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1.

INTRODUÇÃO

O presente trabalho denota a importância de abarcar o Estágio


Supervisionado IV em diversas etapas e modalidades da Educação Brasileira.
Todo educador ou professor tem o dever de passar por todas as etapas de
ensino, para que assim aumente seus conhecimentos e desperte duas
preferências. Pois o estágio é a articulação entre a teoria e a prática.

O trabalho é iniciado através da discussão, participação,


observação e atuação na Orientação Educacional aplicando uma entrevista
com a orientadora pedagógica. Em seguida, o trabalho é discorrido acerca da
participação, observação, atuação e entrevista na Direção Escolar.
Posteriormente o trabalho é abarcado na observação, participação, atuação e
intervenção na Educação de Jovens e Adultos.

Entretanto, consequentemente o trabalho segue evidenciando


a observação, participação e atuação na Educação Especial. Após isso o
trabalho expõe a observação, participação, atuação e entrevista na Educação a
Distância e também na atuação, participação e observação no ensino médio.
Por fim o trabalho é encerrado com a apresentação da Oficina Pedagógica
denotando o projeto e o parecer final.

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2. OBJETIVOS

Os objetivos são caracterizados por geral e específico.


2.1 Objetivo geral:
Conduzir os discentes a articulação da teoria com a prática de
forma com que o mesmo preserve sua própria identidade com postura
profissional e ética e também a identidade de sua própria faculdade em uma
instituição para que outros alunos possam ali estagiar.

2.2 Objetivo específico:


Verificar a maneira como as instituições estão preparadas para
receber os estagiários. Desenvolver habilidades de observação, participação,
atuação e análise das situações reais das funções do pedagogo. Construir um
projeto didático e aplicá-lo na prática em instituições e posterior avaliação dos
resultados alcançados. Estabelecer vínculos com indivíduos, reconhecendo a
importância da educação para o desenvolvimento do ser humano.

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3. CRONOGRAMA

Módulos envolvidos: Princípios e Prática de Orientação Educacional


Princípios e Prática de Gestão Artes, Jogos e Recreação e Módulos eletivos I, II, III.
Observações: A carga horária será dividida igualmente entre os Módulos eletivos. O
estagiário poderá optar em cada fase por um dos módulos eletivos.

 Para os alunos incluídos na grade Antiga, dividir essa carga


horária três eletivas - 12h para cada uma;

 Para alunos incluídos na grade Nova, dividir essa carga horária


em duas eletivas - 18h para cada uma.

Fonte: apostila do INSEP. Módulo de estágio Iv, página 7.

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4. ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO, PARTICIPAÇÃO E ATUAÇÃO JUNTO À
ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL

4.1 Fundamentação Teórica

Para preparar e compreender o módulo de estágio


supervisionado na orientação educacional foi necessário à leitura e captação
de textos que denotam a importância do estágio nesse âmbito. O orientador
educacional é um profissional que participa de todos os momentos coletivos da
escola, na definição de seus rumos, na elaboração e na avaliação de sua
proposta pedagógica, nas reuniões do Conselho de Classe, oferecendo
subsídios para uma melhor avaliação do processo educacional. O orientador,
aliado aos demais profissionais da escola e a outros pedagogos, pode
contribuir muito para a organização do processo educativo.

Podem exercer o cargo de orientador educacional os:


licenciados em pedagogia, habilitados em orientação educacional, possuidores
de diplomas expedidos por estabelecimentos de ensino superior oficiais ou
reconhecidos; portadores de diplomas ou certificados de orientador
educacional obtidos em cursos de pós-graduação, ministrados por
estabelecimentos oficiais ou reconhecidos, devidamente credenciados pelo
Conselho Federal de Educação; diplomados em orientação educacional por
escolas estrangeiras, cujos títulos sejam revalidados na forma da legislação em
vigor.

Atualmente, a Orientação Educacional visa a totalidade do


aluno, ou seja, busca compreender o ser humano e suas necessidades reais.
Mesmo com adversidades, o orientador educacional deve orientar os alunos,
buscando soluções para os problemas, analisando sua família, sua história e
buscando apoio da família e a parceria entre família-escola. Também é função
do orientador discutir os currículos, objetivos, procedimentos, avaliação e
metodologia da instituição. Atuando também nas dificuldades de aprendizagem
dos alunos, sua atuação na escola contribuirá para garantir a qualidade da
educação em um trabalho conjunto com os demais profissionais envolvidos.

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Compete ao orientador atender a todos os alunos em suas
solicitações e expectativas, não restringindo a sua atenção apenas aos alunos
que apresentam problemas disciplinares ou dificuldades de aprendizagem.
Compete ainda, ser mediador entre o aluno e o meio social, discutindo
problemas atuais, que fazem parte do contexto sociopolítico, econômico e
cultural.

Portanto, o orientador precisa compreender o desenvolvimento


cognitivo do aluno, sua afetividade, emoções, sentimentos, valores, atitudes.
Além disso, cabe a ele promover, entre os alunos, atividades de discussão e
informação sobre o mundo do trabalho, assessorando-os no que se refere a
assuntos que dizem respeito a escolhas. Cabe ainda ao orientador
educacional participar da construção coletiva de caminhos para a criação de
condições facilitadoras do bom desenvolvimento do trabalho pedagógico 1.

4.2 Caracterização da Entidade/ Instituição de Ensino

O Colégio Estadual Professora Ubedulha Correia de Oliveira,


atende alunos do Ensino Fundamental e Médio. Atualmente está situado no
conjunto habitacional Luiz de Sá. Em 1980 o colégio funcionou na Escola
Municipal Professora Ruth Lemos. Em 1981 ocorreu a implantação da 5ª a 8ª
série do Ensino Fundamental com 326 alunos, sob manutenção da Prefeitura
Municipal de Londrina. No ano de 1982 houve a oferta da 5ª a 8ª série do
Ensino Fundamental no período noturno.

Em 1983 foi criado o colégio no atual endereço. Em 1985 o


funcionamento da escola foi prorrogado por mais dois anos. No ano de 1986 foi
reconhecido o curso de 1º Grau regular. No ano de 1993 foi implantado o curso
de 2º Grau. Devido a demanda de anos alguns cursos foram transferidos em
outras escolas municipais ao redor desta. Mais tarde em 1996 o colégio passou
a funcionar em prédio próprio. Desde 2009, é ofertado aos alunos deste colégio
o Projeto Mais Educação e o CELEM. O horário das disciplinas, distribuição

1INSEP. Apostila do módulo de Princípios de Práticas de Orientação Educacional.


Maringá-Pr, p.9-12. 2013.

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das séries e turmas são organizados em conformidade com as conveniências
didático-pedagógicas e de ordem administrativa2.

4.3 Relatório de Observação

Observação do dia 18/03/14


Neste dia a estagiária auxiliou as duas pedagogas
responsáveis e atuantes do período noturno. Elas eram em 4 em cada período,
sendo que o Estado dispensou uma de cada período e uma delas encontrava-
se afastada devido a um problema familiar. Neste dia ainda, uma das
pedagogas chamou o direto para questionar a respeito do horário de entrada
dos professores, pois o horário de entrada dos alunos é as 18:50 horas. No
inicio das aulas as pedagogas recepcionam os professores também
esclarecem dúvidas. Os professores entram na sala de aula somente as 19:00
e ponto, sendo assim, a pedagoga perguntou ao direto se não teria problema
com o núcleo, pois os alunos ficam dez minutos sozinhos na sala de aula. E
mesmo eles sendo adolescentes e adultos não é ideal que fiquem sozinhos. A
pedagoga questionou ainda que caso o núcleo regional aparecesse e visse os
alunos sozinhos sendo que já era para os professores estarem na sala de aula.
O diretor respondeu que se caso isso ocorresse era só dizer que teve uma
reunião pedagógica de última hora.
Durante o período em observação na orientação chegaram
alunos pedindo livros didáticos emprestados, outros pedindo chave da sala e
outros pedindo autorização para saírem mais cedo ou entrarem mais tarde
devido ao trabalho. Neste mesmo dia um professor conduziu um aluno que
havia riscado as carteiras e as mesas. Em seguida, a pedagoga o direcionou
até a sala da direção, ali o diretor suspendeu o aluno. Posteriormente chegou
uma aluna com um atestado médico e outra moça para fazer a matricula no
curso técnico de administração.

Consequentemente, as pedagogas estavam conversando


sobre o professor de filosofia que havia indo embora antes do horário sem dar

2
http://www.colegioubedulha.com.br/page_1337642750486.html acessado em: 12/04/2014 ás
13:56.

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qualquer satisfação. Durante a conversa, chegou uma mulher direcionada
através do processo seletivo simplificado (PSS) para repor aulas de
matemática, pois o professor iria sair em licença para realizar um tratamento
médico.
Entretanto, a pedagoga C perguntou a pedagoga M a respeito
de sua transferência para outra escola. A pedagoga M. relatou que quando
essa escola tem problemas, a diretora “chama os bandidos” para resolver ao
invés de chamar os órgãos competentes. A diretora dessa escola garante
“conhecer” os bandidos. A pedagoga disse também que nessa escola há muita
rotatividade de pedagogos devido aos problemas sociais ali instalados. Esse
dia de estágio foi encerrado com a entrevista da orientadora pedagoga C. as
pedagogas disseram a estagiária que no outro dia ela não poderia estar ali
devido a greve dos professores do estado do Paraná.

Observação do dia 20/03/14

Neste dia, os alunos tiveram aula de meia hora, pois no final da


aula foi realizada uma reunião pedagógica. No início das aulas as pedagogas
foram recepcionar os professores. Alunos entraram para pegar os livros
didáticos e a chave da sala. Posteriormente, quase no final da aula, uma aluna
entrou na sala pedindo autorização para sair mais cedo, pois havia terminado a
sua prova de matemática. A pedagoga C. questionou o porquê ela queria sair
mais dedo, sendo que faltava uma hora para acabarem as aulas que estavam
sendo de meia hora. A aluna garantiu que não queria assistir as outras aulas
desse professor e que queria ir embora de qualquer jeito. A pedagoga C. disse
que não iria liberar.

Depois de algum tempo, o telefone tocou. Era a senhora que


trabalha na guarita. O telefone estava falhado e a mulher parecia nervosa. A
mulher disse para a pedagoga M. que o marido da aluna que havia pedido para
sair mais cedo estava no portão querendo leva-la a qualquer custo. A
pedagoga a M. desceu para resolver a situação. Quando ela voltou, disse que
o professor de educação física que é também diretor desta mesma escola no
período vespertino havia liberado a aluna. As pedagogas discordaram da

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atitude desse professor, pois nesse período ele estava na Instituição como
professor e não deveria ter liberado a aluna. As pedagogas disseram ainda que
tal aluna não deveria ter sido liberada, pois não havia uma justificativa plausível
para tal ato e que regras são para todos.

Observação do dia 21/03/14

Neste dia, a pedagoga C. estava sozinha, pois a pedagoga M.


estava de folga e a pedagoga N. continuava de licença. Neste dia também
havia mais uma estagiária da mesma instituição, cujas estagiárias são dupla do
projeto da oficina pedagógica. A pedagoga C. pediu para que as estagiárias
auxiliassem a organizar as prateleiras onde ficam guardados os livros didáticos,
pois estavam todos misturados e bagunçados. Em seguida, a professora que
iria substituir o professor de matemática retornou ao colégio para obter
informações e aprender a realizar algumas tarefas. Enquanto a pedagoga a
auxiliava, as estagiárias foram concluindo aquilo que foi pedido. Neste dia
também, outros professores foram tirar dúvidas a respeito de reposição de
aulas aos sábados e de também como preencher o livro de chamada.

4.4 Entrevista com o Orientador


(VER ANEXO E- PÁGINA 63)
4.5 Conclusão do estágio junto à Orientação Educacional

Esta etapa do estágio possibilitou uma ampliação e


compreensão maior acerca do trabalho realizado na orientação educacional.
Trabalhando com os fracassos escolares, a evasão de alunos, a falta de apoio
dos pais, o desânimo dos alunos, as diferenças entre professores, não só no
método como nas atitudes e também no trabalho do diretor escolar. Esta etapa
de estagio permitiu ainda, estimular o conceito de mediação de conflitos e
liderança. Proporcionou também, atribuir as funções do orientador escolar e de
considerar a articulação entre a teoria e a prática.
Acredito que o aspecto mais árduo e difícil do orientador
educacional realizar é a missão de engajar e manter a família e a escola como
parceria, pois a escola e os professores nada podem fazer sem ajuda dos pais

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e/ou responsáveis. Muitos pais veem a escola como depósito de crianças, ou
seja, um local onde os filhos permanecem ara que eles trabalhem. E não é
essa a missão da escola, mas sim firmar o compromisso educar o aluno,
facilitando e contribuindo para a sua aprendizagem e formação de caráter
enquanto ser humano e cidadão.

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5. ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO, PARTICIPAÇÃO E ATUAÇÃO JUNTO À
DIREÇÃO

5.1 Fundamentação Teórica

A gestão democrática se deu através de lutas dos movimentos


sociais democráticos que buscavam a igualdade de direitos. No final da década
de 1970, a sociedade brasileira começou a se organizar em à democracia.
Surgem assim os movimentos em defesa da educação pública e gratuita, que
aos poucos adquirem força para lutar contra o autoritarismo e a exclusão,
refletidos nas escolas públicas.

A gestão escolar pode ser caracterizada em cinco áreas:


gestão pedagógica; gestão participativa e estratégica; gestão de pessoas
(recursos humanos); gestão administrativa (serviços de apoio, recursos físicos
e financeiros) e gestão de resultados.

A gestão pedagógica tem como objetivo maior o ensino-


aprendizagem dos seus alunos. Envolvendo assim o aspecto educativo e
pedagógico. Ou seja, em linhas gerais a gestão pedagógica envolve a
elaboração do Projeto Político Pedagógico (PPP) os objetivos de ensino, plano
de aula e participação da comunidade.

A Gestão participativa e estratégica busca gerar interesses de


participação que aperfeiçoem o relacionamento entre a escola e a comunidade:
órgãos colegiados, Grêmio Estudantil, APMF, Conselho de Educação.

A Gestão de pessoas implica em ocasionar a integração entre


pais, alunos, funcionários, professores, desenvolvendo a valorização do
trabalho de cada um e o trabalho em equipe, enfatizando assim os aspectos
qualitativos e quantitativos.

A Gestão administrativa trata-se da administração de serviços


de apoio, recursos físicos e financeiros, ou seja, a organização de número de
turmas, professores, funcionários e alunos; dados sobre evasão, aprovação,
reprovação; cadastro de bens; administrar recursos recebidos e despesas

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efetuadas com a devida prestação de contas; utilização e conservação dos
bens e equipamentos da escola.

A Gestão de resultados aborda a avaliação dos resultados


obtidos pela escola quando ao acesso, permanência e sucesso do aluno.
Sendo assim, avaliam metas e objetivos que foram ou não alcançados.
Analisando as causas e consequência, acompanhando e gerenciando os
índices escolares quanto ao ensino-aprendizagem.

São atribuídos ao perfil do gestor escolar: compreender os


fatores políticos e sociais que interferem no cotidiano escolar, integrando a
comunidade de forma que construa relações de cooperação que favoreçam a
formação de redes de apoio e a aprendizagem recíproca; observar, pesquisar e
refletir sobre o cotidiano escolar buscando sempre aprimora-lo; acompanhar e
avaliar o desenvolvimento da proposta pedagógica e os indicadores de
aprendizagem com vistas à melhoria do desempenho da escola e da formação
continuada de professores e demais profissionais; articular e executar as
políticas educacionais, na qualidade de líder e mediador entre essas políticas e
a proposta pedagógica da escola construída no coletivo da comunidade escolar
e valorizar a gestão participativa como forma de fortalecimento institucional e
de melhoria dos resultados de aprendizagem dos alunos.

A gestão democrática da educação está associada à


organização de ações que desencadeiem a participação social. Ocasionando
assim a formulação de políticas educacionais seja no planejamento, na tomada
de decisões, no uso de recursos e necessidades de investimento, na execução
das deliberações coletivas e nos momentos de avaliação da escola e da
política educacional.

A democratização da gestão e a educação com qualidade


social implicam a garantia do direito à educação a todos, por meio de políticas
públicas e complementadas por programas e ações articulados, com
acompanhamento e controle social para a melhoria dos processos de
organização e gestão dos sistemas e das escolas, assegurando a construção
da qualidade social inerente ao processo educativo, estimulando os saberes

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científicos, tecnológicos e sócio-históricos, e compreendendo as necessidades
do mundo do trabalho, bem como os elementos da subjetividade.

A escola não atendia a demanda de alunos, apenas elite e a


classe média eram atendidas. Mais tarde em 1930 iniciaram-se os movimentos
pelos quais as transformações ocorreram. Sendo eles: o Movimento dos
Pioneiros da Escola Nova, a Constituição de 1934, as Reformas Francisco
Campos, as Leis Orgânicas do Ensino, a Constituição de 1946 e a elaboração
da primeira LDB, aprovada em 1961. Só nos anos seguintes os estudos foram
sendo formalizados.

Gestão Escolar Democrática só foi de fato contemplada na


constituição de 1988. O que se reivindicava era uma gestão democrática que
favorecesse a coletividade e a participação da comunidade no planejamento
escolar. Foi também na década de 90 que ocorreram as primeiras eleições
para diretores escolares. Até então, era este um cargo político que muitas
vezes engessava o trabalho do diretor e promovia muitas desigualdades entre
a comunidade escolar.

O grande desafio da gestão democrática é desenvolvimento do


trabalho em equipe. O trabalho coletivo é bem mais do que estar juntos;
significa maior interação no estabelecimento, tendo em vista critérios e
decisões. É necessário que todo gestor deva elaborar seu Plano de Gestão
que será o programa central para o desenvolvimento dos espaços de
integração com a comunidade.

Neste caso, falta um plano bem elaborado pela equipe para


tornar possível a construção do processo participativo. Neste sentido é preciso
que haja:

- Distribuição clara de tarefas entre os diversos setores da instituição;

- Existência de uma equipe diretiva bem organizada, representativa e com


poder aceito por todos;

- Cumprimento de horários de trabalho e reuniões pelos membros da


instituição;
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- Não existência de autoritarismo e o estímulo do trabalho mútuo, criando
ambientes que desencadeiem e facilitem o trabalho cooperativo em prol de um
beneficio comum a educação e a melhoria educacional, familiar e social.

Basicamente, sistema é um grupo de elementos inter-


relacionados ou interdependentes que formam um conjunto ou todo unitário. O
diretor precisa enxergar a escola como um todo. Um diretor que não consegue
enxergar a escola como um sistema, também não conseguirá executar uma
gestão democrática e passará parte do seu tempo “perdido” sem ponto de
partida ou chegada. Toda escola tem sua responsabilidade social, porém
também precisa assumir tal responsabilidade. A escola precisa oferecer um
ensino sistematizado, formando pessoas competentes, colaborando também
na formação de pessoas íntegras e socialmente responsáveis, que sejam
capazes de realmente a aprender.

Para que aja a implementação da gestão pedagógica o diretor


tem o papel de: Enxergar a escola como um sistema; tem em mente a escola e
sociedade como sistemas interligados; Agir com liderança em prol da
produtividade; Planejar; Evidenciar a necessidade de capacitação profissional;
trabalhar em parceria com o professor; Trabalhar com comunicação e diálogo;
Manter parceria com a família; Engajar o trabalho cooperativo e agir em
sintonia com a realidade.

Existe grande diferença entre ser líder e ser chefe. O líder


convence, motiva, trabalha junto. O líder tem a capacidade de oferecer
esperança, de empolgar as pessoas com seus valores e crenças, de motivar
para a ação. Já o chefe tem a tendência de comandar, impor e cobrar, ou seja,
está atento apenas nos resultados e lucros. Geralmente as pessoas não se
sentem a vontade para conversar com seus chefes e já com seus lideres
sucede justamente o contrário.

Por fim, o gestor educacional deve ser um líder completo.


Assim sendo, o líder é aquele que faz a diferença onde quer que esteja. A
função de dirigir uma escola é importantíssima e não pode ser delegada a
qualquer pessoa. Um diretor precisa ter convicções, ideias, projetos e contagiar

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os demais envolvidos para que juntos possam construir grandes realizações. É
preciso competência e comprometimento para convencer e liderar. É preciso
que o diretor goste de se relacionar com as pessoas, que não tenha medo de
enfrentar desafios e que veja nos embates a possibilidade de aprimoramento,
sem empenhando sempre em executar suas tarefas relevando sempre o que e
melhor para o seu publico, dando espaço para que ele possa se manifestar e
assim obterem resultados significativos para a escola, família e
consequentemente para a sociedade.

Portanto, fica esclarecido que o gestor é o responsável por


garantir que o projeto seja elaborado e entregue ao órgão que o solicitou. Ele,
porém, pode delegar ao supervisor ou, na sua inexistência, a um outro
profissional da escola para coordenar a sua feitura. Inicialmente, convém que o
coordenador faça uma busca e organize uma pasta com a legislação que trate
sobre projeto pedagógico, bem como as referências e textos que possam servir
de fundamentação. Em seguida, é interessante procurar conhecer ao máximo a
legislação, os passos e as estratégias para sua elaboração. Feito isso, pode
ser feito um plano para dar início ao processo.

O gestor não pode se omitir frente ao grande desafio que é a


efetivação do PP em sua escola. Para isso, em primeiro lugar, este gestor
precisa acreditar na importância deste documento e nas possibilidades que ele
abre para a escola. Só investimos naquilo que acreditamos. Um gestor sem
compromisso, dificilmente conseguirá estimular a prática democrática. O
convívio democrático na escola é um processo desafiador, que se constrói a
cada dia e deve envolver toda a comunidade escolar em suas relações no
ambiente interno ou externo3.

5.2 Caracterização da Entidade/ Instituição de Ensino

O Colégio Estadual Professora Ubedulha Correia de Oliveira,


atende alunos do Ensino Fundamental e Médio. Atualmente está situado no

3
INSEP. Apostila do módulo de Princípios de Práticas de Gestão. Maringá-Pr, p. 10-16 e
33-44 2014.

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conjunto habitacional Luiz de Sá. Em 1980 o colégio funcionou na Escola
Municipal Professora Ruth Lemos. Em 1981 ocorreu a implantação da 5ª a 8ª
série do Ensino Fundamental com 326 alunos, sob manutenção da Prefeitura
Municipal de Londrina. No ano de 1982 houve a oferta da 5ª a 8ª série do
Ensino Fundamental no período noturno.

Em 1983 foi criado o colégio no atual endereço. Em 1985 o


funcionamento da escola foi prorrogado por mais dois anos. No ano de 1986 foi
reconhecido o curso de 1º Grau regular. No ano de 1993 foi implantado o curso
de 2º Grau. Devido a demanda de anos alguns cursos foram transferidos em
outras escolas municipais ao redor desta. Mais tarde em 1996 o colégio passou
a funcionar em prédio próprio. Desde 2009, é ofertado aos alunos deste colégio
o Projeto Mais Educação e o CELEM. O horário das disciplinas, distribuição
das séries e turmas são organizados em conformidade com as conveniências
didático-pedagógicas e de ordem administrativa4.

5.3 Relatório de Observação

Observação do dia 24/03/14

Neste dia a estagiária foi conversar com o diretor da instituição


sobre o estágio na direção. Ele disse que por ser estudante de pedagogia, a
estagiária deveria continuar seu estágio somente na orientação. O diretor
também se recusou a participar da entrevista. Disse que devido ao seu PDE
não teria tempo em ajudar a estagiária. Sendo assim, a estagiária cumpriu com
a ordem do diretor e continuou seu primeiro dia de estágio na orientação. Nos
outros dois dias ela foi estagiar no período da manhã na mesma instituição.

Neste dia ainda, chegou um pai na escola, PIS queria saber


sua filha. De acordo com o pai na semana passada ele teria deixado a aluna na
frente do colégio e a mesma não entrou e chegou em casa somente no dia
posterior as 15:00 ta tarde.

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http://www.colegioubedulha.com.br/page_1337642750486.html acessado em: 12/04/2014 ás
13:56.

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Contudo, a pedagoga foi chamar a aluna para uma conversar
com o pai. A pedagoga perguntou ao pai qual era o motivo da aluna estudar a
noite. O pai disse que é porque a mesma trabalha durante o dia. A pedagoga
perguntou se era necessário que ela trabalhasse e se ela contribuía com algo
em casa. O pai afirmou que não e que por ele ela apenas estudava. A
pedagoga o aconselhou a tirá-la do emprego e colocá-la de manhã. Ela afirmou
que de manhã são outros alunos, outras companhias. E que as companhias
dela no período noturno estavam afastando ela da escola. E que a qualquer
hora ela poderia aparecer grávida ou usando drogas. A pedagoga disse ainda
que se caso o pai não trocasse ela de horário ele poderia acompanhá-la até a
porta da sala de aula e também ligar todos os dias para saber se a aluna
estaria na sala de aula.

Observação do dia 25/03/14

A estagiária percebeu que de manhã o colégio é mais agitado,


porém tem mais alunos interessados em realmente estudar. De manhã os
professores puxam mais o ensino do que de noite, pois no período noturno os
alunos trabalham o dia todo. A direção escolar matutina é composta pela
diretora M. mesma professora que a estagiária observou nas turmas do ensino
médio noturno.

A diretora M. pediu ajuda da estagiária para revisar provas e


organizar ocorrências de alunos. Devido a brigas no intervalo, pichações, e
rabiscos. A diretora M. passou o seu email a estagiária para que pudesse
responder sua entrevista online.

Observação do dia 26/03/14

Neste dia a estagiária auxiliou a diretora M. a organizar


petições de compras de materiais de limpezas e criar formas de obter verbas
para a ampliação da sala de orientação escolar, de forma que a comunidade
seja participativa e atuante na escola.

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A estagiária percebeu que a pareceria da direção escolar
matutina com as pedagogas é diferente da noturna. O diretor principal na
instituição é o que trabalha no período noturno, mas nem sempre ele está
disponível para realmente ser diretor. Isso gera desconforto e fadiga para as
pedagogas que trabalham no período noturno.

5.4 Entrevista com o Diretor

Tendo em vista que nenhuns dos diretores da Instituição


cumpriram com a tarefa de responder o questionário. A estagiária entrevistou
outra diretora de outra Instituição de ensino.
(VER ANEXO F- PÁGINA 66)

5.5 Conclusão do estágio junto à Direção

Esta etapa do estágio possibilitou compreender quais as


atribuições e funções de um diretor escolar. Infelizmente não pude contar com
nenhum diretor para obter o questionário de entrevista respondido. Recorri a
outra instituição escolar a fim de ter uma entrevista concretizada. Fiquei
satisfeita coma prontidão desta diretora. Vale ressaltar que estudei nas duas
instituições, tanto a que realizei as observações e participações quanto
também aquela que obtive êxito referente a entrevista solicitada.

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6. ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO, PARTICIPAÇÃO E ATUAÇÃO JUNTO À
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS.

6.1 Fundamentação Teórica

A partir dos pressupostos da apostila lida, não se pode


considerar a EJA e o novo conceito que a orienta apenas como um processo
inicial de alfabetização. A EJA busca formar e incentivar o leitor de livros e das
múltiplas linguagens visuais juntamente com as dimensões do trabalho e da
cidadania. Ora, isto requer algo mais desta modalidade que tem diante de si
pessoas maduras e talhadas por experiências mais longas de vida e de
trabalho. Os conhecimentos de uma pessoa, que procura tardiamente a escola,
são inúmeros e adquiridos ao longo de sua história de vida. Compete aos
professores considerar o conhecimento apriori de seus discentes.

O papel dos professores da EJA é de valorizar os saberes que


os alunos e alunas trazem para a sala de aula. O reconhecimento da existência
de uma sabedoria no sujeito, proveniente de sua experiência de vida, de sua
bagagem cultural, de suas habilidades profissionais. Contribuindo assim para
que ele resgate uma autoimagem positiva, ampliando sua autoestima e
fortalecendo sua autoconfiança. O bom acolhimento e a valorização do aluno
possibilitam a abertura de um canal de aprendizagem com maiores garantias
de êxito. Porque parte dos conhecimentos prévios dos educandos para
promover conhecimentos novos, porque promove o encontro dos saberes da
vida vivida com os saberes escolares.

O perfil dos alunos da EJA são pessoas mais velhas, que


lutaram para sobreviverem. A maioria vem de zonas rurais, ou seja, destinaram
sua infância, a adolescência e juventude ao trabalho braçal e outros. Muitos
também deixaram a escola não por terem problemas de ordem cognitiva, mas
sim porque a escola já não era tão interessante como antes. E os professores
já não satisfazem seus anseios e o pátio, a rua, os amigos, os namorados
começaram a ocupar o lugar que a escola antes tinha no cotidiano deles.

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As funções da EJA são: Função reparadora: significa não só a
entrada no circuito dos direitos civis pela restauração de um direito negado: o
direito a uma escola de qualidade, mas também o reconhecimento daquela
igualdade ontológica de todo e qualquer ser humano. Esta função reparadora
da EJA se articula com o pleito postulado por inúmeras pessoas que não
tiveram uma adequada correlação idade/ano escolar em seu itinerário
educacional e nem a possibilidade de prosseguimento de estudos. Neste
momento a igualdade perante a lei, ponto de chegada da função reparadora, se
torna um novo ponto de partida para a igualdade de oportunidades.

Função equalizadora: relaciona-se à igualdade de


oportunidades, que possibilite oferecer aos indivíduos novas inserções no
mundo do trabalho, na vida social, nos espaços das estéticas e nos canais de
participação. Nessa linha, a EJA representa uma possibilidade de efetivar um
caminho de desenvolvimento a todas as pessoas, de todas as idades,
permitindo que jovens e adultos atualizem seus conhecimentos, mostrem
habilidades, troquem experiências e tenham acesso a novas formas de
trabalho e cultura.

Função qualificadora: refere-se à educação permanente, com


base no caráter incompleto do ser humano, cujo potencial de desenvolvimento
e de adequação pode se atualizar em quadros escolares ou não escolares.
Mais que uma função, é o próprio sentido da educação e jovens e adultos.

A procura de jovens e adultos pela escola não se dá de forma


simples. Ao contrário, em muitos casos, trata-se de uma decisão que envolve
as famílias, os patrões, as condições de acesso e as distâncias entre casa e
escola, as possibilidades de custear os estudos e, muitas vezes, trata-se de um
processo contínuo de idas e vindas, de ingressos e desistências. Ir à escola,
para um jovem ou adulto, é antes de tudo, um desafio, um projeto de vida.

Os alunos buscam a escola para satisfazer necessidades


particulares, para se integrar à sociedade letrada da qual fazem parte por
direito, mas da qual não pode participar plenamente quando não domina a
leitura e a escrita. Os jovens e adultos buscam na escola, sem dúvida, mais do

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que conteúdos prontos para serem reproduzidos. Como cidadãos e
trabalhadores que são. Esses alunos querem se sentir sujeitos ativos,
participativos e crescer cultural, social e economicamente.

De acordo com o texto existem dois tipos de saberes: o saber


sensível e o saber cotidiano. O saber sensível diz respeito aquele saber do
corpo, originado na relação primeira com o mundo e fundado na percepção das
coisas e do outro. Esse saber, fundado no cotidiano, é uma espécie de saber
das ruas, frequentemente assentado no “senso comum” e diferente do
elaborado conhecimento formal com que a escola lida. É também um
conhecimento elaborado, mas não sistematizado. É um saber pouco valorizado
no mundo letrado, escolar e, frequentemente, pelo próprio aluno.

A avaliação de desempenho do aluno é feita ao longo do


semestre, de modo contínuo e processual, buscando verificar as habilidades
que o aluno adquiriu ou aperfeiçoou durante esse período. Durante o processo
são realizadas avaliações que indicarão o estágio em que se encontra o aluno
frente aquilo que foi ensinado, permitindo, assim, correções de percurso
quando necessário. Ao final do semestre letivo (ciclo), serão realizadas as
provas que indicarão se o aluno está apto a receber o certificado daquele ciclo
e terá a sua promoção para o ciclo autorizada ou a própria conclusão dos
estudos, quando for o caso.

Muita das vezes a diminuição nas turmas da EJA é


caracterizada pela forma infantil de trabalhar. Pois muitos atribuem ao EJA o
conceito errôneo de que se deve fornecer ao estudante, jovem ou adulto, o que
ele não teve quando criança. Muitas vezes se torna mister mudar a abordagem
e também o conteúdo deixando de trabalhar com material didático infantil. A
EJA tem de ser encarada como um atendimento específico, que pede um
currículo próprio. Só assim o grupo vai aprender e tomar consciência do que
está fazendo.

O olhar a mais do professor em relação ao aluno, criando um


vínculo e se interagindo com a realidade dos mesmos são atributos que por
sua vez podem estimular o interesse, despertando assim a curiosidade dos

23
alunos da EJA. Uma boa alternativa também é escolher textos e músicas que
tenham a ver com o mundo desses estudantes. Outra opção são as atividades
que envolvam poemas, contos e crônicas. O professor deve conversar
constantemente com os alunos sobre as estratégias que adota, expondo os
motivos que o levam a organizar as atividades5.

6.2 Caracterização da Entidade/ Instituição de Ensino

A nomeação da escola municipal Prof. Moacyr Teixeira em


1984 foi uma homenagem ao professor que havia falecido um pouco antes da
inauguração da escola. A escola tinha 6 salas de aula, 1 banheiro para os
professores e 2 para os alunos. A escola atendia 176 alunos. Uma dessas
salas atendiam a direção, supervisão, secretaria e a biblioteca. Como a cozinha
ainda não estava pronta, as merendeiras utilizavam a cozinha da Escola
Municipal Professora Ruth Lemos, pois sua localização era a mais próxima
para o transporte do lanche que era servido na Escola Municipal Moacyr
Teixeira.

Sobretudo, as aulas de educação física eram realizadas nem


uma rua que havia sido interditada. Só após muitas solicitações e abaixo-
assinados conduzidos pela escola, foi construída uma quadra. Sobretudo, esta
a abertura desta quadra era para uso comunitário, ou seja, da escola e
moradores. A quadra ficava fora do ambiente escolar, sendo assim, alunos e
professores tinham que se dirigir até o local. Em dias de chuva, os alunos
ficavam na sala, pois a quadra não era coberta.

No entanto, mais tarde em 1995 foi aumentando a demanda de


aluno. Sendo assim, foram criada mais 4 salas de aula, a A.P.M escolar, a
ampliação da secretaria, sala de material pedagógico, sala para professores e
biblioteca. Neste ano também foi implantado o Conselho Escolar. Esta obra foi
concluída em 1996, período em que a A.P.M forneceu recursos para calçar
todo pátio e construir um parque infantil. Finalmente, em 31 de maio de 1996, a
escola foi reinaugurada.

5
INSEP. Apostila do módulo de Educação de Jovens e Adultos. Maringá-Pr, p. 10-14 e 40-
55, 2014.

24
Portanto, devido aos recursos advindos de promoções que há
3 anos eram juntadas através da parceria da prefeitura, foi construída em 1988
a cobertura da quadra esportiva. Em 2000, a cozinha foi ampliada e também
foram construídas mais duas salas menores dedicadas ao acervo de Educação
Física e desenvolvimento de projetos com alunos. Por fim, em 2003 foi
agregada a escola a inclusão de alunos especiais, contando com uma sala de
recursos e uma professora com especialidade em Psicopedagogia e Educação
Especial, oferecendo grande avanço na aprendizagem6.

6.3 Relatório de Observação

Observação do dia 31/03/14

Neste dia a estagiária apresentou-se ao porteiro, pois antes já


havia deixado conversado e marcado com a diretora da escola que iria
comparecer a instituição para observação, participação, atuação e intervenção.
Em seguida, foi apresentada ao professor da turma da EJA da fase I (P).

Posteriormente o professor apresentou seus conteúdos e


planejamento para aquele dia, dizendo que a estagiária poderia intervir ali se
quisesse. A aula foi iniciada com o cabeçalho, uma frase que uma aluna havia
levado, sendo que cada dia um aluno leva um frase escolhida por ele próprio.
Logo, o professor pediu para que os alunos copiassem o cabeçalho, o modelo
foi o seguinte:

ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR MOACYR TEIXEIRA.


LONDRINA, 31 DE MARÇO DE 2014.

HOJE É DIA ____, 2ª FEIRA.


ONTEM FOI DIA____,_______________.
AMANHÃ SERÁ DIA____,_______________.

6
http://www.londrina.pr.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=8895%3Ae-m-
prof-moacyr-teixeira&catid=10%3Aeducacao&Itemid=147&limitstart=1 acessado em: 19/042014
ás 11:27.

25
Após ter dado um tempo para que os alunos pudessem copiar
o professor fez um comentário acerca do filme que eles haviam assistido no
centro cultural próximo a escola na aula anterior sobre o racismo. Alguns
alunos também realizaram seus comentários dando suas opiniões sobre o
filme.

Contudo, em sequência os alunos saíram para o período de


janta. Tendo passado cerca de 20 minutos, os alunos retornaram para a aula.
Em seguida, o professor distribuiu o calendário para os alunos pintarem e
entregou os livros didáticos. Posteriormente pediu para que os alunos abrissem
na página da atividade daquele dia. Primeiramente, o professor deu 40 minutos
para que os alunos realizassem a leitura individualmente. O texto tinha 3
estrofes de 5 linhas, 2 alunos realizaram a leitura e os demais ainda
continuavam lendo, sendo assim, o professor pediu para que a estagiária
auxiliasse os alunos com maior dificuldade. Tendo passado os 40 minutos, o
professor tomou a leitura em voz alta, estrofe por estrofe, pedindo assim que os
alunos enumerassem as frases (versos) para ficar mais fácil acompanhar a
leitura. O professor continuou fazendo a leitura, passando e repassando passo
a passo. A sala tem capacidade para 25 alunos as fileiras são indianas, a
escola possui 2 ventiladores. Neste dia havia na sala 12 alunos, a turma tem 14
alunos frequentes.

Em seguida, a aula foi encerrada e o professor agradeceu a


presença da estagiária e a estagiária também agradeceu se despedindo,
marcando assim o conteúdo e a data de intervenção.

Observação do dia 01/04/14

Esta turma é da professora I. é a turma da fase II da EJA.


Havia alunos na sala, depois do período de janta chegaram mais 2. Esta sala
também era composta por filas indianas com capacidade de 25 alunos, com 2
ventiladores, sendo que nenhum funcionava. A professora providenciou um e
colocou no meio da sala.

Antes do período de intervalo a professora passou o


cabeçalho, pedindo para que os alunos copiassem. Após o intervalo, a

26
professora distribuiu uma atividade com um texto e algumas questões de
interpretação.

Em seguida, pediu para que a estagiária auxiliassem os alunos


com dificuldade ou que desejassem sanar alguma dúvida. Posteriormente, a
professora I. realizou a correção das atividades e pediu para que os alunos
copiassem o texto no caderno respeitando o titulo, os parágrafos, travessão
acentos e pontuação.

Após os alunos copiarem o texto no caderno, a professora


pediu para a estagiária corrigir. Posteriormente, a professora passou um ditado
de uma receita de pãozinho integral. Em seguida, a aula foi encerrada e a
professora agradeceu a presença da estagiária e a estagiária também
agradeceu se despedindo.

6.4 Plano de Aula

Acadêmica: Ariane Alves Primo Registro Acadêmico: 00005455

Plano de aula

Nome da instituição: Escola Municipal professor Moacyr Teixeira.

Endereço: Rua Luiz Brugin, 775 – Conjunto Maria Cecília - CEP 86.085-310.

Município: Londrina

Telefone: (43) 3375-0163

Professor: Paulo

Série: EJA- ETAPA 1

Número de alunos: ____

Data da atuação: 24/04/14

Horário: 19h00min-22h00min

27
24/04/14

1. Disciplina: Português e Oralidade.

2. Conteúdo: leitura e escrita.

3. Objetivos:

3.1Gerais: Promover a interação entre os alunos e construir o conhecimento.

3.2 Específicos: Estimular a linguagem oral e escrita, propor atividades em grupos e


trabalhar a criatividade. Trabalhar estimulando alunos tímidos e inseguros preparando-os. E
também retratar os dias das mães.

4. Metodologia: Após a acomodação dos alunos a estagiária irá se apresentar e dirá sobre
seu estágio. Em seguida, irá escrever o cabeçalho na lousa e a data conforme modelo do
professor regente: Paulo. Em seguida, os alunos irão sair para o horário de intervalo. Após o
retorno dos alunos a estagiária irá dividir os alunos em grupos utilizando tampinhas de
garrafa. O sorteio será realizado por cores. Á princípio, os alunos irão fazer uma leitura
individual sobre o texto sugerido. Posteriormente a leitura será grupal, cada aluno lerá uma
parte e depois todos lerão juntos. Após a leitura, os alunos discutirão em grupo o contexto do
texto e responderão as questões. Em seguida, os grupos terão que observar um quadro
proposto. Irão observar três gravuras e terão que escrever o nome da gravura; separar em
sílabas; colocar a letra inicial; colocar a letra final e a quantidade de sílabas. Por fim, os
alunos terão que escrever uma frase ou pensamento sobre as mães.

5. Sugestão de local: sala de aula.

6. Recursos: quadro, giz, apagador, texto, cola, papel sulfite para desenho e caixa com
material para sorteio de grupos.

7. Avaliação: Será realizada através da observação e participação dos alunos durante a


aula.

28
6.4.1 Atividade aplicada na intervenção da Educação de Jovens e Adultos.

1. LEIA O POEMA ABAIXO.

PARA SEMPRE

POR QUE DEUS PERMITE


QUE AS MÃES VÃO-SE EMBORA?
MÃE NÃO TEM LIMITE,
É TEMPO SEM HORA,
LUZ QUE NÃO APAGA
QUANDO SOPRA O VENTO
E CHUVA DESABA,
VELUDO ESCONDIDO
NA PELE ENRUGADA,
ÁGUA PURA, AR PURO,
PURO PENSAMENTO.

MORRER ACONTECE
COM O QUE É BREVE E PASSA
SEM DEIXAR VESTÍGIO.
MÃE, NA SUA GRAÇA,
É ETERNIDADE.
POR QUE DEUS SE LEMBRA
- MISTÉRIO PROFUNDO -
DE TIRÁ-LA UM DIA?
FOSSE EU REI DO MUNDO,
BAIXAVA UMA LEI:
MÃE NÃO MORRE NUNCA,
MÃE FICARÁ SEMPRE
JUNTO DE SEU FILHO
E ELE, VELHO EMBORA,
SERÁ PEQUENINO
FEITO GRÃO DE MILHO.

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

2. RESPONDA AS QUESTÕES.

1- QUAL O TÍTULO DO POEMA?


_______________________________________________________________

2- SOBRE O QUE FALA O TEXTO?


_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

29
3- QUAL O NOME DA SUA MÃE?
_______________________________________________________________
4- QUANTAS VEZES A PALAVRA MÃE APARECE NO TEXTO?

_______________________________________________________________

3- OBSERVE AS GRAVURAS E COMPLETE O QUADRO ABAIXO:

GRAVURAS ESCRITA SEPARE EM LETRA LETRA NÚMERO


SÍLABAS INICIAL FINAL DE
SÍLABAS

4- ESCREVA UMA FRASE SOBRE MÃE.


_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

30
6.5 Relatório de aplicação das atividades desenvolvidas

A aplicação da atividade correu conforme o planejado, a


atividade foi suficiente para ser aplicada no tempo proposto, os alunos
interagiram e o professor auxiliou muito. Como haviam faltado muitos alunos o
trabalho em grupo não pode ser realizado, mas tudo deu muito certo.

6.6 Conclusão do estágio na Educação de Jovens e Adultos

O estágio de observação, atuação e participação na


modalidade EJA permitiu encarar minha forma de pensar e agir de forma
distinta. Esse estágio também proporcionou a mudança do focar na formação
continuada, levando em conta que os alunos independente da faixa etária tem
suas dificuldades. Sendo assim, precisam de profissionais atualizados e
capacitados. Trabalhar com a EJA me fez despertar por uma atração por essa
modalidade de ensino e por essas faixas etárias que passaram muitas vezes
pela evasão escolar, fracasso escolar, desistência e desânimo, mas que acima
de tudo encararam suas dificuldades, sejam elas de caráter físico, emocional
intelectual ou social para dar continuidade aos seus estudos.

31
7. ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO E PARTICIPAÇÃO JUNTO À EDUCAÇÃO
ESPECIAL

7.1 Fundamentação Teórica

Antigamente o preconceito em relação a deficiência física e


intelectual era demasiado. Não que hoje não exista, mas é diferente. Hoje
existem leis que estão apoiando os portadores de necessidades especiais.
Muitos dizem que antigamente, os portadores de necessidades especiais eram
mortos bruscamente, pois eram conhecidos como anormais ou até mesmo
como “possuídos pelo demônio”.

Após muitos anos com muitos estudos foram surgindo estudos


e explicações sobre as deficiências. A partir disso, foram sendo criados a
linguagem de sinais e o sistema braile. Mais tarde o Brasil aderiu o sistema de
inclusão. De acordo com as Leis e diretrizes e bases: entende-se um processo
educacional como modalidade de educação especial definido por uma proposta
pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais especiais,
organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em
alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a
educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos
educandos que apresentam necessidades educacionais especiais, em todas as
etapas e modalidades da educação básica.

É importante falar sobre inclusão, mas também é fundamental


que preparem o professor para atender esse aluno especial de forma correta e
não cometa erros com o mesmo. Jogar uma criança especial em uma sala não
mudará o problema educacional e social do país, por outro lado, só acarretará
para que ele seja mais estressado. O ideal é que invistam na formação
continuada do professor, proporcionando cursos. E a escola deve possuir
espaço suficiente para atender os portadores de necessidades especiais para
acessibilidade e bem estar do aluno.

Entende-se que alunos com deficiência são: aqueles que têm


impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou

32
sensorial, que, em interação com diversas barreiras, podem ter restringida sua
participação plena e efetiva na escola e na sociedade. Os alunos com
transtornos globais do desenvolvimento são aqueles que apresentam
alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e na comunicação, um
repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo.
Incluem-se, neste grupo, alunos com autismo, síndromes do espectro do
autismo e psicose infantil.

Alunos com altas habilidades/superdotação demonstram


potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou
combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes.
Também apresentam elevada criatividade, grande envolvimento na
aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse. Dentre os
transtornos funcionais específicos estão: dislexia, disortografia, disgrafia,
discalculia, transtorno de atenção e hiperatividade, entre outros7.

7.2 Caracterização da Entidade/ Instituição de Ensino

A Associação Flávia Cristina, conserva desde o ano de 2006,


um centro clínico, voltado para a reabilitação global de portadores de
necessidades especiais. Tal Associação foi constituída pela ação filantrópica
através da Escola na modalidade Educação Especial.

Entretanto, acolhe crianças, adolescentes e jovens, para o


desenvolvimento de aprendizagem formal, adaptada às necessidades de cada
aluno. Possui atendimentos especializados em Fisioterapia, Fonoterapia,
Terapia Ocupacional, Nutrição, Psicologia, Psicopedagogia, Hidroterapia e
Neurologia.

Em 2013 foram ampliadas as instalações das salas de aula.


Atualmente, a Associação possui 134 alunos. O Departamento Clínico atende

7
INSEP. Apostila do módulo de Educação Especial. Maringá-Pr, p. 12-24, 2014.

33
157 pacientes, desde o final de 2012 estenderam os atendimentos de
reabilitação para adultos8.

7.3 Relatório de Observação

Observação do dia 03/06/14

A estagiária chegou á associação levando o oficio solicitando a


oportunidade de estágio. A diretora da Instituição deixou agendado para um
mês depois, pois estavam demasiadamente lotado de estagiárias. Sendo
assim, nos dias agendados a estagiária se dirigiu o local, aguardou na
recepção e em seguida realizou seu estágio.
No início a professora observou a aula de artes das crianças de
09 á 10 anos. Logo chegou a professora regente (T) Em seguida, eles foram
para a quadra ensaiar para a festa junina juntamente coma a professora de
educação física. Após o ensaio as crianças saíram para o recreio e depois
foram para a sala de aula almoçarem, realizarem a higiene e se aprontarem
para a saída.

Observação do dia 04/06/14

Neste dia a estagiária ficou na sala da professora (I), tal


professora possuem 6 alunos, sendo: 2 deficientes visuais, uma com paralisia
cerebral e outros 3 com o índice de deficiência leve. Enquanto as crianças
tomavam o café da manhã a professora se queixou com a coordenadora
pedagógica, enfatizando que um de seus alunos deficientes visuais só
obedeciam o comando dela e que isso era preocupante, a coordenadora
afirmou que ia conversar com a avó.
Após retornarem do café da manhã, os alunos ouviram as
músicas que iriam apresentar na festa junina. Depois de ouvirem, subiram para
a quadra para ensaiarem juntamente coma a professora de educação física.
Em seguida, saíram para o intervalo e logo almoçaram e se organizaram para a
higiene e para a saída.

8
http://www.associacaoflaviacristina.com.br/sobre-nos/ acessado em: 10/06/2014 ás 09:23.

34
Observação do dia 05/06/14

Neste dia a estagiária ficou na sala da professora (G) que só


chegou depois de suas horas devido a um problema médico. Os alunos iniciam
a aula com a educação física ensaiando para a festa junina, depois foram para
a aula de artes, lá fizeram um balão para decorar a festa junina. Em seguida
foram para a sala de aula realizar suas atividades manuais com miçangas e
fuxicos decorando objetos que eles fazem e vendem.
Posteriormente, os alunos saíram para o intervalo, logo foi
servido o almoço e se arrumaram para a higiene e para a saída.

7.4 Conclusão do estágio junto à Educação Especial

O estágio na Educação Especial é fundamental para o


currículo de um pedagogo, pois ali são vistas as dificuldades e conquistas.
Essa etapa de estágio contribuiu ainda para que eu pudesse perceber se
gostaria ou não de trabalhar nessa modalidade de ensino, valorizando minha
profissão, pois chegamos ali achando que temos problemas, mas na realidade
perto da vida daqueles alunos vemos que o nosso problema é mínimo e até
nulo perto da labuta daquelas mães e daqueles profissionais.

35
8. ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO E PARTICIPAÇÃO JUNTO À EDUCAÇÃO A
DISTÂNCIA

8.1 Fundamentação Teórica

A educação a distância surgiu para solucionar diversas


questões da sociedade moderna, ou seja, cada vez mais as pessoas vem
ocupando seu tempo com o trabalho e com a família. A educação a distância
muitas das vezes é vista como um estudo inferior. Muito acreditam que quem
estuda a distância aprende menos.

Estudar a distância enfatiza o fato de estudar sem o professor,


mas existem as tutorias, cujo aluno pode sanar suas dúvidas e etc. devido ao
fato da rotina cotidiana e da questão de ter que trabalhar para custear uma
faculdade a educação a distância vem sendo uma excelente opção.

Ao contrário do preconceito que muitos tem em relação ao


ensino a distância, o discente que estuda a distância deve ter um domínio
próprio e uma disciplina muito maior para estudar do que aquele que está todos
os dias nas aulas. Portanto, hoje em dia muitos podem estudar, mesmo tendo
filhos e trabalhando o dia todo.

O AVA ou ambiente virtual de aprendizagem é uma ferramenta


online que é preparada ao aluno para que o mesmo converse com o professor
e com outros alunos enviando trabalhos, anexando artigos, documentos e
outras ferramentas que ajudem outros colegas e enriqueça a aprendizagem de
cada um. No caso do INSEP a ferramenta AVA utilizada é o Moodle (Modular
Object Oriented Dynamic Learning Environment, que significa Ambiente de
Aprendizagem Dinâmico Orientado a Objeto). Para utilizar o moodle é
necessário ter internet, ter criado a senha e saber utilizar a plataforma online.

As novas tecnologias da comunicação e da informação


facilitam a aproximação de pessoas, mesmo estando geograficamente muito
distantes. Por isso é se sempre será uma forte aliada na educação a distância.
Educação e tecnologia são absolutamente inseparáveis. A utilização da
tecnologia na educação é constante, pois a mesma tem o papel de auxiliar a

36
educação. O uso da tecnologia deve ser escolhido com muita cautela, deve-se
saber apriori se o publico que ira utilizá-la sabe ou está preparado para utilizá-
la.

Na educação à distância, são necessário desempenhar novas


habilidades sendo elas: autodeterminação e orientação, capacidade de
selecionar e de tomar decisões e organização. O controle do tempo de estudo
também é considerado como uma habilidade, pois o aluno não deve adiar suas
atividades.

A aprendizagem autônoma enfatiza que o aluno é o principal


responsável por sua aprendizagem. Então cabe ao aluno pesquisar e recorrer
ao material didático para estudar, porém é necessário deixar claro que o aluno
não está sozinho, o professor estará dando tutoria e lhe dará suporte para
assim sanar suas dúvidas. O aluno de utilizar as habilidades citadas acima e
muitas outras para ter êxito em sua formação.

Se na educação a distância a aprendizagem autônoma envolve


e abarca o aluno, com certeza o agente da aprendizagem também é o aluno. É
o aluno quem deve correr atrás de seus estudos, de fazer seus horários, de ler
seus materiais. O aluno na EAD deve ter compostura e disciplina para cumprir
seus objetivos acadêmicos. Sendo assim, o trabalho de pesquisa, utilização da
tecnologia além do moodle deve ser aplicada por conta do aluno.

Portanto para que a aprendizagem autônoma e que o aluno


seja de fato o agente de sua aprendizagem na EAD é necessário que: aja
reorganização do processo de ensino como um todo, possibilitando o aluno
desenvolver capacidades necessárias para a sua autoaprendizagem. A
educação de qualidade depende principalmente do aluno, ou seja, da
qualidade do tempo e de materiais que o aluno dispõe a cursar. E não somente
da instituição ou da modalidade do curso. O aluno tem que ser um excelente
aluno independente da modalidade e da instituição. Obviamente, se sabe que
para cursar a educação a distância é necessário disciplina e domínio próprio 9.

9
INSEP. Apostila do módulo de Educação á Distância. Maringá-Pr. P. 12-66, 2014.

37
8.2 Caracterização da Entidade/ Instituição de Ensino

Devido ao estágio e aperfeiçoamento dos acadêmicos dos


cursos de Comunicação Social – Jornalismo e Publicidade e Propaganda - da
Unicesumar, criaram a Fundação Cesumar em 1999 com o desígnio de operar
uma emissora de rádio e um canal de televisão com estilo educativo e sem
finalidade comercial. Tendo em mente objetivo de causar a educação, a cultura
e as artes, por meio da exposição dos eventos da instituição Unicesumar
telespectadores e ouvintes10.

8.3 Relatório de Observação

Observação do dia 12/05/14


A estagiária se dirigiu até a instituição para entregar o ofício e
pedir a oportunidade de estágio, após o retorno positivo da coordenadora
pedagógica a estagiária realizou o estágio conforme o combinado. A aula e
monitoria assistida foi de ciências contábeis. As aulas são ministradas via
satélite, cujo tem um professor mestre ou doutor na área e uma tutora que
tenha graduação e pós-graduação na área para ler perguntas e sanar dúvidas
gerais de alunos. A biblioteca e a sala de informática são adequadas para os
alunos e as recepcionistas são muito atenciosas. A maioria dos alunos
assistem a aula em casa, muitos participam com perguntas e debates online.

Observação do dia 13/05/14


A aula assistida foi de recursos humanos. O professor
ministrou a exposição oral, depois abriu espaço para comunicação com os
alunos através da tutoria, respondendo questões e fazendo revisão de prova.

8.4 Entrevista com o Diretor


(VER ANEXO G-PÁGINA 70)

10
http://www.unicesumar.edu.br/fundacao/ acessado em: 10/06/2014 ás 10:08.

38
8.5 Conclusão do estágio junto à Educação a Distância

A Educação a Distância conquistou seu espaço, hoje o número


de Instituições que ofertam essa modalidade é amplo e o número de alunos
também. Pois essa modalidade abriu oportunidade para quem vive a situação
corriqueira do dia a dia estudar em casa, principalmente para quem tem filhos e
trabalham o dia todo para custear os estudos e as necessidades de um lar. É
muito importante como professora conhecer os diferentes modos de ensino,
respeitando cada um deles. E quem sabe até um dia ministrar aulas no curso a
distância.

39
9. ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO E PARTICIPAÇÃO JUNTO AO ENSINO
MÉDIO E OFICINA PEDAGÓGICA

9.1 Caracterização da Entidade/ Instituição de Ensino

Serão descritas abaixo as duas instituições de ensino que


foram desenvolvidas essa etapa do estágio supervisionado IV.

9.1.1 Caracterização da Entidade/ Instituição de Ensino do Ensino Médio

O Colégio Estadual Professora Ubedulha Correia de Oliveira,


atende alunos do Ensino Fundamental e Médio. Atualmente está situado no
conjunto habitacional Luiz de Sá. Em 1980 o colégio funcionou na Escola
Municipal Professora Ruth Lemos. Em 1981 ocorreu a implantação da 5ª a 8ª
série do Ensino Fundamental com 326 alunos, sob manutenção da Prefeitura
Municipal de Londrina. No ano de 1982 houve a oferta da 5ª a 8ª série do
Ensino Fundamental no período noturno.

Em 1983 foi criado o colégio no atual endereço. Em 1985 o


funcionamento da escola foi prorrogado por mais dois anos. No ano de 1986 foi
reconhecido o curso de 1º Grau regular. No ano de 1993 foi implantado o curso
de 2º Grau. Devido a demanda de anos alguns cursos foram transferidos em
outras escolas municipais ao redor desta. Mais tarde em 1996 o colégio passou
a funcionar em prédio próprio. Desde 2009, é ofertado aos alunos deste colégio
o Projeto Mais Educação e o CELEM. O horário das disciplinas, distribuição
das séries e turmas são organizados em conformidade com as conveniências
didático-pedagógicas e de ordem administrativa11.

9.1.2 Caracterização da Entidade/ Instituição de Ensino da oficina pedagógica

O INSEP (Instituto Superior de Educação do Paraná) - foi


habilitado para oferecer educação à distância em todo o Estado do Paraná. O
credenciamento foi feito pela União (Governo Federal), através da Portaria do

11
http://www.colegioubedulha.com.br/page_1337642750486.html acessado em: 12/04/2014 ás
13:56.

40
MEC n° 2694, de 02/09/2004, publicada no Diário Oficial da União do dia
03/09/2004, seção 1, p. 20, com 700 vagas anuais.

As aulas do INSEP foram iniciadas através do curso Normal


Superior com sua primeira turma em 22/10/2004. Posteriormente o curso
Normal Superior foi autorizado pelo MEC com Licenciatura para os Anos
Iniciais do Ensino Fundamental. Em seguida curso Normal Superior foi
alterado em Pedagogia, pois a demanda de alunos em busca da realização de
um curso superior era demasiada.

A modalidade de EAD, oferecida pelo INSEP, é a


semipresencial: com encontros
presenciais uma ou duas vezes por semana para quem
quiser, puder ou precisar. A frequência não é obrigatória,
conforme prevê o Art. 47, §3° da LDB (Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional). Nos encontros
presenciais, são realizadas atividades para
esclarecimento de dúvidas surgidas nos estudos
domiciliares e trabalhos em equipe. O estudante receberá
orientações para elaboração de projetos, pesquisas
bibliográficas e na Internet, elaboração de relatórios,
visualização de vídeos dentre outras. Além dos encontros
presenciais, o estudante poderá solucionar suas
dúvidas pela plataforma Moodle ou e-mail dirigido aos
professores/tutores ou também por telefone. O material
didático, ou seja, os fascículos dos módulos (disciplinas),
também estão disponíveis na Internet (plataforma Moodle)
para quem preferir realizar as atividades online.12.

Portanto, consequentemente o INSEP vem almejando e


batalhando para oferecer condições e oportunidade para que o máximo de
pessoas tenha acesso à educação de qualidade, especialmente à superior. O
conhecimento é o maior investimento na vida humana, pois a tarefa de pensar
por conta própria é peculiar e subjetiva. Dessa forma, não é possível incumbir a
outros. 13.

12
http://www.insep.edu.br/historico acessado em 10/06/2014 ás 21:32.
13
http://www.insep.edu.br/historico acessado em 10/06/2014 ás 21:32.

41
9.2 Relatório de Observação

Para efetuar essa etapa do Módulo de Estágio supervisionado


IV, foram observados dois locais, sendo eles: O Ensino médio no colégio
estadual professora Ubedulha Correia de Oliveira e na Oficina Pedagógica na
Instituição Superior de Educação do Paraná –INSEP.

9.2.1 Relatório de Observação no Ensino Médio

Observação do dia 17/03/14

Ficha de observação nas disciplinas pedagógicas do curso de


formação de docentes da educação infantil e dos anos iniciais do ensino
fundamental, integral e subsequente.

Nome: Ariane Alves Primo

RA: 00005455 Data: 17/03/14

1. Caracterização da Instituição:
Nome: Colégio Estadual Profª Ubedulha Correia de Oliveira

Unidade: (X) Estadual ( ) Municipal ( ) Outros:

Endereço: Rua Júlio Farináceo nº110

Município: Londrina

Telefone para contato: (43) 337-0325 - 3339-7255

Nome do diretor (a): Adão Cícero Nunes

Equipe pedagógica: Carmem Lídia, Miltes, Claudia, Mônica e Air.

Data da observação: 17/03/14

2. Distribuição de horário:
a) Turma: 3º e 2º anos.
b) Disciplina: Sociologia Professor (a): M.
Conteúdo, assunto ou tema da:

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1ª Aula e 2ª Aula: sociologia no 3º ano. “criança a alma do
negócio”. Ideologia.

3ª Aula: Sociologia no 2º ano. “uma história de amor e fúria”.


Produção de texto.

4ª Aula: Discussão da formatura

5ª Aula: Discussão da formatura

4. Observar em cada aula os seguintes aspectos:

a) Procedimentos adotados; (como inicia aula, a interação


com a classe, postura, e outros).

Aborda a aula recapitulando o conteúdo ministrado na aula anterior.


Atendendo os alunos de forma muito boa e simpatizante

b) A metodologia empregada; (exposição oral, trabalho em


grupo, dinâmica, outros).

A docente trabalha com mapas conceituais, vídeos, trabalhos em


grupos e exposição oral e com vídeos.

c) Recursos; (uso do quadro, retro-projetor, data show,


outros).

Vídeos, slides, data show e quadro.

5. Montar relatório das observações feitas, levando em


consideração todos os aspectos levantados (pontos positivos e negativos) do
item 4, dando seu parecer final sobre esta atividade do seu Estágio
Supervisionado IV.

17/03/14
Londrina- PR

Observação do dia 17/03/14

Após as entregas dos ofícios a estagiária retornou a instituição


no dia 17/03/14 para iniciar seu estágio de observação, participação e atuação
no ensino médio, orientação e direção escolar. A pedagoga C. conduziu a

43
estagiária até a sala dos professores apresentando-a até professora M. que
também atua como diretora no período matutino. Em seguida, a estagiária
acompanhou a professora M. até a turma do 3º ano do ensino médio. A
professora M. é formada em sociologia.
A professora iniciou sua aula corrigindo a atividade da aula
anterior do vídeo que ela havia passado: “criança a alma do negócio”. Ela havia
solicitado um mapa conceitual, cujos alunos deveriam colocar desenhos e
palavras chaves para representar o vídeo assistido. Em seguida, a professora
passou o conteúdo sobre a ideologia segundo Karl Marks. Passou uma
atividade auxiliadora. Fez cerca de 5 questões sobre o assunto e todos os
alunos contribuíram para as respostas. As salas possuem cerca de 24 carteiras
distribuídas em filas indianas e 1 ventilador de teto. A turma tem 20 alunos, no
início haviam chego 10 alunos, mais tarde chegaram mais 5.
Contudo, neste dia havia entrado uma aluna nova que tinha
sido transferida da turma da manhã. Essa aluna não tinha quase nada escrito
no caderno e também não sabia o conteúdo de sociologia que estava sendo
trabalhado de manhã.
Após a atividade auxiliadora uma aluna fez a seguinte questão:
- Professora, você acha que as pessoas que estudam muito e principalmente
conteúdos como a sociologia pode deixar de acreditar em Deus? A professora
respondeu que sim, porque as pessoas que estudam muito se tornam mais
pensativas e questionadoras, mas também respondeu que isso não é
generalizado.
Em seguida, a professora se dirigiu até a turma do 2º ano. Na
aula anterior ela havia passado o filme: “uma história de amor e fúria”. Pediu
para que alunos produzissem um texto sobre o filme e sobre as culturas,
enfatizando o genocídio e o etnocentrismo.
A sala possui 24 alunos, na aula estavam presentes 13 e
somente 5 realizaram as atividades. Os outros 8 reclamavam que não sabiam
fazer. A professora disse que se eles não ficassem a aula toda de costas para
ela batendo papo eles saberiam fazer. Após essa bronca da professora os
alunos tentaram fazer as atividades e entregaram incompletas.

44
Sobretudo, após essa aula os alunos saíram para o intervalo e
consequentemente os alunos dos 3º ano foram para o pátio participar de uma
reunião sobre a formatura. Em seguida foram dispensados, pois o horário de
aula já via terminado.
O estágio na etapa do Ensino Médio é ideal para observar as
necessidades reais do aluno e como buscar mecanismos favoráveis que
estimulem os adolescentes a continuarem estudando e tomarem gosto pelos
estudos. Por outro lado, também foi interessante evidenciar os desgastes e
desanimo de professores da Rede Estadual que já não sabem mais co que
fazer para mudar o quadro da evasão e expulsão escolar.
Foi de suma importância ver que enquanto professora eu não
posso me calar e sim me esforçar para transformar a vida de um aluno
tornando a aula mais interessante e dinâmica e não entediada e cansativa.
Pois o aluno que às vezes é expulso da escola, muitas das vezes será aquele
que futuramente irá dar um tiro no seu filho, vizinho, cacho ou até mesmo em
você.
Portanto, não adianta reclamar tem que fazer a diferença na
vida das pessoas inclusive na de meus alunos. Não basta apenas mandar para
outra escola e sim vestir a camisa e continuar estudando para não perder o
foco.

9.2.2 Relatório de Observação na Oficina Pedagógica

A aplicação da Oficina Pedagógica foi uma experiência incrível


e edificante, porém ficou um pouco a desejar em relação a estar com os
participantes orientando-os de forma mais significativa e detalhada.
Em virtude, de a minha colega ter desistido e não respondido
aos meus contatos via SMS, telefonemas e mensagens no facebook tive que
ministrar o projeto sozinha. Embora tenha tido essa dificuldade, cheguei ate o
local antecipadamente para organizar e montar os recursos. Realizei as
atividades conforme havia proposto.

45
9.3 Projeto da Oficina Pedagógica

Justificativa do Projeto:

O projeto de estágio obrigatório supervisionado para a


construção e aplicação da oficina pedagógica visa atribuir aos educandos
experiência e simultaneamente a articulação entre a teoria e a prática,
proporcionando assim domínio acerca do conteúdo e também estimulando e
encorajando os participantes. O tema proposto é: “Contar e encantar:
desenvolvendo e criando diferentes formas de contar história”.

Entretanto, este projeto na oficina pedagógica almeja


problematizar e sanar as dúvidas e conceito a respeito da arte de contar
histórias. Partindo dos conceitos etimológicos das palavras ler e contar
podemos observar as seguintes ideias: Ler- Interpretar o que está escrito; (ex:
ler um livro, aprender a ler)14. Contar- Narrar, referir15. Ou seja, a partir dos
pressupostos em contar histórias é possível declarar que atualmente muitos
apenas leem histórias, mas não contam.

No entanto, ao contar uma história, um professor, educador ou


até mesmo um psicopedagogo, pode abordar de forma sutil assuntos do
cotidiano escolar e familiar. Tais como: o comportamento humano, sensações e
emoções, separação dos pais, morte de familiares, dificuldades de
aprendizagem, e etc. A leitura por sua vez, pode ser trabalhada juntamente
com outros recursos artísticos, ou seja, a pintura, a música, a dramatização, o
desenho e a expressão corporal.

Como recurso é comum, contar história e, logo em


seguida, solicitar a criança um desenho sobre o que
ouviu, a dramatização ou a dança, pois dá mais leveza ao
corpo ao dançar, encena com mais propriedade, recria e
reconta. A criança identifica-se com os personagens, com
o protagonista da história, com o cenário e quando há
algum problema aparente, percebe que não está sozinho

14 "ler", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-


2013, http://www.priberam.pt/dlpo/ler [consultado em 15-03-2014].
15 "contar", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-
2013, http://www.priberam.pt/dlpo/contar [consultado em 15-03-2014].

46
com seu problema afinal de contas, seu problema está
relatado num livro16.

O livro é capaz trabalhar os sentimentos e emoções das


crianças de forma que inicie seus primeiros princípios a respeito da sociedade
e solidariedade. Obviamente as crianças não possuem estrutura interior para
resolver ou entender seus próprios sentimentos interiores, de forma que
também os seus familiares ou responsáveis também não consigam se entender
e nem entender a criança, o que torna difícil o diálogo verbal que instrua a
criança em como lidar com esses sentimentos.
Ao contar uma história, um profissional consegue levar a
criança a expor o que sente, ou seja, a conscientemente ou inconscientemente
a pedir ajuda, pois uma criança não é capaz de encontrar soluções e por
muitas vezes também não conseguem encontrar compreensão dos pais. O
mais importante da arte de contar histórias é que a própria história faz com que
as crianças compartilhem de suas experiências sem força-las a falar.

Uma história bem contada, bem dinâmica incentiva as


crianças a falar sobre seus sentimentos, conseguindo
compreender melhor os conceitos como: alegria, medo,
tristeza, raiva, ciúmes. As histórias sempre fascinam o ser
humano. Os episódios contados por um bom narrador
adquirem vida. Através da contação de histórias somos
transportados para outro mundo. Nesse mundo
acompanhamos os personagens em suas aventuras e
dramas, compartilhando suas emoções e sentimentos.
Contar histórias é importante por desenvolver a
imaginação, resgata a cultura oral e incentiva a escrita,
proporcionando momentos lúdicos e de interação com
outras pessoas17.

A contação de história é capaz de despertar nas crianças o


gosto pela leitura, estimulando assim a capacidade de pensar e refletir,
revisando valores, atitudes e comportamentos. A contação de histórias permite
levar as crianças a respeitarem as diferenças e conviver com elas. O contar e
ouvir histórias são possibilidades de aprendizagem na construção do
16 MOLINA, Roseli Pelais; PIERI, Maria Guilhermina Coelho de. Arte de contar histórias como
recurso psicopedagógico. Uberlândia- MG. P. 4, 2010.
17 MOLINA, Roseli Pelais; PIERI, Maria Guilhermina Coelho de. Arte de contar histórias como

recurso psicopedagógico. Uberlândia- MG. P. 5-6, 2010.

47
conhecimento e do desenvolvimento ético e significativo da criança, enquanto
ser humano. (MOLINA; PIERI, 2010).

Como recurso psicopedagógico, a história possibilita um


espaço para a alegria e o prazer de ler, compreender,
interpretar a si próprio e à realidade. Ensinam-nos
convidam-nos a olhar para dentro de nós mesmos. As
histórias nos acordam dos nossos encantamentos, abrem
espaço para outros e tornam-se fiéis parceiras em nossos
processos de transformação. Analisando os contos de
fada, diz que a criança vale-se deles para aprender a lidar
com suas angústias e resolver seus conflitos internos.
Sem correr riscos, ela vai vivenciando no imaginário o
duelo travado pelos personagens dos contos com as
forças do mal. Cada vitória deles dá a ela a segurança
necessária para lidar com seus próprios conflitos, uma
vez que sabe do sucesso garantido no desfecho. Ao ouvir
as histórias favoritas várias vezes, a criança fortalece sua
alma, tornando-se capaz de amadurecer seu emocional.
Eis a razão de pedir tantas vezes a mesma história! É
preciso ser este condutor de segurança para as crianças,
contando-lhes inúmeras histórias. Contar histórias é
brincar com as palavras, sonhos, imaginação,
expressões, sentimentos18.

É importante enfatizar que o hábito te contar histórias não deve


ser somente praticado a fim de cumprir uma obrigação pedagógica, mas sim
ser uma questão ética do profissional da educação, considerando assim seu
caráter e amor pelo trabalho.
As estagiárias que planejaram esse projeto optaram a aplicá-lo
a fim de enfatizar a importância de trabalhar, desenvolver e confeccionar
diferentes formas de contar histórias. Uma das formas mais contundentes do
processo de aprendizagem têm sido o ato de realmente contar histórias.
Principalmente quando o assunto é sobre valores e emoções. Além de serem
atrativos para as crianças essas histórias são capazes de estimular a oralidade
e a timidez das crianças. As histórias contribuem ainda para um trabalho de
formação de atitudes.

O aprender e brincar sempre estiveram presentes na vida


criança, e uma história pode conduzir a criança à imaginação. É necessário

18MOLINA, Roseli Pelais; PIERI, Maria Guilhermina Coelho de. Arte de contar histórias como
recurso psicopedagógico. Uberlândia- MG. P. 6-7, 2010.

48
que a contação de histórias exista realmente de fato na vida das crianças e que
elas aprendam a conviver uns com os outros, aprendendo e refletindo sobre os
conceitos e valores da vida.

Resumo do Projeto:

Este projeto é baseado no planejamento e aplicação do projeto


na oficina pedagógica, cujo tema é: “Contar e encantar: desenvolvendo e
criando diferentes formas de contar história”. Tal projeto busca enfatizar a
importância do ato de contar histórias e também desenvolver e criar diversas
formas de contar histórias.

Objetivos:

Geral: trabalhar com discentes adultos na faculdade INSEP no período de 4


horas a fim de estimular o conceito de contar histórias e construir instrumentos
que facilitem essa ação.

Específicos: verificar nos alunos o interesse pelas atividades propostas, a


compreensão, o desafio de aprenderem a confeccionar os instrumentos
propostos; compreender como os participantes interagem com as atividades e
de que forma reproduzem as ideias e atividades propostas; evidenciar a forma
como encaram as problematizações e os desafios do tema proposto.

Metodologia e desenvolvimento:

Conforme foi designado e pré-estabelecido pela instituição


INSEP, as estagiárias aplicarão esse projeto no período de 4 horas. As
atividades serão descritas da seguinte forma:

ATRIBUIÇÕES ATIVIDADES RECURSOS

19:00-19:45: Apresentação das Quebra-gelo: Dinâmica entre Bexigas e roteiro da


estagiárias e do tema proposto. as participantes. As estagiárias aula.
Em seguida irão distribuir um distribuirão bexigas com uma
roteiro da aula. mensagem sobre o tema
proposto. As mesmas terão
que estourar tais bexigas
encorajando-as. Cada uma
terá que ler a mensagem que

49
recebeu.

19:45 até a saída: as estagiárias Os participantes irão aprender Sucata, cola quente,
irão apresentar as diversas a construir e confeccionar cola branca, tinta,
formas de contar histórias. fantoches e estruturas para tesoura, refil de cola
contar histórias, através da extensão, tinta cola
utilização de papéis, Eva, tnt, colorida, papéis, caixas,
feltro sucata e etc. feltro, Eva, tnt e outros.

Imagens das atividades propostas:

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51
Avaliação:

A avaliação no estágio em oficina pedagógica tem a função de


evidenciar se a ideia e os objetivos do projeto foram alcançados com êxito.
Levando em conta os obstáculos e os pontos positivos, relevando e revendo se
houve interação e participação e também se as estagiárias cumpriram seu
propósito.

Referências:

MOLINA, Roseli Pelais; PIERI, Maria Guilhermina Coelho de. Arte de contar
histórias como recurso psicopedagógico. Uberlândia- MG. 2010.

"ler", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-


2013, http://www.priberam.pt/dlpo/ler [consultado em 15-03-2014].

"contar", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-


2013, http://www.priberam.pt/dlpo/contar [consultado em 15-03-2014].

52
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Observar, atuar, participar e intervir nesse estágio foi


demasiadamente fundamental para fortalecer e elevar meu conhecimento e
meu perfil como educadora e professora. Em todos os âmbitos desenvolvidos
desse estágio pude aprender de forma significativa. Acredito também que
minha participação no estágio com certeza acarretou para o conhecimento na
vida de alguém.

Desta forma, o módulo de estágio promove as especialidades


de cada âmbito da educação, ou seja, desde a educação infantil até o ensino
de jovens e adultos. Portanto, é necessário que todo estudante, estagiário de
pedagogia cumpra sua carga horária destinada ao estágio com rigor, a fim de
adquirir conhecimentos necessários. Trabalhando sempre com honestidade,
ética e moral e com certeza deixando uma marca limpa e honesta honrando
seu próprio nome e também o da instituição (faculdade) em que estuda, para
que assim outros estagiários possam trabalhar ali sem burocracias e
dificuldades desnecessárias.

53
11. REFERÊNCIAS

INSEP. Apostila do módulo de Educação a Distância. Maringá-Pr, 2014.

_____. Apostila do módulo de Educação de Jovens e Adultos. Maringá-Pr,


2014.

_____. Apostila do módulo de Princípios de Práticas de Gestão. Maringá-


Pr, 2014.

_____. Apostila do módulo de Princípios de Práticas de Orientação


Educacional. Maringá-Pr, 2013.

_____. Apostila do módulo de Educação Especial. Maringá-Pr, 2014.

MOLINA, Roseli Pelais; PIERI, Maria Guilhermina Coelho de. Arte de contar
histórias como recurso psicopedagógico. Uberlândia- MG, 2010.

http://www.associacaoflaviacristina.com.br/sobre-nos/ acessado em: 10/06/2014 ás


09:23.

http://www.colegioubedulha.com.br/page_1337642750486.html acessado em:


12/04/2014 ás 13:56.

"contar", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-


2013, http://www.priberam.pt/dlpo/contar [consultado em 15-03-2014].

http://www.insep.edu.br/historico acessado em 10/06/2014 ás 21:32.

"ler", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-


2013, http://www.priberam.pt/dlpo/ler [consultado em 15-03-2014].

http://www.londrina.pr.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=8895%3
Ae-m-prof-moacyr+teixeira&catid=10%3Aeducacao&Itemid=147&limitstart=1
acessado em: 19/042014 ás 11:27.

http://www.unicesumar.edu.br/fundacao/ acessado em: 10/06/2014 ás 10:08.

54
12. ANEXOS

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Anexo A: Relatório semestral

Anexo B: Avaliação da regência na Educação de Jovens e Adultos

Anexo C: Avaliação da Oficina Pedagógica

Anexo D: Fotos da intervenção na Oficina Pedagógica

Anexo E: Entrevista com a Orientação

Anexo F: Entrevista com a Direção

Anexo G: Entrevista na Educação á Distância

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