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Dissertação de Mestrado
Rio de Janeiro
Fevereiro de 2012
Maria Vanessa La Torre Cubas
Ficha Catalográfica
La Torre Cubas, María Vanessa
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1012305/CB
Incluí bibliografia
CDD: 624
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1012305/CB
A Deus, nosso Pai criador, por ter me proporcionado esta grande oportunidade na
minha vida, sempre me amparando em todos os momentos difíceis da vida.
Aos meus queridos pais, Fernando e María Elena, aos meus irmãos Eduardo,
Lorena, Victoria e Nena pelo apoio incondicional durante toda minha vida. A toda
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A todos meus grandes amigos que fiz no Rio em especial à Nathaly e Eliot pela
companhia, e pelos estímulos nas horas mais difíceis.
Palavras-chave
Lajes Lisas; Análise Paramétrica; Concreto Protendido; Elementos Finitos.
Abstract
Cubas, Vanessa La Torre; Guimarães, Giuseppe Barbosa (Advisor);
Sotelino, Elisa Dominguez (Co-Advisor). Numerical Analysis of the
Behavior of Flat Slabs Prestressed Concrete Floors. Rio de Janeiro,
2012. 159p. MSc. Dissertation – Departamento de Engenharia Civil,
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
Concrete flat slabs prestressed with unbounded greased strands have been
used in building floors over the last years. This structural solution is ideal when
the columns are regularly distributed. In addition, it is known that prestressed
floors have some technical advantages when compared to the traditional solution
in reinforced concrete, mainly in cases of large spans and when lighter elements
are required. The objective of the present work is to propose practical criteria for
the design of flat slab prestressed concrete floors, for the cases of uniform
thickness slabs and waffle slabs, aiming at complying with serviceability limit
state. A parametric study was carried out to analyze the stress distribution in
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prestressing load introduction zones and the influence of the columns in retaining
prestressing loads. The investigation was conducted using finite element models
in which shell and frame elements were used to represent the slabs and the
columns. For the case of waffle slabs, flanges and webs were modeled with shell
and frame elements, respectively, taking into consideration the eccentricity
between these two elements.
Keywords
Flat Slab; Parametric Analysis; Prestressed Concrete, Finite Elements.
Sumário
1.Introdução............................................................................................. 18
1.1. Generalidades.................................................................................. 18
1.2. Motivação da Pesquisa.................................................................... 19
1.3. Objetivos.......................................................................................... 20
1.3.1. Objetivo Geral................................................................................ 20
1.3.2. Objetivos Específicos.................................................................... 20
1.4. Organização do Trabalho................................................................. 21
2.Pesquisa Bibliográfica......................................................................... 23
2.1. Considerações Gerais sobre a Protensão....................................... 23
2.1.1. Exemplo Numérico Ilustrativo........................................................ 25
2.2. Vantagens das Lajes Protendidas.................................................... 28
2.3. Tipos de Lajes Protendidas.............................................................. 29
2.3.1. Lajes Lisas..................................................................................... 29
2.3.2. Lajes Nervuradas...........................................................................30
2.4. Sistemas de Protensão.................................................................... 31
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Figura 2.10 – Distribuição dos cabos ao longo dos suportes [1]. ............. 28
Figura 2.11 – Concentração de cabos nas regiões das faixas dos
apoios [10]................................................................................................. 29
Figura 2.12 – Separação de força do cabo em componentes axial (P) e
transversal (Wb)........................................................................................ 30
Figura 2.13 – Cálculo da protensão necessária [9] .................................. 31
Figura 2.14 – Diagrama de esforços em uma seção protendida no
estado limite último [13]............................................................................ 35
Figura 2.15 – Barra biengastada [14] ....................................................... 36
Figura 2.16 – Barra engastada-rotulada [14] ............................................ 37
Figura 2.17 – Perda de pré-esforço axial devido à rigidez do pilar [13] .... 38
Figura 2.18 – Ação devido à flexão e ação de membrana para
elementos usados para modelar lajes protendidas [1].............................. 40
Figura 2.19 – Campos de deslocamentos considerados na modelagem
de uma laje por grelha [15]....................................................................... 43
Figura 2.20 – Pedaço de laje sujeita a ações de flexão e de membrana
[1]............................................................................................................. 44
Figura 2.21 – Pedaço de laje sujeita a ações de flexão e de membrana
[1]............................................................................................................. 45
Figura 2.22 – Orientação do elemento Viga [16]. ..................................... 48
Figura 3.1 – Modelo com elementos tipo Casca e considerando
excentricidade entre apoios e plano médio da laje................................... 52
Figura 3.2 – Deslocamento (em cm) do centro da laje para os
diferentes níveis de discretização............................................................ 53
Figura 3.3 – Geometria da laje de referência. .......................................... 55
Figura 3.4 – Geometria da laje de referência. .......................................... 56
Figura 3.5 – (a) Placa com carregamento uniformemente distribuído, (b)
Placa com carga concentrada (c) Placa com carga uniforme em um
retângulo parcial (c).................................................................................. 57
Figura 3.6 – Geometria da laje de referência. .......................................... 57
Figura 3.7 – Tensões e deformada do modelo de laje com pilar central
modelado como uma restrição pontual..................................................... 59
Figura 3.8 – Comparação do momento respeito á solução analítica........ 60
Figura 3.9 – Comparação da reação do pilar respeito á solução
analítica ................................................................................................... 60
Figura 3.10 – Deformada do modelo da laje com pilar modelado por
vários apoios............................................................................................. 61
Figura 3.11 – Comparação do momento para o pilar modelado como
apoio pontual e como vários apoios simulando um pilar de 50cmx50cm 62
Figura 3.12 – Laje nervurada com carregamento de protensão aplicado
em faixas de concreto de largura 125 cm................................................ 63
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Tabela 5.1 – Força na laje e no pilar (kN) para análise dos pilares C1
e C9.........................................................................................................115
Tabela 5.2 – Quadro arranjado para a obtenção das forças retidas nos
pilares......................................................................................................116
Tabela 5.3 – Resultado das Tensões obtidas numericamente para
determinados pontos de controle............................................................ 119
Tabela 5.4 – Quadro comparativo das forças obtidas numericamente
e do SAP2000 com referência à forca retida em cada pilar....................121
Tabela 5.5 – Quadro comparativo dos valores das tensões calculadas
com o método simplificado com o SAP...................................................122
Tabela B.1 – Tensões da laje nervurada para os modelos considerando
excentricidade (Offset), sem considerar excentricidade e modelo com
sólidos..................................................................................................... 149
Lista de Símbolos
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a Largura da laje
b Largura da seção transversal
e excentricidade
f força
f’ci , f’c , fck Resistência à concreto
f1,f2 Flecha do cabo
fcu Esforço de compressão
fsb Esforço da armadura passiva
g peso próprio
h Altura
k rigidez do elemento
l1,l2,l3 Vão
q Carga acidental distribuída
u , u1, u2, u3 Deslocamentos
y1 Distância do centro de gravidade do concreto a face
inferior
da seção transversal
y2 Distância do centro de gravidade do concreto a face
superior da seção transversal
w Deslocamento transversal
Letras Gregas
ϕ Coeficiente
β Taxa de espessura do bloco de compressão
Ɛ Deformação
δ Deslocamento
θx, θy Rotações
σ Tensão
σ1g1, σ2g1 Tensão referente ao peso próprio.
σ1q, σ2q Tensão referente à carga acidental.
σmax Tensão máxima
σmin Tensão mínima
σprot Tensão de protensão
σmed Tensão media
ʋ Coeficiente de Poisson
Lista de Abreviaturas
CG Centro de Gravidade
ELS-W Estado limite de abertura de fissuras
ELS-D Estado limite de descompressão
ELS-F Estado limite de formação de fissuras
GDL Graus de liberdade
MEF Método dos Elementos Finitos
NBR Norma Brasileira Registrada
PTI Post Tensioning Institute
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1.
Introdução
1.1.
Generalidades
por elementos tipo viga levando em conta a excentricidade entre seus centros
geométricos. Em seguida foi desenvolvido outro modelo, que se trata de uma
solução de, relativamente, simples implementação computacional, onde todo o
sistema é modelado com elementos tipo viga. Verificou-se o comportamento das
tensões nas lajes lisas nervuradas de concreto protendido, analisando a influência
da componente longitudinal devida à protensão.
1.2.
Motivação da Pesquisa
1.3.
Objetivos
1.3.1.
Objetivo Geral
Esta dissertação tem como objetivo geral estabelecer critérios práticos para
cálculo de lajes lisas protendidas, maciças ou nervuradas, através do método
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1.3.2.
Objetivos Específicos
1.4.
Organização do Trabalho
2.1.
Considerações Gerais sobre a Protensão
a) Considere uma viga com uma força P c) A distribuição das tensões de flexão da viga
aplicada em cada extremidade ao é calculada a partir de M/W, onde M é o
longo da linha central da viga momento de flexão e W o módulo de seção.
P P
-M/W
Compressão
-P/A
+ =
M (max)
+M/W -P/A + M/W
0 0 0
(2.1)
25
onde
P é a força de protensão
A é a área da seção transversal de concreto
M é o momento fletor causado pelo carregamento externo
W é o módulo de flexão (I/y)
e é a excentricidade
O acoplamento da pré-compressão e as forças de restrição na laje são um
subproduto da formulação de elementos finitos. Os dois conjuntos de ações são
combinados automaticamente na solução.
2.1.1.
Exemplo Numérico Ilustrativo
apoiada, com dimensões conforme mostra a Figura 2.2, sujeita às seguintes ações:
peso próprio g = 3,75 kN/m
carga acidental q = 34,6 kN/m
força de protensão P = -600 kN
q
0,375
g
CG
0,75
0,325
CG
0,05
7m
0,20
As tensões as quais a peça esta submetida são dadas pela equação 2.1
CG
b. Estado em serviço
+5,17 -11,30 -6,13 MPa
CG
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2.2.
Vantagens das Lajes Protendidas
2.3.
Tipos de Lajes Protendidas
2.3.1.
Lajes Lisas
Figura 2.3 – Lajes lisas sem capitéis, The Concrete Centre [3].
2.3.2.
Lajes Nervuradas
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Segundo a NBR 6118: 2007 [5]: “Lajes nervuradas são as lajes moldadas no
local ou com nervuras pré-moldadas, cuja zona de tração para momentos positivos
está localizada nas nervuras entre as quais pode ser colocado material inerte”.
Lajes nervuradas em uma direção (ribbed slab), Figura 2.4 (a), são as lajes
constituídas por uma série de vigas solidarizadas entre si pela mesa e que
fornecem uma estrutura muito flexível capaz de acomodar aberturas. Para
grandes vãos, lajes reticulares (waffle slab) é uma opção muito eficiente capaz de
suportar altas cargas, Figura 2.4 (b). A principal desvantagem com este tipo de
lajes é que é necessário "entrelaçar" os cabos de pré-esforço.
(a) (b)
Figura 2.4 – Lajes nervuradas em uma direção (a) e em duas direções (b). The
Concrete Centre [3].
31
2.4.
Sistemas de Protensão
2.4.1.
Protensão com Aderência
2.4.2.
Protensão Sem Aderência
Figura 2.7 – Sistema não aderente antes do lançamento do concreto. The concrete
Centre. [3].
Tabela 2.1 – Diferenças dos sistemas de protensão aderente e não aderente [9].
2.5.
Arranjo de Cabos de Protensão
2.5.1.
Traçado dos Cabos em Elevação
simétrico no vão 2-3 e seu ponto mais baixo é na metade do vão. No vão 3-4, o
perfil é assimétrico, e o comprimento b, a distância entre o apoio ao ponto mais
baixo, não é conhecido, neste caso.
Um cabo não pode ser dobrado em ângulos agudos, todos os cantos do perfil
são arredondados com parábolas, como nos suportes 2 e 3, e na metade do vão 1-
2. Em estágios preliminares de projeto, o perfil é muitas vezes simplificado como
mostra a Figura 2.8 (c).
1 2 3 4
(a)
(b) (c)
Figura 2.8 – Traçado vertical dos cabos em uma viga continua [13].
2.5.2.
Distribuição dos Cabos em Planta
(a) (b)
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(c)
Figura 2.9 – Disposição dos cabos de protensão em planta.
O arranjo (a) da Figura 2.9 mostra a disposição dos cabos em faixas através
da linha dos pilares em uma direção e uniformemente distribuída em outra
direção. Este layout pode ser usado para lajes maciças e lajes nervuradas e é o
arranjo mais comumente usado. Oferece as vantagens que os furos através da laje
podem ser facilmente acomodados na fase de construção, pois ele não exige
entrelaçamento dos cabos em diferentes direções, já que não se cruzam em seus
pontos altos ou baixos, com exceção de dois cabos distribuídos ao longo dos
suportes, como mostra a Figura 2.10.
Figura 2.11 – Concentração de cabos nas regiões das faixas dos apoios [10].
2.6.
Protensão como carga externa equivalente
2.7.
Valores Representativos da Força de Protensão
Balanço: (2.2)
Onde:
P: esforço de protensão
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Para estruturas com protensão total ou limitada deverá ser tomada a força de
protensão do vão mais crítico para que sejam satisfeitas as condições de serviço
pertinentes em todos os pontos da estrutura.
Em lajes com vãos desproporcionais, pode ser conveniente não aplicar a
mesma força de protensão em todos os vãos. Nestes casos, pode-se ter em alguns
vãos uma quantidade maior de cabos.
Com relação à flecha dada aos cabos nos vãos, podem ser adotados
basicamente dois procedimentos [9]:
a) Adotar para o vão mais crítico um traçado que utiliza as excentricidades
máximas, em função do cobrimento mínimo, calculando a força de protensão
necessária; e para os demais vãos, calcular as excentricidades necessárias para
obter o mesmo valor de protensão.
b) Adotar para todos os vãos a excentricidade máxima e calcular a protensão
para o vão mais crítico.
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2.8.
Estado Limites e Verificação da Tensão
2.8.1.
Estado Limite de Serviço
2.8.2.
Estado Limite Último
inicial.
O estado limite último corresponde a uma condição em que a estrutura não
pode ser mais utilizada, por ter sofrido colapso ou deformações plásticas
excessivas. O cálculo no estado limite último por flexão pode ser feito
considerando as seguintes hipóteses [12]:
A força de tração total, em todos os cabos e armadura passiva, deve ser igual
à força total de compressão no concreto. A forma do diagrama de tensão de
compressão é normalmente simplificada para um retângulo. A Figura 2.14 mostra
um diagrama típico de tensão em um membro protendido.
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f'c 30 35 40 45 50 55 N/mm²
β1 0,85 0,81 0,77 0,73 0,69 0,65
43
2.9.
Consideração do Efeito da Rigidez dos Pilares
2.9.1.
Coeficiente de Rigidez dos Pilares
Barra biengastada
Considere-se a barra engastada em ambas as extremidades como
representado na Figura 2.15. Pelo método dos deslocamentos, se impõe o
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(2.5)
X2
d2=1
X1 X3
L
Figura 2.15 – Barra biengastada [14]
(2.6)
44
X2
d1=1
X1 X3
2.9.2.
Análise do Pré-Esforço Axial na Laje
(2.8)
(2.9)
45
(2.10)
Onde:
(2.11)
(2.12)
No caso de dois vãos iguais de comprimento L cada um, Figura 2.17 (e), o
pilar central permanece inalterado. O pórtico é, portanto, equivalente
a Figura 2.17 (d) e a eq. (2.12) é aplicável.
Pv
H
L
(a) (b) (c)
L L L
(d) (e)
2.10.
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2.10.1.
Formulação Baseada em Deslocamentos
ELEMENTO
My
Fy
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Mx
NÓ Fz Fx
(2.17)
2.10.2.
Modelagem de uma Laje como Grelha
y
y (x,y) w(x,y)
x
x (x,y)
w
Y Y
Z Z
2.10.3.
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Os programas que usam método dos elementos finitos para a análise de lajes
protendidas são capazes de capturar os efeitos das cargas que
atuam tanto transversalmente como no plano da laje. Cargas permanentes e
variáveis agem na direção transversal à laje, enquanto as forças decorrentes da
protensão são agem no plano da laje.
Para lajes protendidas a interação das ações de flexão e de membrana é
justificada. A Figura 2.20 mostra um pedaço de uma laje sujeita a estas ações. Em
cada face da peça cortada, existem cinco ações.
Ações de flexão:
Momentos fletores em torno dos eixos y e x: My e Mx
Momento de torção: Mxy
Forças de cisalhamento nas faces de elemento perpendiculares aos
eixos x e y: Vx e Vy
Ações de membrana:
Forças axiais ao longo dos eixos x e y: Nx e Ny
Forças de cisalhamento no plano da laje (plano xy): Nxy
51
Y
X
qxy
nxy
mx
nxy
ny
nx
vy mxy
mxy my
vx
PR
PL ZL
ZR
2.11.
Programas de Computador para Análise de Estruturas
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2.11.1.
SAP2000
2
Z 3
Y i 1 j
3.1.
Estudo de Convergência para a Definição da Malha de Elementos
Finitos
3.1.1.
Laje de Referência
3.1.2.
Modelagem por Elementos Finitos
3.1.3.
Resultados do Estudo de Convergência
Deslocamento (cm)
Elemento
típico (cm) Sem Com
Sólidos
excentricidade excentricidade
100.00 -10.11 -6.85 -6.10
50.00 -10.20 -7.31 -6.96
25.00 -10.23 -7.65 -7.51
16.67 -10.23 -7.82 -7.73
12.50 -10.23 -7.92 -7.87
10.00 -10.23 -8.00 -7.97
8.33 -10.23 -8.05 -8.05
Deslocamentos
-10.5
-10.0
Deslocamento (cm)
-9.5
-9.0
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-8.5
-8.0 Sem offset
-7.5 Com offset
-7.0 Sólidos
-6.5
-6.0
100.00
50.00
25.00
16.67
12.50
10.00
8.33
Figura 3.2 – Deslocamento (em cm) do centro da laje para os diferentes níveis de
discretização.
Deslocamento (cm)
Malha (cm) Com %
excentricidade diferença
100.00 -6.85 14.95%
50.00 -7.31 9.25%
25.00 -7.65 5.00%
16.67 -7.82 2.95%
12.50 -7.92 1.65%
10.00 -8.00 0.72%
8.33 -8.05 0.00%
3.2.
Modelagem dos Pilares como Apoios
3.2.1.
Laje de Referência
5.0
5.0
5.0 5.0
3.2.2.
Solução Analítica da Equação Diferencial das Placas
4w 4w 4 w po x y
2 sen sen (3.1)
x 4
x y
2 2
y 4
D a b
62
po
x
a
Na análise de uma placa qualquer, uma carga p(x,y) qualquer pode ser
desenvolvida a através de uma Série de Fourier infinita, com a expressão:
mx ny
p mn p mn sen sen dxdy (3.2)
n 1 n 1 a b
onde
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4
b a
mx ny
p mn
ab 0 0
p( x, y ) sen
a
sen
b
dxdy (3.3)
Figura 3.5 – (a) Placa com carregamento uniformemente distribuído, (b) Placa com
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carga concentrada (c) Placa com carga uniforme em um retângulo parcial (c)
1 ( x, y ) 4 abD
P (3.8)
m n
sen sen
4 a b .sen mx sen ny
2 2
m n a b
( 2 2 )2
m n
a b
q
3.2.3.
Modelagem com Elementos Finitos
3.2.3.1.
Pilar modelado como uma restrição pontual
Figura 3.7 – Tensões e deformada do modelo de laje com pilar central modelado
como uma restrição pontual
Tabela 3.3 –Reação no pilar e momentos fletores obtidos com modelagem do pilar
por uma restrição pontual.
Momento
-117
-107
Momento (kN.m/m)
-97
-87 a 25 cm
-77 No centro
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-67 Analítico
-57
-47
100
16.67
50
25
277
Carga (kN)
272
Elementos Finitos
267 Solução Analitica
262
16.67
50
25
100
3.2.3.2.
Pilar modelado com varios apoios.
Figura 3.10 – Deformada do modelo da laje com pilar modelado por vários apoios.
68
da laje, mas nos nós próximos do centro, como mostrado na Tabela 3.3, fornecem
resultados satisfatórios para reações e momentos negativos, usando elementos
típicos de 25 cm, com uma precisão de 0.37% 2.53% respectivamente. No entanto
o pilar modelado com vários apoios fornece erro de 4% e 24% na reação e
momento respectivamente. Conclui-se, portanto que a modelagem dos pilares
pode ser feita simulando o pilar como um único apoio.
3.3.
Considerações sobre a Modelagem de Lajes Nervuradas
3.3.1.
Laje de Referência
1.25
P P
10 7.50
2P 2P
2.50
10 7.50
P P
L/8=1.25
L=10m 10
0.80
P 0.25 0.20
0.14
1.25
3.3.2.
Modelagem da Laje
3.3.2.1.
Modelo 1: Laje modelada sem considerar excentricidade (Offset).
3.3.2.2.
Modelo 2: Laje modelada considerando excentricidade (Offset):
excentricidade.
3.3.2.3.
Modelo 3: Laje modelada com elementos sólidos:
3.3.2.4.
Estudo das Tensões
A análise foi feita na seção A-A mostrada na Figura 3.12 que está localizada
a 2.4 m dos apoios da esquerda da figura. Nesta seção foram tomadas as tensões
normais S11 (kN/cm²) no topo da laje, que são aqueles que ocorrem na face 1 do
elemento e na direção 1, onde a força foi aplicada. Assim a tensão S11 atua na
direção paralela ao eixo local 1 como indica a Figura 3.17.
As tensões avaliadas foram as tensões decorrentes no topo da laje. No
SAP2000 os esforços internos são relatados, através de tabelas, nos nós dos
elementos. No caso dos elementos sólidos as tensões internas foram tomadas nos
nós da face superior dos elementos.
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Na Figura 3.18 as tensões S11 são plotadas (as tensões S11 estão indicadas
no Anexo B). Observa-se que para o modelo 2 que considera a excentricidade e
para o modelo 3 que usa elementos sólidos os resultados de tensões são muito
semelhantes. No entanto, para o modelo 1, que desconsidera a excentricidade, as
tensões obtidas nas faixas de concreto onde a força de protensão é aplicada não
são bem representadas.
73
10
12
14
16
18
20
0
2
4
6
8
0.0
-0.1
-0.2
-0.3
Tensão (kN/cm²)
-0.4 Modelo 1
-0.5 Modelo 2
-0.6 Modelo 3
-0.7
-0.8
-0.9
-1.0
Comprimento da Laje (m)
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(4.1)
(4.2)
4.1.
Estudo Numérico de Lajes Maciças
Parâmetro Valor
4.1.1.
Distribuição das Tensões sem Influência dos Pilares
4.1.1.1.
Modelo 1 - Laje com painel isolado típico
P P
10.0
Y
L/4=2.5
P P
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L=10.0
Na Figura 4.2 são ilustradas a distribuição das tensões S11 da laje obtidas
para o carregamento de protensão de 5000 kN aplicado em uma faixa de 2,5m, e
as condições de contorno empregadas para permitir o efeito de Poisson, em sua
modelagem.
Tabela 4.2 – Relação entre a tensão máxima, mínima e a tensão gerada pela força
de protensão.
Tensões (kN/cm²)
Faixas Seção
σmin/ σmax φmax φmin
A-A 0.09 1.03 0.10
L/4 B-B 0.24 0.87 0.21
C-C -0.04 1.04 -0.04
A-A 0.00 0.78 0.00
L/8 B-B 0.06 0.54 0.03
C-C -0.04 1.03 -0.04
A-A -0.03 0.38 -0.01
L/20 B-B -0.01 0.24 0.00
C-C -0.05 1.04 -0.05
A-A -0.04 0.20 -0.01
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1012305/CA
Seção A
1.2
1.0
0.8
=σ/σp
0.6 σmax/σp
σmin/σp
0.4
0.2
0.0
0 1 2 3
-0.2
Largura faixa de protensão
79
Seção B
1.0
0.8
0.6
=σ/σp
σmax/σp
0.4 σmin/σp
0.2
0.0
0 1 2 3
-0.2
Largura faixa de protensão
Figura 4.3 – Relação entre a tensão máxima, mínima e a tensão gerada pela força
de protensão para as seções A e B.
4.1.1.2.
Modelo 2 - Dois painéis de laje
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1012305/CA
P P
10.0
P X
P
L=10.0 10.0
A B C
Smax=-1 Smax=-0.702 Smax=-0.52
(a)
A B C
Smax=-0.41 Smax=-0.261
Smax=-0.758
(b)
A B C
Smin=+0.001 Smin=-0.045
Smin=-0.094
(c)
A B C
(d)
Figura 4.6 – Distribuição de tensões nas seções A, B e C para uma largura de faixa
de protensão de L/4 (a), L/8 (b), L/20 (c) e L/40 (d).
Tabela 4.3 – Relação entre a tensão máxima, mínima e a tensão gerada pela força
de protensão.
Tensões (kN/cm²)
Faixas Seção
σmin/ σmax φmax φmin
A-A 0.13 1.00 0.13
L/4 B-B 0.49 0.70 0.34
C-C 0.93 0.52 0.48
A-A 0.03 0.76 0.02
L/8 B-B 0.32 0.41 0.13
C-C 0.90 0.26 0.24
A-A 0.00 0.37 0.00
L/20 B-B 0.25 0.18 0.04
C-C 0.89 0.10 0.09
A-A -0.01 0.20 0.00
L/40 B-B 0.23 0.09 0.02
C-C 0.89 0.05 0.05
Seção A
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1012305/CA
1.20
1.00
0.80
=σ/σp
σmax/σp
0.60
σmin/σp
0.40
0.20
0.00
0 1 2 3
-0.20
Seção B
0.80
0.60
=σ/σp
0.40
σmax/σp
0.20 σmin/σp
0.00
0 1 2 3
Seção C
0.60
=σ/σp
0.40
σmax/σp
0.20
σmin/σp
0.00
0 1 2 3
4.1.1.3.
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1012305/CA
P P
10.0
2P 2P
10.0
P X
P
L=10.0 10.0
A B C
Smax=-1.01 Smax=-0.73 Smax=-0.55
Smax=-0.6 Smax=-0.49
Smax=-0.83
(a)
A B C
Smax=-0.44 Smax=-0.29
Smax=-0.77
(b)
A B C
(c)
A B C
Smax=-0.06 Smax=-0.05
Smax=-0.13
(d)
Observa-se na Figura 4.10 que as tensões que surgem nos lados extremos da
laje são maiores que as tensões que surgem na continuidade da laje, em
aproximadamente 15%. Os valores calculados do coeficiente ϕ para as seções A,
B e C são apresentados na Figura 4.11.
86
Seção A
1.20
1.00
σmin/σp
=σ/σp
0.80
σmax int/σp
0.60 σmax ext/σp
0.40
0.20
0.00
0 1 2 3
Largura faixa de protensão
Seção B
0.80
0.60 σmin/σp
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1012305/CA
=σ/σp
σmax int/σp
0.40
σmax ext/σp
0.20
0.00
0 1 2 3
Largura faixa de protensão
Seção C
0.60
=σ/σp
0.40
σmin/σp
0.20 σmax int/σp
σmax ext/σp
0.00
0 1 2 3
Largura faixa de protensão
Figura 4.11 – Relação entre a tensão máxima, mínima e a tensão gerada pela força
de protensão.
87
4.1.1.4.
Modelo 4 - Seis painéis de lajes contínuas
P P
10.0
2P 2P
10.0
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1012305/CA
2P 2P
10.0
P X
P
L=10.0 10.0
A B C
Smax=-1.01 Smax=-0.74 Smax=-0.56
Smax=-0.61 Smax=-0.50
Smax=-0.84
(a)
A B C
Smax=-0.44 Smax=-0.30
Smax=-0.77
Smax=-0.33 Smax=-0.25
Smax=-0.57
(b)
A B C
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1012305/CA
(c)
A B C
Smax=-0.07 Smax=-0.05
Smax=-0.13
(d)
Seção A
1.2
1.0
σmin/σp
=σ/σp
0.8
σmax int/σp
0.6
σmax ext/σp
0.4
0.2
0.0
0 1 2 3
Seção B
0.8
0.6 σmin/σp
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1012305/CA
=σ/σp
σmax int/σp
0.4 σmax ext/σp
0.2
0.0
0 1 2 3
Seção C
0.6
0.5
=σ/σp
0.4 σmin/σp
0.3 σmax int/σp
0.1
0.0
0 1 2 3
4.1.2.
Estudo das Tensões com Influência dos Pilares
4.1.2.1.
Coeficiente Aproximado de Rigidez (K)
(4.3)
onde:
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1012305/CA
K é o coeficiente de rigidez
δ é o deslocamento do topo do pilar
E é o módulo de elasticidade.
IP é o momento de inércia do pilar.
LP é o comprimento do pilar.
(4.4)
onde:
LL é a distância entre pilares.
IL é o momento de inércia para diferentes rigidezes de lajes.
E é o módulo de elasticidade.
92
Figura 4.15 – Deformada e diagrama de cortante para laje de rigidez à flexão nula
(a), laje de rigidez à flexão intermediária (b) e laje infinitamente rígida(c).
Tabela 4.4 – Quadro Resumo de relação entre fator de rigidez entre lajes e pilares
(G) e o coeficiente aproximado de rigidez (K).
pilar laje L
L pilar I laje I pilar F K
laje δ (cm) G
b h b h (cm) (cm) (cm) (kN) Ftool
(cm)
25 50 500 100 1000 300 41666667 260417 0.001 0.227 48.00 11.77
25 50 100 100 1000 300 8333333 260417 0.004 1.062 9.60 11.01
25 50 80 100 1000 300 6666667 260417 0.005 1.301 7.68 10.92
25 50 150 50 1000 300 1562500 260417 0.005 1.115 1.80 8.77
25 50 100 50 1000 300 1041667 260417 0.008 1.501 1.20 7.88
25 50 83 50 1000 300 867708 260417 0.009 1.705 1.00 7.52
25 50 50 50 1000 300 520833 260417 0.016 2.399 0.60 6.39
25 50 500 20 1000 300 333333 260417 0.004 0.527 0.38 5.46
25 50 1 1 1000 300 0.0833 260417 1.336 96.67 0.00 3.00
(4.5)
Como se pode ver na Tabela 4.5 esta equação é válida para G0,03, para os
quais os valores de K são maiores a 3 (caso engastado-rotulado) e para valores de
G7,5, para os quais os valores de K são menores a 12 (caso biengastado).
G K=7.235G^0.2081 K=7.2.G^0.25
10.00 11.7 12.8
9.00 11.4 12.5
8.00 11.2 12.1
7.50 11.0 11.9
7.00 10.8 11.7
6.00 10.5 11.3
5.00 10.1 10.8
4.00 9.7 10.2
3.00 9.1 9.5
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1012305/CA
Tendência da relação G e K
14
13
Coeficiente de rigidez (K)
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Fator de rigidez entre lajes e pilares (G)
K Ftool K=7.2.G^0.25
Figura 4.16 – Curva de tendência que relaciona o fator de rigidez entre lajes e
pilares (G) e o coeficiente aproximado de rigidez (K).
95
4.1.2.2.
Valor da Força retida nos pilares (F)
(4.6)
Onde:
P é a componente longitudinal da força de protensão.
L é a distância de influência da força de protensão na laje analisada.
E é o módulo de elasticidade.
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1012305/CA
Lp , Ip
4.1.3.
Cálculo Simplificado das tensões
Uma vez obtido o coeficiente ϕ e a força F retida em cada pilar, podem ser
calculadas as tensões máximas e mínimas em determinados pontos da laje.
Nas seções onde as tensões a serem avaliadas ficam perto do ponto de
aplicação de carga o coeficiente ϕ é utilizado. Nestas seções também é usada a
tensão de protensão (σp).
A tensão de protensão (σp) relaciona a componente longitudinal da força de
protensão P e a seção transversal da laje (Ap) onde é aplicada dita força. Para o
cálculo das tensões nos diferentes pontos de análise basta multiplicar a tensão de
protensão (σp) com o coeficiente ϕ.
σ (4.7)
4.2.
Estudo Paramétrico de Lajes Nervuradas
4.2.1.
Distribuição das Tensões sem Influência dos Pilares
4.2.1.1.
Modelo 5. Laje com painel isolado típico
P P
10.0
P P
L=10.0
0.80
P 0.25 0.20
0.14
1.25
Tabela 4.6 – Relação entre a tensão máxima, mínima e a tensão gerada pela força
de protensão.
Tensões (kN/cm²)
Faixas Seção
σmin/ σmax φmax φmin
A-A 0.13 0.79 0.10
L/4 B-B 0.18 0.77 0.14
C-C -0.03 0.79 -0.03
A-A -0.02 0.68 -0.01
L/8 B-B -0.01 0.59 -0.01
C-C -0.03 0.79 -0.02
A-A -0.07 0.42 -0.03
L/20 B-B -0.08 0.37 -0.03
C-C -0.03 0.78 -0.02
A-A -0.09 0.27 -0.02
L/40 B-B -0.10 0.28 -0.03
C-C -0.02 0.74 -0.02
100
Seção A
1.2
1.0
0.8
=σ/σp
0.6
σmin/σp
0.4
σmax/σp
0.2
0.0
0 1 2 3
-0.2
Largura faixa de protensão
Seção B
1.0
0.8
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1012305/CA
σmin/σp
0.6
=σ/σp
σmax/σp
0.4
0.2
0.0
0 1 2 3
-0.2
Largura faixa de protensão
Figura 4.21 – Relação entre a tensão máxima, mínima e a tensão gerada pela força
de protensão para as seções A e B.
101
4.2.1.2.
Modelo 6 - Dois painéis de laje
P P
10.0
P P
L=10.0 10.0
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1012305/CA
A Figura 4.24 ilustra melhor a distribuição das tensões nas seções A,B, e C
para diferentes larguras de faixa onde a força de protensão é aplicada.
102
A B C
Smax=-0.82 Smax=-0.70 Smax=-0.73
(a)
A B C
Smax=-0.75 Smax=-0.52 Smax=-0.58
(b)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1012305/CA
A B C
Smax=-0.47 Smax=-0.30 Smax=-0.39
(c)
A B C
Smax=-0.31 Smax=-0.19 Smax=-0.26
(d)
Tabela 4.7 – Relação entre a tensão máxima, mínima e a tensão gerada pela força
de protensão.
Tensões (kN/cm²)
Faixas Seção
σmin/ σmax φmax φmin
A-A 0.23 0.82 0.18
L/4 B-B 0.51 0.70 0.35
C-C 0.72 0.73 0.52
A-A 0.06 0.75 0.05
L/8 B-B 0.33 0.52 0.17
C-C 0.54 0.58 0.32
A-A 0.00 0.47 0.00
L/20 B-B 0.27 0.30 0.08
C-C 0.44 0.39 0.17
A-A -0.02 0.31 -0.01
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1012305/CA
Seção A
1.20
1.00
0.80
=σ/σp
0.60
σmin/σp
0.40
σmax/σp
0.20
0.00
0 1 2 3
-0.20
Largura faixa de protensão
104
Seção B
0.80
0.60
=σ/σp
0.40 σmin/σp
σmax/σp
0.20
0.00
0 1 2 3
Largura faixa de protensão
Seção C
0.80
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1012305/CA
0.60
=σ/σp
0.40 σmin/σp
σmax/σp
0.20
0.00
0 1 2 3
Largura faixa de protensão
Figura 4.25 – Relação entre a tensão máxima, mínima e a tensão gerada pela força
de protensão para as seções A, B e C.
105
4.2.1.3.
Modelo 7 - Quatro painéis de lajes contínuas
P P
10.0
2P 2P
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1012305/CA
10.0
P P
L=10.0 10.0
A B C
Smax=-0.82 Smax=-0.73 Smax=-0.72
Smax=-0.69 Smax=-0.61
Smax=-0.76
(a)
A B C
Smax=-0.75 Smax=-0.56 Smax=-0.58
(b)
A B C
Smax=-0.48 Smax=-0.33 Smax=-0.39
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1012305/CA
(c)
A B C
Smax=-0.31 Smax=-0.21 Smax=-0.27
(d)
Pode-se ver que são geradas tensões máximas nos extremos da laje e na
continuidade, bem como tensões mínimas no centro dos painéis da laje. Os
valores do coeficiente ϕ são apresentados na Figura 4.28.
107
Seção A
1.00
0.80 σmin/σp
σmax int/σp
=σ/σp
0.60
σmax ext/σp
0.40
0.20
0.00
0 1 2 3
Largura faixa de protensão
Seção B
0.80
σmin/σp
0.60 σmax int/σp
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1012305/CA
=σ/σp
σmax ext/σp
0.40
0.20
0.00
0 1 2 3
Largura faixa de protensão
Seção C
0.80
0.60
=σ/σp
0.40 σmin/σp
σmax int/σp
0.20
σmax ext/σp
0.00
0 1 2 3
Largura faixa de protensão
Figura 4.28 – Relação entre a tensão máxima, mínima e a tensão gerada pela força
de protensão.
108
4.2.1.4.
Modelo 8 - Seis painéis de lajes contínuas
P P
10.0
2P 2P
10.0
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1012305/CA
P P
L=10.0 10.0 10.0
Neste modelo foram analisadas mais duas seções, a Figura 4.30 ilustra, para
as diferentes larguras de faixas de protensão, a distribuição das tensões para as
seções C, D e E. Na seção D, que fica a 60 cm da seção C, já pode-se ver uma
distribuição de tensões mais uniforme.
109
C D E
Smax=-0.66 Smax=-0.64 Smax=-0.64
Smax=-0.70
Smax=-0.67 Smax=-0.64
(a)
C D E
Smax=-0.49 Smax=-0.47 Smax=-0.45
(b)
C D E
Smax=-0.29 Smax=-0.27 Smax=-0.26
(c)
C D E
Smax=-0.18 Smax=-0.17 Smax=-0.15
(d)
Figura 4.30 – Distribuição de tensões nas seções C, D e E para diferentes larguras
de faixas de protensão.
110
Seção C
0.80
0.60
=σ/σp
0.40 σmin/σp
σmax int/σp
0.20
σmax ext/σp
0.00
0 1 2 3
Largura faixa de protensão
Seção D
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1012305/CA
0.80
σmin/σp
0.60 σmax int/σp
=σ/σp
σmax ext/σp
0.40
0.20
0.00
0 1 2 3
Figura 4.31 – Relação entre a tensão máxima, mínima e a tensão gerada pela força
de protensão para as seções C e D.
dos resultados da análise das tensões das lajes maciças e nervuradas para as faixas
L/4, L/8, L/20 e L/40 respectivamente.
0.2
0.1
0.0
-0.1
Tensão (kN/cm²)
-0.2
-0.3 -0.36
-0.4
-0.38
-0.5
-0.6
-0.60
-0.61 -0.73
-0.7
-0.8
-0.9 L/4 Nervurada
-1.0 L/4 Maciça
-1.1
-1.2
Comprimento da laje (m)
Figura 4.32 – Comparação da tensão entre lajes maciças e nervuradas para uma
faixa de L/4 na seção B.
112
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
0.2
0.1
0.0
-0.1 -0.15
-0.2
Tensão (kN/cm²)
Figura 4.33 – Comparação da tensão entre lajes maciças e nervuradas para uma
faixa de L/8 na seção B.
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1012305/CA
0.2
0.1
0.0 -0.05
-0.1 -0.13
-0.09 -0.19
-0.2
Tensão (kN/cm²)
-0.3 -0.24
-0.4 -0.33
-0.5
L/20 Nervurada
-0.6
L/20 Maciça
-0.7
-0.8
-0.9
-1.0
-1.1
-1.2
Comprimento da laje (m)
Figura 4.34 – Comparação da tensão entre lajes maciças e nervuradas para uma
faixa de L/20 na seção B.
113
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
0.2
0.1
0.0 -0.06 -0.03
-0.1
-0.10
-0.05
-0.2 -0.15
Tensão (kN/cm²)
-0.3
-0.20
-0.4
-0.5
-0.6 L/40 Nervurada
-0.7 L/40 Maciça
-0.8
-0.9
-1.0
-1.1
-1.2
Comprimento da laje (m)
Figura 4.35 – Comparação da tensão entre lajes maciças e nervuradas para uma
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1012305/CA
5.1.
Caso 1 - Cálculo das Tensões em Lajes Maciças
aplicada.
A B C D
8.00
12.00
10.00
C9
25x150
C10
25x25
C11
25x25
C12
25x75 10.00
P
2.50
5.00
2P
5.00
C5 C6 C7 C8
50x25 25x75 75x25 25x125
5.00
C1 C2 C3 C4
2.50
P
25x125 25x25 25x125 25x25
8.00
5.00
10.00
5.1.1.
Cálculos através de Processos Simplificados
5.1.1.1.
Cálculo da Força de Protensão Retida em Cada Pilar (F)
Onde:
LL , IL
P
Lp , Ip
275 cm
L=4000 cm
onde
P = 3000 kN
L = 4000m
E = 2816
A =10000 m²
Com o deslocamento 0,43 cm, para uma força P de 3000 kN, é obtido um
valor de força que passa na laje Pi. Com este valor, é obtido um novo valor de
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deslocamento δi, o qual gera uma nova força de retenção da protensão no pilar Fi.
Desta forma, inicia-se um processo iterativo com a finalidade de obter a força
mais aproximada retida no pilar F, portanto, obter a força que passa na laje no
ponto de análise.
A seguinte tabela mostra os valores de δi, Pi, Fi para o processo iterativo nos
pilares C1 e C9. Note-se que a convergência é mais rápida para o pilar C1, o qual
tem rigidez menor. Para o pilar C9 foram necessárias mais três iterações.
Tabela 5.1 – Força na laje e no pilar (kN) para análise dos pilares C1 e C9.
Pilar C1 Pilar C9
Força Força Pilar Força Laje Força Pilar
δ δ
Laje (kN) (kN) (kN) (kN)
3000 533 0.43 3000 1217 0.43
2296 539 0.33 1783 723 0.25
2461 578 0.35 2277 924 0.32
2422 569 0.34 2076 842 0.29
2431 533 0.35 2158 875 0.31
2429 570 0.35 2125 862 0.3
2430 570 0.35 2138 867 0.3
- - - 2133 865 0.3
- - - 2135 866 0.3
- - - 2134 866 0.3
119
Tabela 5.2 – Quadro arranjado para a obtenção das forças retidas nos pilares.
LL LP P L Força (kN)
Pilar IL (cm) IP (cm) δ G K
(cm) (cm) (kN) (cm) Pilar Laje
C1 1000 275 2430 4000 333333 4069010 0.35 0.0 3.0 570 2430
C2 800 275 2430 3000 333333 32552 0.26 3.5 9.9 11 2418
C3 500 275 2430 2200 333333 7031250 0.19 0.0 3.0 542 1876
C4 1700 275 2430 1700 333333 32552 0.15 1.7 8.2 5 1871
C5 1000 275 6000 4000 666667 65104 0.43 2.8 9.3 35 5965
C6 1200 275 6000 3000 666667 878906 0.32 0.2 4.6 177 5788
C7 800 275 6000 1800 666667 97656 0.19 2.3 8.9 23 5766
C8 1000 275 6000 1000 666667 7031250 0.11 0.0 3.0 304 5461
C9 1200 275 2134 4000 333333 7031250 0.30 0.0 3.0 866 2134
C10 800 275 2134 2800 333333 32552 0.21 3.5 9.9 9 2125
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C11 1000 275 2134 2000 333333 32552 0.15 2.8 9.3 6 2119
C12 1000 275 2134 1000 333333 878906 0.08 0.1 4.1 37 2082
Como era de se esperar, aqueles pilares com elevada rigidez são os que
absorvem maior quantidade da força de protensão.
5.1.1.2.
Valor do Coeficiente de Relação de Tensões ()
5.1.1.3.
Cálculo das Tensões nos Pontos de Análise (σi)
A B C D
t5 t6 t7 t8
FAIXA INTERNA
T5 T6 T7 T8
FAIXACENTRAL
FAIXA INTERNA
t1 t2 t3 t4
FAIXA EXTERNA
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T1 T2 T3 T4
Tensões na Seção A
(5.1)
σ
O ponto de avaliação t5, onde surge a tensão mínima, encontra-se na
metade do painel entre o pilar C9 e C5. Este ponto de controle é um ponto médio
das tensões de protensão dos pontos de controle T9 e T5 afetado pelo coeficiente
ϕmin.
σ σ
σ
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σ σ
Portanto, as tensões mínimas t1 à t8 vão depender das tensões máximas
calculadas, que se encontram nas faixas externa e central.
Força σ
Ptos de Área Prot Área Laje σp σmed
Faixa (kN) calculada
controle (cm²) (cm²) (kN/cm²) (kN/cm²)
Laje (kN/cm²)
T1 2430 5000 10000 0.732 0.49 -0.36
EXTERNA
5.1.2.
Cálculos por Meio da Análise de Elementos Finitos
Tabela 5.5 – Quadro comparativo dos valores das tensões calculadas com o
método simplificado com o SAP.
A B C D
t5
t6
t7
t8
T1
T2
T3
T4
T5
T6
T7
T8
T9
T10
T11
T12
-0.05
-0.10
Tensão(kN/cm²)
-0.15 Tensão
calculada
-0.20 Tensão
SAP
-0.25
-0.30
-0.35
-0.40
Pontos de Controle
Figura 5.6 – Tensões obtidas dos cálculos simplificados e do SAP2000 para todos
os pontos de controle.
127
5.2.
Caso 2 - Cálculo das tensões em Lajes Nervuradas
5.0
23.0 18.0
473
C29 C35
30X30
20X70
C30 C31
30X30 C32
20X50 20X50 C33 C34
20X70 20X70
516
560
C23 C24 C25 C26 C27
20X70 20X70 20X70 20X70 20X70
C22
20X50
C28
20X50
466
V13 120X23
V17 120X30
443
V12 14X80
V5 120X23
20X70 20X70 251X20
C13
20X50 V8 14X40
C16 C17
20X70 20X70
C21
20X50
V9 14X40
907
998
V1 60X23
V11 14X80
120X30
V2 120X23
V4 120X23
V3 120X23
V14 14X80
V10 14X80
V19
V16 14X40
V18 14X40
C1 C2 C3 C4 C5 V15 14X80
30X30 30X30 30X30 30X30 30X30
C6 C7 C8
30X30 251X20 30X30
780 780 780 780 780 982
128
129
força devido à compressão axial nas nervuras (Fx) e nas faixas (Fy),
Os cabos têm a geometria de uma parábola com o seu ponto mais baixo no
meio do vão. Os dados das excentricidades dos cabos são fornecidos na planta de
armação na Figura 5.10. Cada cordoalha proverá uma força de 120 kN. A Figura
5.9 ilustra o traçado típico dos cabos de protensão em elevação.
Fz
0.04
Fy Fy
f1 f2
0.13m f3 0.13m
0.04 0.19 0.06 0.19 0.04
w (kN/m2)
F7A:8 Cabos
14.85m
F6:18 Cabos
F4:10 Cabos F5:14 Cabos 13m
12.6m 12.25m e=13
e=19 e=4
F3:16 Cabos
e=9
e=9
e=9
e=19 e=4
20.65m
e=9
F1:8 Cabos e=19 e=4
e=9
19.9m e=4
e=19
e=9
e=4
e=13
e=19
e=19
e=19
e=19
e=19
e=19
e=19
e=13
e=9 e=4 e=13 U1A:20 Cabos
1c/n 11.05m
e=4
e=4
e=4
e=4
e=4
e=4
e=4
e=4
e=19
e=19
e=19
e=19
e=19
U2:15 Cabos e=19 e=4 e=19 e=4 e=19 e=4
e=4 e=19 e=4 e=4 e=19
e=19
e=4
e=4
e=4
e=13
e=6
e=4
e=4
U3: 2 Cabos
1c/n 28.95m e=13 e=4 e=19 e=4 e=19 e=4 e=19 e=4 e=13
e=13
e=13
e=13
e=19
e=19
e=19
e=19
e=4
e=4
e=4
U4:8 Cabos
e=4
1c/n 22.75m e=13 e=4 e=19 e=4 e=19 e=4 e=13 e=19
e=13
U5:8 Cabos U6:58 Cabos
e=4 e=19 e=4 e=19 e=4 e=19 e=4 e=13
e=4
1c/n 28.95m e=13 3c/n 10.65m
e=13
e=13
e=13
e=13
F9:5 Cabos
e=13
5m
F7:10 Cabos
25.2m
5.2.1.
Estudo da estrutura usando elementos tipo casca.
(a)
132
(b)
Figura 5.11 – Distribuição das tensões S11 (a) e S22 (b) no topo da laje, em kN
cm/cm.
5.2.2.
Estudo da estrutura usando elementos tipo viga.
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5
16,1
18
10,25
(5.1)
Onde
M é o momento fletor causado pelo carregamento externo equivalente
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I é a inércia
P é a força axial
A é a área transversal
EIXO 2
EIXO 3
P
T
V2
EIXO 2
EIXO 1
M3
M3
EIXO 3
V2
EIXO 2 M2
EIXO 1
V3
V3
EIXO 3
M2
Figura 5.13 – Forças internas e momentos no elemento tipo viga (Frame) [18].
134
5.2.3.
Comparação dos resultados
(a)
(b)
Deslocamentos na seção A
4.50
4.00
Deslocamentos (cm)
3.50
3.00
2.50
2.00 VIGA
1.50 CASCA
1.00
0.50
0.00
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1012305/CA
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26
Comprimento do eixo Y (m)
(a)
Deslocamentos na seção B
3.00
2.50
Deslocamento (cm)
2.00
1.50
VIGA
1.00 CASCA
0.50
0.00
0 10 20 30 40 50
Comprimento do eixo X (m)
(b)
1.20
Tensões (kN/cm²)
1.00
0.80
0.60
Tipo Viga
0.40
Tipo Casca
0.20
0.00
0 5 10 15 20 25
-0.20
Comprimento da laje (m)
(a)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1012305/CA
-0.50
-1.00
-1.50
Tipo Viga
-2.00 Tipo Casca
-2.50
-3.00
Comprimento da laje (m)
(b)
Figura 5.16 – Tensões S11 no topo (a) e na base (b) da laje na seção A para os
modelos com elementos tipo viga e tipo casca.
138
(a)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1012305/CA
0 10 20 30 40 50
-0.20
-0.40
-0.60
-0.80 Tipo Viga
-1.00 Tipo Casca
-1.20
-1.40
-1.60
Comprimento da laje (m)
(b)
Figura 5.17 – Tensões S22 no topo (a) e na base (b) da laje na seção B para os
modelos com elementos tipo viga e tipo casca.
6.
Considerações Finais
restrito pelo alto investimento financeiro necessário à sua aquisição. Dessa forma,
foi modelada a protensão como um carregamento equivalente, uniformemente
distribuído, que fornecem resultados satisfatórios para análise dos pavimentos.
O objetivo da dissertação foi estabelecer critérios práticos para cálculo de
lajes lisas protendidas, maciças ou nervuradas, através do método simplificado,
visando fornecer subsídios para a definição dos critérios de projeto e contribuir
com informações e conclusões que possam ser adotadas como parâmetros de
projeto, ou direcionar projetistas para o uso adequado das lajes lisas.
Na primeira parte do estudo tratou-se de uma avaliação das tensões para
lajes maciças através de um cálculo simplificado, com ajuda de planilhas, e
cálculo por elementos finitos, com ajuda do programa. Estudaram-se parâmetros
como o coeficiente ϕ, que ajuda na otimização das tensões e a influência dos
elementos verticais, como os pilares, no calculo destas.
Um segundo estudo foi apresentado para um sistema de lajes nervuradas.
Para o cálculo do coeficiente ϕ, que facilita a obtenção das tensões próximas ao
ponto de aplicação da força de protensão, foram realizados diversos modelos pelo
Método de Elementos Finitos para o estudo da distribuição de tensões.
140
6.1.
Conclusões
Concluiu-se que elementos tipo casca (shell) são adequados para modelar a
mesa e a faixa de concreto onde é aplicada a protensão, e elementos tipo viga
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ambos os programas.
Cabe ressaltar que no SAP 2000 além das forças transversais a laje também
esta submetida a forças axiais aplicadas próximas da seção de análise. Os maiores
deslocamento foram localizados na zona com maior quantidade de cabos de
protensão, para ambos os modelos.
Foram também avaliadas as tensões nas regiões superior e inferior da laje
para duas seções, considerando dois tipos de modelagem. Na análise destas,
observou-se que os resultados dos esforços obtidos na análise com elementos tipo
viga apresentaram resultados próximos aos resultados que fornecem a modelagem
com elementos tipo casca. As diferenças localizam-se na seção B, nas faixas de
concreto, onde na modelagem com elementos viga apresentam tensões mais
elevadas que para a modelagem com elementos do tipo casca.
142
6.2.
Sugestões para Trabalhos Futuros
Anexo A
Equações no Mathcad
fck 35
Ec 4760 fck
4
Ec 2.816 10
0.2
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1012305/CA
Ec 4
G G 1.173 10
2 ( 1 )
h 0.2
3
h 4
D 1000Ec D 1.956 10
12 1
2
p 7.71
x 5 y 5
a 10 b 10
sin m x sin n y
19 19
w 100 16
p a b
6
2
w 1.602
D m 1 n 1 n2 2
m n
m
b2 2
a
n 2 m2
sin m x sin n y
19 19 b2 2
a
a b
mx 16
p
mx 34.073
4 2
m1 n 1 n 2 m2
m n
2 2
b a
n 2 m2
sin m x sin n y
b2 2
a
19 19
a b
my 16
p
my 34.073
4 2
m1 n 1 n 2 2
m n
m
2 2
b a
146
A.2.
Placa Sujeita a Carga Concentrada
fck 35
Ec 4760 fck
4
Ec 2.816 10
0.2
Ec
G 4
2 ( 1 ) G 1.173 10
h 0.2
3
h
D 1000Ec
4
2 D 1.956 10
12 1
p 276.535
x 5 y 5
a 10 b 10
5 5
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1012305/CA
19
x y
19 sin m sin n sin m sin n
a b a b
p
w 100 4
4 2
a b D m 1 n 1 n 2 m2
b 2 a2
w 1.638
n 2 m2
sin m sin n sin m x sin n y
19 19 b2 2 a b a b
mx 4 a
p
2 2
a b m 1 n 1 n 2 m2
b 2 a2
mx 92.896
n 2 m2
sin m sin n sin m x sin n y
19 19 b2 2
a
a b a b
my 4
p
2 2
a b m 1 n 1 n2 m2
b 2 a2
my 92.896
147
A.3.
Placa com Carga Distribuída em um Retângulo Parcial
fck 35
Ec 4760 fck
4
Ec 2.816 10
0.2
Ec
G 4
2 ( 1 ) G 1.173 10
h 0.2
3
h 4
D 1000Ec D 1.956 10
12 1
2
p 277.897
x 5 y 5
a 10 b 10
5
5
v 0.5
u 0.5
19 sin m sin n sin m
u v x y
19 sin n 2 b sin m a sin n b
a b 2 a
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1012305/CA
p
w 100 16
6 2
u v D m 1 n 1 n 2 m2
m n
b 2 a2
w 1.638
n 2 m2
sin m sin n sin m u sin n v sin m x sin n y
19 19 b2 2 a b 2 a 2 b a b
mx 16 a
p
4 2
u v m 1 n 1 n2 2
m n
m
2 2
b a
mx 87.049
n 2 m2
sin m sin n sin m u sin n v sin m x sin n y
19 19 2 2 a b 2 a 2 b a b
my 16 b a
p
4 2
u v m 1 n 1 n2 2
m n
m
2 2
b a
my 87.049
148
Anexo B
Tensões para Laje Nervurada
4.2 -0.07 -0.07 -0.07 -0.07 -0.07 -0.07 -0.07 -0.04 -0.05
5.0 -0.06 -0.06 -0.06 -0.07 -0.06 -0.06 -0.06 -0.03 -0.05
5.8 -0.08 -0.08 -0.08 -0.09 -0.07 -0.08 -0.08 -0.04 -0.06
6.6 -0.13 -0.13 -0.14 -0.13 -0.12 -0.13 -0.12 -0.06 -0.13
7.4 -0.23 -0.23 -0.24 -0.20 -0.21 -0.21 -0.21 -0.10 -0.21
8.3 -0.43 -0.43 -0.43 -0.36 -0.40 -0.38 -0.40 -0.22 -0.38
9.1 -0.58 -0.58 -0.58 -0.49 -0.72 -0.60 -0.49 -0.70 -0.59
9.4 -0.60 -0.60 -0.60 -0.51 -0.74 -0.62 -0.51 -0.70 -0.60
9.7 -0.62 -0.62 -0.62 -0.52 -0.75 -0.63 -0.51 -0.71 -0.61
10.0 -0.62 -0.62 -0.62 -0.52 -0.75 -0.64 -0.52 -0.72 -0.62
10.3 -0.62 -0.62 -0.62 -0.52 -0.75 -0.63 -0.51 -0.71 -0.61
10.6 -0.60 -0.60 -0.60 -0.51 -0.74 -0.62 -0.51 -0.70 -0.60
10.9 -0.58 -0.58 -0.58 -0.49 -0.72 -0.60 -0.49 -0.70 -0.59
11.3 -0.56 -0.56 -0.56 -0.48 -0.60 -0.54 -0.46 -0.39 -0.43
11.7 -0.43 -0.43 -0.43 -0.36 -0.40 -0.38 -0.40 -0.24 -0.32
12.6 -0.23 -0.23 -0.23 -0.20 -0.21 -0.20 -0.21 -0.12 -0.17
13.4 -0.13 -0.13 -0.14 -0.13 -0.12 -0.13 -0.12 -0.06 -0.13
14.2 -0.08 -0.08 -0.09 -0.09 -0.07 -0.09 -0.08 -0.04 -0.09
15.0 -0.06 -0.06 -0.07 -0.07 -0.06 -0.07 -0.06 -0.03 -0.07
15.8 -0.07 -0.07 -0.07 -0.07 -0.07 -0.08 -0.07 -0.04 -0.08
16.6 -0.10 -0.10 -0.11 -0.10 -0.10 -0.11 -0.10 -0.06 -0.11
17.4 -0.18 -0.18 -0.20 -0.17 -0.18 -0.19 -0.18 -0.10 -0.19
18.3 -0.37 -0.37 -0.37 -0.33 -0.36 -0.35 -0.37 -0.23 -0.30
18.8 -0.50 -0.50 -0.50 -0.46 -0.53 -0.49 -0.46 -0.15 -0.31
19.1 -0.58 -0.58 -0.58 -0.53 -0.65 -0.59 -0.53 -0.64 -0.59
19.4 -0.66 -0.66 -0.66 -0.62 -0.72 -0.67 -0.61 -0.70 -0.65
19.7 -0.75 -0.75 -0.75 -0.69 -0.80 -0.75 -0.69 -0.78 -0.73
20.0 -0.83 -0.83 -0.83 -0.78 -0.88 -0.83 -0.76 -0.86 -0.81
149
Anexo C
Coeficiente ϕ
Tabela C.1 – Quadro Resumo do coeficiente ϕ calculado para lajes maciças para
diferentes larguras da faixa de protensão.
A-A 0.38 -0.01 0.37 0.00 0.38 0.26 0.01 0.38 0.26 0.01
L/20 B-B 0.24 0.00 0.18 0.04 0.19 0.13 0.05 0.19 0.13 0.06
C-C 1.04 -0.05 0.10 0.09 0.12 0.10 0.09 0.13 0.10 0.09
A-A 0.20 -0.01 0.20 0.00 0.20 0.13 0.00 0.20 0.13 0.00
L/40 B-B 0.12 0.00 0.09 0.02 0.10 0.06 0.03 0.10 0.07 0.03
C-C 0.80 -0.05 0.05 0.05 0.06 0.05 0.04 0.06 0.05 0.05
150
Anexo D
Memória de Cálculo
L= 9.82 m 5.60 m
θ1= (4*0.13-(0.19+0.02-0.13))/(5.6)=
Zona 2 y 4 θ2= (4*0.13+(0.19+0.02-0.13))/(5.6)=
Espessura da laje: 0.23 m θ3= (4*0.15)/0.06=
Largura nervura: 0.6 m θ4= (4*0.13+(0.19+0.02-0.13))/(9.07)=
Número de cabos: 1 θ5= (4*0.13-(0.19+0.02-0.13))/(9.07)=
Força de protensão: P= 120 kN
Zona 5
Espessura da laje: 0.23 m
Largura nervura: 0.6 m
Número de cabos: 1
Força de protensão: P= 120 kN
Zona 6
Espessura da laje: 0.23 m
Largura nervura: 0.6 m
Número de cabos: 1
Força de protensão: P= 120 kN
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1012305/CA
DIREÇÃO Y
Faixa 1
Espessura da laje: 0.23 m
Largura faixa 0.6 cm
Número de cabos: 8
Força de protensão: P= 960 kN
Fy f1 0.02 f2 f3 Fy
0.13 0.04 0.19 0.06 0.19 0.04 0.13 m
53.06 kN/m² 97.83 kN/m² 20.23 kN/m²
Faixa 2
Espessura da laje: 0.23 m
Largura faixa 1.20 m
Número de cabos: 12
Força de protensão: P= 1440 kN
F1= 529.3 kN 396.9 kN F3= 317.1 kN F4= 69.7 kN
Fy= 1440 kN Fy
0.02 m θ2 f2 θ2 θ3 f3 θ3 θ4 f4 θ5
0.09 m 0.19 0.19 0.04 0.19 0.04 0.13 m
302.96 kN/m² 52.04 kN/m² 83.92 kN/m²
15.10 kN/m²
0.98 m 5.60 m 4.41 m 9.09 m
Faixa 3
Espessura da laje: 0.23 m
Largura faixa 1.20 m
Número de cabos: 16
Força de protensão: P= 1920 kN
Faixa 9
Espessura da laje: 0.23 m
Largura faixa 1.2 cm
Número de cabos: 5
Força de protensão: P= 600 kN
48.4 kN 48.4 kN
Fy
f1 Fy f4= 0.13-0.04 f4= 0.09 m
0.04 0.13 m Fy= P Fy= 600 kN
18.10 kN/m²
4.46 m
ω1= (8*0.09*600)/(4.46^2*1.2) ω1= 18.10 kN/m² ω1= 96.86 kN
θ1= (4*0.09)/4.46= 0.0807 F1= P*θ1 F1= 48.4 kN
F2= P*θ1 F2= 48.4 kN
ΣFz= 96.86 kN
Faixa 5
Espessura da laje: 0.23 m
Largura faixa 1.20 m
Número de cabos: 14
Força de protensão: P= 1680 kN
Fy
0.02 m θ1 θ2 f2 θ2 θ3 f3 θ4
0.09 m 0.19 0.04 0.19 0.13 m
32.81 kN/m² 65.29 kN/m² 160.70 kN/m²
Faixa 6
Espessura da laje: 0.23 m
Largura faixa 1.20 m
Número de cabos: 18
Força de protensão: P= 2160 kN
Faixa 7A
Espessura da laje: 0.23 m
Largura faixa 1.20 m
Número de cabos: 8
Força de protensão: P= 960 kN
4.74 m 7.61 m
Anexo E
Tensões para os Modelos de Viga e Casca
Tabela E.1 – Quadro resumo das tensões calculadas para a seção A e B para os
modelos de viga e casca, no topo e base da laje.
4.13 0.01 -2.49 0.21 -2.69 4.35 0.03 -0.22 0.02 -0.24
4.73 0.02 -2.53 0.19 -2.76 4.95 0.04 -0.26 0.01 -0.30
5.33 0.04 -2.57 0.18 -2.81 5.55 0.07 -0.37 0.02 -0.40
5.93 0.05 -2.60 0.18 -2.83 6.15 0.10 -0.56 0.03 -0.56
6.53 0.06 -2.61 0.18 -2.83 6.75 0.15 -0.79 0.05 -0.72
7.13 0.06 -2.61 0.17 -2.81 7.95 0.28 -1.00 0.10 -0.68
7.73 0.06 -2.60 0.16 -2.79 9.15 0.14 -0.80 0.03 -0.69
8.33 0.05 -2.58 0.16 -2.75 9.75 0.08 -0.57 0.00 -0.52
8.93 0.04 -2.54 0.14 -2.71 10.35 0.04 -0.38 -0.02 -0.35
9.53 0.04 -2.49 0.13 -2.64 10.95 0.02 -0.26 -0.04 -0.24
10.13 0.03 -2.43 0.11 -2.54 11.55 0.00 -0.20 -0.05 -0.20
10.73 0.03 -2.35 0.10 -2.41 12.15 0.00 -0.21 -0.05 -0.22
11.33 0.04 -2.25 0.09 -2.28 12.75 0.00 -0.27 -0.04 -0.30
11.93 0.05 -2.15 0.08 -2.16 13.35 0.02 -0.42 -0.02 -0.45
12.53 0.07 -2.05 0.07 -2.07 13.95 0.06 -0.67 0.02 -0.66
13.13 0.07 -1.96 0.04 -2.02 14.55 0.12 -0.96 0.07 -0.86
13.73 0.06 -1.88 0.01 -1.97 15.75 0.33 -1.19 0.17 -0.86
14.33 0.03 -1.79 -0.02 -1.92 16.95 0.13 -0.97 0.08 -0.85
14.93 0.00 -1.70 -0.04 -1.83 17.55 0.05 -0.67 0.02 -0.65
15.53 -0.04 -1.60 -0.06 -1.72 18.15 0.01 -0.42 -0.02 -0.44
16.13 -0.07 -1.52 -0.07 -1.59 18.75 -0.01 -0.26 -0.05 -0.29
16.73 -0.09 -1.45 -0.07 -1.49 19.35 -0.01 -0.18 -0.06 -0.21
17.33 -0.11 -1.41 -0.08 -1.44 19.95 -0.01 -0.16 -0.06 -0.20
17.93 -0.11 -1.41 -0.07 -1.45 20.55 0.00 -0.19 -0.06 -0.23
18.53 -0.11 -1.44 -0.07 -1.53 21.15 0.01 -0.29 -0.04 -0.32
19.13 -0.09 -1.47 -0.06 -1.65 21.75 0.04 -0.45 -0.02 -0.45
159
19.73 -0.08 -1.50 -0.04 -1.75 22.35 0.08 -0.64 0.01 -0.57
20.33 -0.06 -1.50 -0.02 -1.80 23.55 0.21 -0.79 0.07 -0.53
20.93 -0.05 -1.45 0.02 -1.77 24.75 0.09 -0.65 0.03 -0.56
21.53 -0.02 -1.33 0.08 -1.64 25.35 0.06 -0.47 0.00 -0.44
22.13 0.02 -1.17 0.15 -1.42 25.95 0.04 -0.32 -0.01 -0.33
22.73 0.09 -0.94 0.25 -1.13 26.55 0.03 -0.23 -0.02 -0.25
23.73 0.38 -0.46 0.48 -0.68 27.15 0.03 -0.20 -0.03 -0.22
27.75 0.04 -0.21 -0.03 -0.25
28.35 0.04 -0.27 -0.02 -0.32
28.95 0.05 -0.41 0.00 -0.45
29.55 0.08 -0.63 0.04 -0.63
30.15 0.13 -0.89 0.09 -0.79
31.35 0.29 -1.10 0.15 -0.78
32.55 0.12 -0.86 0.06 -0.76
33.15 0.06 -0.59 0.00 -0.57
33.75 0.03 -0.36 -0.03 -0.47
34.35 0.00 -0.23 -0.06 -0.26
34.95 -0.01 -0.17 -0.08 -0.20
35.55 -0.02 -0.18 -0.08 -0.21
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1012305/CA