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a) DVD
b) RAM
c) HD
d) Pen Drive
e) Modem
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a) 10 B
b) 100 MB
c) 500 KB
d) 50 MB
e) 1 TB
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a) cmyk
b) pixel
c) ocr
d) raw
e) rgb
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" A partir de um arquivo de imagem escaneado por, exemplo, de um livro, é possível por meio do _______ obter uma arquivo de texto editável por um computador."
a) RFI
b) NSA
c) GPL
d) OCR
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a) driver
b) joystick
c) pixel
d) scanner
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12/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Questão 7: IBFC - Tec Reg (AGERBA)/AGERBA/2017
Assunto: Questões Mescladas de Hardware
Assinale, das alternativas abaixo, a única que identifica corretamente as especificações técnicas de hardware de um atual microcomputador:
a) Área de Transferência.
b) URL.
c) Área de Trabalho.
d) Atalho de Trabalho.
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( ) Pode-se ter um diretório que não contenha nenhum arquivo em seu conteúdo.
( ) Toda a estrutura de arquivos e diretórios pode ser considerada análoga a uma árvore.
a) V-V-V
b) V-F-V
c) V-V-F
d) F-V-V
e) F-F-F
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a) indexado.
b) sequencial.
c) linear.
d) matricial.
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a) raiz (root )
b) pai (father )
c) mãe ( mother )
d) corpo ( body )
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a) 1B - 2A - 3A
b) 1B - 2A - 3B
c) 1A - 2B - 3B
d) 1A - 2B - 3A
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a) disco rígido
b) impressora
c) leitor de CD/DVD
d) pen-drive
e) memória RAM
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a) V-V
b) V-F
c) F-V
d) F-F
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( ) pode-se movimentar um arquivo de uma pasta para outra por meio do mouse.
a) V-V-V
b) V-V-F
c) V-F-V
d) F-F-V
e) F-F-F
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12/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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a) Shift+Alt+Tab
b) Ctrl+Alt+Tab
c) Ctrl+Shift+Esc
d) Alt+Tab+Esc
e) Alt+Shift+Esc
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( ) O conceito de bibliotecas é um dos recursos novos do Windows 7 para acessar arquivos e pastas.
a) V-V-V
b) V-V-F
c) V-F-V
d) F-V-V
e) F-F-F
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( ) nas versões mais atuais do Windows existe o novo conceito de Biblioteca para acessar arquivos e pastas.
( ) por segurança, não se pode incluir uma pasta dentro de outra pasta.
( ) uma pasta pode conter um arquivo, mas um arquivo não pode conter uma pasta.
a) V-V-V
b) V-V-F
c) V-F-V
d) F-V-V
e) F-F-F
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a) barra de tarefas.
b) gadgets.
c) área de trabalho.
d) painel de controle.
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12/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Quanto aos conceitos e organização de arquivos (pastas/diretórios), analise as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que
apresenta a sequência correta (de cima para baixo):
() uma vez excluído um arquivo, no Windows Explorer, jamais poderá ser recuperado.
() por questões de segurança os arquivos não podem ser movidos de uma pasta para outra.
a) V-V
b) V-F
c) F-V
d) F-F
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( ) o Windows Explorer possui um botão que permite dividir um arquivo em dois ou mais arquivos menores para a realização de backup.
( ) o Windows Explorer é um ótimo recurso da Microsoft para acessar sites na Internet ou em uma Intranet.
a) V - V
b) V - F
c) F - V
d) F - F
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a) Windows XP
b) Windows 7
c) Windows Vista
d) Windows Vision
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a) V-V
b) V-F
c) F-V
d) F-F
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a) por questões de segurança não se permite o compartilhamento dos documentos gerados pelo Word.
b) os novos formatos XML Abertos são mais seguros, no entanto aumentam o tamanho dos arquivos.
c) para simplificar a criação de documentos no Word 2007 foi abolido o conceito de macros.
d) pode-se converter documentos do Word em PDF sem usar ferramentas de terceiros.
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12/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Assunto: Word 2007
No Microsoft Word 2007 ao clicarmos no Botão Microsoft Office veremos os comandos básicos tais como:
a) inserir
b) Arquivo
c) Revisão
d) Segurança
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a) CTRL + C e CTRL + X
b) CTRL + C e CTRL + V
c) CTRL + V e CTRL + C
d) CTRL + X e CTRL + C
e) CTRL + X e CTRL + V
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a) Justificar Texto
b) Centralizar Texto
c) Alinha Texto
d) Espalha Texto
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12/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
d) alinhadas paralelamente, centralizados, alinhadas horizontalmente e justificado.
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a) Página Inicial
b) Exibição
c) Layout da Página.
d) Revisão.
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A B C
1 32 5 650
2 23 21 54
a) 175.
b) 150.
c) 75.
d) 15675.
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a) 5
b) 4
c) 3
d) 2
e) 1
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a) (B3:C3)
b) (B3-C5)
c) (B5-C5)
d) (B3:C5)
e) (B5:C5)
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a) =SOMA(A5;A6;2)
b) =SOMA(A1 ,A3.2)
c) =SOMA(A2:B4;15)
d) =SOMA(A1 ;A3;B5)
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12/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Questão 43: IBFC - Ag Ad (CM Vassouras)/CM Vassouras/2016
Assunto: Excel 2010
Temos, em uma planilha, o número 7 na célula B2 e na célula C3 o número 2. Na célula D4 temos a seguinte fórmula: =C3-B2+C3*B2/C3 que apresentará como
resultado:
a) -6,5
b) -10,5
c) 4,5
d) 2
e) -8,5
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A B C
1 1 2 3
2 4 5 6
a) 6
b) 15
c) 9
d) 8
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A B A
1 1 2 3
2 4 5 6
a) B1
b) A1
c) B2
d) C1
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a) =A1+B1
b) =A2+B2
c) =2A+2B
d) =A2+B1
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12/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Questão 48: IBFC - Tec (COMLURB)/COMLURB-RJ/Segurança do Trabalho/2016
Assunto: Excel 2010
Em uma planilha Excel, versão 2010, querendo adicionar a célula que se apresenta a mais esquerda superior com a sua companheira logo à direita teremos a fórmula:
a) =A1+B1
b) =A1+B2
c) =A1+A2
d) =1A+1B
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a) Bloquear Planilha
b) Congelar Paineis
c) Proteger Colunas
d) Tabela Dinâmica
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a) =2C-5D
b) =C5-2D
c) =2C-D5
d) =C2-D5
e) =C5-D2
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a) 55,57
b) 55+57
c) 55-57
d) 55&57
e) 55:57
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a) 870
b) 454
c) 570
d) 554
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A B C
1 2 6 4
2 7 5 3
a) 3
b) 11
c) 8
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12/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
d) -1
e) 5
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A B C
1 10 20 30
2 40 50 60
a) = SOMA(A1:B2)-2*C1
b) = SOMA(B1:C2)-2/C1
c) = SOMA(A1:B2)+2*C1
d) = SOMA(B1:C2)+2/C1
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a) Ferramentas
b) Inserir
c) Editar
d) Formatar
e) Exibição
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a) a finalização da apresentação.
b) a apresentação direta do slide número 5.
c) a exclusão do slide que estiver em foco.
d) o inicio da apresentação a partir do começo.
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a) .xlsx
b) .ppt
c) .pdf
d) .xls
e) .pptx
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12/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
a) . (ponto)
b) : (dois pontos)
c) * (asterisco)
d) # (sustenido)
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(1) ENTER
(2) F5
(3) ESC
a) 1C-2A-3B
b) 1 A- 2B - 3 C
c) 1B-2C-3A
d) 1 A- 2C - 3 B
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a) de mapa mental.
b) tridimensional.
c) circular.
d) de miniaturas.
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a) Transições
b) Apresentação de Slides
c) Transações
d) Animações
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a) F1
b) F5
c) F2
d) F11
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12/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
e) Arquivos, Consultas, Formulários e Telas.
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(1) Formulários.
(2) Consultas.
(3) Projetos.
(4) Tabelas.
a) Publisher
b) Visio
c) Access
d) OneNote
e) Project
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“=MÉDIASE(A1:C2;”>=30”)”, com base na planilha abaixo, retirada dos aplicativos clássicos (Microsoft Office e BrOffice.) para elaboração de planilhas eletrônicas:
A B C
1 10 20 30
2 60 50 40
a) 40
b) 35
c) 45
d) 50
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5345217/imprimir 12/57
12/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Assunto: Questões Mescladas de Libre Office
Quanto ao Microsoft Office e o BrOffice, analise as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta
(de cima para baixo):
a) V-V
b) V-F
c) F-V
d) F-F
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a) =SE[C2=>1-”Sim”-”Não”]
b) =SE(C2>=1;”Sim”;”Não”)
c) =SE(C2=>1-”Não”-”Sim”)
d) =SE(C2=>1;”Não”;”Sim”)
e) =SE(C2<=1;”Sim”;”Não”)
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a) dBase
b) Math
c) Calc
d) Base
e) DB2
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a) Impress
b) Picture
c) Chart
d) Design
e) Graph
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a) somente os itens 1, 2 e 3
b) somente os itens 1, 2 e 4
c) somente os itens 2, 3 e 4
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12/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
d) somente os itens 1, 3 e 4
e) todos os itens
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a) =C2+B3
b) =3B+C2
c) =3B+2C
d) =C2+3B
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Paris é a capital e a mais populosa cidade da França, bem como a capital da região administrativa de Ilha de França. A cidade se situa em um dos meandros do Sena,
no centro da bacia parisiense, entre os confluentes do Marne e do Sena rio acima, e do Oise e do Sena rio abaixo. Como a antiga capital de um império estendido pelos
cinco continentes, é, hoje, a capital do mundo francófono.
A posição de Paris foi estratégica, pois numa encruzilhada entre os itinerários comerciais terrestres da Europa e fluviais no coração de uma rica região agrícola a tornou
uma das principais cidades da França e do mundo ao longo do século X, beneficiada com palácios reais, ricas abadias e uma catedral.
Ao longo do século XII, Paris se tornou um dos primeiros focos europeus do ensino e da arte. Ao fixarem-se os Reis de França e, pois, também a corte (o que incluía
grande parte da alta nobreza francesa.), na cidade, sua importância econômica e política não cessou de crescer. Assim, no início do século XIV, Paris era a mais
importante cidade de todo o mundo ocidental.
a) WAN - LAN
b) LAN - WAN
c) PAN - LAN
d) PAN - SAN
e) WAN - PAN
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REDE DE LONGA DISTÂNCIA QUE ABRANGE UMA GRANDE ÁREA GEOGRÁFICA, COM FREQUÊNCIA INTERLIGANDO UM PAÍS OU MESMO CONTINENTES.
REDE LOCAL, INTERLIGANDO COMPUTADORES PRÓXIMOS, COBRINDO APENAS UMAÁREA LIMITADA DE NO MÁXIMO 1KM.
INTERLIGA VÁRIAS REDES GEOGRAFICAMENTE PRÓXIMAS, MAS NUM CIRCUITO URBANO, CHEGANDO ATÉ EM ALGUMAS DEZENAS DE QUILÔMETROS.
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12/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
a) WAN - MAN - LAN
b) WAN - LAN - MAN
c) LAN-WAN-MAN
d) MAN- L A N -WAN
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a) gateway
b) switch
c) modem
d) bridge
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a) IMAP
b) DNS
c) SMTP
d) POP3
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a) 208+180+152+130
b) 208.80.152.130
c) 208-180152
d) 208.80.152.130.171
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a) 1C - 2B - 3D - 4A
b) 1B - 2C - 3A - 4D
c) 1B - 2D - 3C - 4A
d) 1B - 2C - 3D - 4A
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a) NTFS
b) UCP
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12/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
c) URL
d) HTML
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( ) A Intranet é uma versão particular da Internet, podendo ou não estar conectada à mesma.
a) V-V-V
b) V-V-F
c) V-F-V
d) F - V -V
e) F-F-F
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a) Tanto a Internet como a Intranet são redes de computadores que não utilizam o protocolo TCP/IP.
b) Somente a Intranet é uma rede de computadores baseado no protocolo TCP/IP.
c) Somente a Internet é uma rede de computadores baseado no protocolo TCP/IP.
d) Tanto a Internet como a Intranet são redes de computadores baseados no protocolo TCP/IP
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REDE EXCLUSIVA
??? ???
E FECHADA
a) NÃO - NÃO
b) NÃO - SIM
c) SIM - NÃO
d) SIM - SIM
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a) V -V
b) V -F
c) F -V
d) F -F
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? ? ? ?
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12/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
b) não - sim - sim - não
c) sim - não - não - sim
d) sim - sim - não - sim
e) não - sim - não - não
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( ) A criação e manutenção de uma intranet de qualidade, tem um custo baixo, se comparado a todas as vantagens que ela traz consigo.
( ) O uso da Intranet permite que usuários em locais distantes de uma empresa se comuniquem com facilidade, necessitando-se apenas de um browser.
a) V -V
b) V -F
c) F -V
d) F -F
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a) V-V
b) V-F
c) F-V
d) F-F
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5345217/imprimir 17/57
12/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
( ) A Intranet foi criada para que a população tenha transparência com dados governamentais.
( ) Para acessar externamente essa Intranet corporativa não existe a necessidade de uma senha.
( ) A Internet somente foi criada por meio da junção das Intranets espalhadas pelo mundo.
a) V-V-V
b) F-F-F
c) V-F-V
d) F-F-V
e) V-V-F
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( ) O browser é somente utilizado na Internet, e não é cabível de ser utilizado numa Intranet.
a) V-V
b) V-F
c) F-V
d) F-F
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a) V-F-F
b) V-V-F
c) F-V-V
d) F-F-V
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a) Shift e M
b) Ctrl e Z
c) Tab e M
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12/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
d) Alt e Z
e) Ctrl e +
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( ) o Chrome é o único browser que não permite que seja utilizado numa Intranet.
a) V - V
b) V - F
c) F - V
d) F - F
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a) F-F
b) V-V
c) F-V
d) V-V
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a) V -V
b) V -F
c) F -V
d) F -F
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( ) O termo que vem logo depois do símbolo @ indica o nome do servidor de e-mail.
( ) O aplicativo Microsoft Outlook, além das funções de e-mail, possui uma agenda.
( ) O destinatário precisa necessariamente estar ligado à Internet no momento em que o e-mail é enviado.
a) V-V-V
b) V-V-F
c) V-F-V
d) F-F-V
e) F-F-F
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a) Add:
b) Cc:
c) To:
d) Cco:
e) Tcc:
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a) typefile:pdf
b) typefile=pdf
c) only=pdf
d) filetype:pdf
e) filetype=pdf
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a) propriedade que garante a impossibilidade de negar a autoria em relação a uma transação anteriormente feita.
b) propriedade que garante que a informação é proveniente da fonte anunciada e que não foi alvo de mutações ao longo de um processo.
c) propriedade que limita o acesso a informação tão somente às entidades legítimas, ou seja, àquelas autorizadas pelo proprietário da informação.
d) propriedade que garante que a informação esteja sempre disponível para o uso legítimo, ou seja, por aqueles usuários autorizados pelo proprietário da
informação.
e) propriedade que garante que a informação manipulada mantenha todas as características originais estabelecidas pelo proprietário da informação.
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Simultaneamente ao desenvolvimento e popularização da Internet, ocorreu o crescimento de um fenômeno que, desde seu surgimento, se tornou um dos principais
problemas da comunicação eletrônica em geral: o envio em massa de mensagens não-solicitadas. Tecnicamente, os emails com essas características, são denominados
como:
a) worm
b) hoax
c) trojan
d) spam
e) spy
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I. É um programa projetado para monitorar as atividades de um sistema e enviar as informações coletadas para terceiros.
II. É um programa capaz de se propagar automaticamente pelas redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador.
a) Spyware - Worm
b) Rootkit - Worm
c) Worm - Spyware
d) Rootkit - Spyware
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( ) a infecção por um worms pode ocorrer por meio de conexões de redes locais.
a) V-V-V
b) V-V-F
c) V-F-V
d) F-V-V
e) F-F-F
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a) zombie
b) worm
c) spam
d) wiki
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a) repeater
b) hub
c) modem
d) switch
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e) firewall
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( ) No backup incrementai, somente os arquivos novos ou modificados desde o último backup completo (full) são transmitidos. Neste modelo, o espaço ocupado
com o armazenamento dos arquivos é maior, e o tempo para restauração dos dados é menor.
( ) No backup diferencial, somente os arquivos novos ou modificados desde a última execução do backup são transmitidos. Neste modelo, o espaço ocupado com o
armazenamento dos arquivos é menor, e o tempo para restauração dos dados é maior.
a) V -V
b) V -F
c) F -V
d) F -F
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a) procedimental e presencial
b) fundamental e essencial
c) incremental e diferencial
d) rudimental e potencial
e) comportamental e sequencial
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Questão 126: IBFC - Tec (COMLURB)/COMLURB-RJ/Segurança do Trabalho/2016
Assunto: Backup
Quanto as rotinas de proteção e segurança uma das preocupações básicas é a perda de dados. A rotina que pode amenizar esse problema é a:
a) encriptação de dados.
b) compactação de dados.
c) rotina de backup.
d) rotina de mudança de protocolos.
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"Enquanto no MS-WORD 2010 a extensão padrão dos arquivos de texto seja ____ LibreOffice Writer, que utiliza o formato ODF, usa a extensão padrão ______".
a) .xdoc -odt
b) .doc -otp
c) .docx - odt
d) .xdoc-otp
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a) .olo
b) .bst
c) .moo
d) .ost
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a) 1B -2A-3C -4D
b) 1D -2C - 3A- 4B
c) 1B- 2C- 3A- 4D
d) 1C -2B - 3A- 4D
e) 1B- 2C-3D-4A
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Questão 132: IBFC - Ass Adm (Docas PB)/Docas PB/2015
Assunto: Outros tópicos de Informática
Quanto a digitalização de documentos complete a seguinte frase: “A resolução linear é determinada pelo número de _________utilizados para apresentar a imagem, e
expressa em pontos por polegada (dpi) da vertical e horizontal da imagem digital (eixo X,Y)":
a) pixels
b) points
c) dots
d) spots
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a) indexação.
b) custódia.
c) encriptação.
d) correlação.
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a) PRE
b) ERM
c) MRP
d) EMP
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Português
Nesta sala atulhada de mesas, máquinas e papéis, onde invejáveis escreventes dividiram entre si o bom senso do mundo, aplicando-se em idéias claras apesar do ruído e
do mormaço, seguros ao se pronunciarem sobre problemas que afligem o homem moderno (espécie da qual você, milenarmente cansado, talvez se sinta um tanto
excluído), largue tudo de repente sob os olhares a sua volta, componha uma cara de louco quieto e perigoso, faça os gestos mais calmos quanto os tais escribas mais
severos, dê um largo "ciao" ao trabalho do dia, assim como quem se despede da vida, e surpreenda pouco mais tarde, com sua presença em hora tão insólita, os que
estiveram em casa ocupados na limpeza dos armários, que você não sabia antes como era conduzida. Convém não responder aos olhares interrogativos, deixando
crescer, por instantes, a intensa expectativa que se instala. Mas não exagere na medida e suba sem demora ao quarto, libertando aí os pés das meias e dos sapatos,
tirando a roupa do corpo como se retirasse a importância das coisas, pondo-se enfim em vestes mínimas, quem sabe até em pêlo, mas sem ferir o decoro (o seu decoro,
está claro), e aceitando ao mesmo tempo, como boa verdade provisória, toda mudança de comportamento. Feito um banhista incerto, assome em seguida no trampolim
do patamar e avance dois passos como se fosse beirar um salto, silenciando de vez, embaixo, o surto abafado dos comentários. Nada de grandes lances. Desça, sem
pressa, degrau por degrau, sendo tolerante com o espanto (coitados!) dos pobres familiares, que cobrem a boca com a mão enquanto se comprimem ao pé da escada.
Passe por eles calado, circule pela casa toda como se andasse numa praia deserta (mas sempre com a mesma cara de louco ainda não precipitado) e se achegue depois,
com cuidado e ternura, junto à rede languidamente envergada entre plantas lá no terraço. Largue-se nela como quem se larga na vida, e vá ao fundo nesse mergulho:
cerre as abas da rede sobre os olhos e, com um impulso do pé (já não importa em que apoio), goze a fantasia de se sentir embalado pelo mundo.
a) "comentários"
b) "Convém"
c) "excluído"
d) "mínimas"
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Aperto no peito, frio na barriga, cabeça quente. Quem nunca usou essas expressões para traduzir uma emoção?
A sabedoria popular já sabe que emoções causam alterações físicas. Os cientistas também: a rigor, emoção é o estímulo que afeta o sistema límbico [região do cérebro
que a processa] e é capaz de mudar o sistema periférico.
Faltava saber exatamente onde essas mudanças físicas ocorrem, o que pode ajudar a melhor definir as emoções e entender os transtornos afetados por elas.
No intuito de responder a essa questão, cientistas da Universidade de Aalto em parceria com a Universidade de Turku, ambas na Finlândia, pediram a 700 voluntários que
indicassem quais áreas do corpo sofriam alterações quando sentiam uma determinada emoção.
Para incitar cada estado emocional, foram usadas palavras, músicas e filmes. As alterações sentidas podiam ser de qualquer ordem - dor e calor, por exemplo.
Com os dados, um software montou um único circuito para cada emoção - raiva, medo, desgosto, felicidade, tristeza e surpresa (chamadas de básicas) e ansiedade,
amor, depressão, desprezo e orgulho (tidas como correlatas).
“Tanto o computador como outras pessoas reconheceram as emoções descritas, o que denota o seu aspecto universal”, disse à Folha Riitta Hari, professora da
Universidade Aalto e uma das autoras do estudo, publicado na revista da Academia de Ciências dos EUA, “PNAS”.
Assim, emoções ligadas à excitação, como raiva e felicidade, foram associadas com ativações e calor dos membros superiores.
Já as emoções que indicam estado depressivo ou de tristeza foram relacionadas a menor atividade nos membros inferiores, como adormecimento das pernas e pés.
Sensações no sistema digestório e ao redor da garganta foram relacionadas a desgosto. Felicidade foi a única emoção associada com calor e ativações no corpo inteiro.
O estudo pode ajudar a identificar emoções nem sempre distinguíveis, como tristeza e desgosto. [...]
No primeiro período do texto, ocorre uma enumeração marcada por três núcleos substantivos. Cada um deles está seguido de termos que cumprem, respectivamente,
papel:
Raduan Nassar
Nesta sala atulhada de mesas, máquinas e papéis, onde invejáveis escreventes dividiram entre si o bom senso do mundo, aplicando-se em idéias claras apesar do ruído e
do mormaço, seguros ao se pronunciarem sobre problemas que afligem o homem moderno (espécie da qual você, milenarmente cansado, talvez se sinta um tanto
excluído), largue tudo de repente sob os olhares a sua volta, componha uma cara de louco quieto e perigoso, faça os gestos mais calmos quanto os tais escribas mais
severos, dê um largo "ciao" ao trabalho do dia, assim como quem se despede da vida, e surpreenda pouco mais tarde, com sua presença em hora tão insólita, os que
estiveram em casa ocupados na limpeza dos armários, que você não sabia antes como era conduzida. Convém não responder aos olhares interrogativos, deixando
crescer, por instantes, a intensa expectativa que se instala. Mas não exagere na medida e suba sem demora ao quarto, libertando aí os pés das meias e dos sapatos,
tirando a roupa do corpo como se retirasse a importância das coisas, pondo-se enfim em vestes mínimas, quem sabe até em pêlo, mas sem ferir o decoro (o seu decoro,
está claro), e aceitando ao mesmo tempo, como boa verdade provisória, toda mudança de comportamento. Feito um banhista incerto, assome em seguida no trampolim
do patamar e avance dois passos como se fosse beirar um salto, silenciando de vez, embaixo, o surto abafado dos comentários. Nada de grandes lances. Desça, sem
pressa, degrau por degrau, sendo tolerante com o espanto (coitados!) dos pobres familiares, que cobrem a boca com a mão enquanto se comprimem ao pé da escada.
Passe por eles calado, circule pela casa toda como se andasse numa praia deserta (mas sempre com a mesma cara de louco ainda não precipitado) e se achegue depois,
com cuidado e ternura, junto à rede languidamente envergada entre plantas lá no terraço. Largue-se nela como quem se larga na vida, e vá ao fundo nesse mergulho:
cerre as abas da rede sobre os olhos e, com um impulso do pé (já não importa em que apoio), goze a fantasia de se sentir embalado pelo mundo.
Em "Feito um banhista incerto", percebe-se que se indica, corretamente, a classe gramatical de uma dessas palavras em:
a) "incerto" - advérbio
b) "um" - artigo indefinido
c) "um" - numeral
d) "banhista" - adjetivo
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(John Steinbeck. A leste do éden. São Paulo: Círculo do Livro, s.d. p. 309-10)
Com o sentido que está empregado no texto, o substantivo “férias” deve ser usado apenas no plural. Assinale a opção que apresenta um exemplo de substantivo que
não tenha esse comportamento.
a) fezes
b) lápis
c) parabéns
d) pêsames
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(John Steinbeck. A leste do éden. São Paulo: Círculo do Livro, s.d. p. 309-10)
Assinale a opção que traz um exemplo, presente no texto, em que se destaca uma expressão adverbial.
Gente-casa
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Existe gente-casa e gente-apartamento. Não tem nada a ver com tamanho: há pessoas pequenas que você sabe, só de olhar, que dentro têm dois pisos e escadaria, e
pessoas grandes com um interior apertado, sala e quitinete. Também não tem nada a ver com caráter. Gente-casa não é necessariamente melhor do que gente-
apartamento. A casa que alguns têm por dentro pode estar abandonada, a pessoa pode ser apenas uma fachada para uma armadilha ou um bordel. Já uma pessoa-
apartamento pode ter um interior simples mas bem ajeitado e agradável. É muito melhor conviver com um dois quartos, sala, cozinha e dependências do que com um
labirinto.
Algumas pessoas não são apenas casas. São mansões. Com sótão e porão e tudo que eles comportam, inclusive baús antigos, fantasmas e alguns ratos. É fascinante
quando alguém que você não imaginava ser mais do que um apartamento com, vá lá, uma suíte, de repente se revela um sobrado com pátio interno, adega e solário. É
sempre arriscado prejulgar: você pode começar um relacionamento com alguém pensando que é um quarto-e-sala conjugado e se descobrir perdido em corredores
escuros, e quando abre a porta, dá no quarto de uma tia louca. Pensando bem, todo mundo tem uma casa por dentro, ou no mínimo, bem lá no fundo, um porão.
Ninguém é simples. Tudo, afinal, é só a ponta de um iceberg (salvo ponta de iceberg, que pode ser outra coisa) e muitas vezes quem aparenta ser apenas uma cobertura
funcional com qrt. sal. lavab. e coz. só está escondendo suas masmorras.
(VERÍSSIMO, Luis Fernando.O Melhor das Comédias da Vida Privada. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004)
Na construção do termo “gente-casa”, o autor explora possibilidades de arranjos morfológicos e o potencial de formação de palavras na Língua. Observe as afirmações
abaixo:
III. O hífen foi utilizado para marcar uma unidade morfológica e semântica.
a) I e II apenas.
b) II e IV apenas.
c) I, II e III apenas.
d) III e IV apenas.
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Cidadão
(Zé Ramalho)
Compositor: Lúcio Barbosa
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12/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
a) palavra composta
b) palavra primitiva
c) palavra derivada
d) neologismo
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Ele não sabia o que o esperava quando, levado mais pela curiosidade do que pela paixão, começou a namorar a mulher sem medo. Na verdade havia aí também um
elemento interesseiro; tinha um projeto secreto, que era o de escrever um livro chamado "A Vida com a mulher sem Medo', uma obra que, imaginava, poderia fazer
enorme sucesso, trazendo-lhe fama e fortuna. Mas ele não tinha a menor ideia do que viria a acontecer.
Dominador, o homem queria ser o rei da casa. Suas ordens deveriam ser rigorosamente obedecidas pela mulher. Mas como impor sua vontade? Como muitos ele recorria
a ameaças: quero o café servido às nove horas da manhã, senão... E aí vinham as advertência: senão eu grito com você, senão eu bato em você, se não eu deixo você
sem comida.
Acontece que a mulher simplesmente não tomava conhecimento disso; ao contrário, ria às gargalhadas. Não temia gritos, não temia tapas, não temia qualquer tipo de
castigo. E até dizia, gentil: "Bem que eu queria ficar assustada com as suas ameaças, como prova de consideração e de afeto, mas você vê, não consigo."
Aquilo, além de humilhá-lo profundamente, deixava-o completamente perturbado. Meter medo na mulher transformou-se para ele em questão de hona. Tinha de vê-la
pálida, trêmula, gritando por socorro.
Como fazê-lo? Pensou muito a respeito e chegou a uma conclusão: para amedrontá-la só barata ou rato. Resolveu optar pela barata, por uma questão de facilidade:
perto de onde moravam havia um velho depósito abandonado, cheio de baratas. Foi até lá e conseguiu quatro exemplares, que guardou num vidro de boca larga.
Voltou para casa e ficou esperando que a mulher chegasse, quando então soltaria as baratas. Já antegozava a cena: ela sem dúvida subiria numa cadeira, gritando
histericamente. E ele enfim se sentiria o vencedor.
Foi neste momento que o rato apareceu. Coisa surpreendente, porque ali não havia ratos, sobretudo um roedor como aquele, enorme, ameaçador, o Rei do Ratos.
Quando a mulher finalmente retornou encontrou-o de pé sobre uma cadeira, agarrado ao vidro com as baratas, gritando histericamente.
Fazendo jus à fama ela não demonstrou o menor temor; ao contrário, ria às gargalhadas. Foi buscar uma vassoura, caçou o rato pela sala, conseguiu encurralá-lo e
liquidou-o sem maiores problemas. Feito que ajudou o homem, ainda trêmulo, a descer da cadeira. E aí viu que ele segurava o vidro com as quatro baratas. O que
deixou-a assombrada: o que pretendia ele fazer com os pobre insetos? Ou aquilo era um novo tipo de perversão?
Aquela altura ele já nem sabia o que dizer. Confessar que se tratava do derradeiro truque para assustá-la seria um vexame, mesmo porque, como ele agora o constatava,
ela não tinha medo de baratas, assim como não tivera medo do rato. O jeito era aceitar a situação. E admitir que viver com uma mulher sem medo era uma coisa no
mínimo amedrontadora.
(SCLIAR, Moacyr. A mulher sem medo. Folha.com, 17 jan.2011. Disponível em: http;//www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1701201107.htm. Acesso em 22/08/2014)
Ao relacionar os verbos em "como ele agora o constatava, ela não tinha medo de baratas, assim como não tivera medo do rato.", o autor obtém o seguinte efeito
semântico:
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Embora flexionado erradamente, percebe-se que houve a intenção de empregar o verbo “variar” no:
a) Presente do Subjuntivo
b) Pretérito Perfeito do Indicativo
c) Pretérito Imperfeito do Indicativo
d) Presente do Indicativo
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Nesta sala atulhada de mesas, máquinas e papéis, onde invejáveis escreventes dividiram entre si o bom senso do mundo, aplicando-se em idéias claras apesar do ruído e
do mormaço, seguros ao se pronunciarem sobre problemas que afligem o homem moderno (espécie da qual você, milenarmente cansado, talvez se sinta um tanto
excluído), largue tudo de repente sob os olhares a sua volta, componha uma cara de louco quieto e perigoso, faça os gestos mais calmos quanto os tais escribas mais
severos, dê um largo "ciao" ao trabalho do dia, assim como quem se despede da vida, e surpreenda pouco mais tarde, com sua presença em hora tão insólita, os que
estiveram em casa ocupados na limpeza dos armários, que você não sabia antes como era conduzida. Convém não responder aos olhares interrogativos, deixando
crescer, por instantes, a intensa expectativa que se instala. Mas não exagere na medida e suba sem demora ao quarto, libertando aí os pés das meias e dos sapatos,
tirando a roupa do corpo como se retirasse a importância das coisas, pondo-se enfim em vestes mínimas, quem sabe até em pêlo, mas sem ferir o decoro (o seu decoro,
está claro), e aceitando ao mesmo tempo, como boa verdade provisória, toda mudança de comportamento. Feito um banhista incerto, assome em seguida no trampolim
do patamar e avance dois passos como se fosse beirar um salto, silenciando de vez, embaixo, o surto abafado dos comentários. Nada de grandes lances. Desça, sem
pressa, degrau por degrau, sendo tolerante com o espanto (coitados!) dos pobres familiares, que cobrem a boca com a mão enquanto se comprimem ao pé da escada.
Passe por eles calado, circule pela casa toda como se andasse numa praia deserta (mas sempre com a mesma cara de louco ainda não precipitado) e se achegue depois,
com cuidado e ternura, junto à rede languidamente envergada entre plantas lá no terraço. Largue-se nela como quem se larga na vida, e vá ao fundo nesse mergulho:
cerre as abas da rede sobre os olhos e, com um impulso do pé (já não importa em que apoio), goze a fantasia de se sentir embalado pelo mundo.
O texto começa com a expressão "Nesta sala". Sobre o emprego do pronome demonstrativo "esta" que se encontra contraído em tal expressão, é correto afirmar que:
Nesta sala atulhada de mesas, máquinas e papéis, onde invejáveis escreventes dividiram entre si o bom senso do mundo, aplicando-se em idéias claras apesar do ruído e
do mormaço, seguros ao se pronunciarem sobre problemas que afligem o homem moderno (espécie da qual você, milenarmente cansado, talvez se sinta um tanto
excluído), largue tudo de repente sob os olhares a sua volta, componha uma cara de louco quieto e perigoso, faça os gestos mais calmos quanto os tais escribas mais
severos, dê um largo "ciao" ao trabalho do dia, assim como quem se despede da vida, e surpreenda pouco mais tarde, com sua presença em hora tão insólita, os que
estiveram em casa ocupados na limpeza dos armários, que você não sabia antes como era conduzida. Convém não responder aos olhares interrogativos, deixando
crescer, por instantes, a intensa expectativa que se instala. Mas não exagere na medida e suba sem demora ao quarto, libertando aí os pés das meias e dos sapatos,
tirando a roupa do corpo como se retirasse a importância das coisas, pondo-se enfim em vestes mínimas, quem sabe até em pêlo, mas sem ferir o decoro (o seu decoro,
está claro), e aceitando ao mesmo tempo, como boa verdade provisória, toda mudança de comportamento. Feito um banhista incerto, assome em seguida no trampolim
do patamar e avance dois passos como se fosse beirar um salto, silenciando de vez, embaixo, o surto abafado dos comentários. Nada de grandes lances. Desça, sem
pressa, degrau por degrau, sendo tolerante com o espanto (coitados!) dos pobres familiares, que cobrem a boca com a mão enquanto se comprimem ao pé da escada.
Passe por eles calado, circule pela casa toda como se andasse numa praia deserta (mas sempre com a mesma cara de louco ainda não precipitado) e se achegue depois,
com cuidado e ternura, junto à rede languidamente envergada entre plantas lá no terraço. Largue-se nela como quem se larga na vida, e vá ao fundo nesse mergulho:
cerre as abas da rede sobre os olhos e, com um impulso do pé (já não importa em que apoio), goze a fantasia de se sentir embalado pelo mundo.
No fragmento "onde invejáveis escreventes dividiram entre si o bom-senso do mundo", o pronome "onde" poderia ser substituído, mantendo-se o sentido original do
texto, pela seguinta estrutua:
a) para a qual
b) a qual
c) na qual
d) sobre a qual
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Questão 146: IBFC - Ag Seg Soc (SEDS MG)/SEDS MG/2014
Assunto: Advérbio
Texto
Cidadão
(Zé Ramalho)
Compositor: Lúcio Barbosa
Em “Lá eu trabalhei também”, o termo em destaque pode ser classificado, sintaticamente, como:
a) adjunto adverbial
b) adjunto adnominal
c) objeto direto
d) complemento nominal
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Nesta sala atulhada de mesas, máquinas e papéis, onde invejáveis escreventes dividiram entre si o bom senso do mundo, aplicando-se em idéias claras apesar do ruído e
do mormaço, seguros ao se pronunciarem sobre problemas que afligem o homem moderno (espécie da qual você, milenarmente cansado, talvez se sinta um tanto
excluído), largue tudo de repente sob os olhares a sua volta, componha uma cara de louco quieto e perigoso, faça os gestos mais calmos quanto os tais escribas mais
severos, dê um largo "ciao" ao trabalho do dia, assim como quem se despede da vida, e surpreenda pouco mais tarde, com sua presença em hora tão insólita, os que
estiveram em casa ocupados na limpeza dos armários, que você não sabia antes como era conduzida. Convém não responder aos olhares interrogativos, deixando
crescer, por instantes, a intensa expectativa que se instala. Mas não exagere na medida e suba sem demora ao quarto, libertando aí os pés das meias e dos sapatos,
tirando a roupa do corpo como se retirasse a importância das coisas, pondo-se enfim em vestes mínimas, quem sabe até em pêlo, mas sem ferir o decoro (o seu decoro,
está claro), e aceitando ao mesmo tempo, como boa verdade provisória, toda mudança de comportamento. Feito um banhista incerto, assome em seguida no trampolim
do patamar e avance dois passos como se fosse beirar um salto, silenciando de vez, embaixo, o surto abafado dos comentários. Nada de grandes lances. Desça, sem
pressa, degrau por degrau, sendo tolerante com o espanto (coitados!) dos pobres familiares, que cobrem a boca com a mão enquanto se comprimem ao pé da escada.
Passe por eles calado, circule pela casa toda como se andasse numa praia deserta (mas sempre com a mesma cara de louco ainda não precipitado) e se achegue depois,
com cuidado e ternura, junto à rede languidamente envergada entre plantas lá no terraço. Largue-se nela como quem se larga na vida, e vá ao fundo nesse mergulho:
cerre as abas da rede sobre os olhos e, com um impulso do pé (já não importa em que apoio), goze a fantasia de se sentir embalado pelo mundo.
O advérbio "aí" tem seu sentido aprendido pelo contexto. Assim, pode-se concluir que ele se refere:
a) ao ato de subir.
b) a não exagerar.
c) ao quarto.
d) aos pés.
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Cidadão
(Zé Ramalho)
Compositor: Lúcio Barbosa
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E na maioria das casas
Eu também não posso entrar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio, fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar"
Os versos “Lá a seca castigava/ Mas o pouco que eu plantava” são relacionados por um conectivo que apresenta sentido de:
a) conclusão
b) explicação
c) adição
d) oposição
Nesta sala atulhada de mesas, máquinas e papéis, onde invejáveis escreventes dividiram entre si o bom senso do mundo, aplicando-se em idéias claras apesar do ruído e
do mormaço, seguros ao se pronunciarem sobre problemas que afligem o homem moderno (espécie da qual você, milenarmente cansado, talvez se sinta um tanto
excluído), largue tudo de repente sob os olhares a sua volta, componha uma cara de louco quieto e perigoso, faça os gestos mais calmos quanto os tais escribas mais
severos, dê um largo "ciao" ao trabalho do dia, assim como quem se despede da vida, e surpreenda pouco mais tarde, com sua presença em hora tão insólita, os que
estiveram em casa ocupados na limpeza dos armários, que você não sabia antes como era conduzida. Convém não responder aos olhares interrogativos, deixando
crescer, por instantes, a intensa expectativa que se instala. Mas não exagere na medida e suba sem demora ao quarto, libertando aí os pés das meias e dos sapatos,
tirando a roupa do corpo como se retirasse a importância das coisas, pondo-se enfim em vestes mínimas, quem sabe até em pêlo, mas sem ferir o decoro (o seu decoro,
está claro), e aceitando ao mesmo tempo, como boa verdade provisória, toda mudança de comportamento. Feito um banhista incerto, assome em seguida no trampolim
do patamar e avance dois passos como se fosse beirar um salto, silenciando de vez, embaixo, o surto abafado dos comentários. Nada de grandes lances. Desça, sem
pressa, degrau por degrau, sendo tolerante com o espanto (coitados!) dos pobres familiares, que cobrem a boca com a mão enquanto se comprimem ao pé da escada.
Passe por eles calado, circule pela casa toda como se andasse numa praia deserta (mas sempre com a mesma cara de louco ainda não precipitado) e se achegue depois,
com cuidado e ternura, junto à rede languidamente envergada entre plantas lá no terraço. Largue-se nela como quem se larga na vida, e vá ao fundo nesse mergulho:
cerre as abas da rede sobre os olhos e, com um impulso do pé (já não importa em que apoio), goze a fantasia de se sentir embalado pelo mundo.
O conectivo "Mas" introduz a seguinte ideia em relação ao que foi dito anteriormente:
a) ressalva
b) anulação
c) exemplificação
d) proporcionalidade
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A PEC das Domésticas completa um ano em abril e, embora ainda aguarde regulamentação no Congresso, já provocou uma reviravolta no mercado. Além do
lançamento de eletrodomésticos que trazem praticidade à faxina, o setor atravessa a expansão de um serviço já conhecido dos americanos e europeus: a limpeza
residencial profissional.
(Veja, 26/03/2014)
A conjunção “embora”, presente no primeiro período do texto, indica um valor semântico de:
a) conclusão
b) consequência
c) concessão
d) causa
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(John Steinbeck. A leste do éden. São Paulo: Círculo do Livro, s.d. p. 309-10)
Em “Não me tome por uma tola.”, pode ser feito o seguinte comentário correto sobre a posição do pronome oblíquo átono:
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a) a posição proclítica justifica-se pela presença de um termo atrativo.
b) deveria estar em ênclise, que é a posição mais usual de tais pronomes na Língua.
c) poderia estar em ênclise em função da contração que segue o verbo.
d) aceitaria a mesóclise caso a intenção fosse aumentar o grau de formalidade.
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Aperto no peito, frio na barriga, cabeça quente. Quem nunca usou essas expressões para traduzir uma emoção?
A sabedoria popular já sabe que emoções causam alterações físicas. Os cientistas também: a rigor, emoção é o estímulo que afeta o sistema límbico [região do cérebro
que a processa] e é capaz de mudar o sistema periférico.
Faltava saber exatamente onde essas mudanças físicas ocorrem, o que pode ajudar a melhor definir as emoções e entender os transtornos afetados por elas.
No intuito de responder a essa questão, cientistas da Universidade de Aalto em parceria com a Universidade de Turku, ambas na Finlândia, pediram a 700 voluntários que
indicassem quais áreas do corpo sofriam alterações quando sentiam uma determinada emoção.
Para incitar cada estado emocional, foram usadas palavras, músicas e filmes. As alterações sentidas podiam ser de qualquer ordem - dor e calor, por exemplo.
Com os dados, um software montou um único circuito para cada emoção - raiva, medo, desgosto, felicidade, tristeza e surpresa (chamadas de básicas) e ansiedade,
amor, depressão, desprezo e orgulho (tidas como correlatas).
“Tanto o computador como outras pessoas reconheceram as emoções descritas, o que denota o seu aspecto universal”, disse à Folha Riitta Hari, professora da
Universidade Aalto e uma das autoras do estudo, publicado na revista da Academia de Ciências dos EUA, “PNAS”.
Assim, emoções ligadas à excitação, como raiva e felicidade, foram associadas com ativações e calor dos membros superiores.
Já as emoções que indicam estado depressivo ou de tristeza foram relacionadas a menor atividade nos membros inferiores, como adormecimento das pernas e pés.
Sensações no sistema digestório e ao redor da garganta foram relacionadas a desgosto. Felicidade foi a única emoção associada com calor e ativações no corpo inteiro.
O estudo pode ajudar a identificar emoções nem sempre distinguíveis, como tristeza e desgosto. [...]
O uso do Presente do Indicativo em “A sabedoria popular já sabe que emoções causam alterações físicas.” é, semanticamente, melhor justificado por:
Aperto no peito, frio na barriga, cabeça quente. Quem nunca usou essas expressões para traduzir uma emoção?
A sabedoria popular já sabe que emoções causam alterações físicas. Os cientistas também: a rigor, emoção é o estímulo que afeta o sistema límbico [região do cérebro
que a processa] e é capaz de mudar o sistema periférico.
Faltava saber exatamente onde essas mudanças físicas ocorrem, o que pode ajudar a melhor definir as emoções e entender os transtornos afetados por elas.
No intuito de responder a essa questão, cientistas da Universidade de Aalto em parceria com a Universidade de Turku, ambas na Finlândia, pediram a 700 voluntários que
indicassem quais áreas do corpo sofriam alterações quando sentiam uma determinada emoção.
Para incitar cada estado emocional, foram usadas palavras, músicas e filmes. As alterações sentidas podiam ser de qualquer ordem - dor e calor, por exemplo.
Com os dados, um software montou um único circuito para cada emoção - raiva, medo, desgosto, felicidade, tristeza e surpresa (chamadas de básicas) e ansiedade,
amor, depressão, desprezo e orgulho (tidas como correlatas).
“Tanto o computador como outras pessoas reconheceram as emoções descritas, o que denota o seu aspecto universal”, disse à Folha Riitta Hari, professora da
Universidade Aalto e uma das autoras do estudo, publicado na revista da Academia de Ciências dos EUA, “PNAS”.
Assim, emoções ligadas à excitação, como raiva e felicidade, foram associadas com ativações e calor dos membros superiores.
Já as emoções que indicam estado depressivo ou de tristeza foram relacionadas a menor atividade nos membros inferiores, como adormecimento das pernas e pés.
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Sensações no sistema digestório e ao redor da garganta foram relacionadas a desgosto. Felicidade foi a única emoção associada com calor e ativações no corpo inteiro.
O estudo pode ajudar a identificar emoções nem sempre distinguíveis, como tristeza e desgosto. [...]
O emprego do vocábulo “adormecimento”, no texto, aponta para um sentido que pode ser mais bem entendido como:
a) dormência
b) sonolência
c) relaxamento
d) contração
Nesta sala atulhada de mesas, máquinas e papéis, onde invejáveis escreventes dividiram entre si o bom senso do mundo, aplicando-se em idéias claras apesar do ruído e
do mormaço, seguros ao se pronunciarem sobre problemas que afligem o homem moderno (espécie da qual você, milenarmente cansado, talvez se sinta um tanto
excluído), largue tudo de repente sob os olhares a sua volta, componha uma cara de louco quieto e perigoso, faça os gestos mais calmos quanto os tais escribas mais
severos, dê um largo "ciao" ao trabalho do dia, assim como quem se despede da vida, e surpreenda pouco mais tarde, com sua presença em hora tão insólita, os que
estiveram em casa ocupados na limpeza dos armários, que você não sabia antes como era conduzida. Convém não responder aos olhares interrogativos, deixando
crescer, por instantes, a intensa expectativa que se instala. Mas não exagere na medida e suba sem demora ao quarto, libertando aí os pés das meias e dos sapatos,
tirando a roupa do corpo como se retirasse a importância das coisas, pondo-se enfim em vestes mínimas, quem sabe até em pêlo, mas sem ferir o decoro (o seu decoro,
está claro), e aceitando ao mesmo tempo, como boa verdade provisória, toda mudança de comportamento. Feito um banhista incerto, assome em seguida no trampolim
do patamar e avance dois passos como se fosse beirar um salto, silenciando de vez, embaixo, o surto abafado dos comentários. Nada de grandes lances. Desça, sem
pressa, degrau por degrau, sendo tolerante com o espanto (coitados!) dos pobres familiares, que cobrem a boca com a mão enquanto se comprimem ao pé da escada.
Passe por eles calado, circule pela casa toda como se andasse numa praia deserta (mas sempre com a mesma cara de louco ainda não precipitado) e se achegue depois,
com cuidado e ternura, junto à rede languidamente envergada entre plantas lá no terraço. Largue-se nela como quem se larga na vida, e vá ao fundo nesse mergulho:
cerre as abas da rede sobre os olhos e, com um impulso do pé (já não importa em que apoio), goze a fantasia de se sentir embalado pelo mundo.
Em "cerre as abas da rede sobre os olhos", pode ser entendido como um sinônimo para o termo em destaque a seguinte palavra:
a) feche
b) cole
c) corte
d) afaste
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(John Steinbeck. A leste do éden. São Paulo: Círculo do Livro, s.d. p. 309-10)
A presença do vocábulo “já” em “- Já disse que não gosto de gracejos de manhã.”, permite concluir que:
Gente-casa
Existe gente-casa e gente-apartamento. Não tem nada a ver com tamanho: há pessoas pequenas que você sabe, só de olhar, que dentro têm dois pisos e escadaria, e
pessoas grandes com um interior apertado, sala e quitinete. Também não tem nada a ver com caráter. Gente-casa não é necessariamente melhor do que gente-
apartamento. A casa que alguns têm por dentro pode estar abandonada, a pessoa pode ser apenas uma fachada para uma armadilha ou um bordel. Já uma pessoa-
apartamento pode ter um interior simples mas bem ajeitado e agradável. É muito melhor conviver com um dois quartos, sala, cozinha e dependências do que com um
labirinto.
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Algumas pessoas não são apenas casas. São mansões. Com sótão e porão e tudo que eles comportam, inclusive baús antigos, fantasmas e alguns ratos. É fascinante
quando alguém que você não imaginava ser mais do que um apartamento com, vá lá, uma suíte, de repente se revela um sobrado com pátio interno, adega e solário. É
sempre arriscado prejulgar: você pode começar um relacionamento com alguém pensando que é um quarto-e-sala conjugado e se descobrir perdido em corredores
escuros, e quando abre a porta, dá no quarto de uma tia louca. Pensando bem, todo mundo tem uma casa por dentro, ou no mínimo, bem lá no fundo, um porão.
Ninguém é simples. Tudo, afinal, é só a ponta de um iceberg (salvo ponta de iceberg, que pode ser outra coisa) e muitas vezes quem aparenta ser apenas uma cobertura
funcional com qrt. sal. lavab. e coz. só está escondendo suas masmorras.
(VERÍSSIMO, Luis Fernando.O Melhor das Comédias da Vida Privada. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004)
Ao longo do texto, percebe-se a ocorrência de diferentes tipos de sujeito. Assinale a opção em que ocorre erro na análise da classificação do tipo de sujeito dos verbos
em destaque.
Gente-casa
Existe gente-casa e gente-apartamento. Não tem nada a ver com tamanho: há pessoas pequenas que você sabe, só de olhar, que dentro têm dois pisos e escadaria, e
pessoas grandes com um interior apertado, sala e quitinete. Também não tem nada a ver com caráter. Gente-casa não é necessariamente melhor do que gente-
apartamento. A casa que alguns têm por dentro pode estar abandonada, a pessoa pode ser apenas uma fachada para uma armadilha ou um bordel. Já uma pessoa-
apartamento pode ter um interior simples mas bem ajeitado e agradável. É muito melhor conviver com um dois quartos, sala, cozinha e dependências do que com um
labirinto.
Algumas pessoas não são apenas casas. São mansões. Com sótão e porão e tudo que eles comportam, inclusive baús antigos, fantasmas e alguns ratos. É fascinante
quando alguém que você não imaginava ser mais do que um apartamento com, vá lá, uma suíte, de repente se revela um sobrado com pátio interno, adega e solário. É
sempre arriscado prejulgar: você pode começar um relacionamento com alguém pensando que é um quarto-e-sala conjugado e se descobrir perdido em corredores
escuros, e quando abre a porta, dá no quarto de uma tia louca. Pensando bem, todo mundo tem uma casa por dentro, ou no mínimo, bem lá no fundo, um porão.
Ninguém é simples. Tudo, afinal, é só a ponta de um iceberg (salvo ponta de iceberg, que pode ser outra coisa) e muitas vezes quem aparenta ser apenas uma cobertura
funcional com qrt. sal. lavab. e coz. só está escondendo suas masmorras.
(VERÍSSIMO, Luis Fernando.O Melhor das Comédias da Vida Privada. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004)
“Algumas pessoas não são apenas casas. São mansões.” Ocorre entre essas duas orações um paralelismo de estruturas sintáticas que contribui, inclusive, para a coesão
textual. Sendo assim, assinale a opção em que se faz uma análise correta sobre os termos que as formam.
a) Ambas possuem o mesmo sujeito, sendo também idênticas as classificações que eles recebem nas duas ocorrências.
b) Em cada uma delas, ocorre um predicativo do sujeito que apresenta, porém, valores semânticos distintos.
c) Os verbos que as formam são transitivos diretos.
d) “Algumas” e “não”, na primeira oração, são exemplos de adjuntos adverbiais.
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Considerando que "o aluno" é o sujeito da primeira oração escrita no quadro, assinale o comentário correto sintaticamente:
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Assunto: Funções sintáticas dos pronomes relativos
Faxina S/A
A PEC das Domésticas completa um ano em abril e, embora ainda aguarde regulamentação no Congresso, já provocou uma reviravolta no mercado. Além do
lançamento de eletrodomésticos que trazem praticidade à faxina, o setor atravessa a expansão de um serviço já conhecido dos americanos e europeus: a limpeza
residencial profissional.
(Veja, 26/03/2014)
No fragmento “Além do lançamento de eletrodomésticos que trazem praticidade”, o termo em destaque é um pronome relativo que exerce a função sintática de:
a) objeto direto
b) sujeito
c) objeto indireto
d) predicativo
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(John Steinbeck. A leste do éden. São Paulo: Círculo do Livro, s.d. p. 309-10)
Em “Por que eu não deveria conhecê-la?”, o termo em destaque contribui para a organização textual e exerce a função sintática de:
a) complemento nominal
b) objeto direto
c) adjunto adnominal
d) objeto indireto
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Cidadão
(Zé Ramalho)
Compositor: Lúcio Barbosa
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Eu me pus a me dizer
Lá a seca castigava
Mas o pouco que eu plantava
Tinha direito a comer
Nesta sala atulhada de mesas, máquinas e papéis, onde invejáveis escreventes dividiram entre si o bom senso do mundo, aplicando-se em idéias claras apesar do ruído e
do mormaço, seguros ao se pronunciarem sobre problemas que afligem o homem moderno (espécie da qual você, milenarmente cansado, talvez se sinta um tanto
excluído), largue tudo de repente sob os olhares a sua volta, componha uma cara de louco quieto e perigoso, faça os gestos mais calmos quanto os tais escribas mais
severos, dê um largo "ciao" ao trabalho do dia, assim como quem se despede da vida, e surpreenda pouco mais tarde, com sua presença em hora tão insólita, os que
estiveram em casa ocupados na limpeza dos armários, que você não sabia antes como era conduzida. Convém não responder aos olhares interrogativos, deixando
crescer, por instantes, a intensa expectativa que se instala. Mas não exagere na medida e suba sem demora ao quarto, libertando aí os pés das meias e dos sapatos,
tirando a roupa do corpo como se retirasse a importância das coisas, pondo-se enfim em vestes mínimas, quem sabe até em pêlo, mas sem ferir o decoro (o seu decoro,
está claro), e aceitando ao mesmo tempo, como boa verdade provisória, toda mudança de comportamento. Feito um banhista incerto, assome em seguida no trampolim
do patamar e avance dois passos como se fosse beirar um salto, silenciando de vez, embaixo, o surto abafado dos comentários. Nada de grandes lances. Desça, sem
pressa, degrau por degrau, sendo tolerante com o espanto (coitados!) dos pobres familiares, que cobrem a boca com a mão enquanto se comprimem ao pé da escada.
Passe por eles calado, circule pela casa toda como se andasse numa praia deserta (mas sempre com a mesma cara de louco ainda não precipitado) e se achegue depois,
com cuidado e ternura, junto à rede languidamente envergada entre plantas lá no terraço. Largue-se nela como quem se larga na vida, e vá ao fundo nesse mergulho:
cerre as abas da rede sobre os olhos e, com um impulso do pé (já não importa em que apoio), goze a fantasia de se sentir embalado pelo mundo.
Em "Desça, sem pressa, degrau por degrau, sendo tolerante com o espanto", além de um papel sintático a pontuação cumpre um efeito importante, pois:
Ele não sabia o que o esperava quando, levado mais pela curiosidade do que pela paixão, começou a namorar a mulher sem medo. Na verdade havia aí também um
elemento interesseiro; tinha um projeto secreto, que era o de escrever um livro chamado "A Vida com a mulher sem Medo', uma obra que, imaginava, poderia fazer
enorme sucesso, trazendo-lhe fama e fortuna. Mas ele não tinha a menor ideia do que viria a acontecer.
Dominador, o homem queria ser o rei da casa. Suas ordens deveriam ser rigorosamente obedecidas pela mulher. Mas como impor sua vontade? Como muitos ele recorria
a ameaças: quero o café servido às nove horas da manhã, senão... E aí vinham as advertência: senão eu grito com você, senão eu bato em você, se não eu deixo você
sem comida.
Acontece que a mulher simplesmente não tomava conhecimento disso; ao contrário, ria às gargalhadas. Não temia gritos, não temia tapas, não temia qualquer tipo de
castigo. E até dizia, gentil: "Bem que eu queria ficar assustada com as suas ameaças, como prova de consideração e de afeto, mas você vê, não consigo."
Aquilo, além de humilhá-lo profundamente, deixava-o completamente perturbado. Meter medo na mulher transformou-se para ele em questão de hona. Tinha de vê-la
pálida, trêmula, gritando por socorro.
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Como fazê-lo? Pensou muito a respeito e chegou a uma conclusão: para amedrontá-la só barata ou rato. Resolveu optar pela barata, por uma questão de facilidade:
perto de onde moravam havia um velho depósito abandonado, cheio de baratas. Foi até lá e conseguiu quatro exemplares, que guardou num vidro de boca larga.
Voltou para casa e ficou esperando que a mulher chegasse, quando então soltaria as baratas. Já antegozava a cena: ela sem dúvida subiria numa cadeira, gritando
histericamente. E ele enfim se sentiria o vencedor.
Foi neste momento que o rato apareceu. Coisa surpreendente, porque ali não havia ratos, sobretudo um roedor como aquele, enorme, ameaçador, o Rei do Ratos.
Quando a mulher finalmente retornou encontrou-o de pé sobre uma cadeira, agarrado ao vidro com as baratas, gritando histericamente.
Fazendo jus à fama ela não demonstrou o menor temor; ao contrário, ria às gargalhadas. Foi buscar uma vassoura, caçou o rato pela sala, conseguiu encurralá-lo e
liquidou-o sem maiores problemas. Feito que ajudou o homem, ainda trêmulo, a descer da cadeira. E aí viu que ele segurava o vidro com as quatro baratas. O que
deixou-a assombrada: o que pretendia ele fazer com os pobre insetos? Ou aquilo era um novo tipo de perversão?
Aquela altura ele já nem sabia o que dizer. Confessar que se tratava do derradeiro truque para assustá-la seria um vexame, mesmo porque, como ele agora o constatava,
ela não tinha medo de baratas, assim como não tivera medo do rato. O jeito era aceitar a situação. E admitir que viver com uma mulher sem medo era uma coisa no
mínimo amedrontadora.
(SCLIAR, Moacyr. A mulher sem medo. Folha.com, 17 jan.2011. Disponível em: http;//www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1701201107.htm. Acesso em 22/08/2014)
Ao observar a relação entre as orações em " Fazendo jus à fama a ela não demonstrou o menor temor;", nota-se que deveria haver uma vírgula entre elas. Isso porque:
a) são duas orações coordenadas.
b) apenas a primeira oração é independente da segunda
c) apenas a segunda oração é coordenada.
d) as duas orações são subordinadas sem a presença de uma principal.
e) a primeira oração é subordinada e antecede a principal.
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(John Steinbeck. A leste do éden. São Paulo: Círculo do Livro, s.d. p. 309-10)
Assinale a opção cuja vírgula tenha sido empregada por uma razão diferente da que se percebe nas demais opções.
Aperto no peito, frio na barriga, cabeça quente. Quem nunca usou essas expressões para traduzir uma emoção?
A sabedoria popular já sabe que emoções causam alterações físicas. Os cientistas também: a rigor, emoção é o estímulo que afeta o sistema límbico [região do cérebro
que a processa] e é capaz de mudar o sistema periférico.
Faltava saber exatamente onde essas mudanças físicas ocorrem, o que pode ajudar a melhor definir as emoções e entender os transtornos afetados por elas.
No intuito de responder a essa questão, cientistas da Universidade de Aalto em parceria com a Universidade de Turku, ambas na Finlândia, pediram a 700 voluntários que
indicassem quais áreas do corpo sofriam alterações quando sentiam uma determinada emoção.
Para incitar cada estado emocional, foram usadas palavras, músicas e filmes. As alterações sentidas podiam ser de qualquer ordem - dor e calor, por exemplo.
Com os dados, um software montou um único circuito para cada emoção - raiva, medo, desgosto, felicidade, tristeza e surpresa (chamadas de básicas) e ansiedade,
amor, depressão, desprezo e orgulho (tidas como correlatas).
“Tanto o computador como outras pessoas reconheceram as emoções descritas, o que denota o seu aspecto universal”, disse à Folha Riitta Hari, professora da
Universidade Aalto e uma das autoras do estudo, publicado na revista da Academia de Ciências dos EUA, “PNAS”.
Assim, emoções ligadas à excitação, como raiva e felicidade, foram associadas com ativações e calor dos membros superiores.
Já as emoções que indicam estado depressivo ou de tristeza foram relacionadas a menor atividade nos membros inferiores, como adormecimento das pernas e pés.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5345217/imprimir 38/57
12/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Sensações no sistema digestório e ao redor da garganta foram relacionadas a desgosto. Felicidade foi a única emoção associada com calor e ativações no corpo inteiro.
O estudo pode ajudar a identificar emoções nem sempre distinguíveis, como tristeza e desgosto. [...]
Em “Assim, emoções ligadas à excitação, como raiva e felicidade, “, ocorre a contração da preposição “a” com o artigo “a”. A ocorrência da preposição deve-se a uma
relação de regência, na qual o termo regente é:
a) “assim”
b) “excitação”
c) “emoções”
d) “ligadas”
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Considerando o contexto em que o verbo "assistir" foi empregado, percebe-se que, considerando a Norma Padrão, seu uso evidencia um desvio de:
a) concordância
b) regência
c) ortografia
d) colocação pronomial
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Ele não sabia o que o esperava quando, levado mais pela curiosidade do que pela paixão, começou a namorar a mulher sem medo. Na verdade havia aí também um
elemento interesseiro; tinha um projeto secreto, que era o de escrever um livro chamado "A Vida com a mulher sem Medo', uma obra que, imaginava, poderia fazer
enorme sucesso, trazendo-lhe fama e fortuna. Mas ele não tinha a menor ideia do que viria a acontecer.
Dominador, o homem queria ser o rei da casa. Suas ordens deveriam ser rigorosamente obedecidas pela mulher. Mas como impor sua vontade? Como muitos ele recorria
a ameaças: quero o café servido às nove horas da manhã, senão... E aí vinham as advertência: senão eu grito com você, senão eu bato em você, se não eu deixo você
sem comida.
Acontece que a mulher simplesmente não tomava conhecimento disso; ao contrário, ria às gargalhadas. Não temia gritos, não temia tapas, não temia qualquer tipo de
castigo. E até dizia, gentil: "Bem que eu queria ficar assustada com as suas ameaças, como prova de consideração e de afeto, mas você vê, não consigo."
Aquilo, além de humilhá-lo profundamente, deixava-o completamente perturbado. Meter medo na mulher transformou-se para ele em questão de hona. Tinha de vê-la
pálida, trêmula, gritando por socorro.
Como fazê-lo? Pensou muito a respeito e chegou a uma conclusão: para amedrontá-la só barata ou rato. Resolveu optar pela barata, por uma questão de facilidade:
perto de onde moravam havia um velho depósito abandonado, cheio de baratas. Foi até lá e conseguiu quatro exemplares, que guardou num vidro de boca larga.
Voltou para casa e ficou esperando que a mulher chegasse, quando então soltaria as baratas. Já antegozava a cena: ela sem dúvida subiria numa cadeira, gritando
histericamente. E ele enfim se sentiria o vencedor.
Foi neste momento que o rato apareceu. Coisa surpreendente, porque ali não havia ratos, sobretudo um roedor como aquele, enorme, ameaçador, o Rei do Ratos.
Quando a mulher finalmente retornou encontrou-o de pé sobre uma cadeira, agarrado ao vidro com as baratas, gritando histericamente.
Fazendo jus à fama ela não demonstrou o menor temor; ao contrário, ria às gargalhadas. Foi buscar uma vassoura, caçou o rato pela sala, conseguiu encurralá-lo e
liquidou-o sem maiores problemas. Feito que ajudou o homem, ainda trêmulo, a descer da cadeira. E aí viu que ele segurava o vidro com as quatro baratas. O que
deixou-a assombrada: o que pretendia ele fazer com os pobre insetos? Ou aquilo era um novo tipo de perversão?
Aquela altura ele já nem sabia o que dizer. Confessar que se tratava do derradeiro truque para assustá-la seria um vexame, mesmo porque, como ele agora o constatava,
ela não tinha medo de baratas, assim como não tivera medo do rato. O jeito era aceitar a situação. E admitir que viver com uma mulher sem medo era uma coisa no
mínimo amedrontadora.
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(SCLIAR, Moacyr. A mulher sem medo. Folha.com, 17 jan.2011. Disponível em: http;//www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1701201107.htm. Acesso em 22/08/2014)
Quanto à ocorrência da crase, assinale a opção que apresenta um comentário correto sobre o seguinte trecho e o termo em destaque " Feito que ajudou o homem, ainda
trêmulo, a descer da cadeira
.'.
A PEC das Domésticas completa um ano em abril e, embora ainda aguarde regulamentação no Congresso, já provocou uma reviravolta no mercado. Além do
lançamento de eletrodomésticos que trazem praticidade à faxina, o setor atravessa a expansão de um serviço já conhecido dos americanos e europeus: a limpeza
residencial profissional.
(Veja, 26/03/2014)
Perceba a ocorrência de crase em “que trazem praticidade à faxina”. Assinale a opção que indica um vocábulo que, colocado no lugar do substantivo “faxina”, também
caracterizaria uma ocorrência obrigatória de crase.
a) “cidade”
b) “trabalho”
c) “Suzana”
d) “ela”
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Cidadão
(Zé Ramalho)
Compositor: Lúcio Barbosa
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Aperto no peito, frio na barriga, cabeça quente. Quem nunca usou essas expressões para traduzir uma emoção?
A sabedoria popular já sabe que emoções causam alterações físicas. Os cientistas também: a rigor, emoção é o estímulo que afeta o sistema límbico [região do cérebro
que a processa] e é capaz de mudar o sistema periférico.
Faltava saber exatamente onde essas mudanças físicas ocorrem, o que pode ajudar a melhor definir as emoções e entender os transtornos afetados por elas.
No intuito de responder a essa questão, cientistas da Universidade de Aalto em parceria com a Universidade de Turku, ambas na Finlândia, pediram a 700 voluntários que
indicassem quais áreas do corpo sofriam alterações quando sentiam uma determinada emoção.
Para incitar cada estado emocional, foram usadas palavras, músicas e filmes. As alterações sentidas podiam ser de qualquer ordem - dor e calor, por exemplo.
Com os dados, um software montou um único circuito para cada emoção - raiva, medo, desgosto, felicidade, tristeza e surpresa (chamadas de básicas) e ansiedade,
amor, depressão, desprezo e orgulho (tidas como correlatas).
“Tanto o computador como outras pessoas reconheceram as emoções descritas, o que denota o seu aspecto universal”, disse à Folha Riitta Hari, professora da
Universidade Aalto e uma das autoras do estudo, publicado na revista da Academia de Ciências dos EUA, “PNAS”.
Assim, emoções ligadas à excitação, como raiva e felicidade, foram associadas com ativações e calor dos membros superiores.
Já as emoções que indicam estado depressivo ou de tristeza foram relacionadas a menor atividade nos membros inferiores, como adormecimento das pernas e pés.
Sensações no sistema digestório e ao redor da garganta foram relacionadas a desgosto. Felicidade foi a única emoção associada com calor e ativações no corpo inteiro.
O estudo pode ajudar a identificar emoções nem sempre distinguíveis, como tristeza e desgosto. [...]
Em “Quem nunca usou essas expressões para traduzir uma emoção?“, o pronome em destaque cumpre papel coesivo no texto uma vez que:
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Aperto no peito, frio na barriga, cabeça quente. Quem nunca usou essas expressões para traduzir uma emoção?
A sabedoria popular já sabe que emoções causam alterações físicas. Os cientistas também: a rigor, emoção é o estímulo que afeta o sistema límbico [região do cérebro
que a processa] e é capaz de mudar o sistema periférico.
Faltava saber exatamente onde essas mudanças físicas ocorrem, o que pode ajudar a melhor definir as emoções e entender os transtornos afetados por elas.
No intuito de responder a essa questão, cientistas da Universidade de Aalto em parceria com a Universidade de Turku, ambas na Finlândia, pediram a 700 voluntários que
indicassem quais áreas do corpo sofriam alterações quando sentiam uma determinada emoção.
Para incitar cada estado emocional, foram usadas palavras, músicas e filmes. As alterações sentidas podiam ser de qualquer ordem - dor e calor, por exemplo.
Com os dados, um software montou um único circuito para cada emoção - raiva, medo, desgosto, felicidade, tristeza e surpresa (chamadas de básicas) e ansiedade,
amor, depressão, desprezo e orgulho (tidas como correlatas).
“Tanto o computador como outras pessoas reconheceram as emoções descritas, o que denota o seu aspecto universal”, disse à Folha Riitta Hari, professora da
Universidade Aalto e uma das autoras do estudo, publicado na revista da Academia de Ciências dos EUA, “PNAS”.
Assim, emoções ligadas à excitação, como raiva e felicidade, foram associadas com ativações e calor dos membros superiores.
Já as emoções que indicam estado depressivo ou de tristeza foram relacionadas a menor atividade nos membros inferiores, como adormecimento das pernas e pés.
Sensações no sistema digestório e ao redor da garganta foram relacionadas a desgosto. Felicidade foi a única emoção associada com calor e ativações no corpo inteiro.
O estudo pode ajudar a identificar emoções nem sempre distinguíveis, como tristeza e desgosto. [...]
No segundo parágrafo, o fragmento “[região do cérebro que a processa]” corresponde a um comentário acessório no qual o pronome “a” resgata o seguinte termo:
a) “afeta”
b) “emoção”
c) “sistema límbico”
d) “região”
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Ele não sabia o que o esperava quando, levado mais pela curiosidade do que pela paixão, começou a namorar a mulher sem medo. Na verdade havia aí também um
elemento interesseiro; tinha um projeto secreto, que era o de escrever um livro chamado "A Vida com a mulher sem Medo', uma obra que, imaginava, poderia fazer
enorme sucesso, trazendo-lhe fama e fortuna. Mas ele não tinha a menor ideia do que viria a acontecer.
Dominador, o homem queria ser o rei da casa. Suas ordens deveriam ser rigorosamente obedecidas pela mulher. Mas como impor sua vontade? Como muitos ele recorria
a ameaças: quero o café servido às nove horas da manhã, senão... E aí vinham as advertência: senão eu grito com você, senão eu bato em você, se não eu deixo você
sem comida.
Acontece que a mulher simplesmente não tomava conhecimento disso; ao contrário, ria às gargalhadas. Não temia gritos, não temia tapas, não temia qualquer tipo de
castigo. E até dizia, gentil: "Bem que eu queria ficar assustada com as suas ameaças, como prova de consideração e de afeto, mas você vê, não consigo."
Aquilo, além de humilhá-lo profundamente, deixava-o completamente perturbado. Meter medo na mulher transformou-se para ele em questão de hona. Tinha de vê-la
pálida, trêmula, gritando por socorro.
Como fazê-lo? Pensou muito a respeito e chegou a uma conclusão: para amedrontá-la só barata ou rato. Resolveu optar pela barata, por uma questão de facilidade:
perto de onde moravam havia um velho depósito abandonado, cheio de baratas. Foi até lá e conseguiu quatro exemplares, que guardou num vidro de boca larga.
Voltou para casa e ficou esperando que a mulher chegasse, quando então soltaria as baratas. Já antegozava a cena: ela sem dúvida subiria numa cadeira, gritando
histericamente. E ele enfim se sentiria o vencedor.
Foi neste momento que o rato apareceu. Coisa surpreendente, porque ali não havia ratos, sobretudo um roedor como aquele, enorme, ameaçador, o Rei do Ratos.
Quando a mulher finalmente retornou encontrou-o de pé sobre uma cadeira, agarrado ao vidro com as baratas, gritando histericamente.
Fazendo jus à fama ela não demonstrou o menor temor; ao contrário, ria às gargalhadas. Foi buscar uma vassoura, caçou o rato pela sala, conseguiu encurralá-lo e
liquidou-o sem maiores problemas. Feito que ajudou o homem, ainda trêmulo, a descer da cadeira. E aí viu que ele segurava o vidro com as quatro baratas. O que
deixou-a assombrada: o que pretendia ele fazer com os pobre insetos? Ou aquilo era um novo tipo de perversão?
Aquela altura ele já nem sabia o que dizer. Confessar que se tratava do derradeiro truque para assustá-la seria um vexame, mesmo porque, como ele agora o constatava,
ela não tinha medo de baratas, assim como não tivera medo do rato. O jeito era aceitar a situação. E admitir que viver com uma mulher sem medo era uma coisa no
mínimo amedrontadora.
(SCLIAR, Moacyr. A mulher sem medo. Folha.com, 17 jan.2011. Disponível em: http;//www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1701201107.htm. Acesso em 22/08/2014)
No fragmento "Dominador, o homem queria ser o rei da casa. Suas ordens deveriam', o pronome possessivo estabelece uma relação entre o possuidor e a "coisa"
possuída. Sobre essa afirmação e o trecho em análise, assinale a opção correta.
a) o "homem" é o possuidor.
b) a "mulher" é a coisa possuída.
c) "ordens" é o possuidor.
d) "casa" é a coisa possuída.
e) a "mulher" é o possuidor.
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Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc)
A mulher sem medo
Ele não sabia o que o esperava quando, levado mais pela curiosidade do que pela paixão, começou a namorar a mulher sem medo. Na verdade havia aí também um
elemento interesseiro; tinha um projeto secreto, que era o de escrever um livro chamado "A Vida com a mulher sem Medo', uma obra que, imaginava, poderia fazer
enorme sucesso, trazendo-lhe fama e fortuna. Mas ele não tinha a menor ideia do que viria a acontecer.
Dominador, o homem queria ser o rei da casa. Suas ordens deveriam ser rigorosamente obedecidas pela mulher. Mas como impor sua vontade? Como muitos ele recorria
a ameaças: quero o café servido às nove horas da manhã, senão... E aí vinham as advertência: senão eu grito com você, senão eu bato em você, se não eu deixo você
sem comida.
Acontece que a mulher simplesmente não tomava conhecimento disso; ao contrário, ria às gargalhadas. Não temia gritos, não temia tapas, não temia qualquer tipo de
castigo. E até dizia, gentil: "Bem que eu queria ficar assustada com as suas ameaças, como prova de consideração e de afeto, mas você vê, não consigo."
Aquilo, além de humilhá-lo profundamente, deixava-o completamente perturbado. Meter medo na mulher transformou-se para ele em questão de hona. Tinha de vê-la
pálida, trêmula, gritando por socorro.
Como fazê-lo? Pensou muito a respeito e chegou a uma conclusão: para amedrontá-la só barata ou rato. Resolveu optar pela barata, por uma questão de facilidade:
perto de onde moravam havia um velho depósito abandonado, cheio de baratas. Foi até lá e conseguiu quatro exemplares, que guardou num vidro de boca larga.
Voltou para casa e ficou esperando que a mulher chegasse, quando então soltaria as baratas. Já antegozava a cena: ela sem dúvida subiria numa cadeira, gritando
histericamente. E ele enfim se sentiria o vencedor.
Foi neste momento que o rato apareceu. Coisa surpreendente, porque ali não havia ratos, sobretudo um roedor como aquele, enorme, ameaçador, o Rei do Ratos.
Quando a mulher finalmente retornou encontrou-o de pé sobre uma cadeira, agarrado ao vidro com as baratas, gritando histericamente.
Fazendo jus à fama ela não demonstrou o menor temor; ao contrário, ria às gargalhadas. Foi buscar uma vassoura, caçou o rato pela sala, conseguiu encurralá-lo e
liquidou-o sem maiores problemas. Feito que ajudou o homem, ainda trêmulo, a descer da cadeira. E aí viu que ele segurava o vidro com as quatro baratas. O que
deixou-a assombrada: o que pretendia ele fazer com os pobre insetos? Ou aquilo era um novo tipo de perversão?
Aquela altura ele já nem sabia o que dizer. Confessar que se tratava do derradeiro truque para assustá-la seria um vexame, mesmo porque, como ele agora o constatava,
ela não tinha medo de baratas, assim como não tivera medo do rato. O jeito era aceitar a situação. E admitir que viver com uma mulher sem medo era uma coisa no
mínimo amedrontadora.
(SCLIAR, Moacyr. A mulher sem medo. Folha.com, 17 jan.2011. Disponível em: http;//www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1701201107.htm. Acesso em 22/08/2014)
Em todas as opções abaixo, destacam-se termos que cumprem o papel de conectivos na Língua (preposições ou conjunções); exceto em uma. Assinale-a.
a) "Ele não sabia o que o esperava quando, levado mais pela curiosidade do que pela paixão."
b) "Meter medo na mulher transformou-se para ele em questão de honra."
c) "Foi até lá e conseguiu quatro exemplares, que guardou num vidro de boca larga."
d) "Voltou para casa e ficou esperando que a mulher chegasse."
e) "ela sem dúvida subiria numa cadeira, gritando histericamente."
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(John Steinbeck. A leste do éden. São Paulo: Círculo do Livro, s.d. p. 309-10)
A estratégia utilizada pelo autor para representação das falas de seus personagens foi:
Aperto no peito, frio na barriga, cabeça quente. Quem nunca usou essas expressões para traduzir uma emoção?
A sabedoria popular já sabe que emoções causam alterações físicas. Os cientistas também: a rigor, emoção é o estímulo que afeta o sistema límbico [região do cérebro
que a processa] e é capaz de mudar o sistema periférico.
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Faltava saber exatamente onde essas mudanças físicas ocorrem, o que pode ajudar a melhor definir as emoções e entender os transtornos afetados por elas.
No intuito de responder a essa questão, cientistas da Universidade de Aalto em parceria com a Universidade de Turku, ambas na Finlândia, pediram a 700 voluntários que
indicassem quais áreas do corpo sofriam alterações quando sentiam uma determinada emoção.
Para incitar cada estado emocional, foram usadas palavras, músicas e filmes. As alterações sentidas podiam ser de qualquer ordem - dor e calor, por exemplo.
Com os dados, um software montou um único circuito para cada emoção - raiva, medo, desgosto, felicidade, tristeza e surpresa (chamadas de básicas) e ansiedade,
amor, depressão, desprezo e orgulho (tidas como correlatas).
“Tanto o computador como outras pessoas reconheceram as emoções descritas, o que denota o seu aspecto universal”, disse à Folha Riitta Hari, professora da
Universidade Aalto e uma das autoras do estudo, publicado na revista da Academia de Ciências dos EUA, “PNAS”.
Assim, emoções ligadas à excitação, como raiva e felicidade, foram associadas com ativações e calor dos membros superiores.
Já as emoções que indicam estado depressivo ou de tristeza foram relacionadas a menor atividade nos membros inferiores, como adormecimento das pernas e pés.
Sensações no sistema digestório e ao redor da garganta foram relacionadas a desgosto. Felicidade foi a única emoção associada com calor e ativações no corpo inteiro.
O estudo pode ajudar a identificar emoções nem sempre distinguíveis, como tristeza e desgosto. [...]
Em relação ao predomínio da modalidade de uso da Língua empregada no texto, é correto afirmar que:
Cidadão
(Zé Ramalho)
Compositor: Lúcio Barbosa
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Tem quermesse, tem novena
E o padre me deixa entrar
Foi lá que Cristo me disse
"Rapaz deixe de tolice
Não se deixe amedrontar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio, fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio, fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar"
Gente-casa
Existe gente-casa e gente-apartamento. Não tem nada a ver com tamanho: há pessoas pequenas que você sabe, só de olhar, que dentro têm dois pisos e escadaria, e
pessoas grandes com um interior apertado, sala e quitinete. Também não tem nada a ver com caráter. Gente-casa não é necessariamente melhor do que gente-
apartamento. A casa que alguns têm por dentro pode estar abandonada, a pessoa pode ser apenas uma fachada para uma armadilha ou um bordel. Já uma pessoa-
apartamento pode ter um interior simples mas bem ajeitado e agradável. É muito melhor conviver com um dois quartos, sala, cozinha e dependências do que com um
labirinto.
Algumas pessoas não são apenas casas. São mansões. Com sótão e porão e tudo que eles comportam, inclusive baús antigos, fantasmas e alguns ratos. É fascinante
quando alguém que você não imaginava ser mais do que um apartamento com, vá lá, uma suíte, de repente se revela um sobrado com pátio interno, adega e solário. É
sempre arriscado prejulgar: você pode começar um relacionamento com alguém pensando que é um quarto-e-sala conjugado e se descobrir perdido em corredores
escuros, e quando abre a porta, dá no quarto de uma tia louca. Pensando bem, todo mundo tem uma casa por dentro, ou no mínimo, bem lá no fundo, um porão.
Ninguém é simples. Tudo, afinal, é só a ponta de um iceberg (salvo ponta de iceberg, que pode ser outra coisa) e muitas vezes quem aparenta ser apenas uma cobertura
funcional com qrt. sal. lavab. e coz. só está escondendo suas masmorras.
(VERÍSSIMO, Luis Fernando.O Melhor das Comédias da Vida Privada. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004)
Para construir seu texto, o autor fez uso recorrente de uma importante figura de linguagem. Trata-se da:
a) metáfora.
b) comparação.
c) personificação.
d) metonímia.
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Cidadão
(Zé Ramalho)
Compositor: Lúcio Barbosa
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Lá eu quase me arrebento
Fiz a massa, pus cimento
Ajudei a rebocar
No verso “Essa dor doeu mais forte”, pode-se perceber a presença de uma figura de linguagem denominada:
a) ironia
b) pleonasmo
c) comparação
d) metonímia
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Nesta sala atulhada de mesas, máquinas e papéis, onde invejáveis escreventes dividiram entre si o bom senso do mundo, aplicando-se em idéias claras apesar do ruído e
do mormaço, seguros ao se pronunciarem sobre problemas que afligem o homem moderno (espécie da qual você, milenarmente cansado, talvez se sinta um tanto
excluído), largue tudo de repente sob os olhares a sua volta, componha uma cara de louco quieto e perigoso, faça os gestos mais calmos quanto os tais escribas mais
severos, dê um largo "ciao" ao trabalho do dia, assim como quem se despede da vida, e surpreenda pouco mais tarde, com sua presença em hora tão insólita, os que
estiveram em casa ocupados na limpeza dos armários, que você não sabia antes como era conduzida. Convém não responder aos olhares interrogativos, deixando
crescer, por instantes, a intensa expectativa que se instala. Mas não exagere na medida e suba sem demora ao quarto, libertando aí os pés das meias e dos sapatos,
tirando a roupa do corpo como se retirasse a importância das coisas, pondo-se enfim em vestes mínimas, quem sabe até em pêlo, mas sem ferir o decoro (o seu decoro,
está claro), e aceitando ao mesmo tempo, como boa verdade provisória, toda mudança de comportamento. Feito um banhista incerto, assome em seguida no trampolim
do patamar e avance dois passos como se fosse beirar um salto, silenciando de vez, embaixo, o surto abafado dos comentários. Nada de grandes lances. Desça, sem
pressa, degrau por degrau, sendo tolerante com o espanto (coitados!) dos pobres familiares, que cobrem a boca com a mão enquanto se comprimem ao pé da escada.
Passe por eles calado, circule pela casa toda como se andasse numa praia deserta (mas sempre com a mesma cara de louco ainda não precipitado) e se achegue depois,
com cuidado e ternura, junto à rede languidamente envergada entre plantas lá no terraço. Largue-se nela como quem se larga na vida, e vá ao fundo nesse mergulho:
cerre as abas da rede sobre os olhos e, com um impulso do pé (já não importa em que apoio), goze a fantasia de se sentir embalado pelo mundo.
O autor baseia seu texto na representação de várias imagens simbólicas. Por exemplo, no trecho "dê um largo "ciao" ao trabalho do dia, assim como quem se despede da
vida,", há um fragmento destacado que combina duas figuras de linguagem. São elas:
a) comparação e eufemismo
b) metáfora e ironia
c) metonímia e personificação
d) hipérbole e paradoxo
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Gente-casa
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5345217/imprimir 46/57
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Existe gente-casa e gente-apartamento. Não tem nada a ver com tamanho: há pessoas pequenas que você sabe, só de olhar, que dentro têm dois pisos e escadaria, e
pessoas grandes com um interior apertado, sala e quitinete. Também não tem nada a ver com caráter. Gente-casa não é necessariamente melhor do que gente-
apartamento. A casa que alguns têm por dentro pode estar abandonada, a pessoa pode ser apenas uma fachada para uma armadilha ou um bordel. Já uma pessoa-
apartamento pode ter um interior simples mas bem ajeitado e agradável. É muito melhor conviver com um dois quartos, sala, cozinha e dependências do que com um
labirinto.
Algumas pessoas não são apenas casas. São mansões. Com sótão e porão e tudo que eles comportam, inclusive baús antigos, fantasmas e alguns ratos. É fascinante
quando alguém que você não imaginava ser mais do que um apartamento com, vá lá, uma suíte, de repente se revela um sobrado com pátio interno, adega e solário. É
sempre arriscado prejulgar: você pode começar um relacionamento com alguém pensando que é um quarto-e-sala conjugado e se descobrir perdido em corredores
escuros, e quando abre a porta, dá no quarto de uma tia louca. Pensando bem, todo mundo tem uma casa por dentro, ou no mínimo, bem lá no fundo, um porão.
Ninguém é simples. Tudo, afinal, é só a ponta de um iceberg (salvo ponta de iceberg, que pode ser outra coisa) e muitas vezes quem aparenta ser apenas uma cobertura
funcional com qrt. sal. lavab. e coz. só está escondendo suas masmorras.
(VERÍSSIMO, Luis Fernando.O Melhor das Comédias da Vida Privada. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004)
O autor começa seu texto estabelecendo uma distinção entre dois tipos de pessoas: “gente-casa” e “gente-apartamento”. Sobre tais rótulos, considerando o primeiro
parágrafo, é incorreto afirmar que:
Gente-casa
Existe gente-casa e gente-apartamento. Não tem nada a ver com tamanho: há pessoas pequenas que você sabe, só de olhar, que dentro têm dois pisos e escadaria, e
pessoas grandes com um interior apertado, sala e quitinete. Também não tem nada a ver com caráter. Gente-casa não é necessariamente melhor do que gente-
apartamento. A casa que alguns têm por dentro pode estar abandonada, a pessoa pode ser apenas uma fachada para uma armadilha ou um bordel. Já uma pessoa-
apartamento pode ter um interior simples mas bem ajeitado e agradável. É muito melhor conviver com um dois quartos, sala, cozinha e dependências do que com um
labirinto.
Algumas pessoas não são apenas casas. São mansões. Com sótão e porão e tudo que eles comportam, inclusive baús antigos, fantasmas e alguns ratos. É fascinante
quando alguém que você não imaginava ser mais do que um apartamento com, vá lá, uma suíte, de repente se revela um sobrado com pátio interno, adega e solário. É
sempre arriscado prejulgar: você pode começar um relacionamento com alguém pensando que é um quarto-e-sala conjugado e se descobrir perdido em corredores
escuros, e quando abre a porta, dá no quarto de uma tia louca. Pensando bem, todo mundo tem uma casa por dentro, ou no mínimo, bem lá no fundo, um porão.
Ninguém é simples. Tudo, afinal, é só a ponta de um iceberg (salvo ponta de iceberg, que pode ser outra coisa) e muitas vezes quem aparenta ser apenas uma cobertura
funcional com qrt. sal. lavab. e coz. só está escondendo suas masmorras.
(VERÍSSIMO, Luis Fernando.O Melhor das Comédias da Vida Privada. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004)
O texto é uma crônica. Gênero em que o autor faz uso de várias estratégias linguísticas para se aproximar do leitor. Todas as opções abaixo podem ser entendidas como
uma dessas estratégias no texto de Veríssimo, menos uma. Assinale-a.
Aperto no peito, frio na barriga, cabeça quente. Quem nunca usou essas expressões para traduzir uma emoção?
A sabedoria popular já sabe que emoções causam alterações físicas. Os cientistas também: a rigor, emoção é o estímulo que afeta o sistema límbico [região do cérebro
que a processa] e é capaz de mudar o sistema periférico.
Faltava saber exatamente onde essas mudanças físicas ocorrem, o que pode ajudar a melhor definir as emoções e entender os transtornos afetados por elas.
No intuito de responder a essa questão, cientistas da Universidade de Aalto em parceria com a Universidade de Turku, ambas na Finlândia, pediram a 700 voluntários que
indicassem quais áreas do corpo sofriam alterações quando sentiam uma determinada emoção.
Para incitar cada estado emocional, foram usadas palavras, músicas e filmes. As alterações sentidas podiam ser de qualquer ordem - dor e calor, por exemplo.
Com os dados, um software montou um único circuito para cada emoção - raiva, medo, desgosto, felicidade, tristeza e surpresa (chamadas de básicas) e ansiedade,
amor, depressão, desprezo e orgulho (tidas como correlatas).
“Tanto o computador como outras pessoas reconheceram as emoções descritas, o que denota o seu aspecto universal”, disse à Folha Riitta Hari, professora da
Universidade Aalto e uma das autoras do estudo, publicado na revista da Academia de Ciências dos EUA, “PNAS”.
Assim, emoções ligadas à excitação, como raiva e felicidade, foram associadas com ativações e calor dos membros superiores.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/5345217/imprimir 47/57
12/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Já as emoções que indicam estado depressivo ou de tristeza foram relacionadas a menor atividade nos membros inferiores, como adormecimento das pernas e pés.
Sensações no sistema digestório e ao redor da garganta foram relacionadas a desgosto. Felicidade foi a única emoção associada com calor e ativações no corpo inteiro.
O estudo pode ajudar a identificar emoções nem sempre distinguíveis, como tristeza e desgosto. [...]
De acordo com o texto, com a pesquisa, é possível concluir que as sensações têm caráter universal pois:
Aperto no peito, frio na barriga, cabeça quente. Quem nunca usou essas expressões para traduzir uma emoção?
A sabedoria popular já sabe que emoções causam alterações físicas. Os cientistas também: a rigor, emoção é o estímulo que afeta o sistema límbico [região do cérebro
que a processa] e é capaz de mudar o sistema periférico.
Faltava saber exatamente onde essas mudanças físicas ocorrem, o que pode ajudar a melhor definir as emoções e entender os transtornos afetados por elas.
No intuito de responder a essa questão, cientistas da Universidade de Aalto em parceria com a Universidade de Turku, ambas na Finlândia, pediram a 700 voluntários que
indicassem quais áreas do corpo sofriam alterações quando sentiam uma determinada emoção.
Para incitar cada estado emocional, foram usadas palavras, músicas e filmes. As alterações sentidas podiam ser de qualquer ordem - dor e calor, por exemplo.
Com os dados, um software montou um único circuito para cada emoção - raiva, medo, desgosto, felicidade, tristeza e surpresa (chamadas de básicas) e ansiedade,
amor, depressão, desprezo e orgulho (tidas como correlatas).
“Tanto o computador como outras pessoas reconheceram as emoções descritas, o que denota o seu aspecto universal”, disse à Folha Riitta Hari, professora da
Universidade Aalto e uma das autoras do estudo, publicado na revista da Academia de Ciências dos EUA, “PNAS”.
Assim, emoções ligadas à excitação, como raiva e felicidade, foram associadas com ativações e calor dos membros superiores.
Já as emoções que indicam estado depressivo ou de tristeza foram relacionadas a menor atividade nos membros inferiores, como adormecimento das pernas e pés.
Sensações no sistema digestório e ao redor da garganta foram relacionadas a desgosto. Felicidade foi a única emoção associada com calor e ativações no corpo inteiro.
O estudo pode ajudar a identificar emoções nem sempre distinguíveis, como tristeza e desgosto. [...]
Cidadão
(Zé Ramalho)
Compositor: Lúcio Barbosa
a) o operário e Cristo
b) o padre e Cristo
c) o operário e a Igreja
d) o padre e a Igreja
Cidadão
(Zé Ramalho)
Compositor: Lúcio Barbosa
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12/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
O texto propõe uma reflexão e, em sua análise global, evidencia-se uma crítica em relação:
Nesta sala atulhada de mesas, máquinas e papéis, onde invejáveis escreventes dividiram entre si o bom senso do mundo, aplicando-se em idéias claras apesar do ruído e
do mormaço, seguros ao se pronunciarem sobre problemas que afligem o homem moderno (espécie da qual você, milenarmente cansado, talvez se sinta um tanto
excluído), largue tudo de repente sob os olhares a sua volta, componha uma cara de louco quieto e perigoso, faça os gestos mais calmos quanto os tais escribas mais
severos, dê um largo "ciao" ao trabalho do dia, assim como quem se despede da vida, e surpreenda pouco mais tarde, com sua presença em hora tão insólita, os que
estiveram em casa ocupados na limpeza dos armários, que você não sabia antes como era conduzida. Convém não responder aos olhares interrogativos, deixando
crescer, por instantes, a intensa expectativa que se instala. Mas não exagere na medida e suba sem demora ao quarto, libertando aí os pés das meias e dos sapatos,
tirando a roupa do corpo como se retirasse a importância das coisas, pondo-se enfim em vestes mínimas, quem sabe até em pêlo, mas sem ferir o decoro (o seu decoro,
está claro), e aceitando ao mesmo tempo, como boa verdade provisória, toda mudança de comportamento. Feito um banhista incerto, assome em seguida no trampolim
do patamar e avance dois passos como se fosse beirar um salto, silenciando de vez, embaixo, o surto abafado dos comentários. Nada de grandes lances. Desça, sem
pressa, degrau por degrau, sendo tolerante com o espanto (coitados!) dos pobres familiares, que cobrem a boca com a mão enquanto se comprimem ao pé da escada.
Passe por eles calado, circule pela casa toda como se andasse numa praia deserta (mas sempre com a mesma cara de louco ainda não precipitado) e se achegue depois,
com cuidado e ternura, junto à rede languidamente envergada entre plantas lá no terraço. Largue-se nela como quem se larga na vida, e vá ao fundo nesse mergulho:
cerre as abas da rede sobre os olhos e, com um impulso do pé (já não importa em que apoio), goze a fantasia de se sentir embalado pelo mundo.
Ao analisar a estrutura do texto, percebe-se que se trata de um grande "bloco", formado por um único parágrafo. Assinale a opção que melhor estabelece uma relação
entre a forma do texto e o conteúdo abordado.
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Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Aí pelas Três da Tarde
Raduan Nassar
Nesta sala atulhada de mesas, máquinas e papéis, onde invejáveis escreventes dividiram entre si o bom senso do mundo, aplicando-se em idéias claras apesar do ruído e
do mormaço, seguros ao se pronunciarem sobre problemas que afligem o homem moderno (espécie da qual você, milenarmente cansado, talvez se sinta um tanto
excluído), largue tudo de repente sob os olhares a sua volta, componha uma cara de louco quieto e perigoso, faça os gestos mais calmos quanto os tais escribas mais
severos, dê um largo "ciao" ao trabalho do dia, assim como quem se despede da vida, e surpreenda pouco mais tarde, com sua presença em hora tão insólita, os que
estiveram em casa ocupados na limpeza dos armários, que você não sabia antes como era conduzida. Convém não responder aos olhares interrogativos, deixando
crescer, por instantes, a intensa expectativa que se instala. Mas não exagere na medida e suba sem demora ao quarto, libertando aí os pés das meias e dos sapatos,
tirando a roupa do corpo como se retirasse a importância das coisas, pondo-se enfim em vestes mínimas, quem sabe até em pêlo, mas sem ferir o decoro (o seu decoro,
está claro), e aceitando ao mesmo tempo, como boa verdade provisória, toda mudança de comportamento. Feito um banhista incerto, assome em seguida no trampolim
do patamar e avance dois passos como se fosse beirar um salto, silenciando de vez, embaixo, o surto abafado dos comentários. Nada de grandes lances. Desça, sem
pressa, degrau por degrau, sendo tolerante com o espanto (coitados!) dos pobres familiares, que cobrem a boca com a mão enquanto se comprimem ao pé da escada.
Passe por eles calado, circule pela casa toda como se andasse numa praia deserta (mas sempre com a mesma cara de louco ainda não precipitado) e se achegue depois,
com cuidado e ternura, junto à rede languidamente envergada entre plantas lá no terraço. Largue-se nela como quem se larga na vida, e vá ao fundo nesse mergulho:
cerre as abas da rede sobre os olhos e, com um impulso do pé (já não importa em que apoio), goze a fantasia de se sentir embalado pelo mundo.
Considerando o contexto e o fragmento "os que estiveram em casa ocupados na limpeza dos armários.", conclui-se o seguinte motivo pelo qual a condução da limpeza
não fora conhecida pelo interlocutor.
Nesta sala atulhada de mesas, máquinas e papéis, onde invejáveis escreventes dividiram entre si o bom senso do mundo, aplicando-se em idéias claras apesar do ruído e
do mormaço, seguros ao se pronunciarem sobre problemas que afligem o homem moderno (espécie da qual você, milenarmente cansado, talvez se sinta um tanto
excluído), largue tudo de repente sob os olhares a sua volta, componha uma cara de louco quieto e perigoso, faça os gestos mais calmos quanto os tais escribas mais
severos, dê um largo "ciao" ao trabalho do dia, assim como quem se despede da vida, e surpreenda pouco mais tarde, com sua presença em hora tão insólita, os que
estiveram em casa ocupados na limpeza dos armários, que você não sabia antes como era conduzida. Convém não responder aos olhares interrogativos, deixando
crescer, por instantes, a intensa expectativa que se instala. Mas não exagere na medida e suba sem demora ao quarto, libertando aí os pés das meias e dos sapatos,
tirando a roupa do corpo como se retirasse a importância das coisas, pondo-se enfim em vestes mínimas, quem sabe até em pêlo, mas sem ferir o decoro (o seu decoro,
está claro), e aceitando ao mesmo tempo, como boa verdade provisória, toda mudança de comportamento. Feito um banhista incerto, assome em seguida no trampolim
do patamar e avance dois passos como se fosse beirar um salto, silenciando de vez, embaixo, o surto abafado dos comentários. Nada de grandes lances. Desça, sem
pressa, degrau por degrau, sendo tolerante com o espanto (coitados!) dos pobres familiares, que cobrem a boca com a mão enquanto se comprimem ao pé da escada.
Passe por eles calado, circule pela casa toda como se andasse numa praia deserta (mas sempre com a mesma cara de louco ainda não precipitado) e se achegue depois,
com cuidado e ternura, junto à rede languidamente envergada entre plantas lá no terraço. Largue-se nela como quem se larga na vida, e vá ao fundo nesse mergulho:
cerre as abas da rede sobre os olhos e, com um impulso do pé (já não importa em que apoio), goze a fantasia de se sentir embalado pelo mundo.
Os parênteses, geralmente, introduzem um comentário acessório no texto. Assim, em "(espécie da qual você, milenarmente cansado, talvez se sinta um tanto excluído),",
considerando o contexto, com o trecho em destaque; o autor pretende dizer que o interlocutor:
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b) pela representação de uma aula tradicional.
c) pelo emprego de letras maiúsculas.
d) pela dupla interpretação da pergunta feita.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/353097
Ele não sabia o que o esperava quando, levado mais pela curiosidade do que pela paixão, começou a namorar a mulher sem medo. Na verdade havia aí também um
elemento interesseiro; tinha um projeto secreto, que era o de escrever um livro chamado "A Vida com a mulher sem Medo', uma obra que, imaginava, poderia fazer
enorme sucesso, trazendo-lhe fama e fortuna. Mas ele não tinha a menor ideia do que viria a acontecer.
Dominador, o homem queria ser o rei da casa. Suas ordens deveriam ser rigorosamente obedecidas pela mulher. Mas como impor sua vontade? Como muitos ele recorria
a ameaças: quero o café servido às nove horas da manhã, senão... E aí vinham as advertência: senão eu grito com você, senão eu bato em você, se não eu deixo você
sem comida.
Acontece que a mulher simplesmente não tomava conhecimento disso; ao contrário, ria às gargalhadas. Não temia gritos, não temia tapas, não temia qualquer tipo de
castigo. E até dizia, gentil: "Bem que eu queria ficar assustada com as suas ameaças, como prova de consideração e de afeto, mas você vê, não consigo."
Aquilo, além de humilhá-lo profundamente, deixava-o completamente perturbado. Meter medo na mulher transformou-se para ele em questão de hona. Tinha de vê-la
pálida, trêmula, gritando por socorro.
Como fazê-lo? Pensou muito a respeito e chegou a uma conclusão: para amedrontá-la só barata ou rato. Resolveu optar pela barata, por uma questão de facilidade:
perto de onde moravam havia um velho depósito abandonado, cheio de baratas. Foi até lá e conseguiu quatro exemplares, que guardou num vidro de boca larga.
Voltou para casa e ficou esperando que a mulher chegasse, quando então soltaria as baratas. Já antegozava a cena: ela sem dúvida subiria numa cadeira, gritando
histericamente. E ele enfim se sentiria o vencedor.
Foi neste momento que o rato apareceu. Coisa surpreendente, porque ali não havia ratos, sobretudo um roedor como aquele, enorme, ameaçador, o Rei do Ratos.
Quando a mulher finalmente retornou encontrou-o de pé sobre uma cadeira, agarrado ao vidro com as baratas, gritando histericamente.
Fazendo jus à fama ela não demonstrou o menor temor; ao contrário, ria às gargalhadas. Foi buscar uma vassoura, caçou o rato pela sala, conseguiu encurralá-lo e
liquidou-o sem maiores problemas. Feito que ajudou o homem, ainda trêmulo, a descer da cadeira. E aí viu que ele segurava o vidro com as quatro baratas. O que
deixou-a assombrada: o que pretendia ele fazer com os pobre insetos? Ou aquilo era um novo tipo de perversão?
Aquela altura ele já nem sabia o que dizer. Confessar que se tratava do derradeiro truque para assustá-la seria um vexame, mesmo porque, como ele agora o constatava,
ela não tinha medo de baratas, assim como não tivera medo do rato. O jeito era aceitar a situação. E admitir que viver com uma mulher sem medo era uma coisa no
mínimo amedrontadora.
(SCLIAR, Moacyr. A mulher sem medo. Folha.com, 17 jan.2011. Disponível em: http;//www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1701201107.htm. Acesso em 22/08/2014)
A crônica é um texto que tende a promover reflexões partindo de questões cotidianas. Desse modo, o desejo do marido, revelado no primeiro parágrafo, permite concluir
que, de acordo com a visão de mundo dele:
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Ele não sabia o que o esperava quando, levado mais pela curiosidade do que pela paixão, começou a namorar a mulher sem medo. Na verdade havia aí também um
elemento interesseiro; tinha um projeto secreto, que era o de escrever um livro chamado "A Vida com a mulher sem Medo', uma obra que, imaginava, poderia fazer
enorme sucesso, trazendo-lhe fama e fortuna. Mas ele não tinha a menor ideia do que viria a acontecer.
Dominador, o homem queria ser o rei da casa. Suas ordens deveriam ser rigorosamente obedecidas pela mulher. Mas como impor sua vontade? Como muitos ele recorria
a ameaças: quero o café servido às nove horas da manhã, senão... E aí vinham as advertência: senão eu grito com você, senão eu bato em você, se não eu deixo você
sem comida.
Acontece que a mulher simplesmente não tomava conhecimento disso; ao contrário, ria às gargalhadas. Não temia gritos, não temia tapas, não temia qualquer tipo de
castigo. E até dizia, gentil: "Bem que eu queria ficar assustada com as suas ameaças, como prova de consideração e de afeto, mas você vê, não consigo."
Aquilo, além de humilhá-lo profundamente, deixava-o completamente perturbado. Meter medo na mulher transformou-se para ele em questão de hona. Tinha de vê-la
pálida, trêmula, gritando por socorro.
Como fazê-lo? Pensou muito a respeito e chegou a uma conclusão: para amedrontá-la só barata ou rato. Resolveu optar pela barata, por uma questão de facilidade:
perto de onde moravam havia um velho depósito abandonado, cheio de baratas. Foi até lá e conseguiu quatro exemplares, que guardou num vidro de boca larga.
Voltou para casa e ficou esperando que a mulher chegasse, quando então soltaria as baratas. Já antegozava a cena: ela sem dúvida subiria numa cadeira, gritando
histericamente. E ele enfim se sentiria o vencedor.
Foi neste momento que o rato apareceu. Coisa surpreendente, porque ali não havia ratos, sobretudo um roedor como aquele, enorme, ameaçador, o Rei do Ratos.
Quando a mulher finalmente retornou encontrou-o de pé sobre uma cadeira, agarrado ao vidro com as baratas, gritando histericamente.
Fazendo jus à fama ela não demonstrou o menor temor; ao contrário, ria às gargalhadas. Foi buscar uma vassoura, caçou o rato pela sala, conseguiu encurralá-lo e
liquidou-o sem maiores problemas. Feito que ajudou o homem, ainda trêmulo, a descer da cadeira. E aí viu que ele segurava o vidro com as quatro baratas. O que
deixou-a assombrada: o que pretendia ele fazer com os pobre insetos? Ou aquilo era um novo tipo de perversão?
Aquela altura ele já nem sabia o que dizer. Confessar que se tratava do derradeiro truque para assustá-la seria um vexame, mesmo porque, como ele agora o constatava,
ela não tinha medo de baratas, assim como não tivera medo do rato. O jeito era aceitar a situação. E admitir que viver com uma mulher sem medo era uma coisa no
mínimo amedrontadora.
(SCLIAR, Moacyr. A mulher sem medo. Folha.com, 17 jan.2011. Disponível em: http;//www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1701201107.htm. Acesso em 22/08/2014)
O texto explora uma relação de dominação do homem sobre a mulher ou, pelo menos, uma tentativa de que essa se estabelecesse. Simboliza ainda que essa não se trata
de uma postura isolada do personagem. Assinale o fragmento do texto que melhor ilustra o fato de não ser um comportamento isolado.
Ele não sabia o que o esperava quando, levado mais pela curiosidade do que pela paixão, começou a namorar a mulher sem medo. Na verdade havia aí também um
elemento interesseiro; tinha um projeto secreto, que era o de escrever um livro chamado "A Vida com a mulher sem Medo', uma obra que, imaginava, poderia fazer
enorme sucesso, trazendo-lhe fama e fortuna. Mas ele não tinha a menor ideia do que viria a acontecer.
Dominador, o homem queria ser o rei da casa. Suas ordens deveriam ser rigorosamente obedecidas pela mulher. Mas como impor sua vontade? Como muitos ele recorria
a ameaças: quero o café servido às nove horas da manhã, senão... E aí vinham as advertência: senão eu grito com você, senão eu bato em você, se não eu deixo você
sem comida.
Acontece que a mulher simplesmente não tomava conhecimento disso; ao contrário, ria às gargalhadas. Não temia gritos, não temia tapas, não temia qualquer tipo de
castigo. E até dizia, gentil: "Bem que eu queria ficar assustada com as suas ameaças, como prova de consideração e de afeto, mas você vê, não consigo."
Aquilo, além de humilhá-lo profundamente, deixava-o completamente perturbado. Meter medo na mulher transformou-se para ele em questão de hona. Tinha de vê-la
pálida, trêmula, gritando por socorro.
Como fazê-lo? Pensou muito a respeito e chegou a uma conclusão: para amedrontá-la só barata ou rato. Resolveu optar pela barata, por uma questão de facilidade:
perto de onde moravam havia um velho depósito abandonado, cheio de baratas. Foi até lá e conseguiu quatro exemplares, que guardou num vidro de boca larga.
Voltou para casa e ficou esperando que a mulher chegasse, quando então soltaria as baratas. Já antegozava a cena: ela sem dúvida subiria numa cadeira, gritando
histericamente. E ele enfim se sentiria o vencedor.
Foi neste momento que o rato apareceu. Coisa surpreendente, porque ali não havia ratos, sobretudo um roedor como aquele, enorme, ameaçador, o Rei do Ratos.
Quando a mulher finalmente retornou encontrou-o de pé sobre uma cadeira, agarrado ao vidro com as baratas, gritando histericamente.
Fazendo jus à fama ela não demonstrou o menor temor; ao contrário, ria às gargalhadas. Foi buscar uma vassoura, caçou o rato pela sala, conseguiu encurralá-lo e
liquidou-o sem maiores problemas. Feito que ajudou o homem, ainda trêmulo, a descer da cadeira. E aí viu que ele segurava o vidro com as quatro baratas. O que
deixou-a assombrada: o que pretendia ele fazer com os pobre insetos? Ou aquilo era um novo tipo de perversão?
Aquela altura ele já nem sabia o que dizer. Confessar que se tratava do derradeiro truque para assustá-la seria um vexame, mesmo porque, como ele agora o constatava,
ela não tinha medo de baratas, assim como não tivera medo do rato. O jeito era aceitar a situação. E admitir que viver com uma mulher sem medo era uma coisa no
mínimo amedrontadora.
(SCLIAR, Moacyr. A mulher sem medo. Folha.com, 17 jan.2011. Disponível em: http;//www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1701201107.htm. Acesso em 22/08/2014)
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Considerando a oração "Já antegozava a cena:" e o contexto em que ela está inserida, percebe-se que o sentido do vocábulo em destaque revela, por parte do marido,
uma atitude:
a) solidária
b) amistosa
c) covarde
d) preocupada
e) sociável
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/364860
Ele não sabia o que o esperava quando, levado mais pela curiosidade do que pela paixão, começou a namorar a mulher sem medo. Na verdade havia aí também um
elemento interesseiro; tinha um projeto secreto, que era o de escrever um livro chamado "A Vida com a mulher sem Medo', uma obra que, imaginava, poderia fazer
enorme sucesso, trazendo-lhe fama e fortuna. Mas ele não tinha a menor ideia do que viria a acontecer.
Dominador, o homem queria ser o rei da casa. Suas ordens deveriam ser rigorosamente obedecidas pela mulher. Mas como impor sua vontade? Como muitos ele recorria
a ameaças: quero o café servido às nove horas da manhã, senão... E aí vinham as advertência: senão eu grito com você, senão eu bato em você, se não eu deixo você
sem comida.
Acontece que a mulher simplesmente não tomava conhecimento disso; ao contrário, ria às gargalhadas. Não temia gritos, não temia tapas, não temia qualquer tipo de
castigo. E até dizia, gentil: "Bem que eu queria ficar assustada com as suas ameaças, como prova de consideração e de afeto, mas você vê, não consigo."
Aquilo, além de humilhá-lo profundamente, deixava-o completamente perturbado. Meter medo na mulher transformou-se para ele em questão de hona. Tinha de vê-la
pálida, trêmula, gritando por socorro.
Como fazê-lo? Pensou muito a respeito e chegou a uma conclusão: para amedrontá-la só barata ou rato. Resolveu optar pela barata, por uma questão de facilidade:
perto de onde moravam havia um velho depósito abandonado, cheio de baratas. Foi até lá e conseguiu quatro exemplares, que guardou num vidro de boca larga.
Voltou para casa e ficou esperando que a mulher chegasse, quando então soltaria as baratas. Já antegozava a cena: ela sem dúvida subiria numa cadeira, gritando
histericamente. E ele enfim se sentiria o vencedor.
Foi neste momento que o rato apareceu. Coisa surpreendente, porque ali não havia ratos, sobretudo um roedor como aquele, enorme, ameaçador, o Rei do Ratos.
Quando a mulher finalmente retornou encontrou-o de pé sobre uma cadeira, agarrado ao vidro com as baratas, gritando histericamente.
Fazendo jus à fama ela não demonstrou o menor temor; ao contrário, ria às gargalhadas. Foi buscar uma vassoura, caçou o rato pela sala, conseguiu encurralá-lo e
liquidou-o sem maiores problemas. Feito que ajudou o homem, ainda trêmulo, a descer da cadeira. E aí viu que ele segurava o vidro com as quatro baratas. O que
deixou-a assombrada: o que pretendia ele fazer com os pobre insetos? Ou aquilo era um novo tipo de perversão?
Aquela altura ele já nem sabia o que dizer. Confessar que se tratava do derradeiro truque para assustá-la seria um vexame, mesmo porque, como ele agora o constatava,
ela não tinha medo de baratas, assim como não tivera medo do rato. O jeito era aceitar a situação. E admitir que viver com uma mulher sem medo era uma coisa no
mínimo amedrontadora.
(SCLIAR, Moacyr. A mulher sem medo. Folha.com, 17 jan.2011. Disponível em: http;//www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1701201107.htm. Acesso em 22/08/2014)
Percebe-se, pelo entendimento global do texto, que os planos do marido de assustar a mulher não deram certo porque:
Ele não sabia o que o esperava quando, levado mais pela curiosidade do que pela paixão, começou a namorar a mulher sem medo. Na verdade havia aí também um
elemento interesseiro; tinha um projeto secreto, que era o de escrever um livro chamado "A Vida com a mulher sem Medo', uma obra que, imaginava, poderia fazer
enorme sucesso, trazendo-lhe fama e fortuna. Mas ele não tinha a menor ideia do que viria a acontecer.
Dominador, o homem queria ser o rei da casa. Suas ordens deveriam ser rigorosamente obedecidas pela mulher. Mas como impor sua vontade? Como muitos ele recorria
a ameaças: quero o café servido às nove horas da manhã, senão... E aí vinham as advertência: senão eu grito com você, senão eu bato em você, se não eu deixo você
sem comida.
Acontece que a mulher simplesmente não tomava conhecimento disso; ao contrário, ria às gargalhadas. Não temia gritos, não temia tapas, não temia qualquer tipo de
castigo. E até dizia, gentil: "Bem que eu queria ficar assustada com as suas ameaças, como prova de consideração e de afeto, mas você vê, não consigo."
Aquilo, além de humilhá-lo profundamente, deixava-o completamente perturbado. Meter medo na mulher transformou-se para ele em questão de hona. Tinha de vê-la
pálida, trêmula, gritando por socorro.
Como fazê-lo? Pensou muito a respeito e chegou a uma conclusão: para amedrontá-la só barata ou rato. Resolveu optar pela barata, por uma questão de facilidade:
perto de onde moravam havia um velho depósito abandonado, cheio de baratas. Foi até lá e conseguiu quatro exemplares, que guardou num vidro de boca larga.
Voltou para casa e ficou esperando que a mulher chegasse, quando então soltaria as baratas. Já antegozava a cena: ela sem dúvida subiria numa cadeira, gritando
histericamente. E ele enfim se sentiria o vencedor.
Foi neste momento que o rato apareceu. Coisa surpreendente, porque ali não havia ratos, sobretudo um roedor como aquele, enorme, ameaçador, o Rei do Ratos.
Quando a mulher finalmente retornou encontrou-o de pé sobre uma cadeira, agarrado ao vidro com as baratas, gritando histericamente.
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12/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Fazendo jus à fama ela não demonstrou o menor temor; ao contrário, ria às gargalhadas. Foi buscar uma vassoura, caçou o rato pela sala, conseguiu encurralá-lo e
liquidou-o sem maiores problemas. Feito que ajudou o homem, ainda trêmulo, a descer da cadeira. E aí viu que ele segurava o vidro com as quatro baratas. O que
deixou-a assombrada: o que pretendia ele fazer com os pobre insetos? Ou aquilo era um novo tipo de perversão?
Aquela altura ele já nem sabia o que dizer. Confessar que se tratava do derradeiro truque para assustá-la seria um vexame, mesmo porque, como ele agora o constatava,
ela não tinha medo de baratas, assim como não tivera medo do rato. O jeito era aceitar a situação. E admitir que viver com uma mulher sem medo era uma coisa no
mínimo amedrontadora.
(SCLIAR, Moacyr. A mulher sem medo. Folha.com, 17 jan.2011. Disponível em: http;//www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1701201107.htm. Acesso em 22/08/2014)
Quando a mulher afirma "Bem que eu queria ficar assustada com as suas ameaças, como prova de consideração e de afeto, mas você vê, não consigo.", percebe-se que,
de acordo com o texto:
(John Steinbeck. A leste do éden. São Paulo: Círculo do Livro, s.d. p. 309-10)
Para Samuel, no texto, saber o significado de uma palavra é:
A PEC das Domésticas completa um ano em abril e, embora ainda aguarde regulamentação no Congresso, já provocou uma reviravolta no mercado. Além do
lançamento de eletrodomésticos que trazem praticidade à faxina, o setor atravessa a expansão de um serviço já conhecido dos americanos e europeus: a limpeza
residencial profissional.
(Veja, 26/03/2014)
A expressão “S/A”, presente no título, antecipa uma ideia que será explorada no texto e que é melhor sintetizada por:
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Nesta sala atulhada de mesas, máquinas e papéis, onde invejáveis escreventes dividiram entre si o bom senso do mundo, aplicando-se em idéias claras apesar do ruído e
do mormaço, seguros ao se pronunciarem sobre problemas que afligem o homem moderno (espécie da qual você, milenarmente cansado, talvez se sinta um tanto
excluído), largue tudo de repente sob os olhares a sua volta, componha uma cara de louco quieto e perigoso, faça os gestos mais calmos quanto os tais escribas mais
severos, dê um largo "ciao" ao trabalho do dia, assim como quem se despede da vida, e surpreenda pouco mais tarde, com sua presença em hora tão insólita, os que
estiveram em casa ocupados na limpeza dos armários, que você não sabia antes como era conduzida. Convém não responder aos olhares interrogativos, deixando
crescer, por instantes, a intensa expectativa que se instala. Mas não exagere na medida e suba sem demora ao quarto, libertando aí os pés das meias e dos sapatos,
tirando a roupa do corpo como se retirasse a importância das coisas, pondo-se enfim em vestes mínimas, quem sabe até em pêlo, mas sem ferir o decoro (o seu decoro,
está claro), e aceitando ao mesmo tempo, como boa verdade provisória, toda mudança de comportamento. Feito um banhista incerto, assome em seguida no trampolim
do patamar e avance dois passos como se fosse beirar um salto, silenciando de vez, embaixo, o surto abafado dos comentários. Nada de grandes lances. Desça, sem
pressa, degrau por degrau, sendo tolerante com o espanto (coitados!) dos pobres familiares, que cobrem a boca com a mão enquanto se comprimem ao pé da escada.
Passe por eles calado, circule pela casa toda como se andasse numa praia deserta (mas sempre com a mesma cara de louco ainda não precipitado) e se achegue depois,
com cuidado e ternura, junto à rede languidamente envergada entre plantas lá no terraço. Largue-se nela como quem se larga na vida, e vá ao fundo nesse mergulho:
cerre as abas da rede sobre os olhos e, com um impulso do pé (já não importa em que apoio), goze a fantasia de se sentir embalado pelo mundo.
É possível perceber que há, no texto, várias referências a um interlocutor ou receptor. Desse modo, indique a opção que não evidencia essa característica.
Nesta sala atulhada de mesas, máquinas e papéis, onde invejáveis escreventes dividiram entre si o bom senso do mundo, aplicando-se em idéias claras apesar do ruído e
do mormaço, seguros ao se pronunciarem sobre problemas que afligem o homem moderno (espécie da qual você, milenarmente cansado, talvez se sinta um tanto
excluído), largue tudo de repente sob os olhares a sua volta, componha uma cara de louco quieto e perigoso, faça os gestos mais calmos quanto os tais escribas mais
severos, dê um largo "ciao" ao trabalho do dia, assim como quem se despede da vida, e surpreenda pouco mais tarde, com sua presença em hora tão insólita, os que
estiveram em casa ocupados na limpeza dos armários, que você não sabia antes como era conduzida. Convém não responder aos olhares interrogativos, deixando
crescer, por instantes, a intensa expectativa que se instala. Mas não exagere na medida e suba sem demora ao quarto, libertando aí os pés das meias e dos sapatos,
tirando a roupa do corpo como se retirasse a importância das coisas, pondo-se enfim em vestes mínimas, quem sabe até em pêlo, mas sem ferir o decoro (o seu decoro,
está claro), e aceitando ao mesmo tempo, como boa verdade provisória, toda mudança de comportamento. Feito um banhista incerto, assome em seguida no trampolim
do patamar e avance dois passos como se fosse beirar um salto, silenciando de vez, embaixo, o surto abafado dos comentários. Nada de grandes lances. Desça, sem
pressa, degrau por degrau, sendo tolerante com o espanto (coitados!) dos pobres familiares, que cobrem a boca com a mão enquanto se comprimem ao pé da escada.
Passe por eles calado, circule pela casa toda como se andasse numa praia deserta (mas sempre com a mesma cara de louco ainda não precipitado) e se achegue depois,
com cuidado e ternura, junto à rede languidamente envergada entre plantas lá no terraço. Largue-se nela como quem se larga na vida, e vá ao fundo nesse mergulho:
cerre as abas da rede sobre os olhos e, com um impulso do pé (já não importa em que apoio), goze a fantasia de se sentir embalado pelo mundo.
Considerando a tipologia que caracteriza o texto em análise, é correto afirmar que se trata da:
a) argumentativa
b) narrativa
c) descritiva
d) expositiva
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12/04/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Gabarito
1) B 2) B 3) E 4) B 5) D 6) D 7) C
8) A 9) A 10) B 11) A 12) B 13) E 14) B
15) B 16) A 17) B 18) C 19) A 20) C 21) A
22) C 23) A 24) D 25) D 26) C 27) D 28) B
29) D 30) C 31) B 32) E 33) E 34) A 35) C
36) C 37) C 38) A 39) C 40) D 41) D 42) B
43) D 44) E 45) B 46) B 47) B 48) A 49) B
50) D 51) A 52) B 53) A 54) A 55) B 56) E
57) D 58) E 59) A 60) C 61) D 62) D 63) A
64) B 65) A 66) B 67) C 68) D 69) C 70) C
71) B 72) B 73) B 74) D 75) A 76) E 77) A
78) C 79) C 80) A 81) B 82) B 83) C 84) C
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190) C 191) D 192) C 193) C 194) E 195) E 196) A
197) D 198) C 199) C 200) B
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