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CONTRAPONTO EM ESPÉCIE: UM GUIA GERAL

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Guias (regras) gerais sobre a composição de melodias:


No site: https://www.artofcomposing.com/melody-writing-part-2-the-tools-of-melody, o compositor tem
uma sugestão de pensar em modo geral sobre estes sete assuntos no ato de compor uma melodia: 


Linha, Ritmo, Contorno, Harmonia, Extensão, Dificuldade, e Forma.


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Esse site é um lugar excelente para estudar sobre a forma melódica:


http://musicaeadoracao.com.br/26023/curso-de-composicao-musical-melodia/

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O seguinte texto foi traduzido e adaptado do seguinte site: http://teachingmusic.keithkothman.com/
2009/09/musth1-species-counterpoint-melodic-writing/

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-As melodias utilizam a nota chave do próprio modo. Alterações são permitidas em casos que se necessite
uma sensível, (#7 em dórico, mixolídio e eólio), e que o movimento melódico esteja subindo para a
sensível (#6-#7).

-A nota final deve ser alcançada por intervalos de segundas (grau conjunto). Se essa nota final estiver
sendo atingida por baixo, a nota pode ser modificada para ser virar “sensível”, exceto no caso do modo
frígio. Portanto, por exemplo, para o modo dórico em Ré, pode escrever um Dó sustenido na cadência.


-Notas são raramente repetidas. Notas repetidas distraem do movimento e da forma da linha.


-Movimento melódico é feito principalmente em grau conjunto. Movimentos em grau conjunto são a base
para o sentido das notas ligadas em uma linha. Embora melodias com saltos frequentes sejam aceitáveis
estilisticamente em música contemporânea de concerto, e especialmente em música instrumental, saltos
excessivos interferirão na percepção de uma melodia bem interligada.


-Uma melodia deve ter um ponto único de foco, ou um só clímax que recebe o nome ponto culminante.
O ponto culminante pode ser alto (também conhecido por “zênite”) ou raramente, baixo (também
conhecido por “nadir”). A melodia geralmente se movimenta em direção ao ponto culminante, e na
saída, se distanciando do ponto culminante. Um ponto culminante único com essa construção e
desconstrução fornece uma forma característica à melodia, e também dá à melodia um senso de
movimento (ela vai para um lugar e ela volta daquele lugar).


-Melodias começam e terminam na tônica ou na nota chave e como já mencionado, com a tônica/nota
chave final sendo abordada por grau conjunto (sensível-1 ou 2-1)


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As seguintes regras fornecem orientações mais específicas e estilísticas:


-Melodias não devem traçar os trítonos (especificamente, a quarta aumentada ou quinta diminuta). O
contorno da melodia é derivado das notas onde a melodia muda de direção. Traçados de trítonos criam a
percepção de dissonâncias que não devem fazer parte da linha melódica.


-Desde que as melodias se movimentem principalmente por grau conjunto, é compreensível que saltos
requeiram mais atenção (aliás, regras), principalmente tendo a ver com as regras que ajudem a manter
um sentido de tempo.


-Saltos não devem ser abordados por intervalos aumentados ou diminutos. Melodias geralmente não
saltam nem por intervalos dissonantes como quartas aumentadas e sétimas.


-Saltos não devem ser maiores do que uma quinta justa. Saltos grandes destroem o sentido de tempo. As
únicas exceções a essa regra são os saltos de oitava justa e de sexta menor ascendente (somente).


-Saltos precisam ser equilibrados com movimento melódico por grau conjunto na direção oposta, antes
e/ou depois dos saltos. Terças são a exceção a essa regra.


-Saltos grandes (quinta justa etc.) terão este equilíbrio antes e depois do salto.


-Saltos consecutivos devem fazer parte de um acorde, e ter o movimento de equilíbrio antes e depois do
conjunto de saltos (igualmente como nos saltos grandes).


-Não é permitido fazer mais do que 3 saltos consecutivos.


-É preciso terminar sempre no tempo forte.


-O ponto culminante deve aparecer depois da segunda metade da melodia (para se aproximar com a
proporção áuria).


-Procurar começar com valores rítmicos maiores (o motivo começa mais devagar), e aumentar aos poucos
para terminar com valores menores (o motivo termina mais rápido).

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Contraponto em espécie
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Para facilitar a aprendizagem do ato de composição em contraponto, no início do Sec. XVIII, teórico J. J.
Fux desenvolveu um sistema de passos no livro dele “Gradus ad Parnassum” (“Passos a Parnaso”)
publicado em 1725. Ele dividiu a aprendizagem em 5 etapas, chamando cada etapa de “espécie”. Ele
baseou o sistema nas composições do compositor Giovanni Pierluigi da Palestrina.

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Contraponto na primeira espécie 1:1
Na primeira espécie, cada nota do cantus firmus, recebe uma nota de mesmo valor na segunda melodia.
Para os exercícios, vamos utilizar a semibreve.

Consonâncias:

Perfeitas:

Uníssonos
Quintas Justas
Oitavas Justas

Imperfeitas:
Terças menores e maiores
Sextas menores e maiores

Dissonâncias:
Segundas menores e maiores
Sétimas menores e maiores
Quartas justas e aumentadas

Leiam o J. J. Fux para ver os tipos de movimento e as regras sobre a condução de um intervalo para
outro.

-Na primeira espécie, não deve ocorrer: dissonâncias, quintas e oitavas (e uníssonos) diretas.

-O cruzamento de vozes não é permitido.

-Não pode haver mais do que três consonâncias diretas imperfeitas seguidas.

-Na primeira espécie, deve-se evitar quintas e oitavas intermitentes/intercaladas. Estas ocorrem quando
as duas vozes formam um intervalo perfeito que é seguido por uma consonância imperfeita e seguido de
novo pelo mesmo intervalo perfeito.

Por exemplo: | 5 | 3 | 5 | ou | 8 | 6 | 8 |.


-Não ultrapasse intervalos de décimas entre as vozes.

-Evite repetir o mesmo par de notas consecutivamente.

-É permitido repetir a nota raramente, no máximo duas vezes no exercício (e somente na 1ª espécie).

-Se começar em uníssono, deve terminar em uníssono, se começar em oitavas, tem que terminar em
oitavas.

-Não se deve começar com quintas.


-Não utilize uníssono em outro lugar além do primeiro e último compassos.

-As regras sobre melodia continuam na 1ª espécie. Preste atenção especialmente na cadência para
terminar os exercícios. As notas devem proceder por grau conjunto e movimento contrário para chegar se
no último compasso corretamente.

-A extensão das melodias deve seguir a extensão das vozes de coral.

-Procure compor com vozes vizinhas, isto é Soprano com Contralto, Contralto com Tenor, e Tenor com
Baixo. Se tiver uma ou mais vozes separando, dificulta a regra de não ultrapassar a 10a. Se usasse a
mesma voz para as duas linhas, restringe a extensão melódica de cada linha para não ocorrer cruzamento
das vozes. Embora isso não necessariamente impossibilita a composição correta, a melodia tem menos
possibilidades de desenvolvimento.

-Lembre-se sempre de rotular os intervalos entre as vozes.

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Contraponto na 2a espécie:!
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As regras para contraponto na segunda espécie (2:1)!
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(Do seguinte site: Summary of Rules for Species Counterpoint!
by Matthew C. Saunders, Copyright © 2011 http://www.martiandances.com/uploads/1/6/0/1/16019142/
counterpoint_rules.pdf. Traduzido e adaptado por Heather Dea Jennings)!
!1. Na segunda espécie, cada nota do cantus firmus recebe duas notas metade do valor na segunda
melodia. Para os exercícios, vamos utilizar a mínima para a segunda melodia.

2. A primeira e última nota devem formar uma oitava ou uníssono com o CF.!
a. Caso escolher a oitava para a primeira nota, deve escolher a oitava para a última.!
b. Caso escolher o uníssono para a primeira nota, deve escolher o uníssono para a última.!
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3. A penúltima nota da sua melodia deve ajudar em preparar uma cadência.!
a. Caso a última nota seja um uníssono, a penúltima deve criar uma terça. Cada voz deve se movimentar
em grau conjunto para o uníssono.!
b. Caso a última seja uma oitava, a penúltima deve criar uma sexta. Cada voz deve se movimentar em
grau conjunto para a oitava.!
c. A última nota deveria ser abordada de meio-tom ascendente para uma das vozes. Pode necessitar um
acidente, menos o modo frígido, que não necessita essa mudança.!
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4. O intervalo formado entre as vozes no tempo forte de cada compasso deve ser uma consonância -
uníssono, terças, a quinta justa, sextas ou a oitava.!
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****No tempo forte, o intervalo harmônico deve ser consonante.!
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5. O intervalo formado entre as vozes no tempo fraco de cada compasso pode ser consonante ou
dissonante.!
a. Caso o intervalo seja consonante, tome cuidado para não escrever quintas ou oitavas diretas entre o
tempo fraco do compasso e o tempo forte do próximo compasso e também entre tempos fortes
consecutivos.!
b. Caso o intervalo seja dissonante, ou deve ser uma nota de passagem ou uma nota bordada e deve
resolver corretamente para o próximo compasso (por grau conjunto).!
6. Sua melodia deve se movimentar principalmente em grau conjunto (intervalos melódicos de segundas.)!
a. É permitido saltos de terças, mas devem ser usados com menos frequência em comparação ao grau
conjunto.!
b. Caso escolher se movimentar em saltos de quintas justas ou mais, as notas antes e depois do salto
devem se movimentar na direção contrário ao salto, em g.c.!
c. Não deve fazer salto de um trítono, nem quarta aumentada, nem quinta diminuta. Também não deve
fazer um salto descendente de uma sexta menor.!
d. (em termos de intervalos harmônicos): Todas as dissonâncias deve ser abordadas e resolvidas por grau
conjunto, e nunca por saltos.!

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7. Deve utilizar movimento direto em geral com cuidado, porque ele oculta a independência das vozes.!
a. Terças e sextas diretas são aceitáveis em grupos de dois ou três. !
b. Quintas justas e oitavas justas diretas são proibidos neste estilo. Sempre. Para todos os tempos. Ponto
final.!
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Deve tomar cuidado e não causar quintas justas e oitavas diretas entre os tempos fortes ou entre um
tempo fraco e o próximo tempo forte.!
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Isto é, existem dois lugares onde pode errar e causar movimento direto.!
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8. É proibido repetição entre notas na melodia sendo composta contra o CF.!
Embora a repetição na 1a espécie é permitido, na 2a espécie tem muita semelhança com a 4a espécie,
que já vem com um outro conjunto de regras.!
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9. A forma geral da sua melodia deve ter um ponto culminante singular em uma nota mais aguda (ou
raramente em uma nota mais grave), de preferência na segunda metade da linha.!
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Considerações extras!
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10. Comece os exercícios com uma pausa de uma mínima (ainda permanece uma 8a ou um uníssono).!
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11. Saltos sucessivos devem fazer parte de um acorde.!
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12. Não escreve mais de 3 saltos sucessivos (melhor nada mais de 2).!
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13. Rarissimamente, quando não achar nenhuma outra solução do penúltimo para último compasso, pode
entrar na primeira espécie naquele compasso.!
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14. Continue rotulando todos os intervalos, e rotular também as dissonâncias de acordo com o exemplo
em cima.!
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15. Notas de passagem tem mais independência do que notas bordadas, e por isso tem preferência.!
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Contraponto na terceira espécie (4:1)!
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1. Na Terça Espécie, vamos compor quatro notas para cada uma do CF, menos a última. Para os
exercícios, vamos utilizar a semínima. A maioria dos musicólogos vai aplicar as regras da terceira espécie
para as situações em que existem três notas na nova melodia contra o CF.!
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2. A primeira e última nota deve formar uma oitava ou uníssono com o CF.!
(a. Caso escolher a oitava para a primeira nota, deve escolher a oitava para a última.!
b. Caso escolher o uníssono para a primeira nota, deve escolher o uníssono para a última.)!
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3. A penúltima nota da sua melodia deve ajudar em preparar uma cadência. Para isso, deve se
movimentar em grau conjunto para a última nota, em movimento contrário com o cantus firmus. Preste
atenção para selecionar a nota que não vai causar cruzamento de vozes.!
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4. Pode usar consonâncias em qualquer tempo/momento.!
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5. Não pode usar o uníssono nos compassos no meio, somente o primeiro e último compasso.!
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6. O intervalo formado entre as vozes no segundo ou quarto tempo de cada compasso pode ser
consonante ou dissonante.!
a. Não pode ter movimento direto entre consonâncias perfeitas desde o quarto tempo para o primeiro
tempo do compasso seguinte, o terceiro tempo para o compasso seguinte e o primeiro tempo para o
compasso seguinte.!
b. Caso o intervalo seja dissonante, deve ser uma nota de passagem ou uma nota bordada e deve
resolver corretamente para o próximo compasso (por grau conjunto chegando a uma consonância).!
c. É possível utilizar a cambiata: dissonância em tempo fraco, atingida por grau conjunto, resolvida por
salto de 3ª na mesma direção, seguida de movimento contrário duas vezes por grau conjunto.!
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7. Não pode ter dissonância seguida na 3a espécie, menos no uso da cambiata.!
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Dissonâncias seguidas naturalmente não acontecem quando a dissonância é usada como nota de
passagem ou bordada.!
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8. Não deve utilizar notas repetidas na terceira espécie.!
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9. Não vai usar a pausa na primeira nota como na segunda espécie, a linha impõe a independência pela
movimento rítmico mais rápido.!
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Contraponto na Quarta Espécie, Síncopes!
A 4a espécie destaca o síncope: a voz do contraponto é escrito em mínimas ligadas através da barra de
compasso, menos os casos em que a ligação violaria um ou mais das regras de procedimento (ver número
8).!
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1. Os requerimentos interválicos para o começo e fim são os mesmos das outras espécies. !
! Obs.: Na quarta espécie, pode começar com a quinta se fosse na voz em cima do cantus firmus.!
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2. O primeiro compasso começa com uma pausa de mínima.!
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3. O contraponto sempre busca a fluência e equilíbrio melódica e por isso tem as mesmas regras e
tendências que a melodia do CF.!
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4. A mínima no contratempo de cada compasso deve ser consonante com o CF.!
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5. A mínima no tempo forte de cada compasso pode ser consonante com o CF. Caso fosse consonante,
pode proceder em qualquer maneira consistente com as regras gerais para movimento horizontal.!
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6. A mínima do tempo forte pode ser dissonante com o CF, caso fosse ligado com a consonância do
contratempo antecedente, e resolvida por grau conjunto, sempre descendente. Neste caso, a dissonância
é chamada de uma suspensão. A nota dissonante deve proceder em movimento descendente por grau
conjunto para uma nota consonante com o CF. Esse contratempo consonante é chamado de resolução. A
nota antes da dissonância é chamado de preparação.!
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As possíveis suspensões na voz superior são 4-3, 7-6 e 9-8, e na voz inferior 2-3 e 4-5. A suspensão 7-8
na voz inferior não pode ser usada. !
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Obs.: há uma preferência da suspensão 7-6 na voz superior e 2-3 na voz inferior!
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7. Duas consonâncias perfeitas do mesmo nome numérico (isto é, dois uníssonos, 5as ou 8as) não deve
estar separados somente por uma suspensão dissonante. !
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(HDJ: Inclusive encadeamentos de suspensões de 9-8 e 4-5. Isso vai causar movimento direto e é
proibido. Podemos pensar dele assim: movimento direto de consonâncias perfeitas de um contratempo
para o contratempo no próximo compasso é proibido)!
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8. Às vezes, no processo de ligar as mínimas através da barra de compasso pode produzir resultados ou
que violassem regra 6 ou regra 7. Neste caso, a linha do contraponto pode, como uma exceção, proceder
para outra nota no tempo forte em vez de ligar a nota. Chamamos este processo de “quebrar a espécie”,
ou “entrar na segunda espécie”. Quando quebramos a espécie, o tempo forte que não é ligado (e todavia
preparado por) o contratempo anterior deve ser consonante (veja regra 6). Quebrando a espécie é uma
“autorização” que deve ser utilizado somente quando necessário e não mais do que uma ou duas vezes
num exercício.!
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9. Repetição de notas não é permitido.!
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Terminando (cadência)!
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10. No penúltimo compasso, o contraponto feito na voz superior deve ter uma suspensão 7-6 e o
contraponto na voz inferior deve ter uma suspensão 2-3. A voz do contraponto, todavia, terá uma
suspensão que resolve para a sensível/sétima. E deve entrar na segunda espécie do penúltimo tempo
para o último tempo.!
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11. Na hora de escolher um cantus firmus, deve terminar de jeito que pode formar uma suspensão 7-6 na
voz de cima ou 2-3 na voz de baixo. Os requerimentos de tal CF são que o penúltimo para o último
compasso deve ser grau 2- grau 1, e o antepenúltimo compasso pode forma uma consonância com a
preparação daquela suspensão seguinte.!
Quinta Espécie, misturando os valores rítmicos!
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Tradução das anotações sobre o livro de Contraponto do Salzter/Schacter, http://www.jkornfeld.net/
fifth_species.pdf!
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Novo material:!
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* Ritmos mistos!
* O uso da colcheia!
* Resolução ornamental das suspensões!
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1. Observações gerais:!
A. Pode usar uma combinação da segunda, terceira e quarta espécies, e os ritmos associados com
elas.!
B. A meta é alcançar um linha que flue de maneira contínua.!
C. Evite repetições de padrões rítmicas da maneira que evita repetições de padrões melódicas das
espécies anteriores.!
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2. Valores rítmicas não misturados dentro do compasso!
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! A. Geralmente, deve misturar os valores dentro do compasso.!
! B. O mesmo valor rítmico não deve continuar para mais de dois compassos, dois e meio no !
! máximo.!
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3. Valores rítmicas misturados dentro do compasso!
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! A. Devem predominar os valores rítmicos mixtos dentro do compasso.!
! B. As notas com valores rítmicos maiores devem coincidir com os tempos fortes.!
! ! 1. As mínimas devem ser usadas somente no primeiro tempo do compasso com as !
! ! seguintes excessões:!
! ! ! a. no caso de duas mínimas no compasso.!
! ! ! b. 2a mínima é ligada do compasso anterior.!
! ! ! c. no segundo tempo do penúltimo compasso.!
! ! 2. Somente pode usar as colcheias nos tempos 2 e/ou 4 do compasso.!
! ! ! a. Somente pode usar elas em pares.!
! ! ! b. Deve ser em grau conjunto!
! C. Padrões rítmicas não devem ser tornar motívicos - a adição das colcheias geralmente não é !
! suficiente de quebrar uma sequência rítmica.!
! D. Mudando os valores rítmicos dentro do compasso vai criar uma linha que flue melhor do que
! fazer a mudança no começo de um compasso.!
! E. Cada nota utiliza as regras relacionadas com a espécie a que pertence naquele momento.!
! F. Com as novos possibilidades de combinações de valores rítmicos, é possível ter uma síncope
! consonante que liga a nota no próximo compasso a uma semínima (diferente do que a quarta !
! espécie em que somente podia ser uma mínima no segundo compasso.!
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4.!
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5.Tratamento de dissonância!
! A. Dissonâncias devem ser tratadas com as regras da espécie daquele momento.!
! B. Das colcheias, a dissonância pode ser primeira, segunda, ou nota de passagem dupla.!
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Um exemplo da nota de passágem dupla (NPD), também pode usar ela ascendente:!
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6. Outras considerações!
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! A. Movimento direto entre consonâncias perfeitas segue as regras da espécie do momento.!
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! B. É permitido uníssono no meio do exercício se acontecer com a colcheia. A mesma situação se
aplica se for necessário ultrapassar a extensão da voz, somente na colcheia.!
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! C. Pode começar com uma pausa de mínima ou semínima.!
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! D. Em caso de suspensões seguidas, deve misturar as suspensões ornamentadas, não usar a
mesma na sequência, para manter o fluxo de independência.!
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Quinta espécie sem cantus firmus:!
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Pode acrescentar estes ritmos à lista de possibilidades:!
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Uma nota não pode ser ligada a uma nota de maior duração no próximo compasso:!
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Na composição sem cantus firmus, deve levar em consideração algumas decisões:!
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1a decisão:!
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Qual parte vai servir como o cantus firmus (CF) para aquele compasso naquele momento? Pode ser
superior ou inferior, não existe preferência.!
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2a decisão:!
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A nota do CF vai ser ligado ao próximo compasso ou não? Pode escrever em rascunho a nota ligada no
próximo compasso. A duração exata dependerá em futuras decisões.!
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3a decisão:!
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Caso a nota fosse ligada para o próximo compasso, a nota em contraponto vai ser consonante o
dissonante? Se fosse uma dissonância, então é automaticamente uma suspensão, e deve ser resolvido
corretamente (movimento descendente, grau conjunto). Tem a opção de tratar com ou sem suspensões
ornamentadas.!
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Mas caso a nota do contraponto com o CF do momento fosse consonância, pode proceder em outras
maneiras.!
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4a decisão: !
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Caso fosse preferível optar a não ligar a nota do CF do momento para o próximo compasso, então, deve
decidir ONDE ir e COMO chegar lá por meios de ritmos 1 ou 2 da lista no começo desta seção. !
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Com essas decisões feitas, a linha do contraponto do primeiro compasso pode ser completada, Esse
processo vai repetir para cada nota do CF do momento.!
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Durante este processo, caso a semínima no quarto tempo de um compasso ser abordada e resolvida por
salto, deve tomar cuidado para que essa nota não implique um novo acorde ou um acorde 6/4 (acorde na
segunda inversão). !
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Outras considerações:!
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1.O cantus firmus do momento deve ser uma das figuras apresentadas no início dessa seção.!
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2.O cantus firmus do momento não pode ultrapassar dois compassos seguidos.!
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3.O último compasso deve ser na primeira espécie nas duas vozes, em semibreve.!
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4.Como no contraponto com o cantus firmus, a penúltima para a última nota em uma voz deve ser grau 2
para grau 1, e a outra voz deve ser grau 7 para grau 1. !
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5. Sendo assim, só pode terminar em uníssono ou oitava.!
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