Você está na página 1de 1

A Salvação do Belo

14.00 € 12.60 €

Byung-Chul Han
Clique para ler as primeiras páginas

Tradução: Miguel Serras Pereira


EAN: 9789896416171
Nº de Páginas: 112
Formato: 15,3 x 23,3 cms
Acabamento: Capa Mole
Peso: 210 gr

O liso, o polido, a ausência de vincos são, na época atual, identificados com o belo. É
isso que existe em comum entre as esculturas de Jeff Koons, alguns smartphones e a
depilação. Estas características evidenciam um “excesso de positividade” que Byung-
Chul Han já tinha abordado noutros ensaios, mas que aqui desenvolve nos campos da
arte e da estética. Porque é que nos agrada tanto o “polido”?, pergunta Han. Porque não
oferece resistência nem nos causa incómodo ou dor. O belo digital é um espaço liso do
que é idêntico e recusa a estranheza, a alteridade, a negatividade. O que considerávamos
naturalmente belo atrofiou-se no liso e o polido do belo digital. Hoje o belo converteu-
se naquilo de que se diz “gosto”, em qualquer coisa de agradável, que se avalia pelo seu
caráter imediato e pelo valor de uso e consumo. Mas sem a negatividade da quebra do
outro fica prejudicado o acesso ao belo natural e anulada a distância contemplativa. A
beleza é diferida, não é um brilho momentâneo, mas qualquer coisa que ilumina em
silêncio e através de desvios e mediações. Não se pode encontrar a beleza no contacto
imediato, é mais frequente que surja como reencontro e reconhecimento.

Você também pode gostar