PASTA TÉCNICA

ÍNDICE
2.6 - SISTEMAS DE CONDICIONAMENTO DE AR E EXAUSTÃO
1 – INFORMAÇÕES BÁSICAS
MECÂNICA
1.1 - O QUE É A PASTA TÉCNICA?
2.6.1 - INSTRUÇÕES DE ELABORAÇÃO DE PROJETO
1.2 - O QUE É SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO LOJISTA SAL?
2.6.1.1 - SISTEMA DE CONDICIONAMENT DE AR
1.3 - QUAL A DATA DE INALGURAÇÃO E QUAIS OS PRAZOS A
2.6.1.2 - SISTEMA DE EXAUSTÃO MECÂNICA
SEREM CUMPRIDOS?
2.6.1.3 - EQUIPAMENTOS
1.4 - O QUE FAZER AGORA?
2.6.2 - APRESENTAÇÃO DO PROJETO
1.5 - QUAIS OS PROJETOS A SEREM APRESENTADOS?
2.7 - PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
1.6 - QUAL A ORDEM PARA APRESENTAÇÃO DOS DEMAIS
2.7.1 - INSTRUÇÕES DE ELABORAÇÃO DE PROJETO
PROJETOS?
2.7.2 - CONTEÚDO DO PROJETO
1.7- QUAIS OS CRITÉRIOS DE PROJETO?
2.7.3 - MEMORIAL MODELO SIMPLIFICADO OU COMPLETO
1.8 - QUEM FAZ A OBRA?
1.9 - QUANDO INICIAR A OBRA?
3 – LOJAS ÂNCORAS
1.10 - COMO INICIAR A OBRA?
1.11 - COMO A LOJA SERÁ ENTREGUE?
1.12 - COMO FAZER A OBRA? 4 – INFORMAÇÕES SOBRE AS OBRAS
4.1 - INSTRUÇÕES GERAIS
2 – INFORMAÇÕES SOBRE OS PROJETOS 4.2 - CONDIÇÕES BÁSICAS PARA O INICIO DAS OBRAS
2.1 - APRESENTAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE PROJETOS 4.3 - ENTRADA, TRANSPORTE E GUARDA DE MATERIAIS
2.2 - ARQUITETURA 4.4 - ENTRADA E PERMANÊNCIA DE PESSOAL
2.2.1 - INSTRUÇÕES DE ELABORAÇÃO DE PROJETO 4.5 - EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
2.2.2 - CONTEÚDO DO PROJETO 4.6 - APOIO AOS LOJISTAS
2.2.3 - QUIOSQUES COMERCIAIS 4.7 - HORÁRIO DE TRABALHO
2.3 - MEZANINO/ESTRUTURA METÁLICA 4.8 - ALOJAMENTO, LOCAL PARA REFEIÇÕES E SANITÁRIOS.
2.3.1 - INSTRUÇÕES DE ELABORAÇÃO DE PROJETO 4.9 - SEGURANÇA DO TRABALHO NA OBRA
2.3.2 - CONTEÚDO DO PROJETO 4.10 - COMPORTAMENTO NO CANTEIRO DE OBRAS
2.4 - INSTALAÇÕES ELÉTRICA, TELEFÔNICAS E DE SOM 4.11 - FISCALIZAÇÃO
2.4.1 - PROJETO ELÉTRICO 4.12 - LIBERAÇÃO DA LOJA PARA INAUGURAÇÃO
2.4.1.1 - INSTRUÇÕES DE ELABORAÇÃO DE PROJETO 4.13 - OBRAS APÓS A INAUGURAÇÃO
2.4.2 - PROJETO DE TELEFONE E SONORIZAÇÃO 4.14 - DISPOSIÇÕES FINAIS
2.4.2.1 - INSTRUÇÕES DE E ELABORAÇÃO DE PROJETO
2.4.3 - CONTEÚDO DOS PROJETOS ANEXOS
2.5 - INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS E DE GLP ANEXO 1 – TAPUME PADRÃO
2.5.1 - INSTRUÇÕES E ELABORAÇÃO DE PROJETO ANEXO 2 – PLANTA E CORTE DA LOJA (DETALHES)
2.5.2 - CONTEÚDO DO PROJETO ANEXO 3 – RELAÇÃO DE PROFISSIONAIS DO SAL
ANEXO 4 – MODELO ETIQUETA CD-ROM
ANEXO 5 – TERMO DE RECEBIMENTO
1 - INFORMAÇÕES BÁSICAS
1.1 - O QUE É A PASTA TÉCNICA?
Esta Pasta foi elaborada com o objetivo de orientar o lojista com
relação às providências a serem tomadas de agora em diante e para
auxiliar os profissionais que irão projetar e executar as instalações das
lojas do Jataí Shopping.
1.2 - O QUE É SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO LOJISTA -
SAL?
É uma equipe especialmente direcionada para orientar o lojista em
todas as etapas que se sucedem para a montagem da loja, sendo
responsável pela aprovação dos projetos e pelo acompanhamento das
obras. Esta equipe é composta de diversos profissionais especializados
em diferentes áreas técnicas. O Coordenador do SAL estará à disposição
na obra ou pelo telefone, para que você possa recorrer a ele sempre que
necessitar de ajuda ou orientação sobre esta Pasta Técnica.
1.3 - QUAL A DATA DE INAUGURAÇÃO E QUAIS OS
PRAZOS A SEREM CUMPRIDOS?
Para atender a data de inauguração da loja, pactuada no Contrato
de Locação, os lojistas terão no máximo 30 (trinta) dias para executar os
projetos e submetê-los à aprovação do SAL. Somente após a aprovação
dos projetos é que o lojista poderá executar as obras de instalação e
montagem da loja, aí incluída a colocação dos estoques, a disposição das
mercadorias para venda e a decoração de vitrines, que deverão estar
concluídas 02 (dois) dias antes da data aprazada para início das atividades
na loja.
1.4 - O QUE FAZER AGORA?
O próximo passo é contratar um arquiteto ou profissional habilitado
com anotação de responsabilidade técnica de sua
confiança para fazer o projeto de arquitetura de sua loja, pois ele é básico
para todos os demais projetos. Dê a ele ciência desta pasta e peça-lhe
para fazer uma consulta prévia de orientação com o Coordenador
responsável pelo SAL, instalado no canteiro de obras do Shopping.
1.5 - QUAIS OS PROJETOS A SEREM APRESENTADOS?
Além do projeto de arquitetura, deverão ser apresentados os
projetos de estrutura metálica do mezanino, de instalações elétricas e
telefônicas, ar condicionado, prevenção e combate a incêndio e os de
instalações hidráulicas, gás e exaustão mecânica, estes três últimos
apenas para as lojas da praça de alimentação ou em casos especiais.
Todos os projetos deverão seguir as especificações contidas nesta Pasta
Técnica.
1.6 - QUAL A ORDEM PARA APRESENTAÇÃO DOS
DEMAIS PROJETOS?
O ideal é que sejam entregues juntos, mas, caso isto não seja
possível, entregue primeiro o de arquitetura, seguido pelo de estrutura
metálica do mezanino. O importante é que sejam cumpridos os prazos
estabelecidos anteriormente, e que o seu arquiteto acompanhe a
execução dos demais projetos, para evitar problemas de compatibilização
entre eles.
1.7 - QUAIS OS CRITÉRIOS DE PROJETO?
A partir do item 2.2, os projetistas dos diversos ramos envolvidos
na construção de sua loja encontrarão informações básicas para
desenvolver os projetos. O anexo 2 contém a planta e um corte de sua
loja, úteis para iniciar os estudos. Mas vale ressaltar que o
desenvolvimento da obra do Shopping pode ocasionar revisões que não
constam no referido anexo. Por isso, é de fundamental importância que
todas as cotas, pontos de fornecimento, vigas e pilares que existem em
sua loja sejam conferidos na própria obra, para verificar as reais
condições, mas também para solicitar ao SAL a correção
de algum problema que esteja ocorrendo e que pode vir a prejudicá-lo.
1.8 - QUEM FAZ A OBRA?
Toda e qualquer obra necessária à instalação comercial será
executada às expensas do lojista e sob sua exclusiva responsabilidade.
1.9 - QUANDO INICIAR A OBRA?
As obras serão feitas no período citado anteriormente, mas
apenas após a liberação dos projetos. Se preferir, o lojista pode colocar o
tapume, feito conforme padrão desenhado no anexo 1, antes de iniciar as
obras e de ter os projetos liberados.
1.10 - COMO INICIAR A OBRA?
Depois de aprovados os projetos e instalado o tapume, a loja será
liberada para as obras. Para tanto, o lojista deve solicitar ao SAL o Termo
de Recebimento da Loja (ver modelo Anexo 5), e deve receber desta
a Autorização para o início das obras, que será emitida
depois de preenchidas as condições descritas no item 3.2, e que deverá
execução de várias obras simultâneas dentro de um mesmo espaço,
ser afixada do lado externo do tapume ou local facilmente visível através
da vigia. Somente com a Autorização em seu poder poderá o lojista iniciar
a obra.
1.11 - COMO A LOJA SERÁ ENTREGUE?
A loja será entregue conforme descrito no Contrato de Locação.
A LOCADORA/EMPREENDEDORA entregará o Espaço Comercial (LUC) “em osso”, ou seja
com pisos em concreto áspero e sem forro, alvenaria sem reboco.
O espaço aéreo acima de 6 metros de altura é de uso exclusivo do Shopping.
O Shopping poderá usar pilares e alvenarias para a descida de prumadas, mesmo estando
Dentro da LUC.
As juntas de dilatação estrutural da edificação devem ser respeitadas, sendo que os
Acabamentos das lojas (tanto pisos, paredes e forros), quanto os demais elementos
Construtivos, deverão ser projetados e executados pelo lojista de modo a manter a
Funcionalidade das mesmas.
Na linha de limite frontal não deverá haver diferença de nível entre piso do mall e o piso
da Loja. A loja será entregue com um rebaixo de 5cm em relação ao piso do mall.
A loja não é totalmente vedada, poderá ser criado um fechamento vertical
ou horizontal pelo lojista, resguardando sempre as instalações aéreas
do shopping.
1.12 - COMO FAZER A OBRA?
Com o objetivo de minimizar os problemas decorrentes da
criamos algumas normas que estão dispostas no capítulo 4. Temos em
mente, com essas regras, facilitar a convivência no período de obras, e
evitar problemas como extravio de material, danos aos serviços já
executados no Shopping, sinistros e diversos outros, comuns numa obra
deste porte.
2 - INFORMAÇÕES SOBRE OS PROJETOS
2.1 - APRESENTAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE PROJETOS
Os projetos deverão ser apresentados ao SAL acompanhados de
seus respectivos memoriais descritivos e memória de cálculo. Deverão ser
entregues em duas vias, plotadas, dobradas no formato A4 (210 x 297
mm). E em meio digital, gravado em CD, etiquetado (ver modelo etiqueta
no anexo 5) para arquivamento final.
O anexo 2 contém a planta e corte específicos da loja com
informações detalhadas indispensáveis ao desenvolvimento dos projetos
para a instalação da loja, a saber:
 Planta baixa da loja com seus limites e eixos de posição
 Disponibilidades e alimentações, conforme o caso: carga
elétrica, ponto de telefone, água, esgoto, gás, ponto para hidrante e sprinker.
 Corte genérico com altura do pé direito da estrutura interna
da loja e forro do mall, onde houver.
É obrigatório que constem no selo de identificação dos projetos os
seguintes dados: título do projeto específico, conteúdo da prancha, o
profissional ou empresa responsável, número da loja, nome fantasia, área
da loja, numeração sequencial e quantitativa, quadro de revisões.
O selo deverá estar situado no canto inferior direito dos projetos,
de forma a permitir rápida identificação da prancha, quando dobrada.
As pranchetas devem ser de formato padrão, ABNT A1, A2, A3 ou
A4. Não apresentar formato A diferenciado.
O projeto deverá ser feito em arquivo eletrônico (AutoCad). Deve-
se atentar para a qualidade e legibilidade do desenho, e, principalmente,
das cópias.
A escala para a apresentação dos projetos poderá ser 1:20 ou
1:25, devendo os detalhes parciais ser apresentados na escala 1:10.
Admitem-se escalas 1:50 ou 1:100 para as lojas maiores de 100m .
Não serão aceitos desenhos incompletos ou sem as cotas e dados
indispensáveis à sua leitura.
Todas as pranchas modificadas terão, obrigatoriamente, a
indicação, no espaço previsto no selo, da respectiva revisão, datada,
conforme solicitado anteriormente.
2.2 - ARQUITETURA
2.2.1 - INSTRUÇÕES DE ELABORAÇÃO DE PROJETO
O projeto de arquitetura é básico para o desenvolvimento dos
demais, merecendo atenção especial e uma análise mais cuidadosa do
layout a ser apresentado.
Tópicos que devem ser observados na elaboração do layout:
 Objetividade técnico – comercial;
 Funcionalidade e versatilidade;
 Criatividade e propriedade de escolha de materiais;
 Criatividade e propriedade na técnica de iluminação;
 Criatividade na arte de apresentar a mercadoria;
 Harmonia na conjugação layout/material/execução, sem
ofuscar o brilho a ser dispensado ao produto;
 Equilíbrio na conjunção do tripé instalação/mercadoria/
público;
 Transparência da loja em relação ao mall ou seja: no mínimo
70% da área da fachada da loja deverá ser transparente;
 A legibilidade, a propriedade do material, o equilíbrio e o
destaque dos letreiros e luminosos.
Os vidros das fachadas deverão ser temperados, com espessura
mínima de 10 mm, lisos, incolores, não sendo aceitos vidros comuns ou de
fantasia. A vitrine terá 4,50m de altura e neste espaço deverá estar
inserido o letreiro.
As instalações elétricas/telefônicas, dutos do ar condicionado e forros, quando
atirantados na estrutura, não poderão transmitir esforços superiores a 25 Kgf/m². Quando for
estrutura de cobertura a fixação deverá ser junto aos nós. A unidade evaporadora
(condensadores de ar condicionado) não pode ser dependurada na
referida estrutura.
 2.2.2 - CONTEÚDO DO PROJETO
As alvenarias das lojas cumprem função exclusiva de vedação e não podem
ser utilizadas para suporte de quaisquer elementos das instalções. Também não podem Planta baixa
ser utilizados como apoio nenhum dos elementos estruturais do Shopping, pois não Plana baixa do mezanino (quando houver)
estão projetados para receber sobrecargas extras além das já previstas. Se houver Cortes longitudinal e transversal e nos locais de maior
necessidade de embutir instalações ou pilares, uma parede secundária poderá ser Elevações das paredes internas, quando os cortes não forem
edificada, desde que de gesso acartonado ou material leve similar. suficientemente claros.
Fachadas
Deverão ser criados elementos para a proteção dos painéis de vidro
Detalhe e corte do letreiro ou luminoso, mostrando, caso
Das fachadas, voltados para o mall (rodapé), com altura mínima de 15cm, exista, seu avanço em relação ao mall.
Uma vez que a limpeza do mall dar-se-á através de processo mecânico. Memorial Descritivo de Acabamento, com especificações de
Na elevação para o mall, as fachadas deverão respeitar os limites e materiais. Poderá estar no próprio projeto.
arremates apresentados no anexo 2. Assinatura e CREA do profissional responsável pelo Projeto
Não será permitida, em hipótese alguma, a fixação na viga no alto Arquitetônico, nos desenhos e cópia da ART do profissional.
da vitrine ou nas cantoneiras laterais de qualquer elemento de fachada.
Em hipótese alguma será permitido aplicar, fixar ou pendurar o letreiro ou 2.2.3 - QUIOSQUES COMERCIAIS
luminoso no elemento estrutural de arremate das fachadas.
Os letreiros poderão ser luminosos, devendo conter apenas o nome O shopping disponibiliza as áreas próprias para a
fantasia da loja. Fica proibido a colocação de número de telefone, nome de montagem dos quiosques com os pontos elétricos e
concessionárias, e qualquer denominação diferente daquela que consta no hidráulicos.
contrato. Salvo quando o prévio consentimento do EMPREENDEDOR. O Os pontos de esgoto e abastecimento de água e energia
letreiro não poderá avançar, além do limite da loja, mais do que 20cm, e não poderão ser alterados sem autorização prévia, e caso
seu ponto mais baixo deverá estar situado, necessariamente, a 3,50m do haja custo, a administração do shopping repassará ao
piso. lojista. Os projetos a serem elaborados são o arquitetônico,
Não são permitidos letreiros com movimentos, com utilização de elétrico, lógica, telefonia e hidráulico, memorial descritivo e ART de
iluminação intermitente, a colocação de logotipos ou marcas de produtos profissionais.
de terceiros na fachada ou a instalação de spots e luminária no espaço do O projeto arquitetônico será composto de:
mall. Não serão permitidos luminosos com filetes de néon expostos,
devendo tais filetes serem protegidos com chapa acrílica ou outro material. Situação (com todas as dimensões e distancias no mall)
Vitrines, letreiros e outros arranjos no interior das lojas deverão Planta
Permanecer iluminados durante os períodos determinados pela Cortes
administração do shopping. Fachadas (todas)
Na linha de limite frontal não deverá haver diferença de nível entre piso Vistas em terceira dimensão.
do mall e o piso da loja. A loja será entregue com um rebaixo de 5cm em Todos os desenhos deverão ter todas as cotas.
relação ao piso do mall. Algumas exigências serão cobradas, tais como:
Os materiais de acabamento escolhidos deverão estar em Altura máxima permitida: 1.60 m (Um metro e sessenta
sintonia com o alto padrão de acabamento do Shopping, cabendo ao SAL centímetros), elementos que não interfiram na fachada dos
a não aceitação de específicos que venham denegrir, depreciar ou que demais lojistas poderão ser estudados.
sejam inadequadas à imagem do Shopping.
  Área máxima de 2,00x3,00m, no Mall. No mall com
extensão maior que 8m poderá ser liberado área de
3,00x3,00m
 Será proibido exaustão no Mall.
 O piso terá que ter uma elevação (interna quiosque) de
5cm do nível do Mall.
Todos esses cuidados são fundamentais para que o
comitê da diretoria do shopping entenda o produto e com
base nas imagens e informações oferecidas dê o seu parecer
de aprovação. Lembrando que um bom projeto dependerá do
Maximo de informações e detalhes que posa julgar
necessários. Todo o projeto é confeccionado fora do
shopping. Depois disso seu projeto será montado na data
estipulada.
2.3 - MEZANINO/ESTRUTURA METÁLICA
2.3.1 – INSTRUÇÕES DE ELABORAÇÃO DE PROJETO
Os mezaninos deverão ser projetados e executados em
estrutura metálica. Não serão admitidos apoios ou engastes nas
alvenarias, nos pilares e nas vigas da estrutura do Shopping. A escada de
acesso ao mezanino obrigatoriamente será metálica.
Será facultada a execução de paredes (desde que de gesso
acartonado ou material leve similar) paralelas às paredes do Shopping,
para embutir pilares e tubulação. Nas lojas sobre terreno, estas alvenarias
deverão ter sua própria fundação, independentemente das fundações do
Shopping.
Nas lojas sobre terreno natural ou compactado, a transferência
de carga dos pilares do mezanino para o terreno será ser feita através de
fundação assentada diretamente sobre o solo, independente
fundações do Shopping e devidamente calculada para este fim. Devem ser
evitadas quaisquer interferências com as estruturas de fundação do
Shopping, tais como cintas e blocos de coroamento.
As fundações serão executadas considerando-se um
embutimento mínimo de 80 cm no solo e uma taxa de trabalho do terreno
deverá ser verificado conforme sondagem fornecida, com adoção de
sapatas isoladas, estacas abertas com trado ou tubulões, “radier`s”.
O piso dos mezaninos deverá ser estruturado em perfis
metálicos e ser do tipo wall ou de chapas metálicas. Não é permitido o uso
de lajes (pré – moldadas ou maciças) para o piso dos mezaninos.
Revestimento do piso do mezanino deverá ser incombustível ou com
tratamento ignífugo. As divisórias do mezanino deverão ser um material
não combustível, não sendo admitido o uso de alvenarias para este fim.
A área máxima do mezanino é de 50% da área total da loja, isso
devera ser negociado com setor comercial e constar em contrato.
2.3.2 - CONTEÚDO DO PROJETO
 Planta baixa, cortes e indicações dos elementos montantes
da estrutura e suas dimensões (pilares de apoio, vigas e
escadas).
 Detalhes de solda e das chapas de base dos pilares, as quais
não poderão ser menores do que 25 x 25 cm e deverão ter
espessura mínima de 3/8’’.
 Detalhes dos perfis e das chapas dobradas.
 Detalhe da escada
 Mapa de carga nos pilares.
 Memória de cálculo com indicação das cargas adotadas, o
peso próprio da estrutura, os tipos de revestimento e a
sobrecarga.
 Assinatura e CREA do profissional responsável pelos
projetos, nos desenhos e na memória de cálculo, bem com
ART do profissional responsável pelo cálculo da estrutura.
2.4 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, TELEFÔNICAS E DE
das SOM
2.4.1 - PROJETO ELÉTRICO
2.4.1.1 - INSTRUÇÕES DE ELABORAÇÃO DE PROJETO
 Os parâmetros adotados para o cálculo de demanda máxima
provável para cada loja tem por base a demanda constatada em
estabelecimentos similares localizados em outros shoppings centers,
obedecendo às normas da concessionária local e ABNT.
Todas as instalações deverão ser executadas de acordo com a
norma NBR – 5410 e NR-10 atendendo às normas de segurança para a
proteção dos usuários e segurança contra incêndios, visando ao beneficio
do próprio lojista e à redução do prêmio de seguro contra incêndio.
As lojas satélites, âncoras e quiosques serão alimentados
conforme ANEXO A.
Para as âncoras que receberem alimentação em média tensão
deverão aprovar o projeto de subestação conforme normas técnicas da
concessionária local e normas vigentes. A subestação deve ser locada na
área interna das âncoras.
Caso haja necessidade de acréscimo de carga elétrica, além do
previamente estabelecido pelo contrato de locação, ele somente será
liberado se houver disponibilidade de carga nos alimentadores principais e
na subestação elétrica do shopping. Todas as despesas decorrentes do
acréscimo solicitado serão de responsabilidade do lojista interessado.
A área comum do Shopping receberá alimentação de energia
elétrica da concessionária de energia elétrica (em média tensão 13.800 V),
para utilização e atendimento em baixa tensão (380V/220V).
O consumo de energia elétrica (kW.h) de cada loja, âncoras e
quiosques será medido através de leitura em medidor individualmente
instalado pela concessionária local de serviço público, nos centros de
medição. O custo do medidor para cargas instaladas inferiores a 26,0KW
será cobrado diretamente pela concessionária de serviço público ao lojista,
que deverá providenciar o seu pagamento, bem como valores referentes à
ligação e ao consumo de energia elétrica específicos da loja locada. O
lojista deverá solicitar junto à CELG o pedido de ligação do respectivo
medidor, no máximo em 5 dias, após a disponibilidade de carga no
Shopping.
O condicionador de ar deve ser alimentado por um circuito
trifásico (380 V) exclusivo, a partir do quadro elétrico geral da loja.
O quadro geral da loja deverá ser, obrigatoriamente, equipado
com dispositivo de seccionamento geral (disjuntor ou chave), dispositivo
de proteção diferencial residual – dispositivo DR (interruptor de fuga) e
dispositivos de proteção contra surtos elétricos (DPS) – de
responsabilidade do lojista.
Para todos os circuitos internos às lojas deverão ser previstos
disjuntores individuais, dimensionados de acordo com a norma NBR-5410.
Para a proteção de equipamentos eletrônicos devera ser
instalado no-break ou estabilizador.
Deverá ser prevista a instalação de, no mínimo, dois aparelhos
de iluminação de emergência autônomos (à bateria) com autonomia
mínima de 1 hora, no interior da loja, salvo expresso autorização do SAL.
Circuitos de iluminação deverão ser independentes dos circuitos
de tomadas. Adotar condutores e de bitolas mínimas de:
# 2,5 mm² (para circuitos de iluminação)
# 2,5 mm² (para circuitos de tomadas)
Os eletrodutos de seção circular serão de ferro galvanizado ou
PVC rígido, rosqueável, tipo leve, de bitola mínima de 20mm (3/4). Não
serão aceitos eletrodutos flexíveis ou mangueiras.
Os eletrodutos de seção quadrada (perfilado), caso utilizados,
deverão ser de chapa # 18 liso, galvanização eletrolítica, dimensões
indicadas em projeto, com tampa de pressão.
As instalações (eletrodutos, caixas metálicas de passagem,
tomadas, interruptores, painéis, e luminárias) deverão ser conectadas ao
condutor de proteção (TERRA).
Na utilização da lâmpada dicróica, a fiação de ligação deverá ser
envolvida por duto de PVC rígido ou tubo de vidro. É vetada a utilização de
lâmpada de néon.
Soquetes para lâmpadas fluorescentes e incandescentes,
tomadas e interruptores aparentes nunca deverão ser fixados diretamente
em peças de madeira ou material combustível.
Nos casos em que isso se tornar necessário, deverá ser
instalado chapa metálica sobre a peça de madeira ou material
combustível, e sobre ela instalado o equipamento elétrico. A chapa
metálica deverá ser aterrada.
A ligação de energia definitiva a loja, será efetuada pela equipe
técnica do lojista junto a CELG. Mediante a instalação do disjuntor no
quadro de medição, após vistoria e testes das instalações no interior da
loja.
 Os reatores fluorescentes deverão ser de alto fator de potência
(>0,92), partida rápida, espaços internos preenchidos com composto à
base de poliéster, para tensão 220 V – 60Hz, ou reatores eletrônicos.
Os reatores simples deverão ter o fator de potência corrigido
individualmente.
Todos os condutores de baixa tensão deverão ser de cobre
eletrolítico AFUMEX, isolados para tensão de 450/750 V, 70ºC, baixa
emissão de de fumaça e gases tóxicos, devendo atender às
especificações da NBR – 13248 da ABNT.
A identificação dos condutores deverá obedecer às seguintes
convenções:
CIRCUITOS TRIFÁSICOS (380 V) CIRCUITO MONOFÁSICOS (220 v)
Fase A .............................. Preto Fase.................................... Preto
Fase B........................ Vermelho Retorno........................... Amarelo
Fase C............................ Branco Neutro.......................... Azul Claro
Neutro........................ Azul Claro Terra.................................. Verde
Terra................................. Verde
Emendas para condutores maiores que #16,0mm² (inclusive)
deverão ser executados por meio de conectores de pressão, comprimidas
por meio de ferramentas apropriadas.
Todo isolamento de emendas e conexões de condutores será
executado por meio de fita isolante plástica com isolação dupla.
Opcionalmente, o isolamento nas conexões de condutores, em áreas
internas, poderá ser feito por meio de conectores rápidos do tipo CRI.
As caixas para abrigar interruptores e tomadas serão de chapa
estampada esmaltada # 18, quando embutidas, ou alumínio fundido, tipo
condulete, quando aparentes.
Todos os eletrodutos secos (sem os condutores) deverão ser
sondados por meio de arame galvanizado diâmetro 1,65 mm.
Todas as estruturas metálicas, eletrocalhas perfilados, dutos de ar
condicionado, caixas de passagem ou ligação de interruptores e tomadas,
painéis e aparelhos de iluminação deverão ser conectados ao condutor de
Proteção (TERRA).
Os painéis deverão ser construídos em chapa de aço, espessura
mínima #16 MSG, com tratamento por processo de fosfatização ou
equivalente. As portas deverão ser munidas de trinco e fechadura tipo
YALE ou similar. Os painéis deverão ser equipados com disjuntor (ou
chave) geral e barramentos de cobre eletrolítico para as três fases, neutro
e terra, de seção compatível com a carga instalada. Os barramentos de
fases e neutro deverão ser munidos de espelho interno frontal, para a
proteção das partes vivas. As conexões internas deverão ser arranjadas
de modo a atender a uma distribuição equilibrada de cargas nas três
fases.
Os Disjuntores tripolar serão de caixa moldada, sem compensação
térmica de carcaça, mecanismo de operação manual com abertura
mecanicamente livre, para operações de abertura e fechamento,
dispositivo de disparo intercambiável, eletromecânico, de ação direta por
sobrecorrente, com elementos instantâneos temporizados e dispositivo de
disparo de ação direta e elemento térmico para proteção contra
sobrecargas prolongadas.
Os Disjuntores unipolar e termomagnético serão de características
gerais e demais requisitos e acessórios idênticos aos exigidos para o
disjuntor tripolar acima descrito.
Os contadores tripolar, bobina 220 V – 60 Hz, tipo 3-TF, serão
equipados com o mínimo de 4 contatos auxiliares, sendo 2 NA e 2 NF, de
fabricação GE, SIEMENS OU TELEMECANIQUE.
Os interruptores de fuga ou dispositivo diferencial residual (DR)
deverão ser apropriados para circuitos trifásicos + neutro, 30mA, para
tensão nominal de 380V modelo adequado ao painel elétrico, de
fabricação SIEMENS,FELTEN OU PIAL LEGRAND.
Todas as lojas deverão ter um circuito independente para
iluminação da vitrine, comandado por TIMER horário SIEMENS ou similar.
2.4.2 - PROJETO DE TELEFONE E SONORIZAÇÃO
2.4.2.1 - INSTRUÇÕES DE ELABORAÇÃO DE PROJETO
 Cada loja receberá uma caixa de passagem com localização
indicada no anexo 2.
Estarão disponíveis 2 pares para cada loja.
Deverá o lojista, a partir daí, executar os seus pontos de telefonia,
obedecendo ao seu layout da loja. Os projetos de telefonia deverão
respeitar as normas da concessionária local e a ABNT.
Cada lojista deverá providenciar junto à concessionária do serviço
suas necessidades de comunicação externa (compra de telefones).
O projeto de telefone poderá ser desenhado junto ao projeto
elétrico, desde que não haja recomendação contrária da concessionária, e
que não dificulte o entendimento do conteúdo dos projetos.
Cabos telefônicos serão do tipo UTP-4 (atendendo rigorosamente
as normas técnicas pertinentes).
Sonorização ambiental no interior da loja, caso exista, deverá ser
alimentada por fonte própria e específica da loja.
Cada lojista deverá providenciar sua própria fonte de sonorização
ambiental, incluindo projeto, memorial descritivo dos equipamentos, etc.
Os projetos de sonorização e telefonia poderão ser desenhados
junto ao projeto elétrico, desde que isso não dificulte o entendimento do
conteúdo dos projetos.
2.4.3 - CONTEÚDO DOS PROJETOS
 Toda loja deverá apresentar ao SAL projeto elétrico, lógica,
telefonia e sonorização. Somente após aprovação do projeto,
o lojista poderá executar sua obra.
 Plantas baixas com diagramas unifilar, indicando a
distribuição dos circuitos por fase elétrica (QDF).
 Quadro resumo da carga instalada com o cálculo da
demanda.
 Memorial descritivo e quantitativo com especificações e
legendas dos materiais e equipamentos a serem utilizados.
 Previsão de iluminação de emergência em circuitos
independentes na loja (junto ao caixa) e no Mezanino
(quando houver).
 Previsão de iluminação independente para a vitrine.
 Diagrama unifilar do painel de luz com indicação da
capacidade dos disjuntores, equilíbrio de fases e seção dos
barramentos.
 Convenções adotadas, notas e observações relevantes.
 Detalhes executivos de instalação em consonância com
detalhes arquitetônicos e de decoração.
 Previsão de dutos específicos para o sistema de telefonia,
sonorização e computador.
 ART do responsável técnico pela elaboração do Projeto
Elétrico e execução elétrica conforme o mesmo.
2.5 - INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS E DE GLP
2.5.1 - INSTRUÇÕES DE ELABORAÇÃO DE PROJETO
Estas instruções têm por objetivo preservar e manter nas lojas o
mesmo nível de higiene, conforto e segurança dado ao empreendimento.
Os lojistas e seus prepostos deverão obedecer com todo o rigor e, no
mínimo, as condições que seguem.
Todas as instalações deverão estar de acordo com as normas
NBR-5626 e NBR-8160 da ABNT, e as regulamentações da distribuidora
de GLP, atendendo às normas de segurança para a proteção dos usuários
e segurança contra incêndios, como extensão das medidas de segurança
adotadas pela instalação geral do Shopping, para o benefício do próprio
lojista.
As lojas com atividades para a alimentação terão pontos de
alimentação de água potável, ligação de esgoto e gás.
O consumo de água potável de cada loja será medido através
de leitura em medidor individual (hidrômetro), instalado pela locadora.
O custo do medidor e suas respectivas instalações serão
repassado ao lojista, que deverá providenciar seu reembolso à locadora,
após o recebimento do comunicado.
Em todas as pias internas às lojas deverão ser instaladas caixas
de gordura individuais.
A conexão do esgoto da loja com a rede do shopping será feita
pela caixa de gordura geral de cada loja.
 No ponto de entrada de água potável na loja é recomendável a
instalação de registro geral pelo lojista.
As instalações hidráulicas, sanitárias e de gás deverão ser
testadas com pressão adequada, antes da liberação para revestimentos e
fechamentos de paredes, piso e forros.
As conexões para os dutos de água deverão ser de material
idêntico ao da tubulação utilizada, apropriadas para o tipo de tubo.
Deverá ser utilizado como veda-juntas, para conexões
roscáveis, pasta dos tipos: DOX, JOHN CRANE ou com fita TEFLON e
adesivo. O uso de sisal com zarcão deverá ser evitado.
Os tubos de esgoto primário e de gordura, de diâmetro igual ou
maior que 50 mm serão de PVC, série R tipo ponta e bolsa, de fabricação
TIGRE.
Os tubos de esgoto secundário (diâmetro de 40mm) serão de
PVC, tipo esgoto predial, tipo ponta e bolsa, de fabrição TIGRE ou
FORTILIT.
Os tubos de esgoto deverão possuir declividade mínima de 2%,
nos casos de diâmetro menor ou igual a 75 mm, e 1%, quando o diâmetro
for igual ou maior que 100 mm.
Todas as tubulações aparentes deverão ser fixadas por suportes
metálicos com espaçamentos tais que permitam boa rigidez das mesmas.
As tubulações hidráulicas e sanitárias, quando aparentes,
deverão ser pintadas com esmalte sintético nas cores verde claro e
marrom, respectivamente.
Haverá uma central de gás externa ao edifício do shopping, com
previsão de atendimento de gás para cada loja da praça de alimentação.
O consumo de gás de cada loja será medido através de leitura em
medidor individual de gás, instalado pela administração do shopping, e
reembolsado pelo lojista.
Não será permitida instalação de recipiente e equipamentos com
gás ou líquidos inflamáveis no interior da loja.
Os tubos para instalação de gás interna das lojas deverão ser de
aço de carbono, tipo SHEDULE-40, sem costura, compatíveis com o nível
de pressão indicado pela companhia fornecedora, de fabricação
MANNESMAN, SCAL, CONFORJA ou equivalente. Deverão ser soldados
entre si e com as conexões, por solda eletrógena, para diâmetros maiores
ou iguais a 38 mm.
A vedação das roscas para tubos de gás, quando soldadas,
deverá ser efetuada, preferencialmente, com litárgio com glicerina ou se
expressamente autorizado pela distribuidora de gás, com veda-juntas à
base de ARALDITE.
Os registros esfera deverão ser construídos em bronze forjado ou
em aço inoxidável, e fabricação NIAGRA, DECA ou equivalente.
As tubulações de gás, quando aparentes, deverão ser pintadas
com esmalte sintético na cor amarela.
As tubulações de gás, quando embutidas no solo, deverão receber
tratamento anti-corrosivo com duas demãos a base de asfalto betuminoso,
alcatrão ou similar, entre as quais será colocado saco de linhagem.
2.5.2 - CONTEÚDO DO PROJETO
 Planta baixa com distribuição de pontos, tubulações, etc.
 Detalhes ampliados das instalações sanitárias – escala 1:20
 Detalhes ampliados das instalações hidráulicas (elevações ou
isométricos na escala 1:20)
 Convenções adotadas, notas e observações relevantes.
 Detalhes executivos de instalação em consonância com
detalhes arquitetônicos e de decoração.
 Memória de cálculos e especificações de materiais
 ART do responsável técnico pela elaboração dos projetos.
2.6 - SISTEMAS DE CONDICIONAMENTO DE AR E
EXAUSTÃO MECÂNICA
2.6.1 - INSTRUÇÕES DE ELABORAÇÃO DE PROJETO
Esta especificação visa determinar as condições técnicas básicas
para projeto, fornecimento e instalação dos sistemas de Ar Condicionado e
Exaustão Mecânica a serem instalados pelos lojistas.
 Deverão ser observados as normas e códigos da ABNT, ASHRAE,
SMACNA, ANCA e ARI.
Todos os equipamentos para os sistemas descritos deverão ser de
operação silenciosa, sem vibração em quaisquer condições de carga. Nos
casos em que equipamentos que venham a apresentar ruído ou que
venham a perturbar as áreas ocupadas, o Instalador deverá prover todos
os serviços corretivos, uma vez que esta anormalidade será considerada
inaceitável.
Os materiais deverão ser novos, de classe, qualidade e grau
adequados, e deverão estar de acordo com as últimas revisões dos
padrões da ABNT e normas acima.
2.6.1.1 - SISTEMA DE CONDICIONAMENTO DE AR
O Sistema de ar condicionado será composto por condicionadores
de ar do tipo SPLIT SYSTEM individuais para cada loja ,as quais serão
atendidas por um ou mais conjuntos, de acordo com as dimensões da loja,
por conseguinte, à carga térmica a que está submetida.
- Para lojas com dimensões até 200 m2, devem-se utilizar aparelhos de ar
condicionado tipo SPLIT ambiente e/ou SPLIT p/dutos;
- Para lojas com dimensões acima de 200 m2, fica autorizada a utilização
de ar condicionado CENTRAL;
- As plataformas para condensadores, para lojas até 200 m2, foram
dimensionadas para carga máx. de 110 Kg/m2;
- As plataformas para condensadores, para lojas acima de 200 m2, foram
dimensionadas para carga máx. de 300 Kg/m2.
- A plataforma metálica dos Cinemas, âncora 08 e âncora 03, ficarão
locadas na área externa e não na cobertura: peso carga 300kg/m².
(No caso de dúvidas consultar SAL).
Cada conjunto é composto de uma unidade evaporadora de
ambiente, fixada no teto da loja e uma unidade condensadora, que será
instalada externamente, em local indicado pelo EMPREENDEDOR. Nas
lojas com pé direito suficiente para montagem de um mezanino, foi
prevista a montagem da unidade evaporadora a 3,0 (três) metros do piso.
Ambas as unidades têm seus locais definidos no projeto que faz parte
desta especificação.
As unidades condensadoras, das lojas deverão ser instaladas na
plataforma técnica mais próxima. Assim o ideal é entrar em contato com o
SAL para que você possa localizar com maior exatidão o espaço destinado
para o seu condensador.
Não é permitida em nenhuma hipótese a instalação do
equipamento de ar condicionado voltado para o mall do Shopping, e
equipamento de ar condicionado tipo portátil (janela).
Foram utilizados no cálculo e no projeto do sistema de ar
condicionado, os parâmetros e condições operacionais abaixo
relacionadas.
Condições Internas
Temperatura em bulbo seco .......................... 24.0ºC +ou-
2,0ºC
Umidade relativa (sem controle)....................... xxxx
Condições Externas
Temperatura de Bulbo Seco............................. 35,0ºC
Temperatura de Bulbo Úmido........................... 24,5ºC
Taxa de Ocupação
Em conformidade com ABNT
Nota: Caso o lojista venha utilizar o espaço da loja para fins
diferenciados tais como alimentação, academias de ginásticas,
consultórios médicos / odontológicos, bancos, o mesmo deverá
providenciar a adequação do projeto de maneira a atender esta
utilização.
O sistema de ar condicionado poderá sofrer alteração no decorrer
da obra. Portanto, o profissional responsável pelo projeto de ar
condicionado e exaustão deverá buscar esclarecimentos antes de iniciar a
sua execução, junto ao SAL.
2.6.1.2 - SISTEMA DE EXAUSTÃO MECÂNICA CHURRASQUEIRAS 0,4 a 0,6 1440 a 2160

As lojas de Alimentação deverão ser dotadas de sistema de Possuir sistemas de injeção de ar externo para reposição com
exaustão para as coifas das cozinhas. uma vazão de ar igual à vazão de ar exaustado da loja, de modo
Estas lojas deverão ser dotadas de ventiladores de exaustão e a não permitir a contaminação de áreas condicionadas;
ventiladores de captação de ar exterior para a reposição, a descarga de ar
será realizada ao nível da cobertura que será indicado pelo SAL. Obs.:
Os sistemas deverão basicamente atender às seguintes
características:  Os exaustores deverão ser instalados também sobre a laje
 Ser totalmente independentes para cada loja; técnica conforme especificada no projeto, da mesma forma
 Possuir na linha de exaustão, ventiladores que os condensadores do ar condicionado;
centrífugos de pás planas para trás (Tipo “Limit  Possuir coifas fabricadas em chapa, soldadas, devendo
Load”), com portas de inspeção na voluta; empregar bitola 20 (espessura igual a 0,91 mm), no mínimo;
 Possuir despoluidores atmosféricos e/ou retentores  Possuir coifas providas de filtros para gordura (metálicos ou
de gordura (filtros eletrostáticos localizados ou filtros inerciais);
lavadores de ar), instalados na rede de exaustão,  Possuir dutos executados em chapa de aço preta, bitola 14,
após as coifas; sendo sua execução totalmente soldada, tanto nas juntas
 Estar com os cálculos de vazão para as coifas de longitudinais como transversais de união entre diferentes
acordo com as prescrições técnicas (Tabelas seções, sendo os mesmos isolados termicamente quando
Indicativas Abaixo); atravessarem áreas condicionadas;
 Dutos de exaustão calculados para uma velocidade interna
EXAUSTÃO – Vazão de Ar mínima do ar igual a 10 m/s (em toda a sua extensão, ou
TIPO DE AMBIENTE - RENOVAÇÃO/HORA seja, desde a coifa até o ponto de descarga), de modo a
reduzir o acúmulo de gordura nas paredes internas;
Bares 6 a 12
 Possuir damper corta-fogo no duto de saída da coifa, de
Cozinhas
acionamento automático. Que deverá ser por meio de mola e
- Domésticas 15 a 30
solenóide elétrica.
- Industriais 20 a 40
 Possuir intertravamento elétrico, na operação dos sistemas
de exaustão e insuflamento auxiliar.
EXAUSTÃO LOCALIZADA – COIFA Somente no caso de sistemas de exaustão que atendam
3
APLICAÇÃO VELOCIDADE VAZÃO m /h por m2 equipamentos sem geração de gordura ou fuligem, como, por exemplo,
RECOMENDADA (m/s) na superfície da coifa fornos elétricos e banho-maria, será dispensável de damper corta-fogo e
da filtragem especial. Porém, todos os demais equipamentos, materiais,
COIFAS
intertravamento elétricos e detalhes construtivos indicados no item anterior
- Domésticas 0,5 a 0,7 1800 a 2520
deverão ser observados para montagem do sistema.
- Industriais 0,75 a 1,0 2700 a 3600
FORNOS 0,35 a 0,5 1260 a 1800
 Todo fornecimento e instalação ficará a cargo do lojista (ventilador,
dutos, isolamento, térmico, etc.), bem como qualquer obra civil necessária
à instalação de materiais e/ou equipamentos, tais como a 2.6.1.3 - EQUIPAMENTOS
impermeabilização dos furos nas lajes, que deverão ser feitos, quando
necessários, com a aprovação do projetista estrutural.
A reposição do ar exaurido que atende a cozinha deverá ser feita As especificações descritas a seguir destinam-se a definir os
de forma idêntica à descrita para a captação de ar exterior para sistema de equipamentos e materiais a serem fornecidos e/ou instalados para as
ar condicionado. lojas, e deverão ser utilizadas como guia para seleção dos mesmos.
De forma alguma a tomada de ar para reposição de ar exaurido Os materiais, suas características técnicas e construtivas deverão
através dos sistemas de exaustão de coifas, cozinhas, depósitos, etc., estar de acordo com a especificação.
deverá ser realizada tornando-se ar condicionado da própria loja.
Admite-se para efeito de controle de odores que a exaustão tome Condicionadores de Ar
parte do ar proveniente de ambientes condicionados da própria loja, para
manter as áreas ventiladas em ligeira depressão em relação aos Serão utilizados condicionadores de ar de expansão direta,
ambientes condicionados.
construção tipo “Split” para ambiente, composto de uma unidade
O percentual e o ar condicionado exaurido através do sistema de
evaporadora e uma unidade condensadora.
exaustão conforme descrito acima deverá ser compensado através da
tomada de ar exterior do condicionador de ar.
O sistema de captação de ar exterior deverá ser provido Unidade Evaporadora:
basicamente de:
 Filtros de ar/Classe G1;  Gabinete: Gabinete em plástico de alta resistência,
 Ventilador para captação e insuflamento de ar; provido de bandeja com isolamento térmico, para
 Dutos fabricados em chapa de aço galvanizada, de forma recolhimento de água condensada.
a conduzir o ar desde o ponto de captação até o ponto de  Ventilador: Do tipo centrífugo, de dupla aspiração, com
injeção na loja, preferencialmente próximo as coifas; pás curvadas para frente, balanceadas estática e
 Registros de balanceamento do sistema, intertravamento dinamicamente, acionado por motor elétrico.
elétrico com o sistema de exaustão correspondente, de
forma a evitar-se a injeção de ar sem devida extração do Bandeja de Condensado
mesmo. Desta forma, o intertravamento elétrico só
deverá permitir a operação simultânea do ventilador de ar
As bandejas de recolhimento de condensado deverão formar uma
exterior.
peça única em poliestireno de alto impacto, sendo projetadas para permitir
 Todo fornecimento e instalação ficará a cargo do Lojista
um adequado escoamento de condensado, evitando a estagnação da
(ventilador, grelhas, filtros,dutos,isolamento térmico, etc.),
inclusive qualquer obra civil necessária à instalação de água e formação de mofos.
materiais e/ou equipamentos.
Compressores
Os compressores deverão ser do tipo “Scroll”, e possuir os
seguintes dispositivos de proteção:
 Line Break - Dispositivo montado internamente no estator
do motor compressor com a finalidade de proteger contra
sobrecarga e superaquecimento.
 Relé de Seqüência de Fase – Componente instalado no
quadro elétrico da unidade condensadora com o objetivo
de assegurar o sentido de rotação correto do
compressor.
 Compressor Lock-out – Componente instalado no quadro
elétrico da unidade condensadora com a finalidade de
evitar a reciclagem automática do compressor. Após a
atuação dos pressostatos de alta ou baixa ou ainda do
Line Break o rearme só é possível desligando e religando
a unidade no termostato ou chave ON-OFF.
Quadro Elétrico
Deverá ser montado em fábrica e deverá possuir fusíveis de
controle, contactores, relés de sobrecarga, relés de seqüência de fase,
temporizador de partida.
Acessórios
Os equipamentos deverão ser fornecidos com, no mínimo, os
seguintes acessórios:
 Temporizador de partida;
 Pressostatos de alta e baixa, individuais, do tipo
miniaturizado e rearme automático;
 Filtro secador com conexões flangeadas e filtro de
sucção;
 Válvulas de serviço 1/4 para tomada de pressão, vácuo e
carga de refrigerante nas linhas de sucção e líquido;
 Comando provido de termostato eletromecânico e chave
ON-OFF para instalação no ambiente condicionado;
Serpentina Condensadora
Deverá ser de 3 ou 4 filas de tubos de cobre grooved com
diâmetro 3/8 “ expandidos contra aletas de alumínio, testados quanto a
resistência e vazamentos a 420 psig e dotados de circuito de sub-
resfriamento.
Motor e Ventilador
As unidades evaporadoras deverão utilizar ventiladores
centrífugos, de dupla aspiração, com pás voltadas para frente (Sirocco).
Rotor em aço galvanizado, dinâmica e estaticamente balanceados,
acionados por motor elétrico e polias e correias em “V”.Deverão ser
dimensionados com velocidade de descarga menor que 6,5 m/s e
velocidade de face menor que 2,0 m/s.
 Motor de Acionamento: será monofásico, 220 V para
capacidade até 36.000 Btu/h (inclusive) e trifásico, 380 V
para capacidade maiores que 36.000 Btu/h.
 Evaporador: Construído de tubos de cobre sem costura,
com aletas de alumínio perfeitamente fixadas aos tubos.
 Filtros de ar: Deverão ser do tipo padrão, de tela lavável,
instalados internamente ao equipamento.
 Unidade de Condensação Remota:
 Gabinete: Em plástico de alta resistência (até 36.000
/btu/h, inclusive) ou em perfis de aço, com tratamento
anticorrosivo para capacidades acima de 36.000 Btu/h.
 Ventilador: Do tipo axial, com pás balanceadas estática e
dinamicamente, acionadas por motor elétrico monofásico.
 Motor de acionamento: Do tipo de indução, para
funcionamento contínuo.
 Condensador: construído de tubos de cobre sem costura,
com atletas de alumínio perfeitamente ficadas aos tubos.
 Compressores: Compressores do tipo “Scroll”, utilizando
o gás R 22 como fluido refrigerante. Deverão ser providos de
pressostato de alta e baixa pressão e válvulas de serviço .
Tubulação de Interligação:
A Tubulação frigorífica deverá ser construída de tubos de cobre
nas bitolas adequadas de acordo com as normas técnicas pertinentes, de
modo a garantir a aplicação das velocidades corretas em cada trecho.
Deverá haver o máximo rigor na limpeza, desidratação a vácuo e testes de
pressão do circuito antes da colocação do fluído refrigerante. Deverão ser
observados os comprimentos máximos das redes de acordo com os
fabricantes dos equipamentos.
O isolamento deverá ser feito na linha de sucção, com espuma de
polietileno ou espuma elastomérica preta.
Para as lojas cujas redes frigoríficas excedem o comprimento
máximo permitido pelo catálogo (verificar indicação), seguir as orientações
do fabricante.
Dutos de Exaustão das Coifas
Deverão ser executados em chapa de aço preta, bitola 14, sendo
sua execução totalmente soldada, tanto nas juntas longitudinais como
transversais de união entre diferentes seções.
Para efeito de limpeza interna, deverá ser instalada uma porta de
visita de 60X30cm a cada 150cm de comprimento de duto, sendo esta
porta de visita flangeada e aparafusada com parafusos de latão do tipo
borboleta.
Os dutos verticais deverão possuir dreno de gordura no ponto
inferior.
Os dutos horizontais deverão ter caimento (inclinação) de 1% em
direção às coifas.
Filtros Eletrostáticos
Os filtros eletrostáticos, para filtragem de ar de exaustão das
coifas, deverão ser de fabricação Tuma Industrial, Tepco, Engelopes ou
Eletron.
O módulo de filtragem deverá ser composto por 3 estágios, sendo
o primeiro composto por um pré-filtro, do tipo metálico lavável, o segundo
do elemento eletrostático e o terceiro por um filtro de manta pós-filtro.
Deverão ser previstos dreno para gordura na parte inferior do
equipamento, base de apoio para o gabinete, sistema de proteção e
controle e um sistema de segurança para abertura das portas do filtro.
O sistema deverá ser fornecido completo, com gabinete, portas e
módulo de ventilação e painel elétrico.
Deverá ser previsto o desligamento da unidade no caso de
abertura da porta ou painéis ou no caso de obstrução do filtro.
Lavadores de Ar
Os lavadores de ar, para filtragem do ar de exaustão das coifas,
deverão ser de fabricação do tipo “Wet” (úmido) ou hidrodinâmicos, filtros
estes que utilizam a água como elemento de coleta dos poluentes, de
fabricação Capmetal ou Engelopes.
O gabinete deverá ser construído em chapas de aço carbono
galvanizado, com pintura espacial, sobre duas camadas de primer. Deverá
possuir dispositivo especial de limpeza automática.
No caso dos lavadores do tipo úmido, o sistema deverá ser
completado com a instalação de ventilador exaustor, na rede.
No caso dos procipiladores hidrodinâmicos, deverá ser verificada a
relação pressão disponível X perda de carga, no dimensionamento do
equipamento.
OBS.: A DEFINIÇÃO DA VAZÃO DE AR É FUNÇÃO DO TIPO E DA
DIMENSÃO DA COIFA A SER UTILIZADA (CONFORME TABELA).
Balanceamento dos Sistemas
O lojista deverá providenciar, junto ao instalador da loja, todo o
balanceamento do sistema que atende a loja (ar condicionado, exaustão,
insuflamento auxiliar), de modo a garantir a operação do mesmo dentro
dos parâmetros previstos em projeto.
O balanceamento deverá ser executado no prazo a ser definido
pelo Shopping, sendo o resultado apresentado nos formulários.
2.6.2 - APRESENTAÇÃO DO PROJETO
O Lojista deverá apresentar todos os projetos do sistema que
atende à loja (ar condicionado, exaustão, etc.), bem como a ART do
responsável técnico pela elaboração dos projetos.
Deverão constar dos projetos todas as informações necessárias à
compreensão e análise dos mesmos, devendo estar claramente citados,
todos os equipamentos e materiais a serem utilizados, com indicação de
modelo e fabricante.
Todos e equipamentos e materiais a serem utilizados deverão
estar plenamente de acordo com a presente norma e com as disposições
dos órgãos locais.
2.7 – PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
2.7.1 – INSTRUÇÕES DE ELABORAÇÃO DE PROJETO
O lojista poderá a seu critério instalar outros equipamentos de
prevenção e combate a incêndio que julgar necessário. Exemplos:
 Sistema de detecção e alarme;
 Iluminação de emergência;
 Sinalização de emergência.
O Objetivo destas instruções é preservar a segurança
empreendimento, ao manter nas lojas o mesmo padrão dado ao Shopping,
atendendo também as normas da ABNT e corpo de bombeiros.
O projeto de proteção e combate a incêndio do Shopping é
composto de hidrantes estrategicamente colocados nas áreas comuns do
mall, conforme projeto aprovado pelo Corpo de Bombeiros, e extintores de
incêndio especificados, dimensionados e distribuídos segundo as normas
do Corpo de Bombeiros, nas diversas dependências do Shopping.
Todas as lojas, conforme o risco predominante, deverão possuir,
no mínimo, um extintor de Pó ABC com capacidade extintora 20 B:C/ 2ª.
Havendo mezanino, será obrigatória a colocação de um extintor no
local, guarda corpo e corrimão na escada e ainda a adequação do projeto
de combate a incêndio da loja.
Deve ser previsto iluminação de emergência em todas as lojas, a
fim de garantir um nível mínimo de iluminamento de 3 lux nas áreas em
geral e 5 lux em locais em desnível (escada).
A iluminação de emergência das lojas deve ter voltagem máxima
de 30 V.
Os extintores deverão ser dispostos de tal maneira que possam
ser alcançados de qualquer ponto da área protegida, sem que haja
necessidade de o operador percorrer distância superior a 20 metros.
Os extintores, respectivas sinalizações e instalações das lojas
serão de responsabilidade dos lojistas.
Os extintores deverão estar localizados em área de fácil
visualização e acesso, instalados a uma altura entre 0,20 e 1,60 m do piso.
No caso do extintor ser instalado no pilar deverá ser sinalizado todas as
faces do pilar.
A rede de chuveiros automáticos (sprinklers) da loja deve atender
a NBR 10.897/2007
Todas as instalações serão vistoriadas periodicamente no decurso
da obra, e será feita uma vistoria final para verificação da correta execução
do projeto ou do atendimento às normas do corpo de bombeiros.
As lojas que tiverem mezanino ou necessitem ter hidrantes
internamente devem ter seus projetos específicos de combate a incêndios
analisados pelo Corpo de Bombeiros.
do As lojas que possuírem depósitos devem sinalizar o piso abaixo do
extintor e hidrantes conforme preconiza a NT 20/2007.
OBS:
1. Caso no interior de alguma loja haja discordância entre os Projetos
de combate a Incêndio do Shopping e do Lojista ambos aprovados
no Corpo de Bombeiros prevalecerá a solução adotada no Projeto
de Prevenção e Combate a Incêndio do lojista, pois neste último é
levado em consideração o layout da loja.
2. Caso haja necessidade, no decorrer da obra, pode ocorrer do
Corpo de Bombeiro local solicitar a aprovação do Projeto de
Incêndio das lojas satélites.
2.7.2 – CONTEÚDO DO PROJETO
 Planta baixa com locação dos hidrantes e acionadores do
alarme botoeira. (caso necessite de hidrantes dentro da loja).
 Planta baixa com localização dos extintores no primeiro piso e
mezanino.
 Indicação da iluminação de emergência
 Indicação da sinalização de emergência
 Indicação da rede de chuveiros automático (sprinklers)
especificando diâmetro e cotas
 Legenda com identificação dos tipos de extintores
 Plantas de corte longitudinal e transversal
 Implantação da loja no shopping
2.7.3 – MEMORIAL MODELO SIMPLIFICADO
COMPLETO (caso seja dado entrada no Corpo de
Bombeiros)
As lojas que não necessitem ter hidrantes em seu interior devem
preencher o memorial modelo simplificado e as que tiverem hidrantes
devem preencher o memorial modelo completo. Ambos os modelos de
memoriais constam do site do Corpo de Bombeiros do Estado.
www.bombeiros.go.gov.br.
3 - LOJAS ÂNCORAS
As lojas Âncoras seguirão os padrões especificados nesta Pasta
Técnica salvo quando houver negociação contratual.
4 - INFORMAÇÕES SOBRE AS OBRAS
4.1 - INSTRUÇÕES GERAIS
Estas normas destinam-se a padronizar o relacionamento entre
os lojistas, seus prepostos e empregados, e o EMPREENDEDOR e o SAL
e equipe de gerenciamento da obra.
O descumprimento destas normas pelo lojista e seus prepostos
poderá acarretar o embargo das obras das lojas, ou impedimento do início
das mesmas, até que seja corrigida a irregularidade observada.
Durante o período de obras, a equipe de fiscalização e
coordenação de obras do SAL terá livre acesso ao interior dos canteiros
de obra das lojas, para fiscalizar e acompanhar a evolução dos serviços.
Fica assegurada ao EMPREENDEDOR a prioridade na
execução de serviços do Shopping em relação aos serviços a serem
executados pelo lojista, quando houver simultaneidades na execução dos
mesmos, a fim de ser preservada a data da inauguração do Shopping.
O lojista ou seus prepostos deverão cumprir as leis, normas e
portarias que regulam a Segurança no Trabalho, além das instruções
OU contidas nesta Pasta Técnica.
Caberá exclusivamente ao lojista as providências necessárias
para obtenção do alvará de funcionamento de sua loja. E os lojistas da
Praça de Alimentação também deverão providenciar aprovação do projeto
junto a Vigilância Sanitária Regional.
Todas as providências e custos relativos a obra, tais como
licenças, habite-se, taxas ou impostos de qualquer natureza correrão por
conta dos lojistas.
4.2 - CONDIÇÕES BÁSICAS PARA O INÍCIO DAS OBRAS
São condições indispensáveis para o início das obras civis e de
decoração da loja:
 Estar o lojista absolutamente em dia com suas obrigações,
bem como não estar inadimplente com relação a quaisquer
das disposições contidas nos diversos instrumentos firmados
entre ele e o EMPREENDEDOR.
 Ter obtido do SAL do EMPREENDEDOR a liberação de todos
os seus projetos.
 Atender, na elaboração de seus projetos, além das
disposições previstas nesta pasta técnica, às posturas e
imposições legais e administrativas das autoridades
competentes, dos órgãos públicos municipais e estaduais, da
saúde pública, das concessionárias locais e da companhia de
seguros.
 Apresentar a licença de obras, emitida pela Prefeitura
Municipal de Patos de Minas-MG, e pelas concessionárias
locais, se assim o exigido por elas.
 Ter assinado o Termo de Recebimento da loja, obtido junto
ao SAL.
 Ter executado o tapume padrão de fechamento da loja.
Todas as lojas serão fechadas com Tapume padrão,
conforme ANEXO 1 desta Pasta Técnica. A construção do
tapume é a única atividade liberada para a execução,
independente da liberação dos projetos de arquitetura e
técnicos da loja.
 Ter instalado, no interior da loja, extintores de incêndio,
conforme solicitação do SAL.
 Comunicar, com pelo menos 5 dias de antecedência, ao SAL,
a data do início da obra, para que possa ser providenciada a
ligação de energia provisória da loja.
 Encaminhar ao EMPREEENDEDOR uma carta com relação
das firmas contratadas para execução das instalações
comerciais, bem como o nome, o número do documento de
identidade e a função dos funcionários que trabalharão na
obra da loja, para que sejam providenciados os crachás de
identificação, emitidos pelo EMPREENDEDOR.
 Apresentar cópia da Apólice de Seguros contra Incêndios e
Risco de Engenharia, com cobertura para Responsabilidade
Civil Cruzada, tendo em vista que os danos causados ao
Shopping e aos lojistas, dos trabalhos de obras civis
executados na obra de sua loja, não estão cobertos pelo
Seguro de Responsabilidade Civil do Condomínio.
 Obter, junto ao SAL, o termo de Autorização para o início das
obras, que deverá ser afixado no lado externo do tapume, em
local de fácil visualização.
4.3 - ENTRADA, TRANSPORTE E GUARDA DE MATERIAIS
A Descarga e entrega de qualquer mercadoria ou material do
lojista deverá ser realizada pelo acesso indicado pela fiscalização do
EMPREENDEDOR.
As notas fiscais que acompanharem materiais ou mercadorias
destinadas aos Lojistas deverão conter a identificação de destinatário
(Razão Social), o endereço do destinatário, o nome fantasia com a qual a
loja se estabelecerá no Shopping, o número da loja e o local de entrega
Avenida Presidente Tancredo Neves, nº 100, Setor Epaminondas –
Jataí/GO.
A descarga de mercadoria ou material destinado ao lojista
somente será permitida com presença de seu preposto ou representante
legal, que se responsabilizará pelo recebimento.
Não é da responsabilidade do Shopping receber ou guardar
qualquer mercadoria destinada ao lojista, não estando qualquer
funcionário vinculado ao Shopping autorizado a fazê-lo.
Os veículos destinados ao transporte de materiais ou mercadorias
permanecerão no local de carga e descarga apenas o tempo estritamente
necessário para a realização do serviço que se destinam.
A carga e descarga de materiais serão feitas em um trecho do
estacionamento da frente do Shopping. O trecho será definido pela
fiscalização oportunamente.
 Qualquer material ou ferramenta encontrado nas partes comuns
será considerado abandonado e sujeito à remoção.
Os materiais abrasivos serão transportados em sacos plásticos
fechados.
As argamassas poderão ser do tipo pré-fabricadas, fornecidas e
transportadas em sacos plásticos lacrados.
Materiais, máquinas e equipamentos que não possam ser
conduzidos manualmente deverão ser transportados com carinhos com
rodas de borracha.
Os condutores dos carrinhos deverão ser alertados para o risco de
possíveis prejuízos que poderão causar ao Shopping ou terceiros, quando
na condução dos mesmos.
O entulho e o lixo produzido no decorrer das obras da loja deverá,
permanentemente, ser depositado nos locais indicados pelo SAL.
A guarda de materiais, ferramenta, peças de acabamento ou
decoração da loja é de inteira competência do lojista e de seus prepostos,
não podendo a EMPREENDEDORA, na hipótese de um sinistro de furto,
ser responsabilizada ou penalizada.
4.4 - ENTRADA E PERMANÊNCIA DE PESSOAL
Para entrada no canteiro de obras, bem como no canteiro
específicos de cada loja, toda e qualquer pessoa só terá acesso se
previamente identificada e qualificada. O EMPREENDEDOR fará expedir
crachás padronizados a serem solicitados pelos lojistas, para todos que
participarem da execução das obras nas lojas. O uso do crachá será
obrigatório durante a permanência na obra.
Para melhor controle da segurança e disciplina, todos os operários
das obras de lojistas terão acesso e saída por portaria própria, onde
deverão se identificar.
É obrigatória a utilização do crachá e EPI necessário.
Será concedido crachá de visitante às pessoas credenciadas
pelos lojistas que venham esporadicamente às obras.
O EMPREENDEDOR, através de seus prepostos, poderá
proceder revista em qualquer pessoa que desejar entrar ou sair do
canteiro de obras, podendo, a seu critério, mandar abrir malas, pastas,
embrulhos, caixas, etc.
4.5 - EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
O canteiro de obras de cada loja é o seu próprio espaço físico,
limitado pelo tapume, sendo absolutamente vedada a utilização de
qualquer área comum do Shopping para esse fim.
Os enchimentos de piso, para atender a imposição de projetos, e
com altura sujeita a aprovação projetista estrutural terão que ser
executados com materiais leves tipo bloco de concreto celular, sinasita,
argila expandida, etc., não sendo permitido utilização de entulho.
Todo o entulho deverá ser recolhido para a área externa ao
Shopping determinada pela EMPREENDEDORA. A obra que despejar
entulho no mall será paralisada até que o entulho seja recolhido.
O entulho deverá ser ensacado para transporte até as caçambas,
não poderá, em hipótese alguma, ser conduzido a granel.
4.6 - APOIO AOS LOJISTAS
O EMPREENDEDOR instalará, em locais estratégicos da obra,
pontos de abastecimento de água para desenvolvimento dos trabalhos.
Não haverá instalação de telefones nas lojas para uso lojista ou
seus prepostos. Haverá um local externo, indicado pela equipe do
EMPREENDEDOR, com telefones públicos, para este fim.
4.7 - HORÁRIO DE TRABALHO
O horário de trabalho, no canteiro de obras, será das 7:00 às
18:00 horas, de segunda a sexta-feira e 7:00 às 12:00 horas aos sábados.
No caso de trabalho extraordinário, o lojista será o único
responsável pelo atendimento às posturas municipais, estaduais e do
Ministério do Trabalho.
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O lojista deverá solicitar o Shopping, por escrito e com 1 dias de
antecedência, autorização para executar serviços em horas extras. Na
solicitação, estarão relacionados os funcionários que permanecerão nas
dependências das lojas e o tempo necessário. A autorização deverá ser
afixada em local visível no tapume.
Aqueles que se encontrarem trabalhando fora do horário normal
e/ou extraordinário, sem autorização, serão retirados do canteiro de obras
do Shopping.
4.8 - ALOJAMENTO, LOCAL PARA REFEIÇÕES E
SANITÁRIOS.
É terminantemente proibida a instalação de alojamento no interior,
no canteiro de obras ou em qualquer dependência do Shopping.
Por motivo de segurança, não será permitido acender fogueiras ou
qualquer tipo de fogareiros no interior das lojas ou do Shopping.
A fiscalização de campo do EMPREENDEDOR fará previsão de
instalações sanitárias de uso comum.
4.9 – SEGURANÇA DO TRABALHO NA OBRA
É de responsabilidade integral do lojista e seus prepostos fazer
cumprir todas as normas, leis, portarias e regulamentos relativos à
segurança do trabalho e proteção coletiva, independente do preceituado
nas presentes normas.
O lojista deverá fornecer equipamentos de segurança e proteção
individual recomendados para as atividades executadas nas dependências
de sua loja para seus empregados e visitantes.
As recomendações feitas pelos supervisores de segurança do
trabalho da construtora, sobre as questões de segurança, higiene,
arrumação e limpeza deverão ser acatadas pelos lojistas, seus prepostos
e contratados.
Durante o período de execução das obras de instalações das lojas
será obrigatório a existência de extintores de incêndio no canteiro de cada
lojista.
Os sinistros de incêndios ocorridos em obras dessa natureza
surgem, na maioria das vezes, por curto circuitos das instalações elétricas,
lâmpadas superaquecidas sobre material combustível, cigarros acesos,
vapores voláteis das colas de contato usadas na aplicação de laminados
ou carpetes. Deverá ser observado rigoroso controle das normas de
segurança, sendo o lojista ou seus prepostos responsáveis pelos danos
que vier a causar, quer por atos de negligência ou inépcia. As apólices de
seguro devem cobrir este risco.
É vedada a estocagem de materiais inflamáveis, explosivos,
substâncias tóxicas ou que exalem odores dentro das lojas, mesmo
durante a execução das obras.
Caberá ao lojista ou a seus prepostos a fiscalização e
obrigatoriedade no uso dos dispositivos de segurança e de identificação
dos seus funcionários, durante o período de permanência no canteiro de
obras.
4.10 - COMPORTAMENTO NO CANTEIRO DE OBRAS
Todas as regulamentações, instruções, circulares, avisos e
demais disposições, enviadas pelo EMPREENDEDOR ao lojista ou a seus
prepostos, deverão ser pronta e amplamente divulgadas aos seus
empreiteiros de sorte nortear o comportamento da equipe de operários no
canteiro de obras.
O EMPREENDEDOR fiscalizará, com todo rigor, a observância
às regras de comportamento no interior do canteiro de obras,
principalmente no que diz respeito às medidas de segurança e higiene no
trabalho.
É terminantemente proibido o consumo de bebidas alcoólicas
dentro do canteiro de obras. Será afastado todo aquele que estiver
portando ou fazendo uso de bebidas alcoólicas, ou em estado de
embriaguez.
Será também afastado todo aquele que, a critério do
EMPREENDEDOR, estiver agindo de modo inconvenientemente ou
prejudicando, por qualquer forma ou a qualquer pretexto, o bom
desenvolvimento do serviço.
4.11 - FISCALIZAÇÃO
O SAL poderá, a qualquer tempo, exigir a reparação de qualquer
falha de natureza técnica, relacionada a especificações, qualidade ou
quantidade dos materiais empregados, bem como solicitar o refazimento
de qualquer serviço executado em desacordo com os projetos por ela
liberado.
O não atendimento às solicitações de fiscalização, por parte do
lojista seus prepostos, ou de qualquer de seus contratados, poderá
implicar na interdição dos serviços e, ainda, na aplicação das sanções.
O EMPREENDEDOR, através do SAL, poderá exigir, a seu
critério, a substituição de qualquer dos contratados do lojista que não
esteja satisfazendo a qualquer dos preceitos éticos e ou profissionais
quanto a qualidade, quantidade, prazos ou o bom andamento dos serviços.
A fiscalização do EMPREENDEDOR não exclui a
responsabilidade do lojista pelo emprego de materiais e técnicas
inadequadas de construção, uma vez que se destina apenas a
acompanhar os trabalhos fazendo cumprir as normas do shopping. A falta
de objeção por parte do EMPREENDEDOR a qualquer serviço executado
não significa a aprovação deste, podendo ser exigida, a qualquer tempo,
sua retificação, mesmo após a inauguração da loja.
4.12 - LIBERAÇÃO DA LOJA PARA INAUGURAÇÃO
A três dias do término das obras o SAL fará uma vistoria geral
das lojas para avaliação das que estiverem em condições de inauguração.
O tapume das lojas sem condições de inauguração será
removido e substituído por outro pelo Shopping, com custo a ser coberto e
de conhecimento prévio do lojista, sendo suspensas as obras no prazo a
ser estabelecido.
As lojas com obras suspensas poderão retomá-las após a
inauguração do Shopping.
4.13 - OBRAS APÓS A INAUGURAÇÃO
Nas obras que se estenderem após a inauguração da expansão,
as atividades que impliquem em ruído, poeira ou propagação de odores
desagradáveis só poderão ser feitas no horário de 23:30 às 09:00 horas.
Os serviços que não acarretarem incômodo aos usuários do
Shopping poderão ser executados no período de 9:00 às 23:30 horas, sem
a retirada do tapume colocado para a inauguração.
Caso seja necessário executar obras na fachada da loja, o
tapume poderá ser removido até 0,50 cm para o mall, resguardando o
Shopping de eventuais prejuízos, que se houver serão arcados pelo lojista.
Materiais e mercadorias somente poderão entrar no horário de
23:30 às 9:00 horas.
As normas aqui contidas quanto a responsabilidade, entrada,
trânsito e permanência de pessoal e de materiais deverão ser fielmente
cumpridas.
4.14 - DISPOSIÇÕES FINAIS
Eventuais modificações que venham a ser implementadas nesta
pasta técnica serão imediatamente comunicadas por escritos aos lojistas.
Esclarecidos adicionais poderão ser obtidos junto ao SAL
durante a obra, ou junto à administração do Shopping, se após a
inauguração.
Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Técnica ou
pela administração do Shopping.