4. Ilustração de um único tipo. Pode-se indicar o tipo de ilustração, quando todas as
ilustrações, ou grande parte delas, forem de um tipo determinado. Pode-se também registrar o número de
ilustrações desse tipo determinado. As AACR2 deixam a critério do catalogador decidir sobre a importância das
ilustrações, isto é, se estas devem ou não ser indicadas. Não são consideradas ilustrações: tabelas. ilustrações
de páginas de rosto e ‘outras menores’, o que, de certo modo, toma muito imprecisa esta noção. No caso do
exercício, embora de modo geral ignorem-se retratos dos autores reproduzidos em orelhas dos livros, ou nas
páginas preliminares, considerou-se importante, por ser o único retrato disponível da autora. reprodução de um
quadro. Porém, deve ficar claro que se trata de avaliação muito subjetiva.
R. 1.7B2 e R. 2.7B2. Nota de título original.
16
R. 1.7B18 e R. 2.7B18. Notas de conteúdo. Tanto as bibliografias, como as notas informais, iniciadas pela
palavra ‘Inclui’, indicativas da existência de biografia, índice etc. se enquadram em notas de conteúdo, além do
conteúdo propriamente. A ordem das notas é aquela apresentada na R. 2.7B 18.
R. 1.8B1. ISBN.
Considerou-se importante gerar pontos de acesso secundários de assunto para as pessoas envolvidas.
Como dito acima, os cabeçalhos são idênticos àqueles de responsabilidade.
R. 22.2A1 [CCAA2 R. 22.2C2]. Cabeçalho para o nome predominante. Quando uma pessoa usa
predominantemente certa forma de seu nome - Voltaire, por exemplo, é pseudônimo sempre usado ao invés do
nome verdadeiro (François-Marie Arouet) - adota-se esta forma como base para o cabeçalho. Se apenas este
‘sobrenome’ é suficiente à identificação, não se fazem outros acréscimos, exceto, opcionalmente, o de datas.
R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário para o título.

Exercício 5 – Autoria pessoal: um ou dois autores

 Formato manual

Aulete, Caldas, 1826-1878.


Dicionário contemporâneo da língua portuguesa Caldas Aulete. - 3. ed. brasileira / novamente revista,
atualizada e aumentada pela introdução de termos da tecnologia recente, pelo registro dos vocábulos
usados no Brasil e pela extensão dos apêndices por Hamílcar de Garcia. - Rio de Janeiro: Delta,
1980. - 5 v. - “Com estudos sobre a origem e evolução da língua portuguesa, sua expansão no Brasil,
e uma exposição da pronúncia normal brasileira por Antenor Nascentes”.
1. ASSUNTO. I. Garcia, Hamílcar de. II. Nascentes, Antenor. III. Título.

 Campos no formato MARC 21 LITE

041 [0#] $a por


100 [1#] $a Aulete, Caldas,
$d 1826-1878.
245 [10] $a Dicionário contemporâneo da língua portuguesa Caldas Aulete.
250 [##] $a 3. ed. brasileira /
$b novamente revista, atualizada e aumentada pela introdução de termos da tecnologia
recente, pelo registro dos vocábulos usados no Brasil e pela extensão dos apêndices por Hamílcar de
Garcia.
260 [##] $a Rio de Janeiro :
$b Delta,
$c 1980.
300 [##] $a 5 v.
500 [##] $a “Com estudos sobre a origem e evolução da língua portuguesa, sua expansão no Brasil,
e uma exposição da pronúncia normal brasileira por Antenor Nascentes”.
17
650 [#4] $a ASSUNTO.
700 [1#] $a Garcia, Hamílcar de.
700 [1#] $a Nascentes, Antenor.

 Regras

R. 2.0B1. Página de rosto espraiada. Se a página de rosto se espraiar por duas páginas do item,
considere-a como se fosse uma única página.
R. 21.12A1 [CCAA2 R.21.12A]. Ponto de acesso principal para o autor da obra original. Considera-se o
autor da obra original ainda como autor, quando seu nome permanece no título, ou na indicação de
responsabilidade, da obra revista. Faz-se ponto de acesso secundário para o autor da revisão.
Ap. bras. R. 1.3.1 e Ap. bras. R. 2.2.4. Cabeçalho do ponto de acesso principal. Se o nome de uma pessoa
varia em extensão, por exemplo~ forma completa ou forma abreviada, adota-se a forma predominante. No
caso, os dois sobrenomes. Em português, nomes compostos por dois sobrenomes têm o último sobrenome
iniciando o cabeçalho, seguido de vírgula e o primeiro sobrenome.
R. 1.1B2. Título principal com indicação de responsabilidade. Quando o título principal compreende
também a indicação de responsabilidade, esta é transcrita no título.
R. 1.1F13. Indicação de responsabilidade no título. Quando o autor já aparece no título e não é repetido
na página de rosto, não se faz indicação de responsabilidade para este autor. No caso, não há outra
responsabilidade; portanto, não há nenhuma indicação.
R. 1.2B1 e Ap. C e B. Registra-se a edição na forma como aparece. Para o Brasil, ficou determinado no
código, segundo nota de rodapé do apêndice C, o uso da forma 3. (numeral e ponto), em vez de 3ª. O
apêndice B lista as abreviaturas. Segundo interpretação da ISBD(M), pois não se acha escrito nas AACR2,
quando um elemento que aparece na edição tem lugar próprio, deve ser transcrito em sua própria área, e não
na área de edição: o caso de ‘em 5 volumes’. Manteve-se a expressão ‘brasileira’ por extenso, uma vez que esta
não possui forma abreviada no código.
 As abreviaturas em língua portuguesa são precedidas de asterisco. Há abreviaturas semelhantes, mas
relativas a outras línguas; é preciso cuidado para não confundi-Ias. As informações das áreas 1,2 e 3, isto é,
título e responsabilidade, edição e publicação, devem estar sempre na língua do conteúdo. Cabe lembrar uma
regra não escrita, porém fundamental: não se fazem registros bibliográficos de itens em línguas não acessíveis
ao bibliotecário responsável. O bibliotecário precisa saber a língua do documento para bem analisá-lo e melhor
representá-lo.
R. 1o4C1. Local de publicação.
R. 1o4D1. Editora.
R. 1o4F1. Data de publicação.
R. 2.5B2. Paginação.
R. 1.7B18 e R. 2. 7B18. Nota informal de conteúdo. Se uma informação sobre conteúdo aparece na página
de rosto, deve-se registrá-la na íntegra, entre aspas, porém sem necessidade de indicação da fonte.

 Não fazer confusão entre nota ‘com’ e essa nota, mesmo que se inicie com a palavra com! A nota ‘com’
é utilizada, apenas, quando uma obra for encadernada, ou editada, com outra, ambas tiverem páginas de rosto
independentes e forem representadas separadamente.
R. 21.12A1 [CCAA2 R. 21.12A]. Ponto de acesso secundário para o autor da revisão.
Ap. bras. R. 2.2.3. Cabeçalho para nome com prefixo. Para nomes da língua portuguesa, os prefixos
(preposição, artigo, contração de ambos e conjunção) não iniciam o cabeçalho.
R. 21.30H1 [CCAA2 R. 21.30H]. Ponto de acesso secundário. Pode-se gerar um ponto de acesso
secundário para qualquer nome considerado importante na recuperação da obra.
Ap. bras. R. 2.2.1. Cabeçalho composto de nome e sobrenome.
R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário para o título.

Exercício 6 – Autoria pessoal: um ou dois autores

18
 Formato manual

Emmanuel (Espírito),
Há 2000 anos- : episódios da história do cristianismo no século / : romance I de Emmanuel ;
[psicografado por] Francisco Cândido Xavier. - 25, ed. - Rio [de Janeiro] : Federação Espírita
Brasileira, 1990, - 441 p,
1, ASSUNTO, I. Xavier, Francisco Cândido, II. Título,

 Campos no formato MARC 21 LITE

041 [1#] $a por


100 [0#] $a Emmanuel
$c (Espírito).
245 [10] $a Há 2000 anos- :
$b episódios da história do cristianismo no século I : romance I
$c de Emmanuel ; [psicografado por] Francisco Cândido Xavier.
250 [##] $a 25, ed.
260 [##] $a Rio [de Janeiro] :
$b Federação Espírita Brasileira,
$c 1990,
300 [##] $a 441 p.
650 [#4] $a ASSUNTO.
700 [1#] $a Xavier, Francisco Cândido,

 Regras

R. 21.26A. Ponto de acesso principal para obras psicografadas. Uma comunicação espírita é obra de
responsabilidade mista: diferentes responsáveis têm diferentes contribuições para o mesmo conteúdo. Faz-se o
ponto de acesso principal, sempre, para o responsável mais significativo no conteúdo; no caso, é para o
espírito, considerado o autor verdadeiro pelos que professam esta fé (e não cabe aos catalogadores discutir
questões de fé).
R. 22.8A1 [CCAA2 R. 22.8A] e R. 22.14A [CCAA2 R. 22.14]. Cabeçalho para nome constituído de prenome.
Se um nome consiste apenas de um prenome e este identifica a autoria, estabelecer o cabeçalho com base
nele. No caso de espíritos, incluir, entre parênteses e em itálico, após o nome, a palavra (Espírito).
R. 1.1 B1. Título principal. Se o título contiver reticências, devem ser substituídas por um travessão
imediatamente após a palavra (sem espaço antes).
R. 1.1E1 e R. 1.1E2. Subtítulos. Os subtítulos, nas AACR2, são denominados ‘outras informações sobre o
título’, embora aqui se prefira o termo tradicional. As regras determinam que se transcrevam os subtítulos
precedidos de espaço, dois pontos e espaço, na ordem em que aparecem na página de rosto. Considera-se
como subtítulo qualquer expressão, palavra, frase ou data escrita em outro tipo, em tipo menor, ou com
diferente apresentação na página de rosto. A Biblioteca Nacional sempre registra a palavra romance como
subtítulo; em muitos casos, cabe transcrevê-la como nota de natureza da obra. Neste exercício, por estar
vinculada a uma responsabilidade, foi considerada subtítulo.

19
R. 1.1 F6 e R. 1.1 F8. Indicações de responsabilidade. Registraram-se as responsabilidades na ordem mais
lógica, pois a autoria se ligava ao subtítulo, embora não fosse a primeira citada. Quanto ao segundo
responsável, houve necessidade de acréscimo de função, pois esta não se acha explicitada na página de rosto.
Fazem-se os acréscimos entre colchetes, sempre.
R. 1.2B 1 e Ap. C e B. Edição.
R. 1.4C4 e R. 1.4C5. Local de publicação. Quando o local de publicação se encontra de forma incompleta
na fonte de informação, acrescenta-se a forma completa entre colchetes. Mesmo que haja dois ou mais locais
de publicação citados na página de rosto, registra-se apenas o primeiro.
R. 1.4D2. Editora. A regra deixa clara a necessidade de uma forma resumida para a editora, desde que
reconhecível. Portanto, basta a Federação Espírita Brasileira, sem inclusão de seu departamento.
R. 1.4F1. Data de publicação. A data se encontra explícita na página preliminar, ignorando-se as minúcias
codificadas.
R. 2.5B2. Paginação.
R. 21.30C1 [CCAA2 R. 21.30C] e Ap. bras. R. 2.2.1. Ponto de acesso secundário para o escritor e
cabeçalho. Faz-se ponto de acesso secundário para o escritor citado, quando a entrada principal não for por
ele.
R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário para o título.

20
Exercício 7 – Autoria pessoal: um ou dois autores

 Formato manual

Queen, Ellery.
O enigma do sapato holandês / por Ellery Queen ; tradução de Lino Vallandro. - Lisboa : Livros do
Brasil, impressão1948. - 295 p. - (Colecção vampiro; 14). - Tradução de: The Dutch shoe mistery.
1. ASSUNTO. I. Título. II. Série.

 Campos no formato MARC 21 LITE

041 [1#] $a por $h eng


100 [1#] $a Queen, Ellery.
245 [12] $a O enigma do sapato holandês /
$c por Ellery Queen ; tradução de Lino Vallandro.
260 [##] $a Lisboa :
$b Livros do Brasil,
$c impressão1948.
300 [##] $a 295 p.
440 [#0] $a Colecção vampiro ;
$v 14
655 [#4] $a GÊNERO.
765 [0#] $t The Dutch shoe mistery.

 Regras

R. 21.6D1 [CCAA2 R. 21.6D]. Pseudônimo conjunto. Quando dois autores escrevem em conjunto,
utilizando um único pseudônimo este pseudônimo é o ponto de acesso principal. Fazem-se remissivas ver dos
nomes verdadeiros para o pseudônimo.

Dannay, Frederic
ver Queen, Ellery.
Lee, Manfred B.
ver Queen, Ellery.

R. 22.4B3 e R. 22.5A1 [CCAA2 R. 22.5A]. Cabeçalho para nomes estrangeiros. O pseudônimo segue as
mesmas regras de um nome verdadeiro.
R. 1.1B1. Título principal.
R. 1.1F6. Indicações de responsabilidade.

21
R. 1o4C1. Local de publicação.
R. 1.4D1. Editora.
R. 1.4F6. Data de impressão. Não se sabendo a data de publicação, deve-se registrar a data de copyright;
não havendo data de copyright, transcreve-se a data de impressão. A data de impressão se compõe da palavra
‘impressão’ seguida da data.
R. 2.582. Paginação.
R. 1.681 [incompleta no CCAA2]. Título da série.
R. 1.601 [incompleta no CCAA2] e Ap. C. Numeração na série. Quando o item possui um número dentro
da série, este deve ser acrescentado após o título a que corresponde, na forma indicada no apêndice C, isto é,
em algarismos arábicos (exceto em casos muito especiais), precedido de espaço, ponto e vírgula e espaço.
Utiliza-se a palavra volume ou número de forma abreviada - v. ou n. - quando houver. Se não aparecer no item
nenhuma das duas palavras, não acrescentar nada, apenas o número.
R. 1.782 e R. 2.782. Nota de título original. Na transcrição do título original, seguem-se as regras
gramaticais da língua original, quanto ao uso de maiúsculas e minúsculas. O adjetivo Dutch é escrito com inicial
maiúscula em inglês.
R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário para o título.
R. 21.30L1 [CCAA2 R. 21.30L]. Ponto de acesso secundário para a série. A inclusão do número na série,
no ponto de acesso secundário, é decisão de cada entidade.

Exercício 8 – Autoria pessoal: um ou dois autores

 Formato manual

Shakespeare, William, 1564-1616.


[The merry wives of Windsor. Português].
As alegre comadres de Windsor ; A megera domada I William Shakespeare ; tradução de Carlos
Alberto Nunes ; [ilustrações de John Gilbert]. - São Paulo: Melhoramentos, [1955]. - 224 p. : il. -
(Obras completas de Shakespeare; v. 4). - Comédias.
Traduções de: The merry wives of Windsor ; The taming of the shrew.
1. ASSUNTO. I. Nunes, Carlos Alberto, trad. II. Shakespeare, William, 1564-1616. [The taming of the
shrew. Português). III. Título. IV. Título: A megera domada. V. Série.

 Campos no formato MARC 21 LITE

041 [1#] $a por $h eng


100 [1#] $a Shakespeare, Williamj
$d 1564-1616.
240 [14] $a The merry wives of Windsor.
$1 Português.
245 [13] $a As alegres comadres de Windsor ;
$b A megera domada /
$c William Shakespeare ; tradução de Carlos Alberto Nunes ; [ilustrações de John Gilbert].
22
260 [##] $a São Paulo:
$b Melhoramentos,
$c [1955].
300 [##] $a 224 p. :
$b il.
440 [#0] $a Obras completas de Shakespeare ;
$v v.4
500 [##] $a Comédias.
500 [##] $a Traduções de: The merry wives of Windsor ; The taming of the shrew.
655 [#4] $a GÊNERO.
700 [1#] $a Nunes, Carlos Alberto, $e trad.
700 [12] $a Shakespeare, William,
$d 1564-1616.
$t The taming of the shrew.
$1 Português.
740 [22] $a A megera domada.

 Regras

R. 21.1A2 e R. 21.4A1 [CCAA2 R. 21.4A]. Ponto de acesso principal para obras de autoria pessoal.
R. 22.483, R. 22.5ª1 [CCAA2 R. 22.5A] e R. 22.17A [CCAA2 R. 22.18]. Cabeçalho para nomes
estrangeiros, com acréscimo de datas.
R. 25.3A. Título uniforme. O título uniforme é um título acrescentado pelo catalogador, sob forma
conhecida, ou encontrada nas fontes de referência. O título uniforme visa a reunir todas as manifestações de
uma mesma obra sob um título comum. Extremamente útil para obras clássicas, é indispensável no caso de
música erudita e legislação. Apenas uma questão se coloca, muito controversa: o título uniforme para obras
editadas após 1500 deve ser em sua língua original, o que o torna inútil aos leitores, na maior parte dos casos.
Ainda não se adotou a prática de um título convencional, na língua dos usuários, este sim de grande utilidade.
Seguindo a regra, no caso do exercício, transcreve-se o título uniforme em inglês. O título uniforme, por se
tratar de acréscimo, vem sempre entre colchetes, embora também neste aspecto a regra se mostre um tanto
dúbia, permitindo o acréscimo sem colchetes, em alguns casos.
R. 25.5C1 [CCAA2 R. 25.5D]. Acréscimo de língua ao título uniforme. Quando a língua do texto difere da
língua original da obra, acrescenta-se a língua do texto ao título uniforme, ainda dentro dos colchetes,
precedida de ponto e espaço.
R. 1.1G2 e R. 1.1G3 [CCAA2 R. 1.1G2]. Mais de uma obra, sem título coletivo. Quando um item apresenta
mais de uma obra, porém sem um título comum, ou coletivo, que as reúna, transcrevem-se os títulos na ordem
em que aparecem, separados por espaço, ponto e vírgula, espaço, caso sejam do mesmo autor. As regras
permitem outra alternativa: descrições em separado, com uso de nota ‘com’ (cf. R. 1.7B21). No entanto, esta
forma é a mais simples ‘e a mais equilibrada.
R. 1.1F6 e R. 1.1F1. Indicações de responsabilidade. Quando uma indicação de responsabilidade
apresenta-se em outra fonte de informação que não a principal, pode ser transcrita entre colchetes, se
considerada essencial. Não se registra informação sobre responsabilidade que não esteja nas fontes de
informação prescritas; se indispensável, é transcrita em nota.
R. 1.4C1. Local de publicação.
R. 1.4D1. Editora.
R. 1.4F7. Data de publicação. O ano de publicação encontra-se codificado no verso da página de rosto (v-
5); portanto, é transcrito entre colchetes.
R. 2.5B2 e R. 2.5c 1. Paginação e ilustrações.
R. 1.6B 1 [incompleta no ccAA2] e R. 1.6a1 [incompleta no cCAA2]. Série e numeração na série.
R. 1.7B1 e R. 2.7B1. Nota de natureza da obra. Em certos tipos de acervos, torna-se necessário especificar
o número de atos e o número de personagens, masculinos e femininos também nesta nota.
R. 1.7B2 e R. 2.7B1. Nota de títulos originais. Quando há mais de um título, a expressão correta é
‘Traduções de’, seguida de dois pontos. Usa-se a mesma pontuação empregada na transcrição dos títulos; no
caso, espaço, ponto e vírgula. espaço.
R. 21.30K1 b) e c). Ponto de acesso secundário para o tradutor. Justifica-se por dois motivos: a tradução é
importante por si mesma e há mais de uma tradução em língua portuguesa.
Ap. bras. R. 2.2.1 e R. 21.00 [CCAA2]. Cabeçalho para o tradutor e acréscimo.
R. 21.30M1 [CCAA2 R. 21.30M]. Entrada analítica. Entrada analítica significa análise de parte de um item,
ou de uma obra. Quando um item se constitui de duas ou mais obras, é preciso criar acessos, também, para
a(s) outra(s) obra(s) que não a primeira citada. Geram-se acessos através das entradas analíticas. Há quatro
formas de analíticas, como se pode verificar no capítulo 13 das AACR2: nota de conteúdo; analítica In; pontos
de acesso de autor-título; descrição em vários níveis. A mais simples se faz com os pontos de acesso
23
secundários: de autor-título e de título; outros tipos de analíticas serão vistos à medida dos exercícios. O ponto
de acesso de autor-título, ou nome-título, compreende: o cabeçalho do nome do autor, seguido de ponto,
espaço e do título, ou título uniforme, da obra em análise. Gera-se, também um ponto de acesso secundário de
título para o título principal da(s) outra(s) obra(s).
R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Pontos de acesso secundários para ambos os títulos.
R. 21.30L1 [CCAA2 R. 21.30L]. Ponto de acesso secundário para a série.

24
Exercício 9 – Autoria pessoal: um ou dois autores

 Formato manual

Bacon, Francis, 1561-1626.


[Novum organum. Português]
Novum organum, ou, Verdadeiras indicações acerca da interpretação da natureza; Nova Atlântida /
Francis Bacon; tradução e notas de José Aluysio Reis de Andrade. - 2. ed. -São Paulo: Abril Cultura.
1979. - xxiv. 273 p.: il. - (Os pensadores). - Traduções de: Pars secunda operis quae dicutir novum
organum sive indicia vera de interpretatione naturae ; New Atlantis. -Inclui-biobibliografia do autor.
1. Assunto. I Andrade, José Aluysio Reis de, trad II. Bacon, Francis, 1561-1626. [New AtIantis.
Português] III Título. IV. Título: Nova Atlântida. V. Série.

 Campos no formato MARC 21 LITE

041 [1#] $a por $h lateng


082 [04] $a 146.4
100 [1#] $a Bacon, Francis,
$d 1561-1626.
240 [10] $a Novum organum.
$1 Português.
245 [10] $a Novum organum, ou, Verdadeiras indicações acerca da interpretação da natureza ;
$b Nova Atlântida /

25
$c Francis Bacon; tradução e notas de José Aluysio Reis de Andrade.
250 [##] $a 2. ed. 260 [##] $a São Paulo:
$b Abril Cultural,
$c 1979.
300 [##] $a xxiv, 273 p.:
$b il.
440 [#3] $a Os pensadores
500 [##] $a Traduções de: Pars secunda operis quae dicitur novum organum sive indicia vera de
interpretatione naturae ; New Atlantis.
504 [##] $a Inclui biobibliografia do autor.
650 [#4] $a ASSUNTO.
700 [1#] $a Andrade, José Aluysio Reis de, $e trad.
700 [12] $a Bacon, Francis,
$d 1561-1626.
$t New Atlantis.
$1 Português.
740 [02] $a Nova Atlântida.

 Regras

R. 21.1A2 e R. 21.4 A1 [CCAA2 R. 21.4A]. Ponto de acesso principal para obras de autoria pessoal.
R. 22.4B3, R. 22.5 A1 [CCAA2 R. 22.5A] e R. 22.17A [CCAA1 R. 22.18]. Cabeçalho para nomes
estrangeiros, com acréscimo de datas.

 O autor possui um título de nobreza: Viscount Saint Albans: no entanto, o título não é utilizado.
Assim, cabe uma remissiva do cabeçalho apropriado a títulos de nobreza (R.22.6 A 1), lembrando-se
de que se trata de nome composto (R. 22.5C4), para a forma usada:
Saint Albans, Francis Bacon, Viscount
ver Bacon, Francis, 1561-1626.

R. 25.3A e R. 25.5 C1 [CCAA2 R. 25.5D]. Título uniforme e acréscimo de língua.


R. 1.1 B1. Título alternativo. Este título é parte integrante do título principal. Identifica-se o título
alternativo por ser este precedido da partícula ‘ou’, ou seus equivalentes em outras línguas. Registra-se o título
alternativo da seguinte forma: título principal, vírgula, partícula ‘ou’, vírgula, título alternativo com a primeira
letra maiúscula.
R. 1.1 G3 [CCAA2 R. 1.102]. Mais de uma obra, sem título coletivo. R. 1.IF6. Indicações de
responsabilidade.
R. l.4 C1. Local de publicação.
R. l.4 D1. Editora.
R. l 4 F1. Data de publicação.
R. 2.5 B2 e R. 2.5c I. Paginação e ilustrações.
R. l.6 B1. Série.
R. l.7 B2 e R. 2.7B2. Nota de títulos originais.
R. l.7 B18 e R. 2.7BI8. Nota de conteúdo.
R. 21.30K1 b). Ponto de acesso secundário para o tradutor.
Ap. bras. R. 2.2.2 e R. 21.0D [CCAA2]. Cabeçalho para o tradutor e acréscimo. Em língua portuguesa,
nomes compostos por mais de um sobrenome têm seu cabeçalho iniciado pelo último sobrenome, exceto em
casos especiais. Faz-se o acréscimo da função de maneira abreviada.
R. 21.30 M1 [CCAA2 R.21.30 M]. Entrada analítica.
R. 21.30 J1 [CCAA2 R.21.30J]. Pontos de acesso secundários para ambos os títulos.
R.21.30 L1 [CCAA2 R.21.30 L]. Ponto de acesso secundário para a série.

26
Exercício 10 – Autoria pessoal: um ou dois autores

 Formato manual

Souza, Márcia.
A caligrafia de Deus I Márcia Souza. - São Paulo: Marco Zero, 1994. - 159 p. : il. Contos, - Conteúdo:
Manaus - A caligrafia de Deus - No fim da tarde, antes do jantar - Sete horas da noite de uma cidade -
Aquele pobre diabo - O velho curtume do bairro. - ISBN 85-279-0168-4
1. ASSUNTO. I. Título.

 Campos no formato MARC 21 LlTE

020 [##] $a 8527901684 (broch.)


041 [0#] $a por
082 [04] $a 869.935
100 [1#] $a Souza, Márcia.
245 [12] $a A caligrafia de Deus I
$c Márcia Souza.
260 [##] $a São Paulo:
$b Marco Zero,
$c 1994.
300 [##] $a 159 p.:
$b il.
500 [##] $a Contos.
505 [0#] $a Manaus - A caligrafia de Deus - No fim da tarde, antes do jantar - Sete horas da noite de
uma cidade - Aquele pobre diabo - O velho curtume do bairro.
655 [#4] $a GÊNERO.

 Regras

R. 21.1 A2 e R. 21.4 A1 [ceAA2 R. 21.4A]. Ponto de acesso principal para obras de autoria pessoal.
Ap. bras. R. 2.2.1. Cabeçalho de nome da língua portuguesa. O acréscimo da data de nascimento é
opcional.
R. 1.1 B1. Título principal.
R. 1.1 F1. Indicação de responsabilidade. Esta regra geral determina que, havendo um único responsável
pela obra, seu nome é registrado na forma como aparece na página de rosto.
R. 1.4 C1. Local de publicação.
27
R. 1.4 D1. Editora.
R. 1.4 F1. Data de publicação.
R. 2.5 B2 e R. 2.5 e1. Paginação e ilustrações.
R. 1.7 B1 e R. 2.7 B1. Nota de natureza da obra.
R. 1.7 B18 e R. 2.7 B18. Nota de conteúdo. Trata-se de coletânea de obras (no caso, contos), reunidas
sob um título comum - o título principal. Pode-se fazer uma nota de conteúdo, em que cada um dos títulos
individuais das obras seja indicado, visando à facilidade de recuperação em sistemas automatizados. Em
sistemas manuais, seria necessário, também, ponto de acesso referente a cada um dos títulos, além da nota de
conteúdo, para fins de recuperação, embora sua eficácia seja duvidosa. Por que nota de conteúdo e pontos de
acesso secundários? Porque o ponto de acesso secundário, à exceção do de assunto, exige sua justificativa em
qualquer ponto da descrição; isto significa, em termos simples: tudo o que estiver nos pontos de acesso deve
estar também na descrição. A nota de conteúdo é uma forma de analítica, ou análise de partes do item; cada
um dos contos constitui obra independente. Inicia-se a nota pela palavra ‘Conteúdo’, seguida de dois pontos e
espaço, e o título de cada uma das obras, separados entre si por espaço, travessão e espaço. A nova versão da
ISBO(M), ainda em estudos, propõe a separação entre os títulos de um mesmo autor por espaço, ponto e
vírgula, espaço, seguindo a pontuação utilizada na área de título. Embora muito mais lógica, ainda não há um
texto definitivo que permita a mudança.
R. 1.8 B1. ISBN.
R. 21.30 J1 [ceAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário para o título principal.

Exercício 11 – Autoria pessoal: um ou dois autores

 Formato manual

Yunus, Muhammad, 1940


O banqueiro dos pobres / Muhammad Yunus com Alan Jolis; tradução: Maria Cristina Guimarães
Cupertino. - 1. ed. - São Paulo: Ática, 2000. - 343 p. - (Série temas; v. 74. Economia e sociologia). -
Tradução de: Vers un monde sans pauvreté. -ISBN 8508-07503-0
1. YUNUS, MUHAMMAD, 1940-. 2. OUTRO ASSUNTO. I. Jolis, Alan. II. Título. III. Série.

 Campos no formato MARC 21 LITE

020 [##] $a 8508075030 (broch.)


041 [1#] $a por $h fre
100 [1#] $a Yunus, Muhammad,
$d 1940-
245 [12] $a 0-banqueiro dos pobres I
$c Muhammad Yunus com Alan Jolis ; tradução: Maria Cristina Guimarães
28
Cupertino.
250 [##] $a 1. ed.
260 [##] $a São Paulo:
$b Ática,
$c 2000.
300 [##] $a 343 p.
440 [#0] $a Série temas;
$v v.74.
$p Economia e sociologia
600 [14] $a YUNUS, MUHAMMAD,
$d 1940-
650 [#4] $a OUTRO ASSUNTO.
700 [1#] $a Jolis, Alan.
765 [0#] $t Vers un monde sans pauvreté.

 Regras

R. 21.1 A2 e R. 21.6B 1. Ponto de acesso principal em obras de autoria compartilhada. Se a autoria de


uma obra é compartilhada por dois ou mais autores, porém um deles é indicado como principal, faz-se o ponto
de acesso principal para o cabeçalho do autor indicado como principal. No exercício, a responsabilidade
principal é indicada pela forma de apresentação dos autores na página de rosto. Faz-se ponto de acesso
secundário para o(s) outro(s) autor (es), se não houver mais de três.
R. 22.25 B1 [CCAA2 R. 22.25B]. Cabeçalho para nomes indianos modernos. Os nomes indianos modernos
seguem a regra geral, com entrada pelo sobrenome, seguido de vírgula e prenome. Para confirmar o
cabeçalho, houve pesquisa no catálogo em linha da Library of Congress
R. 22.17A [CCAA2 R. 22.18] Acréscimo de data(s) ao cabeçalho de nome pessoal. Constatou-se, na
pesquisa realizada no catálogo da Library of Congress, que há inúmeros Yunus e mais de um Muhammad,
tornando-se indispensável o acréscimo da data de nascimento do autor.
R. 1.1B 1. Título principal.
R. 1.1F 4 e R. 1.1 F6. Responsabilidade. Quando há mais de um responsável
exercendo a mesma função (por exemplo, autoria), transcrever todos os responsáveis, se não forem mais de
três. Usar os conectivos e, ou, a pontuação na forma como aparecem na página de rosto. Inexistindo conectivo
ou pontuação, separar os responsáveis por vírgula, isto é, não fazer acréscimos desnecessários da conjunção e,
ou outros conectivos, entre colchetes.
R. 1.2B 1 e Ap. C e B. Edição. Geralmente, não se transcreve a indicação de primeira edição, exceto
quando esta aparece na página de rosto, como no exercício. Também não se transcreve indicação de
reimpressão, na qual não houve modificações.
R. l.4C 1, R. I.4D 1 e R. I.4F1. Local de publicação, editora e data de publicação.
R. 2. 5 B2. Paginação.
R. 1. 6 B1 [incompleta no CCAA2]. Título da série.
R. 1. 6 G1[incompleta no CCAA2]. Numeração na série.
R. 1. 6 H1. Subsérie.
R. 1. B2 e R. 2.7B2. Nota de título original.
R. 1.8 B1. ISBN
R. 21.30 B1 [CCAA2 R. 21.30B. Ponto de acesso secundário para o colaborador. Quando o ponto de
acesso principal é para o cabeçalho de uma pessoa, porém há outra pessoa claramente citada, faz-se ponto de
acesso secundário para o cabeçalho desta segunda pessoa.
R. 22.4 B3 e R. 22.5 A1 [CCAA2 R. 22.5A]. Cabeçalho do ponto de acesso.
R. 21.30 J1 [CCAA2 R.21.30 J]. Ponto de acesso secundário para o título principal.
R. 21.30 L1 [CCAA2 R.21.30 L]. Ponto de acesso secundário para a série.

Exercício 12 – Autoria pessoal: um ou dois autores

29
 Formato manual

Boileau, Pierre.
A morte não tira férias / Boileau-Narcejac ; tradução: Pedro Cavalcanti. - Rio de Janeiro: Globo, 1987.
-155 p. - (Coleção amarela). - Tradução de: Opération primevere.
1. ASSUNTO. I. Narcejac, Thomas. 11. Título. 111. Série.

 Campos no formato MARC 21 LlTE

041 [1#] $a por $h fre


082 [04] $a 843.91
100 [1#] $a Boileau, Pierre.
245 [12] $a A morte não tira férias /
$c Boileau-Narcejac ; tradução: Pedro Cavalcanti.-
260 [##] $a Rio de Janeiro :
$b Globo,
$c 1987.
300 [##] $a 155 p.
440 [#0] $a Coleção amarela
655 [#4] $a GÊNERO
700 [1#] $a Narcejac Thomas.
765 [0#] $t. Opération primevère.

 Regras

R. 21.6 C1. Obras de responsabilidade compartilhada por dois ou três autores, sem indicação do principal.
Se dois ou três autores se reúnem para criar uma obra e nenhum é indicado como principal, o ponto de acesso
principal se faz para o cabeçalho do primeiro citado, com ponto de acesso secundário para, o segundo (e
terceiro, quando houver). Apelidou-se esta regra de ‘regra dos três’. Havia quem considerasse Boileau-Narcejac
como pseudônimo conjunto; porém, de fato, trata-se de dois diferentes autores responsáveis, os quais se
assinam, apenas, por seus sobrenomes.

 A denominada ‘regra dos três’ encontra-se em estudos para mudanças. Não há resultados, nem se
pode prever o quanto sua modificação afetará as regras dos capítulos 1 e 21.

R. 22.4 B3 e R. 22.5A1 [CCAA2 R. 22.5A]. Cabeçalho para nome em língua estrangeira.


R. 1.1 B 1. Título principal.
30
R. 1.1 F6. Indicações de responsabilidade. Como dito anteriormente, na descrição registram-se as
responsabilidades como aparecem na página de rosto. R. 1.4 C1. Local de publicação.
R. 1.4 D1. Editora. Dá-se preferência ao nome de fantasia.
R. 1.4 F1. Data de publicação.
R. 2.5 B2. Paginação.
R. 1.6 B1 [incompleta no CCAA2]. Título da série.
R. 1.7 B2 e R. 2.7 B2. Nota de título original.
R. 21.30A1 [CCAA2 R. 21.30A]. Ponto de acesso secundário para o segundo autor. Gera-se, sempre, ponto
de acesso secundário para o cabeçalho do segundo autor (e do terceiro, quando houver).
R. 22.4 B3 e R. 22.5A1 [CCAA2 R. 22.5A]. Cabeçalho de ponto de acesso para
nome em língua estrangeira.
R. 21.30 J1 [CCAA2 R. 21.30 J]. Ponto de acesso secundário para o título principal.
R. 21.30 L1 [CCAA2 R. 21.30 L]. Ponto de acesso secundário para a série

Exercício 13 – Intercâmbio de idéias

31
 Formato manual

Eco, Umberto.
Em que crêem os que não crêem? / Umberto Eco e Carlo Maria Martini ; tradução de Eliana Aguiar. -
5. ed. - Rio de Janeiro: Record, 2001. - 156 p. - Debate epistolar entre Eco e Martini, com intervenção
de outros intelectuais. - Tradução de: In cosa crede chi non crede? - Originalmente publicado no
periódico Liberal (Itália), entre março de 1995 e março de 1996. - Inclui índice onomástico e textos de
Emanuele Severino, Manlio Sgalambro, Eugenio Scalfari, Indro Montanelli, Vittorio Foa e Claudio
Martelli. ISBN 85-01-05527-1
1. ASSUNTO. I. Martini, Carlo Maria. II. Título.

 Campos no formato MARC 21 LlTE

020 [##] $a 8501055271 (broch.)


041 [1#] $a por $h ita
082 [04] $a 200
100 [1#] $a Eco, Umberto,
$d 1932
245 [10] $a Em que crêem os que não crêem? /
$c Umberto Eco e Carlo Maria Martini ; tradução de Eliana Aguiar.
250 [##] $a 5. ed.
260 [##] $a Rio de Janeiro:
$b Record,
$c 2001.
300 [##] $a 156 p.
500 [##] $a Debate epistolar entre Eco e Martini, com intervenção de outros intelectuais.
500 [##] $a Originalmente publicado no periódico Liberal: (Itália) entre março de 1995 e março de
1996.
500 [##] $a Inclui índice onomástico e textos de Emanuele Severino, Eugenio Scalfari, Indro
Montanelli, Vittorio Foa e Claudio Martelli.
650 [#4] $a ASSUNTO.
700 [1#] $a Martini, Carlo Maria,
$d 1927
765 [0#] $t In cosa crede chi non crede?

 Regras

R. 21.25 A. Entrevistas e intercâmbio de idéias. Se as palavras do texto se restringem àquelas dos


entrevistados ou debatedores, deve-se utilizar a R. 21.6, sobre responsabilidade compartilhada.
R. 21.6 C1. Responsabilidade atribuída a duas ou três pessoas.
R. 22.4 B3 e R. 22.5A1 [CCAA2 R.22.5A]. Cabeçalho para nomes estrangeiros. R. 1.1 B 1. Título principal.
Se incluir ponto de interrogação ou exclamação, eles permanecem na transcrição do título, na forma como se
apresentam.
R. 1.1 F4 e R. 1.1 F6. Indicações de responsabilidade.
R. 1.2B 1 e Ap. C e B. Edição.
R. 1.4C 1, R. 1.4D1 e R. 1.4F1. Local, editora e data de publicação.
R. 2.5B2. Paginação.
R. 1.7B 1 e R. 2.7B1. Nota de natureza da obra.
R. 1.7B2 e R. 2.7B2. Nota de título original.
R. 1.7B7 e R. 2.7B7. Nota de edição e histórico da obra. Permite que se transcrevam informações sobre a
publicação original e outras precedentes ou sucessoras dela. Em termos simples, permite que se descreva a
‘história da obra’.
R. 1.7B18 e R. 2.7B18. Nota de conteúdo. Optou-se por informar o tipo de índice, pois não se trata de um
índice geral de assuntos, mas apenas de nomes citados. Também é opcional a inclusão dos nomes de todos os
que escreveram sobre os temas em debate. Não podem ser citados na indicação de responsabilidade, porque
seus nomes não se encontram na página de rosto, nem em outras páginas preliminares. Assim, considerou-se
mais conveniente citá-los em nota informal de conteúdo. Estaria correto, do mesmo modo, a elaboração de
nota formal de conteúdo, especificando todos os textos e seus respectivos autores, inclusive Eco e Martini;
porém, preferiu-se a forma mais simples.

32
R. 1.8B1. ISBN.
R. 21.30 A1 [CCAA2 R.21.30 A]. Ponto de acesso secundário para o segundo autor.
R. 22.4 B3 e R. 22.5Al [CCAA2 R. 22.5A]. Cabeçalho para nomes estrangeiros.
R. 21.30 J1 [CCAA2 R. 21.30 J]. Ponto de acesso secundário para o título principal.

Exercício 14 – Entrevista

 Formato manual

Gontijo, Ricardo.
Sem vergonha da utopia: conversas com Betinho / Ricardo Gontijo. - Petrópolis, RJ: Vozes, 1988. -
184 p. - Baseada em entrevistas de Herbert José de Souza (Betinho). Subtítulo da falsa página de
rosto: - o errado que deu certo. - Em anexo: Depoimentos.
1. SOUZA, HERBERT JOSÉ DE, 1935-1997. 2. ASSUNTO. I. Souza, Herbert José de, 19351997. II.
Título.

 Campos no formato MARC 21 LITE

041 [0#] $a por


100 [1#] $a Gontijo, Ricardo.
245 [10] $a Sem vergonha da utopia:
$b conversas com Betinho /
$c Ricardo Gontijo.
260 [##] $a Petrópolis, RJ:
$b Vozes,
$c 1988.
300 [##] $a 184 p.
500 [##] $a Baseada em entrevistas de Herbert José de Souza (Betinho).
500 [##] $a Subtítulo da falsa página de rosto: - o errado que deu certo.
500 [##] $a Em anexo: Depoimentos.
600 [14] $a SOUZA, HERBERT JOSÉ DE,
$d 1935-1997.
650 [#4] $a ASSUNTO.
700 [1#] $a Souza, Herbert José de,
$d 1935-1997.

 Regras

R. 21.25 B. Entrevistas nas palavras do repórter. Se o relato de entrevistas incluir, na maioria, palavras do
repórter, faz-se o ponto de acesso principal pelo cabeçalho do repórter, com ponto de acesso secundário para o
entrevistado, se for citado na página de rosto. No caso, mesmo utilizando, em muitos trechos, palavras do
entrevistado, grande parte foi escrita pelo entrevistador. O entrevistado está citado no subtítulo, por seu
apelido.
Ap. bras. R. 2.2.1. Cabeçalho para nome brasileiro, com um único sobrenome.
R. 1.1 B 1. Título principal.
R. 1.1 E4. Responsabilidade no subtítulo. Quando uma responsabilidade é parte integrante do subtítulo,
deve ser transcrita como subtítulo.
33
R. 1.1 F1. Indicação de responsabilidade.
R. 1.1 F13. Responsabilidade no título ou no subtítulo. Quando a responsabilidade é parte integrante do
título ou do subtítulo, não é repetida na posição de responsabilidade, a menos que esteja repetida na página de
rosto.
R. 1.4 C3. Local de publicação. Em princípio, seria obedecida esta regra, que determina o acréscimo de
estado ou país para identificar uma cidade. Em interpretação mais ampla, a Biblioteca Nacional acrescenta a
sigla da unidade federada a toda cidade brasileira, exceto às capitais. Se a sigla da unidade, ou o nome, estiver
em uma das fontes de informação, como no caso do exercício, acrescenta-se a sigla, em maiúscula, após
vírgula e espaço. Se a sigla ou estado não estiver disponível nas fontes de informação prescritas, acrescenta-se
a sigla entre colchetes.
R. 1.4 D1 e R. 1.4F1. Editora e data de publicação. R. 2.5B2. Paginação.
R. 1.7B1 e R. 2.7B1. Nota de natureza da obra.
R. 1.7B5 e R. 2. 7B5. Nota de subtítulo. Permite a transcrição de informações relativas ao subtítulo, como
esta que mostra a discrepância entre o subtítulo encontrado na página de rosto e aquele encontrado na falsa
página de rosto, ou a transcrição de subtítulos demasiadamente longos. Como o subtítulo apresentava
reticências, estas foram substituídas pelo travessão, seguindo a R. 1.1 B 1.
R 1.7B18 e R. 2.7B18. Nota de conteúdo. Anexos e apêndices são indicado sem nota de conteúdo.
É indispensável ponto de acesso de assunto para o nome do entrevistado, cujo cabeçalho é idêntico a seu
cabeçalho como autor.
R. 21.30A1 [CCAA2 R. 21.30A]. Ponto de acesso secundário para outra pessoa. Faz-se ponto de acesso
secundário para o cabeçalho de outra pessoa diretamente envolvida com a obra, seja ou não um segundo
autor; no caso, para o entrevistado, como indica a R. 21.25B.
Ap. bras. R. 2.2.1 e R. 22.17A [CCAA2 R. 22.18]. Cabeçalho para nome da língua portuguesa, com um
único sobrenome, e acréscimo de datas.
R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário para o título.
É essencial fazer remissiva ver de ‘Betinho’ para a forma usada do nome.

Exercício 15 – Três ou mais autores

 Formato manual

Baldovinotti, Janis Aparecida.


Instrumentação agropecuária: produção de conhecimentos e tecnologia Janis Aparecida Baldovinotti,
Véra Lucia de Campos Octaviano, Victor Bertu’CCi Neto. - São Carlos, SP: EMBRAPA, CNPDIA,
1998. -156 p.: il. - Bibliografia: p. [144]-146. Inclui índice. - ISBN 85-86463-03-5
1. ASSUNTO. I. Octaviano, Véra Lucia de Campos. II. Bertucci Neto, Victor. III. Título.

 Campos no formato MARC 21 LlTE

020 [##] $a 8586463035 (broch.)


041 [0#] $a por
082 [04] $a 681.763
34
100 [1#] $a Baldovinotti, Janis Aparecida.
245 [10] $a Instrumentação agropecuária:
$b produção de conhecimentos e tecnologia /
$c Janis Aparecida Baldovinotti, Véra Luda de Campos Octaviano, Victor Bertucci Neto.
260 [##] $a São Carlos, SP:
$b EMBRAPA, CNPDIA,
$c 1998.
300 [##] $a 156 p.:
$b il.
500 [##] $a Inclui índice.
504 [##] $a Bibliografia: p. [144]-146.
650 [#4] $a ASSUNTO.
700 [1#] $a Octaviano, Véra Lucia de Campos.
700 [1#] $a Bertucci Neto, Victor.

 Regras

R. 21.6C1. Obra de responsabilidade compartilhada por três autores.


R. 21.1A1 [CCAA2]. Autoria. Somente a edição de 1978 das AACR, traduzida,
indica que compiladores de bibliografias são autores destas bibliografias. As revisões mais recentes das AACR se
abstêm quanto à especificação de autoria.
Ap. bras. R. 2.2.1. Cabeçalho para nome da língua portuguesa com um único sobrenome.
R. 1.1 B 1. Título principal.
R. 1.1 E 1. Subtítulo.
R. 1.1 F4. Indicação de responsabilidades.
R. l.4 C3. Local de publicação.
R. 1.4 D2. Editora. A forma mais resumida para esta editora inclui a sigla da entidade maior, para que se
possa identificar a entidade subordinada. Usaram-se siglas para ambas, por ser a forma adotada pela Biblioteca
Nacional. A entidade maior é separada da entidade subordinada por vírgula e espaço. Ignorou-se, na
hierarquia, o ministério, por ser dispensável à identificação das entidades.
R. 1.4F1. Data de publicação.
R. 2.5B2 e R. 2.5C1. Paginação e ilustrações.
R. 2.7B6. Nota de responsabilidade ‘Acima do título’. Esta nota indica a existência de um nome, acima do
título, com responsabilidade indeterminada pela obra; no caso, o Ministério da Agricultura e do Abastecimento.
De modo geral, essa responsabilidade deve ser registrada em nota. Porém, como se trata, apenas, de
hierarquia da editora, não vale a pena aumentar excessivamente o registro com notas sem importância alguma.
R. 1. 7B 18 e R. 2. 7B 18. Notas de conteúdo. Bibliografia em páginas determinadas e nota ‘Inclui’ devem
ser notas diferentes. Quando possível, devem-se reunir todas as informações em uma única nota, iniciada pela
palavra ‘Inclui’.
R. 1.8B1. ISBN.
R. 21.30 A1 [CCAA2 R. 21.30 A]. Pontos de acesso secundários para os outros dois autores.
Ap. bras. R. 2.2.2. Cabeçalho para nome da língua portuguesa com dois sobrenomes.
Ap. bras. R. 2.5. Cabeçalho para nomes da língua portuguesa com grau de parentesco. Quando um nome
da língua portuguesa inclui um grau de parentesco (Filho, Neto, Sobrinho, Júnior), ele é transcrito após o último
sobrenome.

 Esta regra só se aplica a nomes da língua portuguesa! Nos demais idiomas, o grau de parentesco
é eliminado e substituído por datas de nascimento e morte.

R. 21.30 J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário para o título principal

Exercício 16 – Três ou mais autores

35
 Formato manual

Receitas caseiras III Regina Elena Beltrão e Irmã Bernadette (orgs.). - 5. 00.
Petrópolis, RJ : Vozes, 1995. - 207 p. : il. - Inclui’ glossário e índice. - ISBN 85-3260768-3
1. ASSUNTO. I. Fonseca, Regina Elena Beltrão, coord. II. Bemadette, Irmã, coord.

 Campos no formato MARC 21 LITE

020 [##] $a 853260768 (broch.)


041 [0#] $a por
245 [00] $a Receitas caseiras II /
$c Regina Elena Beltrão e Irmã Bernadette (orgs.)
250 [##] $a 5. ed.
260 [##] $a Petrópolis, RJ:
$b Vozes,
$c 1995.
300 [##] $a 207 p.:
$b il.
500 [##] $a Inclui glossário e índice.
650 [#4] $a ASSUNTO.
700 [1#] $a Fonseca, Regina Elena Beltrão, $e coord.
700 [0#] $a Bernadette,
$c Irmã, $e coord.

 Regras

R. 21. 7B 1 [CCAA2 R. 21. 7B]. Coletânea produzida sob direção editorial. Quando um item se constitui de
mais de uma obra por diferentes autores, produzido sob a direção de um organizador ou coordenador, trata-se
de uma coletânea. Deve-se lembrar que cada receita se constitui em uma obra, inclusive assinada. Se a
coletânea possui um título comum, ou título coletivo, que reúna todas as obras, tem ponto de acesso principal
por este título coletivo. Fazem-se pontos de acesso secundários para os coordenadores ou organizadores, se
estes não forem mais de três.
R. 1.1 B 1. Título principal. Conservou-se o número II em algarismos romanos no título.
R. 1.1F4. Responsabilidade.
R. 1.2B 1 e Ap. C e B. Edição.
R. 1.4C3, R. 1.4D1 e R. 1.4F1. Local, editora e data de publicação.
R. 2.5B2 e R. 2.5C1. Paginação e ilustrações.

36
R. 1.7B18 e R. 2.7B18. Nota de conteúdo. Uma única nota abarcou todas as informações. Transcreveu-se
primeiramente o glossário, por vir antes no item; porém não há uma ordem predeterminada neste caso.
R. 1.8 B1. ISBN.
R. 21.30D1 [CCAA2 R. 21.30D]. Ponto de acesso secundário para os coordenadores. Faz-se ponto de
acesso secundário para os cabeçalhos dos coordenadores ou organizadores do item, se houver até três.
Ap. bras. R 1.2.2 e Ap. bras. R. 2.2.2. Cabeçalho para a primeira coordenadora. Quando uma pessoa muda
seu nome, deve-se usar como base para o cabeçalho o nome mais recente, de acordo com as fontes de
informação (por exemplo, páginas de rosto de obras mais recentes). Faz-se remissiva ver da forma antiga para
a atual.
R. 21.0D [CCAA2]. Acréscimo de função. A função de organizador, editor ou coordenador de coletânea é
sempre indicada pela abreviatura coord
Ap. bras. R. 2.4, Ap. bras. R. 2.7.2 e R. 21.0D [CCAA2]. Cabeçalho para a segunda coordenadora e
acréscimo de função. Quando uma pessoa se assina apenas por seu nome de religião, isto é, por uma forma de
tratamento na religião e um prenome, o cabeçalho se inicia pelo prenome, seguido de vírgula, espaço e a forma
de tratamento, em itálico. De modo geral, as pessoas conhecidas somente por um prenome acrescentam um
qualificativo qualquer, para identificação; por exemplo: Vovô Felício, Dona Benta; nestes casos seguem-se as
mesmas formas de cabeçalho utilizadas para os nomes de religiosos.

 Não há ponto de acesso secundário de título! Quando o título já é ponto de acesso principal, não
existe razão alguma para se fazer ponto de acesso secundário para ele...

Exercício 17 – Três ou mais autores

 Formato manual

Escola e aprendizagem da docência: processos de investigação e formação / Maria da


Graça Nicoletti Mizukami... [et al.]. - São Carlos, SP: Ed. da UFSCAR, 2002. - 203 p.: il. – “Esta
publicação contou com o apoio do Comitê dos Produtores da Informação Educacional (COMPED) e
teve sua reprodução contratada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP),
no âmbito do Programa Publicações de Apoio à Formação Inicial e Continuada de Professores”. -
Bibliografia: p. 197-203. -ISBN 8585173-70-X
ASSUNTO. I. Mizukami, Maria da Graça Nicoletti.

 Campos no formato MARC 21 LITE

020 [##] $a 858517370X (broch.)


041 [0#] $a por
082 [04] $a 378.124
$2 20
245 [00] $a Escola e aprendizagem da docência:
$b processos de investigação e formação I
$c Maria da Graça Nicoletti Mizukami... [et al.].
260 [##] $a São Carlos, SP:
37
$b Ed. da UFSCAR,
$c 2002.
300 [##] $a 203 p.:
$b il.
500 [##] $a “Esta publicação contou com o apoio do Comitê dos Produtores da Informação
Educacional (COMPED) e teve sua reprodução contratada pelo instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais (INEP), no âmbito do Programa Publicações de Apoio à Formação Inicial e
Continuada de Professores”.
504 [##] $a Bibliografia: p. 197-203.
650 [#4] $a ASSUNTO.
700 [1#] $a Mizukami, Maria da Graça Nicoletti.

 Regras

R. 21.6 C2. Responsabilidade compartilhada por mais de três pessoas. No caso, não se trata de coletânea
de obras independentes, com títulos e autores específicos, porém, de uma única obra escrita por vários
autores. Havendo mais de três autores, faz-se o ponto de acesso principal pelo título, com ponto de acesso
secundário para o primeiro autor citado.
R. 1.1B1 e R. 1.1E1. Título e subtítulo.
R. 1.1 F5. Responsabilidade. Quando uma única função de responsabilidade é atribuída a mais de três
pessoas (no caso, a autoria), registra-se a primeira citada, seguida de espaço, reticências, espaço e da
expressão latina [et al.] entre colchetes. Et al. é abreviatura de et alii, que significa ‘e outros’. Aliás, todas as
expressões desse tipo utilizadas nas AACR são latinas, para que haja compreensão universal de seu significado.
R. 1.4 C3. Local de publicação.
R. 1.4 D1. Editora. Utilizou-se a forma indicada pela Biblioteca Nacional. R. 1.4F1. Data de publicação.
R. 2.5B2 e R. 2.5 C1. Paginação e ilustrações.
R. 1.7A3, R. 1.7B7 e R. 2.7B7. Nota de citação relativa ao histórico da obra. Quando há dados na página
de rosto que não cabem em nenhuma área da descrição, estes devem ser registrados em nota. No caso, a
citação explica o papel do INEP e do COMPED. Retirou-se a citação integralmente da página de rosto; portanto,
não há necessidade de indicar sua fonte.
R. 1.7B18 e R. 2.7B18. Nota de bibliografia.
R. 21.30A 1 [CCAA2 R. 21.30A]. Ponto de acesso secundário para a primeira autora citada. Gera-se ponto
de acesso secundário apenas para o primeiro autor citado. Vale lembrar que, para se criar um ponto de acesso,
é indispensável que a pessoa ou a entidade se achem transcritos na descrição, em qualquer das áreas.
Portanto, uma vez que não foram citados, os demais autores não poderiam ter pontos de acesso. Trata-se,
novamente, de um derivativo da ‘regra dos três’.
Ap. bras. R. 2.2.2. Cabeçalho para nome da língua portuguesa com mais de um sobrenome.

Exercício 18 – Coletâneas de vários autores

38
 Primeira solução

Biblioteca e formação docente: percursos de leitura (1902-1935) / organizadoras: Marta


Maria Chagas de Carvalho, Diana Gonçalves Vida!. - Belo Horizonte: Autêntica, 2000. - 91 p. : il. -
Pesquisa realizada junto ao Centro de Memória da Educação (USP), com apoio da FINEP. - Inclui
bibliografias. - Conteúdo: Uma biblioteca escolar : práticas de formação docente no Rio de Janeiro,
1927-1935 / Diana Gonçalves Vidal - A psicologia entre notas, cópias e citações: periódicos
educacionais pau listas (1902/ 1930) / Lilian Rose Margotto, Maria Cecília Cortez Christiano de Souza
- Reforma escolar e práticas de leitura de professores: a Revista do Ensino / Maurilane Souza Biccas,
Marta Maria Chagas de Carvalho. -ISBN 85-86583-87-1
1. ASSUNTO. I. Carvalho, Marta Maria Chagas de, coord. II. Vidal, Diana Gonçalves, coord.

 Campos no formato MARC 21 LITE

020 [##] $a 8586583871 (broch.)


041 [0#] $a por
245 [00] $a Biblioteca e formação docente:
$b percursos de leitura (1902-1935) /
$c organizadoras: Marta Maria Chagas de Carvalho, Diana Gonçalves Vidal.
260 [##] $a Belo Horizonte:
$b Autêntica,
$c 2000.
300 [##] $a 91 p.:
$b il.
500 [##] $a Pesquisa realizada junto ao Centro de Memória da Educação (USP), com apoio da
FINEP.
504 [##] $a Inclui bibliografias.
505 [0#] $a Uma biblioteca escolar: práticas de formação docente no Rio de Janeiro, 1927-1935/
Diana Gonçalves Vidal - A psicologia entre notas, cópias e citações: periódicos educacionais
paulistas (1902/1930) / Lílian Rose Margotto, Maria Cecília Cortez Christiano de Souza - Reforma
escolar e práticas de leitura de professores: a Revista do Ensino / Maurilane Souza Biccas, Marta
Maria Chagas de Carvalho.
650 [#4] $a ASSUNTO.
700 [1#] $a Carvalho, Marta Maria Chagas de, $e coord.
700 [1#] $a Vidal, Diana Gonçalves, $e coord.

39
 Regras

R. 21.7B1 [ccAA2 R. 21.7B]. Coletânea produzida sob direção editorial.


R. 1.1B1 Título principal.
R. 1.1E1. Subtítulo. Seguindo a mesma regra usada para o título principal, mantêm-se os parênteses no
subtítulo.
R. 1.1F4. Responsabilidade. Quando mais de um responsável exerce a mesma função, sem pontuação
nem conectivo na página de rosto, separá-los por vírgula. A designação da função (organizadoras:) permaneceu
com os dois pontos, como aparece na fonte principal de informação.
R. 14C1. Local de publicação.
R. 14D1. Editora. Apesar de duas entidades citadas antes da editora propriamente, essas não são editoras,
mas patrocinadoras da pesquisa. Portanto, transcreve-se a editora, de fato, na área de publicação. As demais
entidades terão seu papel explicado em nota.
R. 1 4F1. Data de publicação.
R. 2.5B2 e R. 2.5C1. Paginação e ilustrações.
R. 1.7B1 e R. 2.7B1. Nota de natureza da obra.
R. 1.7B18 e R. 2.7B18. Notas de conteúdo. A primeira nota refere-se às bibliografias. Quando as
bibliografias, ou referências bibliográficas, encontram-se ao final de cada capítulo, a Biblioteca Nacional
estabeleceu a nota formal ‘Inclui bibliografias’.
A segunda nota refere-se ao conteúdo. A nota formal de conteúdo, iniciada pela expressão ‘Conteúdo: ‘e
abrangendo todas as obras encontradas no item, é um tipo de entrada analítica. Coletâneas sempre pedem
entradas analíticas, para que se possa recuperar cada uma das obras, e não apenas o item como um todo. A
Library of Congress indica a transcrição de até 25 obras em nota formal de conteúdo, porém não há regra que
limite este número (por que 25, e não 30 ou 10?). A nota compreende: título, demais complementos (subtítulo
etc.) e responsabilidade. Outras informações também podem ser acrescentadas, quando necessárias. Para
transcrição de título e responsabilidade, usam-se as mesmas regras da área 1. Separam-se as obras por
espaço, travessão e espaço (sem ponto).

 A nota de conteúdo traz a área 1 e, quando necessária, a área 2 da obra individual! Não se
registram informações relativas ao item como um todo!

R. 1.8B 1. ISBN.
R. 21.30D1 [CCAA2 R. 21.30D]. Pontos de acesso secundários para os coordenadores.
Ap. bras. R. 2.2.2 e R. 21.00 [CCAA2]. Cabeçalhos dos pontos de acesso e acréscimo de função.
R. 21.30M1 [CCAA2 R. 21.30M] e R. 21.7B1. Pontos de acesso secundários de nome-título para as obras.
A R. 21. 7B 1 indica a elaboração de pontos de acesso secundários de nome-título para as obras individuais, se
houver até três obras. Nesta coletânea, há apenas três obras, porém cinco autores, o que impossibilita os
pontos de acesso de nome-título. Por outro lado, a maioria dos sistemas permite a recuperação das notas de
conteúdo; seria, assim, redundante fazer pontos de acesso para as obras. Caso o serviço não possua sistema
automatizado, ou não possa recuperar as obras individuais, e caso tais obras sejam importantes aos usuários,
sugere-se a elaboração de pontos de acesso secundários de título referentes a cada uma delas. Não há ponto
de acesso secundário para o título coletivo.

 Segunda solução

Biblioteca e formação docente: percursos de leitura (1902-1935) / organizadoras: Marta


Maria Chagas de Carvalho, Diana Gonçalves Vidal - Belo Horizonte: Autêntica, 2000. - 91 p. -
Pesquisa realizada junto ao Centro de Memória da Educação (USP), com apoio da FINEP. -ISBN 85-
86583-87-1
1. ASSUNTO. I. Carvalho, Marta Maria Chagas de, coord. II. Vidal, Diana Gonçalves, coord.

Vidal, Diana Gonçalves.


Uma biblioteca escolar: práticas de formação docente no Rio de Janeiro, 1927-1935 /
Diana Gonçalves Vidal. - il. - Bibliografia: p. 35-36.
In Biblioteca e formação docente /organizadoras: Marta Maria Chagas de Carvalho,
Diana Gonçalves Vidal. - Belo Horizonte: Autêntica, 2000. - ISBN 85-86583-87-1. – p. 11-36.
1. ASSUNTO. I. Título.

Margotto, Lilian Rose.


A psicologia entre notas, cópias e citações: periódicos educacionais paulistas (1902/ 1930) / Lilian
Rose Margotto, Maria Cecília Cortez Christiano de Souza. - Bibliografia: p. 59-61.

40
In Biblioteca e formação docente / organizadoras: Marta Maria Chagas de Carvalho, Diana Gonçalves
Vidal. - Belo Horizonte: Autêntica, 2000. - ISBN 85-86583-87-1. p.37-61.
1. ASSUNTO. I. Souza, Maria Cecília Cortez Christiano de. II. Título.

Biccas, Maurilane Souza.


Reforma escolar e práticas de leitura de professores: a Revista do Ensino / Maurilane
de Souza Biccas, Marta Maria Chagas de Carvalho. - il. - Bibliografia: p. 90-91.
In Biblioteca e formação docente / organizadoras: Marta Maria Chagas de Carvalho,
Diana Gonçalves Vida. - Belo Horizonte: Autêntica, 2000. - ISBN 85-86583-87-1. p. 63-91.
1. ASSUNTO. I. Carvalho, Marta Maria Chagas de. II. Título.

 Apresentam-se os campos relativos a apenas um dos exercícios de entrada analítica In, pois os
demais são idênticos.

 Campos no formato MARC 21 LITE

041 [0#] $a por


100 [1#] $a Biccas, Maurilane Souza.
245 [10] $a Reforma escolar e práticas de leitura de professores:
$b a Revista do Ensino /
$c Maurilane de Souza Biccas, Marta Maria Chagas de Carvalho.
300 [##] $b il.
504 [##] $a Bibliografia: p. 90-91.
650 [#4] $a ASSUNTO.
700 [1#] $a Carvalho, Marta Maria Chagas de.
773 [0#] $t Biblioteca e formação docente.
$d Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
$z 8586583871
$g p. 63-91.

ANALÍTICAS IN

As analíticas In compreendem duas partes: o registro bibliográfico do todo, como apresentado acima, e os
registros bibliográficos referentes às partes, também como apresentados acima.
As analíticas In são extremamente úteis. Permitem, por exemplo, a representação em separado de artigos
de periódicos ou de trabalhos apresentados em congressos, destacando-se aqueles de interesse maior.
Permitem a inclusão de resumo relativo à parte e indexação mais aprofundada. Resultam em registros
bibliográficos claros e concisos; o acréscimo de trabalho para o catalogador é compensado por suas vantagens.
Caso não haja sentido na representação do todo, a nota In compreenderá os elementos do todo necessários a
sua identificação - uso muito adequado a fascículos de periódicos.
As AACR indicam o uso desta analítica no capítulo 13, embora não especifiquem minúcias. A norma que
trata das analíticas, em nível internacional, correspondendo a uma ISBO das analíticas, intitula-se: Guidelines
for the application ofthe ISBDs to the description of component parts (London: IFLA, 1988).
As Guidelines indicam o uso de In: (assim, seguido de dois pontos e espaço, sem itálico); as AACR
empregam In, em itálico, seguido de espaço, sem os dois pontos. Optou-se pela forma das AACR, mas não há
nada que impeça o uso da forma ISBO.
Existe, ainda, uma discrepância na tradução brasileira do código. O capítulo 13 das AACR2, tradução
brasileira, indica o início da nota por Em, em vez de In. No entanto, a norma internacional, embora deixe em
aberto o uso da língua, em todos os exemplos emprega In, com forma latina. O código português indica In; as
normas brasileiras para referências bibliográficas usam In como forma consagrada. Assim, para evitar
confusões, seguindo-se as indicações da norma, propõe-se o uso, sempre, da forma latina In, ressalvando-se
que não há erro no uso de Em (até que a discrepância seja corrigida em futura edição brasileira).
No registro bibliográfico do todo, incluem-se apenas as informações relativas ao todo, o que exclui notas
de bibliografia existente em cada parte e ilustrações das partes, por exemplo.
As Guidelines identificam quatro segmentos no registro bibliográfico da parte:

a) Descrição bibliográfica da parte;


b) Elemento de ligação;
c) Identificação do todo (‘item hospedeiro’); e.
d) Informações sobre a localização da parte no todo.
41
A descrição bibliográfica da parte pode compreender todas as áreas, à exceção da área de publicação
(local, editora e data). Inclui-se o ISBN apenas’ quando diferente do número normalizado do todo.
O elemento de ligação é sempre a palavra In, em itálico, seguida de espaço. A identificação do todo
resume-se aos elementos essenciais, dispensando-se títulos equivalentes, subtítulos, outras responsabilidades
além da primeira, dados de ilustração e notas.
Informações sobre a localização da parte podem abranger: apenas as páginas, ou identificação de volume,
número, data e páginas (como no caso de artigos de periódicos).

 Regras utilizadas no registro bibliográfico das partes

PRIMEIRA OBRA

R. 21.1A2 e R. 21.4A1 [CCAA2 R. 21.4A] e Ap. bras. R. 2.2.2. Ponto de acesso principal para a autora e
cabeçalho.
R. 1.1B1, R. 1.1E1 e R. 1.1F1. Título, subtítulo e responsabilidade.
R. 2.5C1. Ilustrações.
R. 1.7B18 e R. 2.7B18. Nota de conteúdo (bibliografia).
Nota In: não há regra específica para elaboração desta nota. Exemplos e diretrizes encontram-se na R.
13.5 das AACR e nas Guidelines (mais completas e atualizadas).
R. 21.30J 1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário para o título.

SEGUNDA E TERCEIRA OBRAS

R. 21.6B2, Ap. bras. R. 2.2.1 e Ap. bras. R. 2.2.2. Ponto de acesso principal para as primeiras citadas e
respectivos cabeçalhos.
R. 1.1B1, R. 1. 1E1 e R. 1.1F4. Título, subtítulo e responsabilidade.
R. 2.5C1. Ilustrações.
R. 1.7B18 e R. 2.7B18. Nota de conteúdo.
Nota In.
R. 21.30 A1[CCAA2 R. 21.30A] e R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Pontos de acesso secundários.

 Existe, ainda, uma terceira solução para análise de partes: a descrição em dois ou mais níveis. No
entanto, parece que esta solução se aplica, apenas, a obras em vários volumes, ou várias partes, ou
vários suportes físicos diferentes (kits). Como a Library of Congress não utiliza essa forma, não há
muitos exemplos, ou explicações, nem mesmo nas Guidelines.

Exercício 19 – Coletânea de vários autores

42
 Formato manual

A educação danificada: contribuições à teoria crítica da educação / [textos de] Antônio Álvaro Soares
Zuin (org.), Bruno Pucci (org.), Newton Ramos-de-Oliveira (org.)... [et al.].Petrópolis, RJ : Vozes,
1998. - 263 p. - Inclui bibliografias. - Conteúdo: Introdução / Antônio Álvaro Soares Zuin, Bruno Pucci
e Newton Ramos-de-Oliveira - Reflexões sobre a educação danificada / Newton Ramos-de-Oliveira -
A formação em questão: Lukács, Marcuse e Adorno: a gênese da indústria cultural / Wolfgang Leo
Maar - A teoria da semicultura e suas contribuições para a teoria crítica da educação / Bruno Pucci -
A indústria cultural e as consciências felizes: psiques reificadas em escala global / Antônio Álvaro
Soares Zuin - O mosquito na vidraça: a formação dos cidadãos à luz da teoria crítica da Escola de
Frankfurt / Wagner Luís Weber - Indústria cultural e educação estética: reeducar os sentidos e o
gesto histórico / Luiz Hermenegildo Fabiano - Comunicação mediática no processo de mundialização
da cultura / Belarmino Cesar Guimarães da Costa - Perspectivas na formação do professor / Henrique
Garcia Sobreira - O polêmico debate da educação na contemporaneidade: a contribuição
habermasiana / Nadja Hermann Prestes - Modernidade, racionalidade e educação: a reconstrução da
teoria crítica por Habermas / Eldon Henrique Mühl. - ISBN 85-326-1886-3
1. ASSUNTO. I. Zuin, Antônio Álvaro Soares. II. Pucci, Bruno. III. Ramos-de-Oliveira, Newton.

 Também neste exercício poder-se-ia optar por analíticas In relativas a cada uma das obras.

 Campos no formato MARC 21 LITE

020 [##] $a 8532618863 (broch.)


041 [##] $a por
082 [04] $a 370.1
245 [02] $a A educação danificada:
$b contribuições à teoria crítica da educação /
$c [textos de] Antônio Álvaro Soares Zuin (org.), Bruno Pucci (org.), Newton
Ramos-de-Oliveira (org.)... [et al.].
260 [##] $a Petrópolis, RJ:
$b Vozes,
$c 1998.
43
300 [##] $a 263 p.
504 [##] $a Inclui bibliografias.
505 [0#] $a Introdução / Antônio Álvaro Soares Zuin, Bruno Pucci e Newton Ramos-deOliveira -
Reflexões sobre a educação danificada / Newton Ramos de Oliveira - A formação em questão:
Lukács, Marcuse e Adorno: a gênese da indústria cultural / Wolfgang Leo Maar - A teoria da
semicultura e suas contribuições para a teoria crítica da educação / Bruno Pucci - A indústria cultural
e as consciências felizes : psiques reificadas em escala global/Antônio Álvaro Soares Zuin - O
mosquito na vidraça: a formação dos cidadãos à luz da teoria crítica da Escola de Frankfurt / Wagner
Luís Weber - Indústria cultural e educação estética : reeducar os sentidos e o gesto histórico / Luiz
Hermenegildo Fabiano - Comunicação mediática no processo de mundialização da cultura /
Belarmino Cesar Guimarães da Costa - Perspectivas na formação do professor.
/ Henrique Garcia Sobreira – O polêmico desbate da educação na contemporaneidade: a
contribuição habermasiana. / Nadja Hemann Prestes – Modernidade, racionalidade e educação: a
reconstrução da teoria crítica por Habermas / Eldon Henrique Mühl.
650 [#4] $a ASSUNTO.
700 [1#] $a Zuin, Antônio Álvaro Soares.
700 [1#] $a Pucci, Bruno.
700 [1#] $a Ramos-de-Oliveira, Newtor

 Regras

R. 21. 7B1 [CCAA2 R. 21. 7B]. Coletânea. Com titulo comum, produzida sob direção editorial.
R. 1.1B1 e R. 1.1E1. Título e subtítulo.
R. 1.1F8, R. 1.1F4 e R. 1.1F5. Responsabilidades. A primeira regra indica que, não estando clara a função
do responsável, deve-se acrescentar, entre colchetes, de forma breve, esta função. No caso, não se acha
explícita a função de autor, além de organizador; portanto, cabe o acréscimo. Como existem três
organizadores, também autores, a regra seguinte permite a transcrição dos três; porém, a última regra impede
a indicação dos demais autores. Como não há regra, nem exemplos, que direcionem tais casos de dupla função,
com três e com mais de três responsáveis, simultaneamente, optou-se pela solução acima, considerada mais
lógica e obedecendo às três regras.
R. 1.4C3. Local de publicação.
R. 1.4D5. Editoras. Quando houver mais de uma editora, transcrever somente a primeira citada, com seu
respectivo local de publicação.
R. 1.4F1. Data de publicação.
R. 2.5B2. Paginação.
R. 1.7B18 e R. 2.7B18. Notas de conteúdo.
R. 1.8B1. ISBN.
R. 21.30C1 [CCAA2 R. 21.30C] e R. 21.30D1 [ccAA2 R. 21.30D]. Pontos de acesso secundários para os
três autores e organizadores.
Ap. bras. R. 2.2.2. Cabeçalho do ponto de acesso para o primeiro autor e organizador.
Ap. bras. R. 2.2.1. Cabeçalho do ponto de acesso para o segundo autor e organizador.
Ap. bras. R. 2.2.2.1 e Ap. bras. R. 2.2.2.2. Cabeçalho para sobrenomes da língua portuguesa ligados com
hífen, ou que formam expressão. Nesses casos, conserva-se a ligação ou a expressão. Neste exercício, o
próprio autor ligou seus sobrenomes com hífen, formando uma expressão. Respeitando-se a vontade do autor,
conserva-se a expressão, porém faz-se remissiva da forma não usada.
Oliveira, Newton Ramos de
ver Ramos-de-Oliveira, Newton.

Exercício 20 – Coletâneas de vários autores

44
45
46
47
Há mais de uma solução para o registro bibliográfico dessa coleção, privilegiando o todo ou cada uma das
partes, conforme a necessidade do serviço de informação. As soluções a seguir se apresentam da mais geral
para a mais particular

 Solução 1: Coleção como um todo

História da vida privada / [sob a direção de Philippe Ariês e Georges Duby]. - São Paulo : Companhia
das Letras, 1992-. - 5 v.: il. (algumas color.). - Tradução de: Histoire de Ia vie privée. -Inclui
bibliografias. - Conteúdo parcial: v. 1. Do Império Romano ao ano mil - v. 2. Da Europa feudal à
Renascença. - A biblioteca possui apenas os v. 1 e 2. - ISBN 85-7164-082-3 (obra compl.). -ISBN 85-
7164-083-1 (v. 1 : enc.). - ISBN 85-7164-135-8 (v. 2 : enc.)
1. ASSUNTO. I. Ariés, Philippe, coord. II. Duby, Georges, coord. III. Título: Do Império Romano ao
ano mil. IV. Título: Da Europa feudal à Renascença.

 Campos no formato MARC 21 LITE

020 [##] $a 8571640823 (obra compl.)


020 [##] $a 8571640831 (v. 1: enc.)
020 [##] $a 8571641358 (v. 2: enc.)
041 [1#] $a por $h fre
082 [04] $a 940.1
245 [00] $a História da vida privada /
$c [sob a direção de Philippe Ariés e Georges Duby].
260 [##] $a São Paulo:
48
$b Companhia das Letras,
$c 1992-
300 [##] $a 5 v.:
$b il. (algumas color.)
504 [##] $a Inclui bibliografias.
505 [2#] $a v. 1. Do Império Romano ao ano mil- v. 2. Da Europa feudal à Renascença.
590 [##] $a A biblioteca possui apenas os v. 1 e 2.
650 [#4] $a ASSUNTO.
700 [1#] $a Ariés, Philippe, $e coord.
700 [1#] $a Duby, Georges, $e coord.
740 [02] $a Do Império Romano ao ano mil.
740 [02] $a Da Europa feudal à Renascença.
765 [0#] $t Histoire de Ia vie privée.

 Regras

R. 21.7B1 [CCAA2 R. 21.7B]. Coletânea, com título comum, produzida sob direção editorial.
R. 1.1B1. Título principal.
R. 1.1F1 e R. 1.1F2. Responsabilidade. Ambas as regras não são muito claras, no tocante a
responsabilidades que não estejam na página de rosto. Adotou-se esta interpretação: se o nome do
responsável aparece em outras fontes de informação prescritas, que não sejam a página de rosto (como capa e
outras páginas preliminares), transcrevê-lo na área de título e responsabilidade, entre colchetes. Se a
informação sobre responsabilidade for retirada de uma fonte não prescrita (por exemplo, do conteúdo do texto,
ou de fontes externas ao item), registrá-la em nota. No caso acima. a informação está no verso da falsa página
de rosto; portanto, trata-se de outra preliminar e fonte de informação prescrita.
R. 1.2D3 [não consta do CCAA2]. Reimpressão. Não se registram informações sobre reimpressão, a menos
que haja mudanças na obra, ou o item seja de importância particular a uma determinada instituição.
R. 1.4C1 e R. 1.4D1. Local de publicação e editora.
R. I.4F8. Datas múltiplas. Quando uma publicação em mais de um volume ainda não se encontra
concluída, registra-se a data do primeiro volume publicado, seguida de hífen e quatro espaços em branco para
acréscimo da última data.
R. 2.5B2. Paginação.
R. 2.5C3. Ilustrações. Se apenas parte das ilustrações for colorida, acrescenta-se a expressão entre
parênteses (algumas color.), após a abreviatura il.
R. 1.7B18 e R. 2.7B18. Notas de conteúdo. Se houver informação, apenas, sobre parte do conteúdo, ou se
precisar transcrever, apenas, parte do conteúdo, inicia-se a nota pela expressão ‘Conteúdo parcial: ‘, seguindo
as mesmas regras quanto à pontuação e forma de transcrições adotadas para o conteúdo completo. Em
qualquer época, pode-se completar o registro, substituindo-se a expressão ‘Conteúdo parcial: ‘ por ‘Conteúdo: ‘.
R. 1.7B20 e R. 2.7B20. Nota sobre acervo específico. Registram-se, nesta nota, informações relativas ao
item de um acervo determinado; no caso, informação de que este acervo não possui a obra completa.
R. 1.8B2 e R. 1.8E1. Mais de um ISBN. Indica-se o primeiro, mais geral, seguido de ponto, espaço,
travessão, espaço e o ISBN seguinte; mesma pontuação, novo número e assim por diante.

 Os exemplos contidos na R. 2.8D1 do CCAA2, v. 1, trazem erros de pontuação, corrigidos nas


AACR2/98.

R. 2.8D1. Mais de uma qualificação do ISBN. A qualificação consiste em informações abreviadas sobre
encadernação, país de origem da editora (no caso de publicações transnacionais) volume a que se refere o
ISBN, ou qualquer outra informação que possa distinguir entre dois ISBNS, pois cabe a este número
internacional normalizado identificar determinado item com exclusividade (CCAA2, v. 1, p. 363). Separam-se as
qualificações, dentro dos parênteses, por espaço, dois pontos, espaço.
R. 21.30D1 [CCAA2 R. 21.300], R. 22.483 e R. 22.5A1 [CCAA2 R. 22.5A]. Ponto de acesso secundário para
os coordenadores e cabeçalhos.
R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário para os títulos das obras. Em princípio, seriam
feitos pontos de acesso secundários de nome-título. No entanto, como o ponto de acesso principal das obras
contidas no item é o título, elaboram-se, apenas, pontos de acesso de título.

 Solução 2: Descrição em vários níveis

História da vida privada / [sob a direção de Philippe Aries e Georges Duby]. -:- São Paulo :
Companhia das Letras, 1992-. - 5 v. - ISBN 85-7164-082-3 (obra compl.).
49
Vol. 1: Do Império Romano ao ano mil / organização: Paul Veyne; tradução: Hildergard Feist;
consultoria editorial: Jônatas Batista Neto. -1992. - 635 p., [16] p. de lâms. : il. (algumas color.). -
Tradução de: Histoire de Ia vie privée, vol. 1: de l’Empire romain à I’an mil. - Bibliografia: p. [619]-627.
-ISBN 85-7164-083-1 (enc.)
Vol. 2: Da Europa feudal à Renascença / organização: Georges Duby; tradução: Maria Lúcia
Machado. -1992. - 638 p., [16] p. de lâms. : il. (algumas color.). - Tradução de: Histoire de Ia vie
privée, vol. 2: de l’Europe féodale à Ia Renaissance. - Bibliografia: p. [621]-625. -ISBN 85-7164-135-8
(enc.)
ASSUNTO. I. Aries, Philippe, coord. II. Duby, Georges, coord. III. Veyne, Paul, coord. IV. Título: Do
Império Romano ao ano mil. V. Título: Da Europa feudal à Renascença.

 Não há formato MARC para descrição em vários níveis.

 Regras

As regras para a descrição do todo são idênticas às regras da primeira solução. Pode-se verificar que todas
as informações relativas às partes foram cortadas do corpo da descrição do todo. Quanto ao todo: Título,
responsabilidade, local, editora, data(s), extensão (descrição física) e ISBN da obra completa. As partes, em
compensação, acham-se descritas em detalhe, apenas com as informações que lhes são pertinentes, ou
exclusivas. Não se repetem informações idênticas para o todo e para a parte.
R. 13.6A. Descrição em vários níveis. Este tipo de descrição é uma alternativa às analíticas In, quando se
deseja, em um único registro bibliográfico, identificar o todo e cada uma de suas partes. Do ponto de vista da
automação, significa economia de memória. Também facilita a identificação da obra a ser recuperada no todo.
Porém não se aplica, absolutamente, a catálogos manuais. Não há regras específicas para a descrição da parte
e não há muitos exemplos nas AACR.
Na solução 2, usaram-se dois níveis de descrição: o todo e cada volume. Para a descrição do volume
usaram-se as regras R. 21.7B1, R. 1.1B1, R. 1.1F6, R. 1.4F1, R. 2.5B10, R. 2.5C3, R. 1.7B2 E R. 2.7B2, R.
1.7B18 e R. 2.7B18, R. 1.8B1.
R. 2.5B10. Páginas ou folhas de lâminas. Página de lâmina é a que faz parte do item, porém sua
numeração não acompanha a numeração das demais páginas do texto. Pode, ou não, apresentar numeração
própria; pode, ou não, vir em papel diferente. Em geral, apresenta ilustrações. Quando se usam frente e verso,
tem-se a página; quando é usada apenas à frente, tem-se a folha. Se as páginas ou folhas não estiverem
numeradas, deve-se contá-las e acrescentar o número entre colchetes, seguindo a seqüência de páginas do
texto, separado por vírgula e espaço. As expressões indicativas de páginas ou folhas de lâminas são ‘p. de lâms.
‘ ou ‘f. de lâms. ‘. Cabe ressaltar que a Biblioteca Nacional utiliza a expressão ‘p. de estampas’ ou ‘f. de
estampas’, com o mesmo sentido.
Ap. B. 9, nota de rodapé 10 [CCAA2 Ap. B nota de rodapé 19]. Quando a abreviatura de volume inicia uma
frase, ou antecede um algarismo romano, deve ser indicada como Vol., ou vol., (e não v.).

 Solução 3: Cada volume com registro bibliográfico independente

História da vida privada 1: do Império Romano ao ano mil / organização: Paul Veyne; tradução:
Hildergard Feist; consultoria editorial: Jônatas Neto. - São Paulo: Companhia das Letras, 1992. - 635
p., [16] p. de lâms. : il (algumas coIor.). - Tradução de: Histoire de Ia vie privée, vol. 1: de l’Empire
romain à I’an mil. - Bibliografia: p. [619]-627. - Conteúdo: Introdução; O Império Romano / Paul Veyre
- Antiguidade tardia / Peter Brown - Vida privada e arquitetura doméstica na África romana / Yvon
Thébert Alta Idade Média ocidental / Michel Rouche - Bizâncio: séculos X-XI: Evelyne Patlagean. -
ISBN 85-7164-083-1 (enc.)
1. ASSUNTO. I. Veyne, Paul.

História da vida privada 2: da Europa feudal à Renascença / organização: Georges Duby; tradução:
Maria Lúcia Machado. - São Paulo: Companhia das Letras. 1992. - 638 p., [16] p. de lâms. : il.
(algumas color.). - Tradução de: Histoire de Ia vie privée, vol. 2: de. l’Europe féodale à Ia
Renaissance. - Bibliografia: p. [621]-625. - Conteúdo: 1. Abertura / Georges Duby - 2. Quadros /
Georges Duby, Dominique Barthélemy. Chartes de Ia Ronciere - 3. Ficções / Danielle Régnier-Bohler
- 4. Problemas / Dominique Barthélemy... [et al.]. -ISBN 85-7164-135-8 (enc.)
1. ASSUNTO. I. Duby, Georges.

Também neste exercício poder-se-ia optar por analíticas In relativas a cada uma das obras.

50
 Campos no formato MARC 21 LITE

020 [##] $a 8571640831 (enc.)


041 [1#] $a por $h fre
082 [04] $a 940.1
245 [00] $a História da vida privada 1:
$b do Império Romano ao ano mil /
$c organização: Paul Veyne; tradução: Hildergard Feist ; consultoria editorial:
Jônatas Batista Neto.
260 [##] $a São Paulo:
$b Companhia das Letras,
$c 1992.
300 [##] $a 635 p., [16] p. de lâms. :
$b il. (algumas color.)
504 [##] $a Bibliografia: p. [619]-627.
505 [0#] $a Introdução; O Império Romano / Paul Veyne - Antiguidade tardia / Peter Brown - Vida
privada e arquitetura doméstica na África romana / Yvon Thébert - Alta Idade Média ocidental / Michel
Rouche - Bizâncio: séculos X-XI / Evelyne Patlagean.
650 [#4] $a ASSUNTO.
700 [1#] $a Veyne, Paul.
765 [0#] $a Histoire de Ia vie privée, vol. 1: de l’Empire romain à I’an mil.

 Campos no formato MARC 21 LITE

020 [##] $a 8571641358 (enc.)


041 [1#] $a por $h fre
082 [04] $a 940.1
245 [00] $a História da vida privada 2:
$b da Europa feudal à Renascença /
$c organização: Georges Duby ; tradução: Maria Lúcia Machado.
260 [##] $a São Paulo:
$b Companhia das Letras,
$c 1992.
300 [##] $a 638 p., [16] p. de lâms. :
$b il. (algumas color.)
504 [##] $a Bibliografia: p. [621]-625.
505 [0#] $a 1. Abertura / Georges Duby - 2. Quadros / Georges Duby, Dominique Barthélemy,
Charles da Ia Rondere - 3. Ficções / Danielle Régnier-Bohler - 4. Problemas / Dominique
Barthélemy... [et al.].
650 [#4] $a ASSUNTO.
700 [1#] $a Duby, Georges.
765 [0#] $t Histoire de Ia vie privée, vol. 1: de l’Empire romain à I’an mil.

 Regras

R. 21. 7B1. Coletânea, com título comum, produzida sob direção editorial.
R. 1.1B1, R. 1.1E1 e R. 1.1F6. Título principal, subtítulo e responsabilidade.
R. 12.4C1, R. 1.4D1 e R. 1.4F1. Local, editora e data de publicação.
R. 2.5B10 e R. 2.5C3. Paginação e ilustrações.
R. 1.7B2 e R. 2.7B2. Nota de título original.
R. 1.7B18 e R. 2.7B18. Notas de conteúdo. A nota de conteúdo relativa ao volume 1 não inclui numeração
por se tratar dos textos em si. A nota de conteúdo relativa ao volume 2, ao contrário, incluiu numeração, por se
referir á partes, dentro das quais se encontram os textos, não identificados na nota.
R. 1.8B1. ISBN.
R. 21.30D1 [CCAA2 R. 21.30D], R. 22.4B3 e R. 22.5A1 [CCAA2 R. 22.5A].
Ponto de acesso secundário para o coordenador e cabeçalho.

 Não se pode considerar o título História da vida privada como título de uma série, porque a
definição de publicação seriada inclui a característica “a ser continuada indefinidamente”
(CCAA2, v. 1, p. 366), diferentemente dos itens acima, com limites prefixados (5 volumes).

51
Exercício 21 – Material adicional

52
 Formato manual

Busch, David D.
Dominando o PageMaker 6.5: para Macintosh e Windows / David D. Busch ; tradução: Adriana
Kramer. - Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 1997. - xv, 380 p.: il. + 1 CD-ROM (color. ; 12 cm). -
Tutorial para uso do programa de computação gráfica Adobe PageMaker 6.5. - CD-ROM em bolso. -
Requisitos para uso do CD-ROM: Programa PageMaker 6.5. Macintosh: 68030 ou 68040; Mac OS
7.1; 16Mb de RAM; 26Mb no disco rígido; unidade leitora de CD-ROM. PC: Intel486 ou Pentium;
Windows 95 (8 Mb RAM) ou Windows NT 4.0 (16 Mb RAM); unidade leitora de CD-ROM; 26 Mb no
disco rígido. - Tradução de: Teach yourself PageMaker 6.5 for Macintosh and Windows. - Inclui
índice. - ISBN 85-7393-024-1
1. ASSUNTO. I. Título.

 Campos no formato MARC 21 LITE

020 [##] $a 8573930241 (broch.)


041 [1#] $a por $h eng
082 [04] $a 001.642
100 [1#] $a Busch, David D.
245 [10] $a Dominando o PageMaker 6.5 :
$b para Macintosh e Windows /
$c David D. Busch; tradução: Adriana Kramer.
260 [##] $a Rio de Janeiro:
$b Ciência Moderna,
$c 1997.
300 [##] $a xv, 380 p.:
$b il. +
$e 1 CD-ROM (color. ; 12 cm)
500 [##] $a Tutorial para uso do programa de computação gráfica Adobe PageMaker 6.5.
500 [##] $a CD-ROM em bolso.
500 [##] $a Inclui índice.
538 [##] $a Requisitos para uso do CD-ROM: Programa PageMaker 6.5. Macintosh: 68030 ou
68040; Mac OS 7.1; 16Mb de RAM; 26Mb no disco rígido; unidade leitora de CD-ROM. PC: Intel486
ou Pentium; Windows 95 (8 Mb RAM) ou Windows NT 4.0 (16 Mb RAM); unidade leitora de CD-ROM;
26 Mb no disco rígido.
650 [#4] $a ASSUNTO.
765 [0#] $t Teach yourself PageMaker 6.5 for Macintosh and Windows.

 Regras

R. 21.1A2 e R. 21.4A1 [CCAA2 R. 21 AA], R. 22AB3 e R. 22.5A1 [CCAA2 R.22.5A]. Ponto de acesso
principal para o autor e cabeçalho.
R. 1.1B1, R. 1.1E1 e R. 1.1F6. Título principal, subtítulo e responsabilidades. R. 1.4C1, R. 1.4D1 e R.
1.4F1. Local, editora e data de publicação.
R. 2.5B2 e R. 2.5C1. Paginação e ilustrações.
R. 1.9B1 [CCAA2 R. 1.9B], R. 1.5E1, R. 2.7B11, R. 9.5B1, R. 9.5C1, R. 9.5D1 e ISBO (ER). Material
adicional eletrônico.

 Como o CO-ROM surgiu posteriormente à tradução brasileira do código, cujo capítulo 9, referente
aos recursos eletrônicos, acha-se completamente ultrapassado, preferimos utilizar para a descrição o
capítulo 9 das AACR2/98, corrigido pelas emendas 1999/2001, e a ISBO (ER) (International Standard
Bibliographic Description for Electronic Resources), versão eletrônica de 1999.

Traduziram-se diretamente do inglês os termos computacionais em uso, sujeitos á modificações em futura


edição em português. Há algumas diferenças, pequenas, entre as regras do capítulo 9 das Emendas das
AACR2/98 e aquelas da ISBD (ER). Por exemplo, a ISBD (ER) provê dimensões em centímetros, enquanto as
AACR2 as transcrevem em polegadas; a ISBO (ER) denomina o CO-ROM disco óptico eletrônico e as AACR2,
disco óptico de computador, permitindo também a expressão CO-ROM, empregada pela Biblioteca Nacional e
aqui utilizada.

53
A fonte principal de informação para um CD-ROM é a própria tela inicial, ou informações encontradas
internamente, em fontes do tipo ‘Sobre o programa... ‘ (menu de ajuda). No caso, o CO-ROM não possui menu
de ajuda. No entanto, as informações pertinentes podem ser retiradas do selo do CO-ROM, ou dos encartes que
o acompanham, sem necessidade do uso de colchetes.
Destacam-se dois tipos de CO-ROMs: aqueles que acompanham um livro, ou manual, por exemplo, e
aqueles que são acompanhados por um folheto, livro ou manual. No primeiro caso, o mais importante é a
publicação impressa, sendo o CO-ROM um acessório. No segundo caso, o CO-ROM é o mais importante, sendo
seus manuais acessórios. O conteúdo de um CO-ROM, tal como o de um livro, pode vir em mais de um suporte
físico. Para o exercício, o mais importante é o livro, sendo o CO-ROM acessório. As AACR, na R. 1.5E1, prevêem
quatro diferentes formas de descrição para material acessório:

a) Na área de descrição física;


b) Em nota;
c) Em registro bibliográfico independente;
d) Descrição em vários níveis.

Adotou-se, neste caso, o acréscimo na área de descrição física, pois o CD-ROM não pede minúcias ou
maiores explanações. Trata-se da forma mais rápida e fácil, embora não torne recuperável o material adicional.
Simplesmente, após a descrição física do material mais importante, acrescenta-se um sinal de adição +
precedido de espaço. Após o sinal, deixa-se um espaço e acrescenta-se a quantidade de suportes e o tipo de
suporte, de forma padronizada. Depois da indicação do material, registram-se, entre parênteses, as
informações sobre o material; no caso: (color. ; 12 cm), isto é, em cores, 12 cm de diâmetro. A medida é
importante, pois existe outro tamanho de disco óptico eletrônico e poderá haver outros.
R. 1.7B1 e R. 2.7B1. Nota de natureza da obra.
R. 1.7B2 e R. 2.7B2. Nota de título original.
R. 2. 7B11. Notas sobre material adicional. Caso o material adicional venha em bolso, no verso da última
capa do livro, indica-se nesta nota o local de guarda do material. Também se registram aqui os requisitos
mínimos para uso do CD-ROM como acessório.
R. 1.7B18 e R. 2. 7B18. Nota de conteúdo.
R. 1.8B1. ISBN. O número normalizado refere-se naturalmente ao livro, e não ao CO-ROM.
R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário para o título principal.

Exercício 22 – Material adicional

54
 Formato manual

Tavares, Reynaldo C.
Histórias que o rádio não contou: do galena ao digital, desvendando a radiodifusão no Brasil e no
mundo / Reynaldo C. Tavares. - 2. ed. - São Paulo: Harbra, c1999. - xxi, 309 p. : il., retrs. -
Acompanhado de 2 discos sonoros (2h23min) : digital, estereo. ; 12 em. 2. ed. p1998. - Bibliografia: p.
309. - Em apêndice: Regras para um bom comunicador - Fundação da ABERT - Guia dos registros
sonoros. - ISBN 85-294-0109-3
1. ASSUNTO. I. Título.

 Campos no formato MARC 21 LITE

020 [##] $a 8529401093 (broch.)


041 [0#] $a por
100 [1#] $a Tavares, Reynaldo C.
245 [10] $a Histórias que o rádio não contou:
$b do galena ao digital, desvendando a radiodifusão no Brasil e no mundo I
$c Reynaldo C. Tavares.
250 [##] $a 2. ed.
260 [##] $a São Paulo:
55
$b Harbra,
$c c1999.
300 [##] $a xxi, 309 p. :
$b il retrs.
500 [##] $a Acompanhado de 2 discos sonoros (2h23min) : digital, estéreo. ; 12 em. 2. ed. p1998.
504 [##] $a Bibliografia: p. 309.
650 [#4] $a ASSUNTO.

 Regras

R. 21.1A2 e R. 21.4A1[CCAA2 R. 21 4A], Ap. bras. R. 2.2.1. Ponto de acesso


principal para o autor e cabeçalho.
R. 1.1B1, R. 1.1E1 e R. 1.1F1 Título principal, subtítulo e responsabilidade. R. 1.2B1 e Ap. C e B. Edição.
R. 1.4C1 e R. 1.4D1. Local de publicação e editora.
R. 1.4F6. Data de copyright. Quando não há data de publicação, utiliza-se a data de copyright, precedida
da letra C, sem espaços. A data p 1998 encontrada nos discos, refere-se à data de phonogram copyright, isto é,
à data de copyright da gravação, sempre indicada nos registros sonoros. Por se referir aos discos, foi transcrita
junto à descrição parcial dos mesmos, em nota.
R. 2.5B2. Paginação.
R. 2.5C2. Ilustrações. Quando uma obra contém grande número de ilustrações de um mesmo tipo, pode-
se destacar o tipo de ilustração, após a abreviatura il., seguida de vírgula e espaço. No caso de fotografias,
consideram-se retratos apenas aquelas identificadas, usando-se a abreviatura: retrs.
R. 2.7B11 [incompleta no CCAA2]. Material adicional. Como dito no exercício anterior, a indicação de
material adicional pode ser feita após a descrição física, ou em nota, como neste exercício. Optou-se pela nota
apenas a título de exemplo. A nota é informal, compreendendo as informações consideradas úteis. Na descrição
dos registros sonoros, há algumas questões não muito bem resolvidas. A expressão ‘estéreo.’ não é acentuada,
por se tratar de abreviatura de ‘estereofônico’ .
As AACR2/98, R. 1.5B4 e R. 6.5B2, esta relativa a registros sonoros, e a ISBO(NBM) (International
Standard Bibliographic Description for non-book material, 1987) expressam a duração de modo diverso àquele
indicado no CCAA2. Adotou-se aqui a forma da língua portuguesa, eliminando os pontos das abreviaturas e a
vírgula. Também a ISBO(NBM) traz um acréscimo interessante a ‘disco sonoro’: a especificação de que se trata
de CD, antes da duração. Por exemplo: 2 discos sonoros (CDs) (2h23min). A R. 6.5C expõe os demais
acréscimos em ambos os códigos. Quanto à dimensão, as AACR empregam polegadas, por ser esta a forma
usual em países de língua inglesa. A ISBO(NBM) utiliza centímetros. Nosso código usa polegadas, porém
espera-se que tal lapso seja corrigido na próxima edição brasileira. Tratando-se de formas controversas,
registrou-se a medida normal para nós, em centímetros.
R. 1.7B18 e R. 2.7B18. Notas de conteúdo.
R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário para o título principal

Exercício 23 – Artigo de periódico

REPRESENTAÇÃO DE ARTIGO PERIÓDICO

56
 Formato manual

Dias, Eduardo Wense.


O usuário-pesquisador e a análise de assunto / Eduardo Wense Dias, Madalena Martins Lopes
Naves, Maria Aparecida Moura. - Resumo: Estudo do comportamento de busca de informação e dos
meios pelos quais os docentes-pesquisadores das áreas de ciências humanas e sociais aplicadas da
grande Belo Horizonte buscam informações necessárias à execução de suas pesquisas. -
Bibliografia: p. 219-221.
In Perspectivas em ciência da informação. -ISSN 1413-9936. - Vol. 6, n. 20ul.ldez. 2001), p. 205-221.
1. ASSUNTO. I. Naves, Madalena Martins Lopes. II. Moura, Maria Aparecida. III. Título.

 Campos no formato MARC 21 LlTE

041 [0#] $a por


100 [1#] $a Dias, Eduardo Wense.
245-[12] $ã O usuário-pesquisador e a análise de assunto I
$c Eduardo Wense Dias, Madalena Martins Lopes Naves, Maria Aparecida Moura.
504 [##] $a Bibliografia: p. 219-221.
520 [##] $a Estudo do comportamento de busca de informação e dos meios pelos quais os docentes-
pesquisadores das áreas de ciências humanas e sociais aplicadas da grande Belo Horizonte buscam
informações necessárias à execução de suas pesquisas.
650 [#4] $a ASSUNTO.
700 [1#] $a Naves, Madalena Martins Lopes.
700 [1#] $a Moura, Maria Aparecida.
773 [0#] $t Perspectivas em ciência da informação
$g Vol. 6, n. 2 (jul./dez. 2001), p. 205-221
$x 1413-9936

 Regras

R. 21.6C1 e Ap. bras. R. 2.2.2. Ponto de acesso principal para obras de autoria compartilhada e cabeçalho.
R. 13.5 e Guidelines. Analítica In de artigo de periódico. Utilizaram-se, também, as regras e os exemplos
das Guidelines, uma vez que os exemplos do código mostram-se bastante limitados, em especial quanto a
artigos de periódicos.

A descrição do artigo compreende:

• Titulo e responsabilidade
• Informação sobre ilustrações
• Notas variadas, como por exemplo:
o Título original;
o Resumo;
o Bibliografias.

A descrição do periódico onde se localiza o artigo compreende:

• A expressão In, em itálico, seguida de espaço (as Guidelines utilizam a expressão In, sem itálico,
seguida de dois pontos e espaço)
• Título principal do periódico
• Local de publicação e editora - apenas quando necessários para distinguir entre dois títulos idênticos
• Número normalizado (ISSN)
• Dados do fascículo
• Páginas de localização do artigo.

R. 1.1B1 e R. 1.1F4. Título principal e responsabilidade.


R. 1. 7B17 e R. 2. 7B17. Nota de resumo. Sempre que a entidade catalogadora julgar conveniente, deve
acrescentar o resumo, sob quaisquer de suas formas (indicativo, informativo etc.).
R. 1.7B18 e R. 2.7B18. Nota de conteúdo.
R. 1. 8B1. ISSN. Transcreve-se o ISSN conservando o hífen, por ser sinal de separação normalizado. O
ISSN constitui-se de dois grupos de quatro dígitos e é internacionalmente atribuído.

57
R. 13.5, Guidelines e Ap. B.15. Identificação do fascículo. Registram-se: volume, de forma abreviada: Vol.,
seguido de espaço e número do volume, em algarismos arábicos (lembrar que ano, em periódico, é o mesmo
que volume), seguido de vírgula e espaço; número do fascículo, de forma abreviada: n., seguido de espaço,
número propriamente e espaço; data do fascículo entre parênteses: mês (ou meses inclusivos) e ano, seguido
de vírgula, espaço; e páginas do fascículo, de forma abreviada: p., seguida dos números das páginas inicial e
final, separados por hífen, sem espaços. Não há exemplos que indiquem se datas inclusivas - por exemplo,
julho a dezembro - devem ser separadas por barra diagonal ou hífen. Optou-se pela barra diagonal, por ser a
forma consagrada. Registram-se os meses de modo abreviado, de acordo com as instruções do Ap. B.15
[CCAA2].

 As abreviaturas do Ap. B das AACR/98, relativas à língua portuguesa, contêm erros; devem-se
utilizar as abreviaturas do CCAA2.

R. 21.30A1 [CCAA2 R. 21.30A] e Ap. bras. R. 2.2.2 e Ap. bras. R. 2.2.1. Pontos de acesso secundários
para as outras duas autoras e respectivos cabeçalhos.
R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário para o título do artigo. Gera-se ponto de
acesso secundário apenas para o título do artigo, uma vez que o periódico como um todo tem sua própria
descrição independente.

Exercício 24 – Tese e dissertação

Pesquisas realizadas nos catálogos da Biblioteca Nacional e Library of Congress

Cramer, Johann Baptist, 1771-1858 (Biblioteca Nacional)


Cramer, J. B. (Johann Baptist), 1771-1858 (Library of Congress)
Nome completo: Arthur Napoleão dos Santos
Napoleão, Arthur, 1843-1925 (Biblioteca Nacional e Library of Congress)

 Formato manual

Serrão, Ruth.
J.B. Cramer e Arthur Napoleão : uma redescoberta de seus estudos / por Ruth Serrão. - 2001. - vii,
128 f., 3 f. de lâms. : il. - Orientador: Naílson Simões. - Tese (doutorado) - Universidade do Rio de
Janeiro, Centro de Letras e Artes, 2001. - Resumo: Propõe-se reavaliar duas coleções de 84 estudos
para piano, que se complementam, compostos por Johann Baptist Cramer (1771-1858) e Arthur
Napoleão (1843-1925). - Bibliografia: f. 125 - 128.
1. CRAMER, JOHANN BAPTIST, 1771-1858.2. NAPOLEÃO, ARTHUR, 1843-1925.3. OUTRO
ASSUNTO. I. Título.

58
 Campos no formato MARC 21 LITE

041 [0#] $a por


100 [1#] $a Serrão, Ruth.
245 [10] $a J.B. Cramer e Arthur Napoleão :
$b uma redescoberta de seus estudos I
$c por Ruth Serrão.
260 [##] $c 2001.
300 [##] $a vii, 128 f., 3 f. de lâms. :
$b il.
500 [##] $a Orientador: Naílson Simões.
502 [##] $a Tese (doutorado)-Universidade do Rio de Janeiro, Centro de Letras e Artes, 2001.
504 [##] $a Bibliografia: f. 125-128.
520 [##] $a Propõe-se reavaliar duas coleções de 84 estudos para piano, que se complementam,
compostos por Johann Baptist Cramer (1771-1858) e Arthur Napoleão (1843-1925).
600 [14] $a CRAMER, JOHANN BAPTIST,
$d 1771-1858.
600 [14] $a NAPOLEÃO, ARTHUR,
$d 1843-1925.
650 [#4] $a ASSUNTO.

 Regras

R. 21.1 A2 e R. 21.4A 1 [CCAA2 R. 21.4A]. Ponto de acesso principal para a autora.


Ap. bras. R. 1.1 e Ap. bras. R. 2.2.1. Cabeçalho do ponto de acesso principal. Quando uma pessoa utiliza
um nome artístico, dá-se preferência a esta forma. Pode-se fazer remissiva ver da forma completa para a forma
preferida.
R. 1.1B1, R. 1.1E1 e R. 1.1F1. Título principal, subtítulo e responsabilidade.

 Tese é material não editado; em conseqüência, trata-se de manuscrito, utilizando regras do


capítulo 4. Manuscrito não possui local de publicação, nem editora, por motivos óbvios, como indica a
R 4.4. Portanto, a área de publicação compreende apenas a data de produção.

R. 1.4F1. Data.
R. 2.5B2. Paginação. Quando se tem folha (apenas frente), em vez de página (frente e verso), descreve-se
a paginação como tal. A abreviatura utilizada para folha é f.
R. 2.5B10 e R. 2.5E1. Folhas de lâminas e ilustrações.
R. 1.7B6 e R. 2.7B6. Nota sobre responsabilidade. Esta nota permite incluir informações sobre
responsabilidade que não têm lugar na área específica. No caso de orientação de tese, dissertação ou
monografia, mesmo estando o nome do orientador citado na página de rosto, deve-se incluí-lo sempre em
nota. O ideal, quando necessário para alguns serviços de informação, é criar um campo próprio, que leve à
recuperação de todas as orientações feitas por uma pessoa, independentemente de seus trabalhos como autor,
ou coordenador, entre outros. É um incômodo para o usuário procurar obras de determinada pessoa e
encontrar outras, de outras pessoas, das quais o autor foi orientador; há um excesso de recuperações e pouca
relevância; por isso a necessidade de campo específico.
R. 1.7B13 e R. 2.7B13. Nota de tese. Trata-se de uma nota formal. No Brasil, usa-se tese para doutorado;
dissertação, para mestrado; monografia, para curso de especialização, ou para trabalho de conclusão de curso
de graduação. Não se fazem os mesmos usos em todos os países. Portanto, na transcrição do grau, deve-se
respeitar a forma adotada em cada país, que consta da página de rosto, ou da página de aprovação. A nota se
constitui de: tipo de trabalho e espaço; grau entre parênteses; travessão sem espaços; nome da instituição
(universidade por exemplo) seguido de vírgula e espaço; departamento, instituto ou centro (acréscimo realizado
pela Biblioteca Nacional, não consta das AACR), seguido de vírgula e espaço; cidade, caso necessária para
distinguir entre, dois ou mais campi, seguida de vírgula e espaço; ano de defesa (que não precisa ser,
obrigatoriamente, o mesmo da produção, transcrito na área de publicação).
R. 1.7B17 e R. 2.7B17. Resumo.
R. 1.7B18 e R. 2.7B18. Nota de conteúdo. Explicita-se a bibliografia indicando as folhas f. porque a tese
compreende apenas folhas, não páginas.
R. 22.4B3, R. 22.5A1 [CCAA2 R. 22.5A] e R. 22.17A [CCAA2 R. 22.18]. Cabeçalho do primeiro ponto de
acesso secundário de assunto e acréscimo de datas. Preferiu-se o cabeçalho utilizado pela Biblioteca Nacional,
por ser esta a entidade norteadora no Brasil. Porém, não há erro em se optar pela forma da Library of Congress
e deve-se mesmo fazê-lo, se o sistema integrar uma rede internacional.

59
Ap. bras. R. 1.3.1 e Ap. bras. R. 2.2.1, R. 22.17A [CCAA2 R. 22.18]. Cabeçalho para o segundo ponto de
acesso secundário de assunto e acréscimo de datas. O autor era português; portanto, seu nome segue as
mesmas regras indicadas para nomes brasileiros.
Em ambos os casos, podem-se fazer remissivas ver das formas diferentes para as formas adotadas.
R. 21.30J 1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário para o título principal.

Exercício 25 – Tese e dissertação

 Formato manual

Adorno, Theodor w” 1903-1969.


Palavras e sinais: modelos críticos 2 / Theodor W. Adorno; [notas, glossário e] tradução de Maria
Helena Ruschel ; supervisão de Álvaro Valls. - Petrópolis, RJ : Vozes, 1995. 259 p. - Tradução de:
Stichworte: kritische Modelle 2. - Tradução originalmente apresentada como dissertação (mestrado)-
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, sob orientação de Álvaro Luiz Montenegro Valls. -
Bibliografia da tradução: p. 254-259. - Conteúdo: Observações sobre o pensamento filosófico - Razão
e revelação - Progresso - Glosa sobre a personalidade - Tempo livre - Tabus que pairam sobre a
profissão de ensinar - Educação após Auschwitz - Sobre a pergunta: o que é alemão? - Experiências
científicas nos Estados Unidos - Sobre sujeito e objeto - Notas marginais sobre teoria e práxis. -ISBN
85-326-1431-0
1. ASSUNTO. I. Ruschel, Maria Helena, trad. II. Título.

60
 Campos no formato MARC 2 t LITE

020 [##] $a 8532614310 (broch.)


041 [1#] $a por $h ger
082 [04] $a 193
100 [1#] $a Adorno, Theodor W.,
$d 1903-1969.
245 [10] $a Palavras e sinais:
$b modelos críticos 2/
$c Theodor W. Adorno; [notas, glossário e] tradução de Maria Helena Ruschel ; supervisão
de Álvaro Valls.
260 [##] $a Petrópolis, RJ :
$b Vozes,
$c 1995.
300 [##] $a 259 p.
502 [##] $a Tradução originalmente apresentada como dissertação (mestrado)Universidade Federal
do Rio Grande do Sul, sob orientação de Álvaro Luiz Montenegro VaUs.
504 [##] $a Bibliografia da tradução: p. 254-259.
505 [0#] $a Observações sobre o pensamento filosófico - Razão e revelação Progresso - Glosa
sobre a personalidade - Tempo livre - Tabus que pairam sobre a profissão de ensinar - Educação
após Auschwitz - Sobre a pergunta: o que é alemão? - Experiências científicas nos Estados Unidos -
Sobre sujeito e objeto - Notas marginais sobre teoria e práxis.
650 [#4] $a ASSUNTO.
700 [1#] $a Ruschel, Maria Helena, $e trad.
765 [0#] $t Stichworte: kritische Modelle 2.

 Em alguns pontos, tomou-se a liberdade de discordar do registro bibliográfico fornecido pela


Biblioteca Nacional, assim como daquele encontrado na catalogação na fonte, justificando-se as
discrepâncias nas regras a seguir.

 Regras

R. 21.1A2 e R. 21.4AI [CCAA2 R. 21.4A], R. 22.4B3, R. 22.5AI [CCAA2 R. 22.5A] e R. 22.1 7A [CcAA2 R.
22.18]. Ponto de acesso principal para o autor e cabeçalho para nomes estrangeiros, com acréscimo de datas.
R. 1.1B1 e R. 1.1E1. Título principal e subtítulo.
R. 1.1F6 e R. 1.1F8. Indicações de responsabilidade. Julgou-se necessário explicar, através do acréscimo,
que o glossário, assim como as notas ao texto, foram elaborados pela tradutora, não constando da obra
original.
R. 1.4C3, R. 1.4D1 e R. 1.4F 1. Local, editora e data de publicação.
R. 2.5B2. Paginação.
R. 1.7B2 e R. 2.7B2. Nota de titulo original. A palavra Modelle permaneceu com a inicial maiúscula, de
conformidade com as regras ortográficas da língua alemã, que determinam que os substantivos sempre
comecem com maiúscula.
R. 1.7B13 e R. 2.7B13. Nota de tese. Quando uma tese, ou dissertação, é publicada, registram-se nesta
nota, de modo informal, as informações relativas à tese ou dissertação que deu origem à obra. No caso, é
importante ressaltar que a dissertação original constituiu-se da tradução dessa obra de Adorno.
R. 1.7B18 e R. 2.7B18. Notas de conteúdo. Torna-se essencial registrar que a bibliografia se refere à
tradução, pois Adorno não apresentava bibliografia em suas obras. Mostra-se indispensável também a nota de
conteúdo, porque textos de Adorno são procurados por si mesmos, e não pela coletânea a que pertencem, ou
onde eventualmente estejam apresentados.
R. 21.30K1 b) e c) e R. 21.0D [CCAA2]. Ponto de acesso secundário para tradutor, com acréscimo de
função. A tradução é muito importante por si mesma e, ao mesmo tempo, podem existir outras traduções em
português dos diferentes textos (há pelo menos uma de um dos textos). O ponto de acesso também permite
vincular a tradutora à sua dissertação.
Ap. bras. R. 2.2.1. Cabeçalho do ponto de acesso para a tradutora.
R. 21 .30J1 [CCAA2 R. 21.30.J]. Ponto de acesso secundário para o título principal.

Exercício 26 – Entidades coletivas

61
 Formato manual

HiII, Thomas E.
International directory of art libraries = Répertoire international de bibliothéques d’art / compiled and
edited for the International Federation of Library Associations and Institutions, Section of Art Libraries,
by Thomas E. Hill. - München : K.G. Saur, 1997. xiii, 251 p. - (IFLA publications ; 82). - Textos
explicativos em inglês; instituições listadas em suas próprias línguas ou em inglês. - Inclui índices. -
ISBN 3-598-21807-9 ( enc.)
1. ASSUNTO. I. Federação Internacional de Associações de Bibliotecários e Bibliotecas. II. Título. III.
Título: Répertoire international de bibliothéques d’art. IV. Série.

 Campos no formato MARC 21 LITE

020 [##] $a 3598218079 (enc.)


041 [1#] $a eng $h mul
100 [1#] $a HiII, Thomas E.
245 [10] $a International directory of art libraries =
$b Répertoire international de bibliothéques d’art /
$c compiled and edited for the International Federation of Library Associations and
Institutions, Section of Art Libraries, by Thomas E. Hill.
260 [##] $a München :
$b K.G. Saur,
$c 1997.
300 [##] $a xiii, 251 p.
440 [#0] $a IFLA publications ;
$v 82
500 [##] $a Inclui índices.
546 [##] $a Textos explicativos em inglês; instituições listadas em suas próprias línguas ou em
inglês.
650 [#4] $a ASSUNTO.
710 [2#] $a Federação Internacional de Associações de Bibliotecários e Bibliotecas.
740 [0#] $a Répertoire international de bibliothéques d’art.

 Regras

R. 21.1A1 [CCAA2] e R. 21.4A1 [CCAA2 R. 21.4A]. Compilador de diretório. Por analogia com os
compiladores de bibliografia e por meio dos exemplos, deduz-se que compiladores de diretórios também são os
autores destes diretórios. Por outro lado, a obra não se enquadra em nenhum dos tipos de 21.1 B, que lista os
62
casos de ponto de acesso principal por entidade coletiva; assim, não pode ter ponto de acesso principal pela
entidade. O exercício apresenta um diretório; sendo o compilador considerado autor, faz-se ponto de acesso
principal para o compilador.

 Compiladores de textos de outros autores não são considerados autores.

R. 22.4B3 e R. 22.5A1 [ccAA2 R. 22.5A]. Cabeçalho do ponto de acesso. R. 1.1B1. Título principal.
R. 1.1D2. Título equivalente. Quando há títulos equivalentes, isto é, títulos principais em outras línguas,
transcreve-se o primeiro título equivalente, precedido de espaço, sinal de igualdade e espaço. Se houver um
título equivalente em português, independentemente da ordem em que se apresente na página de rosto, este
título em português será transcrito como segundo título equivalente, isto é, como terceiro título principal, com
pontuação idêntica. Não se registra título equivalente em alfabeto não-latino (cirílico, línguas asiáticas, por
exemplo), mesmo que se apresente como segundo título da página de rosto.
R. 1.1F4. Indicação de responsabilidade. Quando uma indicação de responsabilidade forma uma frase
completa, mesmo citando mais de uma pessoa, mais de uma instituição, ou pessoa e instituição, com funções
diferentes, registra-se a frase completa, como uma única indicação de responsabilidade.
R. 1.4C1. Local de publicação. Registra-se o local na língua em que aparece na fonte de informação; por
exemplo: München (não Munique).
R. 1.4D1 e R. 1.4F1. Editora e data de publicação.
R. 2.5B2. Paginação.
R. 1.6B 1 [incompleta no CCAA2], R. 1.601 [incompleta no CCAA2] e Ap. C. Série e numeração na série.
R. 1.7B2 e R. 2.7B2. Nota sobre línguas do texto. Além do título original, usa-se esta nota, também, para
registrar as línguas do conteúdo. Indicaram-se as línguas dessa obra, em nota informal.
R. 1.7B18 e R. 2.7B18. Nota de conteúdo. Não há necessidade de especificar os tipos de índices; o uso do
plural indica mais de um.
R. 1.8B1 e R. 2.8D1. ISBN e qualificação do ISBN.
R. 21.30E1 [CCAA2 R. 21.30E]. Ponto de acesso secundário para entidade. Pode-se fazer ponto de acesso
secundário para uma entidade citada em destaque, mesmo que não seja autora.
R. 24.3B [CCAA2]. Cabeçalho do ponto de acesso para a entidade. Para entidades internacionais, usa-se a
forma estabelecida em português. Este cabeçalho requer muitas remissivas, mesmo em catálogos auto
matizados, pois houve mudança de nome, a entidade é mais conhecida pela sigla em inglês e existe uma sigla
em português: IFLA, FIAB, International Federation of Library Associations, International Federation of Library
Associations and Institutions, Federação Internacional de Associações de Bibliotecários. As siglas correspondem
às formas antigas do nome. Devem-se fazer remissivas ver, das diferentes extensões e línguas, para o nome
usado, e ver também, da forma antiga, para a forma atual e vice-versa, porque o cabeçalho antigo permanece
nas obras publicadas sob aquele cabeçalho. Portanto, orienta-se o usuário de duas maneiras: indicando as
formas não usadas e indicando a forma também usada. Por exemplo:

Federação Internacional de Associações de Bibliotecários


ver também Federação Internacional de Associações de Bibliotecários e Bibliotecas

Federação Internacional de Associações de Bibliotecários e Bibliotecas


ver também Federação Internacional de Associações de Bibliotecários

IFLA
ver
Federação Internacional de Associações de Bibliotecários Federação Internacional de Associações
de Bibliotecários e Bibliotecas

R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário para os títulos principal e equivalente. A regra
é omissa quanto à elaboração de ponto de acesso secundário para título equivalente. Optou-se, no exercício,
por seguir a orientação do Manual de entrada de dados em formato MARC/BN, que gera pontos de acesso para
títulos equivalentes.
R. 21.30L1 [CCAA2 R. 21.30L]. Ponto de acesso secundário para série.

Exercício 27 – Entidades coletivas

63
 Formato manual

Biblioteca apostólica vaticana.


Normas para catalogação de impressos I Biblioteca Apostólica Vaticana. - 2. ed. brasileira. - Rio de
Janeiro: IBBD, 1962. - 502 p. : il. - Tradução de: Norme per iI catalogo degli stampati. - Inclui índice. -
Em apêndice: I. Glossário - II. Abreviaturas - III. Termos bibliográficos traduzidos - IV. Transliteração -
V. Modelos de fichas.
1. ASSUNTO. I. Título.

 Campos no formato MARC 21 LITE

041 [1#] $a por $h ita


110 [2#] $a Biblioteca apostólica vaticana.
245 [10] $a Normas para catalogação de impressos I
$c Biblioteca Apostólica Vaticana.
250 [##] $a 2. ed. brasileira.
260 [##] $a Rio de Janeiro:
$b IBBD,
$c 1962.
300 [##] $a 502 p. :
$b iI.
500 [##] $a Inclui índice.
505 [8#] $a Em apêndice: I. Glossário - II. Abreviaturas - III. Termos bibliográficos traduzidos -IV.
Transliteração - V. Modelos de fichas.
650 [#4] $a ASSUNTO.
765 [0#] $t Norme per iI catalogo degli stampati.

 Regras

R. 21.1B2. Ponto de acesso principal pela entidade. Entre outros casos listados pela regra, quando a obra
trata de normas e procedimentos de uma entidade determinada, o ponto de acesso principal é pelo cabeçalho
para esta entidade. Trata-se de uma das regras mais dúbias das AACR. Tão sujeita a interpretações, que as
regras mesmo determinam: em caso de dúvida se a obra se enquadra ou não em um dos tipos listados,
considere como se não se enquadrasse. Neste exercício, julgou-se que normas elaboradas pela Biblioteca
Apostólica Vaticana para uso na Biblioteca Apostólica Vaticana estariam dentro do tipo indicado no item a) da
regra.
R. 24.1A [CCAA2 R. 24.1] e R. 24.3A1 [ccAA2 R. 24.3A]. Cabeçalho para a entidade. A primeira regra
indica que se deve estabelecer o cabeçalho para uma entidade pela forma direta de seu nome, exceto em casos
especiais, vistos à medida dos exercícios. No caso, a forma em português, apresentada na página de rosto, não
é idêntica à forma em italiano. Como a língua da entidade é o italiano, dá-se preferência à forma nesta língua.
Elabora-se remissiva ver da forma em português para a forma adotada em italiano.

 O uso de maiúsculas e minúsculas no nome de uma entidade depende do uso de sua própria
língua. Tanto o italiano como o francês, de modo geral, em nomes de entidades, usam letra
maiúscula apenas no primeiro nome.
64
R. 1.1 B1. Título principal.
R. 1.1F1. Responsabilidade. Manteve-se a responsabilidade na forma como aparece na página de rosto,
em português (com acento).
R. 1.2B1 e Ap. C e B. Edição.
R. 1.4C1, R. 1.4D1 e R. 1.4F1. Local, editora e data de publicação.
R. 2.5B2 E R. 2.5C1. Paginação e ilustrações.
R. 1.7B2 e R. 2.7B2. Nota de título original.
R. 1.7B18 e R. 2.7B18. Notas de conteúdo.
R. 21.30J1 [ccAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário para o título principal.

Exercício 28 – Entidades coletivas

 Formato manual

Régles de catalogage des archives de films / [editées par Ia] FIAF ; traduit de I’anglais par Éric Loné. -
Paris: AFNOR, c1994. - xxiv, 280 p. - Tradução de: The FIAF cataloguing rules of film archives. -
Bibliografia: p. [275]-279. - Inclui anexos e glossário. - ISBN 212-484312-5
1. ASSUNTO. I. Loné, Éric, trad. II. Federação Internacional de Arquivos de Filmes.

 Campos no formato MARC 21 LITE

020 [##] $a 2124843125 (broch.)


041 [1#] $a fre $h eng
245 [00] $a Régles de catalogage des archives de films /
$c [editées par Ia] FIAF ; traduit de I’anglais par Éric Loné.
260 [##] $a Paris :
$b AFNOR,
$c c1994.
300 [##] $a xxiv, 280 p.
500 [##] $a Inclui anexos e glossário.
504 [##] $a Bibliografia: p. [275]-279,
650 [#4] $a ASSUNTO.
700 [1#] $a Loné, Éric, $h trad.
710 [2#] $a Federação Internacional de Arquivos de Filmes.
765 [0#] $t The FIAF cataloguing rules of film archives.

 Regras

65
R. 21.1C1c). Ponto de acesso principal pelo título. Se uma obra provém de uma entidade coletiva, mas não
se enquadra em nenhum dos tipos da R. 21.1 B2 e não tem autor pessoal, o ponto de acesso principal é por
seu título.
R. 1.1 B1. Título principal.
R. 1.0E1. Língua na descrição. Deve-se utilizar a língua do texto, inclusive para interpolações (exceto
quanto às interpolações formais em latim), nas seguintes áreas: título e responsabilidade; edição; publicação e
série. Portanto, o acréscimo feito à responsabilidade deve ser em francês.
R. 1.1 F8, R. 1.1 F6 e R. 1.1 F 15. Indicações de responsabilidade. Omite-se da descrição o nome de
qualquer entidade que esteja apenas vinculada a um responsável; por exemplo, no caso, o Centre National de
Ia Cinématographie.
R. 1.4C1, R. 1.4D1 e R. 1.4F6. Local, editora e data de copyright.
R. 2.5B2. Paginação.
R. 1.7B2 e R. 2.7B2. Nota de título original.
R. 1.7B18 e R. 2.7B18. Notas de conteúdo.
R. 21.30K1. Ponto de acesso secundário para o tradutor. Faz-se ponto de acesso secundário para o
tradutor sempre que o ponto de acesso principal tiver sido pelo título, ou pelo nome de uma entidade coletiva.
R. 22.4B3, R. 22.5A1 [ccAA2 R. 22.5A] e R. 21.0D [CCAA2]. Cabeçalho do ponto de acesso e acréscimo.
R. 24.2B [CCAA2], R. 24.2D [CCAA2] e R. 24.3B [CCAA2]. Cabeçalho para o nome da entidade. Há aqui
diferentes problemas. A primeira regra trata da escolha da forma preferida do nome. Em princípio, usar-se-ia
FIAF, porque é a forma apresentada na página de rosto. No entanto, há outra instituição com a mesma sigla
(Federação Interamericana de Filatelia), segundo pesquisa realizada na Library of Congress; assim, a segunda
regra determina o uso da forma completa, se a mesma sigla serve a duas ou mais instituições. A terceira regra
trata da língua, motivo pelo qual vemo-nos obrigados a usar o CCAA2, em lugar das AACR. A Biblioteca
Nacional não tem este cabeçalho. A Library of Congress, por motivos óbvios, optou pela forma do nome em
inglês. No entanto, como três entidades de língua portuguesa fazem parte da FIAF, julgou-se conveniente
seguir o modelo do cabeçalho para Federação Internacional de Associações de Bibliotecários e Bibliotecas e
optar pela forma completa em português. Cabe remissiva ver da sigla FIAF para a forma usada no cabeçalho.

Exercício 29 – Entidades coletivas

 Formato manual

Universidade de Brasília.
Plano orientador da Universidade de Brasília. - [Brasília] : Ed. UnB, 1962. - [44] p., [1] f. de lâm.
dobrada: il. (algumas colar.), retrs.
1. UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA. 2. OUTRO ASSUNTO. I. Título.

 Campos no formato MARC 21 LITE

041 [0#] $a por


110 [2#] $a Universidade de Brasília.
245 [10] $a Plano orientador da Universidade de Brasília.
260 [##] $a [Brasília] :
$b Ed. UnB,
$c 1962.
66
300 [##] $a [44] p., [1] f. de lâm. dobrada:
$b il. (algumas calor.), retrs.
610 [24] $a UNIVERSIDADE DE BRASÍLlA.
650 [#4] $a ASSUNTO.

 Regras

R. 21.1B2a). Ponto de acesso principal para a entidade. Quando a publicação diz respeito à própria
entidade - seu planejamento, orçamento, políticas internas, pessoal, membros e recursos - faz-se o ponto de
acesso principal pelo cabeçalho da entidade.
R. 24.12A [CCAA2 R. 24.12] e Doe. BN, parte II, R. 3.1. Mesmo que uma entidade seja subordinada ou
vinculada a uma outra maior (por exemplo, a Universidade de Brasília, vinculada ao Ministério da Educação),
deve ter o cabeçalho diretamente por seu nome, exceto nos casos previstos em outras regras. As universidades
sempre têm o cabeçalho por seu próprio nome. O Doe. BN indica que não se devem usar siglas para as
universidades.
R. 1.1 B2 e R. 1.1 F 13. Título principal com responsabilidade.
R. l.4e 1. Local de publicação. O local não aparece formalmente em nenhuma das fontes de informação
prescritas para esta área. Assim, sabendo-se o local correto, este é registrado entre colchetes.
R. 1.401 e R. 1.4F1. Editora e data de publicação.
R. 2.5B7 e R. 2.5B 11. Paginação. Se a publicação não possui páginas numeradas, há duas possibilidades:

a) A publicação tem poucas páginas: estas devem ser contadas e transcritas entre colchetes;
b) A publicação é muito extensa (mais de 100 páginas): calcula-se o número aproximado de páginas e
registra-se este número aproximado, precedido da abreviatura latina ca., que corresponde a circa, ou
‘cerca de’. Não se pode mais utilizar a forma 1 v., reservada somente às publicações em folhas soltas.
Havendo folhas dobradas, deve-se indicá-las como tais.

R. 2.5e3. Ilustrações.
R. 21.30J1 [ccAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário para o título.

Exercício 30 – Entidades coletivas

 Formato manual

Federação Internacional de Associações de Bibliotecários e Bibliotecas.


Medium-term programme 1998-2001 / compiled by the Professional Board of IFLA and edited by Sally
H. McCallum. - The Hague : IFLA, 1998. - 54 p. -ISBN 90-70916-65-4
1. FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE ASSOCIAÇÕES DE BIBLIOTECÁRIOS E BIBLIOTECAS. I.
McCallum, Sally H., coord. II. Título.

 Campos no formato MARC 21 LlTE

020 [##] $a 9070916654 (broch.)


041 [0#] $a eng
67
110 [2#] $a Federação Internacional de Associações Bibliotecárias e Bibliotecas.
245 [10] $a Medium-term programme 1998-2001 /
$c compiled by the Professional Board of IFLA and edited by Sally H. McCallum.
260 [##] $a The Hague :
$b IFLA,
$c 1998.
300 [##] $a 54 p.
610 [24] $a FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE ASSOCIAÇÕES DE BIBLIOTECÁRIOS E
BIBLIOTECAS.
700 [1#] $a McCallum, Sally H., $e coord.

 Regras

R. 21.1 B2a Ponto de acesso principal para a entidade.


R. 24.2B [CCAA2], R. 24.2D [CCAA2] e R. 24.3B [CCAA2]. Cabeçalho para o nome da entidade. Pesquisa
no catálogo de cabeçalhos autorizados de nomes da Biblioteca Nacional indicou essa forma de cabeçalho.
Cabem também remissivas ver, das siglas em português e inglês, para a forma completa do nome em
português, assim como da forma completa em inglês, para a forma completa em português; cabe remissiva ver
também, da forma anterior do nome e vice-versa, caso o acervo possua alguma obra publicada sob a forma
antiga do nome.

 Tenha pena do usuário e não o mande ‘ver também’ algo que não existe! Mesmo que as regras
das AACR recomendem a elaboração de remissivas, só devemos fazê-las se necessárias.

R. 1.1B1. Título principal.


R. 1.1F4. Indicação de responsabilidade.
R. 1.4C1, R. 1.4D1, R. 1.4F1. Local, editora e data de publicação.
R. 2.5B2. Paginação.
R. 21.30D1 [CCAA2 R. 21.30D]. Ponto de acesso secundário para a coordenadora.
R. 22.5D2 e R. 21.0D [CCAA2]. Cabeçalho do ponto de acesso secundário e acréscimo. Mc ou Mac são
prefixos, porém não artigos, preposições, ou combinação de ambos. Esta regra determina que o cabeçalho
inicie por qualquer prefixo que não seja artigo, preposição ou combinação dos dois, mesmo que não esteja
junto ao sobrenome.
R. 21.30J1 [cCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário para o título principal.

Exercício 31 – Entidades coletivas

 Formato manual

Brasil. Congresso. Senado. Subsecretaria de Biblioteca.


Informações aos leitores I Senado Federal, Secretaria de Documentação e Informação, Subsecretaria
de Biblioteca. - Brasília : Senado Federal, 1987. -12 p. : il. color.
1. BRASIL. CONGRESSO. SENADO. SUBSECRETARIA DE BIBLIOTECA. I. Título.

68
 Campos no formato MARC 21 LITE

110 [1#] $a Brasil.


$b Congresso.
$b Senado.
$b Subsecretaria de Biblioteca.
245 [10] $a Informações aos leitores I
$c Senado Federal, Secretaria de Documentação e Informação, Subsecretaria de Biblioteca.
260 [##] $a Brasília:
$b Senado Federal,
$c 1987.
300 [##] $a 12 p.:
$b il. color.
610 [#4] $a BRASIL.
$b CONGRESSO.
$b SENADO.
$b SUBSECRETARIA DE BIBLIOTECA.

 Regras

R. 21.1 B2a). Ponto de acesso principal pelo cabeçalho da entidade.


Doc. BN, parte I, R. 1, R. 24.18A [CCAA2 R. 24.18], tipo 6, Doe. BN, parte II,
R. 1.5 e R. 24.19 A [CCAA2 R. 24.19]. Cabeçalho para órgãos legislativos. A primeira parte do Doe. BN
trata dos nomes geográficos, isto é, da forma dos nomes de lugares quando são cabeçalhos de
responsabilidade e de assunto, correspondendo ao capítulo 23 das AACR. A regra geral é bem simples: nomes
de lugares se transcrevem em sua forma em português, sempre que houver uma; os nomes de países, todos,
têm forma consagrada na língua portuguesa. A R. 24.18 trata dos cabeçalhos para as entidades
governamentais subordinadas; a parte II do Doc. BN traça diretrizes para os cabeçalhos das entidades
governamentais brasileiras, interpretando as regras das MCR. Órgãos legislativos se subordinam ao nome da
jurisdição a que pertencem: país, estado ou município. Como o Senado Federal é vinculado ao Congresso
Nacional, obedece-se à hierarquia: Brasil. Congresso. Senado. Os acréscimos após a jurisdição devem ser em
itálico, precedidos de ponto e espaço. A R. 24.19 trata dos nomes que podem ser cortados na hierarquia. A
regra também é simples: podem-se cortar, da hierarquia intermediária, todos os nomes que não forem
indispensáveis à identificação do órgão propriamente. No caso, a Subsecretaria de Biblioteca é subordinada à
Secretaria de Documentação e Informação; no entanto, como a Subsecretaria de Biblioteca é única no Senado,
a Secretaria pode ser cortada do cabeçalho. AR. 24.19A indica também que se deve fazer remissiva ver da
forma completa da hierarquia para a forma utilizada:

Brasil. Congresso. Senado. Secretaria de Documentação e Informação. Subsecretaria de Biblioteca.


ver Brasil. Congresso. Senado. Subsecretaria de Biblioteca.

R. 1.1B1. Título principal.


R. 1.1F1. Responsabilidade. Apesar de apenas a subsecretaria ser a responsável pelo conteúdo, mantêm-
se todos os nomes da hierarquia, por se acharem na página de rosto, antecedendo a entidade propriamente.
R. 1.4C1, R. 1.4D1, R. 1.4F1. Local, editora e data de publicação.
R. 2.5B2. Paginação.
R. 2.5C3. Ilustrações. Quando todas as ilustrações forem coloridas, deve-se descrevê-las como tal.
R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário para o título principal.

Exercício 32 – Entidades coletivas

69
 Formato manual

Manual de vacinações I [coordenação:] Ministério da Saúde, Fundação Instituto Oswaldo Cruz,


Instituto Fernandes Figueira. - [Rio de Janeiro] : I.F.F., 1972. - 74 p.
1. ASSUNTO. I. Instituto Fernandes Figueira.

 Campos no formato MARC 21 LITE

041 [1#] $a por


245 [00] $a Manual de vacinações I
$c [coordenação:] Ministério da Saúde, Fundação Instituto Oswaldo Cruz, Instituto
Fernandes Figueira.
260 [##] $a [Rio de Janeiro] :
$b I.F.F.,
$c 1972.
300 [##] $a 74 p.
650 [#4] $a ASSUNTO.
710 [2#] $a Instituto Fernandes Figueira.

 Regras

R. 21.1C1c. Ponto de acesso principal pelo título. Trata-se de obra técnico-científica; portanto, não se
enquadra em nenhum dos tipos listados na R. 21.1 B2. Quando uma obra, oriunda de entidade coletiva, não se
enquadra nos tipos da R. 21.1 B2, e também não há autor pessoal responsável, ou a autoria é dividida por
muitas pessoas, faz-se o ponto de acesso principal pelo título.
R. 1.1B1. Título principal.
R. 1.1F1 e R. 1.1F8. Responsabilidade. Incluíram-se apenas os nomes que aparecem na página de rosto.
Após o acréscimo de função, manteve-se a hierarquia completa, embora desnecessária à identificação do
Instituto, por constar da página de rosto acima do título. Não há regra exata que determine a manutenção ou a
retirada da hierarquia. Quando se trata de hierarquia a ser utilizada na área de publicação, os elementos podem
ser cortados, porque esta área pede a forma sucinta do nome da editora. Porém, quando se trata de indicação
de responsabilidade, a situação muda: os nomes não podem ser ignorados e devem constar do local da
responsabilidade, ou da área de notas. É preferível registrar uma informação no local adequado, no corpo da
descrição, sempre que exista lugar para ela.
R. 1.4C1. Local de publicação.
R. 1.4D4. Editora. Quando o nome da editora aparece de forma completa na responsabilidade, deve ser
registrado de forma abreviada na área de publicação. Existem duas possibilidades: as iniciais da instituição,
como usadas no exercício e mais comuns no Brasil, ou a forma da língua inglesa: O Instituto, O Senado etc.
Optou-se pelo uso da sigla, embora não haja erro na outra forma.
R. 1.4F1. Data de publicação.
R. 2.5B2. Paginação.
R. 21.30E1 [CCAA2 R. 21.30E]. Ponto de acesso secundário para a entidade coletiva responsável.
R. 24.12A [CCAA2 R. 24.12] e Doc. BN, palite II, R.1.3.2. Entidades com cabeçalho diretamente por seus
nomes. O Doe. BN deixa bem claro que entidades como bibliotecas, escolas, laboratórios, hospitais, arquivos,
institutos têm cabeçalho diretamente por seus nomes, sempre que tenham um nome característico, ou que
apenas um local seja necessário à identificação completa. No exercício, o Instituto tem um nome característico
e nem o acréscimo de local se mostra necessário a sua identificação. Portanto, faz-se o cabeçalho por seu
próprio nome, sem acréscimos.

70
Exercício 33 – Entidades coletivas

 Formato manual

Drilling data handbook / Institut Français du Pétrole, École nationale supérieure du pétrole et des
moteurs. - 1st English ed. - Paris: Technip, 1978. - 413 p. : il. (algumas color.). - Tradução de:
Formulaire du foreur. -ISBN 2-7108-0334-8
1. ASSUNTO. I. École nationale supérieure du pétrole et des moteurs (França).

 Campos no formato MARC 21 LITE

020 [##] $a 2710803348


041 [1#] $a eng $h fre
245 [00] $a Drilling data handbook /
$c Institut Français du Pétrole, École nationale supérieure du pétrole et des moteurs.
250 [##] $a 1 st English ed.
260 [##] $a Paris :
$b Technip,
$c 1978.
300 [##] $a 413 p.:
$b il. (algumas color.)
650 [#4] $a ASSUNTO.
710 [2#] $a École nationale supérieure du pétrole et des moteurs (França).
765 [0#] $t Formulaire du foreur.

 Regras

R. 21.1C1c. Ponto de acesso principal pelo título.


R. 1.1B1 e R. 1.1F1. Título principal e responsabilidade.
R. 1.2B1 e Ap. C e B. Edição. Usa-se, na área de edição, a forma na língua do texto, não a forma adotada
para o Brasil; para a língua inglesa, os numerais ordinais acham-se no Ap. C8A. Conservou-se a palavra English
com inicial maiúscula, em obediência à regra da língua inglesa para adjetivos derivados de substantivos
próprios.
R. 1.4C1, R. 1.4D1 e R. 1.4F1. Local, editora e data de publicação.
R. 2.5B2 e R. 2.5C3. Paginação e ilustrações.
R. 1.7B2 e R. 2.7B2. Nota de título original. As notas podem e devem ser feitas na língua dos usuários.
R. 21.30E1 [CCAA2 R. 21.30E]. Ponto de acesso secundário para a entidade. R. 24.12A [CCAA2 R. 24.12],
R. 24.4C2 e Doc. BN, parte I, R. 3. Cabeçalho para a entidade coletiva. Como no exercício anterior, ignorou-se
a hierarquia, embora a mesma esteja registrada na indicação de responsabilidade. O nome da entidade
permanece em sua própria língua. AR. 24.4C2 trata de acréscimos necessários a entidades cujo nome contenha
expressões genéricas, como ‘nationale’. O Doc. BN indica como são feitos os acréscimos. Importante ressaltar
que o acréscimo se faz, de modo geral, pela jurisdição da entidade, não por sua localização; usa-se a língua
71
portuguesa, sempre que houver uma forma estabelecida em português. O acréscimo vem após o nome, entre
parênteses e em itálico. Cabe salientar que o catálogo da Library of Congress dá um tratamento bem diferente
a essa mesma obra; porém, explica-se facilmente: até 1981 a Library of Congress não adotava as AACR2.

Exercício 34 – Entidades coletivas

 Formato manual

Measurement in health promotion and protection / edited by T. Abelin, Z.J. Brzezinski, Vera D.L.
Carstairs. - Copenhagen : World Health Organization, Regional Office for Europe, 1987. - 685 p. : n. -
(WHO regional publications. European series, ISSN 0378-2255 ; n. 22). - Inclui bibliografias. - ISBN
92-890-1113-0
1. ASSUNTO. I. Abelin, T., coord. II. Brzezinski, Z.J., coord. III. Carstairs, Vera D.L., coord. IV.
Organização Mundial da Saúde. Regional Office for Europe. V. Série.

 Campos no formato MARC 21 LlTE

020 [##] $a 9289011130


041 [0#] $a eng
245 [00] $a Measurement in health promotion and protection /
$e edited by T. Abelin, Z.J. Brzezinski, Vera D. L. Carstairs.
260 [##] $a Copenhagen :
$b World Health Organization, Regional Office for Europe,
$e 1987.
300 [##] $a 685 p.:
$b il.
440 [#0] $a WHO regional publications.
$p European series ;
$x 0378-2255;
$v n. 22
504 [##] $a Inclui bibliografias.
650 [#4] $a ASSUNTO.
700 [1#] $a Abelin, l, $e coord.
700 [1#] $a Brzezinski, Z.J., $e coord.
700 [1#] $a Carstairs, Vera 01., $e coord.
710 [2#] $a Organização Mundial da Saúde.
$b Regional Office for Europe.

 Regras

R. 21.1 C1c. Ponto de acesso principal pelo título.


R. 1.1B1 e R. 1.1F4. Título principal e responsabilidade.
R. 1.4C1, R. 1.4D1 e R. 1.4F1. Local, editora e data de publicação. R. 2.5B2 e R. 2.5C1. Paginação e
ilustrações.
R. 1.6B1 [incompleta no CCAA2] e R. 1.6H1. Série e subsérie.

72
R. 1.6F1 e R. 1.8B1 (ISSN da subsérie). Quando uma série, ou uma subsérie, possui um ISSN, este deve
ser transcrito após o título a que pertence, precedido de vírgula e espaço. Cabe pesquisa para determinar se o
número normalizado refere-se à série ou à subsérie.
R. 1.6G1 [incompleta no CCAA2] e Ap. C. Numeração na série.
R. 1.7B18 e R. 2.7B18. Nota de conteúdo.
R. 1.8B1. ISBN.
R. 21.30D1 [CCAA2 R. 21.30D]. Pontos de acesso secundários para os coordenadores.
R. 22.4B3 e R. 22.5AI [CCAA2 R. 22.5A]. Cabeçalhos dos pontos de acesso.
R. 21.30E1 [CCAA2 R. 21.30E]. Ponto de acesso secundário para a entidade.
Mostra-se importante fazer um ponto de acesso secundário para a entidade, mesmo sendo apenas editora,
porque se constitui em ponto de acesso de grande valia aos usuários. No caso, parece mais provável que os
usuários se lembrem dessa publicação como oriunda da Organização Mundial da Saúde (OMS), sem levar em
conta questões sutis de autoria.
R. 24.2B [CCAA2], R. 24.3A [CCAA2], R. 24.3B [CCAA2] e R. 24.13A, tipo 2 [CCAA2 R. 24.13, tipo 2].
Cabeçalho para o nome da entidade. Existem aqui três questões: formas variantes do nome, subordinação e
língua. Quanto às formas variantes do nome da OMS, adotou-se o cabeçalho empregado pela Biblioteca
Nacional. Ou seja, trata-se de entidade internacional, com nome estabelecido em português, preferindo-se a
forma por extenso. Quanto à entidade subordinada, segundo a R. 24.13A, tipo 2, esta deve entrar
subordinadamente à entidade maior, porque seu nome não é único. Pesquisa em catálogos em linha identifica
mais de um ‘regional office for Europe’, no âmbito de diferentes entidades internacionais. Conservou-se o nome
em inglês porque há publicações dessa entidade em inglês e francês, embora majoritariamente em língua
inglesa, porém nenhuma em português, como constatado em pesquisa no catálogo da Biblioteca Nacional de
Portugal. O português não é língua oficial da OMS; portanto, segundo a R. 24.3A, embora em ordem de
preferência discutível, usa-se a forma em inglês.
R. 21.30L1 [CCAA2 R. 21.30L]. Ponto de acesso secundário para a série.

Exercício 35 – Legislação e correlatos

 Formato manual

Nações Unidas.
[Carta. Português].
Carta das Nações Unidas. E, Estatuto da Côrte Internacional de Justiça. - Nova York : Nações
Unidas, Departamento de Informação Pública, [1976?]. - 96 p.
1. NAÇÕES UNIDAS. 2. CORTE INTERNACIONAL DE JUSTIÇA. I. Corte Internacional de Justiça.
[Estatuto. Português]. II. Título. III. Título: Estatuto da Côrte Internacional de Justiça.

 Campos no formato MARC 21 LITE

041 [0#] $a por


110 [2#] $a Nações Unidas.
240 [10] $a Carta.
$1 Português.
245 [10] $a Carta das Nações Unidas.
$c E, Estatuto da Côrte Internacional de Justiça.
260 [##] $a Nova York :
$b Nações Unidas, Departamento de Informação Pública,
$c [1976?].
73
300 [##] $a 96 p.
610 [24] $a NAÇÕES UNIDAS.
610 [24] $a CORTE INTERNACIONAL DE JUSTIÇA.
710 [22] $a Corte Internacional de Justiça.
$t Estatuto.
$1 Português.
740 [02] $a Estatuto da Côrte Internacional de Justiça.

 Regras

R. 1.1G3. Item sem título coletivo. Quando um item apresenta duas ou mais obras, de diferentes autores,
pode-se descrevê-lo como um único item. Se apresenta páginas de rosto diferentes relativas a cada uma das
obras, pode-se também descrevê-las separadamente, mas esta não é a melhor opção. Ao descrever o item
como um todo, o ponto de acesso principal vincula-se à primeira obra citada. Abaixo, volta-se à regra, para
informação sobre o registro das obras.
R. 21.1B2b. Ponto de acesso principal pela entidade. Obras que tratam de aspectos legais de uma
entidade, emanadas desta entidade (por exemplo, leis, decretos, regulamentos, constituições, tratados,
relatórios de comissões parlamentares etc.), têm ponto de acesso principal pelo cabeçalho da entidade
abrangida pela jurisdição do documento, seja ela um organismo ou um país. Em termos simples, se uma lei
deve ser cumprida em todo o território francês, o ponto de acesso principal será França, e não a Assembléia
Nacional francesa.
R. 24.2B [CCAA2] e R. 24.3B [CCAA2]. Cabeçalho do ponto de acesso principal. R. 21.33A. Constituição. A
Carta equivale a uma constituição da ONU.
R. 25.3C2. Título uniforme. Se uma obra é editada simultaneamente em várias línguas, como no caso,
deve-se adotar como língua do título uniforme a língua do cabeçalho usado para a entidade coletiva; neste
exercício, o português.
R. 25.5C1 [CCAA2 R. 25.5D]. Acréscimo de língua.
R. 1.1G3. Títulos e responsabilidades. Se há duas ou mais obras, por diferentes autores, transcrevem-se
todas as informações relativas à área 1 (títulos e responsabilidades) para a primeira obra, seguida de ponto,
dois espaços, e todas as informações relativas à área ] para a segunda obra, e assim por diante. A vírgula
acrescentada após a conjunção e serve para indicar que se trata de elemento de ligação entre as obras, e não
parte do título. Obra semelhante no catálogo da Biblioteca Nacional apresenta um registro ligeiramente diverso,
mas no exercício fez-se interpretação literal das AACR.
R. 1.1B2 e R. 1.1F13. Indicações de responsabilidade nos respectivos títulos. Manteve-se, à forma da
época, a grafia para o nome da segunda entidade, por se tratar da área de título. No cabeçalho, atualizou-se a
grafia.
R. 1.4C1 e R. 1.4D1. Local de publicação e editora.
R. 1AF7. Data de publicação. Quando não há uma data de publicação explícita, mas pode-se presumi-la,
embora sem certeza, registra-se a data presumida com ponto de interrogação, entre colchetes. No caso,
presumiu-se que o código (6-76) significasse junho de 1976.
R. 2.5B2. Paginação.
R. 2.5D2. Dimensões. Apesar do tamanho incomum da publicação, registram-se as dimensões apenas se a
largura for maior que a altura, ou menor que metade da altura.
R. 21.30M1 [CCAA2 R. 21.30M], R. 25.3c2 e R. 25.5C] [CCAA2 R. 25.50]. Entrada analítica de nome-título
uniforme, com acréscimo de língua, para a segunda obra.
R. 24.2B [CCAA2] e R. 24.3B [CCAA2]. Cabeçalho do ponto de acesso secundário.
R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Pontos de acesso secundários para ambos os títulos principais.

Exercício 36 – Legislação e correlatos

74
 Formato manual

EMBRAPA.
Atos constitutivos / Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, EMBRAPA. - Brasília . :
EMBRAPA, Assessoria Técnico-Administrativa, 1984. - 39 p. - (Série documentos oficiais; 6). -
“Vinculada ao Ministério da Agricultura”.
1. EMBRAPA. I. Título. II. Série.

 Campos no formato MARC 21 LITE

041 [0#] $a por


082 [04] $a 350
110 [2#] $a EMBRAPA.
245 [10] $a Atos constitutivos /
$c Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, EMBRAPA.
260 [##] $a Brasília :
$b EMBRAPA, Assessoria Técnico-Administrativa,
$c 1984.
300 [##] $a 39 p.
440 [#0] $a Série documentos oficiais ;
$v 6
500 [##] $a “Vinculada ao Ministério da Agricultura”.
610 [24] $a EMBRAPA

 Regras

R. 21.32A2 e R. 21.1 B2b). Ponto de acesso principal para a entidade coletiva. Se um item compreende
leis de uma jurisdição determinada e regulamentos delas derivados, oriundos de uma entidade coletiva, faz-se o
ponto de acesso principal para quem estiver em destaque na página de rosto; no caso, a entidade. Por outro
lado, os estatutos enquadram-se no tipo b) da R. 21.1 B2, uma vez que se trata de uma forma de regulamento
administrativo. Portanto, o ponto de acesso principal é pelo cabeçalho para a entidade.
R. 24.20 e Doc. BN, parte II, R. 3.2. Cabeçalho para a entidade. A primeira regra determina que se houver
formas variantes do nome, na página de rosto, deve-se preferir a forma mais sucinta, ou a sigla. O Doc. BN
explicita o cabeçalho desta entidade por sigla.
R. 1.1B1 e R. 1.1F1. Título principal e responsabilidade.
R. 1.4C1, R. 1.4D1 e R. 1.4F1. Local, editora e data de publicação. R. 2.5B2. Paginação.
R. 1.6B 1 [incompleta no CCAA2], R. 1.6G 1 [incompleta no CCAA2] e Ap. C.
Série. Apesar do título muito genérico, a regra (R. 1.6E1) só permite a inclusão de responsabilidade da
série sob duas condições simultâneas: ser indispensável à identificação da série e apresentar-se junto ao título
da série, o que não ocorre neste exercício.
R. 1.7A3, R. 1.7B6 e R. 2.7B6. Nota de citação sobre responsabilidade.
R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário para o título principal.
R. 21.30L1 [cCAA2 R. 21.30L]. Ponto de acesso secundário para a série.

Exercício 37 – Legislação e correlatos

75
 Formato manual

Paraná.
[Constituição (1989)].
Constituição do Estado do Paraná 1989/ anotada, atualizada e indexada por Adolpho Mariano da
Costa. - Curitiba: Secretaria de Estado do Trabalho e da Ação Social, 1994. - xvi, 254 p. : il. - Inclui
índice.
1. ASSUNTO. I. Costa, Adolpho Mariano da. II. Título.

 Campos no formato MARC 21 LITE

041 [0#] $a por


110 [1#) $a Paraná.
240 [10] $ a Constituição
$d (1989)
245 [10] $a Constituição do Estado do Paraná 1989/
$ c anotada, atualizada e indexada por Adolpho Mariano da Costa.
260 [##] $ a Curitiba :
$ b Secretaria de Estado do Trabalho e da Ação Social,
$ c 1994.
300 [##] $ a xvi, 254 p.:
$ b il.
500 [##] $ a Inclui índice.
650 [#4] $ a ASSUNTO.
700 [1#] $ a Costa, Adolpho Mariano da.

 Regras

76
R. 21.1B2b e R. 21.33A. Ponto de acesso principal para constituição. Constituições de determinada
jurisdição (país ou estado, por exemplo) têm ponto de acesso principal pelo cabeçalho desta jurisdição.
Doc. BN, parte I, R. 2.1. Cabeçalho para unidades da Federação. Os estados brasileiros têm seus
cabeçalhos diretamente por seus nomes.
R. 25.5B1 [CCAA2 R. 25.5C]. Título uniforme para constituições e acréscimo. Há discrepância entre CCAA2
e AACR2. A língua no título uniforme de uma constituição, pelas AACR2, é a da jurisdição. Pelo CCAA2, o termo
Constituição viria sempre em português. Como, no exercício, a língua da jurisdição e a do texto são as mesmas,
a discrepância é irrelevante; porém, cabe o alerta. Após a palavra Constituição, acrescenta-se, ainda nos
colchetes, mas entre parênteses, a data de promulgação, se houver mais de uma para a mesma jurisdição (em
geral, há).
R. 1.1 B1 e R. 1.1F1. Título principal e responsabilidade.
R. 1.4C1, R. 1.4D1 e R. 1.4F1. Local, editora e data de publicação.
R. 2.5B2 e R. 2.5C1. Paginação e ilustrações.
R. 1.7B18 e R. 2.7B18. Nota de conteúdo.
R. 21.30D1 [CCAA2 R. 21.30D] e Ap. bras. R. 2.2.1. Ponto de acesso secundário para o organizador e
cabeçalho.
R. 21.3DJ1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário para o título.

Exercício 38 – Legislação e correlatos

 Formato manual

Brasil.
[Constituição (1988)].
Constituições da República Federativa do Brasil e do Estado de São Paulo. Declaração universal dos
direitos humanos. - [São Paulo) : IMESP, [2000?]. -152 p. Informações retiradas da capa. -
Declaração universal dos direitos humanos, adotada e proclamada pela Assembléia Geral das
Nações Unidas, em 1948.
1. ASSUNTO. I. São Paulo (Estado). [Constituição (1989)). II. Nações Unidas. Assembléia Geral.
Declaração universal dos direitos humanos. III. Título. IV. Título: Declaração universal dos direitos
humanos.

 Campos no formato MARC 21 LITE

041 [0#] $a por


110 [1#] $a Brasil.
240 [10] $a Constituição
$d (1988)
245 [10] $a Constituições da República Federativa do Brasil e do Estado de São Paulo.
$c Declaração universal dos direitos humanos.
260 [##] $a [São Paulo] :
$b IMESP,
$c [2000?].
300 [##] $a 152 p.
500 [##] $a Informações retiradas da capa.

77
500 [##] $a Declaração universal dos direitos humanos, adotada e proclamada pela Assembléia
Geral das Nações Unidas, em 1948.
650 [#4] $a ASSUNTO.
710 [12] $a São Paulo (Estado).
$t Constituição
$d (1989)
710 [22] $a Nações Unidas.
$b Assembléia Geral.
$1 Declaração universal dos direitos humanos.
740 [02] $a Declaração universal dos direitos humanos.

 Regras

R. 1.1G3. Item sem título coletivo.


R. 21.1B2b) e R. 21.33A. Ponto de acesso principal para constituições. Faz-se o ponto de acesso principal
pelo cabeçalho da primeira obra citada; no caso, a constituição do Brasil.
R. 25.5B1 [CCAA2 R. 25.5C]. Título uniforme para a constituição.
R. 1.1B2 e R. 1.1F13. Título com indicação de responsabilidade. O primeiro título principal inclui ambas as
responsabilidades. Não se separaram as constituições, mesmo significando duas obras, porque esse primeiro
título é coletivo; isto é, o primeiro título abrange as duas, pelo uso do plural.
R. 1.1B1. Segundo título principal.
R. 1.1F2. Responsabilidade pela terceira obra. Como não há nenhuma indicação de responsabilidade nas
fontes prescritas de informação, essa não pode ser registrada na área 1, devendo-se fazê-lo em nota de
responsabilidade.
R. 1.4C1. Local de publicação certo, porém não explícito nas fontes de informação.
R. 1.4D1. Editora. Apesar do nome Imprensa Oficial, esta não é uma impressora, mas uma editora de fato,
possuindo inclusive um ISBN (mesmo que não o use em suas publicações); por isso, registrou-se a sigla de seu
nome no lugar adequado a editoras.
R. 1.4F7. Data presumida. Presumiu-se uma data, a partir de outras informações existentes na publicação.
Quando uma publicação não apresenta data alguma, pode-se presumir a data a partir de citações de outros
documentos no item; por exemplo, se há bibliografia, a data deve ser, no mínimo, um ano posterior à última
data existente na bibliografia, embora se deixe claro, pelo uso do ponto de interrogação, não haver certeza. No
caso, os ofícios reproduzidos na última capa fornecem uma data básica; acrescenta-se um ano à última data
encontrada, transcrevendo-a entre colchetes, com interrogação.
R. 2.5B2. Paginação.
R. 1.7B3 e R. 2.7B3. Nota sobre fonte do título. Quando uma publicação não possui página de rosto,
torna-se indispensável indicar a fonte de onde foram retiradas as informações, ou o título. Apesar de a nota
denominar-se ‘fonte do título’, aqui se transcreve, em conjunto, a fonte para todas as demais informações
também.
R. 1.7B6 e R. 2.7B6. Nota sobre responsabilidade. A responsabilidade pela Declaração acha-se, de modo
parcial, no texto propriamente. Como se conhece a responsabilidade correta, esta deve ser transcrita em nota
informal, de modo a permitir um ponto de acesso secundário de nome-título para esta obra. Só se pode gerar
ponto de acesso secundário para informações que, de algum modo, estejam na descrição bibliográfica, seja na
área adequada, seja em nota. Assim, quando não há lugar no corpo da descrição para uma informação que
deverá gerar um ponto de acesso, torna-se indispensável a nota que permita esse ponto de acesso.
R. 21.30M1 [CCAA2 R. 21.30M]. Entrada analítica de nome-título uniforme para a segunda obra.
Doc. BN, parte I, R. 2.1.1. Cabeçalho para a unidade da Federação. Quando essa unidade possui um
município homônimo, acrescenta-se, após o nome, entre parênteses e em itálico, a designação (Estado).
R. 25.5B1 [CCAA2 R. 25.5C]. Título uniforme para a constituição.
R. 21.30M1 [ccAA2 R. 21.30M]. Entrada analítica de nome-título para a terceira obra.
R. 24.13A [CCAA2 R. 24.13], tipo 3. Cabeçalho para entidade com entrada subordinada. Quando uma
entidade possui um nome muito genérico, há necessidade de inclusão do cabeçalho da entidade maior, para
que se possa identificar a entidade subordinada. No caso, ‘assembléia-geral’ é nome muito vago, exigindo que
venha subordinado às Nações Unidas. Faz-se o acréscimo, em itálico, à entidade maior após ponto e espaço.
R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Pontos de acesso secundários para o primeiro e o segundo títulos
principais.
Por que não fazer ponto de acesso secundário para o título uniforme da segunda obra? Porque se trata de
um título tão genérico, que não tem valor para recuperação, a menos que venha junto ao cabeçalho de autoria.

78
Exercício 39 – Legislação e correlatos

 Formato manual

Rio de Janeiro (Estado).


[Lei orgânica dos municípios].
Lei orgânica das municipalidades : corrigida e atualizada / Estado do Rio de Janeiro. Ed. especial. -
[Rio de Janeiro?: s.n.], 1974 (Niterói [RJ] : Imprensa Oficial). -104 p.
1. ASSUNTO. I. Título.

 Campos no formato MARC 21 LITE

041 [0#] $a por


110 [1#] $a Rio de Janeiro (Estado).
240 [10] $a Lei orgânica dos municípios.
245 [10] $a Lei orgânica das municipalidades :
$b corrigida e atualizada I
$c Estado do Rio de Janeiro.
250 [##] $a Ed. especial.
260 [##] $a [Rio de Janeiro? :
$b s.n.],
$c 1974
$e (Niterói [RJ] :
$f Imprensa Oficial)
300 [##] $a 104 p.
650 [#4] $a ASSUNTO.

 Regras

R. 21.1B2b. Ponto de acesso principal para a entidade coletiva. No caso, como se trata de lei, o ponto de
acesso principal é para a jurisdição abrangida pela lei.
Doc. BN, parte I, R. 2.1.1. Cabeçalho para a unidade da Federação.
R. 25.15A2 e Doc. BN, parte III, R. 1.1. Título uniforme para uma única lei.
Quando a obra se refere a uma única lei, usa-se como título uniforme o nome pelo qual a lei é mais
conhecida. Em termos práticos, recomenda-se pesquisa no catálogo da Biblioteca Nacional. Se a lei ainda não
estiver catalogada nessa biblioteca, pode-se criar um título uniforme provisório, ou não usar título uniforme
algum. Em nenhuma hipótese, para uma única lei, pode-se empregar a fórmula [Leis etc.].
R. 1.1B1, R. 1.1E1 e R. 1.1F1. Título principal, subtítulo e responsabilidade.
R. 1.2B3. Edição. Por vezes, esta indicação não se mostra clara, o que ocorre neste exercício. A regra
determina que, havendo a palavra edição, deve-se considerá-la como tal, mesmo que não pareça.
R. 1.4C6. Lugar de publicação. De acordo com esta regra, deve-se registrar um lugar duvidoso, em vez de
não registrar lugar algum.

79
R. 1.4D7. Editora. Quando não se conhece o nome da editora, transcreve-se entre colchetes a abreviatura
latina [s.n.], isto é, sine nomine (sem nome). Se dois ou mais elementos contíguos, dentro da mesma área,
usam colchetes, abre-se um único par de colchetes para todas as informações, com o emprego da pontuação
adequada dentro dos colchetes.
R. 1.4F1. Data de publicação.
R. 1.401. Local e nome da impressora. Se o lugar de publicação for incerto e não houver nome da editora,
podem-se acrescentar, caso estejam nas fontes de informação, o lugar de impressão e o nome do impressor.
Esse acréscimo é feito entre parênteses, precedido apenas de espaço.
R. 2.5B2. Paginação.
R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário para o título principal.

Exercício 40 – Legislação e correlatos

 Formato manual

São Carlos (SP).


[Lei orgânica (1990)].
Lei orgânica do município / Câmara Municipal de São Carlos. - [199-?]. - 83 f. Fotocópia de
manuscrito, com encadernação em espiral.
1. ASSUNTO. I. São Carlos (SP). Câmara Municipal. II. Título.

 Campos no formato MARC 21 LITE

041 [0#] $a por


110 [1#] $a São Carlos (SP).
240 [10] $a Lei orgânica
$d (1990)
245 [10] $a Lei orgânica do município /
$c Câmara Municipal de São Carlos.
260 [##] $c [199-?].
300 [##] $a 83 f.
500 [##] $a Fotocópia de manuscrito, com encadernação em espiral.
650 [#4] $a ASSUNTO.
710 [1#] $a São Carlos (SP).
$b Câmara Municipal.

 Regras

R. 4.0A1. Um documento não publicado, fotocopiado de um original, seja este escrito à mão (isto é,
literalmente um manuscrito), datilografado, ou impresso por meio eletrônico, é sempre considerado manuscrito,
utilizando as regras para a área de publicação do capítulo 4. Tratando-se de fotocópias de documentos
publicados, o que não é o caso deste exercício, ou de publicação fac-similar de manuscritos, seguem-se a R
1.11 e outras pertinentes.

80
R. 21.1 B2b e R. 21.31B1. Ponto de acesso principal para lei municipal.
Doc. BN, parte I, R. 2.2. Cabeçalho para município. Todos os municípios brasileiros, nos cabeçalhos de
responsabilidade e assunto, sem exceção alguma, devem ter o acréscimo da sigla da unidade da Federação,
entre parênteses, após seu nome e um espaço.
R. 25.15A2 e Doe. BN, parte III, R. 1.1. Título uniforme para uma única lei. R. 1.1B1 e R. 1.1F1. Título
principal e responsabilidade.
R. 4.4B1 e R. 1.4F7. Data de produção incerta. Quando não há certeza do ano, nem possibilidade de
presumi-lo, em década apenas provável, substitui-se o ano exato por um hífen, seguido de ponto de
interrogação.
R. 2.5B2. Paginação. A R. 4.5B1 direciona para a R.2.5B.
R. 1.7B1 O. Nota de descrição física. Esta nota permite que se transcrevam, de modo informal, dados
sobre os aspectos físicos do documento em questão.
R. 21.30E1 [cCAA2 R. 21.30E]. Ponto de acesso secundário para a entidade responsável.
R. 24.18A [CCAA2 R. 24.18], tipo 6, e Doe. BN, parte II, R. 1.5. Cabeçalho para órgão legislativo. Todos os
órgãos legislativos têm entrada subordinada à jurisdição que abrangem.
R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário para o título principal.

Exercício 41 – Legislação e correlatos

 Formato manual

Brasil.
[Código penal (1940)].
Código penal: Decreto-Iei n° 2.848, de 7-12-1940, atualizado e acompanhado de Exposição .../
organização dos textos, notas remissivas e índices por Juarez de Oliveira. - 8. ed. São Paulo:
Saraiva, 1993. - xiv, 362 p. - (Legislação brasileira). - “Edição atualizada até 19-11-1992”-Verso da
página de rosto. -Inclui índices. -ISBN 85-02-00349-6
1. ASSUNTO. I. Oliveira, Juarez de, coord. II. Título. III. Série.

81
 Campos no formato MARC 21 LITE

020 [##] $a 8502003496


041 [0#] $a por
110 [1#] $a Brasil.
240 [10] $a Código penal
$d (1940)
245 [10] $a Código penal:
$b Decreto-Iei n° 2.848, de 7-12-1940, atualizado e acompanhado de Exposição ... /
$c organização dos textos, notas remissivas e índices por Juarez de Oliveira.
250 [##] $a 8. ed.
260 [##] $a São Paulo:
$b Saraiva,
$c 1993.
300 [##] $a xiv, 362 p.
440 [#0] $a Legislação brasileira
500 [##] $a “Edição atualizada até 19-11-1992”-Verso da página de rosto.
500 [##] $a Inclui índices.
650 [#4] $a ASSUNTO.
700 [1#] $a Oliveira, Juarez de, $e coord.

 Regras

R. 21.1B2b e R. 21.31B1. Ponto de acesso principal para uma única lei federal. R. 25.15A2 e Doe. BN,
parte III, R. 1.1. Título uniforme para uma única lei, com acréscimo de data.
R. 1.1B1. Título principal.
R. 1.1E3. Subtítulo. Subtítulos longos podem ter parte abreviada e substituída por reticências (sinal de
omissão), precedidas de um espaço. Não se podem suprimir as cinco primeiras palavras. Se for necessário, para
não haver perda de informação, transcrever na íntegra um subtítulo longo, deve-se fazê-lo em nota.
R. 1.1F1. Responsabilidade.
R. 1.2B 1 e Ap. C e B. Edição.
R. 1.4C1, R. 1.4D1 e R. 1.4F1. Local, editora e data de publicação.
R. 2.5B2. Paginação.
R. 1.6B1 [incompleta no CCAA2]. Série.
R. 1.7A3, R. 1.7B7 e R. 2.7B7. Nota de citação sobre edição. Como a citação não foi retirada da página de
rosto, após a nota propriamente e um travessão, sem espaços, indica-se a fonte da citação.
R. 1.7B18 e R. 2.7B18. Nota de conteúdo.
R. 1.8B1. ISBN.
R. 21.30D1 [CCAA2 R. 21.30D], Ap. bras. R. 2.2.1 e R. 21.0D [CCAA2]. Ponto de acesso secundário para o
coordenador e cabeçalho.
R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário para o título. R. 21.30L1 [CCAA2 R. 21.30L].
Ponto de acesso secundário para a série.

Exercício 42 – Legislação e correlatos

82
 Formato manual

Distrito Federal (Brasil). Tribunal de Justiça.


Regimento interno do Tribunal de Justiça do Distrito Federal/ organização dos textos legais, notas
remissivas e índice por Leny Pereira da Silva. - Brasília : Brasília Jurídica, 1992. -153 p. - Inclui
índice. - Conteúdo: Regimento interno do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, com as alterações
introduzidas pelo Ato Regimental 01/92 - Legislação complementar: Lei 8.185, de 14.05.1991
(Organização Judiciária do Distrito Federal e dos Territórios), Lei 8.407, de 10.01.1991, que alterou a
Lei 8.185/91 e criou a Auditoria Militar do Distrito Federal.
1. ASSUNTO. I. Silva, Leny Pereira da, coord. II. Título.

 Campos no formato MARC 21 LITE

041 [0#] $a por


110 [1#] $a Distrito Federal (Brasil). Tribunal de Justiça.
245 [10] $a Regimento interno do Tribunal de Justiça do Distrito Federal /
$c organização dos textos legais, notas remissivas e índice por Leny Pereira da Silva.
260 [##] $a Brasília :
$b Brasília Jurídica,
$c 1992.
300 [##] $a 153 p.
500 [##] $a Inclui índice.
505 [0#] $a Regimento interno do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, com as alterações
introduzidas pelo Ato Regimental 01/92 - Legislação complementar: Lei 8.185, de 14.05.1991
(Organização Judiciária do Distrito Federal e dos Territórios), Lei 8.407, de 10.01.1991, que alterou a
Lei 8.185/91 e criou a Auditoria Militar do Distrito Federal.
650 [#4] $a ASSUNTO.
700 [1#] $a Silva, Leny Pereira da, $e coord.

 Regras

R. 21.1 B2b). Ponto de acesso principal pela entidade.


Doc. BN, parte I, R. 2.1.2, Doe. BN parte II, R. 1.5 e R. 24.18, tipo 7 [CCAA2 tipo 6]. Cabeçalho para
tribunais de justiça. Quando se tratar de tribunais, o cabeçalho se inicia pela jurisdição abrangida; no caso, o
Distrito Federal. Segundo o Doe. BN, o Distrito Federal exige sempre o acréscimo do país, entre parênteses e
em itálico, por existir outro Distrito Federal no México. Em seguida ao nome da jurisdição, acrescenta-se o
nome do tribunal, em itálico, após ponto e espaço.
R. 1.1B2 e R. 1.1F13. Título principal com indicação de responsabilidade. R. 1.1F1. Responsabilidade.
R. 1.4C1, R. 1.4D1 e R. 1.4F1. Local, editora e data de publicação.
R. 2.5B2. Paginação.

83
R. 1.7B 18 e R. 2.7B 18. Notas de conteúdo. A primeira nota refere-se ao índice. Utilizou-se a segunda
nota para registrar as informações encontradas na página de rosto, relativas ao conteúdo do item, e que não
são subtítulo.
R. 21.30D1 [CCAA2 R. 21.30D], Ap. bras. R. 2.2.2 e R. 21.0D [CCAA2]. Ponto de acesso secundário para a
coordenadora e cabeçalho.
R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário para o título.

Exercício 43 – Legislação e correlatos

 Formato manual

Brasil.
[Legislação da previdência social].
A nova previdência social: seguridade social: com o regulamento da organização... – Rio de Janeiro:
Gráf. Auriverde, 1994. - 438 p. - “Traz as alterações introduzidas pelos Decretos ns. 611 e 612, de
2117/1992, 656, de 24/9/1993, e 1.038, de 7/1/1994”. – Inclui índice. - Conteúdo: Lei n° 8.212, de 24
de julho de 1991 : dispõe sobre a organização da seguridade social, institui o plano de custeio e dá
outras providências - Decreto n° 356, de 7 de dezembro de 1991 : aprova o regulamento da
organização e do custeio da seguridade social: com a nova redação dada pelos Decretos ns. 612, de
21/7/1992, e 656, de 24/9/1992 - Lei n° 8.213, de 24 de julho de 1991 : dispõe sobre os planos de
benefícios da previdência social - Decreto n° 357, de 7 de dezembro de 1991 : aprova o regulamento
dos benefícios da previdência social: com a nova redação dada pelo Decreto n° 611, de 2117/1992 -
Dispositivos da nova Constituição do Brasil - Decreto n° 935, de 22 de setembro de 1993 : altera
dispositivos do regulamento dos benefícios da previdência social e do regulamento da organização e
do custeio da seguridade social.
1. ASSUNTO. I. Título.

 Campos no formato MARC 21 LITE

041 [0#] $a por


110 [1#] $a Brasil.
240 [10] $a Legislação da previdência social
245 [12] $a A nova previdência social:
$b seguridade social: com o regulamento da organização ...
260 [##] $a Rio de Janeiro:
$b Gráf. Auriverde,
$c 1994.
300 [##] $a 438 p.
500 [##] $a “Traz as alterações introduzidas pelos Decretos ns. 611 e 612, de 21/7/1992, 656, de
24/9/1993, e 1.038, de 7/1/1994”.
500 [##] $a Inclui índice.
84
505 [0#] $a Lei n° 8.212, de 24 de julho de 1991 : dispõe sobre a organização da seguridade social,
institui o plano de custeio e dá outras providências - Decreto n° 356, de 7 de dezembro de 1991 :
aprova o regulamento da organização e do custeio da seguridade social: com a nova redação dada
pelos Decretos ns. 612, de 21/7/1992, e 656, de 24/9/1992 - Lei n° 8.213, de 24 de julho de 1991 :
dispõe sobre os planos de benefícios da previdência social- Decreto n° 357, de 7 de dezembro de
1991 : aprova o regulamento dos benefícios da previdência social : com a nova redação dada pelo
Decreto n° 611, de 21/7/1992- Dispositivos da nova Constituição do Brasil- Decreto n° 935, de 22 de
setembro de 1993 : altera dispositivos do regulamento dos benefícios da previdência social e do
regulamento da organização e do custeio da seguridade social.
650 [#4] $a ASSUNTO.

 Regras

R. 21.1B2b e R. 21.31B1. Coletânea de leis de uma única jurisdição. Quando várias leis, oriundas de uma
única jurisdição, são publicadas em conjunto, o ponto de acesso principal é pelo cabeçalho dessa jurisdição.
R. 25.15A1. Título uniforme para coletânea de legislação sobre um único assunto. Quando uma coletânea
de leis versa sobre um único assunto e este assunto possui um título convencional, deve-se usar como título
uniforme esse título convencional.
R. 1.1B1, R. 1.1 E 1 e R. 1.1E3. Título principal e subtítulos, sendo um destes muito longo.
R. 1.4C1. Local de publicação.
R. 1.4D1. Editora. Apesar do nome ‘Gráfica’, trata-se de fato de uma editora. Parece que, em períodos
mais recentes, a razão social mudou para Editora Auriverde. Quando estiver apresentada como Gráfica
Auriverde em suas publicações, a abreviatura Gráf. deve constar de seu nome.
R. 1.4F1. Data de publicação.
R. 2.5B2. Paginação.
R. 1.7A3, R. 1.7B5 e R. 2.7B5. Nota de citação relativa ao subtítulo muito longo. Como as informações
contidas no terceiro subtítulo não poderiam ser suprimidas, o subtítulo foi registrado em nota.
R. 1.7B18 e R. 2.7B18. Notas de conteúdo.
R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário para o título.

Exercício 44 – Legislação e correlatos

 Formato manual

Carvalho, Afrânio de.


Lei agrária: anteprojeto / elaborado por Afrânio de Carvalho. - Rio de Janeiro: Conselho Superior das
Classes Produtoras, 1962. - 73 f.
1. ASSUNTO. I. Conselho Superior das Classes Produtoras (Brasil). II. Título.

 Campos no formato MARC 21 LlTE

041 [0#] $a por

85
100 [1#] $a Carvalho, Afrânio de.
245 [10] $a Lei agrária:
$b anteprojeto I
$c elaborado por Afrânio de Carvalho.
260 [##] $a Rio de Janeiro :
$b Conselho Superior das Classes Produtoras,
$c 1962.
300 [##] $a 73 f.
650 [#4] $a ASSUNTO.
710 [2#] $a Conselho Superior das Classes Produtoras (Brasil).

 Regras

R. 21.31B3, R. 21.1A2 e R. 21.4A1 [CCAA2 R. 21.4A]. Ponto de acesso principal para anteprojetos de lei.
Um anteprojeto de lei tem ponto de acesso principal pelo nome da pessoa que elaborou o anteprojeto.
Ap. bras. R. 2.2.1. Cabeçalho do ponto de acesso principal.
R. 1.1B1. Título principal.
R. 1.1F12 e R. 1.1E1. Responsabilidade e natureza da obra. Quando uma indicação de responsabilidade
inclui palavras ou frases relativas à natureza da obra, essas palavras ou frases devem ser tratadas como
subtítulo, e não como responsabilidade. Transcreve-se o restante da responsabilidade em seu lugar apropriado.
R. 1.4C1, R. 1.4D1 e R. 1.4F1. Local, editora e data de publicação.
R. 2.5B2. Paginação.
R. 21.30E1 [CCAA2 R. 21.30E]. Ponto de acesso secundário para a entidade.
Julgou-se, neste caso, que a função do conselho fosse além daquela de simples editora.
R. 24.12A [CCAA2 R. 24.12], R. 24.4C2 e Doc. BN, parte II, R. 1.3.1. Cabeçalho para o Conselho Superior
das Classes Produtivas. Os conselhos têm o cabeçalho diretamente por seus nomes. Quando o nome é
genérico, podendo ser utilizado por outro conselho, em outro país ou estado, acrescenta-se após seu nome,
entre parênteses e em itálico, o nome da jurisdição abrangida pelo conselho.
R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário para o título.

Exercício 45 – Legislação e correlatos

 Formato manual

Espinola, Eduardo, 1875-1967.


Breves anotações ao código civil brasileiro: (Lei n. 3071 de 12 de janeiro de 1916) / por Eduardo
Espinola. - [Salvador?] : Joaquim Ribeiro, 1918-1922. - 2 v. - Inclui índice. - Conteúdo: v. 1.
Introdução e parte geral - v. 2. Do direito de família. - A biblioteca possui apenas o vol. 1.
1. ASSUNTO. I. Brasil. [Código civil (1916)]. II. Titulo.

86
 Campos no formato MARC 21 LITE

041 [0#] $a por


100 [1#] $a Espinola, Eduardo,
$d 1875-1967.
245 [10] $a Breves annotações ao código civil brasileiro:
$b (Lei n. 3071 de 12 de janeiro de 1916) /
$c por Eduardo Espinola.
260 [##] $a [Salvador?] :
$b Joaquim Ribeiro,
$c 1918-1922.
300 [##] $a 2 v.
500 [##] $a Inclui índice.
505 [0#] $a v. 1. Introducção e parte geral - v. 2. Do direito de família.
590 [##] $a A biblioteca possui apenas o vol. 1.
650 [#4] $a ASSUNTO.
710 [1#] $a Brasil.
$t Código civil
$d (1916)

 Regras

R. 21.13B1 [CCAA2 R. 21.13B]. Comentário a obra já existente. Quando a obra em processo de


representação se constitui, em sua maior parte, de comentário a uma obra anterior, já existente, faz-se o ponto
de acesso principal pelo cabeçalho adequado ao comentário, com ponto de acesso secundário de nome-título,
ou de nome-título uniforme, para a obra comentada.
R. 21.1A2, R. 21.4A1 [CCAA2 R. 21.4A],Ap. bras. R. 2.2.1 e R. 22.17A [CCAA2 R. 22.18]. Ponto de acesso
principal para o autor e cabeçalho, com datas.
R. 1.1B2 e R. 1.1E1. Título e subtítulo.
R. 1.1F7. Responsabilidade. Excluem-se, da indicação de responsabilidade, formas de tratamento e
titulação do autor, a menos que indispensáveis à sua identificação, ou em casos de exceção previstos na
mesma regra.
R. l.4c6. Local de publicação. A indicação do estado: Bahia, além da titulação do autor na Faculdade da
Bahia, explícitas na página de rosto, pressupõe como local provável, porém incerto, a cidade de Salvador;
donde se utilizarem os colchetes e o ponto de interrogação.
R. 1.402. Editora. Parece não haver dúvida de que a palavra ‘Editores’, seguida da razão social ‘Joaquim
Ribeiro & Co.’ traz uma indicação precisa e clara da responsabilidade pela publicação. No entanto, esse editor
não foi encontrado nas pesquisas realizadas em diferentes catálogos. Segundo a regra, a menos que
indispensáveis à identificação, omitem-se palavras indicativas do tipo de sociedade, tais como: Ltda., Co., S.A.,
entre outras.
R. 1.4F8. Datas múltiplas. Através de pesquisa, obteve-se a data de edição do segundo volume.
R. 2.5B17. Volumes. Registra-se o número de volumes físicos, quando a publicação houver sido editada
em mais de um.
R. 1.7B18 e R. 2.7B18. Notas de conteúdo.
R. 1.7B20 e R. 2.7B20. Nota sobre o acervo.
R. 21.30G1 [CCAA2 R. 21.30G]. Ponto de acesso secundário para obra relacionada. Faz-se ponto de
acesso secundário de nome-título, ou nome-título uniforme, para a obra original, objeto do comentário.
Doc. BN, parte I, R. 1, R. 25.15 A2 e Doc. BN, parte 11I, R. 1.1. Cabeçalho do ponto de acesso e título
uniforme.
R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário para o título.

Exercício 46 – Adaptação

87
 Formato manual

Machado, Ana Maria.


Sonho de uma noite de verão / William Shakespeare ; tradução e adaptação em português de Ana
Maria Machado; edição de texto: Suely Mendes Brazão. - 2. ed. - [São Paulo] : Scipione, 1987. - 94 p.
: il. - (Série reencontro). - Tradução e adaptação de: A midsummer night’s dream. - Inclui dados
biobibliográficos sobre William Shakespeare. - ISBN 85-262-0476-9
1. ASSUNTO. I. Shakespeare, William, 1564-1616. [Midsummer night’s dream]. II. Título. III. Série.

 Campos no formato MARC 21 LITE

020 [##] $a 8526204769 (broch.)


041 [1#] $a por $h eng
100 [1#] $a Machado, Ana Maria.
245 [10] $a Sonho de uma noite de verão I
$c William Shakespeare ; tradução e adaptação em português de Ana Maria Machado;
edição de texto: Suely Mendes Brazão.
250 [##] $a 2. ed.
260 [##] $a [São Paulo] :
$b Scipione,
$c 1987.
300 [##] $a 94 p. :
$b il.
440 [#0] $a Série reencontro
500 [##] $a Tradução e adaptação de: A midsummer night’s dream.
500 [##] $a Inclui dados biobibliográficos sobre William Shakespeare.
650 [#4] $a ASSUNTO.
700 [1#] $a Shakespeare, William,
$d 1564-1616.
$t Midsummer night’s dream.

 Regras

R. 21.10A [CCAA2 R. 21.10]. Adaptações. Textos que são adaptações de obras já existentes têm ponto de
acesso principal pelo cabeçalho do adaptador, com ponto de acesso secundário de nome-título, ou de nome-
título uniforme, para a obra original adaptada.
Ap. bras. R. 2.2.1. Cabeçalho do ponto de acesso principal.
R. 1.1B1 e R. 1.1 F6. Título principal e responsabilidades.
88
R. 1.2B 1 e Ap. C e B. Edição.
R. 1.4C1, R. 1.4D1 e R. 1.4F1. Local, editora e data de publicação.
R. 2.5B2 e R. 2.5C1. Paginação e ilustrações.
R. 1.6B 1 [incompleta no CCAA2]. Título da série.
R. 1.7B2 e R. 2.7B2. Nota de adaptação e de título original. Quando se tratar de uma adaptação, além de
tradução, indica-se o fato nesta nota, estabelecendo um vínculo com a obra original.
R. 1.7B18 e R. 2.7B18. Nota de conteúdo.
R. 1.8B1. ISBN.
R. 21.30G1 [CCAA2 R. 21.30G]. Ponto de acesso secundário de nome-título uniforme para a obra
relacionada, isto é, para a obra original adaptada.
R. 22.4B3, R. 22.5A1 [CCAA2 R. 22.5A] e R. 22.17A [CCAA2 R. 22.18]. Cabeçalho para nomes
estrangeiros, com acréscimo de datas.
R. 25.3A. Título uniforme.
R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário para o título. R. 21.30L1 [CCAA2 R. 21.30L].
Ponto de acesso secundário para a série.

Exercício 47 – Grupo de estudo

 Formato manual

IFLA Study Group on the Functional Requirements for Bibliographic Records.


Functional requirements for bibliographic records : final report / IFLA Study Group on the Functional
Requirements for Bibliographic Records ; approved by the Standing Committee of the IFLA Section on
Cataloguing. - München : K.G. Saur, 1998. - viii, 136 p. : il. - (UBCIM publications ; new ser., v. 19). -

89
Também publicada eletronicamente, em formatos HTML e PDF; disponível em: http://www.ifla.org. -
Inclui índice. – Em apêndice: Mapping of ISBD, GARE and GSARE data elements to logical attributes.
- ISBN 3-598-11382-X
1. ASSUNTO. I. Federação Internacional de Associações de Bibliotecários e Bibliotecas. Section on
cataloguing. Standing Committee. II. Título. III. Série.

 Campos no formato MARC 21 LITE

020 [##] $a 359811382X (enc.)


041 [0#] $a eng
110 [2#] $a IFLA Study Group on the Functional Requirements for Bibliographic Records.
245 [10] $a Functional requirements for bibliographic records :
$b final report /
$c IFLA Study Group on the Functional Requirements for Bibliographic Records ; approved
by the Standing Committee of the IFLA Section on Cataloguing.
260 [##] $a München:
$b K.G. Saur,
$c 1998.
300 [##] $a viii, 136 p. :
$b il.
440 [#O] $a UBCIM publications ;
$v new ser., v. 19
500 [##] $a Inclui índice.
500 [##] $a Em apêndice: Mapping of ISBD, GARE and GSARE data elements to logical attributes.
530 [##] $a Também publicada eletronicamente, em formatos HTML e PDF
$u http://www.ifla.org
650 [#4] $a ASSUNTO.
710 [2#] $a Federação Internacional de Associações de Bibliotecários e Bibliotecas.
$b Section on Cataloguing. Standing Committee.

 Regras

R. 21.1B2c) e R. 21.4B1 [CCAA2 R. 21.4B]. Ponto de acesso principal para a entidade coletiva. Obras que
são resultado da atividade de comissões, comitês e grupos de estudo, com nomes específicos, têm ponto de
acesso principal pelo cabeçalho da comissão, comitê ou grupo de estudo.
R. 24.15A e R. 24.3B [CCAA2]. Cabeçalho do ponto de acesso. Quando uma entidade se constitui de
representantes de duas ou mais entidades diferentes, não subordinadas a uma entidade comum, como no caso
de comissões, comitês e grupos de estudos, faz-se o cabeçalho diretamente pelo nome da entidade conjunta.
Quanto à língua do cabeçalho, neste exercício, tratando-se de um grupo de estudos internacional, deve-se usar
a forma em inglês, por não haver uma forma em português.
R. 1.1B1, R. 1.1E1 e R. 1.1F6. Título principal, subtítulo e responsabilidade.
R. 1.4C1, R. 1.4D1 e R. 1.4F1. Local, editora e data de publicação.
R. 2.5B2 e R. 2.5C1. Paginação e ilustrações.
R. 1.6H3 [não consta do CCAA2]. Série. Muitas das regras para transcrição de série foram modificadas e
inexistem no CCAA2. Quando uma frase, como ‘nova série’ ou ‘segunda série’, aparece juntamente com o título
de uma série numerada, tal frase deve ser transcrita como parte da numeração da série, de forma abreviada,
precedida de espaço, ponto e vírgula e espaço. Após a frase, acrescentam-se vírgula, espaço e o número
propriamente. Porém, se vier junto a uma série não numerada, a frase deve ser transcrita como título de
subsérie.
R. 1.7B16 e R. 2.7B16 [novos exemplos não constam do CCAA2]. Outros formatos disponíveis. Havendo
outros tipos de suportes, nos quais a publicação possa ser encontrada, embora não constem obrigatoriamente
do acervo em questão, registra-se nesta nota informal a existência de tais formatos. No caso, acrescentou-se o
modo de acesso aos formatos eletrônicos, melhor explicado e exemplificado nos exercícios 51, 52 e 53.
R. 1.7B18 e R. 2.7B18. Notas de conteúdo. R. 1.8B1. ISBN.
R. 21.30E1 [CCAA2 R. 21.30E]. Ponto de acesso secundário para a entidade.
R. 24.2B [CCAA2], R. 24.20 [CCAA2], R. 24.3B [CCAA2] e R. 24.13A [CCAA2 R. 24.13], tipos 1 e 2.
Cabeçalho do ponto de acesso para a entidade e órgãos subordinados. Como não existe forma em português
para as entidades subordinadas, estas devem. permanecer em inglês. Devem entrar subordinadamente porque:
a) seu nome contém um termo que, por princípio, implica subordinação - ‘seção’; b) o nome do comitê, por ser
genérico, exige o acréscimo da entidade maior, assim como também da entidade imediatamente superior.
R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.301]. Ponto de acesso secundário para o título.
90
R. 21.30L1 [CCAA2 R. 21.30L]. Ponto de acesso secundário para a série.

Exercício 48 – Congressos

 Formato manual

Congresso Internacional de Corrosión Marina e Incrustaciones (5. : 1980: Barcelona).


Corrosión marina : comunicaciones / V Congreso Internacional de Corrosión Marina e Incrustaciones,
Barcelona, 19-23 mayo 1980 (Espana) = Marine corrosion : papers 15th International Congress on
Marine Corrosion and Fouling, Barcelona, 19-23 May 1980 (Spain). - Madrid : Ed. Garsi, 1980. - 640
p. : il. - Textos em espanhol, inglês ou francês. -Inclui bibliografias. - ISBN 84-7391-042-7
1. ASSUNTO. I. Título. II. Título: Marine corrosion.

 Campos no formato MARC 21 LITE

020 [##] $a 8473910427


041 [0#] $a spaengfre
111 [2#] $a Congresso Internacional de Corrosión Marina e Incrustaciones
$n (5. :
$d 1980:
$c Barcelona).
245 [10] $a Corrosión marina :
$b comunicaciones /
$c v Congreso Internacional de Corrosión Marina e Incrustaciones, Barcelona, 19-23 rnayo
1980 (Espana) = Marine corrosion : papers 15th International Congress on Marine Corrosion and
Fouling, Barcelona, 19-23 May 1980 (Spain).
260 [##] $a Madrid:
$b Ed. Garsi,
$c 1980.
300 [##] $a 640 p. :
$b il.
504 r##] $a Inclui bibliografias.
546 r##] $a Textos em espanhol, inglês ou francês.
650 [#4] $a ASSUNTO.
740 [0#] $a Marine corrosion.

 Regras

91
R. 21.1B2d e R. 21.4B1 [CCAA2 R. 21.4B]. Ponto de acesso principal para a entidade. Congressos,
conferências, exposições, entre outros eventos, que se constituam em “reuniões de indivíduos, ou de
representantes de várias entidades, para discutir e tomar decisões sobre assuntos de interesse comum [..,]”
(CCAA2, v. 2, p. 9, nota 1) são considerados entidades coletivas de caráter temporário. Documentos que tratem
de trabalhos apresentados, relatórios, resumos ou quaisquer informações sobre tais eventos têm ponto de
acesso principal pelo cabeçalho da entidade de caráter temporário à qual se referem, ou da qual se derivam.
R 24.7. Cabeçalho para congressos, conferências, encontros etc. A regra geral determina que se inicie o
cabeçalho pelo nome do evento, suprimidas as informações sobre número, periodicidade ou ano. Caso a
entidade possua um nome estabelecido em português, usa-se esta forma. Se não possuir, usa-se a forma na
língua oficial do primeiro evento representado no acervo, ou na ordem de preferência de línguas (CCAA2 R.
24.3B). Remissivas ver solucionarão problemas futuros de diferenças idiomáticas. Após o nome, acrescentam-
se, entre parênteses e em itálico, separadas por espaço, dois pontos e espaço, as seguintes informações:
número do evento (na forma: algarismo arábico e ponto), ano de realização e cidade de realização do evento. A
R. 24.7 é extensa, abrangendo diversos casos particulares.
R. 1.1B1, R. 1.1E1 e R. 1.1F1. Título principal, subtítulo e responsabilidade.
R. 1.1D2, R. 1.1E5 e R. 1.1F10. Título, subtítulo e responsabilidade equivalentes. Quando uma publicação
apresenta não apenas o título principal, mas também subtítulo e responsabilidade equivalentes, ou seja, em
outras línguas, transcrevem-se o subtítulo e a responsabilidade equivalentes junto ao título equivalente a que
pertencem. Sempre se transcreve um segundo título equivalente; registra-se um terceiro, se estiver em
português. Quando uma informação, na página de rosto, não se encontra explicitamente repetida, porém
implicitamente o é, pode-se repeti-Ia, sem necessidade de colchetes; neste exercício, repetem-se os dias e ano
de realização do evento.
R. 1.4C1, R. 1.4D1 e R. 1.4F1. Local, editora e data de publicação. Sabe-se a data de publicação com
certeza, por ser a data de depósito legal. Todas as informações encontram-se no verso da página de rosto, que
também é fonte de informação para essa área.
R. 2.5B2 e R. 2.5C1. Paginação e ilustrações.
R. 1.7B2 e R. 2.7B2. Nota sobre línguas dos textos. Como os trabalhos podem-se apresentar em uma - e
apenas uma - língua, usa-se ‘ou’, em lugar de ‘e’ .
R. 1.7B18 e R. 2.7B18. Nota de conteúdo.
R. 1.8B1. ISBN.
R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Pontos de acesso secundários para os títulos principal e equivalente.

Exercício 49 – Congressos

92
 Formato manual

Congresso Latino-Americano de Micrográfica (2. : 1980: São Paulo).


Anais do 2° Congresso Latino-Americano de Micrográfica / 2° Congresso Latino-Americano de
Micrográfica, 23-27 junho 1980, São Paulo, Brasil ; editado por Antonio Paulo de Andrade e Silva;
coordenação geral: Roberto Ney Rezende; produção gráfica: Roberto Pontes Lima; [patrocínio:] IMC.
- São Paulo: CENADEM, c1980. - 974 p. - “Eficiência compacta”.
1. ASSUNTO. I. Silva, Antonio Paulo de Andrade e, coord. II. Título.

 Campos no formato MARC 21 LITE

041 [0#] $a por


111 [2#] $a Congresso Latino-Americano de Micrográfica
$n (2.:
$d 1980:
$c São Paulo)
245 [10] $a Anais do 2° Congresso Latino-Americano de Micrográfica /
$c 2° Congresso Latino-Americano de Micrográfica, 23-27 junho 1980, São Paulo, Brasil;
editado por Antonio Paulo de Andrade e Silva; coordenação geral: Roberto Ney Rezende ; produção
gráfica: Roberto Pontes Lima; [patrocínio:] IMC.
260 [##] $a São Paulo:
$b CENADEM,
$c c1980.
300 [##] $a 974 p.
500 [##] $a “Eficiência compacta”.
650 [#4] $a ASSUNTO.
700 [1#] $a Silva, Antonio Paulo de Andrade e, $e coord.

 Regras

R. 21.1B2d, R. 21.4B1 [CCAA2 R. 21.4B] e R. 24.7. Ponto de acesso principal para a entidade e cabeçalho.
R. 1.1B2. Título principal, com indicação de responsabilidade.
R. 1.1F13. Responsabilidade no título repetida na página de rosto. Quando uma indicação de
responsabilidade, que é parte do título, se apresenta repetida na página de rosto, deve-se repetir a indicação
em seu lugar próprio.
R. 1.1F6 e R. 1.1F8. Diferentes funções de responsabilidade e acréscimo de função.
R. 1.4C1, R. 1.4D1 e R. 1.4F6. Local, editora e data de copyright.
R. 2.5B2. Paginação.
R. 1.7A3. Nota de citação.
R. 21.30D1 [CCAA2 R. 21.30D]. Ponto de acesso secundário para o coordenador.
Ap. bras. R. 2.2.2, Ap. bras. R. 2.2.3 e R. 21.00 [CCAA2]. Cabeçalho do ponto de acesso secundário e
acréscimo de função.
R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário para o título.

Exercício 50 – Catálogo de exposição

93
 Há diferenças de enfoque entre esta representação e outras encontradas em catálogos em linha.
Explica-se: houve mudança na R. 21.1 B2d) nas Emendas 1999/2001. Como a publicação é de 1997,
representações elaboradas à época ainda utilizavam as AACR2/88, com emendas anteriores às
AACR2/98. Por outro lado, a publicação mostrada no exercício não possui CD-ROM; portanto, pode
tratar-se de publicação diversa, embora muito semelhante.

 Formato manual

Exposição Monet no Brasil (1997: Rio de Janeiro e São Paulo).


Monet, o mestre do impressionismo: catálogo da Exposição Monet no Brasil! [obras da] Coleção
Museu Marmottan, [do] Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, [e do] Museu de Arte de São
Paulo Assis Chateaubriand, São Paulo. - Rio de Janeiro : Salamandra, 1997. - 123 p. : il.
(principalmente color.). - Exposição realizada no Museu Nacional de Belas Artes e no Museu de Arte
de São Paulo Assis Chateaubriand. -Inclui dados biográficos sobre Claude Monet. -ISBN 85-281-
0179-7
1. ASSUNTO. I. Monet, Claude, 1840-1926. II. Museu Nacional de Belas Artes (Brasil). III. Museu de
Arte de São Paulo Assis Chateaubriand. IV. Musée Marmottan-Claude Monet (França). V. Título.

 Campos no formato MARC 21 LITE

020 [##] $a 8528101797 (broch.)


041 [0#] $a por
111 [2#] $a Exposição Monet no Brasil
$d (1997:
$c Rio de Janeiro e São Paulo)
245 [10] $a Monet, o mestre do impressionismo :
$b catálogo da Exposição Monet no Brasil!
$c [obras da] Coleção Museu Marmottan, [do] Museu Nacional de Belas Artes, Rio de
Janeiro, [e do] Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, São Paulo.
260 [##] $a Rio de Janeiro:
$b Salamandra,
$c 1997.
300 [##] $a 123 p. :
$b il. (principalmente color.)
500 [##] $a Exposição realizada no Museu Nacional de Belas Artes e no Museu de Arte de São
Paulo Assis Chateaubriand.
500 [##] $a Inclui dados biográficos sobre Claude Monet.
650 [#4] $a ASSUNTO.
94
700 [1#] $a Monet, Claude,
$d 1840-1926.
710 [2#] $a Museu Nacional de Belas Artes (Brasil).
710 [2#] $a Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand.
710 [2#] $a Musée Marmottan-Claude Monet (França).

 Regras

R. 21.182d e R. 21.481 [CCAA2 R. 21.48]. Ponto de acesso principal pela entidade. Faz-se o ponto de
acesso principal pelo cabeçalho do evento, desde que este seja citado no item (não mais necessariamente
citado com destaque).
R. 24.8. Cabeçalho para exposições, festivais e feiras. Inicia-se o cabeçalho pelo nome na ordem direta.
Omite-se apenas o número, se houver. Acrescentam-se, entre parênteses e em itálico, após o nome, o número
(quando existir), o ano de realização, se não fizer parte do nome, e a(s) cidade(s) onde ocorreu o evento.
R. 1.1B1 e R. 1.1E1. Título e subtítulo. Considerou-se o aposto ao nome de Monet - ‘mestre do
impressionismo’ - como parte do título, exatamente por ser um aposto, não uma explicação ou um
complemento ao título.
R. 1.1F5. Mais de um responsável com a mesma função. Os museus brasileiros não somente receberam a
exposição, como também cederam obras para ela.
R. 1.4C1, R. 1.4D1 e R. 1.4F1. Local, editora e data de publicação.
R. 2.5B2. Paginação.
R. 2.5C3 [incompleta no CCAA2]. Ilustrações. Quando as ilustrações são, em sua maioria, coloridas, indica-
se este fato pelo acréscimo ‘(principalmente color.)’.
R. 1.7B6 e R. 2.7B6. Nota sobre responsabilidades.
R. 1.7B18 e R. 2.7B18. Nota de conteúdo.
R. 1.8B1. ISBN.
R. 21.30F1 [cCAA2 R. 21.30F]. Pontos de acesso secundários para o artista e os museus responsáveis pela
exposição. Não há dúvida sobre a necessidade de ponto de acesso para o artista, afinal o centro da exposição.
A regra indica explicitamente que se deve também fazer ponto de acesso secundário para os museus onde a
exposição foi realizada.
R. 22.4B3, R. 22.5A1 [CCAA2 R. 22.5A] e R. 22.17A [CCAA2 R. 22.18]. Cabeçalho para nome estrangeiro,
com acréscimo de datas.
R. 24.1A [ccAA2 R. 24.1] e Doc. BN, parte II, R. 1.3.2. Cabeçalhos para os museus. Museus têm cabeçalho
diretamente por seus nomes, mesmo que não sejam únicos. Quando um nome pode ser usado por outra
instituição, faz-se o acréscimo da jurisdição abrangida pelo museu, entre parênteses e em itálico, após o nome.
R. 21.30E1 [CCAA2 R. 21.30E]. Ponto de acesso secundário para o museu curador. Faz-se um ponto de
acesso secundário para o museu ao qual pertence a maioria das obras da exposição, por estar ele citado com
destaque na página de rosto.
R. 24.1A [CCAA2 R. 24.1], R. 24.3A1 [CCAA2 R. 24.3A] e R. 24.4C2. Cabeçalho para o museu curador.
Faz-se o cabeçalho diretamente pelo nome correto da entidade, na língua oficial da entidade, acrescentando-se
sua jurisdição, entre parênteses, em itálico e em português, após o nome, sempre que esse acréscimo auxiliar
na identificação da entidade. Para o nome correto do museu, realizou-se pesquisa no catálogo em linha da
Bibliotheque nationale de France (www.bnf.fr).
R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário para o título.

Exercício 51 – Recursos eletrônicos

95
 Representação do documento eletrônico como um todo

Federação Internacional de Associações de Bibliotecários e Bibliotecas. Council and General


Conference (65. : 1999: Bangkok, Tailândia).
Conference proceedings /65th IFLA Council and General Conference, Bangkok, Thailand, August 20-
August 28,1999. - Documento eletrônico. - [S.I.] : IFLA, c2000. - Modo de acesso:
http://www.ifla.org/IV/index.htm. - Textos em inglês, alemão, francês, espanhol e, ou, russo. - Título
da página Web (acessada em 8 abro 2002). - Última revisão: 21 set. 1999.
1. ASSUNTO. I. Título.

 Campos no formato MARC 21 LITE

041 [1#] $a engfrespagerrus


111 [2#] $a Federação Internacional de Associações de Bibliotecários e Bibliotecas.
$e Council and General Conference
$n (65.:
$d 1999:
$c Bangkok, Tailândia)
245 [10] $a Conference proceedings /
$c 65th IFLA Council and General Conference, Bangkok, Thailand, August 20August 28,
1999.
256 [##] $a Documento eletrônico.
260 [##] $a [S.I.] :
$b IFLA,
$c c2000.
500 [##] $a Título da página Web (acessada em 8 abro 2002).
500 [##] $a Última revisão: 21 set. 1999.
538 [##] $a Modo de acesso: http://www.ifla.org/IV/index.htm.
546 [##] $a Textos em inglês, alemão, francês, espanhol e, ou, russo.
650 [#4] $a ASSUNTO.

 Regras

Para se chegar a bom termo na representação deste suporte virtual, usaram-se as Emendas 1999/2001
das AACR2, que mudaram substancialmente o capítulo 9, e a ISBD(ER). Uma vez que não há decisões de
âmbito nacional para documentos eletrônicos, procurou-se sempre a forma simplificada e considerada de maior
utilidade, constasse ela do novo capítulo 9 ou da ISBD(ER). Quanto ao formato MARC 21 LITE, este não inclui a
área 3; por isso, utilizou-se o campo indicado no formato MARC 21 Concise, somente para exemplificar sua
disponibilidade.
R. 21.1B2d) e R. 21.481 [CCAA2 R. 21.48]. Ponto de acesso principal para a conferência.

96
R. 24.13A, tipo 6 [CCAA2 R. 24.13, tipo 5], R. 24.7, R. 24.38 [CCAA2] e R. 24.3A [CCAA2]. Cabeçalho para
a conferência. Se uma entidade inclui, em seu nome, o nome completo da entidade hierarquicamente superior,
inicia-se o cabeçalho pela entidade maior, transcrevendo-se a entidade propriamente como subcabeçalho da
entidade maior. Há divergência em relação ao cabeçalho adotado pela Biblioteca Nacional. Ela traduziu
também, o subcabeçalho. Como a conferência que deu margem à tradução é mais antiga, não se sabe se a
Biblioteca Nacional estaria ainda usando o código anterior. Estritamente dentro das regras atuais de língua para
organismos internacionais, a forma do subcabeçalho deve ser em inglês. Não há outros cabeçalhos mais
recentes, para a conferência, no catálogo da Biblioteca Nacional. Os acréscimos, entre parênteses, vêm em
português.
R. 1.1B1 e R. 1.1F1. Título e responsabilidade.
R. 1.1C1 [diferente no CCAA2]. Designação geral do material. A DGM é opcional, podendo ser incluída
sempre que significa um auxílio ao usuário. Para o exercício, usar-se-ia a forma: [Recurso eletrônico], entre
colchetes, imediatamente após o título principal; assim:

Conference proceedings [Recurso eletrônico] ...

No entanto, como para recurso eletrônico há obrigatoriedade da área 3, que explica o tipo de material,
julgou-se desnecessário repetir a informação na DGM. A ISBD(ER) divide esses recursos em dois tipos: os de
acesso local, isto é, que se acham materializados em suporte físico (CD-ROM etc.), e os de acesso remoto, isto
é, que exigem um equipamento de entrada-saída, como um terminal.
R. 9.281 [inexistente no CCAA2]. Edição ou versão. A edição ou versão do recurso eletrônico deve ser
sempre incluída, exceto para documentos sujeitos a revisão constante, em que se a transcreve em nota, como
neste exercício.
R. 9.381 [inexistente no CCAA2], ISBD(ER) R. 3.1.1 e ISBD(ER) Ap. C. Tipo de recurso. A área 3 abrange a
identificação do tipo de recurso e sua extensão, quando for o caso. As AACR2 incluem apenas três tipos de
recursos eletrônicos: dados eletrônicos; programa eletrônico; dados e programa eletrônicos. Já a ISBD(ER)
permite, em seu Apêndice c, maior especificidade quanto ao tipo de recurso, o que parece mais conveniente ao
usuário. Em termos práticos, se tornaria difícil identificar a expressão ‘Dados eletrônicos’ como significando
documento virtual. Preferiu-se a forma da ISBD(ER). A informação sobre tamanho, ou extensão, só deve ser
acrescentada se facilmente disponível.
R.9.4B2 [inexistente no CCAA2]. Publicação. Devem-se considerar todos os recursos eletrônicos de acesso
remoto, como itens publicados.
R. 1.4C6. Local de publicação. Preferiu-se registrar [s.l.], porque a sede da IFLA é em Haia, e a sede do
banco de dados, no Canadá. Portanto, não há como saber o local exato de publicação.
R. 1.4D1. Editora.
R. 9.4F4 [inexistente no CCAA2]. Data. Havendo datas múltiplas, deve-se transcrever somente a última
data de copyright.
R. 9.5, nota 2 [inexistente no CCAA2]. Descrição física. Não se registra a descrição física para recursos
eletrônicos de acesso remoto.
R. 9.7B1c) [inexistente no CCAA2] e ISBD(ER) R. 7.5.2. Modo de acesso. Nota formal obrigatória para
recursos de acesso remoto. Inicia-se a nota pela expressão’ Modo de acesso:’ , seguida de espaço e endereço
de acesso. As AAcR2 não incluem o endereço completo, mas a ISBD(ER), sim. Preferiu-se a forma da ISBD(ER),
mais útil, embora a ordem seja a indicada pelas AACR2.
R. 9.7B2. Nota sobre línguas dos textos.
R. 9.7B3 [inexistente no CCAA2]. Nota sobre fonte do título. Esta nota, mesmo informal, é obrigatória para
todos os recursos eletrônicos. As AACR2 combinaram duas notas nesta única: a fonte do título e a data do
acesso, que corresponderia à nota indicada na R. 9.7B22.
R. 9.7B7 . Nota de edição e histórico. Não havendo edição ou versão indicadas na área 2, faz-se uma nota
registrando a data da última atualização, ou revisão, do recurso eletrônico. Transcreveu-se a data com a
abreviatura do mês, para não haver confusão com outras formas de registro de datas.
R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário para o título.

 Representação de um texto apenas, parte de um documento eletrônico

Sirindhorn, Princesa, filha de Bhumibol Adulyadej, Rei da Tailândia, 1955-


Mensaje de S.A.R. Ia Princesa Maha Chakri Sirindhorn ... - Documento eletrônico. - Texto em
espanhol, inglês e francês. - Título da página Web (acessada em 8 abr. 2002). In Federação
Internacional de Associações de Bibliotecários e Bibliotecas. Council and General Conference (65. :
1999: Bangkok, Tailândia). Conference proceedings / 65th IFLA Council and General Conference,
Bangkok, Thailand, August 20-August 28, 1999. - Documento eletrônico. - [S.I.] : IFLA, c2000. - Modo
de acesso: http://www.ifla.org/lV/ifla65/65intros.htm.

97
1. ASSUNTO. I. Título.

 Campos no formato MARC 21 LITE

041 [0#] $a spaengfre


100 [0#] $a Sirindhorn,
$c Princesa, filha de Bhumibol Adulyadej, Rei da Tailândia,
$d 1955
245 [12] $a Mensaje de SAR. Ia Princesa Maha Chakri Sirindhorn ...
256 [##] $a Documento eletrônico.
500 [##] $a Título da página Web (acessada em 8 abr. 2002).
538 [##] $a Modo de acesso: http://www.ifla.org/IV/ifla65/65intros.htm.
546 [##] $a Texto em espanhol, inglês e francês.
650 [#4] $a ASSUNTO.
773 [0#] $a Federação Internacional de Associações de Bibliotecários e Bibliotecas. Council and
General Conference (65. : 1999: Bangkok, Tailândia).
$t Conference proceedings.
$m Documento eletrônico.
$d [S.l.] : IFLA, c2000.

 Regras

R. 21.1A2 e R. 21.4A1 [CCAA2 R. 21.4A]. Ponto de acesso principal para a autora.


R. 22.16A4 [CCAA2 R. 22.17A5] e R. 22.17A [CCAA2 R. 22.18]. Cabeçalho para filhos e netos da realeza,
com acréscimo de datas. Se filho, ou filha, neto, ou neta, da realeza é conhecido(a) apenas pelo título de
príncipe, ou princesa, acrescentam-se ao prenome: seu próprio título e o nome e o título do rei ou rainha
ascendente, como apresentado neste exercício. Sugere-se a consulta, sempre, a catálogos de cabeçalhos
autorizados.
R. 1.1 B2, R. 1.1 B4 e R. 1.1 F 13. Responsabilidade em título excessivamente longo. Um título muito
longo pode ter palavras suprimidas, desde que não sejam as cinco primeiras, nem haja perda de informação.
No exercício, o título já inclui a indicação de responsabilidade; portanto, esta não é repetida.
R. 9.3B1 [inexistente no CCAA2], ISBD(ER) R. 3.1.1 e ISBD(ER) Ap. c. Tipo de recurso. Segundo as
Guidelines, mantém-se a área 3 na descrição da parte. R. 9.7B2. Nota sobre línguas do texto.
R. 9.7B3 [inexistente no CCAA2]. Nota sobre fonte do título e data de acesso. Nota In. A R. 13.5 das
AACR2 acrescenta o cabeçalho do ponto de acesso principal à analítica In. As Guidelines dispensam
completamente o cabeçalho do ponto de acesso principal antecedendo a descrição do todo. Em documentos
eletrônicos, a localização da parte é seu próprio endereço eletrônico.
R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J] Ponto de acesso secundário para o título da parte.

Exercício 52 – Recursos eletrônicos

98
 Formato manual

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.


Manual de auxílio à pesquisa regular, reparo de equipamentos e projetos temáticos / FAPESP,
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. - Documento eletrônico. - São Paulo:
FAPESP, 2001. - Modo de acesso: http://www.fapesp.br. - Título da página Web (acessada em 11
abro 2002). - Versão de julho 2001. - Conteúdo: Instruções gerais - Auxílios - Auxílio à pesquisa -
Auxílio para reparo de equipamentos - Auxílios a projetos temáticos.
1. ASSUNTO. I. Título.

 Campos no formato MARC 21 LITE

041 [0#] $a por


110 [2#] $a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.
245 [10] $a Manual de auxílio à pesquisa regular, reparo de equipamentos e projetos temáticos /
$c FAPESP, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.
256 [##] $a Documento eletrônico.
260 [##] $a São Paulo:
$b FAPESP,
$c 2001.
500 [##] $a Título da página Web (acessada em 11 abro 2002).
500 [##] $a Versão de julho 2001.
505 [0#] $a Instruções gerais - Auxílios - Auxílio à pesquisa - Auxílio para reparo de equipamentos -
Auxílios a projetos temáticos.
538 [##] $a Modo de acesso: http://www.fapesp.br.
650 [#4] $a ASSUNTO.

 Regras

R. 21.1B2a). Ponto de acesso principal para a entidade.


Doc. BN, parte II, R. 3.1d). Cabeçalho. Segundo o Doe. BN, não se usam siglas para entidades
governamentais dos níveis estadual e municipal. Mostra-se indispensável entrada remissiva ver da forma
abreviada - FAPESP - para a forma adotada.
R. 1.1B1 e R. 1.1F1. Título e responsabilidade.
R. 9.3B1 [inexistente no CCAA2], ISBD(ER) R. 3.1.1 e ISBD(ER) Ap. c. Tipo de recurso.
R. 1.4C1, R. 1.4D4, R. 1.4F1. Local, editora e data de produção.
R. 9.7B1c) [inexistente no CCAA2] e ISBD(ER) R. 7.5.2. Modo de acesso.
R. 9.7B3 [inexistente no CCAA2]. Nota sobre fonte do título e data de acesso.
99
R. 9.7B7. Nota de edição e histórico.
R. 1.7B18. Nota de conteúdo.
R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário para o título.

Exercício 53 – Recursos eletrônicos

 Formato manual

Gonçalves, Antonio Claudio Brasil.


Os novos paradigmas da imagem em movimento: em busca de metalinguagens de representação
para bases de dados virtuais visando a recuperação de conteúdo semântico / Antonio Claudio Brasil
Gonçalves. - Documento eletrônico. - Resumo em português e inglês. - Título da página Web
(acessada em 14 abro 2002). - Resumo: Resumo de projeto de qualificação de doutorado,
IBICT/UFRJ, relacionado aos estudos e pesquisas no campo da indexação e recuperação de
imagens em movimento para bases de dados virtuais, visando a facilitar o acesso de material
audiovisual disponibilizado em redes telemáticas. - Inclui bibliografia.
In Datagramazero: revista de ciência da informação. - Periódico eletrônico. - VoI. 3, n. 1 (fev. 2002). -
Modo de acesso: http://www.dgz.org.br/Atual/Art_01.htm
1. ASSUNTO. I. Título.

 Campos no formato MARC 21 LITE

041 [0#] $a por


100 [1#] $a Gonçalves, Antonio Claudio Brasil.
245 [13] $a Os novos paradigmas da imagem em movimento:
$b em busca de metalinguagens de representação para bases de dados virtuais visando a
recuperação de conteúdo semântico /
$c Antonio Claudio Brasil Gonçalves.
256 [##] $a Documento eletrônico.
500 [##] $a Título da página Web (acessada em 14 abro 2002).
504 [##] $a Inclui bibliografia.
520 [##] $a Resumo de projeto de qualificação de doutorado, IBICT/UFRJ, relacionado aos estudos
e pesquisas no campo da indexação e recuperação de imagens em movimento para bases de dados
virtuais, visando a facilitar o acesso de material audiovisual disponibilizado em redes telemáticas.
538 [##] $a Modo de acesso: http://www.dgz.org.br/AtuaI/ArL01.htm
546 [##] $a Resumo em português e inglês.
773 [0#] $t Datagramazero : revista de ciência da informação
$m Periódico eletrônico.
$g Vol. 3, n. 1 (fev. 2002)

 Regras

R. 21.1A2, R. 21.4A1 [CCAA2 R. 21.4A] eAp. bras. R. 2.2.2. Ponto de acesso principal para o autor e
cabeçalho.
100
R. 13.5e Guidelines. Analítica In de artigo de periódico.
R. 1.1B1, R. 1.1E1 e R. 1.1F1. Título, subtítulo e responsabilidade do artigo.
R. 9.3B1 [inexistente no CCAA2], ISBD(ER) R. 3.1.1 e ISBD(ER) Ap. C. Tipo de recurso.
R. 9.7B2. Nota sobre línguas do resumo.
R. 9.7B3 [inexistente no CCAA2]. Nota sobre fonte do título e data de acesso.
R. 1.7B17. Nota de resumo.
R. 1.7B18. Nota de conteúdo.
Nota In.
A ISBD(ER) inclui em seu apêndice C a expressão ‘periódico eletrônico’, preferível, no caso, ao termo
genérico ‘documento eletrônico’.
R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário para o título do artigo.

Exercício 54 – Recursos eletrônicos

 Os CD-ROMS, em sua maior parte, são publicações efêmeras, ultrapassadas em pouquíssimo


tempo - no máximo, em três anos, às vezes em menos de um ano. Mesmo assim, não se pode deixar
de representá-los bibliograficamente, por sua importância enquanto válidos. Deve-se fazê-lo de modo
a permitir a inclusão de atualizações, ou mesmo a substituição do registro bibliográfico por edições ou
versões mais recentes. Cabe, apenas, às bibliotecas nacionais, a guarda permanente de itens,
efêmeros ou duradouros.

 Formato manual

Oracle Open World (3. : 1999: São Paulo).


Palestras e apresentações / Oracle Open World’99. - Documento eletrônico. - São Paulo: Oracle do
Brasil Sistemas, [1999]. -1 CD-ROM : color. ; 12 cm. -Anais de evento sobre o sistema de
gerenciamento de bancos de dados Oracle. - Requisitos do sistema: Microcomputador PC compatível
com processador Pentium; sistema operacional Windows 95/98/NT; leitor de CD-ROM; monitor VGA
com 256 cores. - Título do selo.
1. ASSUNTO. I. Oracle do Brasil Sistemas. II. Título.

101
 Campos no formato MARC 21 LITE

041 [0#] $a por


111 [2#] $a Oracle Open World
$n (3.:
$d 1999:
$c São Paulo)
245 [10] $a Palestras e apresentações /
$c Oracle Open World’99.
256 [##] $a Documento eletrônico.
260 [##] $a São Paulo :
$b Oracle do Brasil Sistemas,
$c [1999].
300 [##] $a 1 CD-ROM :
$b color. ;
$c 12 cm.
500 [##] $a Anais de evento sobre o sistema de gerenciamento de bancos de dados Oracle.
500 [##] $a Título do selo.
538 [##] $a Requisitos do sistema: Microcomputador PC compatível com processado r Pentium;
sistema operacional Windows 95/98/NT; leitor de CD-ROM; monitor VGA com 256 cores.
650 [#4] $a ASSUNTO.
710 [2#] $a Oracle do Brasil Sistemas.

 Regras

Para a elaboração deste exercício, também, utilizaram-se o novo capítulo 9 das AACR2 e a ISBD(ER).
R. 21.1B2 d), R. 21.4B1 [CCAA2 R. 21.4B] e R. 24.7. Ponto de acesso principal para o evento e cabeçalho.
R. 1.1B1 e R. 1.1F1. Título e responsabilidade.
R. 9.3B1 [inexistente no CCAA2], ISBD(ER) R. 3.1.1 e ISBD(ER) Ap. C. Tipo de recurso.
R. 1.4C1, R. 1.4D1 e R. 1.4F7. Local, editora e data presumida de publicação.
R. 9.5B1 [inexistente no CCAA2], R. 9.5C1 e R. 9.501. Descrição física. Como dito anteriormente, no
exercício 21, preferiu-se o uso de ‘CD-ROM’, mais compreensível ao usuário.
R. 9.7B1 a) e b) [inexistentes no CCAA2]. Notas de natureza da obra e requisitos do sistema. Ambas as
notas mostram-se indispensáveis aos recursos eletrônicos de acesso local. A primeira indica o tipo de conteúdo
existente no CD-ROM, auxiliando o usuário em sua escolha. A segunda informa sobre as condições mínimas que
devem existir no equipamento para uso do item.
R. 9.7B3. Nota sobre fonte do título.
R. 21.30E1 [CCAA2 R. 21.30E]. Ponto de acesso secundário para a entidade.
Gerou-se um ponto de acesso secundário porque a entidade, além de publicadora, também promove o
evento.
R. 24.1A [CCAA2 R. 24.1] e R. 24.5C1. Cabeçalho para a entidade. Quando existe outra entidade com
nome semelhante, é preciso empregar a forma completa do nome. No caso, há também a Oracle Corporation
(a matriz americana). Segundo a R. 24.5C1, omitem-se do cabeçalho palavras como Cia., Ltda., S.A. e
similares.
R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário para o título.

Exercício 55 – Recursos eletrônicos

102
 Formato manual

Microsoft Windows 98. - [2nd ed.]. - Programa de sistema operacional eletrônico. - [Estados Unidos] :
Microsoft Corporation, c1998. -1 CD-ROM : color. ; 12 cm + 1 livro (117 p.). - Requisitos do sistema:
microcomputador IBM PC, ou compatível, 486DX/66MHz; 24 Mb de RAM; 245 Mb de memória em
disco rígido; leitor de CD-ROM; monitor VGA. - Título do selo. - “Para distribuição somente com um
PC novo”.
1. ASSUNTO. I. Microsoft Corporation.

 Campos no formato MARC 21 LITE

245 [00] $a Microsoft Windows 98.


250 [##] $a [2nd ed.].
256 [##] $a Programa de sistema operacional eletrônico.
260 [##] $a [Estados Unidos] :
$b Microsoft Corporation,
$c c1998.
300 [##] $a 1 CD-ROM :
$b color. ;
$c 12 cm +
$e 1 livro (117 p.).
500 [##] $a Título do selo.
538 [##] $a Requisitos do sistema: microcomputador IBM PC, ou compatível, 486DX/66MHz; 24 Mb
de RAM; 245 Mb de memória em disco rígido; leitor de CD-ROM; monitor VGA.
540 [##] $a “Para distribuição somente com um PC novo”.
650 [#4] $a ASSUNTO.
710 [2#] $a Microsoft Corporation.

 Regras

R. 21.1C1 c). Ponto de acesso principal pelo título.


R. 1.1B1. Título principal.
R. 9.2B3. Edição. Se a edição é conhecida, mesmo sem estar explícita nas fontes de informação, pode-se
transcrevê-la, entre colchetes e na língua do título.
R. 9.3B 1 [inexistente no CCAA2], ISBD(ER) R. 3.1.1 e ISBD(ER) Ap. c. Tipo de recurso.
R. 1.4c6. Local de publicação. Quando o local é interpolado, usa-se a forma na língua portuguesa.
R. 1.4D1 e R. 1.4F6. Publicadora e data de publicação.
R. 9.5B1 [inexistente no CCAA2], R. 9.5C1 e R. 9.5D1. Descrição física.
R. 9 .5E 1. Material adicional. Neste exercício, destaca-se o CD-ROM, sendo o livro, apenas, acessório. A
regra indica como forma mais adequada: + 1 livro Getting started. No entanto, como a transcrição bilíngüe não
se justifica, registrou-se somente + 1 livro. Ou seja, havendo expressões, na língua do usuário, como: ‘guia do
usuário’, ‘manual’, entre outras, devem-se transcrevê-las na descrição do material adicional.

103
R. 9.7B1 a) [inexistente no CCAA2]. Nota de natureza da obra. Ju1gou-se desnecessária a nota, pois a
natureza do conteúdo está claramente citada na área 3.
R. 9.7B1 b) [inexistente no CCAA2]. Nota de requisitos do sistema.
R. 9.7B3. Nota sobre fonte do título.
R. 9.7B20 [inexistente no CCAA2]. Nota sobre restrições ao uso. A R. 9.7B20 já existe no CCAA2, limitada
às características do item. Nas Emendas 2001, acrescentaram-se as restrições de uso, isto é, limitações de uso
do recurso eletrônico.
R. 21.30E1 [CCAA2 R. 21.30E] e R. 24.1A [CCAA2 R. 24.1]. Ponto de acesso secundário para a entidade e
cabeçalho.

 Os CD-ROMS são materiais de fácil representação bibliográfica. Na maior parte, tanto os que
contêm programas, como aqueles com bases de dados terão ponto de acesso principal pelo título,
com ponto de acesso secundário para a empresa responsável pelo conteúdo. Devido à sua
efemeridade, é indispensável que as representações sejam sucintas e rapidamente elaboradas,
visando à pronta substituição, assim que o conteúdo se mostrar obsoleto; acima de tudo, nada de
grandes elucubrações a respeito de minúcias da descrição.

Exercício 56 – Registros sonoros

 Formato manual

Beethoven, Ludwig van, 1770-1827.


[Concertos, piano, orquestra, n. 5, op. 73, Mi bemol maior].
Piano concerto no. 5 “Emperor” in E flat major op. 73 ; Piano sonata no. 8 “Pathétique” in C minor op.
13: For Elise / Ludwig van Beethoven. - [Canada]: Excelsior, [1993]. - 1 disco sonoro (CD) (61min
14s) : digital, estereo. ; 12 cm. - (Classic gold). - Piano concerto n. 5: Peter Toperczer, piano: Slovak
National Philharmonic Orchestra ; regente: Libor Pesek (40min 02s). Piano sonata n. 8: Dubravka
Tomsic, piano (18min 08s). For Elise: Sylvia Capova, piano (2min 50s). - Excelsior: EXL-2-4205.

104
I. Toperczer, Peter, intérprete. II. Pesek, Libor, regente. III. Tomsic, Dubravka, intérprete. IV. Capova,
Sylvia, intérprete. V. Beethoven, Ludwig van, 1770-1827. [Sonatas, piano, n. 8, op. 13, Dó menor]. VI.
Beethoven, Ludwig van, 1770-1827. [Bagatelles, piano, WoO 59, Lá menor]. VII. Slovenská
filharmónia. VIII. Título. IX. Título: Piano sonata no. 8 “Pathétique” in C minor op. 13. X. Título: For
Elise.

 Campos no formato MARC 21 LITE

100 [1#] $a Beethoven, Ludwig van,


$d 1770-1827.
240 [10] $a Concertos, piano, orquestra, n. 5, op. 73, Mi bemol maior.
245 [10] $a Piano concerto no. 5 “Emperor” in E flat major op. 73 ;
$b Piano sonata no. 8 “Pathétique” in C minor op. 13 ; For Elise I
$c Ludwig van Beethoven.
260 [##] $a [Canada] :
$b Excelsior,
$c [1993].
300 [##] $a 1 disco sonoro (CD) (61min14s) :
$b digital, estereo. ;
$c 12 cm.-
440 [#0] $a Classic gold
500 [##] $a Excelsior: EXL-2-4205.
511 [0#] #a Piano concerto n. 5: Peter Toperczer, piano; Slovak National Philharmonic Orchestra;
regente: Libor Pesek (40min02s). Piano sonata n. 8: Dubravka Tomsic, piano (18min08s). For Elise:
Sylvia Capova, piano (2min50s).
700 [1#] $a Toperczer, Peter, $e intérprete.
700 [1#] $a Pesek, Libor, $e regente.
700 [1#] $a Tomsic, Dubravka, $e intérprete.
700 [1#] $a a Capova, Sylvia, $e intérprete.
700 [12] $a Beethoven, Ludwig van,
$d 1770-1827.
$ t Sonatas, piano, n. 8, op. 13, Dó menor
700 [12] $a Beethoven, Ludwig van,
$d 1770-1827.
$t Bagatelles, piano, WoO 59, Lá menor
710 [2#] $a Slovenská filharmónia.
740 [02] $a Piano sonata no. 8 “Pathétique” in C minor op. 13.
740 [02] $a For Elise.

 Remissivas indispensáveis

Concerto do Imperador
ver [Concertos, piano, orquestra, n. 5, op. 73, Mi bemol maior]
Sonata Patética
ver [Sonatas, piano, n. 8, op. 13, Dó menor]
Para Elise
ver [Bagatelles, piano, WoO 59, Lá menor]
Für Elise
ver [Bagatelles, piano, WoO 59, Lá menor]
Orquestra Filarmônica Nacional da Eslováquia
ver Slovenská filharmónia
Slovak National Philharmonic Orchestra
ver Slovenská filharmónia

 Os registros sonoros são materiais de dificil representação, pelo tipo de conteúdo que apresentam.
É imprescindível que o responsável pelo registro bibliográfico conheça o assunto do conteúdo, seja
este música ou texto. Na maior parte dos casos, pela capacidade do registro, os itens constituem-se
de coletâneas, com ou sem título comum. Um registro sonoro pode conter: música, de vários
gêneros, ritmos e origens; textos, como poemas ou peças dramáticas; programas diversificados de
radiodifusão; vozes; ruídos; sons humanos e animais, entre outras possíveis alternativas. Ou seja,
tudo o que é passível de gravação pode ser encontrado em um registro sonoro. Por outro lado, o
usuário desse registro nem mesmo precisa ser alfabetizado; a única característica limitativa desse

105
recurso consiste na audição. Se alguém possui a capacidade de ouvir, o mundo do registro sonoro
não estabelece restrições. Portanto, não cabe a nós, bibliotecários, criarmos barreiras onde estas
inexistem. A representação bibliográfica devesse adequar, mais do que em outros casos, ao público a
que se dirige.

 Regras

R. 21.23B1 [CCAA2 R. 21.23B]. Ponto de acesso principal para o compositor. Se as obras contidas em um
registro sonoro são criações de um mesmo compositor, o ponto de acesso principal é pelo cabeçalho desse
compositor.
R. 25.25 a R. 25.30 [inexistem no CCAA2]. Título uniforme. Ressalte-se, em primeiro lugar, que houve
mudanças substanciais em números das regras e exemplos do CCAA2; por isso, as novas regras praticamente
inexistem na tradução brasileira. Como estão dispersas, cada regra indicando uma parte do título, optou-se por
explicar a forma do título, em vez de indicar regras exatas. Inicia-se o título uniforme pelo tipo de composição,
no plural, seguido de: instrumentos a que se destina a obra, número da obra, número do opus e tonalidade,
sempre em língua portuguesa. Com freqüência, a forma consagrada, em português, é um termo em italiano,
francês ou latim. Muitas vezes a obra ainda possui um número oriundo de catálogo elaborado por um
especialista, o chamado número de índice temático; por exemplo: Köchel (K.) para as composições de Mozart.
Caso a obra possua um número de índice temático, usa-se este número. Pelo contrário, no caso de Beethoven,
há obras sem número de opus, o que se indica pela abreviatura WoO, do alemão Werk ohne Opus, isto é, ‘obra
sem opus’; discos editados em países de língua inglesa usam a abreviatura WwO, de work without opus. Se a
obra possui um título convencional, conhecido do público, mas não necessariamente atribuído pelo compositor,
deve-se elaborar uma remissiva ver, do título convencional, para o título uniforme.
R. 1.1G3. Coletânea sem título coletivo.
R. 6.1F1. Responsabilidade. Esta regra é um tanto estranha. Quando o conteúdo do registro constitui-se
de música denominada erudita, transcreve-se na responsabilidade apenas o compositor; registram-se os
intérpretes em nota de responsabilidade. No caso de música dita popular, indicam-se os intérpretes na área de
título e responsabilidade. Com certos tipos de música e de compositor, é difícil determinar onde acaba o erudito
e começa o popular. A decisão mais simples, quanto à regra, seria: havendo um único compositor e vários
intérpretes, registra-se o compositor na indicação de responsabilidade; seus intérpretes, em nota. Havendo
vários compositores, mas um único intérprete, este será indicado na responsabilidade, e os compositores, em
nota (provavelmente de conteúdo). A ISBD(NBM) é ambígua e deixa a orientação a critério da entidade
catalogadora.
R. 1.4C6. Local de publicação. Quando não há uma cidade, pode-se registrar o país de publicação, entre
colchetes, mesmo que explícito na fonte de informação. O local corresponde sempre à editora; no caso, esta
não é Madacy, da cidade de Quebec, porém Excelsior.
R. 6.4D2. Editora. Identificar a editora de um registro sonoro é tarefa difícil. A maioria delas é parte de
uma editora maior. Trata-se de mercado muito cartelizado, com pouquíssimas editoras propriamente. Em geral,
compram o selo de pequenas editoras e continuam a publicar sob este selo, sendo, portanto, quase impossível
determinar qual a responsável. Pode-se usar o selo como editora, mesmo se sabendo que esta não existe. No
caso deste exercício, a editora deve ser a alemã Mediaphon, que detém o phonorecording copyright, e, por sua
vez, pode ser subsidiária de outra grande companhia; a distribuidora Madacy, no Canadá, deve ser uma
subsidiária da alemã; Excelsior é o selo. A regra indica que se dê preferência ao selo. Opcionalmente,
acrescenta-se o nome da distribuidora.
R. 1.4F7. Data. Geralmente transcreve-se a data de phonorecording copyright, encontrada no disco,
precedida da letra p. A data de copyright refere-se à data de encarte incluso no CD. No caso, não havendo data
de phonorecording copyright para a edição canadense, registrou-se a data presumida.
R. 6.5B1, ISBD(NBM) R. 5.3.4, R. 1.5B4, R. 6.5C2, R. 6.5C7, R. 6.5D2. Descrição física. A primeira
informação refere-se à quantidade e tipo de registro sonoro. Reside aqui o primeiro problema: há uniformidade
de decisão quanto à forma ‘1 disco sonoro’, mas há vários tipos e tamanhos de discos. As AACR2 orientam para
elaboração de nota com a informação ‘compact disc’, mas não seria apropriado o uso da forma em inglês; a
forma em português - disco compacto - pode gerar dúvidas. Assim, preferiu-se a forma da ISBD, empregando-
se a abreviatura consagrada em português, entre parênteses, embora não seja preconizada pelas AACR2. Se o
disco explicita sua duração, ela é transcrita na forma como aparece, entre parênteses, com as abreviaturas h
para horas, min para minutos e s para segundos. Precedidos de espaço, dois pontos e espaço, transcrevem-se,
a seguir, separados por vírgula e espaço, o tipo de gravação e o número de canais. ‘Estereo.’ significa
estereofônico. Por fim, registra-se a dimensão, em centímetros.
R. 1.6B1. Série.
R. 6.7B6. Nota sobre responsabilidade. Indicam-se, aqui, os intérpretes, na língua em que se apresentam
na fonte de informação, ou em português.
R. 6.7B19. Número da editora. De modo geral, os registros sonoros possuem um número atribuído pela
editora. Tal número, se existir, deve ser sempre registrado nessa nota, precedido do nome da editora.
106
R. 21.30F1 [CCAA2 R. 21.30F]. Pontos de acesso secundários para os intérpretes: pessoas e entidade
coletiva.
R. 22.4B3, R. 22.5A1 [CCAA2 R. 22.5A] e R. 21.0D. Cabeçalhos para nomes estrangeiros e acréscimos.
Adotaram-se, como base para os acréscimos aos nomes, as palavras empregadas pela Biblioteca Nacional em
seu acervo de discos, mas na forma preconizada para os demais acréscimos. Em princípio, não há abreviaturas,
embora a Library of Congress já as utilize em língua inglesa. No caso de registros sonoros, o acréscimo mostra-
se indispensável, porque a mesma pessoa pode-se apresentar como intérprete, em um disco, e como
compositor, em outro.
R. 24.3A [CCAA2]. Cabeçalho para a entidade. Orquestras, bandas, conjuntos, corais, entre outros, desde
que possuam um nome específico, são entidades coletivas, cujo cabeçalho segue as mesmas regras das demais
entidades.
R. 21.30M1 [CCAA2 R. 21.30M]. Entradas analíticas de nome-título uniforme para as outras obras.
R. 21.3011 [CCAA2 R. 21.301]. Pontos de acesso secundários para os títulos principais.

 Não há assunto, apenas gênero e/ou forma da música.

Exercício 57 – Registros sonoros

 Formato manual

Hora, Rildo.
Romance / Rildo Hora & Cia das Cordas. - Rio de Janeiro: Visom, p1996. - 1 disco sonoro (CD)
(57min22s) : digital; 12 cm. - Rildo Hora, gaita (realejo) ; Cia das Cordas: José Alves, Walter Hack,
Glauco Fernandes, Leo Ortiz, Luiz C. Marques e Paula Prates, violinos; Eduardo Pereira e Jairo Diniz,
violas; lura Ranevsky e Márcio Mallard, violoncelos; Ricardo Cândido, contrabaixo. - Conteúdo: 1.
Cais / Milton Nascimento, Ronaldo Bastos (5min58s) - 2. Faltando um pedaço / Djavan (4min1s) - 3.
Bilhete / lvan Uns, Victor Martins (4min36s) - 4. Andorinha / Tom Jobim (4min21s) - 5. A ilha / Djavan
(5min24s) - 6. Preciso aprender a só ser / Gilberto Gil (4min) - 7. Nascente / Flávio Venturini, Murilo
Antunes (3min40s) - 8. Undeza / Caetano Veloso (4min) - 9. Mal de mim / Djavan (4min51s) - 10.
Sorrir / Gilson Peranzzetta, Nelson Welington (6min29s) - 11. Ano Novo / Rildo Hora (4min26s) - 12.
Minha / Francis Hime, Rui Guerra (5min36s). - Visom: VICD 00083.
I. Cia das Cordas. II. Título.

107
 Campos no formato MARC 21 LITE

100 [1#] $a Hora, Rildo.


245 [10] $a Romance I
$c Rildo Hora & Cia das Cordas.
260 [##] $a Rio de Janeiro :
$b Visom,
$c p1996.
300 [##] $a 1 disco sonoro (CD) (57min22s) :
$b digital;
$c 12 cm.
500 [##] $a Visom: VICD 00083.
505 [0#] $a 1. Cais / Milton Nascimento, Ronaldo Bastos (5min58s) - 2. Faltando um pedaço / Djavan
(4min1s) - 3. Bilhete / lvan Uns, Victor Martins (4min36s) - 4. Andorinha / Tom Jobim (4min21 s) - 5. A
ilha / Djavan (5min24s) - 6. Preciso aprender a só ser / Gilberto Gil (4min) - 7. Nascente / Flávio
Venturini, Murilo Antunes (3min40s) - 8. Undeza / Caetano Veloso (4min) - 9. Mal de mim / Djavan
(4min51s) -10. Sorrir / Gilson Peranzzetta, Nelson Welington (6min29s) -11. Ano Novo / Rildo Hora
(4min26s) -12. Minha / Francis Hime, Rui Guerra (5min36s).
511 [0#] $a Rildo Hora, gaita (realejo) ; Cia das Cordas: José Alves, Walter Hack, Glauco Fernandes,
Leo Ortiz, Luiz C. Marques e Paula Prates, violinos; Eduardo Pereira e Jairo Diniz, violas; Iura
Ranevsky e Márcia Mallard, violoncelos; Ricardo Cândido, contrabaixo.
710 [2#] $a Cia das Cordas.

 Regras

R. 21.23C1 [CCAA2 R. 21.23c]. Ponto de acesso principal para o intérprete. Quando um disco constitui-se
de várias obras musicais, por diferentes compositores, porém com um, dois ou três intérpretes principais, o
ponto de acesso principal é para o primeiro intérprete indicado, com pontos de acesso secundários para o
segundo e o terceiro, quando houver.
Ap. bras. R. 2.2.1. Cabeçalho para o intérprete principal. R. 1.1 B 1 e R. 1.1 F4. Título principal e
responsabilidades.
R. 1.4C1, R. 1.4D1 e R. 1.4F6. Local, editora e data de phonorecording copyright.
R. 6.5B1, ISBD(NBM) R. 5.3.4, R. 1.5B4, R. 6.5C2, R. 6.5D2. Descrição física. R. 6.7B6. Nota de
responsabilidade.
R. 6.7B18. Nota de conteúdo.
R. 6.7B19. Número da editora.
R. 21.30E1 [CCAA2 R. 21.30E] e R. 24.1A [CCAA2 R. 24.1]. Ponto de acesso secundário para o segundo
intérprete - uma entidade coletiva - e cabeçalho. R. 21.30J1 [CCAA2 R. 21.30J]. Ponto de acesso secundário
para o título.

Exercício 58 – Recursos sonoros

108
 Formato manual

Convite para ouvir Itália vol. 2. - [Brasil] : RGE, p1995. -1 disco sonoro (CD) (39min34s) : digital; 12
cm. - Conteúdo: 1. Se piange, se ridi / Mogol, Satti, Marchetti ; Raul Marchetti, intérprete (3min) - 2.
Cuore cosa fai / Cardilo, Cordiferro ; Fred Bongusto, intérprete (2min45s) - 3. La lontananza /
Bonacotti, Modugno ; Domenico Ritteri, Valeria Innocenti, intérpretes (4min24s) - 4. Non dimenticar /
Redi, Galdieri ; Rossano, intérprete (2min51s) - 5. Non pensare a me / Sciorilli, Testa; Alessia Forgia,
intérprete (2min51s) - 6. lo ti propongo / Malgioglio, R. Carlos, E. Carlos ; Iva Zanicchi, intérprete
(4min12s) - 7. lo che non vivo piu ‘di un’ ora senza te / Donaggio, Pallavicini ; Kim Ascari, intérprete
(2min45s) - 8. Piove / Modugno, Verde; Rossano, intérprete (2min48s) - 9. L’immensità / Don Backy,
Mogol, Mariano; Mina, intérprete (2min33s) - 10. Come una bambina / Paradiso, Soffici; / Dik Dik,
intérprete (4min22s) - 11. Come sinfonia / P. Donaggio; Andrea Cipriani, intérprete 3min7s) - 12. Se
vuoi / Malgioglio, Di Dio ; Giulio Di Dio, intérprete (3min56s). - RGE: 75042.1

 Campos no formato MARC 21 LITE

245 [00] $a Convite para ouvir Itália vol. 2.


260 [##] $a [Brasil]:
$b RGE,
$c p1995.
300 [##] $a 1 disco sonoro (CD) (39min34s) :
$b digital ;
$c 12 cm.
500 [##] $a RGE: 75042.
505 [0#] $a 1. Se piange, se ridi / Mogol, Satti, Marchetti ; Raul Marchetti, intérprete (3min) - 2. Cuore
cosa fai / Cardilo, Cordiferro; Fred Bongusto, intérprete (2min45s) - 3. La lontananza / Bonacotti,
Modugno ; Domenico Ritteri, Valeria Innocenti, intérpretes (4min24s) - 4. Non dimenticar / Redi,
Galdieri; Rossano, intérprete (2min51s) - 5. Non pensare a me / Sciorilli, Testa; Alessia Forgia,
intérprete (2min51s) - 6. lo ti propongo / Malgioglio, R. Carlos, E. Carlos ; Iva Zanicchi, intérprete
(4min12s) - 7. lo che non vivo piu ‘di un’ ora senza te / Donaggio, Pallavicini ; KimAscari, intérprete
(2min45s) - 8. Piove / Modugno, Verde; Rossano, intérprete (2min48s) - 9. L’immensità / Don Backy,
Mogol, Mariano; Mina, intérprete (2min33s) - 10. Come una bambina / Paradiso, Soffici; / Dik Dik,
intérprete (4min22s) - 11. Come sinfonia / P. Donaggio ; Andrea Cipriani, intérprete (3min7s) - 12. Se
vuoi / Malgioglio, Di Dio; Giulio Di Dio, intérprete (3min56s).

 Regras

109
R. 21.23C1 [CCAA2 R. 21.23C]. Ponto de acesso principal pelo título. Quando um registro sonoro constitui-
se de várias obras, de diferentes compositores, com mais de três intérpretes, o ponto de acesso principal é pelo
título.
R. 1.1B1. Título principal.
R. 1.4C6, R. 1.4D1 e R. 1.4F6. Local de publicação, editora e data de phonorecording copyright.
R. 6.5B1, ISBD(NBM) R. 5.3.4, R. 1.5B4, R. 6.5C2, R. 6.5D2. Descrição física.
R. 6.7B18. Nota de conteúdo.
R. 6.7B19. Número da editora.

 Não há pontos de acesso secundários, exceto de gênero, ou forma, da música.

Exercício 59 – Recursos sonoros

 Formato manual

Gentle rain : enhanced with music. - Nashville : Silver Sells, Regency Music, p1993. - 1 disco sonoro
(CD) (60min) : digital, estereo. ; 12 cm. - (Nature’s relaxing sounds). - Ruídos de chuva. - Silver Sells /
Regency Music: SNMJ 16.
I. Série.

 Campos no formato MARC 21 LITE

245 [00] $a Gentle rain :


$b enhanced with music.
260 [##] $a Nashville :
$b Silver Sells, Regency Music,
$e p1993.
300 [##] $a 1 disco sonoro (CD) (60min) :
$b digital, estereo. ;
$e 12 cm.
440 [#0] $a Nature’s relaxing sounds
500 [##] $a Ruídos de chuva.
500 [##] $a Silver Sells / Regency Music: SNMJ 16.

 Regras

Não há informação alguma sobre responsabilidade.


R. 21.1C1 a). Ponto de acesso principal pelo título. Trata-se de ruídos de chuva, sem indicação de
responsabilidade pelo fundo musical, ou pela produção. Portanto, não há autor pessoal e não há entidade
coletiva responsável.
R. 1.1B1 e R. 1.1E1. Título principal e subtítulo.
110
R. 1.4C1, R. 1.4D1 e R. 1.4F6. Local de publicação, editora e data de phonorecording copyright.
R. 6.5B1, ISBD(NBM) R. 5.3.4, R. 1.5B4, R. 6.5c2, R. 6.5c7, R. 6.502. Descrição física.
R. 1.6B1 [incompleta no CCAA2]. Série.
R. 1.7B1. Nota de natureza da obra.
R. 6.7B19. Número da editora.
R. 21.30L1 [CCAA2 R. 21.30L]. Ponto de acesso secundário para o título da série.

Exercício 60 – Videocassete

 Antes de iniciar o exercício, cabem algumas observações. Os filmes requerem especialização,


conhecimento do universo cinematográfico. Não há, aqui, pretensão em solucionar registros de filmes
de modo amplo. Trata-se, apenas, de orientação para vídeos comuns, encontrados com maior
freqüência em bibliotecas. Para filmes, vídeos e videoteipes, que constituem acervo cinematográfico
e televisivo e devem ser representados com minúcia para um público conhecedor, sugere-se o uso
das Règles de catalogage des archives defilms, editadas pela FIAF (Paris: AFNOR, c1994), com
preendendo inúmeros exemplos em português e em outras línguas. Pode-se afirmar que as AACR2
tratam os filmes de modo sucinto e, também, com certo viés, oriundo da própria concepção norte-
americana de cinema, em que o filme é considerado como parte de uma ‘indústria do entretenimento’,
e não como obra de arte.
As AACR2 indicam o capítulo 7 como guia para descrição de filmes e vídeos. Quanto aos
pontos de acesso, há uma única regra relativa a esse tipo de suporte. No mais, em grande parte,
embora discutíveis, valem o bom senso e o paralelo com outros materiais. Complementam-se as
AACR2 pela ISBD(NBM).

 Formato manual

Desenredo / de João Guimarães Rosa; Núcleo de Poéticas Visuais, DArtes, UFSCar, Centro de
Divulgação Científica e Cultural, CDCC, USP apresentam. - São Carlos, SP : UFSCar, NPV
[companhia produtora], 2001. -1 videocassete (10min) : son., color. - Em português. - Elenco: Cristina
Prado (Irlívia), Marco Gonçalves (Jó Joaquim), Luiz Pinho (narrador), Bertinho (violão). - Créditos:
roteiro adaptado, Cristina Prado; direção de arte, Josette Monzani. - Baseado no conto: Desenredo /
João Guimarães Rosa, obra da coletânea Tutaméia. - VHS, NTSC. - Resumo: Narra o envolvimento
entre Jó Joaquim e a bela Irlívia.
I. Monzani, Josette. II. Prado, Cristina. III. Rosa, João Guimarães, 1908-1967. IV. Universidade
Federal de São Carlos. Núcleo de Poéticas Visuais.

111
 Campos no formato MARC 21 LITE

245 [00] $a Desenredo /


$c de João Guimarães Rosa; Núcleo de Poéticas Visuais, DArtes, UFSCar, Centro de
Divulgação Científica e Cultural, CDCC, USP apresentam. -
260 [##] $a São Carlos, SP :
$b UFSCar, NPV [companhia produtora],
$c 2001.
300 [##] $a 1 videocassete (1 Omin) :
$b son., colar.
500 [##] $a Baseado no conto: Desenredo I João Guimarães Rosa, obra da coletânea Tutaméia.
508 [##] $a Roteiro adaptado, Cristina Prado ; direção de arte, Josette Monzani.
511 [1#] $a Cristina Prado (Irlívia), Marco Gonçalves (Jó Joaquim), Luiz Pinho (narrador), Bertinho
(violão).
520 [##] $a Narra o envolvimento entre Jó Joaquim e a bela Irlívia.
538 [##] $a VHS, NTSC.
546 [##] $a Em português.
700 [1#] $a Monzani, Josette.
700 [1#] $a Prado, Cristina.
700 [12] $a Rosa, João Guimarães,
$d 1908-1967.
710 [2#] $a Universidade Federal de São Carlos.
$b Núcleo de Poéticas Visuais.

 Seguem-se, primeiramente, definições importantes.

Companhia produtora: segundo a ISBD (NBM), uma companhia (entidade coletiva) que tem a completa
responsabilidade pela administração financeira, técnica e organizacional de um filme. Normalmente, essa
companhia é denominada produtor executivo. Deixa-se a denominação companhia produtora para a
responsável pela ‘publicação’ do filme, isto é, aquela responsável em filmar e elaborar o produto físico. De fato,
a entidade responsável pelo financiamento, patrocínio e/ou iniciativa de realização do filme é um produtor
executivo.
Produtor: segundo a ISBD (NBM), a pessoa designada como ‘produtor’ tem a completa responsabilidade
de transformar o projeto do filme em realidade Responsabilidades específicas podem relacionar-se, em graus
variados, aos aspectos criativos, técnicos e financeiros de uma produção em particular. Em termos simples:
quando uma produção é grande, uma companhia ou entidade pode delegar a responsabilidade administrativa,
técnica e/ou financeira a uma pessoa específica. As AACR2 (R. 1.4E1) também utilizam a palavra produtor para
uma entidade responsável pela ‘publicação’, que não seja uma companhia produtora em si.

 Regras

R. 7.0B1 e R. 7.0B2. Fontes de informação prescritas. A fonte principal de informação para vídeos e filmes
são, em primeiro lugar, seus créditos iniciais e finais e, além deles, no caso de vídeos, o invólucro plástico com
seus selos. Considera-se a caixa na qual se guarda o invólucro, com seu material de propaganda, como material
adicional. Em termos simples, a primeira fonte de informação, para retirada de título e responsabilidades, é o
próprio vídeo ou filme. Quando tais informações são insuficientes no filme ou vídeo, tomam-se os dados
registrados nos selos do invólucro, ou nele impressos. Apenas complementarmente se usa a caixa do vídeo, que
no entanto pode ser utilizada para a área de publicação.
R. 21.1C1 a) [CCAA2 R. 21.1C1]. Ponto de acesso principal pelo título. As regras americanas não
reconhecem um diretor como autor de um filme, no sentido europeu e brasileiro, do chamado ‘cinema de
autor’. No Brasil, quando um diretor é responsável pelo desenvolvimento do enredo, ele é considerado um
autor. Porém, no caso do filme deste exercício, a história em si é de Guimarães Rosa, com palavras de
Guimarães Rosa, narrada por um dos personagens, com adaptação da roteirista. Portanto, não se enquadra na
autoria de Guimarães Rosa, uma vez que se trata de obra adaptada (R. 21.10), com mudança de suporte e
acréscimo da imagem. Por outro lado, roteirista de filme não é autor de filme. Não há, também, ponto de
acesso pela entidade coletiva, como preconiza a R. 21.1B e), porque o papel da entidade é de produtora
executiva e o filme não diz respeito à própria entidade. Assim, o ponto de acesso principal deve ser pelo título.
Em grande parte das obras cinematográficas americanas, o ponto de acesso principal será pelo título. Em
grande parte das obras cinematográficas brasileiras e européias, o ponto de acesso principal será pelo
cabeçalho do diretor. No entanto, responsáveis pela representação bibliográfica podem estabelecer sua própria
política de pontos de acesso, em assunto tão controvertido.
R. 1.1B1. Título principal.
112
R. 1.1F6. Responsabilidade. O elenco, assim como os demais créditos, são transcritos em nota específica.
R. 1.4C3. Local da companhia produtora.
R. 1.4D4 e R. 1.4E1. Companhia produtora. Em se tratando de vídeos, registra-se como editora a
companhia responsável pela produção. Opcionalmente, acrescenta-se a função da editora; no caso, companhia
produtora.
R. 1.4F1. Data de produção.
R. 7.5B1 [CCAA2], R. 7.5B2 [CCAA2], R. 7.5C3 [CCAA2] e R. 7.5C4 [CCAA2].
Descrição física. Os termos para descrição do tipo de suporte encontram-se na primeira regra. As demais
tratam de: duração, som e cor. Empregam-se as mesmas abreviaturas utilizadas nos registros de CD-ROMs.
Não há necessidade de especificar o tamanho, pois este é padronizado.
R. 7.7B. Notas. Todas as notas, aqui incluídas, mostram-se indispensáveis aos filmes e vídeos.
R. 7.7B2. Língua do filme. Nesta nota, indica-se, também, o idioma da dublagem e/ou legendagem.
R. 7.7B6. Nota de responsabilidade. Divide-se em duas partes: elenco e créditos.
R. 7.7B8. Nota de histórico. Estabelece uma relação entre o filme e a obra que lhe deu origem, justificando
o ponto de acesso secundário de nome-título.
R. 7.7B10. Nota de descrição física. No caso de vídeos, deve-se incluir aqui o sistema de gravação e de
uso.
R. 7.7B17. Nota de resumo. Uma vez que o usuário não pode acessar diretamente o conteúdo, faz-se
imprescindível a nota de resumo.
R. 21.30A1 [CCAA2 R. 21.30A] e Ap. bras. R. 2.2.1. Ponto de acesso secundário para as pessoas
envolvidas na criação do filme e cabeçalhos. Deveria existir acréscimo de função aos cabeçalhos; porém, não
há formas disponíveis para inclusão (precisam ser inventadas).
R. 21.30G1 [CCAA2 R. 21.30G]. Ponto de acesso secundário para o autor da obra relacionada ao filme.
Não se faz ponto de acesso de nome-título quando o título de ambas as obras é idêntico.
R. 21.30E1 [cCAA2 R. 21.30E] e R. 24.13A [CCAA2 R. 24.13], tipo 3. Ponto de acesso secundário para a
entidade envolvida e cabeçalho.

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Referências bibliográficas

ANGLO-AMERICAN cataloguing rules. 2nd ed., 1998 rev. Prepared under the direction of the Joint Steering
Committee for Revision of MCR. Ottawa: Canadian Library Association, 1998.

ANGLO-AMERICAN cataloguing rules, second edition, 1998 revision. Amendments 2001. Prepared under the
direction of the Joint Steering Committee for Revision of MCR. Ottawa: Canadian Library Association, [2002?].
Folhas soltas.

CÓDIGO de catalogação anglo-americano. 2. ed. São Paulo: FEBAB, 1983-1985.

FERREIRA, Margarida M. Introdução aos formatos bibliográfico e de autoridade USMARC.


São Paulo: Ed. da UNESP, [2000?].

FORMATO bibliográfico MARC 21 LITE. 2003. Modo de acesso: http:/www.loc.gov/marc./

GUIDELINES for the application of the ISBDs to the description of component parts. London : IFLA/UBCIM,
1988. .

IFLA Study Group on the Functional Requirements for Bibliographic Records. Functional requirements for
bibliographic records : final reporto München : K.G Saur, 1998.

ISBD (ER) : International Standard Bibliographic Description for electronic resources. Rev. ed. 1997. Modo de
acesso: http://www.ifla.org. Acessado em 12/06/2001. ISBD (NBM) : International Standard Bibliographic
Description for non-book materials. Rev. ed. London : IFLA/UBCIM, 1987.

MARC 21 concise bibliographic. 2003. Modo de acesso: http:/www.loc.gov/marc/.

REGLES de catalogage des archives de films. Ed. par FIAF; trad. par Eric Loné. Paris: AFNOR, c1994.

REGRAS portuguesas de catalogação. Coord. técnica, rev. e índices: Armando Nobre de Gusmão, Fernanda M.
G de Campos, José Carlos G Sottomayor. Lisboa: Instituto da Biblioteca Nacional e do Livro, 1997.

RIBEIRO, A. M. de C. Memória. AACR2 : Anglo-American cataloguing rules, 2nd edition : descrição e pontos de
acesso. 1. ed., reimpr. rev. e acrescida de índice. Brasília: A.M.C.M. Ribeiro, 1995.

Endereços úteis na Internet

www.bl.uk British Library (Reino Unido)


lcweb.loc.gov Library of Congress (Estados Unidos)
www.bn.br Biblioteca Nacional (Brasil)
www.bn.pt Biblioteca Nacional (Portugal)
www.bnf.fr Bibliotheque nationale de France
www.ifla.org Federação Internacional de Associações de
Bibliotecârios e Bibliotecas
www.nlc-bnc.ca National Library of Canada/Bibliotheque nationale
du Canada (endereço do Joint Steering Committee
for Revision of AACR2 - jsc)

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