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Treinamento
nos Esportes
© Sport Training Ltda, 2015.
Autor
Antonio Carlos Gomes
Supervisor Editorial
Abdallah Achour Junior
Revisão
Nanci Glade Gomes
ISBN 978-85-63794-15-4
Comissão Editorial
Prof. Dr. Abdallah Achour Junior (UEL)
Prof. Dr. Antonio Carlos da Silva (UNIFESP)
Prof. Dr. João Paulo Borin (UNICAMP)
Prof. Dr. Sérgio Gregório da Silva (UFPR)
Prof. Dr. Paulo Roberto de Oliveira (UNICAMP)
Prof. Dr. Valdomiro de Oliveira (UFPR)
Autor
Introdução 11
Estrutura da carga 43
Carga externa 45
Carga interna 45
Considerações finais 85
Referências 89
Introdução
Ao longo das últimas décadas, estudiosos da área do esporte de alto
rendimento apresentam muitas dúvidas sobre todo o processo de preparação
do atleta de elite. Entre os diversos temas mais discutidos, está a questão da
carga de treinamento com grande destaque ao controle da carga, mesmo
porque os indicadores apresentados pela literatura, ainda geram muitas dis-
cussões e não apresentam com clareza soluções práticas para os treinadores.
A relação entre a condição que o atleta apresenta e a carga, constitui
o problema central da teoria e prática da programação do treinamento des-
portivo. Este tema ainda requer estudos profundos que possam explicar este
fenômeno, até o momento pouco explorado.
Nesta obra, antes de examinar os aspectos práticos da relação entre
carga de treino e a condição que o atleta apresenta, é importante definir o
conceito de carga de treinamento e seus efeitos.
Inicialmente, a literatura clássica coloca que a carga de treinamento
não existe, e sim se trata de uma função do trabalho muscular típica da ati-
vidade de treinamento e competição em determinada modalidade esportiva.
O próprio trabalho muscular implica em si mesmo o potencial do treina-
mento, o que produz no organismo uma reação de adaptação racional (efeito
muscular) e em consequência produz o conhecido efeito do treinamento o
que é determinado pela resposta motora, ou seja, pela condição que o atleta
apresenta no dado momento de sua preparação.
No entanto, a relação entre a condição do atleta e a carga de treina-
mento é muito complexa, depende de muitos fatores e pode ser determi-
nada por um grande número de variáveis. Neste caso, devemos admitir que
poucos estudos relatam dados precisos e objetivos sobre este tema. Grande
parte das investigações disponíveis não foi realizada no campo prático do
treinamento desportivo, mostrando assim, dados isolados e incompletos, o
que não permite chegar a conclusões objetivas.
Esta obra representa apenas uma tentativa de discutir de forma siste-
mática e completa os problemas da carga de treinamento nos esportes e sua
relação com a condição do atleta moderno. Na base dos dados que serão apre-
sentados, não estará descartada a experiência que o autor apresenta ao longo
de seus mais de trinta anos de prática no campo do treinamento desportivo.
1
Carga de treinamento e
suas características
1 Carga de treinamento e
suas características
• Magnitude da
• Nível de carga • Distribuição
especificidade da carga
• Intensidade
• Potencial de da carga • Inter conexão
treinamento das cargas
• Duração da
carga
O nível de especificidade
É a forma e a ação muscular com que o atleta executa o exercício
de treinamento, a observação está no quanto o mesmo se relaciona com
a atividade competitiva. Neste caso podemos englobar os exercícios em
três grupos, conhecidos como: exercícios de preparação geral, especial e
competitivo. Os exercícios de preparação geral, muito utilizados na etapa
preliminar normalmente na faixa etária 7-12 anos, onde a tarefa principal
é criar todas as condições na prática para o enriquecimento do vocabulário
motor e melhora da condição física geral do jovem atleta. Neste caso os
exercícios têm objetivo de especializar e de credenciar os aspectos neu-
romotores e funcionais do futuro atleta. Já os exercícios de preparação
especial devem criar as condições para a especialização esportiva. Ao pres-
crever estes tipos de exercícios deve ser considerado tanto o formato bio-
mecânico como o metabólico relacionado com as exigências competitivas
da modalidade. Este tipo de exercício é utilizado com muita frequência na
fase de especialização do atleta com inicio por volta dos 13-14 anos de idade.
Os exercícios competitivos são os responsáveis pela busca de exce-
lência esportiva. Os mesmos devem atender na sua totalidade a ativida-
de competitiva e na etapa de alto rendimento são amplamente utilizados.
(Verkhoshanski, 2004)
Potencial de treinamento
É identificado pela forma em que a carga estimula a condição do atle-
ta. O exercício exerce seu potencial até o momento que a capacidade de ren-
dimento (condição fisiológica) do atleta apresenta melhora. Ao diagnosticar
tal adaptação de rendimento os exercícios passam a não produzir os mesmos
efeitos, sendo assim, devemos mudar o enfoque (intensidade) da carga do
exercício para que esse fenômeno continue a acontecer no processo de pre-
paração do atleta. A literatura é controversa, (Viru, 1995), distingue cinco
tipos de carga de treinamento, as quais estão expostas na figura 2.
Carga insuficiente
Este tipo de carga, quando ministrada no campo do treinamento
não produz nenhum tipo de mudança no organismo do atleta ao longo dos
tempos, normalmente trata-se de carga relacionada com a preparação do
organismo para o treinamento propriamente dito (carga de aquecimento).
Carga de recuperação
São as cargas utilizadas com frequência após a prática de exercícios
intensos. Ela tem como finalidade auxiliar no processo de recuperação
muscular e metabólica do atleta submetido ao esforço físico.
Carga de manutenção
Essas auxiliam no processo de manutenção (estabilização) do nível da
condição de preparação física-técnica atingido após distintos períodos de tra-
balho. Aqui estão as cargas consideradas moderadas, as quais devem produzir
o efeito de treinamento em níveis de manutenção e o cuidado do treinador
é em não acionar um sistema que seja mais destruidor e que possa causar o
estado do sobre treinamento durante o processo de treinamento do atleta.
Carga de desenvolvimento/treinamento
Neste caso, os exercícios devem ser selecionados de forma especial
e os volumes devem permitir alta qualidade de treinamento. Este tipo de
carga é a que se aplica após um período de ganho de condição física geral.
Carga excessiva
É comum na prática do treinamento desportivo, encontrar atletas
reclamando de dores musculares, falta de recuperação, distúrbios do sono,
variação da frequência cardíaca em repouso e etc. Existe neste caso a proba-
bilidade de estar se estabelecendo o estado de super treinamento. Aqui se
configura o excesso de cargas de treino no dia a dia do atleta e normalmente
quando o treinador identifica tal situação, o organismo do atleta já apresenta
danos gerais à saúde e um estado total de diminuição da forma esportiva
(Platonov, 1999).
3
Melhora em %
2,5
1,5 GA
GB
1
GC
0,5
0
900 1200 1450
repetições
DINÂMICA DE RENDIMENTO
6
Melhora em %
3 GA
GB
2
GC
1
0
900 1200 1450
repetições
Volume de trabalho
110 135 140 250
no seco (h)
Número de
30 45 70 75
competições
(prova)
2.39.51 2.30.53 2.27.08 2.25.62
Resultado (min)
SESSÃO CONTEÚDO
2a
• Exercício anaeróbio lático
• Exercício aeróbio
3a
• Exercício anaeróbio alático
• Exercício anaeróbio lático
• Exercício anaeróbio
4 a • Exercício anaeróbio lático
• Exercício aeróbio
SUPERCOMPENSAÇÃO
CARGA SUPERCOMPENSAÇÃO
RECUPERAÇÃO
FADIGA
Efeitos do treinamento
As alterações que ocorrem no organismo como consequência da car-
ga são conhecidas como efeitos do treinamento. A influência da carga sobre o
organismo não se restringe ao tempo de execução do exercício de treinamento,
mas abrange também o período de descanso após o trabalho. O efeito de trei-
namento, atingido como resultado da aplicação da carga, não permanece
constante pelos seus parâmetros, mas se altera em função da continuidade
do descanso, entre as influências e o acúmulo de efeitos de novas cargas.
No entanto, destacam-se os seguintes tipos de efeitos do treinamento, se-
gundo (Zakharov; Gomes, 2002), (Figura 7).
Efeito
sumário de
treinamento Efeito acumulativo
de treinamento
CARGA DE TREINAMENTO
EFEITO IMEDIATO/MOMENTÂNEO
EFEITO POSTERIOR
EFEITO SOMATÓRIO
EFEITO PARCIAL
EFEITO RESIDUAL
Estrutura da carga
Com o desenvolvimento da teoria e prática dos esportes se compro-
vou como a carga de treinamento é uma estrutura funcional complexa de
componentes, que vão se combinando constantemente durante o processo
de preparação do atleta. Encontrar a combinação ótima entre os compo-
nentes em cada nova etapa do treinamento desportivo é uma das tarefas
principais do treinador. Neste caso destaca-se em particular a magnitude
da carga funcional e sua dosagem durante o processo de treinamento.
Isso ajuda a elucidar algumas questões de início como:
• Identificação dos parâmetros básicos da carga;
• Selecionar os parâmetros a serem medidos (controlados) da carga;
• Encontrar a relação ótima destes parâmetros, segundo os obje-
tivos do treinamento.
Na figura 8, a qual representa a estrutura geral da carga, se observa
dois aspectos importantes, já discutidos em parte no capítulo anterior.
Hábitos
Qualidade
variantes
Anaeróbias
Mixta
Aeróbias
Inespecífica
Específica
CARGA Carga Adaptação Adaptação
EXTERNA variantes Interna Imediata Estável
(FÍSICA) Inespecífica (funcional)
Dinâmica
Específica
Intervalos
de descanso
Velocidade
Caráter do variantes
descanso
Número de
repetições
Continuidade
CARGA INTERNA
CARGA GLOBAL DE
TREINAMENTO
mista
alática anaeróbia aeróbia anabólica
aeróbia-
glicolítica
anaeróbia
acima da
velocidade do recuperação até resistência
3 4,5-8 180-185 80-100 até 2 horas limiar anaeróbio baixar a FC em de
até a velocidade 130 BPM força
do VO2 máx.
considerando
até 20 s sub-máxima ou força
5 — — a recuperação
numa repetição máxima explosiva
ótima
peso da sobre-
1 carga % da máx
75-90 40-60 30-50 65-75
número de
2 repetições
2-7 8-10 30-70 10-15
descanso entre
3 os tempos (min)
3-5 3-4 1-2 2-3
sub-
4 velocidade
máxima
máxima alternada
número de
exercícios numa
5 sessão de
5-6 5 6-7 5-6
treinamento
número de
6 séries
1-2 1 1 2
Número Número de
Modalidades Tempo total
de dias de sessões de
desportivas (horas)
treinamento treinamento
cíclica de
1 resistência
800-1200 280-330 450-750
velocidade e
2 força
700-1000 250-310 350-450
complexas de
3 coordenação
1200-1400 270-320 550-800
jogos
5 desportivos 1000-1200 290-320 500-600
(coletivo)
CONTÉUDO MESES
1 2 3 4
Sessões de treinamento
Dias de treinamento
* A Sport Training, bem como o autor Antonio Carlos Gomes, autorizam a cópia somente da Tabela 9 - localizada nas páginas 66 e 67.
Semanas de treinamento
Horas de treinamento
Dias de descanso
Dias de competição
Horas de treinamento de flexibilidade
Horas de aquecimento
Banhos de sauna
Massagem
Dias de viagem
Dias de competição
Dias de treino tático
Dias de treino físico
Horas de treino psicológico
Dias de teste
Dias de revisão médica
Quilometragem total
Quilometragem aeróbia
Quilometragem aeróbia lática
Quilometragem anaeróbia alática
Saltos horizontais
Saltos verticais
Saltos pliométricos
Bolas de medicineball/arremessos
Tonelagem na musculação
Horas de concentração
Horas de viagem
Quantidade de repetições
Horas de sono
Horas de estudo/leitura
Quantidade de preleção/reunião
Dias de competição nacional
Dias de competição internacional
9
10
11
12
NO
CICLO
TOTAL
67
A caracterização da carga de treinamento na etapa de especialização
nas provas de saltos na modalidade de atletismo, com jovens na faixa etária
de (16-17 anos), (Zotko, 1993), mostra a diversidade de atividades realizadas
no ciclo anual o que nos demonstra a direção do processo do treinamento nas
etapas e ciclos seguintes, (tabela 10).
Tabela 10: Caracterização do volume (carga) de treinamento
nas provas de saltos no atletismo na faixa etária (16-17 anos).
CONTEÚDO IDADE-16 ANOS
Número de semanas 48
Número de sessões semanais 5-6
Número de sessões no ciclo anual 520-540
Número de competições (saltos) 10-12
Número de competições de provas 10-12
combinadas
PREPARAÇÃO PARA A CORRIDA Altura Dist. Triplo Vara
Saltos pliométricos
250-280 300-350 350-400 90-120
altura=40-60m-repetições
Preparação da força com cargas (50%
350 300-350 400-450 300-350
força rápida e elástica-toneladas)
Potência geral do treino em circuito
140 100-120 100-120 80-120
(horas)
Exercícios acrobáticos (ginásio) horas 22-24 24-28 24-28 60-65
Jogos esportivos (vezes) 28-30 30-40 30-40 30-40
Cross Country (km) 45-60 60-80 60-80 40-50
Preparação/Teórica (horas) 34-36 25-34 25-34 50-60
Tempo de Quantidade
exercício Na trave C1
de chutes
em min
20 16 7 0,44%
15 19 12 0,63%
15 11 5 0,45%
13 8 6 0,75%
12 12 7 0,58%
15 17 13 0,76%
50
45
40 exercícios
específicos
35
30
25
20
15
10
exercícios
5 gerais
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 MESES
Frequência
Tempo de Jogo
cardíaca, bmp
Homens Mulheres
0 mín.-máx. 0 mín.-máx.
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