Você está na página 1de 25

ESCOLA BÁSICA 2,3 JORGE DE BARROS

OBSERVATÓRIO DE QUALIDADE

Palácio e Quinta de Valflores que foi pertença da família Barros, descendentes de Jorge
de Barros, feitor de D. João III na Flandres. Loures, Santa Iria de Azóia.

Grupo de Trabalho:

Dina Ferreira

Irene Monteiro

Isabel Monteiro

Ano lectivo 2009/2010

2010/2011
Observatório de Qualidade

Escola é

... o lugar que se faz amigos.

Não se trata só de prédios, salas, quadros,

Programas, horários, conceitos...

Escola é sobretudo, gente

Gente que trabalha, que estuda

Que alegra, se conhece, se estima.

O Director é gente,

O coordenador é gente,

O professor é gente,

O aluno é gente,

Cada funcionário é gente.

E a escola será cada vez melhor

Na medida em que cada um se comporte

Como colega, amigo, irmão.

Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”

Nada de conviver com as pessoas e depois,

Descobrir que não tem amizade a ninguém.

1
Observatório de Qualidade

Nada de ser como tijolo que forma a parede, indiferente, frio, só.

Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,

É também criar laços de amizade, é criar ambiente de camaradagem,

É conviver, é se “amarrar nela”!

Ora é lógico...

Numa escola assim vai ser fácil! Estudar, trabalhar, crescer,

Fazer amigos, educar-se, ser feliz.

É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo.

(Paulo Freire)

2
Observatório de Qualidade

Observatório de qualidade

É objectivo deste grupo de trabalho, para este ano lectivo,

avaliar/promover:

- o sucesso escolar, avaliado através dos resultados do

desenvolvimento das aprendizagens escolares dos alunos;

- a prática de uma cultura de colaboração entre os vários níveis de

ensino;

- a execução de actividades proporcionadoras de climas e ambientes

educativos capazes de gerarem as condições afectivas e emocionais

de vivência escolar propícia à interacção, à integração social, às

aprendizagens e ao desenvolvimento integral dos alunos;

-a existência, estado e utilização das instalações e equipamentos;

-a colaboração com a autarquia local;

- o desenvolvimento de parcerias com entidades empresariais;

- a dimensão do estabelecimento de ensino, tendo em conta o clima e

ambiente educativos.

3
Observatório de Qualidade

ESCOLA BÁSICA 2,3 JORGE DE BARROS

OBSERVATÓRIO DE QUALIDADE

Sucesso / Insucesso Escolar


nos
Últimos Anos

Grupo de Trabalho:

Dina Ferreira

Irene Monteiro

Isabel Monteiro

Ano lectivo 2009/2010

2010/2011

4
Observatório de Qualidade

Retenções por anos lectivos- 4º ano

Total/alunos Retenções % Retenções


2005/06 41 6 14,63
2006/07 29 2 6,90
2007/08 53 7 13,21
2008/09 51 5 9,80

% Retenções
16,00
14,00
12,00
10,00
8,00
% Retenções
6,00
4,00
2,00
0,00
1 2 3 4

No quadriénio estudado constata-seseuma


umaoiscilação
oscilaçãono
nonúmero
númerode
deretenções.
retenções.
Observa-se uma redução de 50% do ano de 2006/7 em relação ao ano de 2005/06.
No último ano analisado
ado verificou-se uma diminuição do número de retenções
em relação ao ano anterior.

5
Observatório de Qualidade

Retenções por anos lectivos - 5º anos

Total/alunos Retenções % Retenções


2005/06 167 13 7,78
2006/07 147 19 12,93
2007/08 153 17 11,11
2008/09 164 30 18,29

% Retenções
20,00
18,00
16,00
14,00
12,00
10,00
8,00 % Retenções
6,00
4,00
2,00
0,00
2005/06 2006/07 2007/08 2008/09

Análise: Da evolução das retenções no 5º ano podemos constatar que se registou uma ligeira
melhoria em 2007/08 a qual não persistiu no ano 2008/09, em que se regista uma subida significativa
(cerca de 7%).

6
Observatório de Qualidade

Retenções por anos lectivos - 6º anos

Total/alunos Retenções % Retenções


2005/06 172 42 24,42
2006/07 177 22 12,43
2007/08 152 25 16,45
2008/09 156 33 21,15

% Retenções
30,00

25,00

20,00

15,00
% Retenções
10,00

5,00

0,00
2005/06 2006/07 2007/08 2008/09

Análise: No quadriénio em análise verifica-seque


verifica-se queaatendência
tendênciade
dedecréscimo
decréscimo
das retenções no 6º ano verificado em 2006/07 não se manteve. A partir desse
ano lectivo, verifica-se um aumento gradual, sendo que no último ano a % de
retenções já quase chega aos mesmos valores do primeiro ano em análise.

7
Observatório de Qualidade

Retenções por anos lectivos - 7º anos

Total/alunos Retenções % Retenções


2005/06 83 26 31,33
2006/07 85 31 36,47
2007/08 113 25 22,12
2008/09 115 19 16,52

% Retenções
40,00
35,00
30,00
25,00
20,00
15,00 % Retenções
10,00
5,00
0,00
2005/06 2006/07 2007/08 2008/09

Análise: Na análise da evolução das taxas de retenção no 7º ano, verifica-se


que a tendência a partir de 2006/07 é para uma diminuição. Podemos mesmo
referir que de 2005/06 para 2008/09 a referida taxa diminui em cerca de 50%.

8
Observatório de Qualidade

Retenções por anos lectivos - 8º anos

Total/alunos Retenções % Retenções


2005/06 61 18 29,51
2006/07 67 14 20,90
2007/08 64 10 15,63
2008/09 94 29 30,85

% Retenções
35,00

30,00

25,00

20,00

15,00 % Retenções

10,00

5,00

0,00
2005/06 2006/07 2007/08 2008/09

Análise: A evolução das retenções no 8º ano, podemos constatar que nos


primeiros três anos analisados, se registou uma tendência de diminuição
de quase 50% de 2005/06 para 2007/o8/08. No entanto esta tendência não se
manteve em 2008/09, ano em que a taxa de retenção duplicou, ultrapassando
os valores registados no primeiro ano analisado.

9
Observatório de Qualidade

Retenções por anos lectivos - 9º anos

Total/alunos Retenções % Retenções


2005/06 71 21 29,58
2006/07 55 19 34,55
2007/08 60 12 20,00
2008/09 60 14 23,33

% Retenções
40,00
35,00
30,00
25,00
20,00
% Retenções
15,00
10,00
5,00
0,00
2005/06 2006/07 2007/08 2008/09

Análise: No 9º ano a evolução da taxa de retenção é muito inconstante; ora


se verifica um aumento (2005/06 para 2006/07), como posteriormente há um
decréscimo muito significativo (quase 30% de 2006/07 para 2007/08). No último
ano a tendência volta a inverter-se com um ligeiro aumento de cerca de 3%.

10
Observatório de Qualidade

RETENÇÕES POR DISCIPLINAS E ANOS

5ºAno
% de níveis inferiores a 3 (três)
NºAlunos LP INGLÊS HGP MAT CN EVT EM EF
2005/6 167 26,95 10,78 5,99 18,56 10,78 7,78 8,98 1,8
2006/7 147 14,29 16,33 16,33 25,85 15,65 13,7 13,61 3,4
2007/8 153 18,95 11,76 13,73 24,18 9,15 9,15 13,16 4,58
2008/9 164 20,12 21,34 17,68 19,88 9,32 12,27 12,27 5,52

180

160

140

120
% de níveis inferiores a 3 (três)
100

80 2005/6
2006/7
60
2007/8
40
2008/9
20

0
5ºAno

Pode-se verificar que no quadriénio analisado só as disciplinas de LP e CN apresentam tendência de diminuição,


ainda que a mesma possa ser mesmo diminuta. Todas as restantes disciplinas apresentam valores que denotam
uma tendência de aumento. Este é mais preocupante em Inglês, que duplicou; em HGP onde triplicou e EF em
que é cinco vezes maior.
11
Observatório de Qualidade

6ºAno
% de níveis inferiores a 3 (três)
NºAlunos LP INGLÊS HGP MAT CN EVT EM EF
2005/6 172 30,81 27,33 19,19 33,72 20,93 12,79 18,02 5,23
2006/7 177 19,77 18,64 9,6 26,55 9,04 6,21 12,43 5,65
2007/8 152 25,66 19,74 18,42 27,63 11,84 9,21 14,47 5,26
2008/9 156 24,36 22,44 17,95 25,64 15,38 14,74 19,23 3,85

200
180
160
140 % de níveis inferiores a 3 (três)
120
100 2005/6
80 2006/7
60 2007/8
40 2008/9
20
0
6ºAno

No quadriénio analisado verifica-se que a tendência é de uma diminuição do insucesso escolar em todas as
disciplinas com excepção de EVT e EM. No entanto esta tendência é muito ténue em disciplinas como HGP e
EF (menos de 2%).

12
Observatório de Qualidade

2º Ciclo
% de níveis inferiores a 3(três) por disciplina
NºAlunos LP INGLÊS HGP MAT CN EVT EM EF
2005/6 339 28,91 19,17 12,68 26,25 15,93 10,32 13,57 3,54
2006/7 324 17,28 17,59 12,65 26,23 12,04 9,6 12,96 4,63
2007/8 305 22,3 15,74 16,07 25,9 10,49 9,18 13,82 4,92
2008/9 320 22,19 21,88 17,81 22,71 12,3 13,48 15,67 4,7

400

350
% de níveis inferiores a 3(três) por
300 disciplina

250

2005/6
200

2006/7
150

2007/8
100

2008/9
50

0
2º Ciclo

No quadriénio analisado as disciplinas de LP, MAT e CN apresentam uma tendência de diminuição, em-
bora esta seja mais permanente em MAT. Todas as restantes disciplinas apresentam um quadro evolutivo
de aumento do número de níveis inferiores a 3.

13
Observatório de Qualidade

7ºAno
% de níveis inferiores a 3 (três) por disciplina
NºAlunos LP INGLÊS FRANCÊS HIST GEOG MAT CN CFQ EV ET EART EF
2005/6 83 39,76 25,3 30,12 25,3 27,71 48,19 33,73 36,14 3,61 3.61 4,82 4,82
2006/7 85 47,06 38,82 35,29 18,82 36,47 42,36 32,94 35,29 10,59 20 0 3,53
2007/8 113 38,94 28,32 32,47 15,04 30,09 30,09 15,04 32,74 10,62 0 0 3,54
2008/9 115 25,22 19,13 47,83 20 22,61 26,96 24,35 12,17 5,22 0 0 0,86

140

120

100
% de níveis inferiores a 3 (três) por disciplina
80
2005/6
60 2006/7
2007/8
40
2008/9

20

0
7ºAno

No quariénio analisado pode-se verificar que a tendência é de diminuição em todas as disciplinas, com excepção de Francês, onde se veri-
veri fica um aumento de cerca de 50%. No entanto, podemos constatar que nas disciplinas que diminuem a % de níveis inferiores a 3, essa
tendência sofre oscilações de ano para ano, não se verificando uma permanência de tendência.

14
Observatório de Qualidade

8ºAno
% de níveis inferiores a 3 (três) por disciplina
NºAlunos LP INGLÊS FR HIST GEOG MAT CN CFQ EV ET EART EF
2005/6 61 44,26 16,39 16,39 8,2 19,67 60,66 24,59 54,1 1,64 3,28 3,38 6,56
2006/7 67 34,33 9,09 40,3 26,87 17,91 47,76 19,4 26,87 5,97 12,12 2,99 0
2007/8 64 18,75 15,63 26,56 14,06 26,56 31,25 4,69 40,63 3,13 0 0 1,56
2008/9 94 30,85 38,3 41,94 31,18 19,15 44,68 19,15 32,98 7,45 0 0 3,19

100

90

80

70
% de níveis inferiores a 3 (três) por disciplina
60

50 2005/6

40 2006/7
2007/8
30
2008/9
20

10

0
8ºAno

No quadriénio analisado verifica-se que as disciplinas de LP, MAT, CN e CFQ apresentam uma tendência de decréscimo nas % de
níveis inferiores a 3. No entanto as restantes disciplinas aumentaram o número de níveis inferiores a 3, sendo que esse aumento
é superior a 50%. Apenas na disciplina de Geografia a taxa de insucesso não sofre alterações signuficativas.
ignificativas.

15
Observatório de Qualidade

9ºAno
% de níveis inferiores a 3 (três) por disciplina
NºAlunos LP INGLÊS FRANCÊS HIST GEOG MAT CN CFQ EV ET EART EF
2005/6 71 27,14 17,14 14,29 15,71 8,57 55,71 15,71 21,43 3,85 0 0 7,14
2006/7 55 45,45 21,82 20 14,55 14,55 56,36 14,56 29,09 0 0 0 5,45
2007/8 60 28,33 13,33 21,67 20 10 31,67 15 20 0 0 4,65 5
2008/9 60 13,33 1,69 40 5 11,67 43,33 15 26,67 4,88 0 0 16,67

80
70 % de níveis inferiores a 3 (três) por
disciplina
60
50
40 2005/6

30 2006/7
20
2007/8
10
0 2008/9

No quadiénio analisado verifica-se que a taxa de insucesso diminuiu nas disciplinas de LP, HGP, MAT e CFQ, sendo que essa diminuição
é muito significativa em LP (cerca de 50%). Nas restantes disciplinas a tendência é de aumento, destacando-se Francês e EF com um
crescimento elevado. Na disciplina de CN a taxa de insucesso revela uma tendência de estabilidade.

16
Observatório de Qualidade

3º Ciclo
% de níveis inferiores a 3 (três) por disciplina
NºAlunos LP INGLÊS FRANCÊS HIST GEOG MAT CN CFQ EV ET EART EF
2005/6 214 36,92 20,09 21,03 17,29 19,1 54,21 25,23 36,45 3,06 3,47 3,7 6,07
2006/7 207 40,93 23,83 31,63 19,53 23,72 46,05 22,79 29,77 8,13 15,63 0,93 2,79
2007/8 237 30,8 21,1 28,27 16,03 24,05 30,8 12,24 31,65 7,22 5,11 2,27 3,38
2008/9 269 24,54 22,01 44,03 20,52 18,96 36,8 20,45 22,68 6 3,83 1,32 5,19

300
% de níveis inferiores a 3 (três) por
disciplina
250

200
2005/6
150
2006/7

100
2007/8

50
2008/9

No quadriénio analisado verifica-se que as disciplinas de LP, MAT, CN, CFQ, ET, EART e EF mostram uma tendência de diminuição.
Destaca-se LP e MAT. As restantes disciplinas revelam tendência de aumentar, à excepção de Geografia. Destaca-se Francês com
um crescimento de 50%.

17
Observatório de Qualidade

% de níveis inferiores a 3 (três) por disciplina


LP INGLÊS MAT EF
2º Ciclo 3º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo
2005/6 28,91 36,92 19,17 20,09 26,25 54,21 3,54 6,07
2006/7 17,28 40,93 17,59 23,83 26,23 46,05 4,63 2,79
2007/8 22,3 30,8 15,74 21,1 25,9 30,8 4,92 3,38
2008/9 22,19 24,54 21,88 22,01 22,71 36,8 4,7 5,19

60

50

40 2005/6
2006/7
30
2007/8
20 2008/9

10

0
2º Ciclo 3º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo

LP INGLÊS MAT EF
Na comparação entre as disciplinas comuns ao 2º e 3º ciclo, verifica-se que neste quadriénio o 3º ciclo apresenta sempre
taxas de insucesso superiores ao 2º ciclo. Pode-se também constatar que em LP nos 2 ciclos a tendência é para a diminuição
do sucesso, sendo mais marcante no 3º ciclo; na disciplina de Inglês a taxa diminui mas muito timidamente; em Matemática
verifica-se também uma diminuição desta taxa, sendo mais significativa no 3º ciclo; em EF apresenta-se a mesma tendência
de decréscimo.

18
Observatório de Qualidade

SUCESSO / INSUCESO ESCOLAR NOS ÚLTIMOS ANOS

PONTOS FORTES PONTOS FRACOS ESTRATÉGIAS DE MELHORIA

- Esforço desenvolvido pelos professores, - Grande dificuldade, por parte dos alunos, - Maior exigência/rigor na avaliação dos

a nível da: em cumprir as regras de comportamento e alunos (especialmente no final de ciclo);

. planificação convivência na Escola;

. diversificação de estratégias - Efectivo trabalho interdisciplinar;

. prática de um trabalho de colaboração - Grande dificuldade de concentração dos -Programa de tutorias;

com as famílias; alunos; - Mediação escolar;

- Existência, na Escola, de uma equipa do - Dificuldade da família acompanhar alguns - Implementação de um „Programa de

GAAF; dos nossos alunos; Desenvolvimento de Competências Sociais‟:

. “O Desenvolvimento Moral e Cívico”

- Apoio/disponibilidade da equipa de - Falta de articulação horizontal/vertical . “Educação – Deveres e Direitos”

Educação Especial; entre os vários anos e ciclos; . “Criatividade/Espírito Crítico”

. “Autonomia e Responsabilidade”

- Definição, pelos conselhos de turma, do - Algumas falhas na concretização do . “Saber Aliar a Teoria à Prática”

trabalho interdisciplinar a desenvolver em trabalho interdisciplinar definido; (A desenvolver em áreas curriculares, não

cada turma; disciplinares)

19
Observatório de Qualidade

- Suporte dado pela BE/CRE e situações - Criação de percursos escolares

problemáticas ( quer a nível de indisciplina, - “Falso” sucesso, especialmente, a nível de alternativos para alunos mais

quer de apoio ao estudo, organização da anos de meio de ciclo; problemáticos;

informação ou realização de trabalhos);

- Criação de salas de estudo de frequência

obrigatória, para alunos referenciados

- Esforço desenvolvido pelos Directores de pelos conselhos de turma.

Turma na resolução dos problemas surgidos:

. inter relação com os alunos; - Adesão a projectos de melhoria dos

. inter relação com os Encarregados de resultados escolares;

Educação;

. com o suporte dos Professores da Turma, -Demasiado trabalho administrativo - Redução do trabalho administrativo dos

dos Assistentes Operacionais, da Direcção distribuído aos Professores; Professores;

e de outros intervenientes na vida da

Escola. - Reduzido nº de Assistentes Operacionais; - Aumento do nº de Assistentes

Operacionais;

- Turmas grandes. -Redução do nº de alunos por turma.

20
Observatório de Qualidade

ESTRATÉGIAS DE ACTUAÇÃO
Biénio 2009/2011

A – Análise dos dados estatísticos sobre “O Sucesso/Insucesso


Escolar nos Últimos Anos”.
B – Análise de inquéritos sobre COMPORTAMENTOS/
INDISCIPLINA.
C - Análise funcional dos espaços físicos da Escola (interiores e
exteriores).
D – Análise de inquéritos sobre a articulação horizontal e vertical de
saberes, no Agrupamento.
E- Análise de inquéritos sobre a AQUISIÇÃO DE COMPETÊNCIAS
SOCIAIS.
F – Análise de inquéritos sobre o relacionamento entre os vários
“actores” do Agrupamento – Professores. Alunos, Assistentes
Operacionais A , Direcção, Enc. De Educação/Pais, Poder Local,
Outros.

CALENDARIZAÇÃO

A – 1ª análise – Março
2ª análise – final de cada ano lectivo

B – 1ª análise – Abril 2010


2ª análise – Abril 2011

C- 1ª análise – 3º período de 2010


2ª análise – 1º período de 2010/2011

D – 1ª análise – finais de Junho / princípios de Julho de 2010


2ª análise – Setembro de 2010
3ª análise – finais de Junho / princípios de Julho de 2011
4ª análise – Setembro de 2011

E – 1ª análise – 1º período de 2010/2011


2ª análise – final desse ano lectivo

F – 1ª análise – 2º período de 2010/2011


2ª análise – final desse ano lectivo

21
Observatório de Qualidade

Observatório de Qualidade

Sucesso / Insucesso Escolar nos Últimos Anos

Apesar de não haver grande discrepância quer entre os anos,


quer entre as disciplinas, podemos observar que os anos de
escolaridade mais críticos são os 6º e 7º anos. O sexto talvez por
corresponder à finalização de um ciclo. No 7º receamos que esta
percentagem se deva a uma desadequação na articulação da exigência
de saberes entre os 2º e 3º ciclos.
Pensamos, contudo, que o número de retenções a nível do 5º ano
é excessivo e sabemos que, mesmo assim, não corresponde ao sucesso
real dos alunos, por haver uma “filosofia” de como é meio de ciclo se
poderá/deverá ser mais tolerante. Na nossa opinião esta “filosofia”
não se mostra benéfica para os alunos, uma vez que se estes não
fizeram as aprendizagens necessárias (e que muitas vezes já
correspondem aos objectivos mínimos), dificilmente vão conseguir
terminar o ciclo com um sucesso real e poderão, se se sentirem
desmotivados, ser elementos perturbadores na turma.
Ainda em relação às taxas de insucesso do 5º ano, pensamos que
deveria haver uma maior exigência e um maior rigor na avaliação dos
que terminam o 1º ciclo, já que, por vezes, nos chegam ao 2º ciclo
alunos com graves dificuldades, por exemplo, a nível da leitura e da
escrita ou com outras falhas graves em conhecimentos básicos, que
se tornam depois impeditivos de um progresso adequado ao nível dos
ensinamentos/aprendizagens no 5º ano.
Também no 2º ciclo essa exigência e rigor deverá ser mantida,
porque, nas duas situações, isso pode significar uma progressão mais
rápida e segura das aprendizagens, fazendo com que a motivação dos
alunos aumente e a indisciplina diminua.

22
Observatório de Qualidade

Podemos então dizer que sentimos que o nosso sistema de


ensino continua a manifestar grande desarticulação entre os ciclos,
com patamares de exigência desnivelados e com eventuais problemas
de desadequação após a transição. Consideramos ainda que o sistema
revela falhas a nível da articulação e do trabalho interdisciplinar,
apesar do esforço que se tenta fazer a nível dos conselhos de turma,
conseguindo--se, por vezes, definir essa interdisciplinaridade que,
muitas vezes, é dificilmente cumprida. Dada a importância deste
aspecto sugerimos que se continue a apostar num efectivo trabalho
interdisciplinar.

É um facto que o sucesso escolar dos alunos não corresponde ao


esforço desenvolvido pelos professores. Segundo um estudo da OCDE
os professores portugueses passam 16% do tempo da aula a combater
a indisciplina e 8% em tarefas administrativas. Nas suas estratégias
para obter sucesso no processo ensino/aprendizagem tem sempre,
por isso, que se debater com estes obstáculos, sendo cada vez mais
difícil conseguir atingir os propósitos a que nos propomos.
-Sentimos, de facto, cada vez mais, grande dificuldade por parte dos
alunos em cumprir as regras de comportamento e convivência na
escola, definidos no Regulamento Interno;
-Sabemos da grande dificuldade de concentração dos alunos numa
tarefa por mais do que um determinado tempo;
-Conhecemos as dificuldades da família em acompanhar e apoiar
alguns dos nossos alunos;
-Sabemos que turmas grandes tornam as tarefas dos professores
muito mais difíceis;

Pensamos que para resolver alguns destes problemas se deveria


avançar com:
.Programas de tutorias que permitam o apoio, acompanhamento
e ensinamento de comportamentos adequados a alunos “abandonados”

23
Observatório de Qualidade

pelas famílias ou em que estas se mostrem incapazes de fazer esse


trabalho;
.Mediação escolar, com o apoio de Serviços de Psicologia, de
Assistência Social e de Apoio nos Espaços Escolares;
.Conceber e implantar um Programa de Desenvolvimento de
Competências Sociais no pré-escolar e no 1º ciclo, apostando na
promoção e desenvolvimento de uma educação com valores;
.Dar continuidade a esse Programa de Desenvolvimento de
Competências Sociais nos 2º e 3º ciclos, através da abordagem
prática de temas como: - “O Desenvolvimento Moral e Cívico”;
- “Educação – Deveres e Direitos”;
- “Criatividade / Espírito Crítico”;
- “Autonomia e Responsabilidade”;
- “Saber Aliar a Teoria à Prática”
.Criação de percursos escolares alternativos para alunos mais
problemáticos, com actividades mais práticas, um curriculum mais
leve e prático. Isto, poderá libertar as turmas de certos alunos (2ou
3 por turma) que impedem que o nível médio seja mais elevado, o nível
de exigência aumentado e as taxas de sucesso real aumentadas;
.Criação de salas de estudo de frequência obrigatória para
alunos referenciados pelos Conselhos de Turma;
.Construção de um pavilhão gimno-desportivo na escola-sede
para utilização dos alunos das escolas.

Pensamos que a nível de cada disciplina/ano os professores


deveriam, no final do ano, reflectir sobre as dificuldades sentidas ao
longo do ano e fazer propostas concretas de actuação que levem à
anulação dessas dificuldades.

24

Você também pode gostar