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Alguns Apologistas
Justino, “O Mártir” (100 A 165 d.C), através do conceito do Logos mostrou ao imperador e aos romanos
como os cristãos seguiam os melhores princípios da sabedoria grega; Foi perseguido e martirizado por
causa das suas defesas;
Clemente de Alexandria (150 a 215 d.C) , escreveu vários tratados e foi mestre de Orígenes;
Fé desde criança, era polêmico e se expunha aos perigos em praça pública; a mãe teve que esconder
suas roupas para não sair à rua em confronto com os perseguidores do pai;
estudava a Palavra com diligência e amor (hermenêutica e exegese). Foi aluno de Clemente; com 18
anos tornou-se diretor de uma Escola de Fé;
As Heresias
1. Arianismo
Por volta de 319 d.C Ário, um presbítero de Alexandria, começou a propagar que só existia um Deus
verdadeiro, o "Pai Eterno", princípio de todos os seres. O Cristo-Logos havia sido criado por Ele antes
do tempo como um instrumento para a criação, pois a divindade transcendente não poderia entrar em
contato com a matéria. Cristo, inferior e limitado, não possuía o mesmo poder divino, situando-se entre o
Pai e os homens.
Arianismo
Ário dizia que Cristo não se confundia com nenhuma das naturezas (Pai e homens) por se constituir em
um semi-deus. Ário afirmava ainda que o Filho era diferente do Pai em substância. Essa ideia ligava-se
ainda ao antigo culto dos heróis gregos, dentre os quais para ele Cristo sobressaía com o maior.
Como meio de difusão mais abrangente de suas ideias, fê-lo sob a forma de canções populares.
Gnosticismo
Os gnósticos acreditavam que a matéria fosse má e negavam que Deus fora seu criador;
Acreditavam que se chegava a Deus por meio do Conhecimento (gnose) e que Jesus não era nem
Deus, nem homem, mas havia recebido o Cristo no batismo;
Outros acreditavam que Jesus aparecera em forma humana, mas desprovido de carne. Essa heresia
rejeitava a doutrina apostólica da participação de Cristo nos sofrimentos humanos e da redenção
realizada na cruz.
Marcionismo
Para Marcião (+- 160 d.C) o mundo e o homem foram criados por Jeová, de índole vingativa e que o Pai
(de Jesus Cristo), todo amor, enviara seu Filho para salvar o homem da ira de Jeová;
Era antijudaísta, não aceitava o Antigo Testamento e só aceitava o evangelho de Lucas e as cartas de
Paulo.
Montanismo
Montano da Frígia, em torno de 155 d.C, com suas auxiliares Priscila e Maximila, anunciavam o fim do
mundo e a volta iminente de Cristo;
Pregavam um rigorismo moral: jejum perpétuo, proibiam o casamento, pregavam o martírio,
minimizavam o papel dos bispos;
Montanose dizia a encarnação do Espírito Santo e chegava a batizar em “Nome do Pai, do Filho e de
Montano”.
Neoplatonismo
Escola filosófica fundada em Alexandria que trazia uma concepção de Deus como sendo o “Um: “Ele é
Singular, Indivisível, Transcendente e Impassível. A matéria provém de emanações do “Um”;
O homem, combinação de alma e corpo tem como destino a união com Ele, despojando-se de toda a
individualidade;
Opunha-se à fé cristã da trindade e da vontade do Pai de relacionar-se com seus filhos.
Maniqueismo
Fundado pelo babilônio Mani (216 a 276 d.C) era um sistema eclético que combinava elementos cristãos
e orientais. Era dualista, considerando o Bem e o Mal como princípios ulteriores;
O espírito do homem, preso à matéria má, necessitava de um ascetismo rigoroso, inclusive o sexual,
para ser liberto;
O celibato era louvável e havia uma casta sacerdotal, composta por pessoas “perfeitas” que
“santificavam” as demais.
Modalismo (Sabelianismo)
Ensinava que não havia Três Pessoas e uma Essência Divina, mas uma Pessoa Divina que manifestou-
se de três maneiras diferentes: como Pai, Filho e Espírito Santo.
Sabélio era um dos seus principais expoentes
Ebionistas
Judeus cristãos: criam que Jesus foi o homem que, havendo cumprido plenamente a vontade de Deus,
tornou-se o Messias;
Para eles a Lei estava em vigor e a salvação dependia exclusivamente da sua observância.
Monarquianismo
Ensinava que Jesus fora um mero homem a quem o Logos habitou e o revestiu de poder no batismo