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22/08/2018

Clero secular - Colônia Regalismo


 O primeiro aspecto que marca o clérigo no período
colonial é seu caráter de funcionário eclesiástico.
Como regra geral, o sacerdócio é considerado nessa
época como uma profissão, um ofício ou uma carreira
à qual a pessoa se dedica em modo análogo às
demais profissões então existentes.
 Recebendo a côngrua do governo, o padre passa a ser
considerado funcionário público. Não havia
preocupação com a evangelização, catequese e
Professora Mabel Salgado Pereira conversão do povo, pois se supunha que a fé fazia
parte da própria tradição cultural lusitana, cuja
tradição era mantida pelo Tribunal da Inquisição .

Formação Pátio do colégio em São Paulo


 A formação teológica era limitada e, mesmo aqueles que
tinham de receber formação mais cuidadosa nos colégios
dos jesuítas, não tinham oportunidade de se atualizar,
devido às distâncias e o fato de não se ter em mãos
qualquer tipo de literatura durante o período colonial. Nos
sertões, numerosos clérigos sabiam apenas aquilo que era
necessário à reprodução do ofício divino. Porém, o nível de
cultura geral dos clérigos é ainda bastante elevado com
relação à população em geral.
 Quando ocorreu a independência, em 1822, se teve de
recorrer a eles para o preenchimento de diversos cargos
na administração do país.

Cotidiano
 É muito comum que durante o período colonial os
clérigos sejam absorvidos por atividades profanas,
seja de caráter comercial, seja de participação política.
As côngruas não eram elevadas.
 A vida na colônia oferecia grandes dificuldades para a
manutenção de rígidas normas morais. Liberdade,
promiscuidade e relaxamento moral marcaram a
sociedade colonial, na qual ainda não se conseguira
impor os padrões de vida europeus.
 A facilidade de relacionamento sexuais com índias e
negras é, em geral, comum em toda a colônia, parte
do clero deixou-se envolver por este clima de
permissibilidade.

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Rugendas

Debret

Rugendas

Bibliografia Básica
 HOORNAERT, Eduardo (Coord.). História
Geral da Igreja na América
Latina.Petrópolis: Vozes, 1980.

 MATOS, Henrique Cristiano José. Nossa


História: 500 anos de presença da Igreja
Católica no Brasil. São Paulo: Paulinas,
2001.

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