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BOMBAS
Eng. Francisco Carlos de Souza Neto
Bombas
I
II
Eficiência energética industrial
IV
CAPÍTULO I - NOÇÕES INTRODUTÓRIAS
HIDRÁULICA
I.1 - Conceito de Hidráulica
Divisão da Hidráulica
Bombas
que conferem energia ao líquido com a finalidade de transportá-lo de
um ponto para outro, concentraremos nosso estudo na hidrodinâmica. 1
I.2 - Hidrodinâmica - Noções
Figura 1.2.3.1
Escoamento Laminar
Figura 1.2.3.2
Escoamento Turbulento
Número de Reynolds É um número que permite caracterizar
se o escoamento é laminar ou turbulento, sendo definido através da
equação:
Entre RE = 2000 e RE = 4000 existe uma faixa de transição porém deve
ser considerado que na prática o regime de escoamento é turbulento,
só sendo laminar em casos específicos de velocidades de escoamento
muito baixas e/ou operação com fluidos muito viscosos.
Bombas
3
Figura 1.2.4.1
Plano de Referencia
Bombas
4
Eficiência energética industrial
Hipóteses
Figura 1.2.5
Figura 1.2.6
Bombas
“Cada partícula ao atravessar o orifício de saída, terá uma velocidade
5
idêntica à da queda livre, desde a superfície livre do reservatório até o
plano de referência passando pelo centro do referido orifício”.
Q = Vazão (m3/s)
H = Altura (m)
Bombas
6
Eficiência energética industrial
CAPÍTULO II - PROPRIEDADES DOS
FLUIDOS
II.1 - Peso Específico → (Specific Weight - g)
Bombas
II.4 - Viscosidade Absoluta → (Viscosity - µ) 7
Pela definição de Newton, viscosidade é a resistência oposta pelas
P = F/A
P=γH
onde
10
11
12
CAPÍTULO III - BOMBAS - DEFINIÇÃO E
CLASSIFICAÇÃO
III.1 - Definição
III.2 - Classificação
Bombas
equipamentos de deslocamento positivo ou volumétricos e os de ação
centrífuga ou turbo-bombas. 13
14
Eficiência energética industrial
Figura lll.2.3
b) Helico Centrífugas ou Mixed-Flow
c) Axiais ou Helicoidas
Bombas
15
Figura lll.2.2.1
b) Bombas Rotativas
Bombas
17
18
Eficiência energética industrial
CAPITULO IV - BOMBAS CENTRÍFUGAS
IV.1 - Classificação
Bombas
Figura lV.1.1
Figura lV.1.2
20
Eficiência energética industrial
Figura lV.1.3
b) De acordo com a entrada do fluido na bomba
b.1) Bombas com rotor de sucção simples - Indicadas para
vazões não elevadas
Figura lV.1.4
Bombas
21
Figura lV.1.6
c.2) Bombas de múltiplos estágios - Utilizam dois ou mais
rotores, montados em série, indicadas para sistemas com grande
altura manométrica.
Bombas
22 Figura lV.1.7
IV.2 - Componentes das Bombas Centrífugas
-- C arcaça (Casing)
-- E ixo (Shaft)
-- Acoplamento (Coupling)
-- Mancais (Bearings)
IV.2.1 - Carcaça
Figura lV.2.1
Bombas
IV.2.1.1 - Carcaça em voluta
23
A carcaça em voluta apresenta o canal de descarga com área crescente
no sentido do escoamento do fluido, promovendo a transformação
Figura lV.2.1.1
Figura lV.2.1.2
Figura lV.2.1.3
Figura lV.2.1.4
Bombas
24
Figura lV.2.1.5
Eficiência energética industrial
Figura lV.2.1.6
Bombas
recalque.
25
a) Rotores Abertos
26
Eficiência energética industrial
Figura lV.2.2.1
b) Rotores Semi-Abertos
Figura lV.2.2.2
c) Rotores Fechados
Bombas
27
Figura lV.2.2.4
Figura lV.2.2.5
b) Sucção Dupla
28
Figura lV.2.2.6
Eficiência energética industrial
Bombas
29
30
Eficiência energética industrial
Figura lV.2.2.10
Bombas
31
Figura lV.2.2.12
IV.2.3 - Eixo (Shaft)
Velocidades Críticas
assunto.
32
Qualquer objeto feito de um material elástico tem um período natural
de vibração. Quando a bomba gira a uma velocidade correspondente à
Eficiência energética industrial
Figura lV.2.3.1
Bombas
33
Figura lV.2.3.2
34
Eficiência energética industrial
Figura lV.2.4.2
IV.2.5 Anéis de Desgaste (Wearing Rings)
Bombas
35
Figura lV.2.6.2
Figura lV.2.6.1
Bombas
denominada anel de lanterna. Através do anel de lanterna injeta-se sob
pressão água ou outro líquido de selagem que fluirá axialmente em
37
ambas as direções. Este dispositivo é de extrema importância em casos
de bombeamento de líquidos inflamáveis ou quimicamente ativos
lanterna.
Bombas
39
Figura lV.2.6.10
40 Figura lV.2.6.11
Altas pressões e temperaturas são complicadores para a manutenção
da caixa de gaxetas, portanto as bombas projetadas para operarem
Eficiência energética industrial
Bombas
41
Bombas
mecânicos operam fundamentalmente com base no mesmo princípio.
43
As superfícies de selagem de qualquer tipo de selo estão localizadas
em um plano perpendicular ao eixo e usualmente consistem de duas
Figura lV.2.7.1
Bombas
Figura lV.2.7.2
44
b) Selo com montagem externa: Neste arranjo, o elemento
rotativo está montado fora da caixa.
Eficiência energética industrial
Figura lV.2.7.3
Figura lV.2.7.4
No arranjo com montagem interna, a pressão do líquido na bomba
tende a forçar a parte rotativa contra a estacionária, ao passo que no
arranjo com montagem externa a pressão tende a afastá-las. Porém, em
ambos os arranjos existem três pontos primários onde a vedação deve
ser consumada:
Figura lV.2.7.5
Bombas
45
46
Eficiência energética industrial
Figura lV.2.7.10
Figura lV.2.7.11
Figura lV.2.7.12
Selo Mecânico Duplo
Bombas
atuante no lado interno do selo. Esta selagem impede o contato do
líquido bombeado com os selos ou o seu vazamento para a atmosfera.
47
Figura lV.2.7.15
48
IV.2.8 - Acoplamento (Coupling)
Eficiência energética industrial
Bombas
eixos motriz e conduzido é chamado acoplamento rígido, pois os
conecta solidamente transformando-os num único eixo. Acoplamentos 49
rígidos são restritos a bombas verticais. Por outro lado, acoplamentos
flexíveis são dispositivos que conectam dois eixos, garantindo a
50
Eficiência energética industrial
Figura lV.2.8.1
b) Acoplamento Cônico (Compression Coupling)
Figura lV.2.8.2
IV.2.8.2 - Acoplamento Flexível
Bombas
a) Acoplamento com Pinos Amortecedores (Pin and Buffer Coupling):
51
Consiste em dois flanges, um com furos, outro com pinos revestidos
com buchas de borracha que absorvem pequenos erros de ajuste
Figura lV.2.8.3
b) Acoplamento Lovejoy:
Figura lV.2.8.4
Figura lV.2.8.5
Bombas
52
Figura lV.2.8.6
Figura lV.2.8.7
Eficiência energética industrial
Figura lV.2.8.4.7.A
c) Acoplamentos flexíveis Metálicos
Bombas
Figura lV.2.8.8 53
c.2) Acoplamento tipo Falk:
Figura lV.2.8.11
Figura lV.2.8.12
IV.2.9 - Mancais (Bearings)
Bombas
b) Mancais de Rolamentos (Ball Bearings)
Figura lV.2.9.2
Figura lV.2.9.3
Figura lV.2.9.4
Figura lV.2.9.5
Figura lV.2.9.6
Bombas
57
58
Figura lV.2.9.9
Figura lV.2.9.8
CAPÍTULO V - BOMBAS CENTRIFUGAS
– PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO –
TEORIA DO IMPELIDOR
V.1 - Princípio de Funcionamento
Bombas
O princípio de funcionamento da bomba baseia-se na criação de uma
zona de baixa pressão e de uma zona de alta pressão. 59
Criação da Zona de Baixa Pressão
Figura V.1
60 V 1² = P 2 + V 2²
tem-se:
Bombas
Velocidade relativa do fluído → É tomada em relação ao impelidor que
61
é um referencial móvel.
U= Velocidade Periférica
w = Velocidade Angular
r = Raio do círculo descrito pelo ponto considerado
Figura V.2.1
Bombas
62
A análise dos triângulos de velocidade na entrada e saída do
impelidor indica as componentes que serão utilizadas no estudo e na
Eficiência energética industrial
Figura V.2.2
W = Velocidade Relativa do Fluido
CR = Componente Radial de C
Bombas
V.2.1 - Quantidade de Energia por unidade de peso que o
impelidor fornece ao fluido 63
CT2 = U2 – W2 COS B2 (a)
T = MLT –2 x L = MT –1 . LT –1 . L
U 1 – W1 Cos B1 = 0 ...
Bombas
65
66
Figura V.2.7
Eficiência energética industrial
Bombas
do fluido e, conseqüentemente, a velocidade relativa é nula, (W2 = 0)
então:
67
Figura V.3.2
Observando a curva (PxQ) verifica-se que B2 deve ser menor que 90°
tendo em vista que para B2 = 90° e B2 maior que 90° há um aumento
progressivo da potência fornecida pela bomba o que corresponde à
uma solicitação crescente do acionador.
Bombas
69
70
CAPÍTULO VI - CURVAS CARACTERÍSTICAS
DAS BOMBAS - CURVA DO SISTEMA DE
BOMBEAMENTO – DEFINIÇÕES
VI.1 - Definições
Bombas
VI.1.2 - Carga da Bomba (H) – Head 71
Como já foi definido, carga da bomba é a energia por unidade de peso
VI.1.3 - Potência
Q = Vazão
H= Carga da Bomba
Unidades
Bombas
Sendo
Como Pc = g QH ...
Unidades Pr(cv) =
Bombas
73
Pr(HP) =
74
Eficiência energética industrial
Figura Vl.2.1.1
Figura Vl.2.1.2
Bombas
75
Figura Vl.2.1.4
Figura Vl.2.1.5
e) Curvas tipo Estáveis
Bombas
maior rendimento.
77
Figura Vl.2.2.2
O formato das curvas Pr x Q também varia em função da velocidade
específica da bomba. O conceito de velocidade específica será
abordado detalhadamente no capítulo referente à semelhança
Bombas
Já com as bombas tipo mixed flow e axiais, ou seja, bombas com altos
valores de velocidade especifica ocorre o contrario, pois apresentam
um alto valor de potencia no ponto correspondente ao de Shut Off.
Figura Vl.2.2.3
Figura Vl.2.2.4
Bombas
79
Figura Vl.2.4.2
Bombas
80
Eficiência energética industrial
Figura Vl.2.4.3
Figura Vl.2.5.1
Figura Vl.2.5.2
VI.3.1 - Introdução
Bombas
a bomba, as características do sistema devem ser consideradas.
Normalmente as considerações sobre as características do sistema são
81
feitas sem maiores dificuldades, porém ocasionalmente deparamos
com sistemas que contém particularidades que requerem uma análise
Estes valores são expressos em medida linear (m), (ft) e deve ser
fixado que a carga (H) é uma característica da bomba que deverá
ser suficiente para vencer a altura manométrica (Hm) que é uma
característica do sistema, em uma vazão considerada.
Figura Vl.3.2.1
Bombas
82
Hm= Hst+(PD-Ps) + (hfs+ hfr) + (hi +he)
Eficiência energética industrial
H m = H r - Hs
Bombas
(Hs) – Altura Manométrica de Sucção
83
a) Sucção Afogada com Reservatório Pressurizado (Suction
Head)
HS=S-hfs-hi
Figura Vl.3.2.1.2
84 Figura Vl.3.2.1.3
Símbolos Utilizados nas Fórmulas para o Cálculo de (Hs)
Eficiência energética industrial
Figura Vl.3.2.2.1
b) Recalque com Entrada pelo Fundo de um Reservatório à
Pressão Atmosférica
Bombas
85
Figura Vl.3.2.2.2
c) Recalque com Entrada Acima da Superfície de Líquido do
Figura Vl.3.2.2.3
d) Recalque com Entrada acima da Superfície do Líquido do
Reservatório com Tubulação em Sifão
Figura Vl.3.2.2.4
e) Recalque com Entrada Abaixo da Superfície do Líquido do
Reservatório com Tubulação em Sifão
Figura Vl.3.2.2.5
Bombas
Figura Vl.3.2.2.6
Símbolos Utilizados nas Fórmulas para o Cálculo de (Hr)
Bombas
87
Figura Vl.3.2.3.1
Hr = -R + hfr + he
H m = H r - Hs
-- Número de juntas
Bombas
-- Existência de revestimentos especiais 89
-- Emprego de medidas protetoras durante o funcionamento.
de (C) são menores que 100, basta corrigir os valores tabelares obtidos
com C=100 com os respectivos coeficientes de correção.
Bombas
Na prática constatou-se que as perdas reais eram ligeiramente maiores 91
que as calculadas segundo Borda, isto devido ao fato de terem sido
desprezadas, em seus cálculos, outras perdas de energia.
onde
Os valores de k/f são tabelados, porém como foi dito no ítem referente
à definição de perda de carga normal, utilizaremos as tabelas do
Cameron Hydraulic Data que seguem a fórmula de Williams-Hazen.
(ver anexos A e B)
a) Tubulações em Série
Bombas
Para a tubulação equivalente
93
b) Tubulações em Paralelo
expressão:
94
Eficiência energética industrial
VI.3.4.1 - Definição
Bombas
Curva do Sistema de Bombeamento, é a curva que mostra a variação da
altura manométrica, em função da variação da vazão, ou seja, mostra 95
a variação da energia por unidade de peso requerida pelo sistema em
função da variação de vazão.
H2 = H1 + (segmento 22’)
Bombas
H3 = H1 + (segmento 33’)
97
H4 = H1 + (segmento 44’)
H6 = H1 + (segmento 66’)
Figura Vl.3.4.3.1
Vazão → Q t
98
Carga ou Head → Ht
Eficiência energética industrial
Potência Absorvida → Pt
Rendimento da Bomba → ηt
Bombas
99
100
Eficiência energética industrial
101
102
Eficiência energética industrial
103
104
CAPÍTULO VII - FATORES QUE
INFLUENCIAM NAS CURVAS
CARACTERÍSTICAS DAS BOMBAS
VII.1 - Introdução
Bombas
e) Efeito das características construtivas do rotor
105
VII.2 - Efeito da mudança de rotação nas curvas carac-
terísticas
AMT em mca
Bombas
107
Figura Vll.2
Bombas
b) Usar somente quando o NPSH disponível for suficiente para 109
evitar a ocorrência de cavitação.
110
Eficiência energética industrial
Figura Vll.3
As seguintes definições e símbolos são utilizados na determinação da
performance de bombas operando com líquidos viscosos:
Bombas
1,0 Qnw = Vazão com água correspondente ao ponto de máximo
rendimento
111
112 QW = QV / C Q
HW = HV /CH
Eficiência energética industrial
-- Exemplo de Utilização
EV = EW x C E
EV = 81 x 0,635 = 51,5%
Bombas
Cálculo da Potência Absorvida em Condições Viscosas
113
QV = QW x C Q
HV = HW x CH
EV = EW x C E
-- Exemplo de Utilização
114
Eficiência energética industrial
Figura Vll.4
Solução
Bombas
115
C Q = 0,95
CH
QV = QW x C Q
HV = HW x CH
EV = EW x C E
Figura Vll.6
Bombas
de conservação, podem apresentar folgas internas (anéis de desgaste,
buchas, etc) que comprometem a capacidade, a altura manométrica
117
e o rendimento, de tal forma que o desempenho real da bomba não
corresponde mais à curva característica fornecida pelo fabricante.
Figura Vll.10
CAPÍTULO VIII - NPSH DISPONÍVEL E
REQUERIDO – CAVITAÇÃO – MÁXIMA
ALTURA ESTÁTICA DE SUCÇÃO
VIII.1 - Definições
Bombas
não seja atingida. Portanto o problema consiste em dimensionar o
sistema, particularmente a tubulação de sucção, de forma tal que a 119
energia disponível no reservatório de sucção, não seja dissipada ao
limite da pressão de vapor do líquido, ao longo da trajetória até o
VIII.1.3 - Cavitação
120 características
Bombas
Pela definição do item VIII.1.1 o problema consiste em calcular, 121
partindo da pressão disponível no reservatório de sucção, a pressão
disponível no bocal de sucção da bomba. Para tal, devemos deduzir da
bombeamento
122
S = Altura estática de sucção
Eficiência energética industrial
e.1) Diâmetro
Bombas
e.2) Comprimento
123
e.3) Acessórios
c) Temperatura de Bombeamento
d) Peso Específico
Bombas
Bombas
e.3) Acessórios – A perda de carga localizada (hfl) é calculada pela
125
fórmula
Figura Vlll.3.1
Figura Vlll.3.2
Figura Vlll.3.3
Bombas
pelo coeficiente de cavitação ( σ ) definido por:
127
Bombas
determinada vazão ou até mesmo a ocorrência de ruídos anormais e/
ou vibração podem ser indícios da ocorrência de cavitação.
129
Bombas
Além da carta da figura VIII.4.1, o “Hydraulic Institute Standards”
disponibiliza cartas para situações específicas de bombas conduzindo 131
água a altas temperaturas, como ilustrado na figura VIII.4.2 (bombas
centrífugas de simples sucção operando com água quente), figura
132
Figura Vlll.4.1
Figura Vlll.4.2
133
134
Figura Vlll.4.3
Figura Vlll.4.4
135
136
Eficiência energética industrial
Figura Vlll.5.1
Figura Vlll.5.2
Figura lllV.5.3
b) Geometria do Sistema
Bombas
b.2) Substituir a tubulação por outra de maior diâmetro
138
CAPÍTULO IX - SEMELHANÇA DINÂMICA –
VELOCIDADE ESPECÍFICA
IX.1 - Introdução
Bombas
Figura lX.1
139
Estes estudos se devem à base matemática estabelecida por Isaac
Newton através da Teoria da Similaridade Dinâmica.
onde
Para bombas com impelidor de dupla sucção, dividir a vazão por dois,
para o cálculo da velocidade específica.
Bombas
Bombas
141
Como foi visto no capítulo VI, as curvas características das bombas são
obtidas plotando a carga (H), a potência absorvida (P) e o rendimento
(h) ou (E) como ordenadas, contra a vazão (Q) como abscissa, a uma
rotação constante. Considerando que estes parâmetros, vazão, carga
e rotação, entram no conceito de velocidade específica, é possível
também calculá-la para uma determinada condição de operação (Q) e
(H) e plotar a velocidade específica versus vazão.
Bombas
142
Figura lX.2.1
Eficiência energética industrial
Bombas
Para demonstrar, uma bomba operando com a rotação N1, apresenta
143
no ponto de máximo rendimento Q1 e H1 e velocidade específica tipo,
definida por:
144
IX.3 - Aplicações da Velocidade Específica Tipo – NSTIPO
Eficiência energética industrial
IX.3.1 - 1ª Aplicação
IX.3.2 - 2ª Aplicação
Bombas
aproximada da performance da bomba a partir das características do
impelidor.
145
Bombas
147
148
Eficiência energética industrial
Figura lX.3.4
c) Bombas de simples sucção com rotor em balanço, Fig. IX.3.5
Bombas
149
150
Eficiência energética industrial
Figura lX.3.6
Todas as cartas foram plotadas considerando operação com água a
85°F (≅30°C) e ao nível do mar. Estas cartas são conhecidas como
“Cartas de Limites de Velocidade Específica”.
Bombas
e/ou em instalações acima do nível do mar, torna-se necessária à
correção dos valores.
151
onde
Deve ser observado que para bombas com impelidores de simples
sucção, (Q) corresponde à vazão total e para bombas com impelidores
de dupla sucção considerar na fórmula (Q/2).
Bombas
153
154
Figura lX.4.1
Figura lX.4.2
155
156
Figura lX.4.4
Figura lX.4.3
CAPÍTULO X - ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS
X.1 - Introdução
Bombas
a maioria dessas situações são utilizadas bombas de múltiplos
estágios que dispõe de uma associação de impelidores em série. Nas 157
associações em série, a vazão de cada bomba corresponde à vazão do
sistema e a altura manométrica do sistema corresponde à soma das
Figura lX.1.1
Figura X.2
Figura X.3
X.3 - Associação em Paralelo
Bombas
oferece a vantagem de, em caso de falha de uma das unidades,
compromete-se uma fração da vazão requerida pelo sistema enquanto
159
que a utilização de uma única bomba de grande porte, a falha causaria
um colapso total no sistema.
160
Eficiência energética industrial
Figura X.4.1
Bombas
c) O acionador seja dimensionado para suportar as variações de
vazão −> Q3>Q1=Q2 161
Para bombas iguais com curvas estáveis, teremos que observar ainda
que:
Bombas
relação
163
QBOMBA = QTOTAL / N° de bombas, devem ser observados os seguintes
fatores:
164
Eficiência energética industrial
CAPÍTULO XI - CONTROLES E CONDIÇÕES
DE PARTIDA DE BOMBAS CENTRÍFUGAS
XI.1 - Introdução
Bombas
Na maioria da instalações, as bombas operam de forma contínua por
períodos relativamente longos. Freqüentemente as interrupções na 165
operação ocorrem em conseqüência de quebras ou defeitos, no sistema
ou na bomba, ou devido a inspeções e desmontagens programadas.
Bombas
casos torna-se vantajoso, ao invés do desligamento da unidade,
interromper a vazão da bomba devido à complexidade do
167
processo de restabelecimento das condições de partida do
acionador. Desta forma a interrupção e o restabelecimento da
Para todos estes casos deve ser previsto um “by-pass” para uma linha
de recirculação, para proteger a bomba dos inconvenientes da operação
em Shut Off. (Válvula de descarga fechada)
Figura Xl.2.1.1
Figura Xl.2.1.2
Figura XI.2.2.1
Considerando que as condições de operação de uma bomba centífuga
são estabelecidas por sua interseção com a curva do sistema, a uma
determinada rotação, a variação das condições de operação será obtida
através de uma das duas possibilidades:
Bombas
169
Modificação da curva do sistema - (S2 para S3)
Bombas
estática (Hs2), será mantido em (QT) o que foi possível através da
abertura total da válvula (TV)
171
HT = Hs2 + hf2 -> valor obtido com a válvula (TV) totalmente aberta
172
Eficiência energética industrial
Bombas
e) Prevenir a contra ocorrência de sobrevelocidade
173
f ) Prevenir contra o excesso de vibração
Figura XI.2.4.2 A
Garantida a escorva, devem ser instalados alguns outros dispositivos
para detectar uma eventual falta de líquido na bomba e imediatamente
providenciar o desligamento da mesma. Estes procedimentos podem
ser feitos das seguintes maneiras:
Bombas
operação, porém caso o nível no reservatório de sucção atinja
valores que comprometam a submergência mínima da bomba 175
ou a altura estática de sucção mínima, o NPSH disponível será
insuficiente para evitar a ocorrência de cavitação e a entrada
Bombas
a vazão mínima pela linha de “By-Pass”, que deverá ser dimensionada
com a utilização de placas de orifíciode forma que constitua um
177
sub-sistema cuja altura manométrica total corresponda, na curva da
bomba, à vazão mínima da bomba recomendada pelo fabricante (ver
178
Eficiência energética industrial
Figura XI.2.4.5
c) Prevenir contra o retorno do líquido bombeado pela tubulação de
recalque
Trata-se de uma situação que pode ocorrer sempre que a bomba for
desligada, pois quando a energia que está sendo fornecida ao líquido
é dissipada, ocorre a inversão da direção do fluxo, que pela ação da
gravidade fluirá em direção à bomba.
Bombas
ao de operação normal. Esta possibilidade pode provocar danos à
bomba e ao acionador. Ver Fig. XI.2.4.6 e Fig. XI.2.4.6.A.
179
180
Eficiência energética industrial
Figura XI.2.4.7
Bombas
181
182
Eficiência energética industrial
Figura XI.2.4.9
CAPÍTULO XII - SERVIÇOS – SELEÇÃO DE
BOMBAS – MATERIAIS
XII.1 - Introdução – Serviços
Bombas
183
184
Eficiência energética industrial
Figura XII.1.1
Figura XII.1.2
Figura XII.1.3
Figura XII.1.4
XII.2 - Seleção de Bombas
a) Eixo horizontal
b) Eixo Vertical
Bombas
185
XII.2.2 - Seleção do Tipo de Bomba
-- Vazão
-- Velocidade específica
-- NPSH Disponível
-- Espaço Disponível
-- Flexibilidade do Sistema
-- Características do Líquido Bombeado
186
Eficiência energética industrial
Figura XII.2.2.1
-- Certificar-se de que há uma margem razoável entre o NPSH
disponível da instalação e o requerido pela bomba, no ponto de
operação.
Bombas
187
188
Eficiência energética industrial
Figura XII.2.2.2
No preenchimento do “Data-Sheet” além das características funcionais
tais como, vazão, altura manométrica total, potência absorvida, NPSH
disponível, etc. Existem campos para as definições de características de
componentes e materiais tais como:
Bombas
Acoplamento → Falk, Rexnord Elastomer Products, etc.
189
b) Materiais → A seleção do material adequado é função da natureza
do líquido, da temperatura de bombeamento e das pressões envolvidas
1) Resistência à corrosão
4) Temperatura de Bombeamento
6) Pressão de Operação
XII.3 - Materiais
Neste item faremos uma abordagem mais direta, para cada um dos
componentes principais das bombas.
XII.3.1 - Carcaça
Bombas
-- Temperatura ≤ 350°C
Figura XII.3.1.1
Figura XII.3.1.2
Bombas
Bomba revestida internamente com borracha
191
Carcaças em aço inoxidável são utilizadas quando o líquido bombeado
for corrosivo ou excessivamente abrasivo.
XII.3.2 - Impelidor
Eixos em bombas que não utilizam luvas de eixo são feitos de aço
inoxidável.
XII.3.4 - “Fittings”
Bombas
distintos, um refere-se às características construtivas gerais da
bomba, por exemplo: Ball Bearing Fitted Pump (bomba com mancais
193
de rolamentos de esfera) ou All Iron Fitted Pump (refere-se aos
materiais utilizados, no caso ferro fundido). O outro significado
Bombas
O (PH) de uma determinada solução varia de acordo com a variação
da temperatura, decrescendo rapidamente com o aumento da 195
temperatura até 300°F e permanecendo praticamente constante à
temperaturas maiores. Por exemplo:uma solução com PH = 8,50 à 70°F
eletrolíticos.
196
Deve ser lembrado também que diferentes metais permitem um maior
ou menor grau de polimento e que superfícies metálicas altamente
Eficiência energética industrial
Bombas
como a luva do eixo, requerem um alto grau de acabamento em suas
superfícies, portanto somente materiais capazes de receber polimento 197
devem ser utilizados.
Figura XII.4.3.1
Figura XII.4.3.2
XII.4.4 - Fator de Carga
Bombas
Bombas
199
200
Eficiência energética industrial
Figura XII.4.5.1
CAPÍTULO XIII - TESTES DE BOMBAS
CENTRÍFUGAS
XIII.1 - Introdução
a) Testes estáticos
b) Testes dinâmicos
c) Realizados na fábrica
Bombas
d) Realizados no local de instalação
Pressão de teste:
Bombas
Duração de teste:
Condições gerais:
b) Segundo a API:
Pressão do teste:
-- 150% da pressão desenvolvida em “SHUT OFF” para bombas com
carcaças bi-partidas axial ou radialmente, para qualquer tipo de
material de fabricação.
Duração do teste :
Condições gerais :
Bombas
-- Teste realizado com água limpa à temperatura ambiente. 203
c) Segundo a ANSI B73.1:
Duração do teste:
Condições gerais:
-- Teste realizado com água à 60°F (15°c) no mínimo.
204
Eficiência energética industrial
Figura XIII.3.1.A
Figura XIII.3.1 B
XIII.3.2 - Balanceamento estático e dinâmico de impelidores
Uma cuidadosa inspeção deve ser feita antes, durante e após os testes,
para garantir a perfeita operação da bomba. Os seguintes itens devem
ser verificados antes e após os testes:
Bombas
b) Sentido de rotação
205
c) Conexões elétricas
2) Após os testes:
Bombas
-- facilidade de adaptação para medições no local de instalação. 207
-- Bocais e Venturi são dispositivos utilizados pelo fabricante e
necessitam de suas respectivas
208
Eficiência energética industrial
Q =SV
substituindo ( II ) em ( I ) obtem-se:
Q = Cd S1 V1 substituindo V1 tem-se a formula para o calculo da
vazão através de placa de orifício:
Q = vazão em (m3/s)
d = diâmetro em placa em ( m )
Bombas
209
fórmula válida para
Q = vazão em (GPM)
210
Eficiência energética industrial
Figura XIII.4.1.2
Figura XIII.4.1.3
Os valores de (h) perda de carga obtidos através das fórmulas (I), (II) e
(III) são maiores que os valores reais porque logo após a passagem pela
seção da placa, há uma recuperação de carga piezométrica, decorrente
da redução de velocidade. Portanto o valor de (h) deve ser corrigido
através do fator K obtido no gráfico ilustrado na fig. XIII.4.1.4.
h real = K h calculado
Bombas
211
Figura XIII.4.1.4
Uma outra forma de dimensionamento de placas de orifício segue
Qm = vazão máxima em (GPM)
Dados:
fa = Fm = 1,00
Então para um tubo de D =6” com uma vazão de 290 GPM, para obter
uma perda de carga de hm = 5mca (200in H20) é necessário uma placa
de orifício com d = 2,432 in.
Bombas
Adotar um valor médio, ou seja (1/4”)
213
Verificação pela formula (I)
Cd = 0,61
D = 0,154 m (6”)
d = 0,0617 m ( 2,43”)
Para v D/d = 2,495 entra-se na tabela da FIG. XIII.4.1.4 e obtem-se
k=82% (0,82) logo a perda de carga real será: hf = Kh.
Bombas
Os testes normalmente são feitos com o arranjo de tubulação para
sucção negativa (suction lift), conforme indicado na figura XIII.4.1.6.
215
(+)acima da
atmosférica
HS = - Pgs + hVS + ZS
HR = ± PgR + hVR ± ZR
HR = ± PgR + hVR ± ZR
ZR = distância do plano de ref. ao centro do manômetro Bourdon ou
zero da escala do manômetro de coluna líquida, no recalque:
HR = PgR + hVR + ZR
Bombas
H = HR – HS ... H = PgR + hVR + ZR – ( - Pgs + hVS + ZS )
217
H = PgR + PgS + hv + ( ZR – ZS )
218
Eficiência energética industrial
tabela XIII.4.1.7
Bombas
219
V = tensão em volts
Bombas
III.4.1.6 - Testes realizados com líquidos diferentes do espe- 221
cificado
XIII.4.1.7 - Tolerâncias
Pressão de descarga ± 2%
Pressão de sucção ± 3%
Vazão ± 2%
Rotação ± 0,3%
BHP ±1%
Bombas
local de instalação porem deve ser dada especial atenção à calibragem
dos manômetros e a utilização da tabela indicada na figura XIII.4.1.7. 223
As medições da potência absorvida, rotação e o cálculo do rendimento
XIII.6.1 - Introdução
N = rotação da bomba em RPM
H = altura manométrica em ft
Bombas
sendo QM,HM e NM vazão, altura manométrica e rotação do
225
modelo reduzido
226 Outro fator que não pode ser atendido é a igualdade do número de
Reynolds (R e) da bomba principal e do modelo reduzido.
Eficiência energética industrial
µ = viscosidade cinemática
N = rotação da bomba
Como U2 = π ND tem-se:
Figura VIII.6.1
Bombas
227
de SHUT-OFF.
228
Em resumo, podemos separar a realização dos testes em 3 etapas,
conforme abaixo:
Eficiência energética industrial
definir os métodos
verificar planilhas
observar as leituras e registra-las
plotar as curvas
Bombas
229
Figura XIII.8.1
Figura XIII.8.2
Bombas
230
Eficiência energética industrial
Figura XIII.8.3
Limites de Ruído:
API – 615
Bombas
231
232
Anexos
Anexo A
233
234
Anexo B- TABELAS PRÁTICAS PARA MEDIÇÃO DE VAZÃO
Tabela 71
Figura 76
Bombas
235
236
CAPÍTULO XIV - DETERMINAÇÃO DAS
CARACTERÍSTICAS DA BOMBA POR MEIO
DE MEDIÇÕES FÍSICAS
XIV.1 - Introdução
Bombas
designação, condições de operação (Q x H) e rotação).
hp = potência em HP
Bombas
N = rotação em RPM
Eficiência energética industrial
N B = número de parafusos
Bombas
239
Q = vazão em GPM
Bombas
241
N = rotação em RPM
242
Eficiência energética industrial
Figura VIV.5.1
XIV.6 - Exemplo númerico
Bombas
-- diâmetro do eixo na região do acoplamento, d = 19/16”
243
-- área da seção de partição da carcaça, A = 200 in 2
PATM = 33,95 ft
Hs = 15ft
pv = 1,17ft
onde N = 1750RPM
Bombas
Obtivemos então as características da bomba que são: à 1750 RPM
a bomba terá uma vazão de 2650 GPM a uma altura manométrica
245
de 120,5ft no ponto de máximo rendimento. Nestas condições a
velocidade específica poderá ser recalculada por:
Bombas
247
248
Figura XIV.5.5
Figura XIV.5.4
Entrando-se na figura XIV.5.3 com valor de Ns = 1743, que
considera sucção simples, (recalcular Ns p/ Q/2), obtem-se as alturas
manométricas:
Bombas
Entrando-se na figura XIV.5.4 com valor de Ns = 1743 obtem-se os
percentuais: 249
Ex: Ns = 1743 na curva de 110% obtem-se o percentual
Bombas
251
Figura XIV.7.1
252
CAPÍTULO XV - INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO DE BOMBAS CENTRÍFUGAS
XV.1 - Introdução
Bombas
Os principais pontos a serem abordados são: 253
XV.2 – Cuidados na Instalação
-- Localização da Bomba
-- Fundação/Base
-- Alinhamento
-- Nivelamento/Fixação à Base/Grouting
Bombas
-- Acoplamento às Tubulações
254 -- Instalação Final/Partida Inicial (Start-up)
Eficiência energética industrial
Figura XV.2.1.1
Bombas
255
XV.2.1 - Localização da Bomba
XV.2.2 - Fundação/Base
Figura XV.2.2.1
Bombas
257
Figura XV.2.2.2
XV.2.3 - Alinhamento
Figura XV.2.3.1
Figura XV.2.3.2
Bombas
Figura XV.2.4.1
Em ambos os casos as cunhas deverão ser colocadas sob o componente
de maior peso e espaçadas de forma a uniformizar a distribuição de
peso. Este espaçamento deverá ser de 600mm para equipamentos de
médio porte.
Bombas
A massa de Grout pode ser feita com cimento e areia, porém hoje
em dia já se dispõe de compostos com a finalidade específica de
259
preparação de massa de Grout, bastando adicionar água na quantidade
especificada para garantir a consistência e fluidez necessária para
260
Eficiência energética industrial
Figura XV.2.5.1
Figura XV.2.5.2
Figura XV.2.5.3
Bombas
deslizante (Slip Joint) ou corrugadas (Corrugated Diaphragm type). As
juntas eliminam os esforços causados pelas tubulações, porém criam 261
um novo problema relacionado com a reação e o torque na bombae
na base de fundação. A menos que aplicadas corretamente, juntas de
Bombas
263
Deve ser feita uma inspeção cuidadosa nos painéis de força e controle,
nos respectivos cabos de força e controle, na ligação dos cabos de força
ao acionador, cabos de aterramento, ajustes dos relés térmicos, de falta
de fase, etc. Verificar a tensão, medindo todas as fases.
reservatórios especiais.
-- Escorva da bomba
Bombas
-- Manter a bomba em operação nas condições estabelecidas no 265
projeto, observando a temperatura dos mancais, ocorrência de
vibrações, vazamentos na gaxeta (dentro dos limites indicados
Bombas
Algumas bombas que operam em condições severas de serviço podem
requerer desmontagem completa mensalmente, ao passo que outras
267
aplicações requerem desmontagens à cada dois ou quatro anos de
operação.
-- Queda de performance
-- Ruídos anormais
-- Cavitação
-- Perda de escorva
-- Surtos hidráulicos
hidráulica.
268
A medida que as folgas internas aumentam com o desgaste, uma maior
porção do líquido bombeado é recirculada devido ao curto circuito
Eficiência energética industrial
Figura XV.2.4.1.A
Bombas
269
Cada bomba deverá ter os seus próprios registros onde são lançados os
serviços executados, datas, duração do período de parada, bem como
assinaladas as datas previstas para as manutenções preventivas.
270
Eficiência energética industrial
A tabela XV.4.3 abaixo contém um resumo dos principais problemas e
suas causas, verificados com bombas centrífugas:
Bombas
271
272
CAPÍTULO XVI - FATORES NA ÁREA
DE INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO
QUE INFLUENCIAM NO DESEMPENHO
ENERGÉTICO DAS BOMBAS
XVI.1 - Introdução
Bombas
XVI.2 - Fatores na Área de Instalação 273
Na fase de projeto devem ser analisadas as condições ideais de
274
Eficiência energética industrial
onde
Para a avaliação dos critérios citados nos itens (a) e (c) acima, recorre-
se à fórmula de BRESSE para a determinação do diâmetro econômico
da tubulação de recalque:
Q = vazão em(m3/s)
Bombas
K = 1,2 valor médio
275
Bombas
nos itens abaixo:
277
XVI.3.1 - Adoção de Medidas nas Instalações (tubulações/
tanques/acessórios)
Bombas
abaixo:
c2) Mancais
c4) Acoplamentos
Bombas
281
282
XVI.4 - Conclusão
Bombas
283
284
CAPÍTULO XVII - GOLPE DE ARÍETE EM
SISTEMAS DE BOMBEAMENTO
XVII.1 - Introdução/Conceito
Bombas
285
286
Eficiência energética industrial
Figura XVII.1.2
D = Diâmetro da Tubulação
VG = Válvula de bloqueio
V = Velocidade de escoamento
Bombas
287
Para tubos
Bombas
C = celeridade (m/s)
289
O tempo de fechamento da válvula é um fator de extrema importância
para a classificação do tipo de manobra.
→ manobra lenta
Rápido
C = Celeridade (m/s)
HA = sobrepressão (m)
290
XVII.2.3.2 - Cálculo da Sobrepressão com o Fechamento
Eficiência energética industrial
Lento
onde
Bombas
291
Bombas
293
294
Eficiência energética industrial
Figura XVII.4.1.1
a) Cálculo da Celeridade
Kaço = 0,5
t =8s > σ = 0,93s logo a manobra é classificada como lenta
Sobrepressão = 38,5m
Bombas
SE = tensão admissível do material (psi)
295
296
Eficiência energética industrial
CAPÍTULO XVIII - VÁLVULAS PARA
SISTEMAS DE BOMBEAMENTO
XVIII.1 - Introdução
-- Válvulas de bloqueio
-- Válvulas de regulagem/controladoras
-- Válvulas direcionais
Bombas
portanto a sua especificação, escolha e localização devem ser feitas de
forma criteriosa.
297
Figura XVIII.1.1.1
Figura XV.III.1.1.2
Bombas
299
a1) Haste ascendente com rosca externa (outside screw and yoke – OS
& Y)
Para válvulas de grande porte e alta qualidade. Neste tipo a haste tem
movimento de translação e o volante apenas movimento de rotação,
ficando fixado ao sobre-castelo. A rosca da haste é externa à válvula
não tendo, portanto, contato com o fluido. O trecho da haste acima do
volante dá uma indicação visual imediata da posição da válvula, aberta
ou fechada. Fig. XVIII.1.1.5
Bombas
300
Eficiência energética industrial
Bombas
301
Figura XVIII.1.1.5
Bombas
Utilizadas principalmente nos serviços de bloqueio de gases e
caracterizam-se pelo fechamento rápido.
303
c) Válvulas de Esfera
d) Válvulas de Comporta
304
Eficiência energética industrial
Figura XVIII.1.2.1
Figura XV.III.1.2.2
Figura XVIII.1.2.3
Bombas
305
Figura XVIII.1.2.4
Figura XVIII.1.2.6
306 b) Válvulas de Borboleta
c) Válvulas de Controle
Bombas
O ajuste da pressão de abertura é feito pela regulagem da tensão da
307
mola.
Figura XVIII.1.2.9
c3) Válvulas de controle de vazão
Bombas
-- Válvulas lineares
Figura XVIII.1.2.10
Figura XVIII.1.2.11
d) Válvulas de Diafragma
Bombas
mantém contato com os mesmos. São fabricadas em materiais não
metálicos ou metais com revestimento.
309
310
Eficiência energética industrial
Figura XVIII.1.3.1
Bombas
311
Figura XVIII.1.3.3
Figura XVIII.1.3.4
Bombas
de engrenagens em válvulas de grande porte (acima de “12”), para
maior facilidade e leveza de operação. 313
-- Pneumáticos
-- Hidráulicos
-- Elétricos
Figura XVIII.3.2.1
Figura XVIII.3.2.2
Bombas
Figura XVIII.3.3.3
315
XVIII.4.3 - Operação Automática
316
Eficiência energética industrial
Figura XVIII.3.3.2
Bombas
As válvulas são fabricadas para diversas condições de serviço e
classificadas de acordo com a pressão de trabalho e os materiais
317
empregados:
-- Quantidade
-- Fluído utilizado
-- Pressão/Temperatura de serviço
-- Tipo de castelo
-- Tipo de trim
Eficiência energética industrial
-- Tipo de gaxetas
Bombas
figura.
Q = 0,0166m3/s
Vamos adotar DR= 4”, em conformidade com a recomendação do item
XVI.2, sub-item (c).
Q = SV
Bombas
321
DS = 6” e DR = 4”
Hm = H R – H S
Hm = R + S + hfR + hfS
322 VI)
Bombas
Ou seja: J = f = 0,742m/100m
323
›› cálculo da perda de carga total na sucção – (hfs)
Saída da tubulação Ø 4” – 1 pç
Ou seja J = f = 5,3m/100m
hfR = 2,45m
Bombas
›› cálculo da altura manométrica de recalque (HR)
325
R = altura estática de recalque = 22,00 m
HR = 22 + 2,45 . . . HR = 24,45mca
Hm = HR – HS ( cap. VI.3.2)
Adotar Hm = 29mca
Como nos primeiros anos de operação do sistema a altura
manométrica total (real/C =125) será menor que a altura manométrica
total calculada (hm = 29mca/C =120), deve-se calcular a altura
manométrica real, para C=125, e a diferença encontrada, caso seja um
valor que afaste o ponto de trabalho da região de máximo rendimento
da bomba, deverá ser compensada com a introdução de uma perda
localizada, de igual valor, (placa de orifício) para manter o ponto de
trabalho na região desejada.
S =1,50m
HS = (-S) – hfs – hi
326 Hm = H R – H S
Hm = 24,45 – (-2,51)
Eficiência energética industrial
PATM = 10,33mca
S = 3,00m
hfs = 1,017mca
NPSHDISP = 6,058mca
Bombas
Q = 60 m3/h @ 29mca
327
Água limpa @ temperatura ambiente
Quadro (II)
Quadro (III)
329
Logo o acionador deverá ter uma potência nominal de 10CV com fator
de serviço de 1,15, para atender o período de operação com nível de
sucção máximo, ou seja: 1,15x10=11,5CV.
Bombas
As perdas de carga localizadas devido à inclusão das reduções
331
deverão ser consideradas e também a verificação do cálculo da altura
manométrica total:
Ø 6” e Ø 4”
h l = 131,73m
Ø 4” x Ø 2½”
h l = 14,65m
HR = 22 + 2,47 = 24,47m
Correção da (Hm) → Hm = HR – HS
ρ = 1000Kg/m3
g = 9,81 m/s2
Q = 60 m3/h
H = 29mca
P = US$ 0,10/kw.h
A fórmula
Bombas
E = US$ 862,21/ano ( 3,5% A/A)
333
Neste caso recalculando-se o novo valor ηGR = 0,625 x 0,91 = 0,568 para o ponto
de operação 60m3/h @ 26,5mca tem-se E = US$ 790,16/ano ( 11,51% A/A).
Bombas
Bombas
335
336
ANEXOS:
337
2 - Catálogos Comerciais
Bombas
- Duramettalic – Mechanical Seals
339
- Niagara Válvulas
ELETROBRAS / PROCEL
Presidência
Silas Rondeau
EQUIPE TÉCNICA
Autor
Francisco Carlos de Souza Neto
Bombas
(*) O trabalho de revisão abrangeu: padronização de todas as publicações quanto à itemização, apresentação
de fórmulas, figuras e tabelas; verificação de ortografia e eventuais correções gramaticais; padronização de
figuras quanto à precisão, incluindo reelaboração e/ou escaneamento. As correções ou alterações do texto
limitaram-se aos aspectos citados e a eventuais adaptações requeridas pelas padronizações, não tendo havido
interferência quanto ao conteúdo técnico, que é de total mérito e integral responsabilidade do(s) autor(es).
PROJETO GRÁFICO
Núcleo Design PUC-Rio
Projeto gráfico do miolo, tratamento das imagens, diagramação e
editoração eletrônica
Traço Design
Projeto gráfico das capas
Bombas
341
342
343
344
345
346
347
348
349
350
351
352
353
354
355
356
357
358
359
360
361
362
363
364
365
366
367
368
369
370
371
372
373
374
375
376
377
378
379
380
381
382
383
384
385
386
387
388
389