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Semiologia II

Métodos de imagem – Radiologia do abdome

1. Radiografia Simples

 Ampla disponibilidade, pequeno custo e fácil realização


 Uso de radiação ionizante
 Áreas hipotransparentes (brancas) e hipertransparentes (pretas)
Do mais escuro para mais branco: gás, gordura, líquido e cálcio.
 O que se procura observar em um Rx de abdome?
Planos de gordura;
Partes moles – órgãos abdominais;
Gás extra-luminal e distribuição gasosa intra-luminal;
Calcificações e ossos;
 Geralmente as imagens são feitas em apneia ou ao fim da expiração.
 O TGI é identificado quando há gás no seu interior. O rx é um bom método para se avaliar
a distensão intestinal por obstrução.
 Diferença entre as alças do intestino delgado e intestino grosso:
 Intestino delgado: Central
Valvas coniventes
 Intestino grosso: Periférico
Haustrações

 Rotina radiológica para abdome agudo: Rx de tórax em PA


Rx em AP de abdome em posição ortostática
Rx em AP de abdome em decúbito dorsal

a) Radiografia de tórax em PA: útil na avaliação de pneumoperitônio e para afastar causas


torácicas de dor abdominal.

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b) Radiografia em AP de abdome em posição ortostática: pneumoperitônioe níveis hidro-
aéreos.

c) Radiografia em AP de abdome em decúbito dorsal

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 U
Utilidade das radiografiass de abdome :
a clínica de obstrução
- Suspeita o inttestinal
- Suspeita
a de abdome e agudo perffurativo
- Localiza
ação de corpo estranho rradiopaco inggerido
 R
Radiografia contrastada: Os contrrastes mais utilizados são s os barittados (via oral)
o e
io
odados (via EV). Os do ois maiores pproblemas re
elacionados ao uso de ccontrastes iod dados
e
endovenososs são seus efeitos adve ersos (vômittos, náuseas
s, urticária e pruruido) e sua
n
nefrotoxicidadde. Exames s que usam radiografia contrastada:
c deglutogramma, esofagog grama,
S
SEED, trânsitto intestinal, enema opacco, UIV, UCGGM entre outtros.

I. C
Calcificaçõess

-Hepáticaas e esplêniccas: laranja


-Biliares: Rosa
-Vasculares: Cinza
-Urinárias: Amarela
-Pancreá áticas: Azul

a. Uretrral

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Pág
b. Biliarres

II. P
Partes moles
c. Panccreatite crônic
ca

III. D
Distribuição gasosa
g

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gina 4
d. Obstrrução do delgado – Sina l do empilhamento de mo
oedas

e. Obstrrução dos có
ólons

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gina 5
f. Volúvvo de Sigmóide

IV. G
Gás extra-lum
minal
g. Pneu umoperitônio

Sinal de Rigler: é a visualização de pa rede gástric ca ou intestin


nal pela preesença de gás na
dade peritonial (pneumop
cavid peritônio) e n
no interior da alça, usualm
mente dilatadda. Caracteriza-se
pela individualização da dens
sidade de pa rtes moles dad parede inttestinal com o gás intralu
uminar
ormalmente a parede do intestino é vista
e no peritônio. No v como umma linha bemm discreta.

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2. Ultrassonografia

 Forma imagnes através de ondas sonoras.


 Na sequência: Áreas anecóicas (líquido), hipoecóias (partes moles), e hiperecóicas
(gordura, calcificação).

 Vantagens: Menor custo


Fácil mobilização (a beira do leito ou no ato cirúrgico)
Método seguro e dinâmico
Desvantagens: Operador-dependente
Equipamento-dependente
 No setor de emergência, a técnica FAST possibilita a rápida detecção de líquido como o
sangue na cavidade abdominal.
 Uso: análise textural, arquitetura tecidual, contorno das estruturas, mensuração
 Grande utilização para avaliação da vesícula biliar (colecistite aguda), do fígado, em
suspeita de litíase urinária e ajuda na visualização de alguns cálculos uretrais.
 Doppler: Técnica ultrassonográfica que permite a avaliação de estruturas vasculares, com
identificação da direção, velocidade e índice de resistência ao fluxo sanguíneo. Ex:
diagnóstico de hipertensão portal:
Inversão do fluxo portal: sangue da veia porta retorna (fica azul) ao invés de
entrar no fígado (vermelho).

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 Colelitíase: Presença de cálculos na vesícula

 Colecistite aguda: inflamação da vesícula biliar.


Notar o espessamento e edema da parede da vesícula. Pode ter a presença ou não
de cálculos biliares concomitantes.

 Fígado: Hemangioma - Nódulo formado por um emaranhado de vasos sanguíneos,


geralmente é benigno.

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 Pancre
eatite aguda:

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3. Tomografia Computadorizada

 A
Aquisição de imagens por cortes.

 UUm dos principais méttodos de im magem, mu uito útil em


m casos dee abdome agudo a
(pprincipalmennte o inflamattório).
 TTécnica que utiliza
u radiaç
ção ionizantee
 ÁÁreas hiperddensas (bran ncas, como o cálcio) e hipodensas (e escuras, commo a gorduraa).
 NNa TC de abd dome se utiliza comume ente o contra
aste iodado endovenoso
e para avaliaç
ção da
vvascularizaçãão dos órgão os abdominaiis.
Risco de reações adv versas e nefrrotoxicidade decorrente do
d uso do coontraste iodad do.
 EExame de custo mais elevado.
 NNão solicitar exames inap propriados e repetições injustificadas
s – os examees de imagem são
ccomplementa ares e devem m ter indicaçã
ão precisa e fundamentada na suspeeita clínica.
 A TC é o melhor
m métoddo para dete ecção de cáálculos no aparelho
a urinnário e apre
esenta
ggrande acurá ácia na invesstigação de pacientes co om dor abdo ominal agudaa e em vítimmas de
trrauma.

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 Fígado

 Pâncreas:
- Câncer de Pâncreas:

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- Pancreatite aguda

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 Cáclulo renal:

 Sequências na TC:

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4. Ressonância Magnética

 Não utiliza radiação ionizante


 Áreas hiperintensas (brancas) e áreas hipointensas (escuras).
 A RM pode obter imagens em qualquer plano (ex: axial, coronal, sagital e oblíquo).
 A RM pode gerar imagem de dois tipos: T1: sinal da água escuro
T2: sinal da água claro (obs no liquor na medula)

( RM em T1 a direita e em T2 a esquerda)

 É raro haver necessidade de contraste oral na RM. O gadolíneo é o contraste endovenoso


utilizado nos exames e não é nefrotóxico, sendo, portanto muito seguro.
 OBS: Colangiopancreatografia por RM (CPRM): exame não invasivo que permite a
avaliação da via biliar, estando indicado nos casos de suspeita de icterícia obstrutiva,
neoplasias, estenoses inflamatórias ou obstrução por cálculos. A demonstração dos ductos
biliares não depende de nenhum tipo de contraste administrado, e sim das características
das imagens ponderadas em T2 (líquido branco) que são adquiridas.
 Um dos principais problemas da RM é sua baixa sensibilidade para detecção de
calcificações, não sendo indicada na pesquisa de cálculos urinários.

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 Hemangioma no Fígado:

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