Síntese sobre a disciplina de análises histológicas
Alunos: Gabriela Weiss
Julia Klarosk
Renata Varella
Weslei Roberto
Docente: Prof. Dr. Fábio Goulart de Andrade
A matéria tem grande importância para o estudo de tecidos e órgãos e
nos permite estudar com precisão as células e suas estruturas, estando interligada com diversas outras disciplinas. Pelo fato de possibilitar o estudo de estruturas microscópicas, a análise histológica permite fazer a comparação entre tecidos saudáveis e não saudáveis, diagnosticando, assim, possíveis doenças. Tem, também, grande ganho na vida acadêmica, podendo ser utilizada em trabalhos e pesquisas de diversas áreas. Graças a esses estudos, a disciplina nos tornou aptos a confeccionar lâminas com precisão, fazendo- nos compreender os procedimentos desde o início do processo.
No entanto, pelo fato da falta de experiência dos alunos, a confecção
passou por alguns problemas e o resultado final não foi totalmente satisfatório. Cada grupo passou por várias dificuldades, sendo assim, obtiveram resultados diferentes para as mesmas etapas. A maioria dos artefatos de técnica encontrados foi oriunda principalmente da microtomia e fixação.
Durante a microtomia, o grupo 1 e o grupo 2 tiveram dificuldades devido
à navalha, pois estava com dentes e não fez cortes precisos no material. Por esse motivo, a maioria das lâminas de fígado e rim apresentaram deformações contínuas em seu tecido. Nesse processo, a formação de fitas durante o corte é muito importante e o grupo 2 apresentou muitas dificuldades nessa etapa com o rim fixado em formol, para o fixador Bouin não tiveram tantos problemas. Outro erro ocorreu durante o banho maria, pois na pesca o tecido era muito sujeito a sofrer sobreposições e fragmentar-se; isso depende da temperatura da água, porque se a água estiver fria, o tecido não distende e se ela estiver muito quente a parafina derrete e ele estira demasiadamente. O tempo de permanência na água é de suma importância, pois se ficar muito tempo pode desagregar também.
Para a etapa de fixação, ambos os grupos obtiveram resultados
melhores com o fixador Bouin. O motivo de ele ser o melhor fixador é que ele precipita as proteínas ao invés de coagulá-las, produzindo melhores resultados morfológicos com o tecido compacto. Apesar de sua rápida ação, o formol não teve resultados satisfatórios porque ele forma intensa extração e vacúolos no tecido.
Durante a etapa de coloração, os grupos obtiveram efeitos diferentes um
do outro. O grupo 2b teve uma coloração muito mais clara do que o grupo 1, fazendo com que a análise fique mais dificultada. O motivo dessa diferença de cores não é conhecido pelos alunos. Duas hipóteses são aceitas: os tecidos mais escuros podem ter sido deixados muito tempo em corante e os tecidos claros, pouco tempo; outro fator que pode ter causado esse erro é a validade da hematoxilina, que já tinha passado de sua data. No grupo 1b, os tecidos de rim e fígado ficaram com uma coloração mais acidófila (rosa) quando fixados por Bouin.
No processo de montagem, o grupo 1b apresentou dificuldades ao
posicionar a lamínula sobre o tecido na lâmina, causando certa fragmentação pela possível pressionamento muito forte para boa adesão.
Para concluir, podemos dizer que os erros apresentados pelos alunos
mostram o quanto a falta de prática é prejudicial às análises histológicas. Todas as etapas requerem um manuseio muito cauteloso e minucioso que levam tempo para serem finalizados e qualquer manejo feito de maneira equivocada acarreta um resultado diferente do esperado, podendo levar o analista a errar o diagnóstico do órgão estudado.