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MPU
EBOOK COM DICAS IMPERDÍVEIS
PARA OS CONCURSOS DE ANALISTA E TÉCNICO
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SUMÁRIO
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ANALISTA ............................................................................................................................................................................................ 4
TÉCNICO ............................................................................................................................................................................................ 56
Parte 1
ANALISTA
Área de Atividade: Apoio Jurídico
Especialidade: Direito
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o Por que você não veio? (advérbio interrogativo de causa, usado no início da oração, equivale-se a por qual motivo, o
“que” é átono)
o Quero saber por que você não veio. (a única diferença é que a frase interrogativa é indireta)
o Você não veio por quê? (agora a expressão aparece no final da frase, e o “que” é tônico)
o Quero saber o motivo por que você não veio. (preposição + pronome relativo, usado no início da oração, equivale-se a
pelo qual)
o Não vim porque estava cansado. (conjunção subordinativa adverbial, indica circunstância de causa)
o Fique quieto, porque você está incomodando. (conjunção coordenativa explicativa)
o O Quero saber o porquê da sua falta. (vem precedido de artigo, é substantivo, equivale-se a motivo, razão, causa)
• Acento diferencial: com a vigência das novas regras ortográficas, foi abolido, salvo algumas exceções.
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o Ele tem – eles têm (verbo TER na 3ª pessoa do plural do presente do indicativo)
o Ele vem – eles vêm (verbo VIR na 3ª pessoa do plural do presente do indicativo)
o Ele pôde (verbo PODER na 3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo)
o Ele pode (verbo PODER na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo)
o Pôr (verbo) - por (preposição)
• Emprego de pronomes
o Cujo: estabelece uma relação de posse/dependência entre os termos antecedente e consequente, concorda em
gênero e número com a “coisa” possuída e não admite artigo antes ou depois dele.
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• Colocação pronominal
• Voz passiva: indica que o processo verbal foi sofrido pelo sujeito, ocorre com VTD e não pode ser formada com VTI, VI, VL
e na estrutura VTD+SE+PREPOSIÇÃO.
• Tempo composto dos verbos: é formado pelos verbos auxiliares ter ou haver, seguidos do particípio do verbo principal
(tenho cantado, havia bebido, teria mentido)
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• Modos verbais
o Indicativo: é associado a ações presentes, pretéritas (ou passadas) ou futuras que consideramos de ocorrência certa.
o Subjuntivo: também é associado a acontecimentos presentes, pretéritos ou futuros; mas com ocorrência provável,
hipotética, duvidosa.
• Regência nominal: é a relação entre um substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio transitivo e seu respectivo
complemento nominal. Essa relação é intermediada por uma preposição. Exemplo: Os cursos do Ponto têm sido úteis a muitos
candidatos.
• Regência verbal
o Assistir
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a) Transitivo indireto com sentido de VER, OBSERVAR; seu complemento é regido pela preposição A: Assistimos ao final do
campeonato.
b) Transitivo indireto com sentido de COMPETIR, CABER, TER DIREITO; seu complemento também é regido pela preposição
c) Transitivo direto ou transitivo indireto (neste caso, exige preposição A) com sentido de SOCORRER, PRESTAR ASSISTÊNCIA:
O médico assistiu a vítima. Igualmente correta estaria a construção: O médico assistiu à vítima. Repare o acento grave
indicativo de crase (fusão da preposição A com o artigo feminino A(S) que antecede substantivo de mesmo gênero
gramatical).
d) Intransitivo com sentido de MORAR, RESIDIR: Há seis anos resido em Brasília. Observe a presença da preposição “em”
exigida pelo verbo e que introduz o adjunto adverbial de lugar (não confunda esse termo com objeto indireto).
o Aspirar
a) VTD = sorver, respirar: Gosto de aspirar o ar puro do campo.
o Visar
a) VTD = mirar, ver: O caçador visou o tigre.
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c) VTI (prep. A) = almejar, ter como objetivo: Visamos ao bom ensino da linguagem.
• Crase
o O acento grave não é empregado na estrutura SINGULA + PLURAL: O fato corresponde a atividades exercidas
anteriormente.
o Se você utiliza ao(s) diante do gênero masculino, utilize à(s) diante do gênero feminino: Assistimos aos jogos pela
o A crase é obrigatória nas locuções femininas adverbiais, prepositivas e conjuntivas: Comprei o carro à vista. / À custa de
muito esforço, conseguimos o bom resultado. / À medida que estudo, mais aprendo.
o A crase não ocorre diante de verbos: A partir de agora, só estudo na turma de elite do Ponto.
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•A segurança está ligada a tudo o que manipula direta ou indiretamente a informação (inclui-se aí também a própria
informação e os usuários), e que merece proteção. Esses elementos são chamados de ativos.
o A segurança da informação busca proteger os ativos de uma empresa ou indivíduo com base na preservação de
alguns princípios:
▪ Confidencialidade (ou sigilo): é a garantia de que a informação não será conhecida por quem não deve. O
acesso às informações deve ser limitado, ou seja, somente as pessoas explicitamente autorizadas podem
acessá-las.
▪ Integridade: é a garantia de que a informação que foi armazenada é a que será recuperada. A modificação deve
▪ Autenticidade: busca garantir que quem realiza a operação é quem diz ser. É a garantia da identidade de uma
pessoa (física ou jurídica) ou de um servidor (computador) com quem se estabelece uma transação (de
O mnemônico DICA ou CIDA já apareceu em prova, considerando a tríade de segurança mais a autenticidade.
▪ Não repúdio (ou irretratabilidade): é a garantia de que um agente não consiga negar (dizer que não foi feito)
uma operação ou serviço que modificou ou criou uma informação. Tal garantia é condição necessária para a
validade jurídica de documentos e transações digitais. Só se pode garantir o não-repúdio quando houver
autenticidade e integridade (ou seja, quando for possível determinar quem mandou a mensagem e garantir
▪ Confiabilidade: condição em que um sistema de informação presta seus serviços de forma eficaz e eficiente, ou
melhor, um sistema de informação irá “desempenhar o papel que foi proposto para si”.
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o Esses princípios são aplicados na prática, nos ambientes tecnológicos, a partir de um conjunto de controles como,
por exemplo, criptografia, autenticação de usuários e equipamentos redundantes (possui um segundo dispositivo que
o Os três princípios considerados centrais são: a Confidencialidade, a Integridade e a Disponibilidade. Eles formam a
tríade da Segurança da Informação (É possível encontrar a sigla CID, para fazer menção às iniciais desses 3
princípios!).
• Phishing, scam ou phishing scam: fraude que se dá por meio do envio de mensagem não solicitada, que se passa por
comunicação de uma instituição conhecida, e que procura induzir o acesso a páginas fraudulentas (falsificadas), projetadas
• Botnet (Rede Zumbi): rede infectada por bots, sendo composta geralmente por milhares desses elementos maliciosos, que
o Um invasor que tenha controle sobre uma botnet pode utilizá-la para:
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▪ O usuário não fica mais preso a um hardware ou software específico, ela cria a possibilidade de acesso às
informações em QUALQUER HORA E LUGAR, através da INTERNET.
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▪ Segundo o NIST (National Institute of Standards and Technology), a Cloud Computing possui 04 modelos de
implantação: nuvem pública, nuvem privada, nuvem comunitária e nuvem híbrida.
▪ A figura seguinte fornece uma visão mais ampla sobre os papéis dos envolvidos nos modelos de serviços da
Cloud Computing, que são:
▪ o provedor do serviço,
▪ os desenvolvedores de aplicações, e
▪ o usuário final.
• Ao configurar a forma de acesso aos e-mails lembre-se de que o protocolo POP (Post Office Protocol Version 3 - Protocolo
de Agência de Correio “Versão 3”) busca as mensagens para o computador local. Neste caso, as mensagens armazenadas
Para usar a estrutura de pastas em vários computadores, deve-se optar pelo protocolo IMAP (Internet Message Access Protocol
o POP3: é usado para o recebimento de mensagens de e-mail. Através do POP, um usuário transfere, para seu
computador, as mensagens armazenadas em sua caixa postal no servidor. Assim, a partir do momento em que
descarregar as mensagens do servidor de e‑mail para o seu computador, mesmo estando off-line (desconectado da
Internet), você conseguirá acessar as suas mensagens de e‑mail. Atualmente esse protocolo encontra‑se em sua
terceira versão, daí o termo POP3. Utiliza a porta 110 do protocolo TCP.
o IMAP: utilizado em substituição ao POP para permitir que uma mensagem seja lida diretamente pelo browser
(navegador) ou em um programa cliente de e-mail (como Microsoft Outlook, Mozilla Thunderbird, etc.) SEM que ela
o SMTP (Simple Mail Transfer Protocol - Protocolo de Transferência Simples de Correio): é um protocolo de envio de e-
mail apenas. Com ele, não é possível que um usuário descarregue suas mensagens de um servidor. Esse protocolo
... será COPIAR, se a pasta de destino e a pasta de origem estiverem em unidades de disco (drives) diferentes (de A: para C:);
ou
...será MOVER, se a pasta de origem e a pasta de destino estiverem na Mesma Unidade de Disco (drive), como em de
• Compartilhar é o ato de liberar o acesso a um determinado recurso (como drives de disquete, drives de CD-ROM,
impressoras, pastas e mesmo uma unidade de disco inteira) para os usuários de outros computadores na mesma rede. Em
outras palavras, deixar que outras pessoas acessem o recurso compartilhado (pasta, impressora, etc.).
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• É possível selecionar vários arquivos de uma só vez no Windows Explorer. Para isso:
o clique no primeiro e, segurando SHIFT, clique no último, para selecionar uma sequência de arquivos;
o clique no primeiro e, segurando CTRL, clique nos demais arquivos, para selecionar vários deles alternadamente
(arquivos não adjacentes).
Referência a uma célula (Ex.: D9) localizada na MESMA planilha em que a fórmula
D9 D9
está sendo escrita.
Referência a uma célula (Ex.: D9) localizada em OUTRA planilha (Ex.: Plan1) dentro
‘projeto.xls’#Plan1.D9 [projeto.xls]Plan1!D9
de OUTRO arquivo (Ex.: projeto.xls).
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• O MPDFT é da UNIÃO e não dos ESTADOS! Apesar do DF ter status de um Estado/Município, o MP do DF não é Estadual,
posto a CF-88 prevê expressamente sua composição dentro do MPU. Juntamente com o TJDFT, o MPDFT é mantido com
recursos da União.
• O PGR será nomeado pelo Presidente da República dentre os integrantes da carreira do MPU (poderá ser membro do
Ministério Público Federal - MPF, Ministério Público do Trabalho – MPT, Ministério Público Militar – MPM ou Ministério
•O PGR deverá possuir + 35 ANOS de idade e sua nomeação deverá ser aprovada pela maioria absoluta do SENADO
• É possível a destituição/exoneração do cargo de PGR antes do término do mandato de 2 ANOS, que deverá ser iniciada
também pelo Presidente da República e aprovada pelo Senado Federal.
• Enquanto o mandato do PGR é de 2 ANOS, sendo permitidas quantas reconduções desejar o Presidente da República, os
Procuradores-Gerais de Justiça (PGJs) terá mandato de 2 ANOS, mas só poderão ser reconduzidos por + 1 MANDATO (1 única
recondução).
• A Lei Complementar nº 75/93, que estabelece a organização, as atribuições e o estatuto do MP da UNIÃO (MPU). De outro
lado, a Lei nº 8.625/1993 que estabelece normas GERAIS da organização do Ministério Público ESTADUAL, prevendo a
instituição de Leis Orgânicas Estaduais (na forma de Leis Complementares), que estabelecerão normas ESPECÍFICAS de cada
MP de cada Estado.
• Compete ao MPU exercer o controle EXTERNO da Atividade Policial – o Ministério Público é o órgão fiscalizador e
controlador de toda a atividade policial, conforme previsto na CF-88 e na Lei Complementar nº 75/93. Ressalte-se que o
controle interno é realizado pelos próprios órgãos das Polícias (ex: Corregedorias de Polícia, etc).
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• Os Membros do Ministério Público da UNIÃO e dos ESTADOS ostentam as mesmas Garantias constitucionais dos
integrantes do Poder Judiciário (Magistrados), quais sejam: Vitaliciedade, Inamovibilidade e Irredutibilidade do Subsídio.
• O VICE-PGR substitui apenas provisoriamente o PGR (Ex: férias, impedimentos). O VICE-Presidente do Conselho Superior
do MPF assume o cargo em caso de vacância (cargo declarado vago).
• Cabe ao PGR convocar as Reuniões do Conselho de Assessoramento Superior do MPU, mas qualquer de seus Membros
poderá solicitar a convocação.
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o Na segunda dimensão, temos os direitos ligados aos ideais do Estado social, de natureza positiva, com foco na
igualdade entre os homens (direitos sociais, culturais e econômicos).
o Na terceira dimensão, temos os direitos de índole coletiva e difusa (pertencentes a um grupo indeterminável de
pessoas), com foco na fraternidade entre os povos (direito ao meio ambiente, à paz, ao progresso etc.) (Tema: Direitos
e Garantias Fundamentais).
• As expressões direitos e garantias não se confundem. Enquanto os direitos são os bens em si mesmo considerados
(principal), as garantias são instrumentos de preservação desses bens (acessório). Por exemplo, para proteger o direito de
locomoção, a Constituição prevê a garantia do habeas corpus (Tema: Direitos e Garantias Fundamentais)
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• Se inicialmente os direitos fundamentais surgiram tendo como titulares as pessoas naturais, hoje já se reconhece direitos
fundamentais em favor das pessoas jurídicas ou mesmo em favor do Estado. Por exemplo, o direito de requisição
administrativa previsto do art. 5°, XXV da CF/88, é um direito fundamental que tem como destinatário o Estado. (Tema:
• Embora originalmente visassem regular a relação indivíduo-estado (relações verticais), atualmente os direitos
fundamentais devem ser respeitados mesmo nas relações privadas, entre os próprios indivíduos (relações horizontais). Por
exemplo, o direito de resposta proporcional ao agravo, no caso de dano material, moral ou à imagem (CF, art. 5°, V). (Tema:
• Os direitos fundamentais não dispõem de caráter absoluto, já que encontram limites nos demais direitos previstos na
Constituição (Princípio da relatividade ou da convivência das liberdades públicas). Ademais, direitos fundamentais não
podem ser utilizados como escudo protetivo da prática de atividades ilícitas. A título de exemplo: (i) a garantia da
inviolabilidade das correspondências não será oponível ante a prática de atividades ilícitas; (ii) a liberdade de pensamento
não pode conduzir ao racismo – e assim por diante. (Tema: Direitos e Garantias Fundamentais)
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• Embora o caput do art. 5º da Constituição diga textualmente que os direitos e garantias fundamentais são garantidos aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no país, a jurisprudência entendeu de forma diversa. Na verdade, a expressão
“estrangeiros residentes no País” deve ser entendida como “estrangeiros sob as leis brasileiras”. Ou seja, os direitos e
garantias fundamentais aplicam-se a estrangeiros residentes ou não-residentes, enquanto estiverem sob o manto do nosso
ordenamento jurídico. Mas, atenção! Não é que todos os direitos são destinados a estrangeiros. Não, não. A ação popular,
por exemplo, é garantia que não poderá ser estendida a estrangeiros em geral, pois apenas o cidadão é legitimado ativo.
• Os direitos e garantias fundamentais estão disciplinados no Título II (arts. 5º a 17), por isso denominado “catálogo dos
direitos fundamentais”. Mas, nem todos os direitos e garantias fundamentais presentes na nossa Constituição estão
enumerados nesse catálogo próprio. Há, também, diversos direitos fundamentais presentes em outros dispositivos da
nossa Constituição (ou mesmo fora dela). Assim, é bom lembrar que a enumeração constitucional dos direitos e garantias
fundamentais não é limitativa, taxativa, haja vista que outros poderão ser reconhecidos ulteriormente, seja por meio de
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futuras emendas constitucionais (EC) ou mesmo mediante normas infraconstitucionais, como os tratados e convenções
• Atualmente, os tratados e convenções internacionais celebrados pelo Brasil poderão assumir três diferentes posições
o tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos incorporados pelo rito especial do § 3º do art. 5º da
o demais tratados e convenções internacionais que não tratam de direitos humanos: status de lei ordinária federal.
o tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos incorporados pelo rito ordinário: status de
supralegalidade (situam-se acima das leis, mas abaixo da Constituição). (Tema: Direitos e Garantias Fundamentais)
• As formas de Estado (Estado Unitário x Federação) não se confundem com os sistemas de governo (Presidencialismo x
Parlamentarismo) ou com as formas de governo (República x Monarquia). (Tema: Organização do Estado)
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• Cada um dos poderes do Estado exerce não somente suas funções típicas, mas também funções atípicas. Por exemplo, o
Poder Judiciário exerce tipicamente a função jurisdicional. Mas também exerce função executiva (atipicamente) ao realizar
concurso público para suprir seu quadro de pessoal, ou ao realizar uma licitação para compra de canetas, por exemplo. E
exerce função legislativa (atipicamente) quando um tribunal edita seu regimento interno (Tema: Princípios Fundamentais e
o Administração Pública:
a) em sentido formal: é o conjunto de órgãos instituídos para consecução dos objetivos do Governo;
c) em sentido operacional: é o desempenho perene e sistemático, legal e técnico, dos serviços próprios do Estado ou por ele
A expressão Administração Pública não se confunde com o Poder Executivo! A primeira caracteriza o conjunto de órgãos e
agentes estatais no exercício da função administrativa, independentemente se são pertencentes ao Poder Executivo, ao
Legislativo, ao Judiciário, ou a qualquer outro organismo estatal, como o Ministério Público ou Defensorias Públicas.
o Administração Pública:
a) Sentido formal, subjetivo ou orgânico: conjunto de órgãos, pessoas jurídicas e agentes identificados como Administração
Pública (quem exerce). Não importa a atividade que exerçam, em regra, esses órgãos, entidades e agentes desempenham
função administrativa;
b) Sentido material, objetivo ou funcional: conjunto de atividades que costumam ser consideradas próprias da função
administrativa. O conceito adota a atividade como referência (não obrigatoriamente quem a exerce).
• Entendimento pacificado do STF: os conselhos fiscalizadores de profissões regulamentadas têm natureza de autarquia
federal, com personalidade jurídica de direito público, poder de polícia e imunidade tributária. Ex.: Conselhos Federal e
Regionais de Medicina, Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade, Conselhos Federal e Regionais de Economia, etc.,
com exceçãoda Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a qual o STF qualificou como "serviço público independente", não
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integrante da Administração Pública, nem passível de ser classificada em categoria alguma prevista em nosso ordenamento
jurídico.
a) Fundação pública de direito público: também conhecida como fundação autárquica ou autarquia fundacional, é
b) Fundação pública de direito privado: conhecida como fundação pública (art. 5 o, IV, do Decreto-Lei n. 200, de 1967), cuja
criação é autorizada por lei específica, dependendo de registro de seus atos constitutivos em cartórios para aquisição de
c) Fundação privada; esta espécie não integra a Administração Pública direta nem indireta.
• Para a criação de entidades da Administração Pública indireta, sempre há dependência de lei, de uma forma ou de outra:
a) Autarquias e fundações públicas de direito público: são criadas diretamente por lei específica;
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b) Empresas pública, sociedades de economia mista e fundações públicas de direito privado: lei autoriza a criação, mas depende
de registro dos atos constitutivos em cartório competente, para aquisição da personalidade jurídica.
b) À Administração Pública:sua atuação é restrita pelo princípio da legalidade, que só poderá fazer o que a lei determine ou
autorize, portanto, quando não houver previsão legal, não haverá possibilidade de atuação administrativa. A atividade
administrativa não pode ser contrária à lei (contra legem) nem de maneira não abrangida pela lei (praeterlegem), mas apenas
conforme a lei (secundumlegem), sob pena de invalidação (casos de anulação pela própria Administração ¾ princípio da
b) Desvio de poder: ato praticado dentro da competência do administrador, porém, com desvio de finalidade;
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c) Omissão: também pode caracterizar o abuso de poder (ato omissivo). A omissão genéricanão caracteriza o abuso de
poder (escolha do momento mais oportuno para o incremento das políticas de Administração, que não possuem prazo
determinado). A omissão específica caracteriza o abuso de poder quando a Administração Pública tem o dever de agir.
• Poder Disciplinar: prerrogativa da Administração de punir seus próprios servidores, e de aplicar sanções ao particular
• Sanções administrativas: somente derivam do poder hierárquico quando aplicadas aos servidores públicos que pratiquem
infrações funcionais. Porém, quando aplicadas a um particularque tenha celebrado um contrato administrativo com o Poder
Público e incorra em alguma irregularidade na execução desse contrato, têm fundamento no poder disciplinar, mas não no
poder hierárquico.
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• O empregador é a pessoa física, jurídica ou o ente despersonificado que contrata, assalaria e dirige a prestação pessoal de
serviços do empregado, assumindo os riscos do empreendimento (art. 2º, CLT).
• A despersonalização do empregador está pautada na autorização da fungibilidade desse sujeito da relação de emprego,
sem qualquer prejuízo na preservação do contrato empregatício com o novo titular.
• O grupo econômico é fruto da vinculação justrabalhista que se estabelece entre dois ou mais entes favorecidos direta ou
indiretamente pelo mesmo contrato de trabalho, ligados através de laços de direção ou de coordenação na esfera de
•O principal efeito da sucessão é a assunção imediata dos contratos laborais, operando-se a imediata transferência de
• Por sua vez, a relação de emprego é uma das espécies do gênero, relação de trabalho, que alcança somente a relação de
trabalho subordinado.
•A não eventualidade é verificada, na relação de emprego, quando o trabalho prestado tenha caráter e ânimo de
permanência, integrando-se na atividade comum do empregador, indiferente se o trabalho é prestado todos os dias, ou
• Regra geral, o tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de
• O sobreaviso é o lapso de tempo, fora do horário normal de trabalho, em que o trabalhador permanece, na sua casa ou
em outro local que desejar, aguardando um chamado para cumprir o seu serviço.
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• Regra geral, quando uma lei entra em vigor, ela não tem prazo de vigência, salvo a exceção já vista das leis temporárias,
nos termos do art. 2º da LINDB. Desse modo, prevalece o princípio da continuidade das leis em nosso ordenamento jurídico.
• Admite-se, excepcionalmente, o fenômeno da ultratividade da norma, a qual continuará a proteger atos pretéritos,
• A personalidade da pessoa física (humana, natural) começa do nascimento com vida e permanece ao longo de toda a sua
existência.
• O fim da personalidade, nos termos do Código Civil, ocorrerá com o advento da morte (natural ou presumida)
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• A comoriência acontece quando duas ou mais pessoas (que são reciprocamente herdeiras umas das outras) morrem ao
mesmo momento, sem que se possa indicar com precisão se uma morte antecedeu a outra. Isso, normalmente, ocorre em
• Nos termos, do art. 52 do CC, aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção aos direitos da personalidade.
•O fato natural ou fato jurídico stricto sensu é aquele fato com repercussão na esfera do Direito proveniente de
• A condição consiste naquela cláusula acessória que, deriva exclusivamente da vontade das partes, e que subordina o
efeito do ato jurídico a um evento futuro e incerto
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• Todo juiz regularmente investido na função tem jurisdição, ou seja, pode exercer o poder jurisdicional; contudo, por meio
das regras de competência, são previstas limitações ao exercício da jurisdição.
• Contraditório não exige a efetiva reação (que é opção da parte), mas apenas a informação e a possibilidade de reação
• Com o novo CPC, o juiz titular pode editar ato autorizando o escrivão a praticar atos meramente ordinatórios de ofício
(antes era ato privativo e indelegável do juiz) como a juntada de peças ao processo, a concessão de vista obrigatória dos
autos etc.
• As partes agora têm grande autonomia para modificar o procedimento, por meio dos negócios jurídicos processuais,
podendo dispor sobre seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou depois do processo.
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• Podem as partes e o juiz fixar calendário para a prática de atos processuais, de modo que haja uma previsibilidade maior
quanto ao caminhar do processo e, por consequência, da sua duração.
• É possível ao exequente averbar certidão de execução no registro de imóveis, de veículos ou de outros bens sujeitos a
penhora, arresto ou indisponibilidade. Como contrapartida, qualquer abuso ou irregularidade no exercício desta faculdade
• Novidade trazida pelo CPC, o Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas permite ao tribunal resolver uma questão
de direito controvertida e veiculada em vários processos quando a indefinição sobre ela oferecer risco de ofensa à isonomia
e à segurança jurídica.
• Outra novidade, o Incidente de Assunção de Competência, dá ao tribunal possibilidade de fixar tese jurídica adequada
• Possível, com o novo CPC, que uma tutela antecipada concedida em caráter antecedente se estabilize sem que seja
• O prazo recursal é de 15 dias úteis; exceção: prazo de 5 dias úteis para embargos de declaração.
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• A lei penal benéfica é sempre retroativa (regulando situações passadas) ou ultrativa (sendo aplicada após a cessação da
sua vigência). Desta forma, ela se movimenta no tempo a fim de sempre beneficiar o réu.
• Segundo o princípio da territorialidade temperada ou mitigada, aplica-se a lei brasileira aos crimes cometidos no território
nacional. Excepcionalmente, a lei brasileira é aplicada aos crimes cometidos no estrangeiro.
•A analogia, que é forma de autointegração da lei, consiste em aplicar a uma hipótese não regulada em lei, o que lei
semelhante que dispõe sobre um caso análogo. Vale lembrar: no Direito Penal é vedada a analogia in malan partem (em
desfavor do réu).
• Há quatro formas de exclusão da conduta, que são o caso fortuito ou força maior, os movimentos reflexos, a coação física
irresistível e os atos involuntários.
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• A tentativa é causa obrigatória de diminuição da pena, uma vez que se pune a tentativa com pena inferior de um terço a
dois terços à pena cominada para o crime consumado.
• No concurso de crimes (no caso de concurso material) e no concurso formal imperfeito, adota-se o sistema do cúmulo
material, . Ao passo que, se o concurso for formal perfeito, adota-se o sistema da exasperação da pena.
• As causas de exclusão da ilicitude legais são a legítima defesa, o estado de necessidade, o estrito cumprimento do dever
legal e o exercício regular do direito.
• O consentimento do ofendido é uma causa supralegal de exclusão da ilicitude (não está prevista na lei) e se constitui na
concordância do titular do bem jurídico disponível ao fato típico praticado por um agente.
• Com relação à imputabilidade, o sistema adotado pelo nosso ordenamento jurídico é o sistema biopsicológico.
•A culpabilidade tem três elementos essenciais que são o potencial conhecimento da ilicitude, a imputabilidade e a
•A lei processual penal será aplicada a todas as infrações cometidas no território nacional, ressalvadas as exceções
expressamente estipuladas no CPP: tratados, convenções e regras de direito internacional; jurisdição política e competência
da Justiça Militar.
•O inquérito policial é procedimento administrativo, inquisitorial, prescindível ao ajuizamento da ação penal, de valor
• O Ministério Público é quem requer o arquivamento do inquérito, por ser o titular da ação penal, cabendo ao juiz, receber
esse pedido por arquivamento deferindo-o, ou não.
• No Direito Processual Penal a regra geral é a ação penal pública. A ação penal pública é regida pelos princípios da
• O titular da ação penal privada é o ofendido ou do seu representante legal. A ação penal privada é regida pelos princípios
da disponibilidade, da intranscendência, da oportunidade e da indivisibilidade.
• Todo juiz é dotado de jurisdição, que é o poder a ele atribuído de dizer (aplicar) o direito no caso concreto, substituindo a
vontade das partes. A competência, a grosso modo, é a delimitação da jurisdição.
• Com relação à competência, adotou-se como regra geral a teoria do resultado, ou seja, a mesma será, de regra,
determinada pelo lugar em que se consumar a infração e, se o crime for tentado, pelo lugar em que for praticado o último
ato de execução.
• O ônus da prova incumbe a quem fizer a alegação e o nosso ordenamento jurídico adotou como, regra geral, o sistema do
livre convencimento motivado do juiz ou persuasão racional.
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• As provas proibidas, sejam elas ilegais (as que violam regras de direito material) ou as ilícitas (as que violam as regras de
direito processual) não são admitidas e devem ser desentranhadas dos autos.
• A interceptação telefônica consiste na captação de conversa feita por um terceiro, sem o conhecimento dos interlocutores
e depende de ordem judicial. A escuta telefônica é a captação de conversa feita por um terceiro, com o conhecimento de um
ou de alguns dos interlocutores. Já a gravação telefônica é feita por um dos interlocutores do diálogo (autogravação), sem
em qualquer outra lei, e que podem ser cometidos apenas por militares.
b) Impróprios – são os crimes que possuem dupla previsão, ou seja, no CPM, no CP e/ou legislação similar, ou que tendo
• O Código Penal Militar não diz respeito às infrações disciplinares previstas em Regulamentos.
• Militares da reserva, ou reformado, são equiparados aos da ativa quando empregados na Administração Pública Militar.
a) Teoria da atividade: o delito é considerado no momento/local da conduta, sem considerar o instante do resultado
c) Teoria mista ou da ubiquidade: o momento/local do crime pode ser tanto o da conduta, quanto o do resultado (adotada
• Teoria da equivalência das condições/antecedentessobre nexo de causalidade - qualquer condição anterior que faça parte
da totalidade dos antecedentes é, também, causa do resultado, pois a sua inocorrência impediria a produção do evento
(conditio sinequa non). Em seu art. 29, o Código Penal Militar adota essa teoria, sustentando que a “causa da causa também é
• Menores – o CPM apresenta a possibilidade de menores de 18 anos responderem como maiores de idade.
Independentemente da não recepção pela CF de 1988, os artigos podem ser cobrados como foram escritos. Para o CPM, são
a) Maiores de dezesseis anos que revelarem suficiente desenvolvimento psíquico para entender o caráter ilícito do fato e
b) Militares;
d) Os alunos de colégios ou outros estabelecimentos de ensino, sob direção e disciplina militares, que já tenham
• Estado de necessidade - se configura quando houver dois ou mais bens jurídicos em perigo e um deles tiver de ser
sacrificado ante a impossibilidade de se proteger ambos. Atenção à Teoria Diferenciadora, a qual observa a situação de
acordo com a comparação entre o valor do bem jurídico protegido e sacrificado, onde ora exclui a antijuridicidade (bem
jurídico protegido é de valor maior que o sacrificado - estado de necessidade justificante), ora a culpabilidade (bem jurídico
• Crime tentado - é a realização incompleta da conduta típica, é a tipicidade não concluída. O Código Penal Militar não faz
previsão, para cada um dos delitos, da figura da tentativa.
a) Teoria Subjetiva - Preocupa-se com a intenção do agente, independente da ineficácia/inidoneidade absoluta ou relativa do
meio e/ou ineficácia absoluta ou relativa do objeto. Ou seja, se o sujeito ativo quis praticar o crime, pouco importa se ele iria
b) Teoria ObjetivaTemperada: apenas reconhece como crime impossível a conduta que absolutamente mostra-se ineficaz no
ataque ao bem juridicamente protegido. Haverá crime impossível, apenas na hipótese de inidoneidade absoluta (ineficácia
c) Diferente do CP comum, no CPM o juiz pode aplicar, no caso de excepcional gravidade, a mesma pena do crime
consumado ao tentado. É caso de aplicação da teoria subjetiva, visto que se foca na intenção do agente, sem se importar se
• Concurso de pessoas – é a cooperação desenvolvida por vários agentes para o cometimento de um delito penal.
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a) Teoria unitária (ou Monista) – existem diversas condutas, mas que provocam apenas um resultado. Nesse caso, há
somente um delito. Ou seja, todos os que participam da infração penal cometem o mesmo crime. Em regra, essa é a teoria
b) Teoria pluralista – existem diversas condutas, mas ainda que provoquem um único resultado, cada agente responde por
seu delito. É o chamado “delito de concurso” (série de delitos conectados por relação de causalidade). O Código Penal Militar,
como exceção à regra, também adota essa teoria nos casos de corrupção (arts. 308 e 309, do CPM).
c) O CPM não define pena mínima para todos os crimes, diferente do CP;
d) O CPM prevê a pena de reforma (art. 55, g), que não tem paralelo no CP;
f) O CPM prevê a pena de morte, o que está de acordo com a CF (art. 5º, VLVII, a), em caso de guerra declarada.
52
•O Direito Processual Penal Militar é um ramo especializado do direito que tem por objetivo permitir a aplicação da
legislação penal militar por meio de regras processuais (que de forma semelhante cuidam do processo penal) e proteger a
ordem jurídica militar, fomentando o salutar desenvolver das missões precípuas atribuídas às Forças Armadas e às Forças
Auxiliares.
• Divergência de normas - Havendo divergência entre o CPPM e uma convenção ou um tratado que o Brasil figure como
signatário, as normas internacionais prevalecem. Entretanto, para ter validade no país os tratados internacionais necessitam
ser aprovados pelo congresso e promulgados pelo executivo. Após a promulgação, ganham status de lei, revogando as leis
anteriores incompatíveis. Caso tratado se refira a direitos humanos, o mesmo adquire status de norma supralegal (se
anterior à EC 45/04, entendimento atual do STF - súmula vinculante de nº. 25) ou de emenda constitucional (neste caso se
aprovado de acordo com as regras em vigor para emendas constitucionais: aprovação em cada Casa do Congresso Nacional,
em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros – art. 5º, § 3º, da CF, conforme EC 45/04).
53
• Osusos e costumes militares servem para suprir os casos omissos da legislação. Atenção para o fato de que não há
• A Justiça Militar Estadual não julga civis, mas apenas os oficiais e praças das Polícias e dos Corpos de Bombeiros Militares
nos crimes previstos na Lei Penal Militar.
• Inquérito Policial Militar – é o procedimento administrativo, conduzido pela polícia judiciária militar, voltado para a colheita
de provas (em especial para elucidar o cometimento de infração penal militar e seus autores). Seu conjunto de diligências
atua de forma preparatória a ação penal, a fim de formar convicção do MP. As principais características do inquérito policial
são: ser um procedimento escrito e inquisitório, não admitindo contraditório e ampla defesa.
• A prova colhida no inquérito serve somente como indício e precisa ser confirmada em juízo, garantindo ao acusado os
princípios do devido processo legal, contraditório e ampla defesa. A exceção fica por conta das provas periciais, impossíveis
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de serem postergadas, como, por exemplo, no exame de corpo de delito. Entretanto, a defesa do réu pode manifestar ao
juízo o pedido de refazimento da perícia, quando necessário e demonstrado o prejuízo para o réu.Lembre que o IPM não
necessita buscar à formação de provas suficientes ou cabais para a condenação, mas apenas para servir de base para a
• Ter especial atenção para as regras de antiguidade previstas para a indicação de encarregado e escrivão de IPM, contidas
no CPPM, em especial os artigos 10 e 11.
• Os prazos envolvidos no IPM são muito importantes e sempre cobrados nas questões de provas: observem os mapas
• Lembrar que no CPPM, em casos excepcionais, a inquirição pode ser feita fora do horário diurno (essa previsão não existe
no CPP). O CPP também não aborda os limites de inquirição como fez o CPM (art. 19, § 2º).
55
• Ministério Público- apenas o Ministério Público pode solicitar o arquivamento do processo, visto que é o titular da ação
penal (art. 129, I, da CF. Lembremos dos dois princípios seguintes sobre a atuação do MP:
a) Princípio da Obrigatoriedade – estando o Ministério Público diante de indícios de materialidade e da autoria criminal tem
o dever legal de propor a ação penal pública, ou seja, presentes os pressupostos legais que permitam a propositura da ação,
deverá oferecer, obrigatoriamente, a denúncia. O Princípio da Obrigatoriedade informa o dever de agir do Ministério
Público, não lhe conferindo discricionariedade para se valer de quaisquer critérios de oportunidade e conveniência na
Parte 2
TÉCNICO
Área de atividade: apoio técnico-administrativo
Especialidade: Administração
57
o Por que você não veio? (advérbio interrogativo de causa, usado no início da oração, equivale-se a por qual motivo, o
“que” é átono)
o Quero saber por que você não veio. (a única diferença é que a frase interrogativa é indireta)
o Você não veio por quê? (agora a expressão aparece no final da frase, e o “que” é tônico)
o Quero saber o motivo por que você não veio. (preposição + pronome relativo, usado no início da oração, equivale-se a
pelo qual)
o Não vim porque estava cansado. (conjunção subordinativa adverbial, indica circunstância de causa)
o Fique quieto, porque você está incomodando. (conjunção coordenativa explicativa)
o Quero saber o porquê da sua falta. (vem precedido de artigo, é substantivo, equivale-se a motivo, razão, causa)
• Acento diferencial: com a vigência das novas regras ortográficas, foi abolido, salvo algumas exceções.
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o Ele tem – eles têm (verbo TER na 3ª pessoa do plural do presente do indicativo)
o Ele vem – eles vêm (verbo VIR na 3ª pessoa do plural do presente do indicativo)
o Ele pôde (verbo PODER na 3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo)
o Ele pode (verbo PODER na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo)
o Pôr (verbo) - por (preposição)
• Emprego de pronomes
o Cujo: estabelece uma relação de posse/dependência entre os termos antecedente e consequente, concorda em
gênero e número com a “coisa” possuída e não admite artigo antes ou depois dele.
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• Colocação pronominal
• Voz passiva: indica que o processo verbal foi sofrido pelo sujeito, ocorre com VTD e não pode ser formada com VTI, VI, VL
e na estrutura VTD+SE+PREPOSIÇÃO.
• Tempo composto dos verbos: é formado pelos verbos auxiliares ter ou haver, seguidos do particípio do verbo principal
(tenho cantado, havia bebido, teria mentido)
• Modos verbais
60
o Indicativo: é associado a ações presentes, pretéritas (ou passadas) ou futuras que consideramos de ocorrência certa.
o Subjuntivo: também é associado a acontecimentos presentes, pretéritos ou futuros; mas com ocorrência provável,
hipotética, duvidosa.
• Regência nominal: é a relação entre um substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio transitivo e seu respectivo
complemento nominal. Essa relação é intermediada por uma preposição. Exemplo: Os cursos do Ponto têm sido úteis a muitos
candidatos.
• Regência verbal
o Assistir
a) Transitivo indireto com sentido de VER, OBSERVAR; seu complemento é regido pela preposição A: Assistimos ao final do
campeonato.
b) Transitivo indireto com sentido de COMPETIR, CABER, TER DIREITO; seu complemento também é regido pela preposição
c) Transitivo direto ou transitivo indireto (neste caso, exige preposição A) com sentido de SOCORRER, PRESTAR ASSISTÊNCIA:
O médico assistiu a vítima. Igualmente correta estaria a construção: O médico assistiu à vítima. Repare o acento grave
indicativo de crase (fusão da preposição A com o artigo feminino A(S) que antecede substantivo de mesmo gênero
gramatical).
d) Intransitivo com sentido de MORAR, RESIDIR: Há seis anos resido em Brasília. Observe a presença da preposição “em”
exigida pelo verbo e que introduz o adjunto adverbial de lugar (não confunda esse termo com objeto indireto).
o Aspirar
a) VTD = sorver, respirar: Gosto de aspirar o ar puro do campo.
o Visar
c) VTI (prep. A) = almejar, ter como objetivo: Visamos ao bom ensino da linguagem.
62
• Crase
o O acento grave não é empregado na estrutura SINGULA + PLURAL: O fato corresponde a atividades exercidas
anteriormente.
o Se você utiliza ao(s) diante do gênero masculino, utilize à(s) diante do gênero feminino: Assistimos aos jogos pela
o A crase é obrigatória nas locuções femininas adverbiais, prepositivas e conjuntivas: Comprei o carro à vista. / À custa de
muito esforço, conseguimos o bom resultado. / À medida que estudo, mais aprendo.
o A crase não ocorre diante de verbos: A partir de agora, só estudo na turma de elite do Ponto.
63
•A segurança está ligada a tudo o que manipula direta ou indiretamente a informação (inclui-se aí também a própria
informação e os usuários), e que merece proteção. Esses elementos são chamados de ativos.
o A segurança da informação busca proteger os ativos de uma empresa ou indivíduo com base na preservação de
alguns princípios:
▪ Confidencialidade (ou sigilo): é a garantia de que a informação não será conhecida por quem não deve. O
acesso às informações deve ser limitado, ou seja, somente as pessoas explicitamente autorizadas podem
acessá-las.
▪ Integridade: é a garantia de que a informação que foi armazenada é a que será recuperada. A modificação deve
▪ Autenticidade: busca garantir que quem realiza a operação é quem diz ser. É a garantia da identidade de uma
pessoa (física ou jurídica) ou de um servidor (computador) com quem se estabelece uma transação (de
O mnemônico DICA ou CIDA já apareceu em prova, considerando a tríade de segurança mais a autenticidade.
▪ Não repúdio (ou irretratabilidade): é a garantia de que um agente não consiga negar (dizer que não foi feito)
uma operação ou serviço que modificou ou criou uma informação. Tal garantia é condição necessária para a
validade jurídica de documentos e transações digitais. Só se pode garantir o não-repúdio quando houver
autenticidade e integridade (ou seja, quando for possível determinar quem mandou a mensagem e garantir que
▪ Confiabilidade: condição em que um sistema de informação presta seus serviços de forma eficaz e eficiente, ou
melhor, um sistema de informação irá “desempenhar o papel que foi proposto para si”.
o Esses princípios são aplicados na prática, nos ambientes tecnológicos, a partir de um conjunto de controles como, por
exemplo, criptografia, autenticação de usuários e equipamentos redundantes (possui um segundo dispositivo que
o Os três princípios considerados centrais são: a Confidencialidade, a Integridade e a Disponibilidade. Eles formam a
tríade da Segurança da Informação (É possível encontrar a sigla CID, para fazer menção às iniciais desses 3
princípios!).
• Phishing, scam ou phishing scam: fraude que se dá por meio do envio de mensagem não solicitada, que se passa por
comunicação de uma instituição conhecida, e que procura induzir o acesso a páginas fraudulentas (falsificadas), projetadas
• Botnet (Rede Zumbi): rede infectada por bots, sendo composta geralmente por milhares desses elementos maliciosos, que
ficam residentes nas máquinas, aguardando o comando de um invasor.
o Um invasor que tenha controle sobre uma botnet pode utilizá-la para:
▪ O usuário não fica mais preso a um hardware ou software específico, ela cria a possibilidade de acesso às
▪ Segundo o NIST (National Institute of Standards and Technology), a Cloud Computing possui 04 modelos de
▪ A figura seguinte fornece uma visão mais ampla sobre os papéis dos envolvidos nos modelos de serviços da
▪ o provedor do serviço,
▪ os desenvolvedores de aplicações, e
▪ o usuário final.
• Ao configurar a forma de acesso aos e-mails lembre-se de que o protocolo POP (Post Office Protocol Version 3 - Protocolo
de Agência de Correio “Versão 3”) busca as mensagens para o computador local. Neste caso, as mensagens armazenadas
Para usar a estrutura de pastas em vários computadores, deve-se optar pelo protocolo IMAP (Internet Message Access Protocol
o POP3: é usado para o recebimento de mensagens de e-mail. Através do POP, um usuário transfere, para seu
computador, as mensagens armazenadas em sua caixa postal no servidor. Assim, a partir do momento em que
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descarregar as mensagens do servidor de e‑mail para o seu computador, mesmo estando off-line (desconectado da
Internet), você conseguirá acessar as suas mensagens de e‑mail. Atualmente esse protocolo encontra‑se em sua
terceira versão, daí o termo POP3. Utiliza a porta 110 do protocolo TCP.
o IMAP: utilizado em substituição ao POP para permitir que uma mensagem seja lida diretamente pelo browser
(navegador) ou em um programa cliente de e-mail (como Microsoft Outlook, Mozilla Thunderbird, etc.) SEM que ela
o SMTP (Simple Mail Transfer Protocol - Protocolo de Transferência Simples de Correio): é um protocolo de envio de e-
mail apenas. Com ele, não é possível que um usuário descarregue suas mensagens de um servidor. Esse protocolo
... será COPIAR, se a pasta de destino e a pasta de origem estiverem em unidades de disco (drives) diferentes (de A: para C:);
ou
...será MOVER, se a pasta de origem e a pasta de destino estiverem na Mesma Unidade de Disco (drive), como em de
• Compartilhar é o ato de liberar o acesso a um determinado recurso (como drives de disquete, drives de CD-ROM,
impressoras, pastas e mesmo uma unidade de disco inteira) para os usuários de outros computadores na mesma rede. Em
outras palavras, deixar que outras pessoas acessem o recurso compartilhado (pasta, impressora, etc.).
• É possível selecionar vários arquivos de uma só vez no Windows Explorer. Para isso:
o clique no primeiro e, segurando SHIFT, clique no último, para selecionar uma sequência de arquivos;
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o clique no primeiro e, segurando CTRL, clique nos demais arquivos, para selecionar vários deles alternadamente
(arquivos não adjacentes).
Referência a uma célula (Ex.: D9) localizada na MESMA planilha em que a fórmula
D9 D9
está sendo escrita.
Referência a uma célula (Ex.: D9) localizada em OUTRA planilha (Ex.: Plan1) dentro
‘projeto.xls’#Plan1.D9 [projeto.xls]Plan1!D9
de OUTRO arquivo (Ex.: projeto.xls).
72
• O MPDFT é da UNIÃO e não dos ESTADOS! Apesar do DF ter status de um Estado/Município, o MP do DF não é Estadual,
posto a CF-88 prevê expressamente sua composição dentro do MPU. Juntamente com o TJDFT, o MPDFT é mantido com
recursos da União.
• O PGR será nomeado pelo Presidente da República dentre os integrantes da carreira do MPU (poderá ser membro do
Ministério Público Federal - MPF, Ministério Público do Trabalho – MPT, Ministério Público Militar – MPM ou Ministério
•O PGR deverá possuir + 35 ANOS de idade e sua nomeação deverá ser aprovada pela maioria absoluta do SENADO
• É possível a destituição/exoneração do cargo de PGR antes do término do mandato de 2 ANOS, que deverá ser iniciada
também pelo Presidente da República e aprovada pelo Senado Federal.
73
• Enquanto o mandato do PGR é de 2 ANOS, sendo permitidas quantas reconduções desejar o Presidente da República, os
Procuradores-Gerais de Justiça (PGJs) terá mandato de 2 ANOS, mas só poderão ser reconduzidos por + 1 MANDATO (1 única
recondução).
• A Lei Complementar nº 75/93, que estabelece a organização, as atribuições e o estatuto do MP da UNIÃO (MPU). De outro
lado, a Lei nº 8.625/1993 que estabelece normas GERAIS da organização do Ministério Público ESTADUAL, prevendo a
instituição de Leis Orgânicas Estaduais (na forma de Leis Complementares), que estabelecerão normas ESPECÍFICAS de cada
MP de cada Estado.
• Compete ao MPU exercer o controle EXTERNO da Atividade Policial – o Ministério Público é o órgão fiscalizador e
controlador de toda a atividade policial, conforme previsto na CF-88 e na Lei Complementar nº 75/93. Ressalte-se que o
controle interno é realizado pelos próprios órgãos das Polícias (ex: Corregedorias de Polícia, etc).
74
• Os Membros do Ministério Público da UNIÃO e dos ESTADOS ostentam as mesmas Garantias constitucionais dos
integrantes do Poder Judiciário (Magistrados), quais sejam: Vitaliciedade, Inamovibilidade e Irredutibilidade do Subsídio.
• O VICE-PGR substitui apenas provisoriamente o PGR (Ex: férias, impedimentos). O VICE-Presidente do Conselho Superior
do MPF assume o cargo em caso de vacância (cargo declarado vago).
• Cabe ao PGR convocar as Reuniões do Conselho de Assessoramento Superior do MPU, mas qualquer de seus Membros
poderá solicitar a convocação.
75
•A palavra moral vem do latim mos ou mores, ou seja, costume ou costumes. 3. A primeira é uma ciência sobre o
comportamento moral dos homens em sociedade e está relacionada à Filosofia. Sua função é a mesma de qualquer teoria:
explicar, esclarecer ou investigar determinada realidade, elaborando os conceitos correspondentes. A segunda, como define o
filósofo Vásquez, expressa “um conjunto de normas, aceitas livre e conscientemente, que regulam o comportamento individual
dos homens”.
•O conceito de ética, segundo o Dicionário Aurélio, diz respeito ao estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta
humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de
modo absoluto.
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• Ao campo da ética, diferente do da moral, não cabe formular juízo valorativo, mas, sim, explicar as razões da existência de
determinada realidade e proporcionar a reflexão acerca dela. A moral é normativa e se manifesta concretamente nas diferentes
sociedades como resposta a necessidades sociais; sua função consiste em regulamentar as relações entre os indivíduos e entre
•A reflexão ética pode inclusive contestar as regras morais vigentes, entendendo-as, por exemplo, como ultrapassadas ou
• Segundo o Michaelis Moderno Dicionário da Língua Portuguesa parte da Filosofia que estuda os valores morais e os princípios
 morais que se devem observar no exercício de uma profissão chama-se deontologia.
•A ética profissional é, pode-se dizer, a moral aplicada ao ambiente de trabalho. É regido pela ética profissional que o
funcionário não agride o outro, não rouba nem se apropria dos aparelhos e utensílios do escritório, etc. Enfim, são as regras
básicas para o bom convívio entre as pessoas dentro de uma empresa, e entre os empregados e a própria empresa. Essas
regras podem vir, dependendo da empresa, expressas em códigos de conduta, constantes no próprio contato de trabalho,
77
assinado pelo empregado, ou em outras situações. Apesar disso, as regras de ética profissional não tem caráter sancionatório,
vinculativo. Como se baseiam na moral, são dotadas de uma inafastável subjetividade, sendo que em cada situação, em cada
empresa, em cada grupo, as regras podem variar, não se configurando uma regra geral imposta a todos.
•A ética envolve um processo avaliativo especial sobre o modo como os seres humanos intervêm no mundo ao seu redor,
• Assim como os fenômenos da natureza (movimentos das rochas, dos mares e dos planetas, etc.), as ações humanas também
modificam o mundo. Contudo, esses dois tipos de eventos - naturais e humanos - são apreciados por nós de formas
completamente distintas.
• Quando se trata de uma ação humana, por exemplo um roubo praticado por alguém, fazemos não apenas uma avaliação
moral do aspecto exterior, visível, do evento (a apropriação indevida de algo que pertence a outra pessoa), mas principalmente
uma avaliação moral do sentido dessa ação para o agente que a pratica, em um esforço para compreender as suas intenções.
78
• Quando, porém, se trata de um fenômeno da natureza, como uma acomodação de placas da crosta terrestre que causa
terremotos na superfície do planeta, essa avaliação moral não ocorre, exatamente porque não há como atribuir uma intenção
àquela força.
•A moral não se reduz ao aspecto social. À medida em que o indivíduo desenvolve a reflexão crítica, os valores herdados
passam a ser colocados em questão. Ele reflete sobre as normas e decide aceitá-las ou negá-las.
• A decisão de acatar uma norma é fruto de uma reflexão pessoal e consciente, que se chama interiorização. Essa interiorização
da norma é que qualifica o ato com a moral. Faltando a interiorização, o ato não é considerado moral, é apenas um
• Os conectivos lógicos cobrados em provas são Conjunção (e), Disjunção Inclusiva (ou), Disjunção Exclusiva (ou...ou),
Condicional (se..., então) e o Bicondicional (...se e somente se...). É muito importante memorizá-los.
Exemplo 2: “Quando vou à praia, não durmo”= “Se vou à praia, então não durmo”.
∧ e Conjunção
∨ ou Disjunção (Inclusiva)
• 4. Como distinguir os símbolos e ? Basta colocar uma letra O ao lado dos símbolos. Observe:
O / O
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Em qual das duas situações você consegue ler “OU”? Na palavra da esquerda! Portanto, aquele símbolo é o “ou”.
Em qual das duas situações você consegue ver a letra cursiva “i”? No símbolo da direita! Portanto, aquele símbolo é o “e”
• Para facilitar o processo mnemônico, podemos fixar as regras que tornam as compostas verdadeiras.
Conjunção As duas proposições p, q devem ser verdadeiras
Disjunção Inclusiva Ao menos uma das proposições p, q deve ser verdadeira. Não pode ocorrer o caso de as duas
serem falsas.
Disjunção Exclusiva Apenas uma das proposições pode ser verdadeira. A proposição composta será falsa se os dois
Condicional Não pode acontecer o caso de o antecedente ser verdadeiro e o consequente ser falso. Ou seja, não
pode acontecer V(p)=V e V(q)=F. Em uma linguagem informal, dizemos que não pode acontecer VF,
nesta ordem.
Bicondicional Os valores lógicos das duas proposições devem ser iguais. Ou as duas são verdadeiras, ou as duas
são falsas.
• Grosso modo, duas proposições são logicamente equivalentes quando elas “dizem a mesma coisa”.
Por exemplo:
Eu joguei o lápis.
As duas proposições acima têm o mesmo significado. Elas querem dizer a mesma coisa!! Quando uma delas for verdadeira,
a outra também será. Quando uma delas for falsa, a outra também será. Dizemos, portanto, que elas são logicamente
equivalentes.
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Em símbolos, escrevemos .
Estas duas equivalências são responsáveis por 99% das questões sobre equivalências em concursos.
A equivalência permite construir uma proposição composta pelo “se...,então...” a partir de outra
proposição composta pelo “se...,então”. Para tanto, basta negar os dois componentes e trocar a ordem.
Exemplo: São equivalentes as proposições “Se bebo, então não dirijo” e “Se dirijo, então não bebo”.
A equivalência permite construir uma proposição composta pelo “ou” a partir de uma composta pelo
Exemplo: São equivalentes as proposições “Penso, logo existo” e “Não penso ou existo”.
• Para negar uma proposição composta pelo conectivo “ou”, deve-se negar os componentes e trocar o conectivo por “e”.
Exemplo: A negação de “Corro ou não durmo” é “Não corro e durmo”.
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• Para negar uma proposição composta pelo conectivo “e”, deve-se negar os componentes e trocar o conectivo por “ou”.
Exemplo: A negação de “Corro e não durmo” é “Não corro ou durmo”.
• Para negar uma proposição composta pelo “Se...,então...”: copie o antecedente, negue o consequente e troque o conectivo
por “e”. Em outras palavras, copie a primeira parte, negue a segunda e troque por “e”.
o Na segunda dimensão, temos os direitos ligados aos ideais do Estado social, de natureza positiva, com foco na
igualdade entre os homens (direitos sociais, culturais e econômicos).
o Na terceira dimensão, temos os direitos de índole coletiva e difusa (pertencentes a um grupo indeterminável de
pessoas), com foco na fraternidade entre os povos (direito ao meio ambiente, à paz, ao progresso etc.) (Tema: Direitos
e Garantias Fundamentais).
• As expressões direitos e garantias não se confundem. Enquanto os direitos são os bens em si mesmo considerados
(principal), as garantias são instrumentos de preservação desses bens (acessório). Por exemplo, para proteger o direito de
locomoção, a Constituição prevê a garantia do habeas corpus (Tema: Direitos e Garantias Fundamentais)
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• Se inicialmente os direitos fundamentais surgiram tendo como titulares as pessoas naturais, hoje já se reconhece direitos
fundamentais em favor das pessoas jurídicas ou mesmo em favor do Estado. Por exemplo, o direito de requisição
administrativa previsto do art. 5°, XXV da CF/88, é um direito fundamental que tem como destinatário o Estado. (Tema:
• Embora originalmente visassem regular a relação indivíduo-estado (relações verticais), atualmente os direitos
fundamentais devem ser respeitados mesmo nas relações privadas, entre os próprios indivíduos (relações horizontais). Por
exemplo, o direito de resposta proporcional ao agravo, no caso de dano material, moral ou à imagem (CF, art. 5°, V). (Tema:
• Os direitos fundamentais não dispõem de caráter absoluto, já que encontram limites nos demais direitos previstos na
Constituição (Princípio da relatividade ou da convivência das liberdades públicas). Ademais, direitos fundamentais não
podem ser utilizados como escudo protetivo da prática de atividades ilícitas. A título de exemplo: (i) a garantia da
inviolabilidade das correspondências não será oponível ante a prática de atividades ilícitas; (ii) a liberdade de pensamento
não pode conduzir ao racismo – e assim por diante. (Tema: Direitos e Garantias Fundamentais)
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• Embora o caput do art. 5º da Constituição diga textualmente que os direitos e garantias fundamentais são garantidos aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no país, a jurisprudência entendeu de forma diversa. Na verdade, a expressão
“estrangeiros residentes no País” deve ser entendida como “estrangeiros sob as leis brasileiras”. Ou seja, os direitos e
garantias fundamentais aplicam-se a estrangeiros residentes ou não-residentes, enquanto estiverem sob o manto do nosso
ordenamento jurídico. Mas, atenção! Não é que todos os direitos são destinados a estrangeiros. Não, não. A ação popular,
por exemplo, é garantia que não poderá ser estendida a estrangeiros em geral, pois apenas o cidadão é legitimado ativo.
• Os direitos e garantias fundamentais estão disciplinados no Título II (arts. 5º a 17), por isso denominado “catálogo dos
direitos fundamentais”. Mas, nem todos os direitos e garantias fundamentais presentes na nossa Constituição estão
enumerados nesse catálogo próprio. Há, também, diversos direitos fundamentais presentes em outros dispositivos da
nossa Constituição (ou mesmo fora dela). Assim, é bom lembrar que a enumeração constitucional dos direitos e garantias
fundamentais não é limitativa, taxativa, haja vista que outros poderão ser reconhecidos ulteriormente, seja por meio de
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futuras emendas constitucionais (EC) ou mesmo mediante normas infraconstitucionais, como os tratados e convenções
• Atualmente, os tratados e convenções internacionais celebrados pelo Brasil poderão assumir três diferentes posições
o tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos incorporados pelo rito especial do § 3º do art. 5º da
Constituição Federal (CF, art. 5°, §3°): status de emenda constitucional.
o demais tratados e convenções internacionais que não tratam de direitos humanos: status de lei ordinária federal.
o tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos incorporados pelo rito ordinário: status de supralegalidade
(situam-se acima das leis, mas abaixo da Constituição). (Tema: Direitos e Garantias Fundamentais)
• As formas de Estado (Estado Unitário x Federação) não se confundem com os sistemas de governo (Presidencialismo x
Parlamentarismo) ou com as formas de governo (República x Monarquia). (Tema: Organização do Estado)
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• Cada um dos poderes do Estado exerce não somente suas funções típicas, mas também funções atípicas. Por exemplo, o
Poder Judiciário exerce tipicamente a função jurisdicional. Mas também exerce função executiva (atipicamente) ao realizar
concurso público para suprir seu quadro de pessoal, ou ao realizar uma licitação para compra de canetas, por exemplo. E
exerce função legislativa (atipicamente) quando um tribunal edita seu regimento interno (Tema: Princípios Fundamentais e
o Administração Pública:
a) em sentido formal: é o conjunto de órgãos instituídos para consecução dos objetivos do Governo;
c) em sentido operacional: é o desempenho perene e sistemático, legal e técnico, dos serviços próprios do Estado ou por ele
A expressão Administração Pública não se confunde com o Poder Executivo! A primeira caracteriza o conjunto de órgãos e
agentes estatais no exercício da função administrativa, independentemente se são pertencentes ao Poder Executivo, ao
Legislativo, ao Judiciário, ou a qualquer outro organismo estatal, como o Ministério Público ou Defensorias Públicas.
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o Administração Pública:
a) Sentido formal, subjetivo ou orgânico: conjunto de órgãos, pessoas jurídicas e agentes identificados como Administração
Pública (quem exerce). Não importa a atividade que exerçam, em regra, esses órgãos, entidades e agentes desempenham
função administrativa;
b) Sentido material, objetivo ou funcional: conjunto de atividades que costumam ser consideradas próprias da função
administrativa. O conceito adota a atividade como referência (não obrigatoriamente quem a exerce).
• Entendimento pacificado do STF: os conselhos fiscalizadores de profissões regulamentadas têm natureza de autarquia
federal, com personalidade jurídica de direito público, poder de polícia e imunidade tributária. Ex.: Conselhos Federal e
Regionais de Medicina, Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade, Conselhos Federal e Regionais de Economia, etc.,
com exceçãoda Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a qual o STF qualificou como "serviço público independente", não
integrante da Administração Pública, nem passível de ser classificada em categoria alguma prevista em nosso ordenamento
jurídico.
a) Fundação pública de direito público: também conhecida como fundação autárquica ou autarquia fundacional, é
b) Fundação pública de direito privado: conhecida como fundação pública (art. 5 o, IV, do Decreto-Lei n. 200, de 1967), cuja
criação é autorizada por lei específica, dependendo de registro de seus atos constitutivos em cartórios para aquisição de
c) Fundação privada; esta espécie não integra a Administração Pública direta nem indireta.
• Para a criação de entidades da Administração Pública indireta, sempre há dependência de lei, de uma forma ou de outra:
a) Autarquias e fundações públicas de direito público: são criadas diretamente por lei específica;
b) Empresas pública, sociedades de economia mista e fundações públicas de direito privado: lei autoriza a criação, mas depende
de registro dos atos constitutivos em cartório competente, para aquisição da personalidade jurídica.
b) À Administração Pública:sua atuação é restrita pelo princípio da legalidade, que só poderá fazer o que a lei determine ou
autorize, portanto, quando não houver previsão legal, não haverá possibilidade de atuação administrativa. A atividade
administrativa não pode ser contrária à lei (contra legem) nem de maneira não abrangida pela lei (praeterlegem), mas apenas
conforme a lei (secundumlegem), sob pena de invalidação (casos de anulação pela própria Administração ¾ princípio da
b) Desvio de poder: ato praticado dentro da competência do administrador, porém, com desvio de finalidade;
c) Omissão: também pode caracterizar o abuso de poder (ato omissivo). A omissão genéricanão caracteriza o abuso de
poder (escolha do momento mais oportuno para o incremento das políticas de Administração, que não possuem prazo
determinado). A omissão específica caracteriza o abuso de poder quando a Administração Pública tem o dever de agir.
• Poder Disciplinar: prerrogativa da Administração de punir seus próprios servidores, e de aplicar sanções ao particular
• Sanções administrativas: somente derivam do poder hierárquico quando aplicadas aos servidores públicos que pratiquem
infrações funcionais. Porém, quando aplicadas a um particular que tenha celebrado um contrato administrativo com o
Poder Público e incorra em alguma irregularidade na execução desse contrato, têm fundamento no poder disciplinar, mas
Cultura Organizacional
•A cultura organizacional ou cultura corporativa é o conjunto de hábitos e crenças estabelecidos através de normas,
valores, atitudes e expectativas compartilhados por todos os membros da organização. Ela refere-se ao sistema de
significados compartilhados por todos os membros e que distingue uma organização das demais. Constitui o modo
• A essência da cultura de uma empresa é expressa pela maneira como ela faz seus negócios, a maneira como ela trata seus
clientes e funcionários, o grau de autonomia ou liberdade que existe em suas unidades ou escritórios e o grau de lealdade
• A cultura organizacional representa as percepções dos dirigentes e funcionários da organização e reflete a mentalidade
que predomina na organização. Por esta razão, ela condiciona a administração das pessoas.
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•A subcultura pode ser definida como um grupo de pessoas com padrões especiais e peculiares e valores que não
representam ameaça para os demais valores dominantes da organização. Ou seja, apesar de existir uma cultura dominante,
dentro das organizações é possível encontrar culturas menores e com alguns aspectos diferenciados.
• Manutenção da cultura:
o práticas de seleção;
o ações dos dirigentes;
o métodos de socialização.
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Para Schein, as manifestações da cultura organizacional devem ser compreendidas por meio de três níveis de análise:
▪ Artefatos: Constituem o primeiro nível da cultura, o mais superficial, visível e perceptível. Artefatos são as coisas
concretas que cada um vê, ouve e sente quando se depara com uma organização. Incluem os produtos, serviços, e os
padrões, de comportamento dos membros de uma organização. Quando se percorre os escritórios de uma
organização, pode-se notar como as pessoas se vestem, como elas falam, sobre o que conversam, como se
comportam, o que são importantes e relevantes para elas. Os artefatos são todas ou eventos que podem nos indicar
visual ou auditivamente como é a cultura da organização. Os símbolos, as histórias, os heróis, os lemas, as cerimônias
anuais são exemplos de artefatos. Os funcionários aprendem a cultura organizacional através por intermédio destes
artefatos:
▪ Histórias: Contos e passagens sobre o fundador da companhia, lembranças, sobre dificuldades ou eventos especiais,
regras de conduta, corte e recolocação de funcionários. Acertos e erros do passado geralmente ancoram o presente
▪ Rituais e Cerimonias: São seqüências repetitivas de atividades que expressam e reforçam os valores principais da
organização. As cerimônias de fim de ano e as comemorações do aniversário da organização são rituais que reúnem e
aproximam a totalidade dos funcionários para motivar e reforçar aspectos da cultura da organização, bem como
reduzir os conflitos.
▪ Símbolos Materiais: A arquitetura do edifício, as salas e mesas, o tamanho e arranjo físico dos escritórios constituem
símbolos materiais que definem o grau de igualdade ou diferenciação entre as pessoas e o tipo de comportamento (
como assumir riscos ou seguir a rotina, autoritarismo ou espírito democrático, estilo participativo ou individualismo,
atitude conservadora ou inovadora) desejado pela organização. Os símbolos materiais constituem a comunicação não
verbal.
▪ Linguagem: Muitas organizações e mesmo unidades dentro das organizações utilizam a linguagem como um meio de
identificar membros de uma cultura ou subcultura. Ao aprender a linguagem, o membro confirma a aceitação da
cultura e ajuda a preservá-la. As organizações desenvolvem termos singulares para descrever equipamentos,
escritórios, pessoas - chaves, fornecedores, clientes ou produtos. Também a maneira como as pessoas se vestem e os
• Valores compartilhados: Constituem o segundo nível da cultura. São os valores relevantes que se tornam importantes
para as pessoas e que definem as razões pelas quais elas fazem o que fazem. Funcionam como justificativas aceitas por
todos os membros. Em muitas culturas organizacionais os valores são criados originalmente pelos fundadores da
organização.
• Pressuposições básicas: Constituem o nível mais íntimo, profundo e oculto da cultura organizacional. São as crenças
inconscientes, percepções, sentimentos e pressuposições dominantes nos quais as pessoas acreditam. A cultura prescreve a
maneira de fazer as coisas adotadas na organização, muitas vezes através de pressuposições não escritas e nem sequer
faladas.
A cultura organizacional se caracteriza pela sua aceitação implícita pelos seus membros. Ela é também reforçada pelo
próprio processo de seleção, que elimina as pessoas com características discrepantes com os padrões estabelecidos e ajuda
a preservar a cultura.
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•Tipos de Cultura
o Culturas Adaptativas
Caracterizam-se pela sua maleabilidade e flexibilidade e são voltadas para a inovação e a mudança. São organizações que
adotam e fazem constantes revisões e atualizações, em suas culturas adaptativas se caracterizam pela criatividade, inovação
e mudanças. De um lado, a necessidade de mudança e a adaptação para garantir a atualização e modernização, e de outro,
a necessidade de estabilidade e permanência para garantir a identidade da organização. O Japão, por exemplo, é um país
que convive com tradições milenares ao mesmo tempo em que cultua e incentiva a mudança e a inovação constantes.
o Culturas Conservadoras
Se caracterizam pela manutenção de idéias, valores, costumes e tradições que permanecem arraigados e que não mudam
ao longo do tempo. São organizações conservadoras que se mantêm inalteradas como se nada tivesse mudado no mundo
ao seu redor.
o Culturas Fortes
Seus valores são compartilhados intensamente pela maioria dos funcionários e influencia comportamentos e expectativas.
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Empresas como IBM, 3M, Merk, Sony, Honda, estão entre aquelas que ostentam culturas fortes.
o Culturas Fracas
São culturas mais facilmente mudadas. Como exemplo, seria uma empresa pequena e jovem, como está no início, é mais
fácil para a administração comunicar os novos valores, isto explica a dificuldade que as grandes corporações tem para
•A finalidade original de um documento de arquivo é administrativa, constituindo o seu valor primário. Já o valor
secundário – apresentado por apenas parcela dos documentos de arquivo – concerne às suas finalidades probatória e/ou
informativa.
• No que concerne à diplomática (estruturação formal dos documentos), deve-se considerar os seguintes conceitos:
o Gênero = Reunião de espécies documentais que se assemelham por seus caracteres essenciais, particularmente o
suporte e o formato, e que exigem processamento técnico específico e, por vezes, mediação técnica para acesso,
textuais.
o Espécie = Divisão de gênero documental que reúne tipos documentais por seu formato. São exemplos de espécies
documentais ata, carta, decreto, disco, filme, folheto, formulário, fotografia, memorando, ofício, planta, relatório.
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o Tipo = Divisão de espécie documental que reúne documentos por suas características comuns no que diz respeito à
fórmula diplomática, natureza de conteúdo ou técnica do registro (é a espécie documental + o objetivo / função do
documento). São exemplos de tipos documentais cartas precatórias, cartas régias, cartas-patentes, decretos sem
o Formato = Conjunto das características físicas de apresentação, das técnicas de registro e da estrutura da informação
conteúdo de um documento (ex: cartão, folha, ficha, folder).
o Forma = trata-se do estágio de preparação de um documento, podendo ser, por exemplo, rascunho / minuta, original
ou cópia
• De acordo com o Princípio da Proveniência, o Princípio da Proveniência, os documentos provenientes de uma mesma
fonte geradora devem ser mantidos em um mesmo fundo. Poderíamos enunciar este princípio da seguinte forma: o
documento de arquivo originário de uma certa instituição não deve ser misturado com proveniente de outra, mantendo-se,
• Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção,
tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para
guarda permanente.
• Os documentos de arquivo podem ser classificados em três graus de sigilo: reservado (prazo máximo de restrição de
• De modo geral, a ordenação é uma tarefa intelectual, cujo produto é a definição do modo como os documentos serão
organizados, dispostos e posteriormente recuperados em um arquivo. Decorre da classificação, cujo produto é a elaboração
• Teoria das Três Idades é a teoria segundo a qual os arquivos são considerados correntes, intermediários ou permanentes,
de acordo com a frequência de uso por suas entidades produtoras e a identificação de seus valores primário e secundário.
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• Tabela de temporalidade é o instrumento de destinação, aprovado por autoridade competente, que determina os prazos
e condições de guarda tendo em vista a transferência, recolhimento, descarte ou eliminação de documentos.
• Denomina-se conservação o conjunto de atividades que visam à preservação dos documentos, isto é, ações realizadas
com o objetivo de desacelerar os processos de degradação por meio de controle ambiental e de tratamentos específicos,
• Ao passo que, na microfilmagem, o documento permanece em meio analógico (cria-se a microficha ou o microfilme), na
digitalização o documento, outrora analógico, é convertido em digital.
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• Um sistema de classificação de materiais tem três atributos: abrangência (referente às características dos materiais),
flexibilidade (referente às interfaces entre tipos de classificação) e praticidade (o modo de aplicação deve ser simples e
direto).
• Um material crítico tem a demanda imprevisível, não está sujeito ao controle de obsolescência e deve ser estocado tendo
como base o risco.
• Estoque é toda porção de mercadoria que permanece armazenada, usualmente de forma improdutiva, até que haja a
• Na classificação ABC, os itens da classe A possuem maior valor de demanda ou maior valor financeiro em estoque,
• Para fins de classificação ABC, deve-se considerar o valor de demanda, e não apenas o valor unitário.
• Os métodos de previsão de estoque classificam-se em três técnicas principais: predileção (qualitativa), projeção e
explicação (quantitativas).
• Os métodos de avaliação de estoque adequados a bens perecíveis são o PEPS (“primeiro que entra é o primeiro que sai”)
ou o FEFO (“firstto expire, first out” – “primeiro a expirar é o primeiro que sai”).
o Em períodos inflacionários, o método UEPS é mais indicado. No entanto, a legislação tributária brasileira veda o uso
do UEPS.
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o O sistema just in time insere-se em uma lógica de sistema de produção puxada, cujo foco é a demanda efetiva
realizada.
• As compras organizacionais devem buscar sempre estabelecer uma relação de ganha-ganha com os fornecedores.
• O recebimento de materiais possui duas grandes fases: o recebimento provisório (ou recebimento em sentido estrito) e o
recebimento definitivo (ou aceitação).