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Um dos principais objetivos da PNAISH(Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do

Homem ) é promover ações de saúde que contribuam

significativamente para a compreensão da realidade masculina nos diversos contextos

socioculturais e político-econômicos; outro é o respeito aos diferentes níveis de

desenvolvimento e organização dos sistemas de saúde. Isso possibilita o aumento da

expectativa de vida e a redução dos índices de adoecimento e morte por causas evitáveis.

Para isso, a PNAISH está alinhada com a Política Nacional de Atenção Básica com as

estratégias de humanização, e em consonância com os princípios do SUS, fortalecendo

ações e serviços em redes e cuidados da saúde.

A política possui cinco eixos prioritários para nortear suas ações técnico-políticas

na gestão, são eles: Acesso e Acolhimento; Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva; Paternidade

e Cuidado; Prevenção de Violências e Acidentes e Doenças Prevalentes na População

Masculina.

atenção à saúde do homem foi por muito tempo negligenciada pelos diferentes setores de
saúde, dos diversos níveis governamentais. reconhece que a construção da masculinidade
influencia diretamente na vulnerabilidade as doenças graves e crônicas e sobretudo a morta
mais precoce 75% os casos em cinco grupos principais de entidades mórbidas envolvendo
causas externas doenças do aparelho circulatório tumores doenças do aparelho digestivo e as
doenças do aparelho respiratório.

Assim, incluir os homens na atenção primária à saúde é Um Desafio às políticas públicas Pois
estes não reconhecem a importância da promoção da Saúde e prevenção de doenças como
que estão associadas a sua saúde o cuidar de si e a valorização do corpo no sentido a sua
saúde não são questões colocadas na socialização dos homens.

De que tipo de homens estamos falando?

Todos os tipos de homem Independente de sua opção sexual, trabalhadores, homens do


campo

O homem não cuida de sua saúde

O homem não vai na atenção básica (postos de saúde)

O homem deixa para se cuidar na última hora

Peculiaridades dos homens em relações as mulheres

Mortalidade

Os homens vivem menos de 7 a 3 anos em média do que as mulheres


Morbidade

• Doenças do coração ( infarto , AVC )


• Doenças metais e sofrimento psíquico
• Cânceres ( pulmonar , próstata, pele)
• Colesterol
• Pressão alta

Metodologia

Os Profissionais de Saúde reconhecem as dificuldades dos homens usuários da atenção básica


de buscarem cuidados preventivos em saúde, a sociedade impõe aos homens uma postura de
invulnerabilidade não lhe dando o direito de transparecer sua fragilidade, fazendo com que
isso os homens não procurem em um serviço de saúde para tratamento ou prevenção de risco
Pois é considerado um ato de fragilidade que se choca com as concepções desta sociedade.

Na discussão das dificuldades de inserção dos homens na ABS (atenção básica à saúde),
referencia-se ao medo de da perca do trabalho, a fala dos enfermeiros reforçou que o medo
do homem se prejudicar no trabalho é um dos principais fatores que favorecem o desinteresse
por parte desta população, a deficiência em capacitação em saúde do homem e a deficiência
do conhecimento sobre a PNAISH.

A capacitação continua dos profissionais de enfermagem atuantes na atenção básica é


responsabilidade das instituições de saúde com o objetivo de promover a atualização do
conceito para lidarem com as questões sociais e técnicas inerentes a essa nova dinâmica do
trabalho.

Estratégia para o acesso na atenção básica do homem

• Busca ativa ir no território dos homens (casa, colheita, canteiro de obras e etc)
• Controle social como disseminador de estratégias de ações em saúde do homem
• Colocar os homens como protagonistas do cuidado
• Considerar aspectos culturais (tipos de masculinidade)
• Educação em saúde grupos de escuta acolhedora roda de conversar
• Acolher (criar espaço físico de escuta apropriada mostrar aos homens que o serviço
também é deles e para eles)

Pré-natal masculino e outras possibilidades


• Dá para se trabalhar com a saúde do homem em espaço feminino também
• Reduzir DST HIV prevenir a violência melhora a qualidade de vida para o homem e sua
família
• Incentivar o homem como acompanhante e protagonista do processo de gestação (na
consulta, no hospital, nos grupos)

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