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com número diferente de repetições para os Faça a Análise de Variância e caso seja necessário
tratamentos,serão ortogonais, se: proceda ao desdobramento dos graus de liberdade.
n Solução:
r1c1b1 + r2c2b2 + ... + rI cI bI = 0 onde ∑ rc b i i i =0
i =1 Pela Análise de Variância, obtemos os coeficientes
a seguir:
b) Método dos totais de tratamentos:
(122, 4) 2
Neste método não utilizamos as estimativas dos C= = 749, 09
contrastes. Sejam dois grupos A e B de tal modo 20
que se deseja realizar a comparação entre eles. SQT = 760, 60 − 749, 09 = 11,51
SQTr = 7, 60
Total do grupo A = TA (nA parcelas)
Total do grupo B = TB (nB parcelas) Causa de
G.L. S.Q. Q.M. F
Total = TA + TB (nA + nB parcelas) variação
Tratamentos 4 7,60 1,90 7,31**
TA2 TB2 (TA + TB ) 2 Resíduo 15 3,91 0,26
S .Q.( AvsB ) = + − Total 19 11,51
nA nB nA + nB
F(4;15;0,01) = 4,89 e F(4;15;0,05) = 3, 06
Exemplo 1: Consideremos um experimento
extraído de BANZATTO, 1992, p.64, onde foi Veja que o teste é significativo a 1% e 5%.
realizado um DIC com r = 4 repetições, para
comparação dos efeitos de 5 tratamentos em Faremos desdobramentos conforme a situação
relação ao crescimento de mudas de Pinus oocarpa, indicada. Neste caso seriam interessantes as
60 dias após a semeadura. Os tratamentos seguintes comparações:
utilizados foram:
1) Solo de cerrado VS demais
1 – Solo de cerrado (SC) 2) Com esterco VS Com vermiculita
2 – Solo de cerrado + esterco (SC + E) 3) Esterco sem NPK VS Esterco + NPK
3 – Solo de cerrado + esterco + NPK (SC + E + 4) Vermiculita sem NPK + Vermiculita + NPK
NPK)
4 – Solo de cerrado + vermiculita (SC + V) Para estabelecer os contrastes, procedemos da
5 – Solo de cerrado + vermiculita + NPK (SC + V seguinte forma:
+ NPK)
Roteiro de Aula
Curso: Engenharia Agronômica - 3º período
Disciplina: Estatística Experimental
Professor: José Ricardo Gonçalves Manzan
a) Escrevemos os totais dos tratamentos (Ti)
envolvidos na comparação proposta;
b) Atribuímos sinal positivo aos totais de
tratamentos de um grupo e sinal negativo aos totais
do outro grupo;
c) Verificamos o número de tratamentos
envolvidos no 1º grupo (n1) e o número de
tratamentos envolvidos no 2º grupo (n2).
Calculamos o mínimo múltiplo comum (m.m.c.)
entre n1 e n2;
d) Dividimos o m.m.c. por n1. O resultado será o
coeficiente de cada total do 1º grupo;
e) Dividimos o m.m.c. por n2. O resultado será o
coeficiente de cada total do 2º grupo.
OBS. Dependendo do interesse do pesquisador,
Assim, temos para o exemplo em questão que: outras comparações (contrastes) poderiam ser
estabelecidos.
1 – Solo de cerrado somente VS Demais ..... 1 g.l. Procedamos aos cálculos das somas de quadrado
2 – Com esterco VS Com vermiculita ...... 1 g.l. de cada componente pelos dois métodos
3 – Esterco sem NPK VS Esterco + NPK ..... 1 g.l. apresentados no início da teoria.
4 – Verm. s NPK VS Vermiculita + NPK ... 1 g.l.
a) Método dos contrastes:
Assim os contrastes que podem ser estabelecidos
para este desdobramento são: 1) Solo Cerrado somente VS Demais
Y1 = 4T1 − T2 − T3 − T4 − T5 Y1 = 4T1 − T2 − T3 − T4 − T5
Y2 = T2 + T3 − T4 − T5
Y 1 = 4(21, 0) − 27,1 − 26, 6 − 22,1 − 25, 6 = −17, 4cm
Y3 = T2 − T3 2
∑c 1i = 42 + (−1)2 + (−1)2 + (−1)2 + (−1)2 = 20
Y4 = T4 − T5
r=4
2
Veja que os contrastes são ortogonais entre si! Y1 (−17, 4) 2
S .Q.1 = = = 3, 78
r ∑ c12i 4 ⋅ 20
Banzatto, 1992, p.66 sugere uma forma para a
obtenção de contrastes ortogonais.
2) Esterco VS Vermiculita
a) Dividimos os tratamentos em dois grupos, para
Y2 = T2 + T3 − T4 − T5
estabelecer a primeira comparação;
b) Para estabelecer as novas comparações, não Y 2 = 27,1 + 26, 6 − 22,1 − 25, 6 = 6, 0cm
podemos mais comparar tratamento de um grupo 2
com tratamento de outro grupo. Somente podemos ∑c 2i = 12 + 12 + (−1)2 + (−1)2 = 4
comparar tratamentos dentro de cada grupo; r=4
2
c) Dividimos cada tratamento em subgrupos e só Y2 (6, 0) 2
podemos comparar dentro de cada subgrupo. S .Q.2 = = = 2, 25
r ∑ c22i 4⋅4
Esquematicamente as subdivisões são
representadas a seguir: 3) Esterco sem NPK VS Esterco + NPK
Y3 = T2 − T3
Y3 = 27,1 − 26, 6 = 0,5cm
Roteiro de Aula
Curso: Engenharia Agronômica - 3º período
Disciplina: Estatística Experimental
Professor: José Ricardo Gonçalves Manzan
2
∑c 3i = 12 + (−1)2 = 2 2) Esterco VS Vermiculita
2
Y3 (0,5) 2 T Esterco = 53,7 (8 parcelas)
S .Q.3 = = = 0, 03 T Vermiculita = 47,7 (8 parcelas)
r ∑ c32i 4⋅2
(53, 7) (47, 7) (101, 4) 2
2 2
S .Q.1 = + − = 2, 25
4) Vermiculita sem NPK VS Vermiculita + NPK 8 8 16
a)
Causas de Variação GL SQ QM F
TRATAMENTOS 4 209,5408 52,38 4,41**
RESÍDUO 20 237,5958 11,8798
TOTAL 24 447,1366
b)
Causas de Variação GL SQ QM F
(ST+AC+AP)vs(PM+T) 1 203,3042 203,3042 17,11**
ST vs (AC+AP) 1 1,5459 1,5459 0,13NS
AC vs AP 1 1,0304 1,0304 0,09NS
PM vs T 1 3,6603 3,6603 0,31NS
TRATAMENTOS (4) (209,5408)
RESÍDUO 20 237,5958 11,8798
TOTAL 24 447,1366
2)
Causas de Variação GL SQ QM F
(ST+AC+AP)vs(PM+T) 1 242,6288 242,6288 40,73**
ST vs (AC+AP) 1 8,6201 8,6201 1,44NS
AC vs AP 1 48,6096 48,6096 8,16**
PM vs T 1 0,1269 0,1269 0,02NS
TRATAMENTOS (4) (299,9854)
RESÍDUO 16 95,3156 5,9572
TOTAL 20 395,301