Você está na página 1de 6

5

porém, essas empresas podem possuir fluxos de trabalho distintos, o


que pode acarretar na utilização de diferentes ferramentas. Sendo
assim, o CDE deve suportar e vincular (linkar) os dados dessas
diferentes ferramentas, portanto deve ser capaz de ler e armazenar
diferentes tipos e formatos de arquivo. Um dos tipos de arquivo
relevante de se conhecer e que também é aceito pelo CDE (Commom
Data Enviroment – Ambiente Comum de Dados), é o BCF, um
formato de arquivo aberto que facilita a comunicação entre seus
usuários, pois caso haja alguma inconsistência em dados,
informações e modelos, o BCF (BIM Collaboration Format) permite a
criação de um comentário associado à posição do elem00ento, sendo
assim, sempre acompanhando o objeto/dado hospedeiro até a sua
solução. Outro formato de arquivo que é obrigatório um CDE
(Commom Data Enviroment – Ambiente Comum de Dados) é a
capacidade de suportar o IFC, um formato de arquivo que permite o
intercâmbio de informações entre diferentes plataformas BIM, como
por exemplo, um mesmo modelo ser lido tanto
em Revit, Archicad, Vectorworks e Sketchup graças ao
formato IFC (Industry Foundation Classes). Algumas dessas
plataformas permitem visualizar e realizar uma detecção de colisão
(Clash Detection).

2.2. FASES DE UM PROJETO DENTRO DO CDE (COMMOM DATA


ENVIRONMENT)

Como o ambiente de um CDE (COMMOM DATA ENVIRONMENT)


condensa muitos dados sobre determinado projeto, faz-se necessário
uma organização de fases para que os arquivos possam ser filtrados.
Podemos abordar as quatro fases de um dado ao ser inserido em um
CDE (COMMOM DATA ENVIRONMENT).

1º Fase – Work in progress (WIP) | Trabalho em andamento


Essa é a fase de entrada de todos os dados. Simboliza que
determinado dado ainda está sendo modificado/elaborado, sendo
assim, futuramente haverá uma versão mais completa, portanto, um
arquivo nessa fase demonstra às demais partes que está em seu
processo de criação, mas não se deve ser utilizado para as próximas
fases.

2º Fase – Compartilhado
Após sair da fase de WIP (Work In Progress), o dado entra na fase de
compartilhamento, que informa aos demais usuários do CDE
(COMMOM DATA ENVIRONMENT) que o arquivo ainda pode sofrer
alterações, porém, já contém dados confiáveis o suficiente para ser
utilizado em fases posteriores.

Av. Presidente Antônio Carlos, 6627 – INOVA – Sala 113


Belo Horizonte – Minas Gerais – CEP 31270-901
contato@emasjr.com.br | www.emasjr.com.br
6

3º Fase – Publicado
Fase que pode ser comparada como a fase de “projeto executivo”,
pois todos os dados presentes são definitivos e podem ser
encaminhados para a próximas etapas, porém, podem ainda sofrer
alterações, mas alterações nessa fase não são vistas com bons olhos.

4º Fase – Arquivado
Quando um arquivo já deixou de ser utilizado, porém deve ser
mantido por quesitos legais, como por exemplo um projeto em fase
de AsBuilt, ele é elencado como “Arquivado’ no CDE (COMMOM DATA
ENVIRONMENT). Esta fase pode ser subdividida em 2 partes, o
“Arquivado Válido” que identifica que um determinado arquivo está
arquivado, porém atualizado e pode ser utilizado para consulta e a
fase do “Arquivado Desatualizado”, onde o arquivo já não condiz com
a etapa que o projeto se apresenta.

2.2.1. APLICAÇÃO DAS FASES DE ARQUIVOS DO CDE NA


EMAS
Ao analisar as fases dos arquivos dentro do CDE pode-se mostrar um
pouco vago como seria essa aplicação no fluxo de trabalho dentro da
EMAS, mas de maneira simples sua separação dentro no nosso fluxo
se estabelece da seguinte maneira.

Av. Presidente Antônio Carlos, 6627 – INOVA – Sala 113


Belo Horizonte – Minas Gerais – CEP 31270-901
contato@emasjr.com.br | www.emasjr.com.br
7

1º Fase – (WIP) | Trabalho em andamento: Arquivos de modelo


de projeto nativos, os quais os projetistas utilizando para realizar a
modelagem do projeto e IFCs gerados apenas para acompanhamento
da evolução da modelagem pelos gerentes.
2º Fase – Compartilhado: Arquivos IFCs gerados para o uso das
outras disciplinas, na etapa estipulada pelo fluxo dos projetos
definidos dentro da EMAS. (Exe. Disponibilização do IFC_ARQ após a
Aprovação do anteprojeto)
3º Fase – Publicado: Arquivos IFCs gerados ao final da execução da
disciplina individual, onde já é realizado a entrega parcial do projeto.
(Obs. Eles podem sofrer alterações até o fim da execução completa
do pacotão)

4º Fase – Arquivado: Arquivos de projeto após a finalização do


pacotão, onde devem ser mantidos para eventuais consultas futuras.

3. FLUXO DE PROJETOS DENTRO DA EMAS


Para um uso adequado de um ambiente comum de dados é
necessário ter definido o fluxo de execução dos projetos e de trocas
de informação, tendo as diretrizes corretamente definidas e possível
gerir esse processo e garantir que o mesmo se realizado em acordo
com o que é esperado e é necessário no fluxo BIM. O fluxo dos
projetos dentro da EMAS é exemplificado pelo diagrama a seguir.

Av. Presidente Antônio Carlos, 6627 – INOVA – Sala 113


Belo Horizonte – Minas Gerais – CEP 31270-901
contato@emasjr.com.br | www.emasjr.com.br
8

Outro importante é qual o tipo de troca de informação deve ocorrer de acordo com a
etapa de execução de cada disciplina, o quadro a seguir exemplifica de maneira
simplificada como ela ocorre em cada uma de nossas disciplinas:

4. APRESENTAÇÃO DO CDE
Existem no mercado inúmeras plataformas que fornecem o sistema CDE, entre essas
opções existem umas mais completas que as outros, a plataforma escolhida por
comparação não apresenta ser a mais completa, mas é a que mais se aproxima da
nossa realidade, principalmente no quesito financeiro, a Trimble Connect apresenta as
principais funcionalidades importantes para gerir um ambiente comum de dados e
atende corretamente as nossas necessidades.

4.1. PROJETO MODELO


A plataforma permite criar um novo projeto com base em um modelo
existente, sendo assim foi criado e estruturado um modelo base para
uso em todos nossos projetos.
Neste modelo é definido a correta estrutura de pastas, as permissões
as pastas de cada grupo e configurações gerais e ao ser usado como
modelo para outro projeto essas definições são transferidas. Essa
etapa deve ser realizada pelo Coordenador de projetos na conta de
acesso da Diretoria de projetos.

Av. Presidente Antônio Carlos, 6627 – INOVA – Sala 113


Belo Horizonte – Minas Gerais – CEP 31270-901
contato@emasjr.com.br | www.emasjr.com.br
9

4.1.1. ESTRUTURA DO PROJETO MODELO


Como já explicado o projeto modelo será usado como base para a
criação de todos os projetos em execução na EMAS então todos
devem seguir a mesma estrutura.
4.1.1.1. ESTRUTURA DAS PASTAS

A pastas seguem a seguinte estrutura, al qual deve ser corretamente


utilizada:
00 – DOCUMENTOS

Av. Presidente Antônio Carlos, 6627 – INOVA – Sala 113


Belo Horizonte – Minas Gerais – CEP 31270-901
contato@emasjr.com.br | www.emasjr.com.br
10

00.1– CONTRATOS: Contrato de fechamento de projeto com cliente


e contratos de contratação de consultores externos.

00.2– ADITIVOS: Aditivos contratuais que ocorreram durante a


execução do contrato de serviço

00.3 – TERMOS DE ENTREGA_FINALIZAÇÃO: Os termos


assinados ao realizar as estregas das disciplinas e os de finalização de
projeto.

01 – ARQUITETÔNICO

01.0 – TOPOGRÁFICO: Documentos referentes ao projeto de


levantamento topográfico (.PDF, .DWG) e sua devida ART.

01.1 – MODELO DE PROJETO: Modelos de trabalho (.RVT) do


REVIT e IFCs para acompanhamento da modelagem.

01.2 – DOCUMENTOS BASE: Documentos de preenchimento


obrigatório para documentação na execução do projeto, como:
Relatório de dados básicos, Plano de necessidades, ATA de aprovação
de Anteprojeto...

01.3 – ENTREGÁVEIS: Todos arquivos que são entregues ou


transmitido aos clientes.

01.3.1 – ENTREGAS TÉCNICAS: Pranchas do PL e PE,


Memorial descritivo...

01.3.2 – RENDERIZAÇÕES_APRESENTAÇÕES:
Renderizações disponibilizadas e entregues aos clientes e as
apresentações (.PDF) realizadas nas etapas de execução
projeto.

01.4 – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA: ART ou


RRT referente ao projeto arquitetônico.

Av. Presidente Antônio Carlos, 6627 – INOVA – Sala 113


Belo Horizonte – Minas Gerais – CEP 31270-901
contato@emasjr.com.br | www.emasjr.com.br

Você também pode gostar