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FACULDADES UNIDAS DO NORTE DE MINAS – FUNORTE

ASSOCIAÇÃO EDUCATIVA DO BRASIL – SOEBRAS


INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ICS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA BIOMÉDICA

TRABALHO

NOME

MONTES CLAROS – MG
2018
NOME

TRABALHO

Relatório de aulas referente a disciplina X das


Faculdades Unidas do Norte de Minas -
FUNORTE como requisito parcial para
obtenção de nota para aprovação.

Professora: Indiamara dos Santos Pinheiro

MONTES CLAROS – MG
2018
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SUMÁRIO

1 TÓPICO I

1.1 X
1.2 X
1.3 X
1.4 X
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1. Introdução a Radiografia

A radiologia tem por finalidade gerar imagens através de métodos de diagnósticos não
invasivos e promover o tratamento de algumas patologias; situações nas quais as ferramentas
utilizadas são as radiações ionizantes.

O desenvolver da área radiológica está associado às diversas áreas, porém em seu alicerce
encontramos a física.

No ano de 1895, Wilhelm Conrad Röntgen (Físico nascido na Alemanha) descobriu os raios x
quando estudava a luminescência produzida por raios catódicos e fez aplicação dos mesmos
quase que imediatamente.

1.1 Descoberta do Raio-X

A descoberta do raio X e a primeira radiografia da história ocorreram em 1895 pelo físico


alemão Wilheelm Conrad Rontgen, fato esse que lhe rendeu o prêmio Nobel de Física em
1901.
Foi durante o estudo da luminescência por raios catódicos em um tubo de Crookes que
Conrad descobriu esse raio. A denominação “raio X” foi usada por Conrad porque ele não
conhecia a natureza da luz que tinha acabado de descobrir, ou seja, para ele, tratava-se de um
raio desconhecido.

1.2 Descoberta da Radioatividade

Os efeitos da radioatividade começaram a ser estudados e descobertos em 1896, pelo francês


Antoine Henri Becquerel (1852-1908). Esses avanços foram resultado direto das pesquisas
sobre os raios X, que apresentam relação com a radioatividade.

O fenômeno da radioatividade foi analisado por Becquerel depois de diversos estudos com
substâncias fluorescentes emitidas pelos raios X ao serem expostas ao sol. Becquerel utilizou
uma pedra de urânio e uma chapa fotográfica para um experimento. Ao deixar os dois
componentes em uma gaveta, o cientista notou que, após alguns dias, a chapa estava
manchada pela pedra. Esse efeito demonstrou que a radiação não era um efeito da luz, mas
sim uma propriedade de elementos específicos, entre eles o urânio.

Dois anos depois, em 1898, a pesquisadora Marie Curie apresentou a comprovação da


emissão de radiação como uma característica do elemento, e não como uma reação física ou
química. A partir disso, iniciou-se a classificação dos elementos radioativos.

A descoberta da radioatividade foi um processo longo e contou com a participação de vários


cientistas. Este fenômeno é caracterizado pelos núcleos atômicos de elementos químicos que
emitem radiações.
Vale dizer mais uma vez que a descoberta da radiação foi um resultado da descoberta dos
raios X por Roentgen. O apoio dos cientistas Pierre Curie e sua esposa Marie Curie foi
essencial para os avanços sobre o entendimento da radioatividade.

A propriedade da radioatividade é uma característica de todos os compostos radioativos, como


o urânio, o polônio, o rádio, entre outros. Outro nome importante neste estudo foi o de Ernest
Rutherford (1871-1937), que realizou vários experimentos com material radioativo e
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descobriu que as radiações emitidas passam por um campo eletromagnético externo. As


emissões radioativas foram classificadas e indicadas pelas letras gregas Alfa (α), Beta (β) e
Gama (γ).

1.3 Descoberta do Radium

Foi descoberto em 1898 por Marrie Currie e Pierre Currie, após começarem a pesquisar o
minério de urânio descobriram a presença do elemento, suas suspeitas confirmaram-se quando
no ano de 1910 Marie Curie e André Debierne, ao preparar uma solução de cloreto de rádio e
passarem está por eletrólise, isolaram o metal pela primeira vez, neste mesmo ano da
descoberta do metal eles também descobriram o polônio, daí em diante a pesquisa na
radioatividade. Porém Madame Currie, não conhecia os efeitos da radiação sobre o corpo
humano, como o câncer, doença está que a levou a morte. Antes da morte ela criou um centro
de pesquisa em Paris chamado de Instituto Radium.

1.4 Braquiterapia

A terapia por radiação cuja fonte radioativa está muito próxima ou dentro do volume alvo (ou
tumor) é conhecida como braquiterapia. Algumas formas de câncer são extirpadas nesse
processo com grande precisão.

A braquiterapia utiliza isótopos radioativos em contato direto com o tumor. Também é


conhecida como curieterapia e é empregada em cerca de 15% dos pacientes que se submetem
a radioterapia. O domínio das dificuldades de proteção à radiação aliado às facilidades
operacionais resultantes da incorporação dos avanços da informática tem renovado o interesse
nesta forma de radioterapia possibilitando a sua utilização em maior número de pacientes com
melhora dos resultados terapêuticas.

Usada para tratamentos de câncer na cavidade uterina, devido principalmente a rigidez dos
aplicadores utilização dela teve sua origem na descoberta do rádio (Ra226) por Marie e Pierre
Curie em 1898. O Ra226 é um isótopo radioativo natural da série do Urânio e seu principal
núcleo filho é o radônio (Rn222), isótopo radioativo encontrado na natureza em estado
gasoso.

1.5 Teleterapia

Teleterapia é a terapia “de fora para dentro”. Também conhecida como radioterapia externa, é
aplicada através de um aparelho chamado acelerador nuclear de partículas e não é invasiva. O
paciente fica deitado no aparelho e, quando posicionado corretamente, são disparados feixes
de radiação, sempre indolores. A Teleterapia emprega uma fonte externa, colocada à distância
do paciente, através de um aparelho emissor de radiação. Por esta razão, também é conhecida
como radioterapia externa e representa a modalidade mais comum de tratamento
radioterápico. A Teleterapia, introduzida na prática médica no início do século, expandiu na
década de 30 devido ao desenvolvimento dos aparelhos de radioterapia convencional com
energias superiores a 130 KV (kilo-volts), permitindo o tratamento de tumores profundos. Nas
décadas de 30 e 40 surgiram as bombas de cobalto e os aceleradores lineares, com energias de
MeVs (mega-eletron-volts).
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2. Telecobalto

Embora já na década de 50 alguns aparelhos produzissem energia da ordem de 1 MeV


(milhões de elétron-volts), o emprego de energia desta magnitude só se popularizou com o
advento dos aparelhos de telecobaltoterapia. O uso desses aparelhos cuja energia emitida é de
1,2 MeV, constituiu uma revolução na Radioterapia pela possibilidade de tratar lesões
profundas sem efeitos significativos sobre a pele. De forma independente e simultânea T. A.
Watson, Mayneord e Johns desenvolveram um aparelho de telecobaltoterapia que foi
manufaturado e instalado na Universidade de Saskatchewan em Saskatoon, no Canadá.
Instalado em agosto de 1951, iniciou sua operação clínica em novembro do mesmo ano.

2.1 Principais Componentes

Gantry - base de fixação com dispositivo de movimentação isocêntrica ou de


translação vertical do cabeçote.
Cabeçote ou braço - peça construída em chumbo fundido, pesando
aproximadamente 1.500 kg, onde estão localizadas o dispositivo de movimentação
da fonte e o colimador.
Colimador - sistema composto de blocos móveis confeccionados em chumbo, urânio
ou tungstênio, responsável pela delimitação do campo divergente de radiações.

2.1.1 Cabeçote com sistema de deslizamento

Os equipamentos para cobaltoterapia têm uma fonte com atividade entre 2.000 e 10.000 curies
dentro de um cabeçote com blindagem dimensionada para manter os níveis de radiação ao
redor do equipamento dentro dos limites legais.

Quando o paciente está corretamente posicionado, todos saem da sala e a fonte é exposta
remotamente a partir do comando. Há dois métodos mais comuns para a exposição da fonte:
deslizamento e rotação.

Os equipamentos que usam o sistema de deslizamento movimentam a fonte desde a posição


em que está recolhida na blindagem até uma abertura pela qual a radiação poderá sair,
formando o campo de radiação.
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Cabeçote de equipamento de cobaltoterapia com sistema de deslizamento

Caso a fonte fique presa à posição de irradiação e não retorne automaticamente à posição
blindada, o retorno maual pode ser feito com o uso de um bastão que é encaixado na ponta do
cilindro deslizante, forçando-se o conjunto na direção do recolhimento da fonte.

2.1.2 Cabeçote com sistema de rotação

Os equipamentos com sistema de rotação funcionam de forma muito parecida, expondo a


fonte quando o disco onde a fonte está instalada gira da posição blindada para a posição de
exposição. O retorno em caso de emergência é feito pelo uso de um volante acoplado ao eixo
de giro do disco.

Figura: cabeçote de equipamento de cobaltoterapia com sistema de rotação

Em qualquer caso, existe um sistema que projeta luz na área a ser irradiada para permitir que
se posicione corretamente o paciente e o feixe de irradiação.

2.2 Telecobalto Isocêntrico e de Coluna

É um aparelho construído de tal forma que o braço gira em torno de um eixo central
denominado eixo isocêntrico; Ao ser girado o aparelho aponta para um mesmo ponto,
qualquer que seja a angulação utilizada. Este ponto é denominado isocentro e os
tratamentos que utilizam esta característica são denominados tratamentos isocêntricos;
Numa localização isocêntrica, o ponto central de interesse é o centro da lesão; Com o auxílio
dos movimentos da mesa e os de colunas são os que se movem apenas verticalmente, são
chamados cobaltos de coluna.

2.3 Fontes Radioativas


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Uma fonte de radioatividade consiste em qualquer corpo ou material que apresenta


radioatividade, ou seja, que tenha a capacidade de emitir energia sob a forma de partículas
ou radiação eletromagnética.

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