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Editorial
O futuro da Civilização está em jogo. A Humanidade enfrenta a terrível ameaça do aquecimento global, que a obrigará a uma
drástica mudança de hábitos e padrões de desenvolvimento. Não, caro leitor, não nos referimos às variações climáticas que têm
caracterizado a história geológica do planeta há centenas de milhões de anos, mas à gigantesca articulação internacional criada
para atribuir às atividades humanas o ligeiro (e natural) aquecimento atmosférico registrado nos últimos 150 anos e,
principalmente, às conseqüências dessa tramóia global - estas sim, potencialmente catastróficas. Nesta edição especial de
Solidariedade Ibero-americana, pretendemos demonstrar que a suposta ameaça da subida dos termômetros nada tem a ver com o
desenvolvimento humano, mas com uma combinação de interesses políticos e econômicos internacionalistas, cientistas cooptados,
ONGs engajadas, uma mídia inclinada ao sensacionalismo e, não menos, as deficiências educacionais (principalmente nos países
subdesenvolvidos) responsáveis pelo escasso conhecimento básico de ciências da população.
Sejamos diretos. O que temos diante de nós não é um fato cientificamente estabelecido, como trombeteia o "Resumo para
formuladores de políticas" do quarto relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) das Nações
Unidas. Trata-se de uma das maiores operações de manipulação de opinião pública da história, a serviço de uma maldisfarçada
agenda de "governo mundial", a qual, se bem-sucedida, implicará em um virtual congelamento do desenvolvimento
socioeconômico em todo o planeta. Isto, porque, salvo por algum grande avanço tecnológico antecipado, como o domínio da fusão
nuclear, não se vislumbram pelo menos para antes de meados do século substitutos viáveis em grande escala para o carvão,
petróleo e gás natural, que respondem por quase 80% da produção mundial de energia, cujos usos se pretendem restringir em
nome da "salvação" do planeta (enquanto se fazem grandes negócios com os chamados créditos de carbono).
Ou seja, as velhas inclinações das oligarquias internacionais - o malthusianismo, o colonialismo e a especulação financeira, todos
embrulhados sob o rótulo do ambientalismo.
Como temos reiterado, o ambientalismo é uma ideologia obscurantista, anticivilizatória e, ironicamente, antinatural, pois nega a
vocação inata do Homo sapiens para o progresso e a hierarquia ontológica que o coloca na vanguarda do processo de evolução
universal ? a evolução tornada consciente, na inspiradora formulação do cientista francês Jean-Michel Dutuit.
A fraude do aquecimento global antropogênico, o maior esforço já feito pelos mentores do ambientalismo, não tem paralelo na
história da ciência, nem mesmo no tenebroso Caso Lysenko, que atrasou em meio século o avanço das ciências biológicas na
Rússia Soviética, inclusive com a eliminação física de grandes cientistas russos. Hoje, porém, os efeitos potenciais de tal tentativa
de substituir à força a busca da verdade pela ideologia e por uma política de fatos consumados poderão, não apenas atrasar alguns
países, mas interromper o progresso de toda a Humanidade. Portanto, urge que essa agenda anti-humana seja devidamente
desmascarada e neutralizada.
Felizmente para a Humanidade, a trombeteada crise climática provocada pelo homem simplesmente não
existe. Na verdade, trata-se da culminância de um vasto processo de "engenharia social" (ou, em português claro, manipulação) de
caráter neocolonial e de longo prazo, deflagrado há quatro décadas por grupos oligárquicos hegemônicos do Hemisfério Norte,
com o objetivo geral de reorientar o desenvolvimento socioeconômico mundial de acordo com os seus propósitos exclusivistas ?
enquanto, claro, fazem grandes negócios.
Recorde-se que, em meados da década de 1960, a Humanidade como um todo experimentava o mais alto ritmo de progresso de
sua história, com destaque para os países do chamado Terceiro Mundo, muitos dos quais implementavam ou contemplavam
ambiciosos programas de industrialização. Contra esse impulso positivo e otimista, que contrariava a sua visão negativa sobre o
mundo e as perspectivas humanas, o Establishment oligárquico anglo-americano desfechou uma ofensiva em várias frentes,
visando, basicamente:
1) transferir o controle dos processos de desenvolvimento, dos Estados nacionais para entidades supranacionais e não-
governamentais, consolidando estruturas de "governo mundial" (ou "governança global", como preferem alguns);
2) erradicar o "vírus do progresso" entre os estratos educados das sociedades de todo o mundo, com a difusão do irracionalismo e
da descrença nas conquistas científico-tecnológicas como motores do desenvolvimento;
2) a crescente instabilidade do sistema financeiro "globalizado", que necessita de novas fontes de liquidez e instrumentos
especulativos; e
3) a ressurgência de vários Estados nacionais importantes, como a Federação Russa de Vladimir Putin, no controle dos recursos
naturais de seus territórios, especialmente os energéticos (90% das reservas mundiais de petróleo e gás natural já se encontram sob
controle estatal, contra apenas 10% das multinacionais do setor).
Com a implosão do bloco socialista, em 1989-91, e a desmoralização da agenda política do "choque de civilizações" como um
substituto plausível para o conflito ideológico da Guerra Fria, a decretação de uma suposta emergência climática planetária
oferece a tais círculos uma grande oportunidade para a manutenção e aprofundamento da agenda de "governança global".
As propostas em discussão contemplam o estabelecimento de draconianos limites para as emissões de carbono a partir de 2012,
quando expira o vigente Protocolo de Kyoto, os quais seriam extensivos aos países subdesenvolvidos, atualmente isentos deles.
Como quase 80% do consumo mundial de energia dependem dos combustíveis fósseis, é fácil perceber que os esforços de
desenvolvimento da grande maioria dos países ficariam umbilicalmente ligados aos florescentes ? e altamente especulativos -
mercados de créditos de carbono. Ou seja, em lugar do antigo "padrão-ouro", teríamos agora um "padrão-carbono" a limitar o
progresso dos povos.
A União Européia tem um grande interesse na oficialização dos limites de emissões, pois, juntamente com o Japão e o Canadá
(cuja permanência é incerta), é o único grande centro econômico obrigado a cumprir as metas restritivas do Protocolo de Kyoto -
não ratificado pelos EUA -, o que está provocando um pesado óbice às suas indústrias, um tanto debilitadas pela "globalização"
financeira e a competição desigual com a mão-de-obra ultrabarata das indústrias asiáticas.
Ademais, a despeito de todo o alarido sobre energias alternativas, não há substitutos em grande escala para os combustíveis
fósseis, nas próximas décadas. Sem falar no fato de que, no caso da geração de eletricidade, as fontes hidrelétricas e nucleares
(que, juntamente com as termelétricas alimentadas a combustíveis fósseis, respondem por 99% da geração mundial) também se
encontram sob o fogo cerrado do aparato ambientalista.
A grande ameaça que paira sobre o planeta não é climática ou qualquer outra catástrofe imaginada pelos delírios ambientalistas,
mas o aprofundamento das injustiças e desigualdades mundiais, que tem se acelerado com a "globalização" financeira das últimas
décadas. A reversão desse processo e a retomada do desenvolvimento e do otimismo cultural em escala global irá requerer, entre
outros itens, uma considerável ampliação da oferta e dos usos da energia em todo o planeta (para 90% dos 700 milhões de
africanos, energia ainda é sinônimo de lenha, o combustível mais primitivo utilizado pelo homem). Portanto, qualquer proposta de
redução do uso de combustíveis fósseis, enquanto tecnologias mais eficientes não estiverem plenamente disponíveis, assume o
caráter de um crime de lesa-humanidade. As sugestões mais extremadas, de reduções de até 60% das emissões até meados do
século, feitas por ambientalistas - e até mesmo alguns cientistas - mais delirantes, podem ser francamente rotuladas como pró-
genocidas.
Por último, para implementar semelhante esquema, haveria a necessidade de estabelecimento de uma autoridade supranacional
para fiscalizar o cumprimento das metas de emissões e, eventualmente, punir os infratores. Quem estaria a cargo de uma tal
entidade? Como seriam nomeados e a quem responderiam os seus dirigentes? Poderia ela determinar sanções econômicas e até
militares contra os países recalcitrantes? Como veremos adiante, tal agência já está sendo pensada.
O segundo gráfico (Fig. 2), divulgado em 1999 pela equipe do paleoclimatologista Michael E. Mann, então na Universidade de
Massachussetts, se refere a um estudo de anéis de árvores e outras fontes e foi apresentado no relatório de 2001 do IPCC. Ele
mostra um ligeiro resfriamento de 0,2oC para o Hemisfério Norte, no período 1000-1900, seguido de uma brusca elevação de
0,6oC, no período 1900-2000. Por sua forma, ficou conhecido como o "taco de hóquei" e foi extensamente alardeado pelo IPCC e
a comunidade "aquecimentista" como uma evidência cabal da ação humana no clima. O problema é que, como foi prontamente
demonstrado, ele era simplesmente falso.
De início, chamou a atenção o fato de que o gráfico do grupo de Mann eliminava sumariamente o Período Quente Medieval e a
Pequena Idade do Gelo. Pouco depois, dois estatísticos canadenses da Universidade de Guelph (Ontario), Stephen McIntyre e
Ross McKitrick, analisaram os dados e a metodologia usados pela equipe de Mann e concluíram que os algoritmos empregados
sempre produziam um gráfico em forma de bastão de hóquei, independentemente dos dados aplicados a eles. Posteriormente, por
solicitação do deputado Joe Barton, então presidente do Comitê de Energia e Comércio da Câmara dos Deputados dos EUA, o Dr.
Edward J. Wegman, da Universidade George Mason e considerado um dos maiores especialistas em modelos estatísticos
computadorizados do país, também revisou o trabalho de Mann e chegou à mesma conclusão.
Ademais, Wegman fez uma crítica devastadora à comunidade dos "aquecimentistas", que, segundo ele, formam um grupo tão
fechado em si próprio que impossibilita qualquer revisão independente de trabalhos como o de Mann. Em suas palavras, "existe
um grupo estreitamente interligado de indivíduos que acredita apaixonadamente em suas teses. Entretanto, a nossa percepção é a
de que este grupo tem um mecanismo de retroalimentação que se auto-reforça e, ademais, o trabalho tem sido tão politizado que
eles dificilmente podem reavaliar as suas posições públicas sem perder a credibilidade".
Diante da fraude comprovada, o IPCC não fez qualquer retratação e, embora tenha excluído o trabalho de Mann do "Resumo" de
2007, manteve as suas conclusões no documento, a saber: "Informações paleoclimáticas apóiam a interpretação de que o
aquecimento do último meio século é incomum, pelo menos nos 1300 anos anteriores."
Em respeito à inteligência do leitor, dispensam-se maiores comentários.
Um marco decisivo da campanha contra o dióxido de carbono foi a conferência "A atmosfera:
ameaçada e ameaçadora", realizada em outubro de 1975, em Washington (EUA), promovida pelo Centro Internacional Fogarty
para Estudos Avançados de Ciências da Saúde, órgão do governo estadunidense. Curiosamente, uma das organizadoras do evento
foi a antropóloga Margaret Mead (foto acima), uma veterana integrante de programas de "engenharia social" do aparato de
inteligência do Establishment. As suas palavras não poderiam ser mais claras sobre os rumos da campanha ambientalista:
"Estamos enfrentando um período em que a sociedade deve tomar decisões em escala planetária... A menos que os povos do
mundo possam começar a entender as conseqüências imensas e de longo prazo do que parecem ser pequenas escolhas imediatas ?
furar um poço, abrir uma estrada, construir um grande avião, fazer um teste nuclear, instalar um reator regenerador, liberar
produtos químicos que se diluem na atmosfera ou descarregar resíduos concentrados no mar -, todo o planeta pode ficar em
perigo."
Em outro trecho, os anais da conferência registram:
"A Dra. Mead enfatizou que a conferência foi baseada no pressuposto de que decisões políticas de tremendo alcance serão
tomadas - com os cientistas provendo elementos de julgamento ou não. Não há meio de os cientistas evitarem afetar o processo de
tomada de decisões em assuntos relacionados às suas disciplinas, mesmo se permanecerem publicamente em silêncio. Uma
decisão dos formuladores de políticas no sentido de não agir na ausência de informação ou conhecimento científico é uma decisão
política por si mesma e, para os cientistas, não há a possibilidade de inação, exceto a de deixarem de ser cientistas."
Juntamente com o outro organizador do evento, o climatologista William Kellogg, Mead propôs a
adoção de uma "Lei da Atmosfera" de âmbito mundial, a qual estabelecesse limites para a quantidade de emissões de dióxido de
carbono que cada nação poderia produzir. Não por acaso, entre os participantes da conferência, encontravam-se outros dois
climatologistas que, posteriormente, se destacariam na promoção do aquecimento global antropogênico, Stephen Schneider (foto
acima) e George Woodwell.
A conferência também serviu como plataforma de lançamento para a chamada Hipótese Gaia, um esdrúxulo
coquetel de pseudociência e misticismo que considera a Terra um ser vivo de direito próprio, idealizado pelo biólogo inglês
James Lovelock (foto acima), que se tornaria um dos principais propagandistas do aquecimento global. Em seu último livro, A
vingança de Gaia, lançado em 2006, Lovelock prognostica uma catástrofe planetária antes do final do século, causada por
aumentos de temperatura de 5-8oC, os quais provocariam a expansão das áreas desérticas e a morte de bilhões de pessoas.
Segundo ele, apenas na região ártica sobreviveriam alguns poucos casais em condições de acasalamento. (Embora afirmando
discordar de alguns dos seus fundamentos, Stephen Schneider se tornou um dos principais propagandistas da Hipótese Gaia.)
O engajamento seletivo da comunidade científica na campanha do dióxido de carbono se deu crescentemente, ao longo da década
de 1980, a partir de uma série de conferências internacionais promovidas pela burocracia ambiental das Nações Unidas (PNUMA
e Organização Meteorológica Mundial), em cooperação com o IIASA: Villach, Áustria (1985); Villach e Bellaggio, Itália (1987);
e Toronto, Canadá (1988).
Em Toronto, pela primeira vez, a proposta de redução das emissões de CO2 recebeu uma meta numérica: um corte de 20% sobre
as emissões daquele ano, até 2005. Dali saiu também a decisão de estabelecer um corpo tecnocrático especificamente para
conduzir a campanha no meio científico, que viria a ser o IPCC, oficialmente criado no ano seguinte.
5. Os "antropogenistas" afirmam que a esmagadora maioria de cientistas estão de acordo com a teoria de controle do clima pelo
CO2 antropogênico; que os fatos científicos estão consolidados e o debate está encerrado; e que os cientistas céticos estão a soldo
das indústrias de combustíveis fósseis e, portanto, os seus argumentos são fatalmente comprometidos. Tais afirmativas são
expressões de desejo, e não da realidade.
6. Os "antropogenistas", como o ex-vice-presidente dos EUA Al Gore, culpam as emissões antropogênicas de CO2 pelas
temperaturas altas, secas, derretimento das capas de gelo polar, aumento do nível do mar, recuo de geleiras e declínio da
população de ursos polares. Eles também responsabilizam o CO2 antropogênico por nevascas, neve fora de estação, temperaturas
enregelantes em geral e furacões, ciclones e outros eventos meteorológicos extremos. Não há qualquer evidência que sustente tais
afirmativas.
7. O aumento das concentrações de CO2 atmosférico terá um impacto desprezível no balanço de radiações da Terra e, ao mesmo
tempo, proporcionará o crescimento da vida vegetal em toda parte. Não há necessidade de emprego de métodos de seqüestro de
CO2 ou de subsidiar a energia nuclear ou outros métodos de produção de energia não baseados em carbono.
8. As doenças "tropicais", como a malária e a dengue, não são relacionadas às temperaturas, mas à pobreza, falta de saneamento
básico e ausência de práticas de controle de insetos transmissores.
9. Se fosse implementada, a descarbonização da economia mundial provocaria vastos problemas econômicos. Qualquer governo
democrático que procurasse seriamente se comprometer com as metas de descarbonização colocaria a sua continuidade em risco.
O fechamento de centrais geradoras a carvão e a sua substituição por fontes de energia renováveis, como geradores eólicos e
painéis solares, provocará desemprego e privações econômicas.
Redimindo a ciência
Enquanto os "Resumos" do IPCC são empregados para promover um apocalipse climático, a ser contido com restrições ao
desenvolvimento e a confiança nos mercados, cientistas comprometidos com a busca da verdade se empenham para conhecer os
fatores reais que influenciam o clima, com uma perspectiva mais ampla do que o limitado e reducionista enfoque "carbonífero".
Desde a década passada, tem evoluído rapidamente o entendimento do papel exercido pela interação entre os raios cósmicos e o
campo magnético do Sol, no que já pode ser considerado uma nova disciplina científica, a cosmoclimatologia. O impulso
fundamental veio das pesquisas de Eigil Friis-Christensen e Knud Lassen, do Instituto Meteorológico Dinamarquês, que, em 1991,
conseguiram uma correlação quase perfeita entre a evolução das temperaturas no Hemisfério Norte desde 1860 e a extensão dos
ciclos de manchas solares. Pesquisas posteriores revelaram que o mecanismo de interferência é a penetração dos raios cósmicos na
atmosfera terrestre, que ionizam as moléculas de ar e ajudam a formar os núcleos de condensação formadores das nuvens. Como
se sabe, a cobertura de nuvens (geralmente, mal representada nos modelos climáticos) exerce um fator fundamental no balanço
energético da atmosfera e, portanto, sobre as temperaturas.
A intensidade dos fluxos de raios cósmicos é afetada pelo campo magnético do Sol (quanto mais forte, menos raios chegam à
atmosfera) e pela migração do Sistema Solar através de áreas da Via Láctea com diferentes concentrações de poeira cósmica e
atividades estelares.
A prova experimental foi proporcionada pelo Dr. Henrik Svensmark, do Centro Espacial Nacional dinamarquês. Ele e sua equipe
simularam a atmosfera terrestre em uma câmara plástica e o Sol com raios ultravioleta, observando enquanto a interação com os
raios cósmicos produzia de imediato núcleos estáveis de água e ácido sulfúrico, os elementos constituintes dos núcleos de
condensação das nuvens (por ironia, o primeiro artigo de Svensmark comunicando o feito foi publicado em outubro de 2006, nos
Proceedings da mesma Real Sociedade que está apoiando a escalada "aquecimentista").
Para divulgar os avanços da cosmoclimatologia, Svensmark se associou ao célebre divulgador científico sir Nigel Calder, para
escrever o livro The Chilling Stars: A New Theory of Climate Change (As estrelas que esfriam: uma nova teoria das mudanças
climáticas), que acaba de ser publicado pela editora londrina Icon Books (esperemos que em breve saia uma edição brasileira).
Como os estudos apontam que a atividade solar deverá atingir um mínimo no próximo ciclo, em meados da década de 2020,
Svensmark e outros cientistas prevêem um resfriamento atmosférico nas próximas décadas. O Dr. Habibullo Abudssamatov,
diretor do Laboratório de Pesquisas Espaciais do Observatório de Pulkovo (Rússia), afirma que as temperaturas começarão a cair
já em 2012-15 e atingirão um mínimo em meados do século, em uma queda comparável à Pequena Idade do Gelo, quando as
temperaturas caíram 1-2oC.
Finalizamos com as palavras dos geólogos Leonid Khilyuk e George Chilingar, da Universidade do Sul da Califórnia, em um
contundente artigo publicado em 2006 na revista Environmental Geology: "Quaisquer tentativas de mitigar mudanças climáticas
indesejáveis usando regulamentações restritivas estão condenadas ao fracasso, porque as forças naturais globais são pelo menos 4-
5 ordens de magnitude maiores que os controles humanos disponíveis... Assim, as tentativas de alterar as mudanças climáticas
globais que estão ocorrendo - e as drásticas medidas prescritas pelo Protocolo de Kyoto - têm que ser abandonadas, por
insignificantes e danosas. Em vez disto, a obrigação moral e profissional de todos os cientistas e políticos responsáveis é
minimizar a miséria humana potencial resultante das mudanças globais a caminho."