Você está na página 1de 26

Biomecânica

Sumário:
2.1 - Manutenção do equilíbrio e mudança do movimento
2.1.1 - O que são forças?
2.1.2 – Classificação das forças
2.1.3 – Atrito
2.1.4 – Composição de forças
2.1.5 – Decomposição de forças
2.1.6 – Equilíbrio estático

Bibliografia:
McGinnis, Peter M. (1999). Biomechanics of Sports and Exercise. Human Kinetics.
Champaig. Illinois. USA. 49-73.
LIÇÃO 3
2.1.1 - O que são forças?

Força é algo que tem a capacidade de acelerar um


objecto, considerando que um objecto acelera quando
inicia um movimento,
pára,
fica mais rápido,
fica mais lento,
muda de sentido
ou muda de direcção
LIÇÃO 3
2.1.2 – Classificação das forças

FORÇAS INTERNAS (FORÇAS QUE AGEM DENTRO


DUM SISTEMA CUJO O COMPORTAMENTO ESTÁ A
SER ESTUDADO)

FORÇAS EXTERNAS (FORÇAS QUE AGEM SOBRE UM


SISTEMA COMO RESULTADO DA RESPECTIVA
INTERACÇÃO COM O AMBIENTE QUE O CIRCUNDA).
PODEM SER CLASSIFICADAS EM COMO FORÇAS DE
CONTACTO E FORÇAS DE NÃO CONTACTO
LIÇÃO 3
2.1.2 – Classificação das forças

INTERNAS
- Acção muscular

- Acção de outros elementos anatómicos

EXTERNAS
-Acção de corpos activos

- Reacções do apoio (corpos rígidos)

- Reacções de corpos passivos (fluidos)


LIÇÃO 3
2.1.3 – Atrito

Atrito ⇒ Contacto entre duas superfícies não lubrificadas

Lei de coulomb sobre o Atrito


Atrito = Coeficiente de atrito * Força normal
Atrito

Estático Dinâmico Rotação


é a oposição ao movimento dum corpo que roda
⇒ Coeficiente de ⇒ Coeficiente de sobre outro, resultante da deformação de um ou
Atrito Estático Atrito Dinâmico de ambos os corpos provocada pelo respectivo
contacto
LIÇÃO 3
2.1.3 – Atrito

Atrito de rotação
é a oposição ao movimento dum corpo que roda sobre outro,
resultante da deformação de um ou de ambos os corpos
provocada pelo respectivo contacto

CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE SOBRE O ATRITO


- Coeficiente de atrito é independente da força normal
- Coeficiente de atrito dinâmico < Coeficiente de atrito estático
- Coeficiente de atrito é independente da área de contacto
- Coeficiente de atrito permanece constante a baixas velocidades e
diminui a altas velocidades
LIÇÃO 3
2.1.4 – Composição de forças

Forças colineares Forças concorrentes


(forças que têm a mesma (forças que não têm a mesma linha de acção
linha de acção) mas estão aplicadas ao mesmo corpo)
LIÇÃO 3
2.1.4 – Composição de forças

Forças concorrentes
LIÇÃO 3
2.1.5 – Decomposição de forças

F = Fh + Fv

Fv F

Fh
LIÇÃO 3
2.1.6 – Equilíbrio estático

DIAGRAMA DE CORPO LIVRE, É A REPRESENTAÇÃO DO CORPO LIVRE DE TODAS AS LIGAÇÕES MAS


COM A REPRESENTAÇÃO DE TODAS AS FORÇAS QUE ACTUAM SOBRE ELE
LIÇÃO 3
2.1.6 – Equilíbrio estático

DIAGRAMA DE CORPO LIVRE, É A REPRESENTAÇÃO DO CORPO LIVRE DE TODAS AS LIGAÇÕES MAS


COM A REPRESENTAÇÃO DE TODAS AS FORÇAS QUE ACTUAM SOBRE ELE
Biomecânica
Ano lectivo 2011/2012
LIÇÃO 3

Sumário:
2.2 – Descrição do movimento linear
2.2.1– Movimento
2.2.2– Cinemática linear

Bibliografia:
McGinnis, Peter M. (1999). Biomechanics of Sports and Exercise. Human Kinetics.
Champaig. Illinois. USA. 75-94.
LIÇÃO 3
2.2.1– Movimento

MOVIMENTO: ACÇÃO OU PROCESSO DE MUDANÇA DE POSIÇÃO

Movimento linear ou translação: movimento realizado quando todos os pontos do


corpo percorrem simultaneamente a mesma distância na mesma direcção. A
translação pode ser rectilínea ou curvilínea.

S5

S4
S3

S2

S1 P
S3
M S4

P S2

M S1
S5
LIÇÃO 3
2.2.1– Movimento

Movimento angular ou rotação: movimento realizado quando todos os pontos do


corpo realizam círculos em redor do mesmo ponto

Movimento geral: movimento resultante da combinação de movimentos lineares e


angulares
LIÇÃO 3
2.2.2– Cinemática linear

Posição é definida como a localização no espaço


LIÇÃO 3
2.2.2– Cinemática linear

Posição é definida como a localização no espaço


LIÇÃO 3
2.2.2– Cinemática linear

SISTEMA CARTESIANO DE COORDENADAS


É a primeira “ferramenta” indispensável para a descrição da posição de
um ponto ou de um corpo no espaço
Z

Pz
P

Py Y
Px

X
P = Px + Py + Pz
LIÇÃO 3
2.2.2– Cinemática linear

Todavia, é necessário em muitas situações de investigação que o SISTEMA CARTESIANO DE


COORDENADAS se transforme num SISTEMA DE REFERÊNCIA INERCIAL / NEWTONIANO, também
denominado como SISTEMA DE REFERÊNCIA ABSOLUTO ou SISTEMA DE REFERÊNCIA GLOBAL ou
SISTEMA DE COORDENADAS GLOBAIS

SISTEMA DE REFERÊNCIA ABSOLUTO

ORIGEM DO SISTEMA DEFINIDA COM AS COORDENADAS (0,0,0)

EIXOS MUTUAMENTE ORTOGONAIS E QUE CRUZAM A ORIGEM DO SISTEMA

TODOS OS EIXOS ESTÃO FIXOS E UM DELES ESTÁ PARALELO AO SOLO


LIÇÃO 3
2.2.2– Cinemática linear

SISTEMA DE REFERÊNCIA
conjunto de referências relacionadas dum modo lógico com o
objectivo de se obter uma informação global
Observação: Referencial é a origem do Sistema de Referência

vertical

Sistema de Referência do Corpo:


⇒ eixos vertical, transversal, sagital
Sagital
⇒ planos sagital, frontal, horizontal

sagital

Horizontal
Sistema de Referência Inércial:
no qual é válida a 1ª Lei de Newton
transversal
LIÇÃO 3
2.2.2– Cinemática linear

Referencial Móvel
⇒ Movimento Relativo

Referencial Fixo
⇒ Movimento Absoluto

SISTEMA DE REFERÊNCIA SEGMENTAR OU LOCAL:


está sempre em relação com o segmento ósseo individual ou segmento corporal
LIÇÃO 3
2.2.2– Cinemática linear

Dimensão é o numero e referências indispensáveis dum Sistema de Referência


Observação: referência é a coordenada de um ponto

Sistema de Referência Sistema de Referência Sistema de Referência


Tridimensional (3D) Bidimensional (2D) Unidimensional (1D)
LIÇÃO 3
2.2.2– Cinemática linear

SISTEMAS MECÂNICOS
Corpo Partícula, Corpo Rígido, Corpo Articulado

Corpo Partícula é representado por


um ponto (não tem comprimento,
largura ou profundidade) e possui uma
massa

Corpo Rígido tem comprimento,


largura e profundidade indeformáveis,
assim como, uma massa

Corpo Articulado é constituído por


vários corpos rígidos que se articulam
entre si
LIÇÃO 3
2.2.2– Cinemática linear

Distância percorrida é a medida do


comprimento do trajecto (trajectória)

Deslocamento é o comprimento do
segmento de recta que une a posição inicial
à posição final. É uma quantidade vectorial
LIÇÃO 3
2.2.2– Cinemática linear

Velocidade escalar (speed) e velocidade vectorial (velocity)

S2 P

S2 - S1

S1 M

T2 - T1 Tempo

T1 T2

S2 - S1
Velocidade Média =
T2 - T1
ST - S(Ta)
Velocidade Instantânea = lim
T→
→Ta T - Ta
LIÇÃO 3
2.2.2– Cinemática linear

Aceleração

V2 P

V2 - V1

V1 M

T2 - T1 Tempo

T1 T2

V2 - V1
Aceleração Média =
T2 - T1
VT - V(Ta)
Aceleração Instantânea = lim
T→
→Ta T - Ta
LIÇÃO 3
2.2.2– Cinemática linear

Você também pode gostar