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Até este ponto, concentramo-nos de produtos finais, mercado de bens e serviços que as
empresas comercializam e os comsumidores adquirem. Neste capítulo, discutiremos
mercados de factores de produção: mercado de mão-de-obra, de matérias primas e de
outros insumos de produção. Muito do material já será familiar, porque as mesmas
forças que determinam a oferta e a demanda dos mercados de produtos também
influência os mercados de factores de produção.
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Por exemplo: Quando as empresas individualmente adquirem madeira para construção
de casas, comprando pequenas frações da quantidade total da madeira disponível no
mercado, a decisão não terá nenhum impacto sobre o preço do produto. De igual modo,
se os fornecedores isoladamente controlarem uma pequena fração do mercado, as
decisões isoladas não infuenciarão o preço da madeira que eles vendem. Em vez disso ,
o preço da madeira ( e a quantidade total produzida ) será determinado pela oferta e
demanda agregado por madeira.
Da mesmo maneira que as curvas da demanda dos produtos acabados, resultantes dos
processos produtivos, as curvas da demanda por factores de produção apresentam
inclinação descendente. Entretanto, diferentemente do que ocorre com a demanda dos
consumidores por bens e serviços, as demandas por factor de produção são demandas
derivadas, pois dependem e derivam do nível de produção de uma empresa e dos custos
dos insumos. Ex: A demanda da Macrosoft Corporation por programadores é uma
demanda derivada, pois é função não só dos actuais salários dos programadores, mas
também de quantos Softwares a Macrosoft espera vender.
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A receita do produto marginal do trabalho ( RMgPL ): é a produção adicional obtida
com a unidade adicional de mão-de-obra, multiplicada pela receita adicional decorrente
de uma unidade extra de produto. A produção adicional é dada pelo produto marginal
do trabalho (PMgL) e a receita adicional pela receita marginal (RMg)
A receita do produto marginal nos informa quanto a empresa está disposto a pagar pela
contratação de uma unidade adicional de trabalho. Enquanto a receita do produto
marginal do trabalho for maior do que a remuneração do trabalho, a empresa deverá
contratar unidades adicionais de trabalho. Se a receita do produto marginal for inferior a
remuneração, a empresa deverá reduzir o número de trabalhadores. Somente quando a
receita do produto marginal for igual a remuneração é que a empresa terá finalmente
contratado a quantidade de trabalho capaz de maximizar os lucros.
RMgPL = w.
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Este gráfico, apresenta de que forma a quantidade demandada de trabalho varia quando
ocorre uma queda no salário de mercado, passando de w1 para w2. A remuneração
poderia diminuir se uma parte considerável das pessoas que estivessem entrando no
mercado de trabalho estivesse procurando emprego pela primeira vez. A quantidade de
mão-de-obra inicialmente demandada pela empresa, L1, encontra-se no ponto de
intersecção entre receita do produto marginal do trabalho e S1. Entretanto, quando a
curva da demanda do trabalho do trabalho se desloca de S1 para S2, a remuneração cai
de w1 para w2 e a quantidade de trabalho demandada aumenta de L1 para L2.
A procura dos factores produtivos difere da procura dos bens de consumo em dois
aspectos importantes:
Consideremos a procura de espaço para escritório por uma empresa que produz
Software informático. Uma empresa arrendará espaço de escritório para os seus
programadores, para pessoal de apoio aos clientes e para outros trabalhadores. De igual
modo, outras empresas, precisarão espaço para suas actividades.
Em cada região, haverá uma curva de procura com inclinação negativa para o espaço de
escritório, relacionando a renda cobrada pelos senhorios com a quantidade de espaço
pretendido pelas empresas – Quanto menor o preço, maior o espaço que as empresas
desejarão arrendar.
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proporcionam. Pelo contrário, uma empresa não adquire factores, como espaço para
escritório, por proporcionar uma satisfação directa. Compra factores produtivos pela
produção e pela receita que pode alcançar com a utilização desses factores.
A satisfação está reelacionada com os factores, mas numa etapa avançada. A satisfação
que os consumidores têm com jogos de computador determina quantos jogos de
computador a empresa de Software pode vender, quantos empregados precisa, qual a
área de escritório de que necessita. Quanto maior for o sucesso da programação, maios
será a procura de escritório. Uma análise detalhada de procura de factores de portanto
reconhecer que a procura do consumidor determina em última instância a procura de
escritório pelas empresas.
Esta análise não se limita ao espaço para o escritório. A procura dos consumidores
determina a procura de todos os factores produtivos, incluindo terrenos para agricultura,
petróleo. A procura pela empresa de factores produtivos é derivada indirectamente da
procura pelo consumidor do seu produto final.
Os gráficos abaixo mostram como a procura de um dado factor, tal como terreno fértil
para milho, deve ser encarada como sendo derivada da curva de procura de milho pelo
consumidor. Da mesma forma, a procura de espaço para escritóro é derivada da procura
do consumidor de programas de computador e de todos os outros produtos e serviços
fornecidos pelas empresas que arrendam espaço de escritório.
A procura de factores produtivos é derivada da procura dos bens que eles fazem. A
curva da procura derivada do factor produtivo da procura derivada de terreno para milho
advém da curva da procura de bem final da procura da mercadoria de melho. Faça
desaparecer a curva da procura do bem final e a curva da procura derivada do factor
protutivo também desaparecerá. Se a curva da procura do bem final da mercadoria se
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torna mais rígida, o mesmo tende a acontecer com a curva da procura derivada de factor
produtivo da procura de factores.
A produção é um trabalho de equipa. A serra por si só é inútil para cortar uma árvore.
Um trabalhador de mãos vazias é igualmente inútil. Em conjunto, o trabalho e a serra
podem perfeitamente cortar a madeira. Noutros termos, a produtividade de um factor,
como o trabalho, depende da quantidade dos outros factores disponíveis para funcionar.
Assim, em geral, é possível dizer quanto produto tem sido criado por um único factor
produtivo tomado isoladamente. Perguntar qual o factor mais importante, é como
perguntar quem é mais importante a gerar uma criança, se é a mãe ou o pai.
Os sindicatos têm, sem dúvidas, poder de mercado, por vezes, servem como monopólios
de oferta de trabalhadores. Os sindicatos negoceiam acordos colectivos de trabalho que
especificam quem pode ocupar certos lugares, qual o montante salarial e quais são as
condições de trabalho. E os sindicatos podem desidir sobre greves, retirar a sua oferta de
trabalho completamente e forçar até o encerramento de uma fábrica a fim de obter um
melhor acordo com o empregador.
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Usando este monopólio, obrigam as empresas a proporcionar salários, benefícios e
condições de trabalho que estão acima do nível concorrencial.
O factor de oferta da terra ser fixa tem uma consequencia muito importante.
Considerando o mercado de terra. Suponha que o governo introduz um imposto em %
sobre todas as rendas da terra, tendo o cuidado de assegurar que não são tributados os
edificios e beneficios. Havendo imposto, a procura total do uso da terra não se altera. A
um preço (incluindo imposto) não se alterá e terá de continuar a ser no ponto de
equilibrio de mercado original.
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VALOR DO PRODUTO MARGINAL E A DEMANDA POR MÃO-DE-OBRA
Uma empresa maximizadora de lucro está mais preocupada com o dinheiro do que com
as maçãs. Como resutado, ao decidir quantos trabalhadores a contratar, ela considera o
lucro que cada trabalhador proporcionará. Como o lucro é a receita total mesmo o custo
total, o lucro de cada trabalhador adicional é a sua contribuição à receita menos seu
salário.
Supondo-se que o preço das maçãs seja de 10kz por caixa. Como o preço de mercado é
constante para as empresas competitivos, o valor do produto marginal diminui a medida
que o número de trabalhadores aumenta.
A DEMANDA DE MÃO-DE-OBRA
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Mudanças tecnológicas: o avanço da tecnologia aumenta o produto marginal do
trabalho, o que, por sua vez, aumenta a demanda de mão-de-obra. Esse avanço
tecnológico explica o crescimento persistente do número de empregados frente aos
salários crescente.
Esta gráfico mostra como o valor do produto marginal ( produto marginal multiplicado
pelo preço do produto ) depende de número de trabalhadores. A curva é descendente por
causa do produto marginal decrescente. Para as empresas competitivas maximizadoras
de lucro, esta curva de valor de produto marginal é também a curva da demanda de
mão-de-obra.
A OFERTA DE MÃO-DE-OBRA
Imigração.
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Até aqui, estabelecemos dois factores sobre como são determinados os salários nos
mercados de trabalho competitivos.
À primeira vista pode parecer supreendente que essas dois elementos ocorram
simultâneamente com o salário. Na verdade, não há nenhum mistério nisso, mas
entender por que não há nenhum ministério é umpeso importante para entender a
determinação do salário.
Isso nos apresenta uma ligação importante: qualquer evento que altere a oferta ou a
demanda de mão-de-obra deve alterar o salário de equilibrio e o valor do produto
marginal no mesmo mantendo porque eles devem sempre iguais.
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excesso de mão-de-obra preciona para baixo o salário dos colhedores de maças e a
quantidade do salário de W1 para W2, por sua vez, faz co que seja lucrativo para as
empresas contratar mais trabalhadores. À medida que o número de trabalhadores
empregados em cada pomar aumenta, o produto marginal do trabalhador diminui e, co
ele, o valor do produto marginal. No novo equilibrio, tanto o salário como o valor do
produto marginal do trabalho são menores do que eram antes do influxo de novos
trabalhadores.
Quando a oferta de mão-de-obra aumenta de O1 para O2, talvéz por causa da imigração
de novos trabalhadores , o salário de equilibrio cai de W1 para W2. A esse salário menor,
as empresas empregam mais mão-de-obra, de modo que o emprego sobe de T1 para T2.
A variação do salário reflete uma mudança do valor do produto marginal do trabalho:
com mais trabalhadores, a produção adicional de um trabalhador extra é menor.
Suponha agora que um aumento da popularidade das maças faça com que os preços
aumenta. Esse aumento de preços não altera o produto marginal do trabalho a qualquer
número dado no trabalhador, mas eleva o valor do produto marginal. Com o alto preço
das maças, contratar mais colhedores agora possa a ser lucrativo.
O gráfico abaixo mostra, quando a demanda por trabalho desloca-se de D1 para D2, o
salário de equilibrio aumenta de W1 para W2 e o emprego de equilibrio aumenta de T1
para T2. Mais uma véz, o salário e o valor do produto marginal do trabalho movem-se
juntos.
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Esta análise mostra que a prosperidade das empresas de um sector está, muitas vezes,
ligada à prosperidade dos trabalhadores desse sector. Quando o preço das maças sobe,
os produtores dessa fruta obtêm maiores lucros e os colhedores ganham salários
maiores. Quando o preço de maças cai, os produtores obtêm lucros menores e os
colhedores ganham salários menores. Os trabalhadores de campo petrolíferos, por
exemplo sabem por experiência própria que seus ganhos estão estreitamente
relacionados ao preço mundial de barril do petróleo.
Vejamos como pensa o empresário, empregar uma unidade adicional de trabalho, terra
ou capital tem, como custos para a empresa, o preço desse factor ( salário, renda, juro ).
Por outro lado o benefício adicional de uma unidade de trabalho, terra ou capital é o
valor da produtividade marginal do factor, ou seja, o montante de bem adicional
produzido ( produtividade marginal física ), multiplicado pela receita marginal ( no
mercado competitivo, preço) desse montante adicional do bem. Como sempre o óptimo
dá-se quando existir igualdade entre os dois lados, ou seja, preço do factor, por
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exemplo; o salário (w), preço do trabalho, for igualmente ao produto da receita marginal
pela produtividade marginal físico do trabalho ( PmL)
W=PmL×Rm
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