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Inteligência emocional
Até pouco tempo, o sucesso de uma pessoa era avaliado pelo raciocínio lógico, habilidades
matemáticas e espaciais (QI). Daniel Goleman, psicólogo norte-americano, PhD pela
Universidade de Harward, retoma uma nova discussão sobre esse assunto em seu
livro Inteligência Emocional. Goleman apresenta o conceito de inteligência emocional como
sendo o maior responsável pelo sucesso ou insucesso das pessoas. A maioria das situações
de trabalho é envolvida por relacionamentos entre as pessoas. Dessa forma, pessoas com
qualidades de relacionamento humano, como afabilidade, compreensão, gentileza têm mais
chances de obter o sucesso.
Esse autor parte do pressuposto de que os seres humanos agem motivados mais pelas
emoções (QE) do que pela razão (QI). Em outras palavras, os valores, as crenças e as
tomadas de decisões dependem mais de fatores internos, emotivos do que racionais. Quando
acontece algo, a reflexão, normalmente, vem depois do ato consumado, do impulso mais
imediato, do instinto.
A partir de relatos de suas experiências no campo espiritual, a autora nos mostra como a
inteligência espiritual nos ajuda a compreender e a conviver com fenômenos que ocorrem em
nossas vidas, dentre eles, os sonhos lúcidos, a clarividência, a premonição, a telepatia, o déjà
vu, a vidência de auras, a experiência fora do corpo, a consciência cósmica, os
pressentimentos, a sincronicidade, os aparentes acasos, as coincidências e os sinais.
Maria Nunes também propõe aos leitores exercícios de pesquisa pessoal para o
desenvolvimento da inteligência espiritual, que envolve todas as formas de inteligência do ser
humano e muda, para melhor, a nossa maneira de encarar os problemas e relacionamentos.
A teoria das inteligências múltiplas teve grande impacto na educação no início dos anos de
1990, uma vez que apresentou a possibilidade de várias inteligências no sujeito, não apenas a
lógico-matemática e linguística. Com isso um ou mais tipos de inteligências podem ser usadas
como “rotas secundárias” para ajudar o aluno a desenvolver outras inteligências.
Embora Gardner não proponha um método pedagógico, afirma que a escola deve favorecer
situações de aprendizagem para o desenvolvimento de todas as inteligências, a fim de que o
aluno possa atingir seus objetivos profissionais e de lazer a partir do seu espectro particular de
inteligências.
Se todo o espectro é estimulado, a criança se desenvolve de maneira mais harmoniosa e isso
irá prevenir “obstruções da rota” de certas inteligências. Esse procedimento irá prevenir
bloqueios de capacidades, embora ninguém vá se tornar um especialista em tudo.
O que é espectro?
O espectro é uma espécie de mandala ou mosaico que apresenta as interrelações naturais
existentes entre as inteligências múltiplas em um sujeito.
O construtivismo de Piaget