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Fisica I ‐ IO
Dinâmica do Movimento
Rotacional
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Prof. Cristiano Oliveira
ris ot
Ed. Basilio Jafet – sala 202
no
crislpo@if.usp.br
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Dinâmica do Movimento rotacional
Para que o qualquer tipo de movimento ocorra é necessário a aplicação de uma força.
girar.
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Torque
Como vimos anteriormente, forças agindo sobre um corpo podem afetar seu movimento
translacional. Nesta descrição não nos importava a forma do corpo uma vez que tratáva‐
mos tudo como pontos materiais.
Para que ocorram movimentos rotacionais a magnitude e direção da força são importantes,
mas tão importante quanto é o ponto de aplicação desta força, uma vez que isso acabará
ocasionando diferentes tipos de rotação.
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não fornece nenhum tipo de contribuição,
apesar de ser
aplicada no mesmo ponto de Fb , mas está dirigida ao
longo do comprimento da chave.
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de causar ou mudar o movimento de rotação de um corpo
é chamado de torque.
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Torque
Vamos tomar o corpo abaixo, que pode girar em torno do eixo O.
Três forças
agem no corpo no plano da figura. Para
a força F1 , a tendência para causar a rotação no
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metro.
Apesar de ter a mesma unidade, torque
não é trabalho ou energia! (como veremos,
torque é um vetor, ao passo que trabalho e
energia são escalares!)
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Sendo assim a unidade que devemos
utilizar para o torque é N.m e não J (joules)!
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Torque como um vetor
Como vimos anteriormente, tanto a velocidade angular quanto a aceleração angular podem
ser representados por vetores. O mesmo é aplicado para o torque.
Na realidade, a quantidade nada mais é do que a magnitude do produto
vetorial .
Logo, podemos generalizar o torque como: quando uma força F age em um ponto com
posição r com respeito a uma origem O, o torque desta força com respeito a O é a
quantidade vetorial,
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A direção do torque segue as regras do produto vetorial. Na
verdade, os vetores r e F definem um plano e assim, o torque
será um vetor perpendicular a este plano. Em termos
práticos, pode‐se utilizar a regra da mão direita com F
fechando sobre F.
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Como indicado na figura ao lado, esta definição indicará o
sentido de rotação induzido pelo torque. Rotações em sentido
anti‐horario, fornecem torques positivos (“para cima”) e
rotações no sentido horario fornecem torques negativos (“para
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baixo”). Sendo assim o vetor torque, velocidade angular e
aceleração angular possuem compreensões similares!
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Torque e aceleração angular para um corpo rígido
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Podemos agora definir a mesma sistemática para o movimento rotacional:
• O movimento de rotação era descrito pela cinemática: posição angular, velocidade
angular, aceleração angular, etc.
• O movimento de rotação é causado por um torque, com módulo, direção e sentido.
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Torque e aceleração angular para um corpo rígido
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Torque e aceleração angular para um corpo rígido
F1,tanr1 nada mais é do que o torque da força resultante com respeito ao eixo de rotação,
ou seja a componente 1z.
Nenhuma das outras forças, F1,rad e F1z , contribuem para o torque sob o eixo de rotação z,
uma vez que não alteram a rotação da partícula com relação a este eixo.
Agora, é o momento de inércia I1 da partícula com massa m1 com relação ao eixo
de rotação, assim,
Podemos obter uma equação similar para cada partícula que compõe o corpo. Assim,
podemos somar todas as equações,
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No lado esquerdo temos a soma de todos os torques
que age sobre o corpo rígido.
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multiplicado pela aceleração angular, que é a mesma para todo o corpo, pois ele é
rigido. Assim, podemos finalmente escreve o análogo da Segunda lei de Newton para o
movimento rotacional:
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Torque e aceleração angular para um corpo rígido
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Assim como a segunda Lei de Newton define a força resultante sobre uma partícula como
sendo massa vezes aceleração, este resultado nos fala que o torque resultante em um
corpo rígido é igual ao momento de inércia do corpo em relação a um dado eixo,
multiplicado por sua aceleração angular.
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Rotação em torno de um eixo em movimento
Podemos estender as analises da dinâmica do movimento de rotação para casos onde o
eixo de rotação se move. Quando isso acontece, o corpo terá um movimento de rotação e
translação combinado.
A chave para descrever estas situações consiste de entender que :
“Qualquer movimento possível do corpo rígido pode ser representado como uma
combinação do movimento de translação do centro de massa e a rotação ao redor de
um eixo passando pelo centro de massa. “
Esta afirmação é verdadeira mesmo que o centro de massa acelere, ou seja, para
referenciais não inerciais. Exemplos são um bastonete em movimento balístico, um
corpo em rolamento em um plano, um ioiô, etc.
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Translação e rotação combinadas: Relações energéticas
Está além da abordagem deste curso demonstrar que o movimento de corpos rigidos
podem sempre ser divididos entre o movimento de translação do centro de massa e o de
rotação em torno do centro de massa.
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Neste caso a energia cinética do corpo é a soma de uma parte associada com o
movimento do centro de massa e de outra parte associada com a rotação em
torno de um eixo passando pelo centro de massa:
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Demonstração:
Vamos imaginar um corpo rígido feito por partículas. Como mostrado na figura ao lado,
uma partícula com massa possui velocidade relativa a um referencial inercial. Esta
velocidade é a soma vetorial da velocidade do centro de massa e a velocidade da
partícula relativa ao centro de massa:
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Logo,
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Demonstração:
A energia cinética total é a soma para todas as partículas que compõem o corpo.
Utilizando esta definição na expressão anterior, temos
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O primeiro e segundo termos possuem fatores comuns que podem ser tirados fora da soma,
Agora basta uma análise dos termos acima.
O primeiro termo, é a massa total M.
O segundo termo é zero pois é M multiplicado pela velocidade do centro de massa
relativo ao centro de massa, que é zero por definição.
O ultimo termo é a soma das energias cinéticas das partículas calculadas utilizando suas
velocidades escalares com relação ao centro de massa. Este termo nada mais é do que a
energia cinética de rotação em torno do centro de massa, . Logo,
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Rolamento sem derrapagem
Um caso muito importante de rotação e translação combinadas é o rolamento sem
derrapagem. A roda é simétrica, logo o centro de massa está no centro geométrico. Vamos
assumir o movimento em um referencial inercial de referencia no qual a superfície na qual
a roda rola está parada.
Neste referencial, o ponto no qual a roda está em contato com a superfície está
instantaneamente em repouso de como que não derrapa.
Assim a velocidade e um ponto de contato relativo ao centro de massa deve ter a
mesma magnitude mas direção oposta à velocidade do centro de massa
Se o raio da roda é R e sua velocidade angular é , a magnitude de é R, assim,
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Fotografia instantânea de uma roda de bicicleta em rolamento
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Translação e rotação combinadas: Dinâmica
Podemos fazer a analise da translação e rotação em termos da dinâmica.
Para um corpo de massa M, a aceleração do centro de massa é a mesma que teria
uma massa M sob a ação de todas as forças externas agindo no corpo,
Sendo Icm o momento de inercia com respeito a um eixo passando pelo centro de massa, e
a soma inclui todos os torques com respeito a este eixo.
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Pode‐se demonstrar que esta equação para os torques é válida mesmo que o eixo de
rotação se mova, desde que duas condições sejam válidas:
1. O eixo passando pelo centro de massa deve ser um eixo de simetria.
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2. O eixo não muda sua direção.
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Trabalho e Potencia no Movimento Rotacional
Ao andar de bicicleta a força que você aplica nos pedais (um corpo em rotação) faz um
trabalho neles. Um motor girando também realiza trabalho. Podemos descrever este
trabalho em termos do torque e de deslocamentos angulares.
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Trabalho e Potencia no Movimento Rotacional
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Note a completa analogia com o movimento unidimensional,
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Trabalho e Potencia no Movimento Rotacional
Quando o torque realiza trabalho em um corpo em rotação, a energia cinética muda por
uma quantidade igual ao trabalho feito.
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Seja o torque total agindo sobre o corpo, de modo que . O corpo é rígido, de
modo que o momento de inercia I é constante. Neste caso temos,
Como é o torque total agindo sobre o corpo, a integral deste torque fornecerá o
trabalho total agindo sobre o corpo, logo,
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Trabalho e Potencia no Movimento Rotacional
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Veja que esta equação é análoga ao caso do movimento translacional,
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Momento Angular
Como mostrado anteriormente, todas as quantidades rotacionais possuem um análogo
translacional.
O análogo do momento de uma partícula é o momento angular, o qual denotaremos por L.
Sua relação para com o momento p (momento linear) é a mesma relação do torque para
com a força,
Par uma partícula de massa m, velocidade v, momento p = m v, e vetor posição r relativa a
uma origem O de um referencial inercial, o momento angular L é definido como,
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O valor de L depende da origem escolhida, pois envolve o vetor posição relativo a O.
As unidades de momento angular são kg.m2/s
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Na figura ao lado a partícula se move no plano xy. Sua posição r e seu momento p = mv são
mostrados. O vetor momento angular L é perpendicular ao plano xy. A regra da mão direita
mostra que sua direção será ao longo do eixo z positivo e seu modulo,
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A taxa de mudança no momento angular de uma partícula é igual ao torque da força
resultante agindo sobre ele.
dp
Análogo linear : F
dt
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Momento Angular de um corpo rígido
Podemos agora obter o momento angular total de um
corpo rígido girando ao redor do eixo z com velocidade
angular .
Primeiro consideramos uma fina fatia do corpo caindo no
plano xy. Cada partícula nesta fatia se move em um circulo
centralizado na origem e a cada instante sua velocidade vi
é perpendicular ao vetor posição ri.
Assim, = 90º para cada partícula. A partícula com massa
mi na distancia ri a partir de O, tem a velocidade vi igual a
ri . Assim,
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A direção do momento angular para cada partícula é dado pela regra da mão direita, na
direção +z.
O momento angular total desta fatia do corpo caindo no plano xy é a soma de todos os
momentos angulares das partículas. Assim,
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sendo I o momento de inércia da fatia para com o eixo z.
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Momento Angular de um corpo rígido
Podemos fazer o mesmo cálculo para as outras fatias do corpo, todas paralelas ao plano
Le
xy. Para pontos que não caiam no plano xy pode‐se ter uma complicação pois os
respectivos vetores posição r possuirão componentes nas direções x, y e z. Com isso o
momento angular de cada partícula terá componentes perpendiculares ao eixo z.
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Os torques das forças internas se cancelam e sendo assim a soma de todos os torques
corresponde apenas às forças externas.
Se o momento angular total L do sistema de partículas é a soma de todos os torques,
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O que repete a equação da dinâmica de rotação de corpo rígido que obtivemos anteriormente.
Note que se um corpo não é rígido esta equação não é valida pois I pode variar. No entanto a
relação entre o torque resultante e a variação do momento angular é sempre válida!
Quando o eixo de rotação não é um eixo de simetria o momento
angular em geral não é paralelo ao eixo de rotação.
Quando o corpo gira, o vetor momento angular L traça um cone
ao redor do eixo de rotação. Como L muda, existe um torque
resultante agindo sobre o corpo mesmo que o modulo
velocidade angular seja constante.
Se o corpo em questão é uma roda desbalanceada de um
carro este torque acabará causando danos e desgastes nos
rolamentos. Quando se faz o balanceamento de rodas, pela
distribuição de massas em torno de um eixo de rotação, faz‐se
com que o vetor L se alinhe ao eixo de rotação, e em
conseqüência elimina‐se este torque resultante quando a
roda gira.
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Conservação do Momento Angular
Os resultados anteriores relacionando torque e momento angular podem servir como
definições alternativas para o movimento rotacional.
Veremos agora o principio de conservação do momento angular.
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Assim como a conservação da energia e momento linear, este principio é uma lei
universal, válida em todas as escalas de tamanho, desde sistemas atômicos e nucleares ao
movimento de galáxias.
Este principio vem diretamente da relação entre torque e variação do momento angular:
dL
dt
Se,
0
dL
dt
0 L constante
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Conservação do Momento Angular
Este principio de conservação fornece resultados bastante interessantes.
Imagine uma acrobata girando em torno do centro de massa com braços e pernas
estendidas. Quando ela encolhe os braços e pernas seu momento de inercia Icm com
respeito ao centro de massa muda de um valor I1 par outro valor I2. A única força externa
agindo sobre ela é o peso, que não possui torque com respeito a um eixo passando pelo
centro de massa. Assim, seu momento angular Lz = Icm z fica constante e sua velocidade
z aumenta quando Icm diminui, ou seja:
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bailarina gira com braços
estendidos e depois os recolhe,
a velocidade angular aumenta
pois o momento de inercia
diminui. Isto é uma
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consequência direta da
conservação do momento
angular no qual a força externa
é zero.
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Um caso interessante ocorre quando um sistema é composto de várias partes. Cada parte
exerce força uma em outra de modo que os momentos angulares individuais se alteram. No
entanto, o momento angular total não se altera!
Imagine um sistema composto de dois corpos, A e B, que interagem somente entre si e com
Le
nenhum corpo mais. Se o corpo A exerce uma força em B, FAonB o torque correspondente
será AonB . Este torque gera uma alteração no momento angular do corpo B,
Ao mesmo tempo, o corpo B exerce uma força FBonA em A, com torque correspondente,
BonA,
Da terceira lei de newton, FAonB=‐FBonA. Além disso se as forças agem ao longo da mesma
linha, os braços de alavanca serão os mesmos. Assim os torques serão iguais e opostos.
Logo,
dLA dLB d LA LB dL
total 0
dt dt dt dt
Ou seja, o momento angular do sistema é constante. Os torques feitos pelas forças internas
podem transferir momento angular de uma parte para outra dentro do corpo mas não
podem alterar o momento angular total do sistema!
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Giroscópio e Precessão
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Giroscópio e Precessão
Para compreender a precessão deve‐se lembrar que a velocidade angular, momento
angular e torque são quantidades vetoriais. Em particular, deve‐se ter em mente a
relação entre o torque resultante que age sobre a variação do momento
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angular , .
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Giroscópio e Precessão
Esta mudança também está na direção y que é onde está direcionado. A cada
intervalo dt o momento angular muda por incrementos adicionais dL na direção y pois o
torque é constante. Este aumento do momento angular horizontal significa que o
giroscópio gira (cai preso ao pivô) cada vez mais rápido em torno do eixo y.
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Giroscópio e Precessão
não é zero.
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Giroscópio e Precessão
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A velocidade de precessão angular é inversamente
proporcional à velocidade angular de rotação ao redor do
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eixo. Um giroscópio gira rápido precessão lentamente. Se
o atrito nos rolamentos faz com que sua velocidade
angular diminua, a velocidade de precessão aumenta!
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Precessão da Terra
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Velocidade de precessão da terra: 1 rev / 26000 anos
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Precessão de um Pião
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