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Posturas que contribuam, mesmo que de maneira indireta, para o estabelecimento de elo

automático entre a coerção e a promoção da democracia e dos direitos humanos, devem ser
especialmente evitadas.

Não se separa com vírgula predicado do sujeito. Mas em alguns casos, sim. Em construções
muito longas é possível, embora não sendo obrigatória. A opção d é um caso por conter um
sujeito com um complemento nominal muito grande- por isso a vírgula pode aparecer.
http://www.gramaticaonline.com.br/texto/958/A_v%C3%ADrgula_entre_o_sujeito_e_o_verbo

não existe:

face a, nem frente a

existe em face de, em face a, em frente de. Mas face a e frente a são invenções erradas

“Estar em seis” Com verbo de ligação, o numeral não vem antecedido de preposição em
construções como essas. Deve-se reescrever assim: “… que foi estar seis…”

Éramos seis == ok

Éramos em seis == errado

Plural de têxtil e Pênsil === têxteis, e Pênseis.

Confirmar, mas parece que um dos que # um dos quais qt a concordância

Um do que = singular ou atrativa

Um dos quais = singular

Não existe perspassa -- o certo é perpassa

Ininterrupto está certo

Manteigueira --- certo

Meritíssimo certo (meretíssimo errado)

Significado de Fito
substantivo masculinoAlvo,
objetivo.Intenção, intento, intuito.adjetivoFixo, cravado: olhos
fitos no céu.
Sinônimos de Fito
Fito é sinônimo de: fim, alvo, mira, intuito
Onde serve para lugar virtual? Talvez possa.

Ex, vc não sai da minha cabeça

Virgulas facultativas

Em orações substantivas com função de sujeito iniciadas por QUEM, a vírgula entre tal oração
e o verbo da principal é facultativa , segundo alguns autores, como Sacconi:
“Quem lê sabe mais” ou “Quem lê , sabe mais” .
2- Se o sujeito vier após o verbo (antes do complemento ou depois dele), a vírgula é facultativa
: “Entenderam , todos os alunos , a explicação” ou “Entenderam todos os alunos a explicação”
/ “Entenderam a explicação , todos os alunos” ou “Entenderam a explicação todos os alunos” .

Resumindo, na ordem direta , não se pode usar vírgula nestes casos principais:
1) S, V
2) V, C
3) NS, CN ou NS, ADN
4) NO, CN ou NO, ADN
5) LVP, AGP (loc. Verb. Pass e Ag da Pass)

“A um coronel que se queixava da vida de quartel, um jornalista disse:

... ”

66- O emprego da vírgula após “quartel” é facultativo.

Quando um objeto direto ou indireto está deslocado para o início da frase,

a vírgula é facultativa, segundo alguns gramáticos.

Ponto e virgula ;;;;

separa orações coordenadas assindéticas, normalmente entre trechos já separados por vírgula
Ex.: Criança, foi uma garota sapeca; moça, era inteligente e alegre; agora, mulher madura,
tornou-se uma doidivanas.
separa vários itens de uma enumeração (frequente em leis)
separa orações coordenadas cuja conjunção ‘implícita’ é facilmente percebida
Ex.: Comeu muito na festa, exageradamente ; não conseguiu ir à aula de hoje.
(= Comeu muito na festa, exageradamente, por isso não conseguiu ir à aula hoje.)

separa orações coordenadas adversativas e conclusivas com conectivo deslocado (ou não)
Ex.: Ficarei com ela; (porém) não posso, porém, pagá -la à vista.
Vencemos; fiquemos, pois, felizes com nossa conquista!
Só se usa vírgula antes do “e” em três casos clássicos:
- Quando tem valor adversativo: Ele estuda, e (=mas) não passa.
- Quando vem repetido (polissíndeto): Ele estude, e trabalha, e come, e dorme, e bebe...
- Quando o “e” liga orações com sujeitos diferentes (este caso é facultativo para alguns
gramáticos): Ele estuda, e ela trabalha.

Sobre ponto e vírgula e dois-pontos:


O ponto e vírgula ( ; ) é usado para marcar uma pausa maior do que a da vírgula. Seu objetivo é
colaborar com a clareza do texto — pouco usado hoje em dia, mas frequente nos concursos.
Por isso fique esperto!

Não há mistérios; entenda quando se deve usar (percebeu que eu usei um agora?). O ponto e
vírgula serve para:
 separar orações coordenadas assindéticas, normalmente entre trechos já separados por
vírgula Ex.: Criança, foi uma garota sapeca; moça, era inteligente e alegre; agora, mulher
madura, tornou-se uma doidivanas.
 separar vários itens de uma enumeração (frequente em leis)

Ex.: Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções, e coexistência de instituições públicas e privadas de
ensino;
IV - gratuidade do ensino em estabelecimentos oficiais;
(...)
(Constituição da República Federativa do Brasil)
 separar orações coordenadas cuja conjunção ‘implícita’ é facilmente percebida Ex.: Comeu
muito na festa, exageradamente ; não conseguiu ir à aula de hoje. (= Comeu muito na
festa, exageradamente, por isso não conseguiu ir à aula hoje.)
 separar orações coordenadas adversativas e conclusivas com conectivo deslocado (ou não)
03265357481

Ex.: Ficarei com ela; (porém) não posso, porém, pagá -la à vista.
Vencemos; fiquemos, pois, felizes com nossa conquista!
Os dois-pontos ( : ) marcam uma supressão de voz em frase ainda não concluída. Em termos
práticos, este sinal é usado para:
 abrir uma citação (discurso direto)

Ex.: Assim disse Voltaire: “Devemos julgar um homem mais pelas suas perguntas que pelas
respostas. ”
 abrir um aposto explicativo, enumerativo, distributivo ou uma oração subordinada
substantiva apositiva Ex.: Amanda tinha conseguido finalmente realizar seu maior
propósito: seduzir Pedro, que, por sua vez, amara duas pessoas: Magda e Luana.

Em nosso meio há bons profissionais: professores, jornalistas, médicos...


 abrir uma explicação após as expressões ‘por exemplo, isto é , ou seja, a saber, como’ , etc.

Ex.: Adquirimos várias aulas, a saber: a do Pestana, a do Heber, a do Fabiano, etc.


 marcar uma pausa entre orações coordenadas (normalmente a relação semântica entre
elas é de oposição, explicação ou consequência)

Ex.: Ele já leu muitos livros: é um homem considerado culto. Há certas pessoas muito
generosas: visam a uma rápida ascensão.
Precisamos ousar na vida: devemos fazê -lo com cautela.
 marcar a invocação em correspondências Ex.: Prezados senhores:

Importante: só há letra maiúscula após os dois-pontos se a palavra for uma expressão


em que se exija a letra maiúscula, como 03265357481 topônimos, antropônimos, siglas, etc.;
em
citações também a letra maiúscula pode vir após os dois-pontos; ainda é usada a letra
maiúscula após ‘nota ’ ‘obs ’

Quanto à posição das aspas


Se o fim da citação, assinalado por ponto, ponto de interrogação ou ponto de exclamação ou
reticências coincidir com o término da frase, as aspas são colocadas após esses pontos; não se
usa após isso nenhum sinal de pontuação.
A torcida, aos 45 do segundo tempo, gritou na final entre Brasil e Espanha: “Gol!!! ”

Sacconi já acha que é necessária a colocação de um ponto ao fim do período. Logo, a frase
acima ficaria: A torcida, aos 45 do segundo tempo, gritou na final entre Brasil e Espanha:
“Gol!!! ” .
Quando não fizerem parte da citação, o ponto de interrogação e o ponto de exclamação
deverão vir depois das aspas:
Conheces a famosa frase “Penso, logo existo” ?
Quando um conectivo de valor conclusivo introduz um período, como é o caso de “Por isso” , a
vírgula após ele é facultativa.

Tanto o verbo “haver” (de novo!) quanto o verbo “fazer” indicando tempo passado são
impessoais. Portanto, não há diferença entre dizer “há 42 mil anos” ou “faz 42 mil anos” .

A palavra “milhar” é classificada como substantivo masculino. Por esta razão, o artigo com o
qual devemos trabalhar também deve ser o masculino. O que poderia ter dificultado sua
análise foi a presença de uma expressão preposicionada ao seu lado, em que a palavra nuclear
(matérias) é feminina e está no plural. Mesmo assim, “milhar” sem mantém no masculino. Foi?

O verbo concorda com o numeral em expressões como “cerca de dez, mais de um... ”

Em “O restante são os chamados analfabetos funcionais” , o verbo ser pode concordar com o
sujeito, ficando no singular, ou com o predicativo do sujeito, ficando no plural (como já está ).
Ambas as formas estariam certas: “O restante são os chamados analfabetos funcionais” ou “O
restante é os chamados analfabetos funcionais” . A tendência é o verbo ser ficar no plural,
concordando com o substantivo que estiver no plural.
(D) Fui eu que procurei o radinho nas lojas do centro. Neste tipo de construção expletiva (ser +
que), o verbo concorda com o antecedente do ‘que’ .

O verbo “tratar-se (de) ” é impessoal, logo não tem sujeito, sendo assim fica na 3ª pessoa do
singular obrigatoriamente. Veja a reescrita correta:
“Não se trata de respostas para questionamentos de difíceis soluções” .

Sujeito formado de número percentual ou fracionário (o verbo concorda com o numerador,


mas pode concordar com o núcleo do especificador dele, a locução adjetiva)

Ex.:

Apenas 1/3 das pessoas do mundo sabe o que é MSN.

Apenas 1/3 das pessoas do mundo sabem o que é MSN.

Apenas 30% do povo sabem (ou sabe) o que é MSN.

Obs.: Note que, no primeiro exemplo, o verbo concordou com o 1 de 1/3, o mesmo ocorre
com 0 em “Só 0,9% das pessoas sabe o que significa ‘lóxia’ . ” Importante é também dizer
que a mesma regra vale para os adjetivos ou particípios ligados a numerais: “Ontem 55% da
verba pública foram destinados a pagamento de impostos” ou “Ontem 55% da verba pública
foi destinada a pagamento de impostos”
O verbo no infinitivo parecer pode ficar no plural ou no singular, pois faz parte de uma
estrutura em que se permite isso. A estrutura é esta:

O verbo no infinitivo parecer pode ficar no plural ou no singular, pois faz parte de uma
estrutura em que se permite isso. A estrutura é esta:

De Fa Ma VOS.

Concordância com o infinitivo


Infinitivo Flexionado

 Quando o sujeito for claro

Ex.: Não é necessário vocês chegarem mais cedo.


Nunca mediremos esforços para vós serdes bem recebidos.
 Mesmo não sendo claro o sujeito, é possível a flexão do infinitivo (favorece muitas vezes a
clareza)

Ex.: Está na hora de começarmos o trabalho. (se fosse ‘começar’ , não haveria clareza de quem
praticaria a ação)
 Frase com dois sujeitos não expressos

Ex.: (Eu) Falei sobre o desejo de ( nós ) aprontarmos o site logo. Obs .: Se o sujeito do verbo no
infinitivo for o mesmo do verbo da outra oração, a flexão do infinitivo não é necessária, mas
não é proibida: “Falamos sobre o desejo de aprontar o site logo” ou “Falamos sobre o desejo
de 03265357481 aprontarmos o site logo” .
 Antecedido de preposição

Ex.: Para seres bem sucedido, empenha-te nos estudos.


 Com verbos pronominais ou acompanhados de pronome reflexivo ou apassivador Ex.: Para
nós nos precavermos , precisaremos de víveres. Eles ficaram sem se cumprimentarem
durante anos.

Por se reunirem os familiares, tudo ficou bem.

 Verbo ‘ser’ indicando tempo, concorda com o numeral.

Ex.: Visto serem dez horas, deixei o local.


 Querendo-se indeterminar o sujeito (3ª pessoa do plural)

Ex.: Faço isso para não me considerarem um inútil.


Precisamos agir assim para nos admitirem na empresa.
 Infinitivo pessoal composto
Verbo auxiliar ter ou haver no “infinitivo pessoal simples + o principal no particípio” , indicando
ação passada em relação ao momento da fala. Ex.: Para vocês terem adquirido este
conhecimento todo, precisou de muito estudo?
Infinitivo não flexionado

 Nas locuções verbais (como auxiliar ou principal):

Ex.: Os alunos desejam sair mais cedo.


Elas não poderiam ter feito isso comigo.
Tornou a discutir devaneios e vãs filosofias.
Acabou de passar na prova.

Obs.: Cuidado com o infinitivo que faz parte de uma locução verbal, mas vem distante do
auxiliar ou este está subentendido, é incrivelmente (na minha opinião) facultativo:
“Poderemos , depois das lutas acirradas03265357481, vencidas duramente, cantarmos vitória”
ou
“Poderemos , depois das lutas acirradas, vencidas duramente, cantar vitórias.” E, antes que
você duvide de mim, o camarada que fala isso é nada mais, nada menos que o senhor Evanildo
Bechara.
 Sujeito do infinitivo é um pronome oblíquo átono ou um substantivo no singular
(normalmente tais verbos são causativos ( mandar, deixar, fazer, permitir ) ou sensitivos (
ver, ouvir, sentir )) Ex.: Deixei-os brincar aqui.

Deixaram-nos brincar ali.


Deixaste o garoto brincar lá ?

A menina deixou-se ficar na janela. (o se é reflexivo)


Obs.: Quando o sujeito do infinitivo for um substantivo no plural, pode-se usar tanto o
infinitivo flexionado quanto o infinitivo não flexionado: “Mandei os garotos sair” ou “Mandei
os garotos saírem” .
 O infinitivo não se refere a sujeito algum, com valor genérico Ex.: Navegar é preciso, viver
não é preciso. É proibido proibir .
 Após adjetivo ou substantivo, precedidos, respectivamente,

de preposição ‘de’ ou ‘para’


Ex.: São casos difíceis de solucionar .
Eles têm aptidão para aprender línguas estrangeiras.

Obs.: Neste último caso, alguns gramáticos toleram o plural: Eles têm aptidão para
aprenderem línguas estrangeiras.
 Quando der ao infinitivo valor de imperativo

Ex.: Soldados, recuar !


Esquerda, volver !
Dar descarga ao usar o vaso. Grato.
CONCORDÂNCIA COM PODER/DEVER + SE + INFINITIVO +
SUBSTANTIVO NO

PLURAL
Existem duas análises possíveis para esta construção:
Em “Devem-se resolver rapidamente as questões de Português” , analisamos ‘devem-se
resolver’ como uma locução verbal com partícula ‘se’ apassivadora , concordando o verbo
auxiliar da locução com o sujeito ‘as questões de Português’ . Afinal de contas, ‘O que se
devem resolver rapidamente? ’ Resposta: ‘As questões de Português’ , certo?
Passe para a voz passiva analítica que vai ficar mais fácil ainda:
“As questões de Português devem ser resolvidas rapidamente” . Percebeu? Agora, a segunda
análise possível é feita se o verbo PODER/DEVER estiver no singular, não mais formando uma
locução verbal, mas sim um verbo principal seguido de uma oração reduzida . “Como assim,
Pest? ” Veja a frase abaixo e sua análise:
“Pode-se / resolver rapidamente estas questões de Português. ” O que ‘se pode’ ? Ou seja, o
que é possível? Resposta: ‘resolver rapidamente estas questões de Português’ é possível
(pode-se). Logo, ‘resolver rapidamente estas questões de Português’ é a oração reduzida com
função de sujeito da oração principal ‘Pode-se’ . Lembra-se de que eu falei um pouco lá em
cima (página 12 e 13) que o verbo fica no singular quando seu sujeito é uma oração? Então. É
isso.
Resumindo:
Devem/Podem-se resolver questões de Português
(locução verbal com ‘se’ apassivador concordando com sujeito no plural)
ou
Deve/Pode-se / resolver questões de Português.
(oração principal / oração reduzida de infinitivo com função de sujeito)

Segundo um amigo meu dizia, professor também, ‘o verbo ser tem um rol (ele gostava dessa
palavra!) hierárquico de preferências para que sofra variação:
- Pronome Pessoal: Eu sou quem te ama.
- Nome de Pessoa: João sempre foi múltiplos seres em um. - Termo no Plural (sujeito ou
predicativo): Tudo são flores . (concordância preferencial)

O verbo SER concordará com o predicativo quando o sujeito for os pronomes interrogativos
QUE ou QUEM

Ex.: Que são anacolutos ?

Quem foram os classificados ?


Seria meio-dia e meia ?
Daqui à Cidade são só dez quilômetros.
Obs.:
1- Em indicações de datas, são aceitas as duas concordâncias, pois subentende-se a

palavra dia.
Ex.: Hoje são 4 de setembro.
Hoje é ( dia ) 4 de setembro.

2- Indicando horas e seguido de locuções como “perto de”, “cerca de”, “mais de”, o verbo
“ser” tanto pode concordar no singular como no plural Ex.: Era/Eram cerca de dez horas.

Fica no singular quando a ele se seguem termos como muito, pouco, nada, tudo, bastante,
mais, menos, etc. junto a especificações de preço, peso, quantidade, distância, etc. Ou o
pronome demonstrativo o . Ex.: Cento e cinquenta reais é nada .
Cem metros é muito .

Duas surras será pouco para ele aprender.

Divertimentos é o que não lhe falta.

Na expressão expletiva é que , se o sujeito da oração não aparecer entre

o verbo ser e o que , o ser ficará invariável. Se o ser vier separado do

que estiver separado, o verbo concordará com o sujeito.

Ex.: Eles é que sempre chegam atrasados.

São eles que sempre chegam atrasados.

No caso de misturar , não há possibilidade alguma de variação, pois é o verbo principal da


locução verbal “voltam a se misturar” . Verbo principal nunca varia! No caso de provocar , por
estar afastado do seu sujeito e por querer-se realçar (os vândalos), pode haver flexão.

Os núcleos do sujeito são constituídos de pessoas gramaticais diferentes ( VP , seguindo-se a


ordem de prioridade: 1ª , 2ª e 3ª ) Ex.: Eu e ele (=Nós) nos tornaremos pessoas melhores Tu e
ele (=Vós) vos tornareis pessoas melhores.
Os núcleos do sujeito são constituídos de pessoas gramaticais diferentes ( VP , seguindo-se a
ordem de prioridade: 1ª , 2ª e 3ª ) Ex.: Eu e ele (=Nós) nos tornaremos pessoas melhores Tu e
ele (=Vós) vos tornareis pessoas melhores.
Os núcleos do sujeito são infinitivos ( VS )

Ex.: Andar e nadar faz bem à saúde.

Obs.: Se os infinitivos vierem determinados ou se forem antônimos, o verbo pode ir para o


plural.

Ex.: O andar e o nadar fazem bem à saúde.


Rir e chorar se alternam no ser humano.

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Os núcleos do sujeito são resumidos por um aposto resumitivo ( nada , tudo , ninguém ...) ( VS
)
Ex.: Os pedidos, as súplicas, o desespero, nada o comoveu . Sujeito constituído pelas
expressões um e outro, nem um nem outro (e variações) ( VSP )
Ex.: Um e outro já veio/vieram aqui.
Nem um nem outro já veio/vieram aqui.
2- Se o sujeito for constituído pela expressão um ou outro , o verbo fica no singular .

Ex.: Uma ou outra conseguirá uma boa classificação.

Os núcleos do sujeito são ligados por OU/NEM – ( VS , ideia de exclusão;

VP , ideia de adição, inclusão)

Ex.: Vasco ou Corinthians ganhará o Campeonato Brasileiro.

(exclusão)

O Vasco ou o Corinthians têm grande chance de conquistar o Campeonato. (adição, inclusão)

Nem o Vasco nem o Corinthians ganhará o Campeonato Brasileiro. (exclusão)


Nem o Vasco nem o Corinthians conquistaram meu coração, mas sim o Mengão! (adição,
inclusão)
Obs.:
1- A conjunção ou exige o verbo no plural também se houver antonímia.

Ex.: O amor ou o ódio exacerbados não levam a lugar algum.

2- Se os núcleos estiverem ligados pela conjunção ou com valor retificativo (correção do


que foi dito no núcleo anterior), o verbo vai concordar com o mais próximo. Ex.: O Celso
Cunha ou o Bechara ainda está vivo. (Celso Cunha é um gramático já falecido, portanto o OU
equivale a ‘ou melhor’ )
Entre os núcleos do sujeito aparecem as palavras “como, menos, inclusive, exceto” ou as
expressões “bem como, assim como, tanto quanto” (geralmente entre vírgulas)... ( VSP )
Ex.: Vocês , assim como eu , gostam/gostamos muito de Português. (a preferência é a
concordância com o primeiro elemento do sujeito composto)
Núcleos do sujeito ligados pelas séries correlativas aditivas enfáticas (tanto... como/ assim
como/ não só ... mas também, etc.) ( VSP ) Ex.: Tanto Dilma quanto Lula mantém/mantêm sua
popularidade em alta.
Não só o Lula mas também a Dilma apresenta/apresentam o mesmo discurso.
Quando dois ou mais adjuntos modificam um único núcleo, o verbo fica no singular
concordando com o núcleo único. Mas, se houver determinante após a conjunção, o verbo fica
no plural. Ex.: O preço dos combustíveis e dos alimentos aumentou .
O preço dos alimentos e o dos combustíveis aumentaram .

COMENTÁRIO: O sujeito de “elaborar” é oculto e tem como referente “os estados” . No


entanto, ele não deve ficar obrigatoriamente no plural, pois se trata de uma forma infinitiva
antecedida de preposição, caso que faculta a concordância verbal. Em outras palavras, ambas
as frases a seguir estão corretas: o MI tem incentivado os estados a elaborar planos diretores /
o MI tem incentivado os estados a elaborarem planos diretores.

O artigo definido a tem sempre valor restritivo!

Casos Facultativos
 Antes de pronomes possessivos adjetivos femininos Ex.: Enviamos cartas a ( à ) nossa filha
que está em Paris. Obs.: Se o pronome possessivo for substantivo (ou seja, aquele que
substitui um substantivo), crase obrigatória! Exemplo: Enviaram uma encomenda a ( à )
nossa residência, não à sua.
 Antes da locução prepositiva ‘até a’

Ex.: Dirija-se até a ( à ) porta.


 Antes de nomes próprios femininos

Ex.: Sou fiel a ( à ) Juliana .


Obs.: Se houver intimidade com a pessoa, a crase é obrigatória. Antes de nomes célebres,
famosos, ilustres não há crase.

81- A preposição presente em “na” no trecho “cuja tecla deveria constar na máquina utilizada
para votação” (L.8-9) poderia ser alterada para de , respeitando-se as normas de regência e
mantendo-se a acepção do verbo.
O verbo constar exige tanto a preposição de, quanto a preposição em, sem alteração de
sentido, logo temos que ‘cuja tecla deveria constar na (ou da) máquina utilizada para votação’
é forma correta.
Digladias ou Degladiar?

O certo é digladiar:

Eu digladio

Eles digladiam

Informação importante: o verbo “ser” dessa expressão de realce, ou expressão expletiva, não é
contado como oração. Logo, se o cara da banca afirmar que há duas orações no fragmento
acima, ria da cara dele, pois ele está errado!

Substituir o
Em substituição a (à, ao)

Mas
(...)
3) Diferentemente do “mas”, que não pode ser deslocado na frase, as conjunções “porém,
contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante” podem: “Não pude sair hoje; fiquei
assistindo a um filme com minha esposa, porém.” / “Não pude sair hoje; fiquei, contudo,
assistindo a um filme com minha esposa.” / “Não pude sair hoje; fiquei assistindo, entretanto, a
um filme com minha esposa”.
4) Quando uma conjunção adversativa inicia um período, a vírgula pode ou não ser colocada
após ela: “Ele foi mal orientado. Entretanto(,) não desistiu dos seus sonhos”. No caso do “mas”,
tal vírgula não pode ser colocada: “Ele foi mal orientado. Mas, não desistiu dos seus sonhos”
(errado) / “Ele foi mal orientado. Mas não desistiu dos seus sonhos” (certo). Só se usará vírgula
quando tal conjunção vier seguida de uma expressão intercalada: “Ele foi mal orientado. Mas,
como era ambicioso, não desistiu dos seus sonhos”. Vale dizer que a vírgula antes do “mas” é
obrigatória: “Estudou pouco mas passou na prova” (errado) / “Estudou pouco, mas passou na
prova” (certo).

Melhor
Vale dizer também que, numa comparação, nunca se pode usar “melhor... a...”, e sim “melhor...
(do) que...”: “É melhor ajudar dez homens de mau coração a ajudar dez homens bons” (errado)
/ “É melhor ajudar dez homens de mau coração do que ajudar dez homens bons” (certo).

MENOS
Normalmente usado como advérbio de intensidade, pronome indefinido ou preposição
acidental (= exceto). Exemplos respectivos:
– Fale menos, porque o que importa é ouvir!
– Se você cultivar menos amor, pode colher mais ódio.
– Comia de tudo, menos rúcula.
As construções “menos bem, menos mal, menos bom, menos boa” são legítimas e corretas! Por
favor, a palavra “menas” não existe na língua portuguesa!
MUITO QUE FAZER
Nesse tipo de construção, o “que” é um pronome relativo, portanto não pode ser antecedido
deartigo “o”: “Tenho muito o que fazer hoje” (errado), “Tenho muito que fazer” (certo). O
“muito” dessa frase é um pronome indefinido.
Esta lição serve também para outras construções semelhantes, como: “Não tenho mais nada
que fazer”, “Ainda há muito que aprender”, “Tenho muito que contar a vocês”.
Hoje em dia, tal “que” é muitas vezes substituído por “a” ou “para”, transformando a oração
adjetiva (que fazer) em adverbial (a/para fazer).

Mais de um
O verbo deve concordar com o numeral em expressões com “Mais de um”: “Mais de um milhão
de residentes vive...”.

NADA A VER
Antes de tudo, saiba que não existe na modalidade culta escrita da língua portuguesa a forma
“nada haver”. As construções corretas são “nada a ver”, “nada que ver”. Pode-se usar também
“não ter nada com” ou “ter nada com”.
NA HORA EM QUE
A preposição “em” antes do pronome relativo “que” retomando palavra de valor temporal é
obrigatória, portanto está errada a construção seguinte: “Na hora que o artista apareceu, todos
ficaram em êxtase”. Deveria ser “Na hora em que o artista apareceu, todos ficaram em
êxtase”.Tal explicação vale para expressões semelhantes, como: “no momento em que”, “no dia
em que”, “no tempo em que”...

VTI que exige preposição em + complemento oracional

Verbos transitivos indiretos que exigem a preposição EM, quando seguidos de


complemento oracional (verbo), tornam-se transitivos diretos.
Acreditar em
Acreditava no amor.
VTI OI
Acreditava que o amor tudo resolve.
VTD OD oracional

NÃO SABER (O) QUE FAZER


Em “Ele não sabe o que deve fazer”, o “que” é um pronome interrogativo, pois se pode ler a
frase, a partir do “que”, como uma interrogação direta (Que deve fazer?); além disso, o “que”
equivale a “que coisa”.
O “o” é um vocábulo expletivo, portanto tanto faz usar “Ele não sabe o que deve fazer” ou “Ele
não sabe que deve fazer”. O mesmo vale para frases similares. No entanto, quando, antes do
“que”, vier um pronome indefinido (muito, pouco, nada), o “o” não pode ser usado: “Havia
pouco o que fazer” (errado) / “Havia pouco que fazer” (certo).
1) Se sozinho, concorda com o numerador, ou com o inteiro antes da virgula.

2) Numeral vier seguido de especificador, o verbo concordará com o núcleo do sujeito

(ou seja, o numeral antes da vírgula) ou com o núcleo do especificador.

– Apenas 0,9% das pessoas conhece/conhecem mais de 30.000 palavras.

– Só 30% da população tinham/tinha internet naquele local.

*** Numeral fracionário + especificador, o verbo deve concordar apenas com o numeral.

***Partitiva antes do numeral, o verbo concordará com ele: “Das alunas, 5% vieram”.
** expressão “Mais de” antes , o verbo só concorda com o numeral:
“Mais de 45% do setor pararam”.
4) Se o numeral vier depois do verbo, o verbo concordará com o numeral.

– Já estão construídos 2/5 do hospital.


– Ainda existe 1,5 milhão de aidéticos. (Note que “milhão” concorda com “1”.)

5) O plural será obrigatório se o numeral vier antecedido de artigo ou pronome plural.

– Os 50% de tudo ficarão com você.


– Esses quinze por cento serão creditados na sua conta.

É um adjetivo que varia em gênero e número com o termo a que se refere e significa “grato,
agradecido”. Exemplos:
– O homem disse: “Muito obrigado, senhor”.
– Obrigadas! – Exclamaram as meninas após o elogio.
– “Obrigados, disseram os funcionários. ” “Obrigada, eu – a chefe respondeu.”

O FATO DE, O RISCO DE

A maioria dos gramáticos recomenda a não contração da preposição com o artigo ou pronome
que iniciam um sujeito de verbo no infinitivo:

“O fato do Brasil ganhar a Copa não muda a vida real dos brasileiros” (errado) /

“O fato de o Brasil ganhar

OJERIZA (com jota e z)

O QUANTO ANTES
A expressão correta é “quanto antes”, sem o “o”. Exemplo:
“Quanto antes você resolver isso...será melhor!”
PARADOXO
Duas ideias contrárias que coexistem, que ocorrem ao mesmo tempo, implicando falta de
lógica, é o paradoxo.
– Amor é fogo que arde sem se ver, / É ferida que dói e não se sente, / É um contentamento
descontente, / É dor que desatina sem doer. (Camões)
– Que música silenciosa ele toca!
– “Foi sem querer querendo.” (Chaves)
PARALELISMO SINTÁTICO
Oração reduzida com oração reduzida.
Oração desenvolvida com oração desenvolvida.

Pra mim

Pra saber se o pra mim está certo, basta tirar ele da frase, ou deslocar.
No Brasil, é muito difícil pra mim fazer um curso de medicina.
No Brasil, é muito ficil fazer um curso de medicina.
Pra mim, no Brasil, é muito difícil fazer um curso de medicina.
Aqui o mim não é sujeito, ele não faz, ele é complemento do adjetivo difícil
Passar de
Em frases indicando tempo decorrido, o verbo “passar” (seguido da preposição “de”) é
impessoal, não tem sujeito, por isso fica na 3 a pessoa do singular: “Já passam das dez horas”
(errado) / “Já passa das dez horas” (certo).]

PEDIR PARA
Segundo a tradição gramatical – apesar da discordância de alguns estudiosos do idioma –, há
um erro em “Pedi para que ela não largasse o emprego” por causa do uso da preposição para”
após o verbo da oração principal (pedir). O certo é: “Pedi (Disse) que ela não largasse o
emprego”.
O pedir para só está certo quando for com carga de licença: (pedir para passar)

Perante
Perante é preposição, logo não cabe crase.
PLURAL DOS SUBSTANTIVOS COMPOSTOS

1) Os não separados por hífen seguem as regras dos substantivos simples:

fidalgos, madressilvas, pontapés, girassóis, mandachuvas, vaivéns, malmequeres


(mas: bem-me-quer > bem-me-queres, com hífen)...
2) Se o 2 o substantivo delimitar o 1 o indicando semelhança/finalidade, normalmente,
ambos os elementos poderão variar (é normal que só o 1 o varie nas provas de concurso):

– peixes-espada(s), papéis-moeda(s), homens-rã(s), bananas-maçã(s), pombos-correio(s),


salários-família(s), públicos-alvo(s), navio-escola(s), bombas-relógio(s), banhos-maria(s)...
exceção: couve-flor (couves-flores)
3) Se o substantivo composto estiver formado por substantivo + preposição +
substantivo, só o 1 o irá variar:

– pés de moleque, mulas sem cabeça, pores do sol, bolas ao cesto, calcanhares de aquiles,
4) Os elementos abreviados grã-, grão-, bel-, dom- são- são invariáveis; o outro
elemento varia normalmente:

– grã-duquesas, grão-mestres, bel-prazeres, bel-valenses, dom-juanescos, dom-rodrigos,


5) Se o substantivo indicar origem, só o 2 o irá variar:

– nova-iorquinos, afro-brasileiros, ítalo-americanos, anglo-americanos, afro-asiáticos...


6) Em substantivos compostos por verbos iguais, ambos podem variar (em prova de
concurso, é normal só o 2 o variar):

- corre(s)-corres, ruge(s)-ruges, pega(s)-pegas, pisca(s)-piscas... mas: lambe-lambes.


7) Em substantivos formados por onomatopeias, só o último elemento varia:

– tique-taques, pingue-pongues, bangue-bangues, reco-recos, bem-te-vis...


8) Em substantivos compostos formados por frases substantivadas, não haverá
pluralização de nenhum elemento; só o determinante indicará o plural:

– as maria vai com as outras, os bumba meu boi, as leva e traz, os entra e sai
9) Se o substantivo composto estiver formado por “guarda” + substantivo, só o 2 o
elemento irá variar; se “guarda” + adjetivo, ambos variam:

– guarda-chuvas, guarda-roupas, guarda-cartuchos...; guardas-civis, guardas-noturnos,


guardas- florestais...
Obs.: Segundo o VOLP, o plural de guarda-marinha é triplo: guardas-marinha, guarda-marinhas
ou guardas-marinhas.

POLIR
Por incrível que pareça, é um verbo regular, ou seja, tem conjugação completa. As formas mais
estranhas deste verbo estão no presente do indicativo: eu pulo, tu pules, ele pule, nós
polimos, vós polis, eles pulem.
Ponto e virgula ;;;;;
(...)
4) Separar orações coordenadas adversativas e conclusivas com conectivo deslocado
– Ficarei com esta; não posso pagá-la à vista, porém.
– Finalmente vencemos; fiquemos, pois, felizes com nossa conquista!

POR CAUSA DE, POR CAUSA DE QUE, POR CAUSA QUE


Spo por causa de está certo.
POR SI SÓ
Nesta expressão, “só” é adjetivo e, portanto, pode variar: “Quanto à sonegação, tais valores
falam por si sós”.

PORVENTURA, POR VENTURA


A forma porventura é um advérbio de dúvida e equivale a por acaso; já por ventura, à por
sorte

Precaver
Não é derivado do verbo ver nem do verbo vir. É defectivo, logo, no presente do indicativo, só
se conjuga nas 1 a e 2 a pessoas do plural: nós nos precavemos, vós vos precaveis
PRIVILÉGIO
É normal encontrar pessoas falando ou escrevendo “previlégio” ou “previlegiado”, no entanto
tais formas são equivocadas, devendo ser corrigidas para “privilégio”, “privilegiado”.
PROVER

“Prover” (= providenciar) não é derivado de “ver” nem tem a ver com “provir”, apesar de
coincidir a conjugação no presente, no pretérito imperfeito, no futuro do presente, no futuro
do pretérito do indicativo e no presente do subjuntivo. O resto da conjugação de “prover” é
igual a “vender”.
Presente do Indicativo: provejo, provês, provê, provemos, provedes, proveem
Pretérito Perfeito do Indicativo: provi, proveste, proveu, provemos, provestes, proveram
Pretérito Imperfeito do Indicativo: provia, provias, provia, províamos, províeis, proviam
Pretérito Mais-Que-Perfeito do Indicativo: provera, proveras, provera, provêramos, provêreis,
proveram
Futuro do Presente do Indicativo: proverei, proverás, proverá, proveremos, provereis,
proverão
Futuro do Pretérito do Indicativo: proveria, proverias, proveria, proveríamos, proveríeis,
proveriam
Presente do Subjuntivo: proveja, provejas, proveja, provejamos, provejais, provejam
Pretérito Imperfeito do Subjuntivo: provesse, provesses, provesse, provêssemos, provêsseis,
provessem
Futuro do Subjuntivo: prover, proveres, prover, provermos, proverdes, proverem
Imperativo Afirmativo: provê, proveja, provejamos, provede, provejam
Imperativo Negativo: não provejas, não proveja, não provejamos, não provejais, não provejam
Infinitivo Pessoal: prover, proveres, prover, provermos, proverdes, proverem
Gerúndio: provendo
Particípio: provido
QUAL DE NÓS, QUAIS DE NÓS
Expressões formadas por pronome interrogativo, demonstrativo ou indefinido no plural + de
nós/de vós, o verbo pode concordar com o pronome no plural (interrogativo, demonstrativo
ou indefinido) ou com nós/vós. Exemplos:
– Quais de nós os ajudarão?
– Quais de nós os ajudaremos?
Se o pronome antes da preposição vier no singular, o verbo concordará obrigatoriamente com
ele: “Qual de nós o ajudará?”.

QUASE QUE

É a união do advérbio de intensidade “quase” com a palavra expletiva “que”. Exemplo: “Quase
que não chego a tempo”. Como o “que” é um vocábulo de realce, pode ser retirado da frase
em prejuízo algum: “Quase não chego a tempo”.

QUITE

É um adjetivo que varia normalmente em número com o termo a que se refere e significa livre
de dívida, promessa ou obrigação. Exemplos:

– Nós estamos ou não estamos quites, hein?!

– Finalmente ficou quite com você.

As palavras “deficit, superavit e habitat” devem agora, de acordo com a nova reforma
ortográfica, ser escritas sem acento. São latinismos invariáveis.

TACHA, TAXA, TACHAR, TAXAR

“Tacha”: prego pequeno; mancha, nódoa, mácula defeito moral. “Taxa”: tributo, tarifa;
porcentagem. “Tachar”: censurar, acusar, botar defeito em (ideia depreciativa). “Taxar”:
estabelecer uma taxa; avaliar positiva ou negativamente. Exemplos:

– Não ponha tacha nele.

– A taxa de juros está cada vez maior.

– Foi tachado como ignorante.

– A alfândega taxa os importados.

– Taxaram a água como excelente.

Tome cuidado, pois não se usa “tachar” para avaliar positivamente algo. Na última frase do
exemplo, não caberia o verbo “tachar”.

TAMPOUCO, TÃO POUCO

“Tampouco” é normalmente considerado como um advérbio de acréscimo com valor negativo,


equivalente a também não, nem; “tão pouco” é uma expressão formada por advérbio de
intensidade + advérbio de intensidade/pronome indefinido, indicando quantidade,
normalmente.

– O que você fez não foi certo, tampouco justo.

– Estudei tão pouco, mesmo assim, por sorte, me classifiquei.

– Seu aluno faz tão pouco exercício por quê?

Os concursos gostam de cobrar a correspondência entre tempos simples e compostos, isto é, a


forma de pretérito mais-que-perfeito composto (“tinha/havia feito”) equivale a que forma
verbal simples? Resposta: “fizera”. É preciso saber a conjugação dos verbos e a
correspondência entre tempos simples e compostos. Portanto, veja como isso se dá:
No indicativo:
 Pretérito perfeito: Temos/havemos feito os exercícios. (Em geral equivale a uma forma do
presente do indicativo; no caso, “Fazemos”.)
 Pretérito mais-que-perfeito: Eu tinha/havia feito os exercícios. (= fizera)
 Futuro do presente: Eu terei/haverei feito os exercícios. (= farei)
 Futuro do pretérito: Eu teria/haveria feito os exercícios. (= faria)

No subjuntivo:
 Pretérito mais-que-perfeito: Se ele tivesse/houvesse feito os exercícios... (= fizesse)
 Futuro do subjuntivo: Quando ele tiver/houver feito os exercícios... (= fizer)

TODO-PODEROSO(A)

Exceto quando se refere a Deus, o Todo-Poderoso, tal vocábulo não fica com letras maiúsculas.
Importante é saber que primeiro vocábulo nunca varia, só o segundo: “Ele é todo-poderoso”,
“Ela é todo-poderosa”, “Eles são todo-poderosos”, “Elas são todo-poderosas”.

TRUNCAMENTO SINTÁTICO

Ao ler uma frase, você espera que ela tenha, em tese, sentido completo, afinal de contas,
quem escreve quer ser entendido por quem lê, certo?
Normalmente uma frase é composta de sujeito, de verbo e de complemento (se o verbo o
exigir). Até aí, tranquilo?
Pois bem... E quando você lê uma frase e a considera “estranha”, como se estivesse faltando
alguma parte, como se algo tivesse sido retirado dela e ela estivesse cortada, partida,
truncada? Já aconteceu isso alguma vez? Se sim, você esteve diante de uma falha estrutural na
frase, um truncamento sintático.
Normalmente ocorre truncamento sintático entre orações principais e orações subordinadas,
em que o verbo de uma das orações simplesmente não aparece. Logo, partindo do princípio de
que toda oração tem verbo, o que podemos dizer de uma oração que não tem verbo?
Simples... e tem nome: truncamento sintático
UM(A) DOS(AS) QUE...

Com a expressão “um(a) dos(as) (+ substantivo/pronome) + que”, o verbo pode concordar com
um(a) ou com o substantivo/pronome.
– Aquela aluna é uma das pessoas que precisava/precisavam de ajuda.
– Ele foi um dos que nos ajudou/nos ajudaram.
Se o sentido da frase exigir que o verbo após o pronome relativo fique no singular, só haverá
esta possibilidade de concordância:
– Santos Dumont foi um dos brasileiros que inventou o avião. (Só ele inventou.) Se o verbo vier
antes dessa expressão, o singular é obrigatório: “Gritou por vitória um dos que queriam/queria
o prêmio”.

UM(A) E OUTRO(A)

No que diz respeito à concordância, apesar de haver discordância entre os gramáticos, é


comum as expressões “um(a) e outro(a)” e “nem um(a) nem outro(a)” levarem o verbo ao
singular ou ao plural, com preferência pelo plural. Exemplos:

– Um e outro já veio/vieram aqui.

– Nem um nem outro já veio/vieram aqui.

Quando indicar reciprocidade, o plural é obrigatório.

Vale a pena x (Vale à pena)

Valer é transitivo direto, logo não pode ter crase. O Certo é Vale a pena. Simples, sem crase.

Quando é auxiliar (com sentido equivalente a ter) verbo pessoal, quer junto a particípio, quer
junto a infinitivo antecedido da preposição de.

“O tempo que hei sonhado/ Quantos anos foi de vida!” (Fernando Pessoa)
“Haviam decorrido cinco anos sem nos vermos.” (Camilo Castelo Branco)
b) quando é verbo principal, com os significações de “conseguir”, “obter”,
“alcançar”,“adquirir”.

c) quando é verbo principal, com a forma reflexa, nas acepções de “portar-se”, “proceder”,
“comportar-se”, “conduzir-se”. Exemplos

d) quando é verbo principal, também com a forma reflexa, no sentido de “entender-se”,


“ajustar contas”:

e) quando é verbo principal, acompanhado de infinitivo sem preposição, com sentido


equivalente a “ser possível”
Em que pese:

Em que pesem:

Varia de acordo com o que vier

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