O norte-americano Peter Diamandis, engenheiro, médico, empresário e cofundador da
Singularity University – instituição de ensino sediada no centro de pesquisas da Nasa, no Vale do Silício, nos Estados Unidos (EUA) –, afirmou que o Brasil está no momento ideal para redescobrir o seu poder de transformar o resto do mundo, com todas as ferramentas que estão a sua disposição. Segundo ele, é possível trazer mais progresso para o mundo na próxima década do que foi apresentado no último século por causa do pensamento exponencial, pelo qual é possível encontrar soluções melhores, mais rápidas e com menor custo. Startups costumam ser exemplos – empresas de base tecnológica com produtos vendidos em larga escala. A maior parte da população, nascida e formada na era industrial, reproduz o que está arraigado em sua mente: ações lineares (como uma linha de produção com sequência lógica), repetitivas (em time que está ganhando não se mexe), segmentadas (cada um no seu quadrado) e previsíveis (toda a trajetória é preestabelecida). Como dizem, quem já “virou a chavinha” pode acessar um “mindset”, ou um pensamento, mais condizente com a era digital na qual hoje vivemos: não linear (podemos começar numa coisa e terminar em outra), multidisciplinar (você pode ter vários trabalhos ao mesmo tempo), conectado (24 horas e em qualquer lugar), imprevisível (não dá para planejar o que pode ocorrer). Cerca de 1,8 mil pessoas mergulhadas nessa matrix participaram nos dias 23 e 24, em São Paulo, do SingularityU Brasil Summit, realizado pela HSM, plataforma de educação e conexão, junto com a Mirach, transformadora de negócios em organizações exponenciais. Como destacou Thomas Kriese, também ligado à Singularity, negócios exponenciais normalmente passam por seis fases, ou se destacaram em algumas delas. A teoria dos 6 D’s contempla digitalização, decepção, disrupção, desmaterialização, desmonetização e democratização. A inovação está cada vez mais acelerada e devemos usar isso como inspiração. É hora de se adaptar.
"Na era da informação, o conhecimento se tornou acessível e abundante para todos,
permitindo que as pessoas sejam multi-empreendedoras. É um momento fantástico para as mulheres, que vão se unindo e se desenvolvendo em rede, quebrando a hegemonia patriarcal, conquistando espaços e inovando coletivamente" (Alessandra Alkmim, presidente do Conselho da Mulher Empreendedora na Associação Comercial de Minas Gerais)