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automático entre a coerção e a promoção da democracia e dos direitos humanos, devem ser
especialmente evitadas.
Não se separa com vírgula predicado do sujeito. Mas em alguns casos, sim. Em construções
muito longas é possível, embora não sendo obrigatória. A opção d é um caso por conter um
sujeito com um complemento nominal muito grande- por isso a vírgula pode aparecer.
http://www.gramaticaonline.com.br/texto/958/A_v%C3%ADrgula_entre_o_sujeito_e_o_verbo
não existe:
existe em face de, em face a, em frente de. Mas face a e frente a são invenções erradas
“Estar em seis” Com verbo de ligação, o numeral não vem antecedido de preposição em
construções como essas. Deve-se reescrever assim: “… que foi estar seis…”
Éramos seis == ok
Significado de Fito
substantivo masculinoAlvo,
objetivo.Intenção, intento, intuito.adjetivoFixo, cravado: olhos
fitos no céu.
Sinônimos de Fito
Fito é sinônimo de: fim, alvo, mira, intuito
Onde serve para lugar virtual? Talvez possa.
Virgulas facultativas
Em orações substantivas com função de sujeito iniciadas por QUEM, a vírgula entre tal oração
e o verbo da principal é facultativa , segundo alguns autores, como Sacconi:
“Quem lê sabe mais” ou “Quem lê , sabe mais” .
2- Se o sujeito vier após o verbo (antes do complemento ou depois dele), a vírgula é facultativa
: “Entenderam , todos os alunos , a explicação” ou “Entenderam todos os alunos a explicação”
/ “Entenderam a explicação , todos os alunos” ou “Entenderam a explicação todos os alunos” .
Resumindo, na ordem direta , não se pode usar vírgula nestes casos principais:
1) S, V
2) V, C
3) NS, CN ou NS, ADN
4) NO, CN ou NO, ADN
5) LVP, AGP (loc. Verb. Pass e Ag da Pass)
... ”
separa orações coordenadas assindéticas, normalmente entre trechos já separados por vírgula
Ex.: Criança, foi uma garota sapeca; moça, era inteligente e alegre; agora, mulher madura,
tornou-se uma doidivanas.
separa vários itens de uma enumeração (frequente em leis)
separa orações coordenadas cuja conjunção ‘implícita’ é facilmente percebida
Ex.: Comeu muito na festa, exageradamente ; não conseguiu ir à aula de hoje.
(= Comeu muito na festa, exageradamente, por isso não conseguiu ir à aula hoje.)
separa orações coordenadas adversativas e conclusivas com conectivo deslocado (ou não)
Ex.: Ficarei com ela; (porém) não posso, porém, pagá -la à vista.
Vencemos; fiquemos, pois, felizes com nossa conquista!
Só se usa vírgula antes do “e” em três casos clássicos:
- Quando tem valor adversativo: Ele estuda, e (=mas) não passa.
- Quando vem repetido (polissíndeto): Ele estude, e trabalha, e come, e dorme, e bebe...
- Quando o “e” liga orações com sujeitos diferentes (este caso é facultativo para alguns
gramáticos): Ele estuda, e ela trabalha.
Não há mistérios; entenda quando se deve usar (percebeu que eu usei um agora?). O ponto e
vírgula serve para:
separar orações coordenadas assindéticas, normalmente entre trechos já separados por
vírgula Ex.: Criança, foi uma garota sapeca; moça, era inteligente e alegre; agora, mulher
madura, tornou-se uma doidivanas.
separar vários itens de uma enumeração (frequente em leis)
Ex.: Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções, e coexistência de instituições públicas e privadas de
ensino;
IV - gratuidade do ensino em estabelecimentos oficiais;
(...)
(Constituição da República Federativa do Brasil)
separar orações coordenadas cuja conjunção ‘implícita’ é facilmente percebida Ex.: Comeu
muito na festa, exageradamente ; não conseguiu ir à aula de hoje. (= Comeu muito na
festa, exageradamente, por isso não conseguiu ir à aula hoje.)
separar orações coordenadas adversativas e conclusivas com conectivo deslocado (ou não)
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Ex.: Ficarei com ela; (porém) não posso, porém, pagá -la à vista.
Vencemos; fiquemos, pois, felizes com nossa conquista!
Os dois-pontos ( : ) marcam uma supressão de voz em frase ainda não concluída. Em termos
práticos, este sinal é usado para:
abrir uma citação (discurso direto)
Ex.: Assim disse Voltaire: “Devemos julgar um homem mais pelas suas perguntas que pelas
respostas. ”
abrir um aposto explicativo, enumerativo, distributivo ou uma oração subordinada
substantiva apositiva Ex.: Amanda tinha conseguido finalmente realizar seu maior
propósito: seduzir Pedro, que, por sua vez, amara duas pessoas: Magda e Luana.
Ex.: Ele já leu muitos livros: é um homem considerado culto. Há certas pessoas muito
generosas: visam a uma rápida ascensão.
Precisamos ousar na vida: devemos fazê -lo com cautela.
marcar a invocação em correspondências Ex.: Prezados senhores:
Sacconi já acha que é necessária a colocação de um ponto ao fim do período. Logo, a frase
acima ficaria: A torcida, aos 45 do segundo tempo, gritou na final entre Brasil e Espanha:
“Gol!!! ” .
Quando não fizerem parte da citação, o ponto de interrogação e o ponto de exclamação
deverão vir depois das aspas:
Conheces a famosa frase “Penso, logo existo” ?
Quando um conectivo de valor conclusivo introduz um período, como é o caso de “Por isso” , a
vírgula após ele é facultativa.
Tanto o verbo “haver” (de novo!) quanto o verbo “fazer” indicando tempo passado são
impessoais. Portanto, não há diferença entre dizer “há 42 mil anos” ou “faz 42 mil anos” .
A palavra “milhar” é classificada como substantivo masculino. Por esta razão, o artigo com o
qual devemos trabalhar também deve ser o masculino. O que poderia ter dificultado sua
análise foi a presença de uma expressão preposicionada ao seu lado, em que a palavra nuclear
(matérias) é feminina e está no plural. Mesmo assim, “milhar” sem mantém no masculino. Foi?
O verbo concorda com o numeral em expressões como “cerca de dez, mais de um... ”
Em “O restante são os chamados analfabetos funcionais” , o verbo ser pode concordar com o
sujeito, ficando no singular, ou com o predicativo do sujeito, ficando no plural (como já está ).
Ambas as formas estariam certas: “O restante são os chamados analfabetos funcionais” ou “O
restante é os chamados analfabetos funcionais” . A tendência é o verbo ser ficar no plural,
concordando com o substantivo que estiver no plural.
(D) Fui eu que procurei o radinho nas lojas do centro. Neste tipo de construção expletiva (ser +
que), o verbo concorda com o antecedente do ‘que’ .
O verbo “tratar-se (de) ” é impessoal, logo não tem sujeito, sendo assim fica na 3ª pessoa do
singular obrigatoriamente. Veja a reescrita correta:
“Não se trata de respostas para questionamentos de difíceis soluções” .
Ex.:
Obs.: Note que, no primeiro exemplo, o verbo concordou com o 1 de 1/3, o mesmo ocorre
com 0 em “Só 0,9% das pessoas sabe o que significa ‘lóxia’ . ” Importante é também dizer
que a mesma regra vale para os adjetivos ou particípios ligados a numerais: “Ontem 55% da
verba pública foram destinados a pagamento de impostos” ou “Ontem 55% da verba pública
foi destinada a pagamento de impostos”
O verbo no infinitivo parecer pode ficar no plural ou no singular, pois faz parte de uma
estrutura em que se permite isso. A estrutura é esta:
O verbo no infinitivo parecer pode ficar no plural ou no singular, pois faz parte de uma
estrutura em que se permite isso. A estrutura é esta:
De Fa Ma VOS.
Ex.: Está na hora de começarmos o trabalho. (se fosse ‘começar’ , não haveria clareza de quem
praticaria a ação)
Frase com dois sujeitos não expressos
Ex.: (Eu) Falei sobre o desejo de ( nós ) aprontarmos o site logo. Obs .: Se o sujeito do verbo no
infinitivo for o mesmo do verbo da outra oração, a flexão do infinitivo não é necessária, mas
não é proibida: “Falamos sobre o desejo de aprontar o site logo” ou “Falamos sobre o desejo
de 03265357481 aprontarmos o site logo” .
Antecedido de preposição
Obs.: Cuidado com o infinitivo que faz parte de uma locução verbal, mas vem distante do
auxiliar ou este está subentendido, é incrivelmente (na minha opinião) facultativo:
“Poderemos , depois das lutas acirradas03265357481, vencidas duramente, cantarmos vitória”
ou
“Poderemos , depois das lutas acirradas, vencidas duramente, cantar vitórias.” E, antes que
você duvide de mim, o camarada que fala isso é nada mais, nada menos que o senhor Evanildo
Bechara.
Sujeito do infinitivo é um pronome oblíquo átono ou um substantivo no singular
(normalmente tais verbos são causativos ( mandar, deixar, fazer, permitir ) ou sensitivos (
ver, ouvir, sentir )) Ex.: Deixei-os brincar aqui.
Obs.: Neste último caso, alguns gramáticos toleram o plural: Eles têm aptidão para
aprenderem línguas estrangeiras.
Quando der ao infinitivo valor de imperativo
PLURAL
Existem duas análises possíveis para esta construção:
Em “Devem-se resolver rapidamente as questões de Português” , analisamos ‘devem-se
resolver’ como uma locução verbal com partícula ‘se’ apassivadora , concordando o verbo
auxiliar da locução com o sujeito ‘as questões de Português’ . Afinal de contas, ‘O que se
devem resolver rapidamente? ’ Resposta: ‘As questões de Português’ , certo?
Passe para a voz passiva analítica que vai ficar mais fácil ainda:
“As questões de Português devem ser resolvidas rapidamente” . Percebeu? Agora, a segunda
análise possível é feita se o verbo PODER/DEVER estiver no singular, não mais formando uma
locução verbal, mas sim um verbo principal seguido de uma oração reduzida . “Como assim,
Pest? ” Veja a frase abaixo e sua análise:
“Pode-se / resolver rapidamente estas questões de Português. ” O que ‘se pode’ ? Ou seja, o
que é possível? Resposta: ‘resolver rapidamente estas questões de Português’ é possível
(pode-se). Logo, ‘resolver rapidamente estas questões de Português’ é a oração reduzida com
função de sujeito da oração principal ‘Pode-se’ . Lembra-se de que eu falei um pouco lá em
cima (página 12 e 13) que o verbo fica no singular quando seu sujeito é uma oração? Então. É
isso.
Resumindo:
Devem/Podem-se resolver questões de Português
(locução verbal com ‘se’ apassivador concordando com sujeito no plural)
ou
Deve/Pode-se / resolver questões de Português.
(oração principal / oração reduzida de infinitivo com função de sujeito)
Segundo um amigo meu dizia, professor também, ‘o verbo ser tem um rol (ele gostava dessa
palavra!) hierárquico de preferências para que sofra variação:
- Pronome Pessoal: Eu sou quem te ama.
- Nome de Pessoa: João sempre foi múltiplos seres em um. - Termo no Plural (sujeito ou
predicativo): Tudo são flores . (concordância preferencial)
O verbo SER concordará com o predicativo quando o sujeito for os pronomes interrogativos
QUE ou QUEM
palavra dia.
Ex.: Hoje são 4 de setembro.
Hoje é ( dia ) 4 de setembro.
2- Indicando horas e seguido de locuções como “perto de”, “cerca de”, “mais de”, o verbo
“ser” tanto pode concordar no singular como no plural Ex.: Era/Eram cerca de dez horas.
Fica no singular quando a ele se seguem termos como muito, pouco, nada, tudo, bastante,
mais, menos, etc. junto a especificações de preço, peso, quantidade, distância, etc. Ou o
pronome demonstrativo o . Ex.: Cento e cinquenta reais é nada .
Cem metros é muito .
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Os núcleos do sujeito são resumidos por um aposto resumitivo ( nada , tudo , ninguém ...) ( VS
)
Ex.: Os pedidos, as súplicas, o desespero, nada o comoveu . Sujeito constituído pelas
expressões um e outro, nem um nem outro (e variações) ( VSP )
Ex.: Um e outro já veio/vieram aqui.
Nem um nem outro já veio/vieram aqui.
2- Se o sujeito for constituído pela expressão um ou outro , o verbo fica no singular .
(exclusão)
Casos Facultativos
Antes de pronomes possessivos adjetivos femininos Ex.: Enviamos cartas a ( à ) nossa filha
que está em Paris. Obs.: Se o pronome possessivo for substantivo (ou seja, aquele que
substitui um substantivo), crase obrigatória! Exemplo: Enviaram uma encomenda a ( à )
nossa residência, não à sua.
Antes da locução prepositiva ‘até a’
81- A preposição presente em “na” no trecho “cuja tecla deveria constar na máquina utilizada
para votação” (L.8-9) poderia ser alterada para de , respeitando-se as normas de regência e
mantendo-se a acepção do verbo.
O verbo constar exige tanto a preposição de, quanto a preposição em, sem alteração de
sentido, logo temos que ‘cuja tecla deveria constar na (ou da) máquina utilizada para votação’
é forma correta.
Digladias ou Degladiar?
O certo é digladiar:
Eu digladio
Eles digladiam
Informação importante: o verbo “ser” dessa expressão de realce, ou expressão expletiva, não é
contado como oração. Logo, se o cara da banca afirmar que há duas orações no fragmento
acima, ria da cara dele, pois ele está errado!
Substituir o
Em substituição a (à, ao)
Mas
(...)
3) Diferentemente do “mas”, que não pode ser deslocado na frase, as conjunções “porém,
contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante” podem: “Não pude sair hoje; fiquei
assistindo a um filme com minha esposa, porém.” / “Não pude sair hoje; fiquei, contudo,
assistindo a um filme com minha esposa.” / “Não pude sair hoje; fiquei assistindo, entretanto, a
um filme com minha esposa”.
4) Quando uma conjunção adversativa inicia um período, a vírgula pode ou não ser colocada
após ela: “Ele foi mal orientado. Entretanto(,) não desistiu dos seus sonhos”. No caso do “mas”,
tal vírgula não pode ser colocada: “Ele foi mal orientado. Mas, não desistiu dos seus sonhos”
(errado) / “Ele foi mal orientado. Mas não desistiu dos seus sonhos” (certo). Só se usará vírgula
quando tal conjunção vier seguida de uma expressão intercalada: “Ele foi mal orientado. Mas,
como era ambicioso, não desistiu dos seus sonhos”. Vale dizer que a vírgula antes do “mas” é
obrigatória: “Estudou pouco mas passou na prova” (errado) / “Estudou pouco, mas passou na
prova” (certo).
Melhor
Vale dizer também que, numa comparação, nunca se pode usar “melhor... a...”, e sim “melhor...
(do) que...”: “É melhor ajudar dez homens de mau coração a ajudar dez homens bons” (errado)
/ “É melhor ajudar dez homens de mau coração do que ajudar dez homens bons” (certo).
MENOS
Normalmente usado como advérbio de intensidade, pronome indefinido ou preposição
acidental (= exceto). Exemplos respectivos:
– Fale menos, porque o que importa é ouvir!
– Se você cultivar menos amor, pode colher mais ódio.
– Comia de tudo, menos rúcula.
As construções “menos bem, menos mal, menos bom, menos boa” são legítimas e corretas! Por
favor, a palavra “menas” não existe na língua portuguesa!
MUITO QUE FAZER
Nesse tipo de construção, o “que” é um pronome relativo, portanto não pode ser antecedido
deartigo “o”: “Tenho muito o que fazer hoje” (errado), “Tenho muito que fazer” (certo). O
“muito” dessa frase é um pronome indefinido.
Esta lição serve também para outras construções semelhantes, como: “Não tenho mais nada
que fazer”, “Ainda há muito que aprender”, “Tenho muito que contar a vocês”.
Hoje em dia, tal “que” é muitas vezes substituído por “a” ou “para”, transformando a oração
adjetiva (que fazer) em adverbial (a/para fazer).
Mais de um
O verbo deve concordar com o numeral em expressões com “Mais de um”: “Mais de um milhão
de residentes vive...”.
NADA A VER
Antes de tudo, saiba que não existe na modalidade culta escrita da língua portuguesa a forma
“nada haver”. As construções corretas são “nada a ver”, “nada que ver”. Pode-se usar também
“não ter nada com” ou “ter nada com”.
NA HORA EM QUE
A preposição “em” antes do pronome relativo “que” retomando palavra de valor temporal é
obrigatória, portanto está errada a construção seguinte: “Na hora que o artista apareceu, todos
ficaram em êxtase”. Deveria ser “Na hora em que o artista apareceu, todos ficaram em
êxtase”.Tal explicação vale para expressões semelhantes, como: “no momento em que”, “no dia
em que”, “no tempo em que”...
*** Numeral fracionário + especificador, o verbo deve concordar apenas com o numeral.
***Partitiva antes do numeral, o verbo concordará com ele: “Das alunas, 5% vieram”.
** expressão “Mais de” antes , o verbo só concorda com o numeral:
“Mais de 45% do setor pararam”.
4) Se o numeral vier depois do verbo, o verbo concordará com o numeral.
É um adjetivo que varia em gênero e número com o termo a que se refere e significa “grato,
agradecido”. Exemplos:
– O homem disse: “Muito obrigado, senhor”.
– Obrigadas! – Exclamaram as meninas após o elogio.
– “Obrigados, disseram os funcionários. ” “Obrigada, eu – a chefe respondeu.”
A maioria dos gramáticos recomenda a não contração da preposição com o artigo ou pronome
que iniciam um sujeito de verbo no infinitivo:
“O fato do Brasil ganhar a Copa não muda a vida real dos brasileiros” (errado) /
O QUANTO ANTES
A expressão correta é “quanto antes”, sem o “o”. Exemplo:
“Quanto antes você resolver isso...será melhor!”
PARADOXO
Duas ideias contrárias que coexistem, que ocorrem ao mesmo tempo, implicando falta de
lógica, é o paradoxo.
– Amor é fogo que arde sem se ver, / É ferida que dói e não se sente, / É um contentamento
descontente, / É dor que desatina sem doer. (Camões)
– Que música silenciosa ele toca!
– “Foi sem querer querendo.” (Chaves)
PARALELISMO SINTÁTICO
Oração reduzida com oração reduzida.
Oração desenvolvida com oração desenvolvida.
Pra mim
Pra saber se o pra mim está certo, basta tirar ele da frase, ou deslocar.
No Brasil, é muito difícil pra mim fazer um curso de medicina.
No Brasil, é muito ficil fazer um curso de medicina.
Pra mim, no Brasil, é muito difícil fazer um curso de medicina.
Aqui o mim não é sujeito, ele não faz, ele é complemento do adjetivo difícil
Passar de
Em frases indicando tempo decorrido, o verbo “passar” (seguido da preposição “de”) é
impessoal, não tem sujeito, por isso fica na 3 a pessoa do singular: “Já passam das dez horas”
(errado) / “Já passa das dez horas” (certo).]
PEDIR PARA
Segundo a tradição gramatical – apesar da discordância de alguns estudiosos do idioma –, há
um erro em “Pedi para que ela não largasse o emprego” por causa do uso da preposição para”
após o verbo da oração principal (pedir). O certo é: “Pedi (Disse) que ela não largasse o
emprego”.
O pedir para só está certo quando for com carga de licença: (pedir para passar)
Perante
Perante é preposição, logo não cabe crase.
PLURAL DOS SUBSTANTIVOS COMPOSTOS
– pés de moleque, mulas sem cabeça, pores do sol, bolas ao cesto, calcanhares de aquiles,
4) Os elementos abreviados grã-, grão-, bel-, dom- são- são invariáveis; o outro
elemento varia normalmente:
– as maria vai com as outras, os bumba meu boi, as leva e traz, os entra e sai
9) Se o substantivo composto estiver formado por “guarda” + substantivo, só o 2 o
elemento irá variar; se “guarda” + adjetivo, ambos variam:
POLIR
Por incrível que pareça, é um verbo regular, ou seja, tem conjugação completa. As formas mais
estranhas deste verbo estão no presente do indicativo: eu pulo, tu pules, ele pule, nós
polimos, vós polis, eles pulem.
Ponto e virgula ;;;;;
(...)
4) Separar orações coordenadas adversativas e conclusivas com conectivo deslocado
– Ficarei com esta; não posso pagá-la à vista, porém.
– Finalmente vencemos; fiquemos, pois, felizes com nossa conquista!
Precaver
Não é derivado do verbo ver nem do verbo vir. É defectivo, logo, no presente do indicativo, só
se conjuga nas 1 a e 2 a pessoas do plural: nós nos precavemos, vós vos precaveis
PRIVILÉGIO
É normal encontrar pessoas falando ou escrevendo “previlégio” ou “previlegiado”, no entanto
tais formas são equivocadas, devendo ser corrigidas para “privilégio”, “privilegiado”.
PROVER
“Prover” (= providenciar) não é derivado de “ver” nem tem a ver com “provir”, apesar de
coincidir a conjugação no presente, no pretérito imperfeito, no futuro do presente, no futuro
do pretérito do indicativo e no presente do subjuntivo. O resto da conjugação de “prover” é
igual a “vender”.
Presente do Indicativo: provejo, provês, provê, provemos, provedes, proveem
Pretérito Perfeito do Indicativo: provi, proveste, proveu, provemos, provestes, proveram
Pretérito Imperfeito do Indicativo: provia, provias, provia, províamos, províeis, proviam
Pretérito Mais-Que-Perfeito do Indicativo: provera, proveras, provera, provêramos, provêreis,
proveram
Futuro do Presente do Indicativo: proverei, proverás, proverá, proveremos, provereis,
proverão
Futuro do Pretérito do Indicativo: proveria, proverias, proveria, proveríamos, proveríeis,
proveriam
Presente do Subjuntivo: proveja, provejas, proveja, provejamos, provejais, provejam
Pretérito Imperfeito do Subjuntivo: provesse, provesses, provesse, provêssemos, provêsseis,
provessem
Futuro do Subjuntivo: prover, proveres, prover, provermos, proverdes, proverem
Imperativo Afirmativo: provê, proveja, provejamos, provede, provejam
Imperativo Negativo: não provejas, não proveja, não provejamos, não provejais, não provejam
Infinitivo Pessoal: prover, proveres, prover, provermos, proverdes, proverem
Gerúndio: provendo
Particípio: provido
QUAL DE NÓS, QUAIS DE NÓS
Expressões formadas por pronome interrogativo, demonstrativo ou indefinido no plural + de
nós/de vós, o verbo pode concordar com o pronome no plural (interrogativo, demonstrativo
ou indefinido) ou com nós/vós. Exemplos:
– Quais de nós os ajudarão?
– Quais de nós os ajudaremos?
Se o pronome antes da preposição vier no singular, o verbo concordará obrigatoriamente com
ele: “Qual de nós o ajudará?”.
QUASE QUE
É a união do advérbio de intensidade “quase” com a palavra expletiva “que”. Exemplo: “Quase
que não chego a tempo”. Como o “que” é um vocábulo de realce, pode ser retirado da frase
em prejuízo algum: “Quase não chego a tempo”.
QUITE
É um adjetivo que varia normalmente em número com o termo a que se refere e significa livre
de dívida, promessa ou obrigação. Exemplos:
As palavras “deficit, superavit e habitat” devem agora, de acordo com a nova reforma
ortográfica, ser escritas sem acento. São latinismos invariáveis.
“Tacha”: prego pequeno; mancha, nódoa, mácula defeito moral. “Taxa”: tributo, tarifa;
porcentagem. “Tachar”: censurar, acusar, botar defeito em (ideia depreciativa). “Taxar”:
estabelecer uma taxa; avaliar positiva ou negativamente. Exemplos:
Tome cuidado, pois não se usa “tachar” para avaliar positivamente algo. Na última frase do
exemplo, não caberia o verbo “tachar”.
No subjuntivo:
Pretérito mais-que-perfeito: Se ele tivesse/houvesse feito os exercícios... (= fizesse)
Futuro do subjuntivo: Quando ele tiver/houver feito os exercícios... (= fizer)
TODO-PODEROSO(A)
Exceto quando se refere a Deus, o Todo-Poderoso, tal vocábulo não fica com letras maiúsculas.
Importante é saber que primeiro vocábulo nunca varia, só o segundo: “Ele é todo-poderoso”,
“Ela é todo-poderosa”, “Eles são todo-poderosos”, “Elas são todo-poderosas”.
TRUNCAMENTO SINTÁTICO
Ao ler uma frase, você espera que ela tenha, em tese, sentido completo, afinal de contas,
quem escreve quer ser entendido por quem lê, certo?
Normalmente uma frase é composta de sujeito, de verbo e de complemento (se o verbo o
exigir). Até aí, tranquilo?
Pois bem... E quando você lê uma frase e a considera “estranha”, como se estivesse faltando
alguma parte, como se algo tivesse sido retirado dela e ela estivesse cortada, partida,
truncada? Já aconteceu isso alguma vez? Se sim, você esteve diante de uma falha estrutural na
frase, um truncamento sintático.
Normalmente ocorre truncamento sintático entre orações principais e orações subordinadas,
em que o verbo de uma das orações simplesmente não aparece. Logo, partindo do princípio de
que toda oração tem verbo, o que podemos dizer de uma oração que não tem verbo?
Simples... e tem nome: truncamento sintático
UM(A) DOS(AS) QUE...
Com a expressão “um(a) dos(as) (+ substantivo/pronome) + que”, o verbo pode concordar com
um(a) ou com o substantivo/pronome.
– Aquela aluna é uma das pessoas que precisava/precisavam de ajuda.
– Ele foi um dos que nos ajudou/nos ajudaram.
Se o sentido da frase exigir que o verbo após o pronome relativo fique no singular, só haverá
esta possibilidade de concordância:
– Santos Dumont foi um dos brasileiros que inventou o avião. (Só ele inventou.) Se o verbo vier
antes dessa expressão, o singular é obrigatório: “Gritou por vitória um dos que queriam/queria
o prêmio”.
UM(A) E OUTRO(A)
Valer é transitivo direto, logo não pode ter crase. O Certo é Vale a pena. Simples, sem crase.
Quando é auxiliar (com sentido equivalente a ter) verbo pessoal, quer junto a particípio, quer
junto a infinitivo antecedido da preposição de.
“O tempo que hei sonhado/ Quantos anos foi de vida!” (Fernando Pessoa)
“Haviam decorrido cinco anos sem nos vermos.” (Camilo Castelo Branco)
b) quando é verbo principal, com os significações de “conseguir”, “obter”,
“alcançar”,“adquirir”.
c) quando é verbo principal, com a forma reflexa, nas acepções de “portar-se”, “proceder”,
“comportar-se”, “conduzir-se”. Exemplos
Em que pesem: