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FAMENE
NETTO, Arlindo Ugulino.
FISIOLOGIA II
FISIOLOGIA GASTROINTESTINAL
(Professora Mônica)
O trato alimentar fornece ao organismo suprimento cont€nuo de •gua, eletr‚litos e nutrientes. Para o
desempenho dessa funƒ„o, … necess•rio o movimento do alimento ao longo do tubo digestivo, a secreƒ„o de sucos
digestivos e a digest„o do alimento.
B OCA
A boca representa a primeira porƒ„o do trato digestivo. A cavidade oral … revestida, internamente, pela mucosa
oral. † delimitada, anteriormente, pelos l•bios; lateralmente, pelas mucosas jugais (bochechas); superiormente, pelo
palato; e inferiormente, pelos m‡sculos do assoalho da boca. A avaliaƒ„o da boca de um paciente … um procedimento
indispens•vel, avaliando o cuidado com a higiene e cuidado com esta estrutura.
A cavidade bucal encontra-se dividida em duas regiˆes: vestíbulo (espaƒo entre os l•bios e as gengivas e
dentes) e cavidade oral propriamente dita .
LÍNGUA
A l€ngua … a maior estrutura da cavidade oral. ‰rg„o
muscular recoberto por mucosa, de participaƒ„ o ativa na gustaƒ„o,
deglutiƒ„o e na fala (articulaƒ„o da palavra). Observa-se no dorso
da l€ngua uma divis„o Š o sulco termina l Š que separa a l€ngua em
duas porƒˆes: corpo (parte anterior) e raiz (posterior, fixada na
parede).
Observam-se tamb…m as papilas linguais , onde se
localizam os receptores gustativos . † atrav…s desses receptores
que informaƒˆes sobre o sabor dos alimentos s„o repassadas aos
nervos facial (via nervo lingual), glossofar€ngeo e vago (nervos
cranianos relacionados com a gustaƒ„o).
A an•lise da l€ngua dos pacientes pode revelar o
desenvolvimento de certas doenƒas, como c‹nceres e infecƒˆes.
O paladar … uma funƒ„o desses botˆes gustativos com
contribuiƒ„o
no SNC s„o da olfaƒ„o,e uma
pr‚ximos vez que
interligad o centro
os (isto do olfato
justifica o f atoede
doque
paladar
nas
gripes e resfriados ocorre uma diminuiƒ„o da apreciaƒ„o do gosto
dos alimentos).
O gosto … percept€vel aos botˆes devido aos seus receptores qu€micos, ou seja, receptores de s‚dio, pot•ssio,
cloro, adenosina e enosina. A percepƒ„o qu€mica … diferenciada em est€mulos nervosos para as respectivas sensaƒˆes:
doce, amargo, salgado e •cido.
As c…lulas gustat‚rias propriamente ditas est„o divididas nas
seguintes partes: poro g ustat‚rio e fibra s nervosas gustat‚rias, que v„o
transmitir o imp ulso nervoso da gustaƒ„o. Na superf€cie de cada uma da s
c…lulas gustativas, observam-se prolon gamentos finos como pŒlos ,
projetando-se em direƒ„o da cavidade bucal; s„o chamados
microvilosidades.
Para que haja a propagaƒ„o do impu lso nervoso, as c…lula s devem
ser previamente despolarizadas e enviem o impulso nervoso para as vias
de transmiss„o at… o tron co encef•lico e, da€, ao t•lamo e c‚rtex cerebral.
Inicialmente, os est€mulos captados pelas papilas gustativas
passam, primeiramente, pelo nervo lingual, depois pela corda do t€mpano, e
alcanƒam o nervo facial, para por fim, chegar ao n‡cleo do trato solit•rio,
localizado no bulbo (estrutura do tronco cerebral). Os nervos
glossofar€ngeo e vago tamb…m participam da sensaƒ„o do paladar no terƒo
posterior da l€ngua. Em seguida, os est€mulos s„o tran smitidos ao t•lamo;
do t•lamo passam ao c‚rtex gustativo prim•rio e, subsequentemente, s
•reas associativas gustativas circundantes e regi„o integrativa comum
que … respons•vel pela integraƒ„o de todas as sensaƒˆes.
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OBS : Qualquer les„o em n€vel das estruturas nervosas relacionadas com a gustaƒ„o (nervos facial, glossofar€ngeo e
vago; n‡cleo do trato solit•rio; t•lamo; c‚rtex gustativo), pode haver uma parada na percepƒ„o dos gostos.
PAPILAS LINGUAIS
Com base em sua estrutura e funƒ„o, as papilas linguais s„o divididas em quatro tipos: filiformes, fungiformes,
foliadas e circunvaladas. Todas elas est„o localizadas anteriormente ao sulco terminal.
Papilas filiformes: estruturas delgadas que d„o aspecto aveludado superf€cie dorsal. N„o possuem botˆes
€
gustativos.
Papila fungiforme: assemelha-se a um cogumelo. Possuem corp‡sculos gustativos no aspecto dorsal de seu
€
chap…u.
Papilas foliadas: apresentam sulcos verticais que lembram p•ginas de um livro. Possuem corp‡sculos
€
DENTIÇÃO
Os dentes s„o estruturas r€gidas e esbranquiƒadas implantadas na maxila e mand€bula respons•veis pela
mastigaƒ„o e por dar fo rma porƒ„o inferior da face. Est„o divididos em trŒs part es: coroa, raiz e colo .
No adulto, encontram-se 32 dentes, sendo eles
divididos em quatr o tipos, de acordo com as suas formas e
funƒˆes:
€ Incisivos: oito dentes, com margem cortante e raiz
‡nica.
€ Caninos: quatro dentes, com coroa cŽnica
terminando em ponta e raiz ‡nica.
€ Pré-molares: oito dentes, com coroa apresentando
dois tub…rculos e raiz ‡nica ou b€fida.
€ Molares: doze dentes, coroa com trŒs a cinco
tub…rculos e duas a trŒs ra€zes.
SALIVAÇÃO
O volume di•rio de saliva pro duzida … cerca de 1000ml, com pH entre 6,0 a 7,0 (isto …: favor•vel a aƒ„o dig estiva
da ptialina). A saliva cont…m dois tipos princip ais de secreƒ„o prot…ic a:
€
Secreçã o s erosa: cont…m ptialina (-amilase), uma enzima respons•vel pela digest„o de amidos.
€ Secreção mucosa: cont…m mucina para lubrificaƒ„o e proteƒ„o de superf€cies.
As glândulas parótidas secretam exclusivamente o tipo seroso, enquanto as glândulas subm andibula r e
sublingual secretam tanto seroso quanto mucoso.
Íons na saliva.
A saliva possui quantidade particularmente grande de €ons pot•ssio e de €ons
bicarbonato. Por outro lado, a concentraƒ„o de €ons s‚dio e cloreto …
consideravelmente mais baixa do que no plasma. Isso acontece p ois os íons sódio s„o
ativamente reabsorvidos a partir de todos os ductos salivares, que, por sua vez,
secretam íons potássio ativamente em troca do s‚dio. Com isso, a concentraƒ„o de
Na+ na saliva fica reduzida, enquanto a de K+ aumenta. Por…m, a reabsorƒ„ o de s‚dio
… bastante excessiva em relaƒ„o a sa€da de K+ dos ductos, o que cria uma grande
negatividade nesses ductos, fazendo com que haja absorƒ„o passiva de íons cloreto .
Por isso que a concent raƒ„o de Na+ e Cl- nos ductos … baixa, e na saliva, … alta.
J• os €ons bicarbonato s„o secretados pelo epit…lio ductal para o l‡men do
ducto por um processo secretor ativo. Esses €ons s„o, em parte, respons•veis por
manter o pH est•vel.
Funções da saliva.
€ O fluxo de saliva ajuda a remover as bact…rias patogŒnicas, bem como part€culas alimentares.
€ Cont…m diversos fatores capazes de destruir bact…rias: €ons tiocianato, lisozinas e anticorpos (combatem,
inclusive, bact…rias que causam c•ries).
€ Participa no processo conhecimento como clareamento do esôfago , que consiste na lubrificaƒ„o e limpeza da
mucosa esof•gica a partir da saliva deglutida.
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MASTIGAÇÃO
DEGLUTIÇÃO
€Fase voluntária: quando o alimento est• pronto para ser deglutido, e … voluntariamente empurrado pela l€ngua
para a faringe.
€Fase farí ngea da degluti ção: o alimento … empurrado involun tariamente para o esŽfa go. Nesse processo, uma
s…rie de m‡sculos … ativada para o fechamento d as vias a…reas e abertura do esf€ncter su perior do esŽfago
(m‡sculo crico far€ngeo). Esta estimula ƒ„o … intermediada por receptores na faringe para os nervos
glossofar€ngeo, vago e acess‚rio, controlado pelo centr o da deglutiƒ„o no bulbo (n‡cleo amb€guo) .
ES•FAGO
O esŽfago … um tubo muscular com aproximadamente 25cm de comprimento, que transporta o bolo alimentar da
faringe oral para o estŽmago.
CORPO DO ESÔFAGO
† limitado proximalmente pelo esf€ncter superior do esŽfago e distalmente pelo esf€ncter inferior do esŽfago. †
inervado por plexos oriundos do nervo vago.† a porƒ„o respons•vel pelo transporte do bolo alimentar pela aƒ„o da
gravidade e de ondas perist•lticas.
Doença do refluxo: normalmente, o esf€ncter c•rdico (esof•gico inferior), enquanto n„o nos alimentamos, ele permanece
fechado. Pessoas que sofrem de refluxo (sensaƒ„o de asia, pirose) n„o possuem
controle no fechamento dessa v•lvula, podendo
causar regurgitaƒ„o. † uma doenƒa crŽnica e multifatorial (aumento de peso
Š aumenta a press„o das v€sceras sobr e o
estŽmago; gen…tico; anatŽmico) de per€odos de melhora e piora.
Esofagite: inflamaƒ„o causada devido aos •cidos
do estŽmago quando h• regurgitaƒ„o. Apresenta
grande vermelhid„o no esŽfago diagnosticado por
endoscopia, que pode evoluir paraesôfago
o de
Barret, que … umacondiƒ„o pr…-neopl•sica.
Hérnia de hiato: … o deslizamento do estŽmago
em direƒ„o ao esŽfago, fazendo com que o
estŽmago se projete sobre o diafragma. Esta
alteraƒ„o anatŽmica ocorre devido diferenƒa
entre a alta press„o dentro do abdome em
relaƒ„o baixapress„o dentro dot‚rax.
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OBS : Mecanismo Anti R efluxo. Refluxo gastroesofágico é o retorno do conteúdo do estômago, como o suco gástrico
(ácido) e alimentos, para o esôfago. Quando este refluxo se apresenta de forma intensa e em vários episódio s durante o
dia, ele é chamado de refluxo gastroesofágico patológico. A doença do refluxo gastroesofágico ocorre devido ao
funcionamento precário dos mecanismo s anti-refluxo. Esses mecanismos podem ser de natureza anatômica e fisiológica.
€ Mecanismos funcionais
€ Pressão do esfíncter inferior do esôfago: o tônus normal do esfín cter inferior do esôfa go bloqueia o
retorno de qualquer substância gástrica para o esôfago. O aumento acentuado da pressão intra-
abdominal comprime o esôfago neste ponto. Esse fechament o tipo valvular da porção inferior do esôfago
evita que a elevada pressão no estômag o force o conteúdo gástrico na direção do esôfago. A pressão
exercida pela musculatura diafragmática contribui no reforço deste esfíncter.
€ Peristaltismo do esôfago: a peristalse primária é simplesme nte a continuação da onda perist áltica que
se inicia na faringe e se propaga para o esôfago dura nte a fase farín gea da deglutição. A peristalse
primária, portanto, está diretamente ligada com a digestão. Se a onda peristáltica primária for insuficiente
para movimentar todo o alimento que entra no esôfago em direçã o ao estômago, ondas pe ristálticas
secundárias causam da distensão do esôfago pelo alimento retido. Estas ondas são idênticas às
primárias, a não ser pelo fato de se srcinarem no próprio esôfago, e não na faringe. As ondas
peristálticas secundárias mantêm -se até que todo o alimento tenha passado para o estômago. Doenças
que afetem o peristaltismo do esôfago (como a esclerodermia ou o megaesôfago chagásico) predispõem
ao desenvolvimento de DRGE.
€ Aç ão d a s ali va e cl aream ent o d o esô fago : limpeza do tubo pela ação da saliva deglutida, permitindo a
este órgão uma maior capacidade de empurrar o ácido através de suas contrações. O alto teor de
bicarbonato e proteínas tampona ntes neutraliza o ácido no esôfago. Doenças que afetem a produção de
saliva podem influenciar de maneira negativa neste mecanismo (como a síndrome de Sjrögren, doença
reumatológica que influencia na produção e secreção de saliva).
€ Volume e tempo de esvaziamento do conteúdo gástrico: deve acontecer rapidamente e com pouco
volume.
€ Resistência da mucosa do esôfago: A resistência tissular não é um fator isolado, mas representa um
conjunto de estruturas e funções que se dispõem em camadas e interagem para formar uma barreira
dinâmica. Desta forma, temos:
• Defesa pré-epitelial (muco esofágico): ação do muco produzido pelo próprio epitélio esofagiano,
que reduz a ação do ácido clorídrico. O muco, com suas propriedades e viscoelasticidade, forma
uma excelente barreira à penetração de macromoléculas, como pepsina (não bloqueia, contudo,
a passagem de í ons H +).
• Defesa epitelial (epitélio escamoso do esôfago): ação exercida pelo tecido epitelial de
revestimento (T.E.R.) Estratific ado Pavimentoso Não-queratinizado que reveste o esôfago, um
epitélio bastante resistente. Este epitélio escamoso apresenta células firmemente aderidas entre
si (por junções intercelulares muito firmes) que não permitem a passagem de íons entre as
células. Contudo, ele não é resistente à agressão contínua exercida por enzimas pancreáticas,
sais biliares e ácido clorídrico.
• Defesa pós-epitelial (vascularização): função exercid a pelo suprimento sanguín eo esofágico,
responsável por carrear os radicais livres formados neste órgão.
€ Mecanismos anatômicos:
€ Entrada oblíqua do esôfago no estômago: tal fenômeno ameniza o impacto da deposição do bolo
alimentar no estômago e promove o seu fechamento quando está cheio.
€ Roseta da mucosa gástrica: pregas resistentes presente na porção inicial do estomago (a nível da
cárdia) que dificulta o refluxo funcionando como uma engrenagem.
€ Elementos de fixação do estômago: artéria gástrica esquerda e ligamentos frênico-esofágico
(membrana fibroelástica que se srcina de uma condensação da fáscia abdominal; quando lesado, pode
haver hérnia de hiato), pilares diafragmáticos ao nível do hiato.
€ Musculatura diafragmática: as fibras do diafragma auxiliam no mecanismo funcional de defesa
exercido pelo esfíncter inferior do esôfago.
OBS 3: O esôfago não possui a ultima camada serosa, o que o deixa mais vulnerável a perfurações.
OBS 4: Ao se ingerir medicamentos via oral, deve tomar líquidos para que o comprimido, no caso, não fique aderido às
paredes do esôfa go, podendo irritá -las e perfura-las.
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OBS 5: Por isso, quando o indiv€duo n„o se alimenta, acontece m as chamadas contrações de fome , pois, toda
contraƒ„o de um ‚rg„o oco, gera dor.
OBS 6: Quando uma pessoa est• nervosa ou ansiosa, h• uma descarga adren…rgica, fazendo com que o parassimp•tico
estimule a produƒ„o de •cido clor€drico, gerando dores semelhantes a gastrites. Ou seja, o stress emocional pode
desencadear alteraƒˆes na voltagem do potencial de repouso do M. liso, causando dispepsia (sintomas semelhantes
gastrite).
OBS 7: N„o comer tamb…m engorda, por isso qu e … aconselh•vel a uma pessoa em regime se alimentar em per€odo s
regulares. Isso acontece porque, caso o indiv€duo passe muito tempo sem se alimentar, o organismo assimila a uma
escassez, e quando o indiv€duo se alimenta depois de um longo per€odo, o ele ret…m nutrientes desnecess•rios para
burlar essa ‘falta’ de alimento.
Existem doenƒas que atac am primo rdialmente estes plexos. O Trypanossoma cruzi , de indiv€duos portadores da
doença de chagas , destr‚i os plexos nervoso s, causando dist‡r bios motores como: a dilataƒ„o do esŽfago, que
perde a capacidade de se contrair, causando problemas de motilidade em todo tubo digestivo; doença do
mega cólon cha gás ico ; problemas de constipaƒ„o; etc.
As ondas lentas não são responsáveis pela entrada de cálcio na fibra muscular lisa (apenas a entrada de íons
sódio). Em contrapartida , é durante os poten ciais de ponta gerados nos picos das ondas lentas, que grande quantid ade
de íons cálcio penetra nas fibras, causando a maior parte de sua contração .
EST•MAGO
O estômago, região mais dilatada do canal alimentar, é uma estrutura semelhante a um saco que, no adulto
médio, pode acomodar aproximadamente 1500ml de comida e suco gástrico, em sua distensão máxima. O bolo
alimentar passa pela junção gastresofágica e penetra obliquamente no estômago onde é processado, transformando-se
em um fluido viscoso denominado quimo .
OBS 8: Quanto mais o indivíduo se alimenta em proporçõe s cada vez maiores, mais o estômago cresce (dilataçã o
receptiva).
A função de mistura realizada pelo estômago, por intervenção das ondas constrictoras peristálticas fracas, faz
com que a porção méd ia da parede deste órgão se mova em direção ao antro no intuito de realizar uma maior
homogeneização do quimo com as secreções gástricas. Esse movimento é associado aos movimentos de retropulsão ,
em que o piloro se fecha, fazendo com que o alimento não ultrapasse para o duodeno, retornando para cima, para
continuar sofrendo mistura, até que o quimo esteja bastante homogênio.
OBS 9: Contração de fome: sinal que o estômago envia ao sistema nervoso ao perceber uma baixa concentração de
açúcar no sangue, gerando tônus gástrico.
A função de esvaziamento se dá por contrações intensas justamente por ser responsável a expulsar o alimento
do estômago. A maior parte das contrações estomacais são fracas, intensificando-se, justamente, no momento da
evacuação.
O esvaziamento é controlado por fatores:
€ Gástricos : liberação de gastrina, hormônio produzido na mucosa do antro, que aumenta a produção de suco
gástrico pelas glândulas fúndicas e estimula a ação da bomba pilórica.
€ Duodenais : reflexo enterogastrico (quando o alimen to sai do estomago para o intestino, começam as onda s
peristálticas no intestino); liberação de hormônios intestinais, como o CCK, inibidor do esvaziamento; presença
de gordura retarda o esvaziamento, para que haja tempo de assimilação desses nutrientes; grau de acidez do
quimo.
OBS 10: A digestão deve ser feita calmamente, pois caso haja uma surpresa moral, todo sangue destinado à receber os
nutrientes será desviado para a cabeça e músculos, paralisando o esvaziamento do estômago.
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OBS : Quanto maior o volume do estômago, maior será retardado o esvaziame nto deste órgão. Por iss o não se deve
ingerir muito líqu ido durante as refeições. Há um provérbio chinês que dita: €Saia da mesa ainda com fome• .
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Células parietais
Presentes, principalmente, no corpo do estômago, são as responsáveis pela produção de
ácido clorídrico. Estas células possuem rec eptores dife renciados (figura ao lad o) que
estimulam a produção do ácido: receptores de histamina , gastrina e acetilcolina , que
ativam essas células a secretarem ácido clorídrico.
Na região basal dessas células, existe uma enzima chamada bomba hidrogênio-
potássio-ATPase . Essa enzima, quando ativada , elimina o H+ na luz do canalículo em troca
de K+. Esse H+ se une ao Cl- , previamente bo mbeado para fora da célula, on de se
combinam em HCl. A água captada do líquido extracelular chega ao canalículo devido à
osmolaridade gera da nessa região. O HCl é importante por convete r o pepsinogênio (inativo)
em pepsina (ativo).
OBS 12: É possível realizar o bloqueio dessa bomba de prótons inibindo os receptores de histamina, gastrina ou
acetilcolina por meio de medicamen tos, porém não é aconselhável, pois, do ponto de vista fisio lógico, existe m outros
receptores de histamina em variados tecidos mais importantes do corpo, que seriam inibidos também. Pode-se então
utilizar medicamentos que inibam diretamente e temporariamente a bomba, como o Omeprazol , muito utilizado para
doenças relacionad as à hiperacidez (ácido peptídicas, como gastrite, ulcera s gástricas ou duodenas, duodenites, doença
do refluxo).
OBS 13: Antiinflamató rios reduzem o número de prostaglandinas, responsá veis pela produção de muco e estimulação da
irrigação sanguínea da parede gástrica, tornando o estomago vulnerável a ação do ácido clorídrico. A administração de
antiinflamatórios deve ser feita associada a inibidores da acidez.
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OBS : Ulceras gástricas podem ser causadas pela bactéria H. pylori (considerado um carcinógeno tipo 1 pela OMS)
presente em 70% da população mundial, mas que só se torna patogênica em pessoas com predisposição genética . Essa
bactéria provoca um desequilíbrio fisiológico, resultand o em uma produção desordenada de HCl, bem como na redução
da produção de muco. Por isso, utiliza-se ant ibióticos e inibido res da bomba de prótons. Essa bactéria sobreviv e a ação
do ácido clorídrico por se esconder abaixo da camada de muco e por ter uma enzima urease que alcalin iza o meio.
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OBS : As células parietais produzem ainda o fator intrínseco , glicoproteína produzida na mucosa gástrica, que se liga
a vitamina B 12 (responsável pela maturação de células da linhagem vermelha) para que ela não seja degradada no
duodeno para ser absorvida no íleo.
A Helicobacter pylori é considerada pela Organização Mundial de Saúde como um carcinógeno tipo 1, ou seja,
dependendo da cepa dessa bactéria no estômago, relacionado a uma predisposição genética, o indivíduo está
propenso a adenocarcinoma gástrico . Essa bactéria, nesses casos, provoca uma reação inflamatória, em que o
organismo passa a se defender por meio de citotoxinas, substância tóxicas que tentam combater a bactéria, mas
destroem as próprias células da mucosa, desenvolvendo gastrites crônicas e ulceras . Para combater essas
patologias, deve-se combater primeiramente a bactéria com antibióticos.
Gastrites crônica s, por levarem a degrad ação da mucosa estomaca l, diminui a formação do fator intrínseco , o
que prejudica a absorção da vitamina B 12. Isso gera a anemia perniciosa , devido a falta de maturação e eritrócitos
pela medula vermelha.
OBS 16: O stress emocional pode estimular a secreçã o de HCl devido a sobre carga do sistema nervoso simpático (reduz
a vascularização da parede gástrica) e parasimpático (estimula a produção de acetilcolina), estimulando a secreção de
acetilcolina e diminuindo a vasculariza ção do estômago, podendo gerar gastrites nervosas que evoluem para ulceras.
SUCO PANCREÁTICO
O pâncreas em atividade secreta soluções que vão agir sobre o quimo (bolo alimentar que já sofreu a ação de
enzimas desde a boca ao estômago), que é extremamente ácido, e chega ao duodeno, podendo ter sua mucosa lesada
por essa propriedade.
É por esta razão que o suco pancreático é composto de uma grande quantidade de água , enzimas e grandes
quantidades de bicarbonatos , com função de neutralizar a natureza ácida do quimo.
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Funções.
O suco pancre•tico … respons•vel pela hidr‚lise da maioria das mol…culas de alimento, bem como, continuar a
digest„o de carboidratos (atrav…s da aƒ„o da amilase pancreática , que fragmenta o amido em maltose) iniciada na
boca pela amilase salivar; prote€nas (enzimas proteases: quimiotripsina e tripsina ); gorduras (lípases ) e •cidos
nucl…icos ( nucleases ).
A secretina … o hormŽnio pr‚-estimulante do p‹ncreas, que ativa sua funƒ„o eletrol€tica (bicarbonatos). Em
contrapartida, … um hormŽnio inibidor do estŽmago: com o intuito de parar a funƒ„o do estŽmago e iniciar a aƒ„o
pancre•tica.
Componentes.
A secreƒ„o do suco pancre•tico consiste em dois componentes:
€ Componente aquoso rico em HCO 3- : neutraliza o H+ que chega ao duodeno.
€ Componente enzim•tico: digere carboidratos, prote€nas e lip€dios, que s„o ativadas apenas na luz do intestino.
Essas enzimas s„o recobertas com uma membrana lisossomal para se manterem inativas at… a chegada no
intestino.
Indiv€duos alcoolistas podem desenvolver um quadro de pancreatite aguda , pois o •lcool estimula a ativaƒ„o
precoce das enzimas pancre•ticas, causando necrose do tecido pancre•tico. Indiv€duos que continuam
bebendo, desenvolvem pancreatite crŽnica, com o tecido pancre•tico totalmente destru€do. Desse modo, o
indiv€duo ser• incapaz de quebrar nutrientes e nem assimil•-los, gerando quadros de desnutriƒ„o prot…ico-
cal‚ricas graves. O tratamento … feito atrav…s de reposiƒ„o de enzimas pancre•ticas ou c…lulas tronco.
OBS 17: A digest„o do amido … completada no intestino porque, como o alimento permanece pouco tempo na boca, a
ptialina n„o … capaz de quebra-lo totalmente.
prote€nasS„o
doenzimas
pr‚prio proteol€ticas produzi
‚rg„o produtor das em forma
(p‹ncreas). inativado
A atuaƒ„o (tripsinogŒn io e …quimiotripsinogŒnio)
tripsinogŒnio para n„o atacar
ativada pela enteroquinase as
, enzima
produzida pelo pr‚prio duodeno, que por sua vez, j• como tripsina , converte quimiotripsinogŒnio em quimiotripsina .
Essas enzimas transformam as prote€nas decompostas no estŽmago em subs t‹ncias mais simples Š os amino•cidos. As
fontes de prote€nas s„o: carne, queijo, leite, ervilha, etc.
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Secre†‡o biliar
A ves€cula biliar armazena (no m•ximo 30 a 60ml), secreta e concentra (retira •gua) da bile , secreƒ„o digestiva
produzida
A pelo f€gado (600
bile possui a 1000mlfunƒˆes:
importantes por dia) ajuda
. a emulsificar grandes part€culas de gorduras , bem como ajuda no
processo de absorƒ„o dos produtos terminais dessa gordura digerida; serve como meio de excreƒ„o de v•rios produtos
importantes de degrad aƒ„o de c…lulas sangu€neas: bilirrub ina e excesso de colesterol. A primeira dessas funƒˆes n„o …
realizada por meio de enzimas, uma vez que s„o inexistentes na bile, mas sim, pela aƒ„o dos ácidos biliares .
Icterícia: excesso de bilirrubina no sangue devido a defeitos metab‚licos. Os sintomas s„o pele e escler‚tica amarelados.
Pode ser causada por dist‡rbios ainda no metabolismo da bilirrubina (nas funƒˆes dos hepat‚citos) ou por obstruƒ„o nos
ductos de excreƒ„o (icter€cia obstrutiva)
Icterícia neonatal: rec…m-nascidos, geralmente, n„o conseguem excretar a bile, elevando os n€veis de bilirrubina no sangue.
† necess•riaa fototerapia, respons•vel por transformar a bilirrubina de uma forma pouco excret•vel para uma forma mais
facilmente excret•vel. Se n„o for tratado, a bilirrubina trar• problemas neurol‚gicos, por ser t‚xica e capaz de atravessar a
barreira hematoencef•lica.
Cálculos biliares: o colesterol, que tamb…m … excretado pela bile, em condiƒˆes anormais pode sofrer precipitaƒ„o
resultando na formaƒ„o de . A concentraƒ„o de colesterol presente na bile … determinada, em
cálculos biliares de colesterol
parte, pela quantidade de gordura ingerida pelo indiv€duo (uma vez que o colesterol … um dos produtos do metabolismo das
gorduras). Indiv€duos que adotam dietas ricas gorduras
em durante per€odose dmuitos anos, est„o sujeitos formaƒ„o
de
c•lculos biliares.
OBS 19: c•lculos biliares podem se desenvolver a partir da cristalizaƒ„o do excesso de qualquer um dos componentes da
bile concentrada (sais biliares, lecitina, bilirrubina e colesterol).
OBS 20: A bilirrubina … o produto da destruiƒ„o do grupamento heme de hem•cias velhas, e … excretada pelo f€gado
(onde … econjugada,
sol‡vel) sendo
transportada juntotransformada de ser
albumina (por bilirrubina indireta
t‚xica) para n„o-excret•vel
ser excretada e insol‡vel,
pela urina ou fesesem bilirrubina excret•vel e
(urobilina).
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OBS 21: Circulação Entero-hepática dos Sais biliares: Os sais biliares percorrem cerca de 18 vezes o circuito êntero-
hepático antes de serem reabsorvidos para o sangue, ou seja, ao serem liberados na luz do intestino, são novamente
reabsorvidos pelo sangue, retornan do ao fígado, onde são devolvidos às células hepáticas e secretados novamente na
bile.
O aumento de qualquer um dos componentes acima pode causar cálculos na vesícula, inclusive o excesso de
bilirrubina por meio de cálculos de bilirrunatos . Pacientes com anemia hemolítica , anemia falciforme ,
talassemia ou eristroblastose , por terem uma grande demanda de bilirrubina, passam a apresentar grandes
concentrações de bilirrubina indireta gerando icterícia. Conclui-se, então, que indivíduos ictéricos estão
propensos a desenvolver pedras na vesícula.
Indivíduos com problemas de tireóide, por terem problemas no metabolismo de cálcio, podem gerar cálculos.
A ausência de sais biliares, responsáveis pela digestão de gorduras, também causam distúrbios metabólicos ao
organismo: o colesterol é necessário para formação de hormônios; e os ácidos graxos são indispensáveis na
formação das membranas celulares.
ESTÍMULO NERVOSO
A vesícula é estimulada por fibras nervosas do sistema nervoso autônomo parassimpático, atra vés da liberação
de acetilcolina, dos nervos vagos e do sistema nervoso entérico.
FISIOLOGIA HEP…TICA
O fígado, pesando cerca de 1500 g, trata-se da maior glândula do corpo. Está situado no quadrante superior
direito da cavidade abdominal, logo abaixo do diafragma. Esta glândula apresenta inúmeras funções relacionadas ao
metabolismo.
Assim como o pâncreas, o fígado tem funções exócrinas e endócrinas; entretanto, ao contrário do pâncreas, a
mesma célula (o hepatócito ) do fígado é responsável pela sua secreção exócrina (a bile) e por seus diversos outros
produtos endócrinos. Além disso, os hepatócitos convertem substâncias nocivas em materiais não tóxicos, que são
secretados na bile, como a bilirrubina.
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OBS : Do ponto de vista histol‚gico, esses hepat‚citos est„o organizados em trab…culas distribu€das de forma radial,
onde no centro do lobo hep•tico est• presente a veia hepática central , e nas regiˆes angulares tŒm-se as art…ria e veia
hep•tica. Em certas patologias que acometam o f€gado, incidem geralmen te na regi„o central ou na circulaƒ„ o portal.
METABOLSMO DA BILIRRUBINA
As hem•cias velhas v„o passar por um sistema de hem‚lise
(que pode ser no f€gado, rins e ossos longos), sofrendo degradaƒ„o
de seu grupo heme, tendo como subproduto a bilirrubina, que vai ser
transportada pelo sangue juntamente a albumina, por ser uma
subst‹ncia t‚xica.
Ao chegar aos hepat‚citos, essa bilirrubina vai sofrer a aƒ„o
dos seguintes processos: processo de captura (feito por uma prote€na
espec€fica, que houver defeitos, pode desenvolver icter€cia), sistema
metab‚lico (convertendo-se em um metab‚lito conju gado e de f•cil
eliminaƒ„o) e li beraƒ„o nos canal€culos para ser excretado para a
ves€cula, para depois ser enviado ao intestino pelo canal col…doco.
podendoOs •cidos
haver novagraxos
s€ntesepodem
de TGs.formar
Podemcomplexos
se ligar a hidrosol‡veis com ser
lipoprote€nas para saistransportado
biliares e penetrar na parede intestinal,
pelo sangue.
† no f€gado que os lip€dios s„o destinados s suas funƒˆes nas diversas vias metab‚licas do organismo, como a
”-oxidaƒ„o mitocondrial (via na qual a gordura … convertida em energia) ou na produƒ„o de colesterol (ester‚ides, •cidos
biliares, corpos cetŽnicos).
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COLESTEROL
† um esterol sintetizado em diferentes tecidos, inclusive no f€gado, mucosa intestinal, supra-renal e parede
arterial, sendo excr etado na bile como esterol neutro. Pode ser convertido em •cidos biliare s prim•rios; … armazenado no
f€gado na forma estratificada.
OBS 25: A aterosclerose pode ser desenvolvida pela ingest„o excessiva de colesterol ou pela produƒ„o exagerada desse
esterol na parede dos vasos.
METABOLISMO DE PROTEÍNAS
O f€gado … a sede principal do metabolismo dos amino•cidos intermedi•rios e de s€ntese de prote€nas. Os AA
existem na forma livre em diverso s tecidos, a maioria dos AA no f€gado n„o … essencial (que s„o produzidos pelo pr‚prio
corpo: alanina, •cido glut‹mico, glutamina, glicina).
Ap‚s a alimentaƒ„o ocorrem picos de amino•cidos no sistema porta, que foram ingeridos na forma de prote€nas,
desintegradas pelo processo digestivo em amino•cidos. Ao chegar ao f€gado, esses amino•cidos s„o transformados em
novas prote€nas para realizarem novas funƒˆes.
OBS 26: A amŽnia (subst‹ncia t‚xica) produzida por bact…rias intestinais … absorvida pela mucosa do intestino, para ser
excretado pelo trato digestivo ou pela respiraƒ„o .
OBS 27: A ur…ia … o produto do metabolismo do nitrogŒnio, sendo facilmente excret•vel pelo rin. Pode ser hidrolisada
para amŽnia no TGI, sendo um meio eficaz de detoxificaƒ„o desta. Indiv€duos podem ter intoxicaƒ„o pelo aumento de
amŽnia ou por ur…ia, no caso de insuficiŒncia renal ou hep•tica.
Pacientes com cirrose hepática em estado avanƒado apresentam dist‡rbios mentais (encefalopatia hepática ),
por n„o conseguir metabolizar e eliminar amŽn ia, que atravessa a barreia hemato encef•lica, deix ando o
indiv€duo confuso mentalmente, podendo melhorar por uso de antibi‚ticos, que v„o atacar as bact…rias
intestinais que transformam ur…ia em amŽnia.
A maioria das prote€nas plasm•ticas … sintetizada no f€gado, como albumina , fibrionogŒnio, fatores (V, VII, IV , X;
ligados a vitamina K), fator VIII (parcialmente), hepatoglobinas, transferrina (transporta o ferro no sague), ceruloplasmina
(prote€na que anula o efeito t‚xico do cobre e excreta esse metal pesado), globulinas -1 e -2 (sistema imunol‚gicos) e
as lipoprote€nas (HDL, LDL e VLDL) que transportam a gordura no sang ue.
OBS 28: InsuficiŒncia hep•tica que traga falta de albumina, pode acarretar edemas devido o extravio de l€quidos para o
tecido. Al…m disso, a falta de fibrinogŒnio e os fatores ligad os vitamina K trar• malef€cios coagulaƒ„o sangu€e na.
OBS 29: Existem medicamentos que competem com o f€gado, ou seja, o indiv€duo pode estar fazendo uso de dois
medicamento em que um bloqueie a aƒ„o das enzimas, impedindo a desintoxicaƒ„o do outro. Com isso, o segundo
medicamento, ser• considerado t‚xico.
OBS 30: Indiv€duos que sofrem hemorragias intensas, geralmente apresentam hepatomegalia e esplenomegalia, para
manter a press„o sangu€nea aproximadamente constante.
FUNÇÃO DE MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO
Considerando que toda •gua e eletr‚litos ingeridos e absorvidos passam atrav…s do f€gado, este ‚rg„o
apresentar• papel importante na manutenƒ„o do equil€brio hidroeletrol€tico. Al…m disso, o f€gado produz subst‹ncias
hormonais respons•veis pela homeostase .
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OBS 31: Indiv€duos com funƒ„o hep•tica reduzida est„o propen sos ao desenvolvimento de infecƒˆes.
PROPRIEDADES DE REGENERAÇÃO
Os hepat‚citos s„o c…lulas com elevada atividade metab‚lica, mesmo ap‚s a remoƒ„o de 70% de sua massa
parenquimatosa. Ap‚s a hepatectomia parcial, observa-se aumento das mitocŽndrias, da atividade lisossomal e intensa
atividade mit‚tica.
Essa proprieda de … importante em ressecaƒˆes de tumores, transplan tes, etc.
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OBS : Nódulo
benigno novascular
de srcem uma elevaƒ„o s‚lida, enquanto cisto … de conte‡do l€quido. O emangiŽma … um n‚dulo
f€gado …hep•tico.
INTESTINO D ELGADO
† o ‚rg„o mais longo do trato alimentar. O intestino delgado est• divido em trŒs
regiˆes: duodeno (porƒ„o proximal do intestino delgado, que recebe secreƒˆes pancre•ticas
e biliares para neutralizar o quimo •cido do estŽmago e continuar o processo digestivo do
alimento), jej un o (regi„o m…dia, mais longa e onde ocorre maior absorƒ„o de nutrientes) e
íleo (porƒ„o final, em contato com o intestino grosso). Esse ‚rg„o digere material alimentar e
absorve finais do processo digestivo.
FUNÇÕES
Do ponto de vista digestivo, o intestino delgado … respons•vel por neutralizar a acidez
do quimo proveniente do estŽmago, adicionar enzimas digestivas e bile a este quimo, quebrar
prote€nas, carboidrato s e lip€dios para a maior absorƒ„o desses materiais . 95% da absorƒ„o
acontece nesse ‚rg„o.
OBS 33: A mucosa (T.E.R. Simples Cil€ndrico com Vilosidades) intestinal … dotada de
vilosidades altamente irrigadas especializadas na absorƒ„o dos alimentos. Indiv€duos com
falta de vilosidades, com mucosa lisa, apresentar „o desnutriƒ„o devido absorƒ„o deficient e.
OBS 34: Caso haja uma maior necessidade metab‚lica de gorduras, prote€nas e carboidratos, as vilosidades do ID
aumentam para acontecer uma maior absorƒ„o de nutrientes.
INTESTINO G ROSSO
Est• subdivido em ceco, c‚lon (ascendente, transverso, descendente e
sigm‚ide), reto e ‹nus; tendo aproximadamente 1,5m de comprimento.
Ele n„o est• ligado a absorƒ„o de micronutrientes, mas sim, pela maior
absorƒ„o de •gua e €ons do quimo provenientes do intestino delgado, compactando o
quimo em fezes que ser„o elminadas. Al…m da produƒ„o de vitamina K e B por
bact…rias simbi‚ticas.
As funƒˆes do cólon s„o:
€ Absorƒ„o de •gua e de eletr‚litos do quimo Š c‚lon direito.
€ Armazenamento da mat…ria fecal at… que possa ser excretada (colon
esquerdo).
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OBS : O vibri„o col…rico produz uma toxina que bloqueia a absorƒ„o de •gua e
s‚dio pelos enter‚citos, gerando uma diarr…ia volumosa.
€ Movimentos porpulsivos (de massa): quando o colo fica excessivamente cheio, ocorre contraƒ„o de um
segmento do colo forƒando o conte‡do fecal a deslocar-s e em massa colo abaixo em 30 segundos, com
relaxamento de 2 a 4 minutos at… um novo movimento. Esse movimento de massa perdura por apenas 10 a 30
minutos, e se n„o houve r defecaƒ„o, um novo movimento vir• em to rno de 12 a 24h.
DEFECAÇÃO
Normalmente, o reto n„o cont…m fezes, uma vez que o esf€ncter funcional (junƒ„o do colo sigm‚ide e do reto)
est• a 20 cm do ‹nus. Quando o movimento de massa forƒa a passagem de fe zes para o reto, ocorre um tipo esp ecial
de reflexo Š o reflexo da defecação Š que provoca:
€ Contraƒ„o reflexa do reto: encurtam-se as fibras do reto
€ Relaxamento do esf€ncter anal
€ Prensa abdominal: press„o do diafragma e v€sceras abdominais.
OBS 37: A defecaƒ„o pode ser inibida at… certo ponto devido a contraƒ„o da musculatura estriada esquel…tica do
esf€ncter anal exter no. O controle da defecaƒ„o … feita justamente pela constriƒ„o do esf€ncter anal interno (m‡ sculo liso)
e esf€ncter ana l externo (m‡sculo estriado).
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REFLEXO DA DEFECAÇÃO
O enchimento das porções finais do intestino grosso estimula terminações nervosas presentes em sua parede,
através da distenção da mesma. Impulsos nervosos paras simpáticos são, então, em intensidade e frequência cada vez
maior, dirigidos a um segmento da medula espinhal (sacral) e acabam por desencadear uma importante resposta motora
que vai provocar um aumento significativo e inten so nas ondas peristálticas por todo o intestino grosso, ao mesmo tempo
em que ocorre um relaxamento no esfincter interno do ânus.
Desta forma ocorre o reflexo da defecação. Se, durante este momento, o esfinter externo do ânus também
estiver relaxado, as fezes serão eliminadas para o exterior do corpo, através do ânus. Caso contrário, às fezes
permanecem retidas no interior do reto e o reflexo desaparece, retornando alguns minutos ou horas mais tarde.
CˆLULAS E NTEROEND‰CRINAS
O tubo gastrointestinal contém um número pequeno de células endócrinas ou endocriniformes, denominadas
células enteroend ócrinas ou argentafins, concentradas especialme nte no estômago e no intestino delgado. Essas células
enteroendócrinas recebem nomes individuais de acordo com a substancia produzida. Em geral, um único tipo de célula
secreta
menos 13somente
tipo deum agente,
células apesar de tiposdas
enteroendócrinas, celulares ocasionais
quais alguns estãopoderem secretar
localizados dois agentes
na própria mucosa diferentes.
gástrica. Há pelo
São classificadas quanto a presença de microvilosidades ou não no seu ápice:
€ Tipo aberto: ápice com microvilos (fariam a secreção exócrinas).
€ Tipo fechado: ápice recobert o com células epiteliais (fariam à secreção endócrina ) sendo elas a grande
maioria no TGI.
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