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AULA 07
Sumário
1. RECEITA PÚBLICA (LEI 4.320/64 E CF/88) ....................................... 2
1.1 Definição e classificações ........................................................... 2
1.1.1 Classificação quanto à origem, natureza ou previsão
orçamentária ................................................................................. 3
1.1.2 Classificação quanto à regularidade ou periodicidade ........... 4
1.1.3 Classificação quanto à competência do ente ......................... 4
1.1.4 Classificação quanto à natureza legal ou categoria econômica
(Lei 4.320/64)............................................................................... 4
1.1.5 Classificação quanto ao sentido .......................................... 10
1.1.6 Classificação quanto à coercitividade.................................. 10
1.1.7 Classificação quanto à afetação patrimonial ....................... 12
1.2 Estágios da receita pública ........................................................ 14
1.2.1 Previsão ............................................................................. 14
1.2.2 Lançamento ........................................................................ 14
1.2.3 Arrecadação ....................................................................... 15
1.2.4 Recolhimento ...................................................................... 15
1.3 Regime contábil da receita pública ........................................... 15
2. AS RECEITAS PÚBLICAS E A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL .... 17
2.1 Receita corrente líquida ............................................................ 17
2.1.1 Receita corrente líquida como base de cálculo .................... 18
2.2 Responsabilidade na instituição, previsão e arrecadação de
receitas ........................................................................................... 22
2.3 Renúncia de receita ................................................................... 22
2.4 Duodécimos: regras para a entrega de recursos aos demais
poderes. .......................................................................................... 24
3. FUNDOS ............................................................................................ 26
4. BREVE COMPLEMENTO: DESTAQUE DE OUTROS ARTIGOS
IMPORTANTES DA LRF .......................................................................... 28
5. RESUMO DO CONCURSEIRO .............................................................. 29
6. QUESTÕES COMENTADAS ................................................................ 33
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É possível que a receita extraorçamentária se converta em receita
orçamentária.
Ex: restos a pagar (após o decurso do prazo prescricional- ver aula 06),
caução retida em face da inadimplência perante o estado etc
ROYALTIES
Dentro da classificação outras receitas correntes, os royalties merecem
destaque. Por isso, faremos uma análise mais detalhada desse instituto.
Atenção!!
O superávit do orçamento corrente (diferença entre receita corrente que
ultrapassa a despesa corrente) também é incluído nas receitas de capital,
nos termos do art. 11,§2 da lei 4.320/64.
Importante ressaltar que, embora seja receita de capital (com previsão no
orçamento), o superávit do orçamento é receita extraorçamentária, de
acordo com o art. 11, §3 da lei 4.320/64: “O superávit do Orçamento
Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas
correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo nº 1, não
constituirá item de receita orçamentária”.
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Voluntária coercitiva
Portanto:
Serviço de água e esgoto: natureza jurídica da contraprestação,
voluntariedade e não compulsoriedade = TARIFA.
Pedágio: natureza jurídica da contraprestação, voluntariedade e não
compulsoriedade ,cobrado pelo uso efetivo e voluntário do serviço público
prestado= TARIFA.
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1.2.1 Previsão
É a estimativa da receita que será arrecadada pelo estado.
Nos termos do art. 12 da LRF as previsões de receita i) observarão as
normas técnicas e legais; ii) considerarão os efeitos das alterações na
legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou
de qualquer outro fator relevante e iii) serão acompanhadas de
demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os
dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e
premissas utilizadas.
Lembrem-se que, embora a previsão seja uma das etapas da receita, uma
receita não prevista pode ser cobrada, nos termos da Súmula 66 do STF.
Ademais, não vigora no Brasil o princípio da anualidade tributária, de
modo que para um tributo ser cobrado, basta o respeito às regras
tributárias , sendo desnecessária sua previsão na LOA.
1.2.2 Lançamento
É o ato que individualiza o montante a ser arrecadado, ou, nos termos do
art. 53 da Lei 4.320/64, é o ato da repartição competente, que verifica a
procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o
débito desta.
O lançamento é definido no artigo 142 do CTN como sendo o
procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato
gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável,
calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e,
sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
De acordo com o art. 52 da Lei 4.320/64, serão objeto de lançamento os
impostos diretos e quaisquer outras rendas com vencimento determinado
em lei, regulamento ou contrato.
Registrem que somente as receitas tributárias serão lançadas da forma
descrita no CTN. Para as receitas não tributárias o lançamento significa o
ato de escriturar o valor recebido em livros de escritura própria.
Por fim, nos termos do CTN, existem três tipos de lançamento:
• De ofício: efetuado pela Administração de modo unilateral (art. 149 do
CTN).
• Por declaração ou misto: efetuado pela Administração com a
colaboração do contribuinte ou de uma terceira pessoa obrigada por lei a
1.2.4 Recolhimento
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IMPOSTOS, não receberá transferências voluntárias (salvo nos casos de
saúde, educação e assistência social).
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TARIFA OU PREÇO (não é TAXA (é tributo)
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Natureza contratual, bilateral Natureza legal
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Só pode ser cobrada pelo uso O uso potencial ou serviço à
efetivo do serviço disposição autoriza a cobrança
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6. QUESTÕES COMENTADAS
1. DNIT-2013–Analista Administrativo-ESAF
Classifica-se como receita extra-orçamentária:
a)doação.
b)tributos relativos a exercícios anteriores.
c)antecipação de receitas orçamentárias.
d)receita de serviços não prevista no orçamento.
e)venda de bens inservíveis.
Comentário:
A classificação em receita orçamentária e extraorçamentária leva em
conta a origem, natureza ou previsão orçamentária.
Orçamentárias: são as receitas que, em regra, constam na lei
orçamentária e fazem parte do patrimônio do estado, portanto, poderão
ser convertidas em bens e serviços.
Ex: receita tributária, operações de crédito (exceto ARO).
Extraorçamentária: são aquelas que não constam na lei orçamentária,
não integram o orçamento e, portanto, não serão convertidas em bens e
serviços.
Caracterizam-se como compromissos exigíveis do ente (como depositário
ou agente da obrigação) cuja arrecadação não necessita
de autorização legislativa, sendo conhecidas como ingressos financeiros
ou créditos de terceiros.
Ex: ARO, garantia, caução, fiança, consignações em folha de pagamento,
depósitos.
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Gabarito: C
Correntes:
• receita tributária
• receita de contribuições
• receita patrimonial
• receita agropecuária
• receita industrial,
• receita de serviços
• transferências correntes
• outra receitas correntes
De capital:
• operações de crédito
• alienação de bens
• amortização de empréstimos
• transferências de capital
• outras receitas de capital
Gabarito:C
5. TCE-AM-2015–Auditor-FCC
A Lei Federal n° 4.320 foi promulgada em 1964, vários anos antes,
portanto, da promulgação do Código Tributário Nacional. Por sua
vez, o ato de lançamento definido na referida Lei é essencialmente
diferente, tanto em forma, como em substância, do procedimento
de lançamento definido no CTN.
Sob a óptica do Direito Financeiro, e de acordo com o que
estabelece a Lei Federal n° 4.320/1964, o lançamento da receita
é:
a)ato da repartição competente e tem por finalidade, verificar a
procedência do crédito fiscal, verificar a pessoa que é devedora desse
crédito e inscrever o débito desse devedor.
b)procedimento da repartição competente e tem por finalidade verificar a
procedência do crédito fiscal, verificar a existência de causas extintivas,
suspensivas e excludentes desse crédito, e verificar a pessoa que é dele
devedora.
c)ato do contribuinte ou da repartição competente e tem por finalidade
verificar a procedência do crédito fiscal, verificar a existência de causas
extintivas desse crédito e inscrever o débito desse devedor.
d)procedimento da repartição competente e tem por finalidade, apenas,
verificar a pessoa que é devedora desse crédito e inscrever o débito desse
devedor.
e)procedimento do contribuinte ou da repartição competente e tem por
finalidade verificar a procedência do crédito fiscal, verificar a existência de
causas extintivas, suspensivas e excludentes desse crédito e inscrever o
débito desse devedor.
Comentário:
O item A está correto. Nos termos do art. 53 da Lei 4.320/64, o
lançamento é o ato que individualiza o montante a ser arrecadado, ou,
seja, é o ato da repartição competente, que verifica a procedência do
crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.
O lançamento é definido no artigo 142 do CTN como sendo o
procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato
gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável,
calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e,
sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
7. TCE-CE-2015–Conselheiro –FCC
8. TCM-CE-2015–Procurador –FCC
As subvenções sociais:
a) são classificadas como Receitas Correntes.
b) são a regra quando se trata de financiamento de ações de iniciativa
privada relacionadas com esportes.
c) são despesas de custeio com assistência social, saúde e educação.
d) visam, enquanto transferências correntes, a prestação de serviços
essenciais de assistência social, médica e educacional, sempre que a
suplementação de recursos de origem privada aplicados a esses objetivos
revelar-se mais econômica.
e) classificam-se, enquanto ajuda financeira, como despesa corrente
concedida, a qualquer título, para cobertura de déficits de manutenção
das empresas públicas, de natureza autárquica ou não, destinadas a
cobrir a diferença entre os preços de mercado e os preços de revenda.
Comentário:
Como vimos na aula acerca das despesas, as subvenções sociais são
classificadas como despesas correntes e subclassificadas como
transferências correntes: dotações para despesas as quais não
corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para
contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de
outras entidades de direito público ou privado.
Nos termos do art. 12, §3 da Lei 4.320/64, as subvenções são as
transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades
beneficiadas e as subvenções sociais são as que se destinam a
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Gabarito: C
11. SEFAZ-PE-2014–Auditor Fiscal –FCC
À luz do Direito Financeiro, o preço público se distingue da taxa porque
a)o preço público é considerado mero ingresso e não receita, não sendo
computado na lei orçamentária anual.
b)o preço público é receita originária e a taxa é receita derivada, pois se
trata de tributo, embora ambos se classifiquem como receitas correntes.
c)apenas serviços públicos monopolizados podem ser remunerados por
taxa, posto que se existe a possibilidade de se contratar o mesmo serviço
prestado por particular, a remuneração do serviço público será por preço
público.
d)preço público tem receita vinculada e taxa, por ser tributo,
necessariamente não tem receita vinculada.
Voluntária coercitiva
Comentário:
O item A está correto.
15. PGE-SP-2012–Procurador–FCC
Em relação aos royalties recebidos pelos Estados em decorrência da
exploração do petróleo, é correto afirmar:
a)classificam-se como receitas originárias dos Estados Federados e
decorrem da exploração de patrimônio público da União.
b)classificam-se como receitas tributárias derivadas das compensações
financeiras devidas aos Estados pela exploração dos recursos minerais de
seus territórios.
c)a competência para fiscalizar sua arrecadação junto às concessionárias
é exclusiva da Agência Nacional de Petróleo - ANP, que outorga as
concessões.
d)caracterizam-se como transferências voluntárias da União, pagas como
compensação aos danos causados em seus territórios na extração do
petróleo.
e)têm a aplicação dos recursos sujeita à fiscalização do Tribunal de
Contas da União, por se tratarem de receitas originariamente federais.
Comentário:
O item A está correto.
Os royalties são classificados como receitas correntes (outras receitas
correntes) e, também, como receitas originárias, que decorrem da
participação dos entes ou da compensação financeira que recebem pela
exploração dos recursos mencionados no art. 20, §1 da CF:
§1 É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios, bem como a órgãos da administração direta da União,
participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de
recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros
recursos minerais no respectivo território, plataforma continental, mar
territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira por
essa exploração.
16. PGE-SP-2012–Procurador–FCC
A Receita Corrente Líquida NÃO é utilizada como base de cálculo
na:
a)definição da reserva de contingência, cuja forma de utilização e
montante será estabelecido na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
b)fixação dos limites globais das dívidas consolida das da União, dos
Estados, Distrito Federal e Municípios.
c)apuração do valor de destinação obrigatória pela União, pelos Estados,
Distrito Federal e Municípios para a manutenção e desenvolvimento do
ensino.
d)apuração do limite das despesas de caráter continuado na contratação
de parcerias público-privadas.
e)apuração dos limites das despesas com pessoal ativo e inativo da
União, dos Estados, Distrito Federal e Municípios.
Comentário:
O item C está correto.
Como vimos, a RCL pode ser utilizada como base de cálculo de diversos
institutos, dentre eles: dívida consolidada dos entes federativos: art. 30,
I, II e §3 da LRF; reserva de contingência: art. 5, III da LRF; despesas
com pessoal: art 19 da LRF; parcerias público –privadas: art. 22 e 28 da
Lei 11.079/04; pagamento de precatórios: art. 100, §15 da CF.
Entretanto, no caso citado no item C, a RCL não é utilizada como base de
cálculo. Confiram:
Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no
mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente
de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.
§ 1º A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, ou pelos Estados aos
respectivos Municípios, não é considerada, para efeito do cálculo previsto
neste artigo, receita do governo que a transferir.
Gabarito: C
Comentário:
O item E está correto.
Observem que a questão busca a classificação correta para as multas.
Como vimos, tratam-se de receitas derivadas, pois originam-se do poder
de império estatal (são cobradas coercitivamente dos particulares) e não
de receitas originárias (decorrentes da exploração do patrimônio público).
Acerca dos demais itens, cuidado!! Reparem que o item A, que afirma que
qualquer ingresso é considerado receita pública, foi dado pela banca como
errado.
Comentário:
O item A está correto. As receitas originárias decorrem da exploração do
patrimônio do próprio Estado, que participa da atividade econômica
prestando serviços.
Essa receita poderá decorrer de pagamento de tarifas ou preços
(contraprestação paga pelos serviços prestados pelo estado ou
Gabarito: A
21. PGE-BA-2014–Procurador-Cespe
( )Suponha que determinado ente da Federação aja com negligência
no dever de arrecadar os impostos de sua competência devidamente
instituídos e previstos. Nesse caso, fica vedada a realização de
transferências voluntárias ao referido ente, no que se refere aos referidos
impostos.
Comentário:
O item está certo. Nos termos do art. 11 da LRF, constituem requisitos
essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e
efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do
ente da Federação.
Nos termos do artigo 11, o ente que violar essa regra, em relação aos
IMPOSTOS, não receberá transferências voluntárias (salvo nos casos de
saúde, educação e assistência social).
Gabarito: certo.
22. PGE-BA-2014–Procurador-Cespe
( ) A previsão da receita pública deve ser acompanhada de
demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos e de projeção para
os dois seguintes àquele a que se refira.
Comentário:
O item está correto.
Nos termos do art. 12 da LRF as previsões de iii) serão acompanhadas de
demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os
dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e
premissas utilizadas.
23. PGE-BA-2014–Procurador-Cespe
( ) Os requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal
incluem a instituição, a previsão e a efetiva arrecadação de todos os
tributos da competência constitucional do ente da Federação.
Comentário:
O item está correto. Nos termos do art. 11 da LRF, constituem requisitos
essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e
efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do
ente da Federação.
Lembrando que a sanção é aplicada somente no caso dos impostos!!!
Gabarito: certo.
24. PG-DF-2013–Procurador-Cespe
25. PG-DF-2013–Procurador-Cespe
Comentário:
O item está incorreto.
Embora os recursos naturais da plataforma continental e os recursos
minerais sejam bens da União (CF, art. 20, V e IX), a participação ou
compensação aos Estados, Distrito Federal e Municípios no resultado da
exploração de petróleo, xisto betuminoso e gás natural são receitas
originárias destes últimos entes federativos , nos termos do art. 20, §1 da
CF e do entendimento do STF. Assim, os royalties não se enquadram no
sistema tributário, já que os tributos são receitas derivadas.
Gabarito: errado.
Comentário:
O item está correto. Trata-se do disposto no art. 11 da LRF, segundo o
qual constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal
a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da
competência constitucional do ente da Federação, sendo vedada a
realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o
disposto no caput, no que se refere aos impostos.
Gabarito: certo.
Gabarito: C
Comentário:
O item está incorreto.
A classificação das receitas entre correntes e de capital se dá em razão de
sua natureza legal ou categoria econômica.
Receitas correntes: são as que aumentam a disponibilidade financeira do
estado, servindo para financiar programas voltados à políticas públicas.
Receitas de capital: são as que não geram aumento no patrimônio
líquido do estado, sendo aplicadas em um bem ou serviço. Nos termos do
art 11,§2 da Lei 4.320/64,
Gabarito:errado.