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CARTEIRA DE INVESTIMENTO RECOMENDADA CLASSIC Dez/18

Simulação de Dez/17 a Nov/18 – Data da simulação: 30/11/2018 Moderado

Sugestão de Alocação
CDI Pré-Fixado Juro Real Multimercado Ações Internacional Cambial Crédito Privado
90% 10% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

10% Ônix Simples RF Multi-Índices RF - - - - - -

Poupança 0 0 0 0 0 0

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90%

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Simulação de Rentabilidade¹ Especialista de Investimentos:
4020 1414 (Capitais e Regiões Metropolitanas)
Mês Ano 6 Meses 12 Meses
0800 704 1414 (Demais Localidades)
Dias úteis, das 08h às 20h, horário de Brasília.
Carteira de Investimentos 0,34% 3,91% 2,12% 4,32%
¹ Histórico de rentabilidade dado a implementação da
Rentabilidade da Carteira em %CDI 68,4% 66,3% 66,8% 66,7%
recomendação com Fundos de Investimento: Ônix Simples RF, Multi-
Índice RF
CDI 0,49% 5,90% 3,17% 6,47%
² Produtos distribuídos pela Bradesco Corretora; Alguns dos ativos
estão sujeitos a disponibilidade.

Comentário por Classe de Ativo


CDI:
Os produtos que buscam acompanhar o CDI são alternativas mais conservadoras quando comparados com os demais investimentos, uma vez que proporcionam retornos
constantes para o cliente, dado um baixo nível de risco. Conforme o esperado, o Copom optou pela manutenção da taxa Selic em 6,5% a.a., sinalizando estabilidade nesse
patamar uma vez que o balanço de risco permanece favorável, mantendo a expectativa que a taxa de juros permaneça nesse nível no curto prazo.

RENDA FIXA (Pré-Fixado / Juro Real):


Com um ambiente interno mais claro, junto a uma expectativa de melhora no âmbito fiscal do país, a curva de juros seguiu fechando, principalmente nos vértices mais
longos, mesmo com a desvalorização da moeda brasileira. Tal movimento se refletiu nos ativos de renda fixa, especialmente aqueles com vencimentos mais longos que
apresentaram retornos consideravelmente superiores ao do CDI. Em contrapartida, os vencimentos mais curtos seguiram um movimento contrário, apresentando alta
devido às incertezas no curto prazo.

MULTIMERCADO:
O grande destaque esse mês acabou sendo os fundos multimercados com maior exposição em renda variável local e aqueles com posição comprada em dólar, uma vez que
o índice Bovespa e a moeda norte americana foram os principais destaques em termos de retorno no mês. Na ponta negativa, fundos com uma exposição maior em ativos
globais acabaram sendo prejudicados diante de diversos fatores que contribuíram para a volatilidade nos mercados. É esperado que incertezas continuarão permeando nos
preço dos ativos devido à fatores internos e externos, sendo assim, manteremos diversas estratégias dinâmicas, proporcionando diversificação e buscando aproveitar as
melhores oportunidades para as nossas carteiras.

AÇÕES:
O ibovespa apresentou grande volatilidade durante todo o mês de novembro, cenário este que deve continuar ocorrendo pelo menos no curto prazo, uma vez que os
investidores seguem aguardando o desempenho do próximo governo e sua capacidade para aprovação das reformas estruturais. Grande parte da volatilidade no mês foi
devido ao cenário externo com conflitos geopolíticos e uma percepção de desaceleração mundial, os quais impactaram os preços dos ativos locais, além da baixa das
commoditeis. Mesmo assim, com o otimismo do cenário domestico junto a dados econômicos positivos, houve espaço para valorização do principal índice da bolsa que
avançou 2,38% em novembro, e acumula 17,15% no ano.

INTERNACIONAL:
Os mercados internacionais seguem em ritmo de cautela, enquanto os conflitos entre as duas maiores potencias mundais continuam, assim como as negociações para a
saída do Reino Unido da União Europeia. As preocupações a respeito de uma maior oferta de pretóleo por parte dos Estados Unidos e uma possível demanda menor de
minério pelos chineses afetaram os preços das commodities. No mês, os mercados acionários internacionais apresetaram retornos mistos, pois enquanto o S&P 500 avançou
quase 2%, o Nasdaq apenas 0,33%. Nos mercado asiáticos também notamos retornos distintos, com o sul coreano Kospi subindo 3,31%, enquanto o chinês Shanghai
Composto recuou 0,56%.

CAMBIAL:
Com um cenário internacional mais desafiador e a queda nos preços das commodities o dólar se valorizou frente as demais moedas, principalmente as de países
emergentes. Nem mesmo o tom mais cauteloso do FED com relação a política monetária norte-americana foi o suficiente para impedir a alta da moeda. A classe cambial tem
um papel de proteção da carteira, e por isso é importante a particapação deste ativo em momentos de incerteza e cautela.
Cenário Macroeconômico:
BRASIL
Atividade Econômica:
• Dados econômicos têm demonstrado uma recuperação da economia brasileira reforçado através do PIB do terceiro trimestre que registrou um aumento de 0,8% com
relação ao trimestre anterior, sendo o setor agropecuário o principal impulsionador desse resultado;
• O índice de confiança do consumidor, medido pela FGV (Fundação Getulio Vargas), em novembro, atingiu o maior patamar desde 2014 (93,2 pts),
• Segundo dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), outubro foi mais um mês de criação de empregos formais. O saldo líquido foi de 57,7 mil
vagas, sendo o setor de serviços responsável por mais da metade (32,4 mil), no entanto, o resultado veio abaixo das expectativas

Política Monetária:
• Conforme esperado pelo mercado, o Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu por unanimidade manter a taxa Selic em 6,5% a.a., todavia é esperado um aumento
gradual nas taxas de juros para 2019;
• A prévia de inflação oficial do país, IPCA-15, registrou alta em novembro de 0,19%, abaixo das expectativas do mercado de 0,24%. No acumulado em 12 meses o índice
acumula alta de 4,39%;
• Vale mencionar que pela primeira vez no ano a expectativa da taxa Selic para 2019, que estava precificada pelo mercado em 8%, foi reajustada para baixo, chegando ao
patamar de 7,75%;

Mercado Acionário:
• O mercado acionário no mês de novembro foi de grande volatilidade, sendo a diferença entre o pregão com maior fechamento (29/11) para o de menor (13/11) foi de
5,65%. Fatores externos afetaram a bolsa negativamente, porém os internos fizeram com que o índice Bovespa batesse o recorde histórico encerrando aos 89.709 no pregão
do dia 29/11;
• A preocupação com a oferta de petróleo fez com que os contratos futuros da commodity caíssem mais de 20% no mês, influenciando as demais commodities assim como
as ações da Petrobrás, com as ordinárias caindo 7,22% e as preferencias 7,82%;
• Apesar do índice brasileiro ter fechado o mês positivo, grande parte desse movimento se deve aos investidores institucionais e as pessoas físicas que ingressaram com
aproximadamente R$3,5 bilhões no mês, enquanto os investidores estrangeiros retiraram mais de R$3 bilhões;

ESTADOS UNIDOS
• O relatório americano de emprego (payroll), mais uma vez mostrou a força da economia dos Estados Unidos com a criação de 250 mil postos de trabalho. Além do número
expressivo de vagas, ainda contou com o aumento de 3,1% do salário médio por hora;
• Assim como era esperado pelo mercado, a autoridade monetária norte-americana manteve os juros inalterados na reunião de novembro no intervalo de 2,0% a 2,25% ao
ano. O comunicado teve um tom mais cauteloso com relação ao aperto monetário anteriormente previsto;
• Com as eleições legislativas norte-americanas, o partido Democrata voltou a ter uma maior representatividade (225 das 436 cadeiras), tornando mais desafiador para o
presidente republicano Donald Trump conseguir implementar os seus incentivos fiscais;

EUROPA
• Em dezembro, o texto do acordo do Brexit deve ser enviado ao parlamento britânico para aprovação, no entanto, não deve ser um desafio fácil para a primeira ministra
Theresa May, uma vez que o texto gera conflitos dentro do próprio partido conservador. Mesmo assim, é esperado que o Reino Unido saia da União Europeia em março de
2019;
• Diante de diversos fatores que tem contribuído para a volatilidade da região, notamos uma desaceleração no crescimento da Zona do Euro, como o PMI composto de
novembro que atingiu o patamar de 52,4, abaixo das expectativas do mercado 53,0 e do mês anterior 53,1;
• Mesmo com o arrefecimento da Zona do Euro, o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, comentou que a política de diminuição gradual dos estímulos
monetários continuará, pois com a baixa taxa de desemprego os preços tendem a ser pressionados;

CHINA
• Apesar das tensões com o conflito comercial entre os Estados Unidos e China continuarem, os presidentes Xi Jinping e Donald Trump se reuniram na reunião do G-20 para
firmar acordo a respeito das tarifas de importação;
• Os dados da balança comercial chinesa seguem positivos, com as exportações surpreendendo os mercados em outubro. Com relação às importações houve aumento do
consumo chinês por commodities, principalmente minério de ferro e petróleo;
• Em outubro o índice de gerente de compras da China (PMI) composto, que compreende tanto o industrial como o de serviços, teve um recuo de 3,07% com relação a
setembro, chegando no patamar de 50,5, o menor em 28 meses;

Projeções Macroeconômicas
Atualizadas em 09/11/2018
Indicadores 2015 2016 2017 2018 2019
Dólar R$ 3,90 R$ 3,26 R$ 3,31 R$ 3,70 R$ 3,70
Inflação 10,67% 6,29% 2,95% 4,40% 4,25%
Juros 14,25% 13,75% 7,00% 6,50% 8,00%
PIB -3,50% -3,60% 1,00% 1,10% 2,80%
Fonte: www.economiaemdia.com.br

Esta simulação é meramente exemplificativa, não constituindo, de modo algum, garantia e/ou responsabilidade do Banco Bradesco S.A. em relação aos dados apresentados. As informações presentes neste material técnico são baseadas em simulações e os resultados reais poderão
ser significativamente diferentes. O Banco Bradesco S.A. não se responsabiliza pelo uso destas informações nem assegura decisões tomadas com base neste documento. A decisão final de proceder com qualquer alocação de recursos será unicamente do cliente, após avaliação e
compreensão dos riscos envolvidos, respeitando seus objetivos e perfil. Este material é de propriedade do Banco Bradesco S.A., não devendo ser reproduzido ou redistribuído total ou parcialmente sem prévia autorização por escrito. O tratamento tributário depende da situação
individual de cada cliente e pode estar sujeito a mudanças em função de alterações na legislação ou mesmo em razão das condições do cliente. Para questões relativas a temas tributários e jurídicos, o cliente deverá consultar o seu especialista de investimento. O Banco Bradesco S.A.
não é responsável pelo tratamento fiscal e jurídico dispensado a qualquer investimento realizado pelo cliente. Fundos de investimento não contam com a garantia do administrador do fundo, do gestor da carteira, de qualquer mecanismo de seguro ou, ainda, do Fundo Garantidor de
Crédito – FGC. A rentabilidade passada não representa garantia de rentabilidade futura. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. Ao investidor é recomendada a leitura cuidadosa do regulamento e do formulário de informações complementares do fundo, antes de aplicar
os seus recursos. O risco calculado é apenas uma estimativa, estando, portanto, sujeito a limitações inerentes aos modelos utilizados e retrata o comportamento do portfólio em condições normais de mercado, não considerando situações de crise. As informações contidas neste
documento não representam dados oficiais do Banco Bradesco S.A., devendo o seu conteúdo ser utilizado apenas para referência e consulta.

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