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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

FACULDADE DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
DISCIPLINA: HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
PROFESSOR: LÚCIO EDUARDO LIMA DE SOUZA
PERÍODO: 2010.02

EMENTA DA DISCIPLINA E PLANO DE ENSINO

1. OBJETIVOS:

Dentre os principais objetivos da disciplina, destacam-se: fixar os conceitos pela


experimentação, ajudar a superar as eventuais dificuldades na assimilação da teoria e
familiarizar o aluno com as medidas de velocidades, vazões e escalas existentes no
Laboratório de Hidráulica.

2. METODOLOGIA DE AULA:

As aulas serão ministradas no Laboratório de Hidráulica da Faculdade de Tecnologia,


tendo freqüência semanal. Cada uma delas, com duração de cerca de 2 horas,
incluirá, via de regra, atividades de:

a) entrega de relatório do experimento da aula anterior. Não serão aceitos


relatórios atrasados;

b) discussão teórica do item a ser abordado no experimento e explanação do roteiro;

c) execução do ensaio laboratorial (iniciada essa fase, não será mais permitida a
entrada de alunos para a aula, sendo que a falta acarreta, a priori, nota zero no
experimento). Serão distribuídas duas planilhas para coleta de dados, uma das
quais se destina ao professor;

d) verificação da consistência dos dados obtidos (eventual repetição de parte do


experimento, se recomendável e possível) e observações complementares,
visando à elaboração dos relatórios, em não mais do que 15 minutos;

Os roteiros para os experimentos, bem como as planilhas com os resultados,


serão enviados aos alunos por e-mail. Para tanto, os alunos deverão enviar
seus endereços de e-mail para luciosouza@unb.br

3. CRITÉRIOS DE AVALIACÃO:

A avaliação de cada aluno neste curso será feita a cada experimento, com base na
presença em sala de aula, participação no experimento e nos relatórios entregues.
Estão previstos dez experimentos, cada qual originando seu respectivo relatório. Os
relatórios poderão ser elaborados em grupos de no máximo 04 alunos.

O relatório completo típico exigido constará de:

a) Capa, contendo:

• os dados da instituição e da disciplina, no topo da página;


• título do experimento e data de realização, no centro da página; e
• os dados do(s) aluno(s) no pé da página (nome, matrícula e turma);

b) Resumo teórico, observado que:

• o texto deve ser claro e sucinto, demostrando os conhecimentos teóricos acerca


do assunto, necessários para a elaboração e compreensão do relatório;
• os autores de textos consultados devem ser citados na forma convencional – “...de
acordo com AZEVEDO NETTO (1957),...” ou” ... havendo alteração do nível da
água (AZEVEDO NETTO, 1957).”;

c) Descrição sucinta do experimento e planilha de dados:

• Objetiva esclarecer o leitor sobre o experimento realizado e inclui, via de regra,


croquis das bancadas ou partes do ensaio (por exemplo, do jato de um orifício,
assinalando os eixos X e Y, a seção de saída com o vetor velocidade etc.);

d) Transcrição e análise dos resultados:

• Parte principal do relatório. Deve ser escrito de forma a garantir a aferição dos
resultados e a compreensão dos principais aspectos do experimento pelo leitor. O
texto deve conter a transcrição dos principais resultados experimentais e teóricos,
cuja obtenção está demonstrada na memória de cálculo anexa, comparações e
possíveis explicações para divergências significativas.

e) Conclusões:

• A conclusão do experimento deve ser sucinta, descrevendo as principais


impressões sobre os dados e os resultados obtidos.

f) Referência Bibliográfica:

• Apresentada de acordo com a norma brasileira, em ordem alfabética:

Autor (sobrenome seguido de vírgula e nome abreviado). Título da obra (em itálico,
entre aspas ou sublinhado). Editora, edição (se houver). Local de publicação (se
houver), ano de publicação.
Ex.: AZEVEDO NETTO, J.M. “Manual de Hidráulica”. Edgard Blücher. São Paulo,
1957.

Quanto aos cálculos propriamente ditos, vale lembrar, sobretudo quando não
automatizados, que deve ser utilizado um número razoável de algarismos
significativos, compatível com a precisão dos valores medidos, de forma a evitar a
propagação de erros. Por exemplo, não é aceitável a apresentação de uma vazão de
0,001m3/s para um valor que, de acordo com a precisão das leituras e a faixa de
medição, corresponderia a 1,25L/s ou 1,25. 10-3 m3/s.
4. CRITÉRIOS DE CORREÇÃO DOS RELATÓRIOS E DE APROVAÇÃO NA
DISCIPLINA E CRONOGRAMA DO SEMESTRE:

Os relatórios serão corrigidos avaliando a sua pertinência quanto à sua apresentação,


aos princípios teóricos que regem o assunto tratado e, principalmente, à análise dos
resultados e conclusão. Os principais critérios observados para a correção serão:

• Aspectos formais (peso 1,0):


Avalia a estruturação e apresentação do relatório;

• Resumo teórico (peso 1,0):


Avalia o conteúdo, clareza e objetividade da exposição teórica;

• Descrição do experimento (peso 1,0):


Avalia a eficácia em descrever o experimento e passar a idéia principal, de modo
sucinto e claro;

• Resultados (peso 2,0):


Avalia a precisão dos resultados obtidos, considerando os dados obtidos pela
turma;

• Cumprimento do roteiro básico (peso 1,0):


Avalia se todos os cálculos foram efetuados e convenientemente apresentados;

• Argumentação (peso 4,0):


Este é o principal critério de correção. Avalia a pertinência dos argumentos
utilizados para explicar os resultados e a clareza das justificativas;

O aluno será avaliado pelos trabalhos entregues e pela presença e participação nas
atividades de laboratório. Para que o aluno seja aprovado na disciplina é necessário:

a) presença de no mínimo 75% das aulas, segundo a Norma Acadêmica geral, sendo
considerados como faltosos os alunos que não comparecerem ou que,
comparecerem com demasiado atraso;

b) participação em, no mínimo, 8 dos 10 experimentos realizados;

c) obtenção de notas maiores ou iguais a 3,0 em, no mínimo, 8 dos 10 experimentos;

d) média final superior a 5,0 nas notas dos 10 experimentos;

Observações importantes:

• O prazo para entrega dos relatórios será de uma semana, devendo os mesmos
serem entregues no início de cada aula.

• O horário de atendimento aos alunos é nas segundas, pela manhã (das 8:00h às
12:00h) e nas quartas à tarde (das 14:00h às 18:00h), no Laboratório de
Hidráulica, ou em horário agendado com o professor.
• CRONOGRAMA DAS AULAS

SEMANA AULA ASSUNTO


1ª 04/10 e 06/10 Apresentação e Orifícios e Bocais
2ª 11/10 e 13/10 Vertedores
3ª 18/10 e 20/10 Medições em canais
4ª 25/10 e 27/10 Energia específica
5ª 01/11 e 03/11 Calha Parshall
6ª 08/11 e 10/11 Ressalto Hidráulico
7ª 22/11 e 24/11 Remanso
8ª 29/11 e 01/12 Bacia de dissipação
9ª 06/12 e 08/12 Bombas
10ª Semana de 13 Visita Técnica – Dia e Horário precisos a combinar
a 17/12
11ª Semana de 13 Recebimento do relatório da Visita Técnica
a 17/12
12ª Semana de 10 Divulgação das Menções
a 12/01
13ª Semana de 17 Revisão das Menções
a 21/01

5. BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

• Porto, R.M. “Hidráulica Básica”. EESC-USP, 4ª Edição. São Carlos, 2006.

• Chow, V. T. “Open Channel Hydraulics”. Mc Graw-Hill. Tokyo, 1959.

• Azevedo Netto, J.M., “Manual de Hidráulica”, Editora Edgard Blucher, 2003.

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