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CAD/TQS®

Projeto Estrutural de Edifícios de


Concreto Armado, Protendido, Pré-Moldados
e Alvenaria Estrutural

Manual do Editor Gráfico de Armação


Genérica de Concreto Armado
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Sumário I

CAD/TQS®
Editor Gráfico de Armação Genérica de Concreto Armado
Sumário

1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 1
1.1. Visão Geral ....................................................................................................... 2
1.2. Pré-requisitos Para Utilização ........................................................................ 5
1.3. Notações do Manual ......................................................................................... 6
2. TIPOS DE FERROS ................................................................................................. 7
2.1. Notação Usada ................................................................................................. 7
2.2. Ferros Retos...................................................................................................... 7
2.3. Ferros Genéricos .............................................................................................. 8
2.4. Estribos Retangulares ..................................................................................... 8
2.5. Estribos Genéricos ......................................................................................... 10
2.6. Grampos.......................................................................................................... 11
3. CRITÉRIOS E REPRESENTAÇÃO DE FERROS ...................................................13
3.1. Tabelas de Bitolas e Tipos de Aço ................................................................. 13
3.2. Cálculo de Comprimentos Pelas Faces Externas ......................................... 16
3.3. Representação e Comprimentos .................................................................... 18
3.4. Ganchos de Ancoragem .................................................................................. 21
3.5. Comprimento de Patas de Estribos ............................................................... 22
3.6. Identificação de Ferros................................................................................... 23
3.6.1. Caractere de posição ....................................................................................... 24
3.6.2. Rebaixo da posição circunscrita ..................................................................... 25
3.6.3. Supressão do número da posição ................................................................... 25
3.6.4. Cotagem de comprimento reto redundante ................................................... 25
3.6.5. Agrupamento de posições iguais .................................................................... 26
3.6.6. Identificação do tipo de aço ............................................................................ 26
3.6.7. Agrupamento de texto de identificação ......................................................... 26
3.6.8. Substituição do título das bitolas................................................................... 27
3.6.9. Supressão do indicador de comprimento ....................................................... 27
3.7. Comprimento das Barras da Usina ............................................................... 27
3.8. Ferros em Corte.............................................................................................. 29
3.9. Tabela Desenhada .......................................................................................... 31
3.10. Níveis e Tamanhos ....................................................................................... 32
4. ACIONANDO O EDITOR DE ARMADURAS ..........................................................33
4.1. Propriedades de um Desenho ........................................................................ 34
4.1.1. Fator de escala................................................................................................ 35

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II CAD/TQS - Manual I – Visão Geral e Lançamento

4.2. Pastas de Criação de Desenhos de Armaduras ............................................ 36


5. MENUS ...................................................................................................................37
6. COMANDOS GLOBAIS...........................................................................................39
6.1. Título do Desenho .......................................................................................... 39
6.2. Multiplicador Geral de Ferros ....................................................................... 39
6.3. Quantitativos .................................................................................................. 41
6.4. Renumerar Posições ....................................................................................... 41
6.5. Tabela de Ferros............................................................................................. 42
6.6. Inserir/Atualizar Tabela ................................................................................ 44
6.7. Erros na Tabela .............................................................................................. 45
6.8. Lista de Ferros Desenhada ............................................................................ 45
7. INSERÇÃO DE FERROS ........................................................................................48
7.1. Ferro Atual - Critérios de Ferros .................................................................. 49
7.1.1. Aba "Gerais" ................................................................................................... 50
7.1.2. Aba "Formato" ................................................................................................ 52
7.1.3. Aba "Linhas" ................................................................................................... 52
7.1.4. Aba "Faixas" ................................................................................................... 55
7.1.5. Aba "Curvatura" ............................................................................................. 55
7.1.6. Aba "Ganchos" ................................................................................................ 58
7.1.7. Aba "Identificações" ........................................................................................ 59
7.2. Ler um Ferro .................................................................................................. 59
7.3. Ferros Retos.................................................................................................... 59
7.3.1. Critérios .......................................................................................................... 59
7.3.2. Inserção com ângulo definido ......................................................................... 61
7.3.3. Inserção entre faces ........................................................................................ 61
7.4. Estribos Retangulares ................................................................................... 62
7.4.1. Critérios de estribos ....................................................................................... 62
7.4.2. Criando uma seção e estribo por dois pontos ................................................ 64
7.4.3. Criando estribo dadas as dimensões da seção ............................................... 65
7.5. Grampos de vigas ........................................................................................... 65
7.6. Estribos Genéricos ......................................................................................... 66
7.6.1. Critérios de estribos genéricos ....................................................................... 67
7.6.2. Inserção pelos pontos longitudinais ............................................................... 68
7.6.3. Inserção pelos pontos da seção ....................................................................... 68
7.7. Linha de Ferro ................................................................................................ 69
7.7.1. Desenhar uma linha e transformar em ferro ................................................ 69
7.7.2. Duplicar linha ................................................................................................. 73
7.7.3. Associar linhas ............................................................................................... 74
7.7.4. Juntar ............................................................................................................. 74
7.7.5. Cortar .............................................................................................................. 75
7.7.6. Cotar ponta ..................................................................................................... 76
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Sumário III

7.8. Faixa de Distribuição ..................................................................................... 76


7.8.1. Tipos de faixas de distribuição ....................................................................... 76
7.8.2. Critérios de faixas .......................................................................................... 78
7.8.3. Faixa Constante ............................................................................................. 82
7.8.4. Faixa Variável ................................................................................................ 83
7.8.5. Tabela de ferros variáveis .............................................................................. 84
7.8.6. Faixa de múltiplas posições ........................................................................... 85
7.8.7. Eliminar faixas de distribuição...................................................................... 87
7.8.8. Faixa variável de estribos retangulares de 2 ramos ..................................... 87
7.9. Ferro em Corte ............................................................................................... 88
7.9.1. Um ferro em corte........................................................................................... 89
7.9.2. Distribuir ........................................................................................................ 90
7.9.3. Distribuir entre 2 ferros ................................................................................. 90
8. ACABAMENTO .......................................................................................................92
8.1. Identificação de posições ................................................................................ 92
8.2. Corte A-A, Cota Z e Cota XY ......................................................................... 94
9. EDIÇÃO DE FERROS .............................................................................................96
9.1. Edição de Critérios de um Ferro ................................................................... 96
9.1.1. Realinhamento de textos ................................................................................ 97
9.1.2. Lance de pilar ................................................................................................. 97
9.2. Mover .............................................................................................................. 97
9.2.1. Movendo a linha de ferro ............................................................................... 98
9.2.2. Movendo e modificando as dobras de ferros .................................................. 99
9.2.3. Movendo a faixa de distribuição .................................................................. 100
9.2.4. Movendo textos ............................................................................................. 100
9.2.5. Mover parcial ................................................................................................ 100
9.3. Apagar .......................................................................................................... 100
9.4. Outros Comandos de Edição ........................................................................ 101
10. COTAGENS RELATIVAS ................................................................................... 102
10.1. Critérios de Cotagem Relativa .................................................................. 102
10.1.1. Exemplo de novo símbolo de cotagem ........................................................ 103
10.2. Inserção de Cotas Relativas....................................................................... 104
10.3. Controlando a Origem ................................................................................ 105
11. PLANTA DE FUNDAÇÕES ................................................................................ 106
11.1. Critérios de Sapatas ................................................................................... 106
11.2. Inserir Sapata ............................................................................................ 107
11.3. Critérios de Blocos ..................................................................................... 107
11.3.1. Configurações de desenhos para blocos sobre estacas .............................. 108
11.3.2. Desabilitando o desenho das estacas ......................................................... 109
11.3.3. Desabilitando o recorte das vigas .............................................................. 109
11.4. Inserir Bloco ............................................................................................... 109
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IV CAD/TQS - Manual I – Visão Geral e Lançamento

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INTRODUÇÃO 1

1. INTRODUÇÃO
A produção de um projeto estrutural envolve tipicamente as fases de modelagem,
análise, dimensionamento, detalhamento e desenho.

O produto do projeto estrutural contratado será então a especificação do modelo


estrutural, formas e armaduras, fornecidas pelo engenheiro de estruturas de maneira
digital ou através de um conjunto de plantas. O sistema CAD/TQS é uma ferramenta
de produção que pode ser usada em diversas fases de projeto estrutural de maneira
semiautomática e sob controle do engenheiro. Esta ferramenta não gera
automaticamente todos os detalhes de projeto. Fica a cargo de o engenheiro completar
e/ou modificar o detalhamento dos elementos estruturais, e criar novos desenhos com
detalhes não gerados de maneira automática, de modo a completar o projeto dentro
das especificações. A edição de desenhos de armaduras no CAD/TQS é feita através do
CAD/AGC (AGC).
O AGC consiste numa extensão do editor gráfico EAG com menus para colocação e
identificação de armaduras e símbolos especiais, criando um ambiente de trabalho que
permite a edição e criação de detalhamento de armação com produtividade.
O AGC trata exclusivamente desenhos. Nenhuma verificação a respeito da capacidade
resistente ou funcionamento em serviço dos elementos estruturais detalhados é
realizada nos desenhos editados. Esta tarefa é exclusiva do engenheiro, que para isto
poderá utilizar outras ferramentas disponíveis no CAD/TQS.

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2 CAD/TQS - Manual I – Visão Geral e Lançamento

As tabelas de ferros e listas de ferros desenhada geradas a partir de desenhos de


armaduras gerados no CAD/TQS e editados ou criados no AGC são consistentes e
refletem quaisquer alterações feitas antes da geração. Todas as informações podem
ainda ser exportadas dos desenhos de armaduras e usadas em sistemas como o TQS G-
Bar para corte e dobras automatizados:

1.1. Visão Geral


A partir do TQS V18 ferros passaram a ser tratados como objetos gráficos completos.
Isto é, ferros reagem a comandos interativos comuns de edição gráfica, podendo ser
selecionados, movidos, copiados, apagados e ter propriedades alteradas como entidade
única. Ferros selecionados mostram manipuladores ("grips"), que permitem pequenas
operações de edição sem qualquer outro comando especial. Por exemplo, com um duplo
clique no ponto PT1 sobre o ferro de posição 1 abaixo...

...o editor chamará a janela de propriedades deste ferro:

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INTRODUÇÃO 3

Esta janela tem várias abas com vários tipos de propriedades. Nesta 1a aba
alteraremos a bitola para 16 mm. Na aba "Formato", vamos alterar o comprimento da
dobra principal para 400 cm:

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4 CAD/TQS - Manual I – Visão Geral e Lançamento

É possível alterar as pontas deste ferro para as faces dos pilares externos sem nenhum
comando de menu. Selecionando-se o ferro, surgirão manipuladores (pequenos
quadrados amarelos abaixo) que podem ser movidos com o cursor:

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INTRODUÇÃO 5

Selecionando-se o manipulador no PT1, podemos puxar o ponto na horizontal para a


linha tracejada na face do P8. Repetindo a operação com o PT2 para a face do P7,
teremos agora este desenho:

Tanto a linha identificada do ferro quanto a que aparece na seção longitudinal foram
modificadas ao mesmo tempo, assim como os comprimentos de dobra e total, que foram
atualizados automaticamente. A seleção foi feita usando-se os modificadores
automáticos de coordenadas. O editor subtraiu das pontas o valor do cobrimento
conhecido (armazenado com o ferro), porque a seleção de coordenadas foi gráfica.
Para pequenas edições de armaduras geradas automaticamente pelo CAD/TQS,
praticamente torna-se desnecessário qualquer outro conhecimento além do editor
básico EAG.
Mas é preciso de mais informação para outras tarefas. Neste manual detalharemos
diversos critérios para geração e representação de armaduras e mostraremos como
criar armaduras de quaisquer tipos. Complementaremos com menus auxiliares para
acabamento de desenhos, cotagens relativas e fundações.

1.2. Pré-requisitos Para Utilização


O AGC é baseado no editor gráfico EAG, assim é importante o conhecimento deste
editor. Para isto, leia o manual "Dominando os sistemas TQS", "Volume 5 - Edição
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6 CAD/TQS - Manual I – Visão Geral e Lançamento

Gráfica, Gerenciamento de Projeto e Plotagem". Este manual também pode ser lido
através do gerenciador, com o comando "Ajuda", "Ajuda do CAD/TQS".

1.3. Notações do Manual


Usaremos aqui as mesmas convenções do manual do EAG para a descrição dos
comandos.

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TIPOS DE FERROS 7

2. TIPOS DE FERROS
Ferros são separados em "Tipos" para conveniência dos diversos programas de
detalhamento e edição.

2.1. Notação Usada


A palavra ferro é usada no manual de forma coloquial, e às vezes até ambígua,
significando armadura. Por convenção do programa um ferro é:
Um conjunto formado por uma ou mais barras de aço com características semelhantes,
agrupadas sob um mesmo número de posição e representadas no desenho por uma ou
mais linhas.
Um ferro tem um certo número de barras, chamado pelo programa de número de
ferros. Um ferro distribuído numa laje é mostrado em planta com a seguinte notação:

Note a faixa de distribuição de ferros, chamada simplesmente de faixa. Ela se refere à


região onde são distribuídas as barras de uma armadura. A quantidade de barras pode
ser calculada automaticamente a partir da delimitação da faixa.

2.2. Ferros Retos

São ferros com trecho principal reto e até duas dobras ortogonais de cada lado. Uma
das dobras pode ser fora do plano.

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8 CAD/TQS - Manual I – Visão Geral e Lançamento

2.3. Ferros Genéricos

Tem um número arbitrário de trechos retos ou em curva, contidos no mesmo plano.

2.4. Estribos Retangulares


São os estribos usados principalmente no CAD/Vigas. Eles têm atributos que
permitem alterar rapidamente o número de ramos ou tipo de fechamento dentro de
uma seção de vigas:

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TIPOS DE FERROS 9

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2.5. Estribos Genéricos


São estribos de formato qualquer usados em sistemas como o CAD/Pilar. Podem ser
definidos pelos pontos da armadura longitudinal que abraçam ou pontos da seção
transversal. Estes estribos podem ser classificados como fechados, abertos, grampos ou
circulares.

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TIPOS DE FERROS 11

2.6. Grampos
São grampos usados nas extremidades de vigas. Poderiam ser descritos como ferros
retos, mas são representados em perspectiva.

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12 CAD/TQS - Manual I – Visão Geral e Lançamento

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CRITÉRIOS E REPRESENTAÇÃO DE FERROS 13

3. CRITÉRIOS E REPRESENTAÇÃO DE
FERROS
Ferros têm atributos únicos escolhidos pelo engenheiro (bitola, comprimento, etc.) ou
gravados por programas TQS. Entretanto, podem ser representados de maneiras
diferentes, controladas pelo arquivo de critérios DESARM.DAT. A edição deste arquivo
é feita através do gerenciador, no Ribbon pelo comando "Edifício, Critérios gerais, Aço
e desenhos de armação", e no menu "Arquivo, Critérios gerais, Aço e desenhos de
armação". Mostraremos diversas telas da edição destes critérios que afetam a
representação de ferros.

3.1. Tabelas de Bitolas e Tipos de Aço


A aba "Aço" contém a definição da tabela das bitolas que podem ser usadas no projeto
e seus atributos, assim como os tipos de aço usado (botão "Tabela de bitolas").

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14 CAD/TQS - Manual I – Visão Geral e Lançamento

Campo Observações
Bitola Valor da bitola em mm
Título Título da bitola. As bitolas podem ser mostradas por título conforme
critério (adiante). Este campo pode ser usado, por exemplo, para que
as bitolas sejam mostradas em polegadas.
Aço Tipo de aço para esta bitola. A tabela de tipos e do Fyk de cada tipo é
definida a seguir.
Peso Peso do aço em Kg/Km, usado para estimativa de peso na tabela de
ferros e transferência para o G-bar. Se não fornecido, calculado como
abaixo.
Raio de dobra Raio do pino de dobra do ferro em cm, para dobrar armadura
longitudinal para resistir à força cortante ou nó de pórtico. Se não
fornecido, será adotado conforme a NBR6118:2003 18.2.2. Ferros
longitudinais podem ser marcados dentro deste critério no
CAD/Vigas. Veja a tabela abaixo.
Raio de Raio do pino de dobra do ferro em cm, para dobrar armadura
gancho longitudinal de tração. Se não fornecido, será adotado conforme a
NBR6118:2003 9.4.2.3. Veja a tabela abaixo.
Raio de Raio do pino de dobra de estribos em cm. Se não fornecido, será
estribos adotado conforme a NBR6118:2003 9.4.6.1. Veja a tabela abaixo.

■ Cálculo do peso de uma bitola em Kg/Km:


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CRITÉRIOS E REPRESENTAÇÃO DE FERROS 15

Se a bitola estiver definida na tabela de aços, o valor da coluna "Peso"


Se não, usa se estiver na tabela abaixo, usa desta tabela:

Bitola 3.2 4.0 5.0 6.3 8.0 10.0 12.5 16.0 20.0 25.0 32.0 40.0
Peso 63 100 160 250 300 630 1000 1600 2500 4000 6300 10000

Senão, usa o equivalente 0.00785kg/cm3


Diâmetros padrão dos pinos de dobra da armadura longitudinal que resiste à força
cortante ou nó de pórtico conforme a NBR6118:2003 18.2.2:

Tipo Aço CA-25 CA-50 CA-60


Diâmetro 10Ø 15Ø 18Ø

Diâmetro padrão dos pinos de dobras da armadura longitudinal de tração conforme a


NBR6118:2003 9.4.2.3:

Bitola mm CA-25 CA-50 CA-60


Ø< 20 4Ø 5Ø 6Ø
Ø>=20 5Ø 8Ø -

Diâmetro padrão dos pinos de dobras de estribos, conforme a NBR6118:2003 9.4.6.1:

Bitola mm CA-25 CA-50 CA-60


Ø<=10 3Ø 3Ø 3Ø
10 < Ø < 20 4Ø 5Ø -
Ø>=20 5Ø 8Ø

Nesta mesma aba, o botão "Tabela de tipos de aço" tem a lista de tipos associada às
bitolas:

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Nota: Nem todos os programas do CAD/TQS permitem a definição de tipos arbitrários


ou leem o valor do Fyk desta tabela.

3.2. Cálculo de Comprimentos Pelas Faces Externas


Ferros são representados esquematicamente nos desenhos de armação como linhas
simples. Mas na realidade, ferros tem espessura (a bitola) e são dobrados com um pino
de dobra com diâmetro que depende da bitola e tipo de ferro dobrado:

A convenção comum das máquinas de corte e dobra de aço é considerar os


comprimentos medidos pelas faces externas. No exemplo acima, apesar dos

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CRITÉRIOS E REPRESENTAÇÃO DE FERROS 17

comprimentos reais dos trechos serem diferentes de 50 e 30 cm (devido ao raio de


curvatura), são estes valores que devem ser fornecidos para o corte e dobra.

A máquina de corte e dobra não precisará que se calcule o comprimento total, mas o
seu cálculo deve ser feito para estimarmos o peso total a ser cortado. Neste caso, o
comprimento deveria ser o real desenvolvido no eixo com curvaturas, e não a soma
50+30. Entretanto, este é o comprimento que tem sido tradicionalmente fornecido
pelos engenheiros estruturais, pois facilita a conferência dos desenhos de projeto. Isto
resultará em peso total da tabela da ordem de 2% acima do peso real, conforme o valor
das bitolas utilizadas.
Por padrão, o TQS mostra tanto as dobras medidas pelas faces externas quanto o
comprimento como a soma destas dobras. Os valores mostrados podem ser alterados
como veremos adiante.
A linha que representa o ferro no desenho, na maior parte, representa a face externa
de um ferro, com ou sem representação de raios de dobra:

Ferros retos, estribos, estribos genéricos e grampos são representados por suas faces
externas. Isto permite que ferros deste tipo sejam construídos no desenho paralelos às
faces do concreto a menos do cobrimento. Neste caso, a alteração da bitola do ferro não
torna sua geometria inválida.

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18 CAD/TQS - Manual I – Visão Geral e Lançamento

A exceção são os ferros genéricos, que são representados pelos eixos. Isto é necessário,
pois ferros genéricos podem ser construídos a partir de linhas simples do desenho, que
não tem identificação do lado da face do concreto. Ferros genéricos não devem ter sua
bitola alterada, mas quando necessário podem ser reconstruídos.
Apesar da diferença de representação, todas as construções geométricas de ferros
realizadas dentro do AGC levam corretamente em consideração o cobrimento e a bitola
do ferro definidos pelo engenheiro.

3.3. Representação e Comprimentos


Os atributos de um ferro (posição, quantidade, bitola, geometria) são independentes de
sua representação no AGC. A representação de um ferro tem diversos controles no
DESARM.DAT. A forma como a linha de um ferro é representada e como os
comprimentos são calculados estão na aba "Dobras" do DESARM.DAT:

O cálculo do comprimento das dobras pode ser pelas faces externas ou desenvolvido no
eixo. O cálculo do comprimento total da mesma maneira, pode ser resultado da soma
das dobras pelas faces externas ou desenvolvidas pelo eixo. Isto nos leva a quatro
combinações para um mesmo ferro:
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CRITÉRIOS E REPRESENTAÇÃO DE FERROS 19

Nesta figura, temos:

D Comprimento das dobras


C Comprimento total
DES Desenvolvido no eixo
EXT Faces externas

Conforme o critério escolhido, o comprimento total pode ser igual ou não à soma dos
comprimentos das dobras.
Atualmente estribos normais ou genéricos são cotados e tem comprimento calculado
somente pelas faces externas.
Ferros podem ser representados com ou sem os raios de dobra. A janela
"Representação de raios de dobra" contém diversos critérios que controlam esta
representação. O modo de representação não afeta os comprimentos extraídos ou
passados para o G-Bar.

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CRITÉRIOS E REPRESENTAÇÃO DE FERROS 21

Para não carregar excessivamente os desenhos, pode ser definida uma bitola mínima a
partir da qual os raios de curvatura são representados, que por padrão é 16 mm.
Quando o comprimento total é a soma das dobras desenvolvidas, pode ocorrer uma
diferença de até 1 cm no comprimento total entre as representações com cotagem do
perímetro da curvatura ou não, devido a possível diferença de arredondamento.

3.4. Ganchos de Ancoragem


A aba "Ganchos" lista os comprimentos para ancoragem mínima de armadura
longitudinal de tração com ganchos a 90°, 135° ou 180°:

Estes ganchos são uma forma simples de fazer uma ancoragem mínima em um ferro
de tração sem calcular comprimentos - basta definir atributos nos dados do ferro.

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22 CAD/TQS - Manual I – Visão Geral e Lançamento

Os comprimentos de ancoragem quando não fornecidos são adotados como:

Ângulo Comprimento
90° 8Ø
135° 4Ø
180° 2Ø

O AGC não verifica comprimentos de ancoragem de armadura criada interativamente


nos desenhos de armação. Isto é feito somente nos desenhos gerados automaticamente
pelo CAD/TQS.

3.5. Comprimento de Patas de Estribos


Estribos são atualmente mostrados somente com comprimentos de faces externas. A
estes comprimentos se somam as patas nas extremidades, que podem ser dobradas a
45° ou 90°:

O ângulo de dobra padrão e os comprimentos do trecho reto das patas são definidos no
menu abaixo:

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CRITÉRIOS E REPRESENTAÇÃO DE FERROS 23

Os valores acima, quando não fornecidos são adotados:

Ângulo Comprimento Mínimo


45° 5Ø 5 cm
90° 10 Ø 7 cm

Ao comprimento reto calculado, soma-se o desenvolvimento do arco na dobra das patas


em torno da armadura longitudinal, independ ente do critério usado.

3.6. Identificação de Ferros


A aba "Identificação" do arquivo de critérios controla aspectos do texto de ferros:

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3.6.1. Caractere de posição


O caractere de posição é qualquer letra ou pode ser suprimido fornecendo-se o
caractere "+":

O número da posição pode estar em formato convencional, dentro de uma


circunferência, ressaltado ou apenas na frente da quantidade de barras:

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CRITÉRIOS E REPRESENTAÇÃO DE FERROS 25

3.6.2. Rebaixo da posição circunscrita


A posição circunscrita pode ser levantada para não interferir com a linha de ferro ou
não:

3.6.3. Supressão do número da posição


O número da posição também pode ser suprimido:

3.6.4. Cotagem de comprimento reto redundante


Temos a alternativa de não cotar o comprimento reto dos ferros, quando for
redundante:

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3.6.5. Agrupamento de posições iguais


Posições iguais podem ser totalmente ou parcialmente descritas:

Ferros criados interativamente somente são agrupados após o comando de


renumeração de posições. Nos desenhos de vigas e pilares, o agrupamento de posições
é desabilitado, mesmo se definido nos critérios.

3.6.6. Identificação do tipo de aço


Opção de identificação do tipo de aço:

O texto de identificação pode ser gerado como uma única identidade gráfica, ou em
pedaços. No primeiro modo, temos uma visualização melhor quando plotado em fonte
Windows, no segundo temos maior versatilidade de edição, por que cada parte do texto
pode ser movida. Veja os manipuladores de texto acesso em cada caso:

3.6.7. Agrupamento de texto de identificação

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CRITÉRIOS E REPRESENTAÇÃO DE FERROS 27

O ferro a esquerda selecionado, tem o texto de identificação "1 P1 Ø12.5 C/10 C=240"
em um único bloco. Apenas um manipulador amarelo está aceso, indicando que só é
possível mover o texto inteiro. À direita temos o mesmo ferro sem este agrupamento,
onde cada porção do texto tem um manipulador próprio.

3.6.8. Substituição do título das bitolas


O valor das bitolas em mm pode ser substituído por um título. É um meio de desenhar
as bitolas em polegadas:

Para que isto seja possível, o título da bitola deve estar em polegadas na tabela de
bitolas.

3.6.9. Supressão do indicador de comprimento


Por último, o indicador "C=" também pode ser eliminado da representação do ferro:

3.7. Comprimento das Barras da Usina


Na aba "Barras da usina", temos critérios usados para quebrar barras maiores dos que
as fornecidas pelas usinas em duas ou mais, com traspasse. Esta quebra é feita por
programas como o CAD/Vigas e CAD/Lajes.
Ferros poderão ser cortados quando tiverem comprimento total maior do mostrado
acima, e o critério "K44" estiver ativado.

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No ponto de corte, cada ponta receberá um valor de traspasse correspondente ao


programa que está detalhando o ferro. Os valores de ancoragem podem variar
conforme a relação entre As calculado e As usado, decalagem, flexão positiva ou
negativa, etc. Sobre o comprimento de ancoragem se aplica o valor "α0t", que é
aplicável a barras cuja a distância livre entre emendas é maior que 4 φ, e por padrão
vale 1.
O comprimento para seleção de critério de emenda é usado como no seguinte esquema:

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Quando o comprimento total da barra é menor que o "Comprimento para seleção de


critérios de emenda", o ferro será cortado como no caso "A": alternam-se um conjunto
onde uma barra tem o comprimento da usina, e a outra a sobra mais traspasse.
Caso contrário cortaremos como em B, onde serão cortadas tantas barras de usina
quantas necessárias no trecho central, com as sobras nas pontas, considerando-se
sempre o comprimento de traspasse.

3.8. Ferros em Corte


A representação do ferro em corte com a bitola atual não é vantajosa para bitolas
pequenas, onde fica difícil visualizar os ferros:

A representação destes ferros é controlada na aba "Ferros em corte":

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Na "Bitola de representação", fornecemos a bitola usada no desenho e um afastamento


adicional, para evitar que o círculo do ferro encoste na linha de contorno do concreto ou
de outro ferro na plotagem. Este valor vale por padrão 0.015cm, aproximadamente
meia espessura de pena.
O tipo de representação pode ser por um círculo ou um bloco, externo, de nome
FERCOR.DWG, armazenado na pasta \TQSW\SUPORTE\BLOCOS\GERAIS:

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CRITÉRIOS E REPRESENTAÇÃO DE FERROS 31

3.9. Tabela Desenhada


Nesta janela são definidos os nomes de desenhos usados como máscara para
formatação da lista de ferros desenhada emitida pelo AGC. Estes desenhos são
localizados na pasta \TQSW\SUPORTE\DP\MASCARAS:

Veja adiante a respeito da geração da lista de ferros desenhada.

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3.10. Níveis e Tamanhos


Diversos elementos gráficos tem nível de desenho parametrizado na janela "Níveis" de
critérios:

Variável Observações
Nível de linhas de ferro Linha que representa o ferro
Nível do título do desenho Título que aparece na tabela de ferros
Nível do multiplicador de ferros Texto com um multiplicador de quantidade de
todos os ferros
Nível da tabela de ferros Tabela de ferros variáveis
variáveis
Nível do corte A-A Símbolo "A-A"
Nível da tabela de quantitativos Valores com volume de concreto e peso em aço
usado em desenhos de elementos não padrão.
Nível dos ferros em corte Ferros em corte
Nível do círculo da posição Somente quando posição circunscrita. Defina (-
1) para usar o mesmo nível do texto de ferro

A janela "Tamanhos" tem mais alguns controles de elementos gráficos:

Variável Observações
Altura do texto de ferros (cm) Texto de identificação dos ferros
Altura do texto de título (cm) Título que aparece na tabela de ferros
Altura do multiplicador de ferros (cm) Texto com um multiplicador de quantidade
de todos os ferros
Multiplicador do círculo da posição Somente quando definido número de
posição circunscrito.
Multiplicador do texto da posição Somente para quando o número da posição
é circunscrito ou ressaltado.

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ACIONANDO O EDITOR DE ARMADURAS 33

4. ACIONANDO O EDITOR DE ARMADURAS


Para a edição de desenhos de armaduras existentes, existem duas maneiras de chamar
o editor. A primeira é através do nome do desenho que pode ser selecionado no
gerenciador:

Na tela do gerenciador acima, temos a viga V1 aparecendo na árvore de edifícios do


painel à esquerda, no Desktop do painel central e na janela de desenho no painel à
direita. Um duplo clique em "A", "B" ou "C" leva a edição da V1 através do AGC.
Na barra superior do gerenciador, temos a lista de desenhos. Um clique simples sobre
o botão em "D" também permite editar a viga. O Windows Explorer também permite a
edição direta do desenho com um duplo clique:

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34 CAD/TQS - Manual I – Visão Geral e Lançamento

Para a criação de desenhos de armação novos, é necessário chamar o AGC


diretamente. Pode-se fazer isto em qualquer sistema TQS de armação, através do
menu lateral "Visualizar, Edição Gráfica", ou através da barra superior, chamando o
"Editor gráfico" no menu "Visualizar":

4.1. Propriedades de um Desenho


O que permite o TQS diferenciar os desenhos de armação e chamar o editor gráfico
correto são as propriedades do desenho. No caso de desenhos novos, estas propriedades
precisam ser definidas logo no início, para que o desenho seja reconhecido como
desenho de armação. Por exemplo, no desenho de vigas, o comando "Arquivo,
Propriedades" acionado dentro do AGC nos leva a esta janela:

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ACIONANDO O EDITOR DE ARMADURAS 35

Este desenho está definido com a propriedade de sistema "CAD/Vigas" e subsistema


"Desenho de armação". Todos os tipos de desenho de armação associados a cada
sistema TQS são associados ao editor AGC.
Para melhor organização e carga exclusivamente de critérios de desenho genéricos, é
importante que desenhos novos com armaduras sejam criados na mesma pasta de
pavimento do edifício onde o elemento será construído.

4.1.1. Fator de escala


O tamanho relativo dos textos no desenho depende do fator de escala usado na
plotagem. Assim, a escala de desenho não pode ser alterada depois de escolhida, e deve
ser a primeira definição feita em um desenho novo, na janela de propriedades de
desenho.
O fator de escala é um número que divide as unidades de desenho resultando em
centímetros plotados. Veja mais a respeito do fator de escala no manual "Volume 5 -
Edição Gráfica".

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4.2. Pastas de Criação de Desenhos de Armaduras


Os sistemas TQS geram diversos relatórios com quantitativos, incluindo o resumo
estrutural e o resumo de plantas e materiais. O peso total em aço de cada desenho de
armaduras é automaticamente contabilizado nestes relatórios.
Além das quantidades em aço, cada desenho tem associado os valores de área
estruturada, área de formas e volume de concreto. Nos desenhos de vigas, pilares, lajes
e fundações gerados no TQS, estes valores são determinados automaticamente. Em
desenhos novos estes valores podem ser impostos através do comando "Fornecer
quantitativos" dentro do AGC, que gera um quadro com os valores no desenho, lido
pelos programas.
Mas, é necessário associar os materiais a uma planta de formas, para que seja possível
responder a perguntas como "Quanto aço devo encomendar hoje para o piso n?". Por
isto é importante que todos os desenhos novos sejam criados e armazenados na mesma
pasta do pavimento a que pertencem.

Desenhos de armaduras criados pelo engenheiro, serão classificados nos relatórios


como "Outros", no exemplo acima no piso Mezanino.

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MENUS 37

5. MENUS
Uma vez dentro do editor, o AGC funciona como qualquer editor gráfico baseado no
EAG. A diferença está nos menus adicionais, para a criação e edição de ferros.
Por convenção, todas as funções do editor estão disponíveis através dos menus, e é por
meio destes que serão mostrados os exemplos do manual. Os menus são:

Menu Observações
Globais Comandos que tratam o desenho como um todo - títulos,
quantitativos, multiplicadores, tabela de ferros, etc.
Ferros Todos os comandos relativos à criação e edição de ferros.
Acabamento Alguns comandos de acabamento de desenho que não
geram ferros diretamente.
Cotagem relativa Comandos para definição de ordenadas e abscissas em
plantas de formas.
Fundações Desenhos básicos de formas de fundações.

Cada um destes menus tem uma ou mais barras de ferramentas com a mesma
funcionalidade.
A barra geral contém os comandos do menu "Globais":

Além destes comandos, esta barra permite também mudar rapidamente para outro
desenho de armação na pasta atual, e chavear entre os cinco menus principais de
criação e edição de ferros e acabamento de desenho. Duas barras com dados de ferros
são permanentes: a de dados comuns e a de faixas de distribuição:

Quatro barras com dados de tipos de ferros diferentes são mostradas uma de cada vez,
conforme botão acionado na barra geral. A barra de ferros em corte também depende
do botão na barra geral:

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As últimas duas barras podem ser permanentes, e referem-se à cotagem relativa e


fundações:

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COMANDOS GLOBAIS 39

6. COMANDOS GLOBAIS
São comandos que tratam o desenho como um todo:

Menu "Globais"
Comando Observações
Título do desenho Título que identificará o elemento nas tabelas de
ferros.
Multiplicador geral de Multiplica as quantidades de todos os ferros no
ferros desenho. Usado em desenhos de andar tipo.
Fornecer quantitativos Imposição de volume de concreto, área estruturada e
área de formas de madeira para desenhos não
padrão.
Renumerar posições Renumera e agrupa o número de posição de todos os
ferros do desenho.
Tabela de ferros Gera a tabela de ferros, mostra possíveis erros de
consistência.
Inserir/atualizar tabela Insere tabela de ferros que vale para o desenho atual.
Se já existir uma, apenas atualiza a existente.
Erros na tabela Mostra os erros da última tabela de ferros gerada.
Lista de ferros desenhada Gera uma lista de ferros com o desenho de cada ferro.

6.1. Título do Desenho


É um texto a ser usado como título, sendo mostrado na tabela de ferros e na tabela
desenhada. Por convenção, o título do desenho é um texto no nível 222. Posicione o
título em qualquer lugar do desenho.
Se um desenho não tiver título, o espaço reservado ao título será suprimido da lista, e
os ferros não poderão ser transportados para o G-Bar.

6.2. Multiplicador Geral de Ferros


Trata-se de um texto colocado no nível 202 indicando a repetição do piso. Este
multiplicador repetirá todas as quantidades de ferros, por exemplo para uma planta
que representa um andar tipo. O comando pede pelo valor do multiplicador:

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E em seguida pede a localização do texto, que pode ser em qualquer lugar do desenho.

O multiplicador é colocado automaticamente em todos os desenhos de armação de


vigas e lajes gerados nos sistemas de dimensionamento e detalhamento TQS. Mas esta
colocação depende de uma convenção definida nos critérios de projeto do CAD/Formas:

Se a variável MULFER estiver definida como "Sim", então o multiplicador deve ser
definido nos desenhos que pertencem a pisos com repetição. Esta colocação é manual
em todos os desenhos não criados automaticamente.

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COMANDOS GLOBAIS 41

6.3. Quantitativos
Desenhos gerados pelo TQS têm quantitativos calculados automaticamente e inseridos
no resumo estrutural e de plantas e materiais. Desenhos novos podem ter os valores de
área estruturada, área de formas e volume de concreto fornecidos manualmente, mas
levados a estes resumos de maneira automática. O comando "Globais, Fornecer
quantitativos" insere uma tabela no desenho que será lida posteriormente junto com
os valores de aço definidos:

Fornecidos os valores, o comando pede pela inserção de uma tabela em qualquer lugar
do desenho, com estes valores:

O item "Área estruturada" é um valor definido por estudos, para uso como referência
na medição do projeto estrutural. Corresponde à soma da área em planta das vigas,
pilares e lajes, exceto furos com menos de 0.5m2.

6.4. Renumerar Posições


Na edição de desenhos de armadura, a numeração de posições incrementa a cada novo
ferro criado. Conforme a edição, ferros que eram iguais podem deixar de ser, ferros
podem ser apagados, etc. Como resultado, poderemos ter a desorganização na

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numeração de posições, erros de numeração, furos, etc. O comando "Globais,


Renumerar posições" lê todas as posições de ferros, agrupa os ferros iguais e renumera
a partir do número da primeira posição fornecido:

Um número inicial diferente de 1 pode ser interessante quando temos um desenho com
tabela única que precisa ser quebrado em vários.
Dependendo dos critérios escolhidos de representação, os ferros agrupados sob mesmo
número de posição poderão ter identificação reduzida, e círculo em volta do número da
posição mostrado com linhas pontilhadas.

6.5. Tabela de Ferros


O comando "Globais, Tabela de ferros" permite extrair interativamente a tabela de
ferros de um elemento de concreto e verificar se existem erros na definição. Por
exemplo, não é permitido atribuir o mesmo número de posição a dois ferros diferentes.
Este comando não gera a tabela de ferros que vemos normalmente desenhada em uma
planta com vários desenhos de armação. Esta tabela é especificamente gerada dentro
do processo de montagem de plantas para plotagem.
Após o comando, o AGC chama um resumo da tabela em texto, como na figura:

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COMANDOS GLOBAIS 43

Caso sejam encontrados erros, o editor abrirá uma tela com todos os erros encontrados,
e apontará um texto de ferro que faz parte da descrição de erro:

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Neste exemplo, a posição P1 foi atribuída a dois ferros com bitolas diferentes. Aperte o
botão <B1> para percorrer todos os erros encontrados na tabela.

6.6. Inserir/Atualizar Tabela


Este comando como o anterior, faz a extração da tabela de ferros válida somente para o
desenho atual. Mas em vez de mostrar em listagem, permite sua inserção por um
ponto, na forma de um bloco de desenho:

Para que a tabela possa ser inserida, é necessário que não haja erros de extração. Para
verificar os erros, use o comando "Globais, Tabela de ferros".
No caso de existir uma tabela previamente inserida por este comando, um novo
acionamento faz com que ela seja atualizada. Ela não é atualizada automaticamente
se houverem alterações nos ferros.

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COMANDOS GLOBAIS 45

6.7. Erros na Tabela


Para repetir a última lista de erros encontrada, acione o comando "Globais, Erros na
tabela". O objetivo deste comando é auxiliar na verificação de erros sem repetir a
extração da tabela.

6.8. Lista de Ferros Desenhada


A lista de ferros desenhada, gerada por desenho, é uma modalidade de tabela de ferros
onde um esquema simples de dobra do ferro é mostrado na tabela. A vantagem da lista
é que em desenhos muito complexos, você pode omitir o detalhe das dobras dos ferros,
limpando o desenho e deixando o diagrama de montagem para a lista de ferros
desenhada.

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Atualmente o esquema montado dos ferros é aproximado, e pequenas edições podem


ser necessárias para completar a lista.

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7. INSERÇÃO DE FERROS
O menu "Ferros" contém diversos submenus e comandos para a definição e
representação de ferros:

Menu "Ferros"
Comando Submenu Observações
Critérios Edição de todos os critérios que
podem ser usados na criação de um
ferro novo.
Ler ferro Torna os dados de um ferro
selecionado atuais.
Ferro reto: Critérios Critérios de ferros retos.
Ferro reto: Horizontal Inserção de um ferro reto na
direção horizontal.
Ferro reto: Vertical Inserção de um ferro reto na
direção vertical.
Ferro reto: Em ângulo Inserção de um ferro reto com
ângulo qualquer.
Ferro reto: Entre faces Inserção de um ferro com a
identificação de duas faces de
concreto.
Estribo retangular: Critérios Critérios de estribos retangulares.
Estribo retangular: Dimensões da seção Definição de um estribo retangular
através das dimensões da seção.
Estribo retangular: 2 pontos da seção Definição de um estribo retangular
através de dois pontos da seção.
Estribo retangular: Desenhar seção Desenhar a forma de uma seção
transversal transversal retangular para
desenho de estribos.
Grampo de vigas: Critérios Critérios de grampos de vigas.
Grampo de vigas: Grampo à esquerda Inserção de um grampo apontando
para o lado esquerdo.
Grampo de vigas: Grampo à direita Inserção de um grampo apontando
para o lado direito.
Estribo genérico: Critérios Critérios de estribos genéricos.
Estribo genérico: Pontos longitudinais Definição de um estribo genérico
pelos pontos de armadura
longitudinal.
Estribo genérico: Pontos da seção Definição de um estribo genérico
pelos pontos da seção transversal.

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INSERÇÃO DE FERROS 49

Linha de ferro: Critérios Critérios de desenho de linhas de


ferro.
Linha de ferro: Desenhar linha Desenhar uma linha de ferro para a
definição de um ferro genérico.
Linha de ferro: Transformar em ferro Transformar uma linha
previamente desenhada em um
ferro.
Linha de ferro: Duplicar linha Duplicar a linha de um ferro
existente.
Linha de ferro: Juntar Juntar dois ferros.
Linha de ferro: Cortar Cortar um ferro em dois
Linha de ferro: Cotar ponta Definição de cotagem automática de
uma ponta de ferro.
Faixa de Critérios Critérios para a definição de faixas
distribuição: de distribuição.
Faixa de Constante Definição de uma faixa de
distribuição: distribuição de comprimento
constante,
Faixa de Variável Definição de uma faixa de
distribuição: distribuição de comprimento
variável.
Faixa de De múltiplas posições Faixa de distribuição que pode ser
distribuição: associada a múltiplos ferros.
Faixa de Associar ferro a faixa Associar um ferro selecionado a
distribuição: múltipla uma faixa múltipla.
Faixa de Eliminar faixas de Eliminar a faixa de distribuição de
distribuição: distribuição um ferro.
Faixa de Tabela de ferros Inserir no desenho a tabela de
distribuição: variáveis ferros variáveis associada a um
ferro distribuído em faixa variável.
Ferros em corte: Um ferro em corte Definir um ferro em corte.
Ferros em corte: Distribuir Distribuir ferros em corte em uma
seção.
Ferros em corte: Distribuir entre 2 Distribuir ferros em corte entre 2
ferros ferros em corte.

7.1. Ferro Atual - Critérios de Ferros


O AGC trabalha com o conceito de ferro atual. O ferro atual é uma entidade que fica
na memória e que contém todo tipo de informação que pode ser usada para construir e
descrever ferros. Para criar ferros então a ideia é:

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Definir os dados do ferro atual


Criar o ferro
Os dados do ferro atual são definidos no menu "Ferros, Critérios". Consiste em um
menu com várias abas de critérios. Na criação de um ferro novo, os dados a serem
utilizados dependerão do ferro.
É interessante conhecer todos os critérios, pois ao se editar um ferro, o AGC mostrará
uma tela de edição que é igual ao do ferro atual, eventualmente com menos abas (as
que não são aplicáveis não aparecem).
Os diversos comandos de inserção de ferros retos, genéricos, estribos, etc. têm também
seus menus de critérios. Na verdade são os mesmos critérios editados por este
comando, mas apenas com as abas específicas do ferro editado.

7.1.1. Aba "Gerais"


Contêm dados gerais de ferros, não relacionados à sua geometria:

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INSERÇÃO DE FERROS 51

Grupo "Ferro"
Posição Número que permite fabricar ou localizar ferro com
características únicas. O botão "Pn" ao lado do número permite
obter o próximo número de posição livre.
Quantidade Número de ferros repetidos nesta posição.
Multiplicador Multiplicador adicional. Por exemplo, se estivermos
distribuindo ferros em nervuras e tivermos 2 ferros por nervura
em 10 nervuras, poderíamos fazer "quantidade=10",
"multiplicador=2" (identificado como "10x2 Pn...")
Bitola Valor da bitola do ferro em mm.
Espaçamento Espaçamento, se o ferro for distribuído em uma faixa.
Por nervura Indica ferro distribuído em nervuras. Existem duas marcas
neste campo. A primeira faz com que a identificação de
espaçamento "C/n" não seja colocada. A segunda faz com que o
espaçamento seja mostrado como "C/Nerv".

Grupo "Outros"
Observação Observação qualquer que pode ser colocada junto do ferro.
Apenas os 15 primeiros caracteres são transferidos para o G-
Bar.
Cotar ponta Este atributo permite definir uma cotagem associativa entre
um ponto de referência a ser localizado, e a ponta mais próxima
de um ferro reto. Na posição (1), a ponta mais próxima é cotada.
Na posição (2), as duas pontas são cotadas. O valor (2) só pode
ser utilizado com o ponto de referência entre as duas pontas do
ferro (típico de ferro negativo de lajes).
Posição Este item é usado no agrupamento de ferros de características
repetida iguais. Os ferros marcados como repetidos, dependendo dos
critérios de representação, podem ter sua identificação reduzida
e o círculo em volta do número da posição tracejado.
Cobrimento Não é usado diretamente pelo ferro. Mas quando definido (em
cm), permite que as operações interativas de alteração de
geometria do o ferro levem em consideração para afastamento
da face do concreto.
Altura de texto Altura do texto de identificação do ferro. Defina zero para usar
valores padrão do arquivo de critérios.
Altura de texto Altura do texto de identificação da faixa de distribuição do
(faixa) ferro. Defina zero para usar valores padrão do arquivo de
critérios.

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Grupo "Mostrar"
Quantidade Incluir o número de ferros no texto de identificação do ferro.
Posição Incluir o número da posição na identificação.
Bitola Incluir a bitola na identificação.
Espaçamento Incluir o espaçamento na identificação.
Comprimento Incluir o comprimento na identificação.
Realinhar Este campo só é habilitado na edição de ferros. Ele faz com que
os textos de identificação editados sejam recolocados na posição
padrão.

Grupo "Pilares"
Lance Número do lance do pilar na qual o ferro está associado. É o
número que permite ao G-Bar selecionar os ferros de pilares a
serem cortados e dobrados para um piso.

7.1.2. Aba "Formato"


Contém dados diferentes para cada tipo de ferro. Discutiremos adiante.

7.1.3. Aba "Linhas"


Um ferro pode ser associado a uma ou mais linhas no desenho. Além das linhas
definidas pelos programas TQS em desenhos padrão, novas linhas podem ser criadas a
partir do comando "Ferros, Linha de ferro, Duplicar linha". Esta aba contém atributos
destas linhas inseridas.

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INSERÇÃO DE FERROS 53

Grupo "Linhas no desenho"


Lista de linhas Esta lista contém as linhas numeradas como "1a", "2a"... Ao
escolher uma linha, as demais propriedades são atualizadas.
Apagar Somente na edição de ferros existentes. Acione o botão "Apagar"
para eliminar a linha. Isto também pode ser feito visualmente
colocando-se o cursor sobre a linha e acionando o comando
"Apagar" do EAG (ou botão <F5>).

Grupo "Estribos"
Explodir Marque este item para que as linhas de estribos retangulares de
4 ou 6 ramos apareçam em forma explodida.

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Grupo "Texto de ferros"


Identificar Um ferro pode ter várias linhas. O texto de identificação é
colocado somente uma vez, próximo de uma delas. Marque este
item em uma das linhas, caso haja mais de uma linha e a
identificação não seja colocado junto à primeira.

Grupo "Representar patas"


Botões de opção Este campo se refere à representação de dobras em ferros retos e
às patas de estribos. As patas de estribos são representadas ou
não. Nos ferros retos temos as seguintes opções:
"Não" - Não representar
"Sim" - Representar
"45°" - Girar as dobras a 45 graus, para mostrar uma
perspectiva.
"225°" - Girar a 225°.
"Inverter" - Inverter a direção das dobras.

Grupo "Identificar dobras"


Botões de opção As dobras são identificadas com texto de comprimento. Estes
botões permitem desligar a identificação, ou liga-la, com escolha
de alinhamento de texto.

Grupo "Inserção"
Coordenadas Apenas para leitura, as coordenadas de inserção da linha do ferro
Ângulo Apenas para edição de ferros existentes, o ângulo de inserção da
linha de ferro.
Multiplicador Multiplica as distâncias medidas graficamente
de
comprimentos

O multiplicador de comprimentos é usado quando se deseja desenhar um detalhe de


ferros com escala diferente da do desenho. Por exemplo, enquanto os desenhos de vigas
são feitos em escala fixa 1:50, os cortes são em escala 1:25:

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INSERÇÃO DE FERROS 55

Neste caso, cada cm desenhado de estribos na verdade corresponde a 0.5 cm do estribo


real. O lado do estribo acima de 13 cm, será desenhado com 26 cm. O multiplicador de
comprimentos para transformar 26 cm medidos graficamente na tela em 13 cm será de
25/50=0.5.

Grupo "Desenho"
Nível Nível da linha de ferro ou (-1) para padrão definido no arquivo de
critérios.
Estilo Estilo da linha de ferro ou (-1) para usar padrão.
Cor Cor da linha de ferro ou (-1) para usar padrão.

7.1.4. Aba "Faixas"


Controla a representação das faixas de distribuição, e o arredondamento usado no
cálculo da quantidade de ferros de uma faixa. Veja adiante a descrição destes critérios
no item "Faixa de distribuição".

7.1.5. Aba "Curvatura"


Permite a definição do raio de dobra de ferro e outros critérios de representação. A
representação de um ferro com ou sem os raios de dobras não afeta os dados de um
ferro.

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Todos os critérios de representação de dobras estão definidos no arquivo de critérios


DESARM.DAT, e valem quando os critérios acima estão em "Conforme critérios". Cada
um deles entretanto pode ser imposto individualmente por ferro. Veja no capítulo
"Critérios e representação de ferros" como são calculados os raios de dobra e
representados os ferros desta maneira.

Grupo "Tipo de dobra"


Botões de opção Para ferros que não são estribos, permitem escolher se o ferro
será dobrado com ganchos de tração, ou será tratado como nó
de pórtico ou sujeito à força cortante. Os nós de pórtico tem raio
de curvatura de duas a três vezes maior que os ganchos de
tração.
Raio imposto O raio de curvatura pode ser imposto com um valor diferente do
especificado nas normas. Mantenha zero para o cálculo padrão.

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INSERÇÃO DE FERROS 57

Grupo "Cálculo de comprimentos"


Conforme Definido no arquivo de critérios.
critérios
Faces externas O comprimento será igual à soma dos comprimentos das dobras
calculadas pelas faces externas.
Desenvolvido Comprimento calculado por uma linha passando pelo eixo do
ferro, com os arcos desenvolvidos. Atualmente estribos somente
são calculados pelas faces externas.

Grupo "Cálculo de dobras"


Conforme Definido no arquivo de critérios.
critérios
Faces externas As dobras são calculadas pelas faces externas.
Desenvolvido As dobras são calculadas por uma linha passando pelo eixo do
ferro, com arcos desenvolvidos. Se o perímetro de curva for
cotado, ele entrará como se fosse uma dobra, caso contrário o
desenvolvimento será até o ponto médio de cada arco.
Atualmente estribos somente são calculados pelas faces
externas.

Grupo "Representar arcos"


Conforme Definido no arquivo de critérios.
critérios
Não Arcos com raios de dobras não são representados.
Sim Arcos com raios de dobras são representados.
Bitola mínima A representação só ocorrerá se a bitola for maior ou igual à
bitola mínima definida em mm.

Grupo "Cotar raio"


Conforme Definido no arquivo de critérios.
critérios
Não Os raios de dobra não serão cotados.
Sim Os raios de dobra serão cotados.
Altura do tique Altura do tique de cotagem do raio, se diferente de zero.

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Grupo "Cotar perímetro de curva"


Conforme Definido no arquivo de critérios.
critérios
Não Não cotar o perímetro desenvolvido do arco da dobra. As
dobras, se desenvolvidas, irão até o ponto médio do arco.
Sim Cotar o perímetro desenvolvido. As demais dobras serão
identificadas apenas nos trechos retos.

Grupo "Desenhar tick"


Conforme Definido no arquivo de critérios.
critérios
Não Não desenhar o tique do raio de dobra.
Sim Desenhar o tique do raio de dobra.

7.1.6. Aba "Ganchos"


Ganchos são definidos como atributos em ferros retos ou genéricos. São uma maneira
simples de definir uma ancoragem mínima de armadura longitudinal de tração, nas
pontas de um ferro, com ganchos a 90°, 135° ou 180°:

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INSERÇÃO DE FERROS 59

O comprimento e os raios de dobras dos ganchos de tração são controlados no arquivo


de critérios.

7.1.7. Aba "Identificações"


Esta aba contém critérios para o comando de identificação de ferros. Mostraremos em
detalhe no capítulo de "Acabamento".

7.2. Ler um Ferro


Este comando permite carregar todos os dados de um ferro existente para o ferro
atual. O próximo ferro criado terá as mesmas características como bitola, quantidade,
espaçamento, etc.
Este comando lê inclusive o número da posição, assim se o novo ferro a ser criado for
diferente do lido, um novo número deverá ser atribuído.

7.3. Ferros Retos


São os ferros com uma ou duas dobras ortogonais nas pontas. Para criar ferros retos,
definimos as patas na janela de critérios e inserimos por dois métodos diferentes.

7.3.1. Critérios
Os dados exclusivos para ferros retos estão sob a aba "Formato":

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Por convenção em planta ou elevação, as dobra positiva é desenhada para cima e a


negativa para baixo:

As dobras secundárias podem ser dobras no mesmo plano ou em planos diferentes:

O comprimento reto pode ser cotado ou não de maneira redundante:

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INSERÇÃO DE FERROS 61

Os textos das dobras podem ser paralelos à direção principal ou às dobras:

7.3.2. Inserção com ângulo definido


Temos três comandos para a inserção de ferro reto com ângulo definido. No menu
"Ferros, Ferro reto" temos os comandos "Horizontal", "Vertical" e "Em ângulo",
correspondendo aos ângulos de 0°, 90° ou valor a ser fornecido.

O comprimento neste comando deve ser fornecido, mas pode ser medido graficamente:
Comando : "Ferro reto, Horizontal"
Comprimento do ferro ou 2 pontos : <B1> no PT1
entre com o 2o ponto : <B1> no PT2
Posicione o ferro : <B1> no PT3
Tanto o comprimento quanto as coordenadas do ferro, se fornecidos graficamente, tem
o cobrimento subtraído. Por isto, mantenha o valor atual de cobrimento correto
conforme o desenho, nos dados atuais de ferros.

7.3.3. Inserção entre faces


A inserção de ferros entre faces de concreto é comum em desenhos de armação, assim
tem um comando específico. O ferro é ortogonal e posicionado entre duas linhas

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selecionadas, a menos que as linhas não sejam paralelas. Se não forem, o ângulo da
direção da linha do ferro será pedido:

Comando : "Ferro reto, Entre faces"


Selecione a 1a face : <B1> no PT1
Selecione a 2a face : <B1> no PT2
Posicione o ferro : <B1> no PT3

7.4. Estribos Retangulares


Acessados através do menu "Ferros, Estribo retangular", podem ser inseridos com o
fornecimento das dimensões da seção retangular ou por 2 pontos da seção.

7.4.1. Critérios de estribos


A aba "Formato" tem critérios exclusivos para estribos retangulares:

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INSERÇÃO DE FERROS 63

Os dados para a definição de estribos são:

Tipo Estribo retangular normal, fechado, aberto ou com colaboração


na laje.
Seção Dimensões da seção que contém o estribo, somente para a
edição de estribos existentes (na inserção, estes valores são
pedidos novamente). Estribos retangulares usam a seção
externa como referência, assim sua geometria depende do
cobrimento definido na aba "Gerais". O item "Variável" permite
definir uma variação linear de largura ou altura na seção, mas
não ambas.
Ramos Número de ramos do estribo retangular: 2, 4 ou 6. Estribos
normais tem uma configuração adicional, "4B", onde um estribo
abraça toda a seção e o outro é interno.
Com laje Dados adicionais para estribo com colaboração na laje. Este tipo
de estribo funciona também como armadura negativa em apoio
de laje.
Patas Dados das patas do estribo. O comprimento em número de
bitolas e o ângulo formado pelas patas (45° ou 90°). Neste grupo
são mostrados também o comprimento reto e o total estimado
para as patas.
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Patas de estribos podem ser dobradas a 45° ou 90°, mas a dobra a 45° é difícil ou não
possível em máquinas automáticas. Atualmente o programa representa e calcula o
comprimento dos estribos somente pelas faces externas, somando entretanto o
comprimento das patas considerando o seu desenvolvimento.

7.4.2. Criando uma seção e estribo por dois pontos


O comando "Ferros, Estribo Retangular, Desenhar seção transversal" permite o
desenho de uma seção típica de viga retangular onde entrará um estribo. O exemplo
abaixo combina a criação da seção com a criação de um estribo por dois pontos da
seção. Para executar este comando, é necessário antes definir o cobrimento, no menu
de critérios, aba "Gerais". Se a seção for mostrada em uma escala diferente, esta escala
deve ser definida antes na aba "Linhas" do mesmo menu.

Comando : "Seção transversal"


Entre com a base da seção (cm) : 20
Entre com a altura da seção(cm) : 50
Altura da laje à esquerda (cm) : 10
Rebaixo da laje à esquerda (cm) : 0
Altura da laje à direita (cm) : 10
Rebaixo da laje à direita (cm) : 0
Posicione a seção transversal : <B1> no PT1
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INSERÇÃO DE FERROS 65

Comando : "2 pontos da seção"


Canto da seção retangular : <B1> no PT2
Selecione o outro canto : <B1> no PT3
Pt inserção da vista explodida : <B1> no PT4
Note que a linha que representa o estribo é criada duas vezes, uma dentro da seção e
outra fora.

7.4.3. Criando estribo dadas as dimensões da seção


O comando para criação do estribo dadas as dimensões da seção é semelhante ao
anterior. São pedidos dois pontos de inserção da linha de estribos, uma para
representação dentro de uma seção, outra para vista explodida. Ambas as linhas
podem ser eliminadas individualmente do desenho sem apagar os dados do estribo,
usando os comandos padrão do EAG.

7.5. Grampos de vigas


São ferros retos em U representados em perspectiva, comumente usados na ancoragem
de extremidades de vigas em apoios de pequenas dimensões. Os dados de um grampo a
ser inserido devem ser fornecidos no menu "Ferros, Grampo de vigas, Critérios":

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Para a representação, temos os comandos "Grampo à esquerda" e "Grampo à direita",


que pedem simplesmente um ponto para a inserção de um grampo no desenho:

Comando : "Grampo à esquerda"


Posicione o grampo : <B1> no PT1

7.6. Estribos Genéricos


São estribos de formato qualquer, usados principalmente em pilares. Nesta categoria
se enquadram estribos fechados, abertos, circulares e grampos. Os grampos de pilares,
diferentes de vigas, são armaduras suplementares para a proteção contra flambagem
de barras longitudinais.
Estribos genéricos são armazenados pelos pontos extremos das faces externas. Mas a
definição do estribo é feita pelos pontos da armadura longitudinal abraçada ou da
seção transversal que contém o estribo.

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7.6.1. Critérios de estribos genéricos


São acionados pelo comando "Ferros, Estribos genéricos, Critérios":

Os dados de estribos genéricos são habilitados conforme o tipo de estribo escolhido:

Tipo Fechado, aberto ou grampo, que serão fornecidos pelos pontos


de contorno, ou circular pelo centro.
Geral Bitola da armadura longitudinal para uso como referência caso
a inserção seja pela localização dos pontos da armadura
longitudinal.
Circular Raio da seção transversal no caso de estribo circular. Para
cálculo correto de comprimento, o cobrimento da seção precisa
estar definido nos dados atuais, aba "Gerais".
Grampo Dados adicionais para grampo: comprimentos adicionais e
formato "C" ou "S".
Patas Dados das patas do estribo. O comprimento em número de
bitolas e o ângulo formado pelas patas (45° ou 90°). Neste grupo
são mostrados também o comprimento reto e o total estimado
para as patas.

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7.6.2. Inserção pelos pontos longitudinais


Se tivermos uma seção com ferros longitudinais definidos, podemos usa-los como
referência e chamar o comando "Ferros, Estribos genéricos, Pontos longitudinais" para
inserir um estribo:

Comando: : "Pontos longitudinais"


ponto de armadura longitudinal : <B1> no PT1
ponto de armadura longitudinal : <B1> no PT2
ponto de armadura longitudinal : <B1> no PT3
ponto de armadura longitudinal : <B1> no PT4
ponto de armadura longitudinal : <Enter>
Ponto da vista explodida : <B1> no PT5
Assim como no estribo de vigas, um estribo é colocado dentro da seção e outro fora.
Para estribos fechados, não é necessário fornecer o ponto de fechamento do estribo.
Nos estribos circulares, tanto este comando quanto o próximo pedem apenas o ponto
central da seção. Para cálculo correto de comprimento é importante que tanto o
cobrimento da seção esteja definido quanto o valor da bitola longitudinal.
Para facilitar a definição do estribo, durante a definição o editor acende
dinamicamente os pontos de armadura longitudinal. Estes pontos são acesos se
próximos ao cursor, e podem ser qualquer círculo no desenho ou centro de bloco com
prefixo "FER". Estes blocos serão na maior parte das vezes o bloco "FERCOR" que
pode ser usado como ferro em corte e outros blocos gerados no CAD/Pilar para
representar o corte de armaduras longitudinais.

7.6.3. Inserção pelos pontos da seção


A definição de um estribo pelos pontos da seção é similar ao comando anterior, e é
acionado por "Ferros, Estribos genéricos, Pontos da seção". Neste caso, os pontos
acesos sugeridos pelo editor são todos menos os que representam ferros em corte.

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INSERÇÃO DE FERROS 69

Comando: : "Pontos da seção"


ponto de armadura longitudinal : <B1> no PT1
ponto de armadura longitudinal : <B1> no PT2
ponto de armadura longitudinal : <B1> no PT3
ponto de armadura longitudinal : <B1> no PT4
ponto de armadura longitudinal : <Enter>
Ponto da vista explodida : <B1> no PT5

7.7. Linha de Ferro


O submenu "Ferros, Linha de ferro" tem comandos orientados principalmente à
criação de ferros genéricos. Como permite algumas manipulações com linhas (duplicar,
juntar e cortar) também pode ser aplicado em alguns casos a ferros retos. Os critérios
de linhas de ferros já foram mostrados no item "Ferro atual - Critérios de ferros".

7.7.1. Desenhar uma linha e transformar em ferro


O editor pode transformar qualquer conjunto de linhas e arcos em um ferro. Este
conjunto pode ser desenhado usando os comandos padrão do editor. O comando
"Desenhar linha" oferece funcionalidades adicionais, permitindo usar faces de concreto
como referência e descontar cobrimentos e bitolas de maneira automática.
Devido à flexibilidade em transformar qualquer linha em um ferro, o editor não sabe
se a linha escolhida corresponde a uma face externa ou eixo do ferro. Assim, se
convenciona que todos os ferros genéricos são definidos pelo eixo. Como as medidas de
dobras são feitas pelas faces externas, pode ficar uma dúvida quanto aos
comprimentos mostrados, porque os comprimentos medidos no desenho podem ser
ligeiramente diferentes dos comprimentos mostrados de dobras.
Outra restrição que se impõe quando definimos ferros genéricos, é que estes não
devem ter a bitola alterada. Se isto acontecer, o cobrimento do ferro mudará. O melhor
a fazer quando for necessário mudar a bitola de um ferro genérico, será redefinir a
linha de ferro.

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70 CAD/TQS - Manual I – Visão Geral e Lançamento

Para diminuir o problema, ao criar um ferro genérico, o editor verifica se o ferro pode
ser classificado como ferro reto. Se for o caso, a linha é movida para representar a face
externa, e o ferro definido como reto.
Definidos cobrimento e bitola, o comando "Desenhar linha" mostra dinamicamente as
posições possíveis de ferros próximos a uma face de concreto menos cobrimento e meia
bitola. Para aceitar a sugestão do editor, basta apertar <B1>. Veja o exemplo:

Vamos criar uma linha de ferro passando pela face inferior da escada:
Comando: : "Linha de ferro"
Linha de ferro - ponto 1 (ou RLDU) : <B1> no PT1
Linha de ferro - ponto 3 (ou RLDU) : <B1> no PT2
Linha de ferro - ponto 4 (ou RLDU) : <B1> no PT3
Linha de ferro - ponto 5 (ou RLDU) : <B1> no PT4
Linha de ferro - ponto 6 (ou RLDU) : <L>
Comprimento do último trecho cm : 10
Linha de ferro - ponto 6 (ou RLDU) : <Enter>
Note nesta construção, que:
Os pontos fornecidos foram próximos às faces de concreto, mas em locais não exatos. O
programa selecionou uma paralela à face mais cobrimento e meia bitola.
A ordem dos pontos pode ser alterada no meio da entrada. O programa acrescenta
novo trecho na ponta mais próxima do cursor
Foi usado o modificador <L> para definir o comprimento do último trecho.

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INSERÇÃO DE FERROS 71

Para transformar esta linha em um ferro, fazemos uma cópia da linha para fora da
seção transversal com qualquer comando de cópia do editor, e a seguir acionamos o
comando "Ferros, Linha de ferro, Transformar em ferro":
Comando :"Transformar em ferro"
Selecione uma ou mais linhas/arcos : <B1> no PT5
Selecione uma ou mais linhas/arcos : <Enter>
Na transformação em ferro poderíamos ter selecionado poligonais, linhas ou arcos
conectados. Se forem fornecidas várias linha, elas devem estar na ordem em que estão
conectadas.
Os modificadores usados durante a criação de linhas de ferros visam à construção de
trechos com valores diferentes do padrão sugerido na entrada pelo programa. São eles:

valor Adiciona um trecho de comprimento fornecido na direção atual


do cursor, não paralela a uma face de concreto. Para fazer uma
ancoragem com gancho longe de uma face de concreto.
<R> Modifica o valor do cobrimento mais meia bitola, para a
entrada atual.
<L> Modifica o comprimento do último trecho definido.
<D> Traça paralela por 2 pontos fornecidos. Por exemplo, paralela a
dois degraus de uma escada, que não formam a face de
concreto.
<U> Desfaz o último trecho.

Nesta mesma seção, vamos desenhar um ferro paralelo à face superior do lance de
degraus de escada, ancorando 50 cm no vão e com uma pata ortogonal de 5 cm:

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72 CAD/TQS - Manual I – Visão Geral e Lançamento

Comando: : "Linha de ferro"


Linha de ferro - ponto 1 (ou RLDU) : <B1> no PT1
Linha de ferro - ponto 3 (ou RLDU) : <D>
Primeiro ponto da reta : <B1> no PT2
Segundo ponto da reta2 : <B1> no PT3
Entre com um ponto próximo : <B1> no PT4
Linha de ferro - ponto 4 (ou RLDU) : <B1> no PT5
Linha de ferro - ponto 5 (ou RLDU) : <L>
Comprimento do último trecho cm : 50 (cursor próximo a PT6)
Linha de ferro - ponto 5 (ou RLDU) : 5
Linha de ferro - ponto 6 (ou RLDU) : <Enter>
Note como usamos os modificadores de coordenadas:
O primeiro trecho paralelo ao concreto foi localizado próximo ao PT1.
O próximo trecho é paralelo aos cantos dos degraus da escada. Para isto apertamos
<D> para fornecer 2 pontos da linha que seria a face de concreto, e um ponto do lado a
traçar a linha.
O trecho na face superior do concreto é localizado próximo ao PT5. Mas queremos um
trecho de apenas 50 cm, assim apertamos <L> e fornecemos 50 para modificar este
comprimento.
O trecho final é uma pata de 5 cm, não paralela à face de concreto próxima. Movendo o
cursor, vemos que o modo ortogonal é automaticamente acionado durante a entrada da
linha de ferro. Posicionamos o cursor longe, mas na direção aproximada da pata, e
digitamos o valor 5.
O comando de criação de linhas trata arcos da mesma maneira como trechos retos. No
exemplo abaixo, para posicionar uma linha de ferro sobre uma seção com trechos retos
e em arco considerando cobrimentos e meia bitola foram necessários apenas quatro
pontos em posição aproximada:

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INSERÇÃO DE FERROS 73

Na figura acima, em "A", usamos "Linha de ferro" para criar a linha. Esta linha,
depois copiada em "B", virou um ferro com "Transformar em ferro" e um ponto extra.

7.7.2. Duplicar linha


O comando "Duplicar linha" se aplica a linhas de ferros. Ele permite representar a
mesma linha de ferro em mais de um lugar no desenho, podendo ser usado para
representar repetição de uma posição de ferros em uma seção.
O comando parte da suposição de que um mesmo ferro pode em geral ser representado
uma vez dentro da seção e outra fora. A partir da terceira linha em diante, cada linha
será considerada uma repetição e somada ao multiplicador do ferro editado. Veja no
exemplo abaixo a duplicação de um grampo de pilar em três lugares diferentes, a
partir de um grampo existente na seção:

Comando: : "Duplicar linha"


Selecione a linha de ferro a duplicar : <B1> no PT1
Posicione a linha de ferro ou <F> : <B1> no PT2
Posicione a linha de ferro ou <F> : <B1> no PT3

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74 CAD/TQS - Manual I – Visão Geral e Lançamento

Posicione a linha de ferro ou <F> : <B1> no PT4


Posicione a linha de ferro ou <F> : <Enter>
Na duplicação, além dos pontos usuais de captura de coordenadas, são mostrados os
pontos de ferros em corte para uso como referência de inserção.
Ao final do comando, o multiplicador do número de ferros do grampo editado passou de
1 para 4. É preciso prestar atenção no valor final do multiplicador, editando-o se não
corresponder à representação do ferro.

7.7.3. Associar linhas


Aqui temos uma variação sobre o "Duplicar Linhas", onde associamos linhas quaisquer
a um ferro, e estas linhas já estão previamente desenhadas. Elas não precisam ser
necessariamente uma cópia da linha principal do ferro, podendo representar outra
vista ou escala. A vantagem de associar linhas é que elas serão movidas ou apagadas
se o ferro também for.

Comando : "Associar linhas"


Selecione o ferro : <B1> no PT1
Selecione uma ou mais linhas/arcos : <B1> no PT2
Selecione uma ou mais linhas/arcos : <Enter>

Os atributos gráficos das linhas depois da associação são igualados aos da primeira
linha selecionada.

7.7.4. Juntar
Permite juntar dois ferros retos ou genéricos que tenham trechos na mesma direção.
Juntar ferros pode ser interessante para facilitar a montagem na obra, à custa de
pequeno aumento na quantidade de aço:

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INSERÇÃO DE FERROS 75

Comando: "Juntar"
Primeiro ferro a juntar : <B1> no PT1
Segundo ferro a juntar : <B1> no PT2
Este comando seleciona a maior bitola caso os ferros tenham bitolas diferentes, e
elimina dobras nas pontas de ferros retos se for preciso.

7.7.5. Cortar
Este comando faz o caminho inverso do "Juntar": corta um ferro em duas partes, e
soma um comprimento de ancoragem (sugerido) no conjunto. Por exemplo, para cortar
um ferro maior que o comprimento de barra de usina em dois:

Comando : "Cortar"
Selecione o ponto de ferro a cortar : <M>
Primeiro ponto de 2 : <E> no PT1
Segundo ponto de 2 : <E> no PT2
Comprimento de ancoragem (cm)[84.000] : <Enter>
Neste exemplo aceitamos o comprimento de ancoragem sugerido pelo programa. Este
comprimento é sugerido usando:
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■ Cálculo pela NBR-6118:2003


■ As calculado / As usado = 100%
■ Região de boa aderência.
■ Concreto C20
■ Soma de 30 cm ao comprimento básico por conta de decalagem.
Ele deve ser ajustado às condições de projeto antes de ser usado.

7.7.6. Cotar ponta


O editor gráfico EAG possui todas as facilidades de cotagem associativa à disposição. O
comando "Cotar ponta" oferece uma pequena funcionalidade extra, permitindo que a
cotagem se mova junto com o ferro caso ele seja movido.

Comando : "Cotar ponta"


Selecione o ferro a cotar : <B1> no PT1
Marque o ponto de referência : <B1> no PT2

7.8. Faixa de Distribuição


A distribuição de ferros em uma determinada região ou faixa pode ser feita
automaticamente pelo programa, com a cotagem da faixa e cálculo de quantidades.
Dependendo da geometria da região, poderemos ter ferros de comprimento variável.
A associação de um ferro com uma faixa de distribuição é feita em etapas separadas.
Várias faixas de distribuição podem ser associadas a um ferro, e vários ferros podem
ser associados a uma faixa de distribuição.

7.8.1. Tipos de faixas de distribuição


Ferros distribuídos em lajes representam a maneira mais simples de uso de faixas de
distribuição:

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INSERÇÃO DE FERROS 77

A faixa de distribuição é definida por uma direção por dois pontos. Se a linha de ferro
for movida, o editor ajustará a representação para a linha continuar associada à faixa
original. Se os pontos da faixa forem movidos, o número de ferros correspondente será
recalculado.
Uma linha de ferro pode ser associada a mais de uma faixa de distribuição, como em
estribos de um desenho de vigas:

O número total de estribos calculados corresponde à soma das faixas associadas ao


ferro. Neste caso, as duas faixas pertencem ao estribo, e serão apagadas se o estribo
for apagado. Um caso diferente é a chamada faixa múltipla. Uma faixa múltipla é um
objeto independente, que representa a distribuição de vários ferros ao mesmo tempo. É
usada tipicamente em pilares:

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78 CAD/TQS - Manual I – Visão Geral e Lançamento

Neste caso temos uma seção onde são distribuídos dois ou mais tipos de estribos e/ou
grampos. Cada faixa de distribuição corresponde a uma região onde este conjunto é
igualmente espaçado. Se a faixa for redimensionada, todos os ferros correspondentes
terão a quantidade alterada. Na figura acima temos faixas de distribuição associadas
com as posições P9 e P10 simultaneamente. Como as faixas neste caso são objetos
independentes, se as posições P9 e P10 forem apagadas, as faixas continuarão
existindo, mesmo vazias.

7.8.2. Critérios de faixas


A aba "Faixas" dos critérios de ferros atuais controla não só a representação da faixa
como também o arredondamento do cálculo do número de ferros. O cálculo automático
do número de ferros com a faixa pode ser desativado.

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INSERÇÃO DE FERROS 79

Grupo "Faixa atual"


Lista de faixas Um ferro pode ter distribuição definida em várias faixas
diferentes. A tela edita uma faixa por vez, definida nesta lista
como "1a faixa", "2a faixa", ... Os critérios são atualizados
automaticamente conforme a faixa escolhida.
Apagar Aperte o botão para apagar a faixa atual da lista. Esta operação
também pode ser feita visualmente

Alguns atributos de faixas são mostrados na figura abaixo:

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Grupo "Mostrar"
Quantidade Mostrar a quantidade de ferros
Posição Mostrar o número de posição
Bitola Mostrar a bitola
Espaçamento Mostrar o espaçamento
Comprimento Mostrar o comprimento
As opções de cálculo da quantidade de ferros em função da faixa são estas:

Grupo "Número de ferros e espaçamento"


NF=Espaçamentos O número de ferros é igual ao número de espaçamentos da
faixa de distribuição
NF=Espaçamentos-1 Número igual ao de espaçamentos menos um
NF=Espaçamentos+1 Número igual ao de espaçamentos mais um

Grupo "Tick"
Botões de opção
Permitem a escolha do símbolo de "tique": círculo , flecha
ou traço .

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INSERÇÃO DE FERROS 81

Grupo "Cotar"
Comprimento Mostrar o comprimento da faixa entre parêntesis
Linha de Mostrar linha de extensão da faixa
extensão
Linha de Mostrar linha de chamada
chamada
Espaçamento Espaçamento diferente do geral, se diferente de zero. Como um
ferro pode ser associado a várias faixas de distribuição, cada
faixa pode ter um espaçamento diferente. Neste caso, deve-se
definir o espaçamento geral como zero, e o espaçamento de cada
faixa com valor respectivo. A quantidade de ferros calculada
será a da soma de todas as faixas associadas.

Grupo "Gerais"
Somar quantidade Marque este item para que a quantidade de barras da
faixa de distribuição seja somada à quantidade total de
barras de um ferro. Se este item for desmarcado, o
número de barras será o definido na página "Gerais" ou
o de outras faixas onde item não esteja desmarcado.
Calcular quantidade Calcular automaticamente a quantidade de ferros em
função do comprimento da faixa e do espaçamento. Neste
caso, se a faixa tiver o tamanho alterado, o número de
ferros será recalculado automaticamente. Se este item
for desmarcado, o número de ferros distribuídos na faixa
poderá ser definido manualmente no campo ao lado.
Tabela de ferros Quando um ferro tem faixa de distribuição variável, e a
variáveis tabela de ferros variáveis está inserida no desenho,
desmarque este item para eliminar a tabela. Esta
operação também pode ser feita visualmente, apagando-
se diretamente a tabela com o cursor.
Direção da faixa Direção da faixa de distribuição, em graus, medida no
sentido anti-horário a partir do eixo X global. O
comprimento da faixa será medido nesta direção, entre
os pontos inicial e final.
Espaçamento geral Este campo é cópia do campo de espaçamento definido
na página "Gerais". Somente um dos campos de
espaçamento (o outro no grupo "Cotar") pode ser
diferente de zero.
Multiplicador de Multiplica medidas gráficas para determinar o
comprimentos comprimento efetivo da faixa. Para identificação de
faixas em regiões do desenho com escala diferente da
geral. O multiplicador é igual à escala da região em que

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se mede o comprimento da faixa dividida pela escala


geral do desenho.

Grupo "Quebra de linha"


Botões de opção Diversas opções para quebra do texto de identificação da faixa
em duas linhas.

Grupo "Alinhamento"
Botões de opção Opções para centralizar ou encostar o texto de identificação à
direita ou esquerda.

Grupo "Opções típicas"


Lajes Ativa as opções mais comuns usadas nos desenhos do CAD/Lajes.
Vigas Opções mais comuns do CAD/Vigas.
Pilares Opções mais comuns do CAD/Pilar.

7.8.3. Faixa Constante


O comando "Ferros, Faixa de distribuição, Constante" cria uma faixa nova ou soma
uma faixa a um ferro. A faixa refere-se a um ferro com largura constante. Veja no
exemplo a criação de uma faixa associada a um ferro reto:

Comando : "Constante"
Trecho do ferro ou ângulo da faixa : <B1> no PT1

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INSERÇÃO DE FERROS 83

Ponto no início da faixa : <B1> no PT2


Ponto no final da faixa : <B1> no PT3
Posicione a linha de cotagem : <B1> no PT4
Note as duas alternativas de definição do ângulo da faixa: se for selecionado um trecho
do ferro, a faixa será ortogonal ao ferro. Senão, entre com o ângulo da faixa - no
exemplo acima, para um ferro horizontal, o ângulo de faixa é de 90°.
Se um ferro já tinha faixa de distribuição, a anterior continuará, e a nova faixa somará
a quantidade de ferros.

7.8.4. Faixa Variável


Em regiões com contorno de distribuição irregular e ferros lado a lado, torna-se muito
trabalhoso gerar cada ferro com posição independente, pois exigiria uma etiqueta para
cada ferro na obra. O que se faz é agrupar todos os ferros na região sob uma única
posição, e gerar um grupo onde cada comprimento é detalhado. Estes são os ferros de
comprimento variável.
Como vimos, ferros são definidos em etapas diferentes de faixas. Para definir um ferro
variável, construímos primeiro um ferro em qualquer posição dentro da faixa que
representará o conjunto; depois, definimos a faixa variável, identificando os elementos
de contorno. Veja o exemplo:

Comando : "Ferro reto, Entre faces"


Selecione a 1a face : <B1> no PT1
Selecione a 2a face : <B1> no PT2
Direção do ferro : 0
Posicione o ferro : <B1> no PT3
Escolhemos a definição de um ferro reto por faces. Como as faces eram não paralelas (e
uma das faces era um arco), foi pedida a direção da linha de ferro. O próximo passo é
criar a faixa de distribuição:

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Comando : "Faixa de distr.,


Variável"
Trecho do ferro ou ângulo : <B1> no PT3
Ponto no início da faixa : <B1> no PT4
Ponto no final da faixa : <B1> no PT5
elementos de contorno : <B1> no PT1
elementos de contorno : <B1> no PT2
elementos de contorno : <B1> no PT6
elementos de contorno : <B1> no PT7
elementos de contorno : <Enter>
Posicione a linha de cotagem : <B1> no PT3
Conforme os elementos de contorno são selecionados, o comando mostra
dinamicamente a posição dos ferros que serão gerados. Com isto é possível abandonar
o comando antes de gerar ferros que não correspondam ao contorno desejado.
A definição de faixa variável está restrita a ferros retos e genéricos. Para estribos
retangulares de 2 ramos, veja adiante.

7.8.5. Tabela de ferros variáveis


O comprimento de cada barra pertencente a um ferro variável já está calculado, e será
automaticamente passado p/o G-Bar para corte. Se o engenheiro desejar, uma tabela
com os comprimentos variáveis pode ser inserida no desenho para cada posição de
ferros variável. Voltando ao exemplo anterior, vamos inserir a tabela de ferros
variáveis correspondente:

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INSERÇÃO DE FERROS 85

Comando :"Tabela de ferros variáveis"


ferro com distribuição variável : <B1> no PT1
Posicione o a tabela : <B1> no PT2

7.8.6. Faixa de múltiplas posições


A faixa de múltiplas posições atende ao caso típico de pilares, onde temos em um
determinado comprimento de lance um conjunto de grampos e estribos igualmente
espaçados. Todos estão associados à mesma faixa de distribuição, e sua quantidade
deve se alterar ao mesmo tempo se alterarmos o comprimento da faixa.
Como nas faixas comuns, a criação de ferros e faixas são etapas distintas. Mas, como
as faixas de múltiplas posições são objetos independentes, podem ser criados no
desenho mesmo antes da existência dos ferros a serem associados.
É preciso prestar atenção especial na escala de definição da faixa, que pode ser
diferente da seção transversal. Se for o caso, um fator de escala deve ser definido no
menu de critérios, aba "Faixas", grupo "Gerais", variável "Escala". Vejam o exemplo de
criação de uma faixa múltipla:

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Comando : "De múltiplas posições"


Entre a direção da faixa : 90.
Ponto no início da faixa : <B1> no PT1
Ponto no final da faixa : <B1> no PT2
Posicione a linha de cotagem : <B1> no PT3
Neste ponto a faixa existe, mas está vazia, não associada a nenhum ferro. Vamos
associar as posições P2 e P3 acima usando o comando "Ferros, Faixa de distribuição,
Associar ferro a faixa múltipla":

Comando : "Associar a faixa múltipla"


faixa de múltiplas posições : <B1> no PT1
ferro(s) a associar : <N>
ferro(s) a associar : <B1> no PT2
ferro(s) a associar : <B1> no PT3
ferro(s) a associar : <Enter>
Neste exemplo, a faixa foi definida com os parâmetros abaixo:

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INSERÇÃO DE FERROS 87

7.8.7. Eliminar faixas de distribuição


A operação inversa de associar ferros com faixas de distribuição é o comando "Ferros,
Faixas de distribuição, Eliminar faixas de distribuição". Ele pede a localização dos
ferros que devem ser dissociados de uma faixa.
Este comando limpa também quaisquer faixas associadas ao ferro, simples ou
múltiplas.

7.8.8. Faixa variável de estribos retangulares de 2 ramos


Estribos retangulares de 2 ramos podem ser definidos com comprimento variável de
maneira particular. Este comprimento pode variar na largura ou na altura, mas não
em ambos simultaneamente. Para definir um estribo desta maneira:
■ Defina o estribo retangular de 2 ramos com as dimensões mínimas.
■ Associe uma faixa de distribuição constante ou simplesmente defina nos dados
do estribo o número de ferros.
■ Defina a variação de seção na altura ou largura nos dados do estribo:

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88 CAD/TQS - Manual I – Visão Geral e Lançamento

7.9. Ferro em Corte


Desenhos de armação de concreto geralmente mostram vistas diferentes de uma
mesma peça; um mesmo ferro pode aparecer mais de uma vez no desenho.
A representação das seções transversais das barras de ferro em um detalhe qualquer
de desenho é chamada no AGC de ferros em corte. O AGC não desenha
automaticamente a distribuição em corte de ferros definidos longitudinalmente, mas
oferece várias opções de desenho, tais como a determinação dos ferros a partir da
indicação de faces de concreto e distribuição em camadas em seções retangulares.
Os critérios para representação de ferros em corte estão no arquivo de critérios de
desenhos de armadura, aba "Ferros em corte". A representação dos ferros em corte
pode não ser exata para melhor representação em desenho: as bitolas usadas podem
ser maiores do que as reais e existe um afastamento adicional para o desenho não
interferir com a espessura da pena na plotagem.

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INSERÇÃO DE FERROS 89

Atualmente, os ferros em corte não são diretamente associados aos ferros que são
representados (apagar o ferro na seção transversal não apaga na longitudinal, nem
vice-versa).

7.9.1. Um ferro em corte


Este comando é usado principalmente para posicionar ferros em cantos e faces de
concreto. Os comandos de distribuição (adiante) distribuem ferros entre dois ferros
colocados e em camadas.

Comando: "Um ferro em corte"


ponto com ferro em corte ou <U>: <B1> no PT1
ponto com ferro em corte ou <U>: <B1> no PT2
ponto com ferro em corte ou <U>: <Enter>
Um importante recurso interativo é que durante a inserção, o comando cria imãs de
coordenadas sobre regiões de interesse. Estes imãs são ilustrados abaixo:

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90 CAD/TQS - Manual I – Visão Geral e Lançamento

Assim temos coordenadas facilmente localizáveis em cantos que indicam a posição


exata de um ferro, à meia bitola de distância quando um ferro encosta ou abraça outro
e à meia bitola mais cobrimento, para ferros próximos a uma face de concreto. É
importante que o cobrimento esteja corretamente definido nos critérios do ferro atual.

7.9.2. Distribuir
O comando "Ferros, F.corte, Distribuir", faz a distribuição automática de ferros sobre
linhas localizadas. O programa procura linhas para servir como referência, e como no
comando anterior, cria imãs sobre estas linhas, encostando (0.5Ø) ou a um cobrimento
(+0.5Ø). Veja:

Comando : "Distribuir"
linha para posicionar ferros : <B1> no PT1
linha para posicionar ferros : <B1> no PT2
linha para posicionar ferros : <B1> no PT3
linha para posicionar ferros : <B1> no PT4
linha para posicionar ferros : <Enter>
Este comando usa o espaçamento e cobrimento do ferro atual, que devem estar
previamente definidos.

7.9.3. Distribuir entre 2 ferros


Usando os ferros em corte posicionados pelo comando "Um ferro em corte" fica fácil
distribuir ferros, entre dois e em camadas. O comando pede pelos dados de distribuição
e o número de ferros por camada:
Comando : "Distribuir entre dois ferros"

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INSERÇÃO DE FERROS 91

O número de ferros a ser fornecido inclui os dois selecionados.


ponto de armadura longitudinal : <B1> no PT1
ponto de armadura longitudinal : <B1> no PT2

Este comando permite também definir ferros em apenas uma camada, com
espaçamento fornecido. Para isto, defina o número de ferros a distribuir como zero, e
preencha o espaçamento a ser considerado. O espaçamento será arredondado para
baixo, para distribuição uniforme.

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92 CAD/TQS - Manual I – Visão Geral e Lançamento

8. ACABAMENTO
São alguns comandos para complementação de desenhos de armação.

Menu Acabamento
Comando Observações
Critérios de Critérios para os dois comandos de identificação de
identificação posições a seguir.
Identificar uma Identifica um ferro em corte como pertencente a uma
posição posição de ferros.
Identificação múltipla Identifica múltiplos ferros em corte como parte de uma
posição de ferros.
Corte A-A Insere símbolo de corte A-A
Cota Z Insere símbolo de cota Z
Cota XY Insere símbolo de cota XY

8.1. Identificação de posições


São cotagens com linhas de chamada, que servem para indicar que ferros em corte
pertencem a uma posição. Os elementos gráficos gerados na identificação passam a
fazer parte do ferro associado, de maneira que mantém atualizados quaisquer dados
mostrados como número da posição, quantidade, etc., se o ferro associado for alterado.
Os dados mostrados em uma identificação de posição são controlados pelos critérios de
identificação:

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ACABAMENTO 93

Um ferro pode ter várias identificações de posições associadas. Quando um ferro é


editado, cada uma delas pode ser selecionada na lista acima. Se o ferro for apagado,
todas as identificações serão apagadas com ele. Os elementos que podem ser
mostrados em uma identificação são quantidade, posição, bitola e espaçamento.
Temos dois tipos de identificação. A primeira com o comando "Identificar uma
posição", com uma linha de chamada poligonal e uma flecha, que aponta para um ferro
em corte:

Comando : "Identificar uma posição"


ferro de referência : <B1> no PT1
texto de identificação : <B1> no PT2
Ponto de identificação : <B1> no PT3
Ponto de identificação : <B1> no PT4
Ponto de identificação : <Enter>
A segunda, através do comando "Identificação múltipla", com linhas de chamadas
simples apontando para vários ferros em corte:

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Comando : "Identificação múltipla"


ferro de referência : <B1> no PT1
texto de identificação : <B1> no PT2
Ponto de identificação : ....
Ponto de identificação : <B1> no PT11
Ponto de identificação : <Enter>

8.2. Corte A-A, Cota Z e Cota XY


Os comandos "Acabamento, Corte A-A", "Cota Z" e "Cota XY" inserem blocos padrão
conforme a figura:

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9. EDIÇÃO DE FERROS
A maioria dos recursos de edição de ferros do AGC é de uso trivial. Um duplo clique
equivale ao comando "Modificar, Alterar, Elemento" ou <F6> do EAG básico, e chama
a mesma caixa de edição de critérios usada para o ferro atual do editor (a menos de
critérios não aplicáveis). A seleção de um ferro acende manipuladores (grips) que
permitem movimentar partes do ferro, da linha ou texto. O comando apagar funciona
de maneira diferente, dependendo do que foi selecionado no ferro.
Atualmente somente um ferro pode ser editado por vez.

9.1. Edição de Critérios de um Ferro


A caixa de edição é a mesma de critérios do ferro atual, a menos de abas que não se
aplicam. Por exemplo, um ferro que não tem faixas de distribuição e nem identificação
de posições não tem estas duas abas.

Veja as principais possibilidades em cada aba da janela de edição:

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EDIÇÃO DE FERROS 97

Gerais Alterar posição, bitola, quantidade, espaçamento, etc. Alterar quais


valores são mostrados com o ferro. Colocar e retirar observações,
alterar um lance de pilar.
Formato Excetuando-se ferros genéricos, alterar dados de geometria do ferro.
Linhas Eliminar linhas de ferro, alterar representação de patas, trocar
nível de desenho.
Faixas Eliminar faixas, alterar representação da faixa.
Curvatura Alterar o tipo de curvatura adotado, mudar a representação quanto
à curvatura.
Ganchos Retirar ou introduzir ganchos nas extremidades de ferros retos ou
genéricos.
Identificações Eliminar identificações ou alterar o que é mostrado com uma
identificação de ferros (veja em "Acabamento").

9.1.1. Realinhamento de textos


Textos tem uma posição padrão quando gerados por programa, mas podem ser
modificados dentro do editor. Para recolocar os textos associados a um ferro em sua
posição padrão, marque o item "Realinhar", da aba "Gerais":

9.1.2. Lance de pilar


A aba "Gerais" contém também o campo "Lance de pilar". É importante lembrar que
este atributo associa um ferro de pilar com um lance, e é importante para que a
central de corte e dobra identifique os ferros que devem ser cortados para um
pavimento em um determinado momento. O editor não tem como avaliar se os lances
em um desenho de armaduras de pilares estão definidos corretamente.

9.2. Mover
Diversos elementos gráficos são associados a um ferro. Os comandos de movimentação
do editor, quando em movimentação de mais de um objeto gráfico ou sobre pontos não

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notáveis (ver adiante) moverão todos os elementos associados a um ferro ao mesmo


tempo.
Nas movimentações com seleção de um elemento específico (um texto ou uma linha) ou
nas movimentações com manipuladores (pequenos quadrados na próxima figura),
partes específicas de um ferro podem ser movimentadas.
Para movimentar um elemento específico, selecione o ferro com o mouse (aperte <B1>)
e arraste um dos manipuladores, ou use o comando "Modificar, Mover, Mover
elemento" ou <F4> do editor básico sobre o elemento, próximo às regiões dos
manipuladores:

9.2.1. Movendo a linha de ferro


A linha de ferro tem um manipulador com flechas, como este:

Arraste este manipulador para mover a linha de ferro e textos associados. Em ferros
com faixa de distribuição, o AGC restringe o movimento à direção da faixa.
Para movimentar com precisão, aperte <F> antes de entrar o segundo ponto e entre
dois pontos definindo um vetor movimento.

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EDIÇÃO DE FERROS 99

9.2.2. Movendo e modificando as dobras de ferros


O AGC considera que as manipulações interativas com pontas de ferros serão
principalmente para fixar o comprimento de um trecho, ou para esticar uma ponta até
uma face de concreto menos cobrimento. Para manipulações que exigem mudança
grande na geometria do ferro, em geral é mais fácil construir um ferro novo.
Ferros retos, genéricos e estribos de pilares têm manipuladores na linha de ferro que
permitem alteração no comprimento das dobras. Ferros retos e genéricos permitem
fixar o tamanho de uma dobra selecionando um manipulador e digitando o
comprimento. Por exemplo, para alterar o comprimento de 150 para 200 no ferro
abaixo, selecione o ferro no PT1, selecione o manipulador no PT2 e digite 200:

Nos ferros retos, o trecho com comprimento alterado depende do manipulador


selecionado. Nos ferros genéricos, se for uma ponta intermediária, a escolha será
conforme a posição do cursor (o trecho alterado aparece em modo arrasto). Como os
ferros genéricos são definidos pelos eixos e as dobras mostradas pelas faces, o
comprimento da dobra pode não bater com o valor fornecido. Esta distância é sempre
entre os pontos da linha de ferro.
Naturalmente os manipuladores podem ser movidos graficamente. Nos ferros retos e
genéricos, a última ponta será sempre descontada de um cobrimento. Veja a alteração
da ponta de um ferro reto até uma face de concreto:

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Para esta alteração, selecionamos o ferro com o PT1, escolhemos o manipulador no


PT2 e arrastamos até o PT3. O cobrimento (definido nos dados do ferro) foi considerado
de maneira automática.

9.2.3. Movendo a faixa de distribuição


As faixas de distribuição também tem um manipulador com flechas, que permite
reposicionar o desenho da faixa percorrendo somente a direção do ferro.

As extremidades das faixas têm manipuladores que quando alterados, fazem com que
a quantidade de ferros seja recalculada. Para isto é necessário que o parâmetro
"Calcular quantidade" dos dados de faixas esteja ativado.

9.2.4. Movendo textos


Durante a movimentação, os textos podem ser girados. As teclas de função de <F4> a
<F7> permitem girar o texto no sentido horário com incrementos diferentes. Aperte
<Shift> antes da tecla para usar o sentido anti-horário. Aperte a tecla <G> para impor
um determinado ângulo ao texto movido.

9.2.5. Mover parcial


O comando "Modificar, Mover, Mover parcial" do EAG atua sobre os manipuladores
das linhas de ferros, tendo em geral o efeito desejado. Como as movimentações de
manipuladores são de alguma forma restrita às direções existentes, a direção da
alteração dos pontos pode não ser igual à do comando.

9.3. Apagar
Em geral, apagar um ferro em operações com janela ou com múltiplos elementos
resulta no ferro e todos os elementos gráficos associados serem apagados. Mas é
possível apagar também alguns itens ligados a um ferro se o editor reconhecer o item
selecionado:
Faixas de distribuição, selecionadas pelas linhas de cotagem podem ser apagadas;
neste caso o número de ferros é zerado;

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EDIÇÃO DE FERROS 101

Linhas de ferros podem ser apagadas; quando existem mais de duas linhas associadas
a um ferro, a cada linha eliminada um ferro é subtraído da quantidade;
Identificadores de posição de ferros;
Tabelas de ferros variáveis.

9.4. Outros Comandos de Edição


Nos demais casos ferros agem como elementos gráficos comuns nos comandos
"Explodir", "Rodar", "Escalar", "Copiar" e "Espelhar". Alguns comandos do editor não
são aplicáveis a ferros, como "Estender", "Paralela", "Limpar cantos", etc.

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10. COTAGENS RELATIVAS


São elementos usados principalmente em plantas de formas, estando disponíveis tanto
no editor gráfico AGC quando no CAD/Formas. Trata-se de cotagens de abscissas ou
ordenadas de posições em relação a um ponto de referência em planta:

Os comandos para inserção de cotagens relativas são estes:

Critérios Critérios de visualização de cotagens relativas.


Cota relativa X Insere cota com abscissa X.
Cota relativa Y Insere cota com ordenada Y.
Cota sobre linha Insere cota usando linha como referência.
Definir origem Definir a origem de cotagem relativa.
Mostrar origem Mostrar a origem atual de cotagem relativa.

Cotagens relativas se comportam como objetos gráficos completos, isto é, o símbolo e o


texto de cotagem são atualizados automaticamente com a posição relativa no desenho,
e reagem juntos aos comandos do editor básico, como "Copiar", "Mover", "Apagar",
"Desfazer", etc.

10.1. Critérios de Cotagem Relativa


Os critérios de cotagem são editados nesta janela:

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COTAGENS RELATIVAS 103

Estes critérios vêm do arquivo COTREL.DAT, localizado na raiz do edifício, e que pode
ser editado no gerenciador através do menu "Edifício, Critérios Gerais, Cotas
Relativas":
Uma vez que uma cotagem relativa é criada no desenho, seus critérios permanecem
constantes mesmo que o arquivo COTREL.DAT seja editado. Para editar os critérios
de uma cota relativa, basta chamar o comando "Alterar" do EAG e selecionar uma
cota, ou dar um duplo clique em cima da cota relativa.

10.1.1. Exemplo de novo símbolo de cotagem


O nome padrão para o símbolo de cotagem é $COTREL.DWG. Se o editor não achar o
símbolo, cria um novo padrão. Este arquivo de desenho é procurado nos seguintes
locais, nesta ordem:
■ Pasta atual
■ Raiz do edifício
■ Suporte do CAD/Formas (TQSW\SUPORTE\FORMAS)
■ Pasta padrão de blocos e subpastas (TQSW\SUPORTE\BLOCOS)

Eis o exemplo de um novo símbolo:

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Símbolos de cotagem relativa tem a base de inserção no (0,0) coincidente com o ponto
de inserção do cursor. Um texto iniciado com "%" deve ser definido para indicar a
posição do texto calculada com a ordenada ou abscissa do local de inserção. O símbolo
deve ter a direção da cotagem de ordenadas Y.

10.2. Inserção de Cotas Relativas


Cotas relativas podem ser inseridas em relação ao eixo X, Y ou uma linha arbitrária. O
meio mais fácil de definir é sobre uma linha. Não importa a direção da linha, a
cotagem é sempre relativa a um eixo global definido, que por padrão tem origem nas
coordenadas (0,0) e ângulo de rotação 0. Veja o exemplo:

Comando: : "Cota sobre linha"


Localize a linha : <B1> no PT1
Comando: : "Cota sobre linha"
Localize a linha : <B1> no PT2

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COTAGENS RELATIVAS 105

10.3. Controlando a Origem


O sistema de cotagem relativa permite a definição de um único sistema de
coordenadas, em qualquer posição e ângulo. Por padrão, ele inicia com coordenadas
(0,0) e ângulo 0. O sistema de coordenadas atual é armazenado junto com cada
desenho e recuperado em edições posteriores.
Para mostrar o sistema de coordenadas atual, chame o comando "Cot.Rel, Mostrar
origem":

O editor mostrará temporariamente a posição da origem. Você deve definir uma


origem e ângulo de rotação através do comando "Cot.Rel, Definir origem", antes de
realizar qualquer cotagem relativa no desenho. Você pode ainda mover a origem de
coordenadas depois de definidas as cotagens, mas se alterar o ângulo de rotação
tornará todas as cotagens inválidas. Os valores das cotagens relativas são atualizados
automaticamente se a origem for movida.

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11. PLANTA DE FUNDAÇÕES


O menu "Fundações" auxilia no desenho de plantas de formas de blocos e sapatas. Este
menu é comum ao AGC e ao CAD/Formas.

Comando Observações
Critérios de sapatas Definição de dados para a criação de uma sapata
Inserir sapata Insere uma planta de formas de sapata no desenho
Critérios de blocos Definição de dados para a criação de um bloco
Inserir bloco Insere uma planta de formas de bloco no desenho

Sapatas e blocos são inseridos com os critérios atuais. Apenas dois pontos são
necessários para inserir uma sapata, e um ponto para um bloco. Para facilitar a
locação dos centros de gravidade dos pilares, o CAD/Formas gera o desenho de planta
de formas com estes pontos.
As sapatas e a maioria dos blocos são inseridos na forma de um retângulo, com lados
paralelos aos eixos globais. Em qualquer caso, este retângulo pode ser girado, por um
ângulo definido nos critérios atuais. A limpeza de intersecções é simplificada, podendo
ser ligada ou desligada. A limpeza deve ser evitada em regiões com muitas linhas
próximas aos pilares. Se o desenho já tiver sido cotado pode ser conveniente desligar o
nível de cotagem.

11.1. Critérios de Sapatas


O comando "Fundações, Critérios de sapatas" chama a janela com estes dados:

A figura abaixo mostra os parâmetros Largura X, Largura Y, Colarinho e o Ângulo na


definição de uma sapata. Para efeito de desenho o programa considera a sapata com
cota Z abaixo das vigas, cortando as linhas das sapatas pelo desenho das vigas.

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11.2. Inserir Sapata


O comando "Fundações, Inserir sapata" faz a inserção com os critérios atuais. Dois
pontos são necessários: um no centro de gravidade do pilar e outro no próprio pilar. A
sapata é montada com um colarinho em volta do pilar.
Por exemplo, para a colocação de uma sapata de 100 por 100 cm sob um pilar 20 por 50
definiremos estes dados nos critérios de sapata e depois chamaremos "Inserir sapata":

Comando : "Inserir Sapata"


Entre com ponto no CG da sapata : <B1> no PT1
Localize o pilar : <B1> no PT2

11.3. Critérios de Blocos


A janela de dados de blocos é chamada com o comando "Fundações, Critérios de
blocos":

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Nos blocos hexagonais de 6 estacas, cada face lateral tem largura X. Nos blocos
triangulares de 3 estacas, os parâmetros Largura X e Largura Y valem:

11.3.1. Configurações de desenhos para blocos sobre estacas

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PLANTA DE FUNDAÇÕES 109

11.3.2. Desabilitando o desenho das estacas


O desenho das estacas pode ser suprimido com o parâmetro "Desenhar Estacas".

11.3.3. Desabilitando o recorte das vigas


Para efeito de limpeza de intersecções, o programa considera as vigas acima das
sapatas e alinhadas com os blocos. A limpeza de intersecções pode ser automática ou
manual, feita pelo projetista.
O recorte de vigas sob o bloco é feito de maneira simplificada, usando o recurso de
inserção com recorte do editor. Se as vigas estiverem acima do bloco, ou caso queira
desligar o recorte automático (em regiões de desenho muito denso), desligue o
parâmetro "Recortar o desenho".

11.4. Inserir Bloco


Use o comando "Fundações, Inserir bloco" para inserir um bloco no desenho usando os
critérios atuais:

Comando : "Inserir bloco"


Entre com ponto no CG do bloco : <E> no PT1

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Anotações

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