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A SAÚDE NO ESTADO

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18 de dezembro de 2018 (Terça-Feira)


Ministério da Saúde prorroga inscrições no Programa Mais Médicos
Problemas no site prejudicaram inscrições: antes do pique, 106 vagas restavam

17.12.18 10h58

De acordo com o Ministério da Saúde, picos de instabilidade do site do Programa Mais Médicos levou o órgão a prorrogar as
inscrições no programa, que encerrava na sexta-feira, 14. O problema teria sido causado pelo grande número de acessos. “O que
pode ter ocasionado dificuldades no momento da inscrição”, afirmou o ministério. As 106 vagas não preenchidas em 29 localidades
brasileiras, entre elas 24 para o estado do Pará, ainda estão abertas, segundo informou o órgão federal.“Essas 106 vagas devem se
juntar às demais que surgirem, devido à desistência de profissionais”. Porém, ainda segundo o ministério, esse número será informado
somente quando o órgão fizer o balanço final das inscrições, o que ainda não tem data prevista.Segundo o mais recente balanço
divulgado pelo Ministério da Saúde, às 10h desta segunda-feira (17), 10.205 profissionais médicos brasileiros ou estrangeiros
formados no exterior (sem registro no Brasil) completaram a inscrição de participação no Mais Médicos. Eles podiam enviar a
documentação ao ministério até domingo (16). Assim, estarem aptos para validação da inscrição no Programa.No entanto, o Ministério
da Saúde explicou que o processo não precisa ser complementado no mesmo dia. “O médico que iniciar o processo tem até 24 horas
para finalizar o envio da documentação para validação da inscrição. Ao todo, são 17 documentos, entre eles, o reconhecimento da
instituição de ensino pela representação do país onde os profissionais obtiveram a formação”, afirmou.
Além disso, às 10h desta segunda-feira (17), 5.935 profissionais com registro (CRM) no Brasil compareceram ou iniciaram as
atividades nas localidades. Com o novo cronograma, esses profissionais têm até esta terça-feira (18) para apresentação nas cidades
selecionadas e o começo da atuação deve ser estabelecido junto ao gestor local.PARÁDas 106 vagas que ainda estão com inscrições
abertas em 29 localidades brasileiras, 24 delas são para o estado do Pará voltadas aos municípios de Cumaru do Norte, Distrito
Indígena (Dsei) Guamá-Tocantins, Dsei Tapajós, Gurupá, Pacajá, São Sebastião da Boa Vista e Terra Santa. Não havia interessados
para Cumaru do Norte, que ofertava três vagas e somente uma foi preenchida; para o Dsei Guamá-Tocantins, que contava com nove
vagas e uma foi escolhida e o Dsei Tapajós com seis disponíveis e apenas uma preenchida. Além deles, Gurupá teve uma vaga
selecionada para três ofertadas; Pacajá contava com sete vagas e preencheu cinco; São Sebastião da Boa Vista somente uma das
cinco vagas foi selecionada e em Terra Santa, que ofertava uma vaga, ainda assim, não foi escolhida pelos médicos.Etapas do
programa com novo cronograma:Até 16/12 -Inscrição dos médicos brasileiros e estrangeiros formados no exteriorAté 18/12 –
Apresentação dos médicos com CRM Brasil nos municípiosDe 20/12 a 21/12 - Médicos CRM Brasil escolhem municípios com vagas
disponíveisDe 27/12 a 28/12 - Médicos brasileiros formados no exterior escolhem municípios com vagas disponíveisDe 3/1 a 4/1/19 -
Médicos estrangeiros formados no exterior escolhem municípios com vagas disponíveis.MAIS MÉDICOSCriado em 2013, o Programa
Mais Médicos ampliou a assistência na Atenção Básica fixando médicos nas regiões com carência de profissionais. O programa conta
com 18.240 vagas em mais de 4 mil municípios e 34 Dseis, levando assistência para cerca de 63 milhões de brasileiros.
Mais Médicos ainda não preencheu duas vagas na zona rural de Altamira, no Pará
As localidades de Castelo dos Sonhos e Cachoeira da Serra ficam a aproximadamente 1100 km do centro da cidade, onde todos
os postos de trabalho já estão ocupados.

17/12/2018 22h13

Programa Mais Médicos ainda não preencheu duas vagas em Altamira, no Pará
Duas vagas do programa Mais Médicos ainda não foram preenchidas em Altamira, no sudoeste do Pará, de acordo com a secretaria
municipal de Saúde. Os cargos são destinados para atender as localidades de Castelo dos Sonhos e Cachoeira da Serra, que ficam a
1100 km do centro da cidade, onde todos os médicos já estão atendendo.
O coordenador de Saúde de Altamira, Ney Chaves, informou que um médico atende provisioramente as duas localidades até que as vagas
do programa sejam preenchidas. Segundo Chaves, dois selecionados no primeiro edital não se apresentaram, mas acredita que na
segunda chamada os postos de trabalhos estarão ocupados. "Já há inclusive profissionais entrando em contato com o município com
interesse nessas vagas, onde a gente orientou o aguardo do edital", disse.
A última médica a ocupar uma das sete vagas em Altamira é Talita Travassos. Ela tem familiares na cidade e vivia em Minas Gerais, onde
se formou recentemente em medicina. "(Altamira) fica em uma região carente, então a gente tem uma certa dificuldade em trazer
profissionais para cá. Nós, que somos filhos da região, temos esse compromisso de atender a população, que muitas vezes é carente e
fica sem médico necessitando de acompanhamento de qualidade", afirmou.
A médica está atendendo na unidade de saúde do bairro Independente II, onde já tinha uma fila de pacientes para serem atendidos. O
posto chega a atender mais de 60 pacientes diariamente. Entre eles, estava uma mulher que mora na zona rural do município e precisou
percorrer 80 km para conseguir atendimento.
Vacina contra o HIV é testada com sucesso em macacos

Segunda-Feira, 17/12/2018, 23:44:56

Vacina contra o HIV é testada com sucesso em macacos.


Uma nova vacina contra o vírus do HIV deixou os pesquisadores otimistas em relação a cura definitiva. Testada em macacos, a substância
induziu a produção de anticorpos contra uma das formas do vírus mais comuns em humanos – o que já é um grande passo para os
estudiosos.
De acordo com o portal Science Daily, a nova pesquisa, publicada na revista Immunity, está sendo desenvolvida desde os anos 90. Ela
mostrou o bom resultado da vacina em macacos da espécie rhesus (também conhecido como Macaca mulata). Quando em contato com a
substância, seu sistema imunológico começou a produzir anticorpos neutralizantes contra a cepa Tier 2 (a forma viral mais comum nas
infecções do HIV em humanos). Além disso, os cientistas também chegaram à primeira estimativa de níveis de anticorpos neutralizantes
induzidos pela vacina necessários para proteger contra o HIV.
"Descobrimos que anticorpos neutralizantes que foram induzidos pela vacinação podem proteger os animais contra o vírus que se parece
muito com o HIV do mundo real", diz Dennis Burton, PhD, presidente do Departamento de Imunologia e Microbiologia da Scripps
Research. Segundo ele, apesar da vacina ainda estar longe de chegar às pessoas, o estudo fornece uma “luz no caminho” para futuras
estratégias contra os causadores da aids.
A pesquisa
A equipe testou a vacina em dois grupos de macacos-rhesus. Um estudo anterior usando a mesma substância mostrou que alguns
macacos imunizados naturalmente desenvolveram poucos anticorpos neutralizantes em seus sistemas, enquanto outrosresponderam
melhor à vacinação. A partir deste estudo, os pesquisadores selecionaram e revacinaram seis macacos de cada grupo. Eles também
estudaram 12 primatas não imunizados.
Segundo os cientistas, os animais foram expostos ao chamado SHIV, que é uma versão artificial do HIV, mas que contém a mesma cadeira
de moléculas do vírus humano. Apesar de ter uma neutralização difícil, foi verificada a possibilidade de se produzir níveis suficientes de
anticorpos para prevenir a infecção.
Mutirão atendeu a mais de 200 pessoas com problemas auditivos

Mais de 200 pessoas com problemas adutivos foram beneficiadas com o mutirão “Saúde Auditiva”, realizado de 10 a 14 de
dezembro, pela equipe do Centro Integrado Inclusão e Reabilitação (CIIR), visando a detecção precoce de problemas
relacionados com a: perda de audição, barulho no ouvido, surdez, dor, secreção no ouvido, coceira e tontura. FOTO: ASCOM CIIR
DATA: 17.12.2018.
O atleta de Karatê, Raul Sérgio, 24 anos, foi uma das pessoas da comunidade que aproveitou a oportunidade para fazer uma
avaliação médica no CIIR. FOTO: ASCOM CIIR DATA: 17.12.2018

15/12/2018 15:52h

Mais de 200 pessoas com problemas adutivos foram beneficiadas com o mutirão “Saúde Auditiva”, realizado de 10 a 14 de dezembro, pela
equipe do Centro Integrado Inclusão e Reabilitação (CIIR), visando a detecção precoce de problemas relacionados com a: perda de
audição, barulho no ouvido, surdez, dor, secreção no ouvido, coceira e tontura.
O atleta de Karatê, Raul Sérgio, 24 anos, foi uma das pessoas da comunidade que aproveitou a oportunidade para fazer uma avaliação
médica no CIIR. "Essa ação é de extrema importância, já que esse tipo de serviço é difícil de ser encontrado na rede pública e o
atendimento particular tem um custo muito alto”, comentou. Ele aproveitou também para conhecer o complexo que presta atendimento à
Pessoa com Deficiência física, mental, intelectual, auditiva e visual de todas as faixas etárias.
Raul Ségio é vice campeão mundial de karatê para surdos. Ele faz parte da população de quase 10 milhões de pessoas com deficiência
auditiva no Brasil, segundo pesquisa do Istituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2010. Desse total, 2,6 milhões são surdos e
7,2 milhões apresentam grande dificuldade para ouvir.
A quantidade de pessoas atendidas pelo mutirão agradou aos organizadores, tendo em vista que o objetivo do evento foi proporcionar um
atendimento rápido pela equipe multifuncional às pessoas com deficiência auditiva. De acordo com a gerente Assistencial Paola Reyes, o
intuito da ação também era alertar a população com algum tipo de problema auditivo sobre a importância do diagnóstico precoce e o
tratamento do tipo da patologia.
O atendimento foi oferecido de segunda a sexta-feira, de 10h às 13h. Ao chegar no CIIR, o usuário foi acolhido, atendido para posterior
diagnóstico. Segundo o otorrino do CIIR, Murilo Lobato, o mutirão atingiu seu objetivo, mas ele alerta: “O paciente que sente dificuldades
de audição tem que buscar assistência especializada.
Aos pacientes com outros sintomas, foi entregue uma Ficha de Referência/Contra - referência pelo otorrino que encaminhou para
atendimento referenciado no Sistema Único de Saúde (SUS). Neste caso, o paciente é orientado a encaminhar-se a Unidade de Saúde
mais próxima, onde irá marcar consulta com otorrinolaringologista.
Paola Reyes explica ainda que, aos pacientes com sintomas auditivos, foram entregues Autorização de Procedimentos de Alta
Complexidade (APAC) para abertura de prontuário. “Após essa fase, o usuário será direcionado para a otorrino e fonoaudiologista para a
realização dos exames”, explicou.
Murilo Lobato alerta que a principal causa da perda auditiva é a idade, normalmente ocorrendo a partir dos 40 anos, mas o número de
jovens com a deficiência é cada vez maior. Os sinais podem ser diversos, mas o mais comum é perceber que não está escutando ou
ouvindo sons ou não consegue compreendê-los.
Atendimento - Com o encerramento da campanha, Paola Reyes ressaltou que novos usuários só poderão ter acesso aos serviços por
meio de encaminhamento das Unidades de Saúde, acolhido pela Central de Regulação de cada município, que por sua vez encaminhará à
regulação Estadual, onde o pedido será analisado conforme perfil do usuário, através do Sistema de Regulação -Sisreg. É importante
ressaltar que não há atendimento espontâneo ou qualquer tipo de inscrição ou cadastramento no CIIR.
Serviço: O CIIR funciona em um prédio na Rodovia Arthur Bernardes, 1000. Mais informações: 4042-2157/58/59.

Por Vera Rojas

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